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West Gave dos Santos Página 1 PRÁTICA SIMULADA IV TODOS OS CASOS CONCRETOS 2020 By West Gave PRÁTICA SIMULADA IV (CÍVEL) - CCJ0150 Título Caso Concreto 2 Descrição CASO CONCRETO Antônia Moreira Soares, portuguesa, médica, é casada há 30 anos com Pedro Soares, brasileiro, dentista. Na constância do matrimônio tiveram dois filhos, Joaquim e Maria das Dores, ambos maiores e capazes, também constituíram um vasto patrimônio, fruto do esforço comum do casal. Ocorre que Antônia descobriu que Pedro está com um relacionamento extraconjugal, razão pela qual resolveu se divorciar. Pedro, após saber da vontade da mulher em não manter o casamento deseja doar seus dois automóveis, marca Toyota, modelos SW4 e Corolla, para sua irmã, Isabel Soares, assim como passou a proferir sucessivos saques em uma das contas conjuntas do casal. Antônia, após ouvir a conversa de Pedro com Isabel, comprova junto ao banco ao qual possuem conta os saques de Pedro. Diante da hipótese, como advogado de Antônia, elabore a peça processual cabível a defesa dos seus interesses, ciente que esta desconhece todos os bens a que tem direito. AO JUÍZO DA ____ VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE ________ ANTONIA MOREIRA SOARES, Portuguesa, Casada, Médica, portadora da carteira de identidade nº..., inscrita no CPF sob o nº..., endereço eletrônico..., residente e domiciliada na rua..., bairro..., cidade..., UF..., CEP:.., vem por seu advogado, com endereço profissional localizado na rua..., bairro..., cidade..., UF..., propor West Gave dos Santos Página 2 AÇÃO DE DIVÓRCIO COM PARTILHA DE BENS E PEDIDO DE TUTELA CAUTELAR em face de PEDRO SOARES, brasileiro, Casado, Dentista, portador da carteira de identidade nº..., inscrito no CPF sob o nº..., endereço eletrônico, residente e domiciliado na rua..., bairro..., cidade..., UF..., CEP..., conforme os fatos e fundamentos que passa a expor: I – DOS FATOS A Autora e o Réu, na constância de seu casamento, adquiriram vasto patrimônio, fruto do esforço comum do casal. A Autora descobriu que o Réu está com um relacionamento extraconjugal, razão pela qual pretende se divorciar. Ocorre que o Réu deseja doar seus 2 (dois) automóveis, marca Toyota, modelos SW4 e Corolla, para sua irmã, Isabel Soares. Além disso, passou a proferir sucessivos saques numa das contas conjuntas do casal. II. DO DIREITO A Autora possui o direito de desfazer a relação conjugal por meio do divórcio, como dispõe o artigo 2º, IV, da Lei nº 6515/77. Esta dissolução gera, por conseqüência, o direito de divisão de bens, conforme exposto no artigo 1.658 do CC. Para chegar a este objetivo, a autora precisa, num primeiro momento, conhecer a amplitude do patrimônio comum existente. Por isso, faz-se necessário o arrolamento dos bens adquiridos pela autora e o réu. II.1. DO FUMUS BOMI IURIS A autora está casada há 30 (trinta) anos com o réu no regime de comunhão parcial de bens, sendo que tiveram dois filhos, ambos maiores e capazes, bem como grande patrimônio, que contribui para comunicação de bens para o divórcio. II.2. DO PERICULUM IN MORA Devido ao fato do réu estar sacando dinheiro da conta conjunta com a autora diversas vezes, esta possui comprovante retirado junto à instituição financeira. Este fato demonstra o perigo na demora para a autora, sendo de extrema importância o deferimento desta tutela. III. DOS PEDIDOS Diante do exposto, requer: West Gave dos Santos Página 3 a) que seja concedida liminar inaudita altera parte para arrolar os bens do casal; b) Intimação do Réu para ciência da decisão; c) que o Réu seja citado para contestar a demanda, sob pena de revelia; d) que seja chamado o Ministério Público ao processo; e) julgar procedente o pedido para decretar o divórcio das partes com a conseqüente