Buscar

PRATICA V CASO 11 E 12

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Prova Prático-Profissional, Direito Civil, 32.º Exame de Ordem RJ, Cespe/UnB
Paulo Castro (brasileiro, solteiro, administrador de empresas, CPF 000.000.001-00) e Sílvia Brandão (brasileira, solteira, secretária, CPF 222.222.222-22) mantiveram união estável entre janeiro de 2000 e abril de 2005, quando decidiram separar-se. O período de convivência não foi antecedido de qualquer convenção sobre o regime de bens dos companheiros. Como não haviam adquirido quaisquer bens durante aquele período, e como Sílvia, ao tempo da separação, se achasse desempregada, Paulo anuiu à permanência de Sílvia, por tempo indeterminado, no imóvel que até então servira de residência aos companheiros, situado no Rio de Janeiro, na Rua Ministro Viveiros de Castro, n.º 57, ap. 301, Copacabana. Tal imóvel fora adquirido por Paulo, mediante pagamento integral do preço, no ano de 1997. Paulo retirou-se do imóvel, passando a morar em outro, tomado por ele em locação, situado, no mesmo bairro, na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, n.º 245, ap. 501. Passados dois anos do fim da união estável, Paulo promoveu a notificação extrajudicial de sua ex-companheira, exigindo-lhe a desocupação, no prazo de quinze dias, do imóvel situado na Rua Ministro Viveiros de Castro. A notificação foi efetivamente recebida por Sílvia em 2/5/2007. O prazo concedido na notificação extrajudicial já se expirou, sem que Sílvia tenha deixado o imóvel, e Paulo deseja propor a ação judicial cabível para reaver o bem. Diante da situação hipotética apresentada, na qualidade de advogado constituído por Paulo, redija a petição inicial da ação a ser ajuizada pelo seu cliente.
	
Caso 11
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ...VARA CÍVEL DA COMARCA DO RIO DE JANEIRO.
PAULO CASTRO brasileiro, solteiro, administrador de empresas, CPF 000.000.001- na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, n.º 245, ap. 50100. Cidade do Rio de Janeiro, Bairro Copacabana, vem atraves de seu advogado com procuração em anexo, endereço porofissional a Rua___, n___,bairro____,Cidade____,Estado, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência propor a Ação de Reintegração de Posse contra Sílvia Brandão (brasileira, solteira, secretária, CPF 222.222.222-22), endereço domiciliar na Rua Ministro Viveiros de Castro, n.º 57, ap. 301,Estado do Rio de Janeiro, Bairro de Copacabana.
	
FUNDAMENTAÇÃO:
	As ações possessórias, também denominadas de interditos possessórios ou ações interditais, estão previstas em nosso ordenamento jurídico, nos artigos 926 e 932 ambos do CPC, contemplando as seguintes modalidades: manutenção de posse, a reintegração de posse e o interdito proibitório. 	A ação de manutenção da posse tem por objetivo assegurar ao possuidor, em caso de turbação (perda parcial da posse), o exercício regular de seu direito possessório. 
	Pressupõe-se que o possuidor haja sofrido agressão da sua posse, sem dela ter sido privado. Já a reintegração da posse é a ação possessória que tem por finalidade recuperar a posse perdida, (perda total da posse) em caso de esbulho, e requer a exclusão total da posse do possuidor que o esbulhou. 
	A jurisprudência é no mesmo sentido segundo julgados que integram a presente:
“1ª Ementa DES. LEILA MARIANO - Julgamento: 30/09/2011 - SEGUNDA CAMARA CIVEL 
APELAÇÃO CÍVEL. Ação de Reintegração de Posse. Sentença de procedência do pedido inicial e de improcedência do pedido contraposto. Apelo da parte ré que não merece acolhimento. Preliminar de nulidade do decisum. Rejeição. Inexistência do alegado cerceamento de defesa. Prova oral pretendida desinfluente para o desate da controvérsia. Aplicação do art. 130 do CPC. Acervo probatório que revela o desdobramento da posse, em virtude da celebração de comodato verbal, por prazo indeterminado, sobre o imóvel objeto da ação. Denúncia do contrato. Notificação para desocupação voluntária. Desatendimento. 
Transmudação da posse justa em injusta pelo vício da precariedade. Inteligência do art. 1.200 do CC. Esbulho possessório configurado. Preenchimento dos requisitos insertos no art. 927 do CPC. Retomada do imóvel que se impõe. Termo inicial da taxa de ocupação que deve corresponder à data de exaurimento do prazo consignado na notificação judicial. Insucesso do pretendido direito de retenção e de indenização por benfeitorias, dada a ausência de produção de prova robusta apta a demonstrá-las. Manutenção do decisum. NEGATIVA DE SEGUIMENTO AO RECURSO, NOS TERMOS DO ART. 557, CAPUT DO CPC.
DA TUTELA ANTECIPADA
Estão presentes os requisitos autorizadores para concessão da tutela antecipada, quais sejam, verossimilhança das alegações e prova inequívoca, consubstanciados na notificação extrajudicial, bem como dano de difícil reparação consistente no esbulho praticado pela ré, em conformidade com o exposto no artigo 273, inciso I do CPC .
PEDIDO:
A concessão de tutela antecipada, inaudita altera pars para expedição do mandado de reintegração de posse em favor do autor;
b) A citação da ré;
 c) A procedência do pedido tornando definitiva a tutela antecipada pleiteada;
 d) A condenação aos ônus sucumbenciais.	
DAS PROVAS:
Indica como provas a serem produzidas as de caráter documental, testemunhal e depoimento pessoal, na amplitude do artigo 332 do CPC.
DO VALOR DA CAUSA: R$ ... (258 do Código de Processo Civil).
Local e data.
Advogado
OAB
Caso 12
Contestação
Lei 11101/2005 – Lei de Falências;
Código             Processo Civil  
 