partilha dos bens; f) a concessão da tutela de urgência cautelar; g) a condenação do réu ao pagamento das custas processuais e ônus de sucumbência. IV. DAS PROVAS Requer-se a produção de todas as provas admitidas em direito, segundo o artigo 369 do CPC, em especial documental. V. VALOR DA CAUSA Dá-se a causa o valor de R$... (valor dos bens a serem arrolados). Nestes termos, pede- se deferimento. Local, data. Advogado OAB/UF PRÁTICA SIMULADA IV (CÍVEL) - CCJ0150 Título Caso Concreto 3 Descrição Caso concreto: XIV Exame da OAB adaptado? Unificado ? Prova D. Empresarial West Gave dos Santos Página 4 Carlos, Gustavo e Pedro, residentes na cidade de Fortaleza, Estado do Ceará, decidiram constituir a companhia XYZ Viagens S.A., de capital fechado, com sede naquela cidade. No estatuto social, foi estipulado que o capital social de R$ 900.000,00 (novecentos mil reais) seria dividido em 900 (novecentas) ações, sendo 300 (trezentas) preferenciais sem direito de voto e 600 (seiscentas) ordinárias, todas a serem subscritas em dinheiro pelo preço de emissão de R$ 1.000,00 (mil reais) cada. A Administração da companhia incumbirá os acionistas Carlos e Gustavo, podendo cada um representá-la alternativamente. Cada um dos três acionistas subscreveu a quantidade total de 300 (trezentas) ações (200 ordinárias e 100 preferenciais), tendo havido a realização, como entrada, de 10% (dez por cento) do preço de emissão. Em relação ao restante, os acionistas comprometeram-se a integralizá-lo até o dia 23.07.2015, de acordo com os respectivos boletins de subscrição devidamente assinados. No entanto, Pedro não integralizou o preço de emissão de suas ações. Carlos e Gustavo optaram por exigir a prestação de Pedro, pois não desejavam promover a redução do capital social da companhia, nem excluir Pedro para admitir novo sócio. A sociedade não publicou aviso de chamada aos subscritores por ser desnecessário. Carlos e Gustavo, munidos dos respectivos boletins de subscrição, o procuraram para demandar em Juízo contra Pedro. Elabore a peça processual adequada na defesa dos direitos da companhia para receber as importâncias devidas por Pedro. EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE FORTALEZA–CE. XYZ VIAGENS S/A, pessoa jurídica de Direito Privado, inscrita no CNPJ n°..., endereço eletrônico..., com sede na rua.., bairro..., Fortaleza/CE, CEP:..., nesse ato, representado pelos seus sócios, CARLOS SOBRENOME, brasileiro, estado civil..., Empresário, portador da carteira de identidade nº..., inscrito no CPF sob o nº..., endereço eletrônico..., residente e domiciliado na rua..., bairro..., Fortaleza/CE, CEP:...; e GUSTAVO SOBRENOME, brasileiro, estado civil..., Empresário, portador da carteira de identidade nº..., inscrito no CPF sob o nº..., endereço eletrônico..., residente e domiciliado na rua..., bairro..., Fortaleza/CE, CEP:..., vem por seu advogado, com endereço profissional localizado na rua..., bairro..., cidade..., UF..., com base nos artigos 783, 784 do CPC c/c artigo 106 e107 da Lei 6.404/76, propor : AÇÃO DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL West Gave dos Santos Página 5 em face de PEDRO SOBRENOME, brasileiro, estado civil..., Empresário, portador da carteira de identidade nº..., inscrito no CPF sob o nº..., endereço eletrônico, residente e domiciliado na rua..., bairro..., Fortaleza/CE, CEP..., conforme os fatos e fundamentos que passa a expor: I – DOS FATOS A Exeqüente foi constituída como Sociedade Anônima pelos sócios Carlos, Gustavo e o Executado, sendo que a administração da companhia ficou incumbida aos acionistas Sr. Carlos e Sr. Gustavo, estes podendo representá- la alternativamente. No estatuto social, foi estipulado que o capital social de R$ 900.000,00 (novecentos mil reais) seria dividido em 900 (novecentas) ações, sendo 300 (trezentas) preferenciaissem direito de voto e 600 (seiscentas) ordinárias, todas a serem subscritas em dinheiro pelo preço de emissão de R$ 1.000,00 (mil reais) cada. Cada um dos três acionistas subscreveu a quantidade total de 300 (trezentas) ações (200 ordinárias e 100 preferenciais), sendo pago como entrada, o valor de 10% (dez por cento) do preço de emissão, que correspondeu a R$30.000,00 (trinta mil reais) cada acionista. Em relação ao restante, os acionistas comprometeram-se a integralizá-lo até o dia 23/07/2015, nesta data, os acionistas administradores Gustavo e Carlos integralizaram as suas partes devidas, de acordo com os respectivos boletins de subscrição devidamente assinados. No entanto, o Executado não integralizou o preço de emissão de suas ações, no valor de R$270.000,00 (duzentos e setenta mil reais), sendo assim o capital social ficou integralizado somente com R$630.000,00 (seiscentos e trinta mil reais), faltando a parte do Executado para completar o capital de R$900.000,00. II – FUNDAMENTOS No caso presente, ficou caracterizado que o Executado está em situação de Sócio Remisso, conforme o artigo 106 , §2º da Lei das Sociedades Anônimas (L. 6.404 /76). Tendo em vista que está em mora na obrigação de integralizar o capital, nas condições previstas no Estatuto da Empresa Exeqüente, devendo se sujeitar ao pagamento dos juros, correção monetária e da multa prevista no Estatuto. Conforme o artigo 107, I, da Lei 6.404/76, é facultado aos Acionistas promover a ação de execução contra o Sócio Remisso, já que não existe a intenção de excluir o Executado da Sociedade e nem tampouco diminuir o Capital Social da Empresa Exeqüente. West Gave dos Santos Página 6 III - DOS PEDIDOS Diante do exposto, requer: a) A citação do Executado para pagar o valor de R$270.000,00 (atualizado) em 3 dias, sob pena de penhora. b) A condenação do Executado aos ônus da sucumbência. IV - DAS PROVAS O Exeqüente demonstra os fatos alegados através de prova documental . V - DO VALOR DA CAUSA Dá-se à causa o valor de R$270.00 0,00 (atualizado). Nestes Termos, Pede deferimento. Cidade/UF, _____, _____________, de ______. ADVOGADO OAB/UF PRÁTICA SIMULADA IV (CÍVEL) - CCJ0150 Título Caso Concreto 4 Descrição Caso concreto Pedro de Castro, residente em Florianópolis, Santa Catarina, o procura em seu escritório, narrando os seguintes fatos: Em agosto de 2015, assinou nota promissória assumindo o encargo de avalista do empréstimo de mútuo financeiro contraído por Laura junto ao Banco Quero Seu Dinheiro S.A., com sede no Rio de West Gave dos Santos Página 7 Janeiro, RJ, no valor de R$300.000,00 (trezentos mil reais) a serem pagos em 30 parcelas mensais e sucessivas. Em março de 2016, foi informado pelo Banco que Laura havia deixado de cumprir sua obrigação, a partir da quarta parcela, vencida em dezembro de 2015. Preocupado e objetivando evitar maiores transtornos, Pedro quitou a dívida em 03/04/2016 sem, contudo, ter solicitado que lhe fosse entregue a nota promissória que havia assinado. Para seu espanto, há poucos dias, foi informado pelo porteiro do edifício no qual tem seu consultório que havia sido procurado por um oficial de Justiça. Ao diligenciar para inteirar-se dos acontecimentos, Pedro descobriu que o Banco Quero Seu Dinheiro havia ajuizado Ação de Execução fundada em título executivo extrajudicial em face dele e de Laura, que tramita perante o MM. Juízo da 02ª Vara Cível da Comarca de Florianópolis. Acreditando tratar-se de um equívoco, Pedro compareceu no dia seguinte ao Cartório da 02ª Vara Cível para consultar os autos do processo, tendo verificado o seguinte: a) O Banco estava executando outro empréstimo contraído por Laura, no valor de R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais), sendo que o mesmo não possuí qualquer