Aplicação Prática Teórica
Alfa Ltda. recebeu, como ré, mandado de citação em ação falimentar promovida por Beta Ltda., cujo pedido consiste na decretação de falencia de Alfa ou a realização de deposito da quantia alegada como devida, acrescida de correção monetária, juros, custas processuais e honorários advocatícios. A demanda foi ajuizada perante a 1ª Vara de Falências de Porto Alegre – RS.
Na inicial, consta, como causa de pedir, a falta de pagamento, no vencimento, de três notas promissórias, respectivamente, nos valores de R$ 500,00, R$ 1.000,00 e R$ 3.000,00, juntadas as cópias autenticadas das referidas notas promissórias vencidas e não protestadas, e a cópia autenticada do contrato social da sociedade requerente, tendo sido esses os únicos documentos que acompanharam a inicial além do instrumento de procuração.
Na qualidade de advogado de Alfa Ltda., possuidora de equilíbrio financeiro, elabore a peça judicial mais adequada à defesa de sua cliente contra a pretensão de Beta Ltda.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA DE FALÊNCIA DE PORTO ALEGRE.
PRELIMINARES
Carência de Ação
Inobservância da exigência do inciso I do art. 94 da lei de Recuperação e Falências de n.º 11.101/05, qual seja, o título ou títulos executivos de valor equivalente ou superior a 40 (quarenta) salários mínimos e o protesto em cada um dos títulos, pois tal ausência denota a restrita e necessária prova da insolvência jurídica presumida com base em descumprimento de obrigação líquida materializada em título protestado, como já dito, o § 3.º do mesmo artigo. 
DO MÉRITO:
	Trata-se de ação de requerimento de falência em que o autor alega o não pagamento de títulos de créditos extrajudiciais.
	O pedido de falência deve sempre ser instaurado com base em insolvência jurídica presumida desde que presentes os requisitos constantes em um dos três incisos do art. 94 da Lei de Recuperação e Falências, sendo que o inciso I (impontualidade injustificada), tendo na mesma linha o inciso II (execução frustrada), e de forma distinta o inciso III (atos de falência) que permite ampla matéria probatória. 
	O caso em tela encontra base na primeira opção do dispositivo supracitado, a impontualidade injustificada.
	A ausência de protesto por parte do autor evidencia a não presunção jurídica de insolvência da empresa. Ademais, o § 3.º do mesmo art. 94, traz a necessidade da instrução da Petição Inicial de Falência com tais documentos, sendo que, por último, tal dispositivo faz referência ao parágrafoúnico do art. 9.º da lei em comento prescreve o fato de os títulos que legitimem tais créditos serem necessariamente originais, sendo que a cópia autenticada somente será aceita para o caso da utilização dos títulos em outro processo. 
	Logo, os fatos alegados pela autora não encontram qualquer comprovação e nem mesmo amparo legal.
	
PEDIDO:
O acolhimento da preliminar de carência de ação com a extinção do processo sem resolução de mérito;
Superada a preliminar, a improcedência do pedido autoral;
A condenação da autora aos ônus sucumbenciais.
	
DAS PROVAS:
	Indica como provas a serem produzidas as de caráter documental, testemunhal, pericial e depoimento pessoal na amplitude do artigo 332 do Código de Processo Civil.
Local e data.
Advogado
OAB

Continue navegando