garantia. b) Apesar da nota promissória assinada por Pedro estar vinculada ao contrato quitado em abril/2015, o Banco a utilizou para embasar a Execução, tendo, ainda o incluído no pólo passivo. c) O Banco requereu a penhora do consultório de Pedro, situado na rua Nóbrega n. 36, sala 801, Centro, Florianópolis, o que foi deferido pelo juiz. Aproveitando a ida de Pedro ao cartório, o Oficial de Justiça o intimou da penhora que incide sobre seu imóvel. Diante dos fatos narrados, promova a peça processual cabível à defesa dos interesses de Pedro, esclarecendo que ele apresentou toda a documentação comprobatória de suas alegações. AO JUÍZO DA 2ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE FLORIANÓPOLIS DO ESTADO DE SANTA CATARINA. Embargos à execução por dependência ao processo nº... PEDRO DE CASTRO, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade n°... e inscrito no CPF n°..., com endereço eletrônico, residente e domiciliado na Rua..., Florianópolis, Santa Catarina, vem por seu advogado, com endereço profissional na rua..., bairro..., West Gave dos Santos Página 8 cidade..., UF..., que indica para os fins do artigo 77, inciso V do CPC, com fundamento no artigo 914 e seguintes do CPC, opor: EMBARGOS À EXECUÇÃO em face do BANCO QUERO SEU DINHEIRO S.A, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o n º..., com sede na Rua..., nº..., bairro..., cidade do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, representada nos termos de seu estatuto social pelo seu administrador..., nacionalidade, estado civil, profissão, residente na Rua..., nº..., bairro..., na cidade, estado, inscrito no CPF sob o nº..., por meio de seu procurador , que receberá as intimações no endereço..., pelos fatos e fundamentos a seguir: I – DOS FATOS: O embargante figurou como avalista em um contrato de empréstimo de mútuo financeiro junto a Sr.ª Laura e o Banco Quero Seu Dinheiro S.A, em agosto de 2015, no valor de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) a serem pagos em 30 (trinta) parcelas mensais e sucessivas. Como garantia, assinou nota promissória. Em março de 2016, foi informado pelo Banco que Laura havia deixado de cumprir sua obrigação, a partir da quarta parcela, vencida em dezembro de 2015. Preocupado e objetivando evitar maiores transtornos, o embargante quitou a dívida em 03/04/2016 sem, contudo, ter solicitado que lhe fosse entregue a nota promissória que havia assinado. Ocorre que há alguns dias, o Embargante fora cientificado de que figura no pólo passivo como executado, em Ação de Execução fundada em título executivo extrajudicial em face dele e da titular do contrato, Sr ª Laura. Ressalte-se, entretanto, que o contrato executado pelo Banco é diverso daquele em que o Embargante figurou como avalista e quitou a dívida da titular. II – DOS FUNDAMENTOS II.1 - DA ILEGITIMIDADE PASSIVA West Gave dos Santos Página 9 O embargante não deu causa a presente execução, não devendo figurar no pólo passivo da mesma, sob o amparo dos art. 917 e 337 , do Código de Processo Civil: “Art. 917. Nos embargos à execução, o executado poderá alegar: VI- qualquer matéria que lhe seria lícito deduzir como defesa em processo de conhecimento. Art. 337 - Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar: XI - ausência de legitimidade ou de interesse processual”. II.2 - DO EFEITO SUSPENSIVO De acordo com o artigo 919, §1° do CPC, caberá o efeito suspensivo, uma vez que o embargante está sendo cobrando por uma dívida que não é sua e ainda foi penhoradopara pagamento da mesma a sala comercial onde fica seu consultório . III – DOS PEDIDOS Diante de todo o exposto, requer: a) que seja atribuído efeito suspensivo aos embargos à execução com a suspensão da execução ensejada contra o embargante . b) que seja ouvido o embargado no prazo de 15 dias. c) que seja desconstituída a penhora que incide sobre o imóvel do embargante. d) condenação do embargado aos ônus da sucumbência. IV – DAS PROVAS Requer a produção de provas todas as provas em direito admitidas, especialmente a prova documental. V – DO VALOR DA CAUSA Dá-se à causa o valor de R$... (valor do bem penhorado) West Gave dos Santos Página 10 Nestes termos, pede deferimento. Local, data Advogado OAB /UF PRÁTICA SIMULADA IV (CÍVEL) - CCJ0150 Título Caso Concreto 5 Descrição Exame 130 Ponto 1 OAB/SP Deustêmio, de posse de uma sentença estrangeira condenatória contra Zílio, devidamente homologada perante o Superior Tribunal de Justiça, propõe a competente execução perante uma das Varas Cíveis da Comarca de São Paulo, local onde reside o devedor, tendo sido distribuída para a 30ª. Vara Cível. Ocorre que o bem penhorado não é da propriedade de Zílio, pois trata-se de veículo de propriedade da empresa em que ele trabalha, estando na sua posse para exercício da profissão. Além do mais, os cálculos elaborados pelo credor estão em desconformidade com o disposto na sentença. Como advogado de Zílio, elabore a defesa cabível. AO JUÍZO DA 30ª VARA CIVEL DA COMARCA DE SÃO PAULO DO ESTADO DE SÃO PAULO Impugnação a Execução por dependência ao processo nº... West Gave dos Santos Página 11 ZÍLIO SOBRENOME, nacionalidade..., estado civil..., profissão..., portador da identidade nº..., inscrito no CPF nº…, com endereço eletrônico.., residente e domiciliado na rua.., bairro..., cidade..., UF..., CEP..., vem por seu advogado, com endereço profissional na…, bairro...,cidade..., UF..., para os fins do artigo 106, inciso I do NCPC, nos autos da Ação de Execução Judicial, movida por DESTÊMIO, já qualificado, apresentar: IMPUGNAÇÃO À EXECUÇÃO em face de DEUSTÊMIO SOBRENOME, nacionalidade, estado civil..., profissão, portador da carteira de identidade nº..., inscrito no CPF sob o nº..., endereço eletrônico..., residente e domiciliado na rua..., bairro..., cidade..., UF..., CEP..., conforme os fatos e fundamentos que passa a expor: I – DOS FATOS Trata-se de sentença estrangeira homologada pelo STJ, que o impugnado executou na forma do cumprimento de sentença em face do impugnante. Todavia, o bem penhorado pelo oficial de justiça é de propriedade de terceiro e a quantia demonstrada pelo impugnado está errada. II – DA PRELIMINAR I.1- INCOMPETENCIA ABSOLUTA Com base no disposto no artigo 525, VI, do CPC, houve a penhora de maneira incorreta uma vez que a sentença homologada pelo STJ, deve a ação ser distribuída na justiça federal, não sendo a presente, a via judicial correta. III – DO DIREITO III.1- DO EFEITO SUSPENSIVO De acordo com artigo 525, §6º do CPC, requer o efeito suspensivo, sobre o bem já penhorado, haja vista que este não é pertencente ao executado e, sim, da empresa aonde trabalha o executado. III.2- PENHORA INCORRETA Conforme já mencionado anteriormente, tal penhora foi realizada de maneira incorreta, uma vez que tal bem é de propriedade de terceiros e não do executado, DISPOSTO NO ARTIGO 525, IV do CPC. III.3 - EXCEÇÃO DE EXECUÇÃO O calculo realizado, para penhora, está em desconformidade com o disposto no artigo 325, V do CPC. West Gave dos Santos Página 12 IV - DOS PEDIDOS Pelo exposto requer: a) desde logo requer que seja concedido o efeito suspensivo a presente execução; b) que seja acolhida a incompetência absoluta, extinguindo-se a execução, caso não seja este o entendimento desde juízo, que seja os autos remetidos para a justiça federal; c) que seja acolhida a penhora incorreta retirando-se o gravame que incide sobre o automóvel da empresa a qual o executado trabalha, nomeando-se novo bem a penhora; d) que seja acolhida a exceção de execução devendo a mesma continuar conforme o valor determinado em sentença de R$...; e) condenação do impugnado aos ônus da sucumbência. V - DAS PROVAS Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, conforme disposto no artigo 369 do CPC , em especial a documental. VI - DO VALOR DA CAUSA Dá-se à causa o valor de R$... Nestes termos, Pede-se deferimento. Local, Data. Advogado... OAB/UF... PRÁTICA SIMULADA IV (CÍVEL) - CCJ0150 Título Caso Concreto 6 West Gave dos Santos Página 13 Descrição 17º Exame de Ordem - 2ª fase - 2001 - Direito Civil. Adaptado Oséas, como locatário de veículo por contrato firmado com a locadora Carro e Automóveis Ltda., por prazo de doze meses iniciado no mês passado, recebe, logo no terceiro mês de vigência do contrato, notificação judicial da pessoa física Leontino Silveira, o qual, dizendo-se adquirente do veículo locado e exibindo contrato de compra e venda firmado com a locadora originária, notifica o locatário para, doravante, pagar a ele adquirente os alugueres mensais. Tendo Oséas buscado esclarecimento junto à locadora originária, disse ela desconhecer o contrato. Você, diante da dúvida de Oséas a quem pagar o aluguel que se vencerá dentro de quatro dias e os futuros até findo o contrato, é por ele procurado para adotar as providências cabíveis. Redija a peça processual cabível. Advogado: SÉRGIO ROSE OAB/RJ nº 1000 West Gave dos Santos Página 14 West Gave dos Santos Página 15 West Gave dos Santos Página 16 PRÁTICA SIMULADA IV (CÍVEL) - CCJ0150 Título Caso Concreto 7 Descrição XXI Exame da OAB – Direito Empresarial. Adaptada. Em 31/10/2012, quarta-feira, Peçanha, domiciliado e residente na Rua X, casa Y, nº 1, na cidade de São Lourenço/MG, adquiriu eletrodomésticos no valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais), do Lojão Chalé Ltda., EPP, tendo sido emitida, na West Gave dos Santos Página 17 mesma data, uma nota promissória em caráter pro solvendo no valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais), com vencimento para o dia 25/01/2013, sexta-feira, dia útil no lugar do pagamento. Em 05/01/2017, quinta-feira, o Sr. Fabriciano Murta, administrador e representante legal da credora, procura você munido de toda a documentação pertinente ao negócio jurídico mencionado. A cliente pretende a cobrança judicial do valor atualizado e com consectários legais de R$ 280.000,00 (duzentos e oitenta mil reais) por não ter sido adimplida a obrigação no vencimento pelo devedor e restadas infrutíferas as tentativas de cobrança amigável. Elabore a peça adequada, eficaz e pertinente para a defesa do interesse da cliente e considere que a Comarca de São Lourenço/MG tem duas varas com competência concorrente para julgamento de matérias cíveis. Obs.: a peça deve abranger todos os fundamentos de Direito que possam ser utilizados para dar respaldo à pretensão. A simples menção ou transcrição do dispositivo legal não confere pontuação. xec ut ivo AO JUÍZO DA ____ VARA CÍVEL DE SÃO LOURENÇO/MG LOJÃO CHALÉ LTDA, pessoa jurídica de Direito Privado, inscrita no CNPJ n°..., endereço eletrônico..., com sede na rua.., bairro..., cidade..., UF..., vem por seu advogado, com endereço profissional localizado na rua..., bairro..., cidade..., UF..., pelo rito especial do artigo 700 a 702 do CPC, propor : AÇÃO MONITÓRIA em face de PEÇANHA SOBRENOME, nacionalidade, estado civil..., profissão, portador da carteira de identidade nº..., inscrito no CPF sob o nº..., endereço eletrônico..., residentee domiciliado na rua X, casa Y, nº1, bairro..., São Lourenço, Minas Gerais, CEP..., conforme os fatos e fundamentos que passa a expor: I - DOS FATOS Em 31/10 /2012, quarta-feira, o Réu, adquiriu eletrodomésticos do Autor no valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais), tendo sido emitida, na mesma data, uma nota promissória em caráter pro solvendo no valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais), com vencimento para o dia 25 /01/2013, sexta-feira, dia útil no lugar do pagamento. A Autora pretende a cobrança judicial do valor atualizado e com consectários legais de R$ 280.000,00 (duzentos e oitenta mil reais) por West Gave dos Santos Página 18 não ter sido adimplida a obrigação no vencimento pelo devedor e restadas infrutíferas as tentativas de cobrança amigável. II - DOS FUNDAMENTOS O artigo 700 do CPC autoriza a propositura da Ação Monitória com base em prova escrita, sem eficácia de título executivo. Conforme se observa da narrativa fática e dos documentos que instruem a inicial, o autor é credor da importância descrita na nota promissória, cujo o vencimento se deu em 25/01/2013. O art. 70 c/c 77, ambos do Decreto 57.663/66, fixa o prazo prescricional de três anos para a execução de nota promissória. Desta forma, ultrapassado o prazo prescricional, poderá o credor lançar mão da via monitória no prazo de cinco anos, a contar do vencimento da nota promissória, conforme Súmula 504 do S TJ. No mesmo sentido, diz a Jurisprudência: TJ -S P - Apelação APL 00012661420138260019 SP 0001266-14.2013.8.26.0019 (TJ -SP) Data de publicação: 14 /05/2015 Ementa : PRESCRIÇÃO. COBRANÇA. MONITÓRIA. NOTA PROMISSÓRIA SEM FORÇA EXECUTIVA. Prescrição de 5 (cinco) anos prevista no art. 206, § 5º, I, do CC. Súmula nº 504 do STJ : "O prazo para ajuizamento de ação monitória em face do emitente de nota promissória sem força executiva é qüinqüenal, a contar do dia seguinte ao vencimento do título ". Consumação da prescrição. Sentença mantida. APELAÇÃO DESPROVIDA. West Gave dos Santos Página 19 O Autor informa, conforme calculo anexo, que o valor atualizado devido, com os consectários legal é de R$ 280.000,00 (duzentos e oitenta mil reais). III - DOS PEDIDOS Diante o exposto, requer : a) o pagamento da quantia de R$ 280.000,00 (duzentos e oitenta mil reais), no prazo de 15 dias. A co nde nação do ré u ao p a ga me nto das c ustas proces s ua is, e m ca so de não b) a condenação do Réu aos ônus da sucumbência. A procedê nc ia do ped ido, co nst it uindo - se de p le no d ir e ito o t itulo e xec ut ivo IV - DAS PROVAS Requer a produção de todas as provas e m direito admitidas, na amplitude do artigo 369 do CPC, especialmente a prova documental. V - DO VALOR DA CAUSA Dar-se à causa o valor de R$ 280.000,00 (duzentos e oitenta mil reais). Nestes Termos Pede Deferimento Local e Data Advogado/OAB West Gave dos Santos Página 20 PRÁTICA SIMULADA IV (CÍVEL) - CCJ0150 Título Caso Concreto 8 Descrição X Exame da OAB D. Civil adaptado José Afonso, engenheiro, solteiro, adquiriu de Lúcia Maria, enfermeira, solteira, residente na Avenida dos Bandeirantes, 555, São Paulo/SP, pelo valor de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais), uma casa para sua moradia, situada na cidade de Mucurici/ES, Rua Central, nº 123, bairro Funcionários. O instrumento particular de compromisso de compra e venda, sem cláusula de arrependimento, foi assinado pelas partes em 10/01/2015. O valor ajustado foi quitado por meio de depósito bancário em uma única parcela. Sete meses após a aquisição do imóvel onde passou a residir, ao fazer o levantamento de certidões necessárias à lavratura de escritura pública de compra e venda e respectivo registro, José Afonso toma ciência da existência de penhora sobre o imóvel, determinada pelo Juízo da 4ª Vara Cível de Itaperuna / RJ, nos autos da execução de título extrajudicial nº 6002/2015, ajuizada por Carlos Batista, contador, solteiro, residente à Rua Rio Branco, 600, Itaperuna/RJ, em face de Lúcia Maria, visando receber valor representado por cheque emitido e vencido três meses após a venda do imóvel. A determinação de penhora do imóvel ocorreu em razão de expresso requerimento formulado na inicial da execução por Carlos Batista, tendo o credor desprezado a existência de outros imóveis livres e desimpedidos de titularidade de Lúcia Maria, cidadã de posses na cidade onde reside. Elabore a peça processual prevista pela legislação processual, apta a afastar a constrição judicial invasiva sobre o imóvel adquirido por José Afonso. AO JUÍZO DA 4ª VARA CÍVEL DE ITAPERUNA – RJ. Embargos de Terceiro por dependência ao Processo nº: 6002/2011. JOSÉ AFONSO, nacionalidade, solteiro, Engenheiro, portador da carteira de identidade n°..., inscrito no CPF n°..., com endereço eletrônico..., residente e domiciliado na Rua Central, nº123, bairro Funcionários, Mucuri, Espírito Santo, CEP..., vem por seu advogado, com endereço profissional na rua..., bairro..., cidade..., UF..., com fulcro nos artigos 674 CPC e 1.210 do CC, opor: EMBARGOS DE TERCEIRO West Gave dos Santos Página 21 em face de CARLOS BATISTA, nacionalidade..., solteiro, Contador, portador da carteira de identidade n°... e inscrito no CPF n°..., com endereço eletrônico..., residente e domiciliado na Rua Rio Branco, 600, Itaperuna/RJ, pelos fatos e fundamentos a seguir: I – DOS FATOS José Afonso adquiriu de Lúcia Maria, enfermeira, solteira, residente na Avenida dos Bandeirantes, 555, São Paulo/SP, por R$100.000,00 (cem mil reais), uma casa para sua moradia, na cidade de Mucurici/ES, à Rua Central, nº 123, bairro Funcionários. O Instrumento Particular de Compromisso de Compra e Venda, sem cláusula de arrependimento, foi assinado pelas partes em 02/05/2011 (doc...). O valor ajustado foi quitado por meio de depósito bancário em uma única parcela (doc...). Dez meses após a aquisição do imóvel onde passou a residir, ao fazer o levantamento de certidões necessárias à lavratura da Escritura Pública de Compra e Venda e respectivo registro, José Afonso é surpreendido pela existência de uma penhora sobre o imóvel (doc...), determinada este R. Juízo, nos autos da execução supra, ajuizada por Carlos Batista, já qualificado, em face de Lúcia Maria, já qualificada, visando receber valor representado por cheque emitido e vencido quatro meses após a venda do imóvel. A determinação de penhora do imóvel ocorreu em razão de expresso requerimento formulado na inicial da Execução por Carlos Batista (fls...), tendo o credor desprezado a existência de outros imóveis livres e desimpedidos de titularidade de Lúcia Maria, cidadã de posses na cidade onde reside. Vale destacar, o Embargante não é parte naquele feito. II – DOS FUNDAMENTOS Pelo discorrido, evidencia-se que o imóvel fora adquirido mediante Compromisso de Compra e Venda (conforme se comprova com a inclusa fotocópia autenticada do contrato), anteriormente à existência da dívida objeto da Execução. O Embargante já está na posse do imóvel, a qual se vê turbada pela penhora efetivada. A Executada é pessoa de posses, proprietária de outros imóveis livres e desimpedidos, os quais serviriam para garantir a dívida. A legitimidade passiva de Carlos Batista decorre da aplicação do princípio da causalidade, eis que a penhora do imóvel de propriedadede José Afonso foi formulada após requerimento do credor que desprezou a existência de outros bens livres e desimpedidos em nome de Lúcia Maria. West Gave dos Santos Página 22 STJ Súmula nº 84 - 18/06/1993 - DJ 02.07.1993 Embargos de Terceiro - Alegação de Posse - Compromisso de Compra e Venda de Imóvel - Registro É admissível a oposição de embargos de terceiro fundados em alegação de posse advinda de compromisso de compra e venda de imóvel, ainda que desprovido do registro. Conforme se verifica da Súmula 84 do Superior Tribunal de Justiça, o cabimento dos presentes Embargos de Terceiro é claramente possível, isto em consonância com a legislação pátria, a qual, nos artigos 1.210 e 674, dos Códigos Civil e de Processo Civil, respectivamente, aduz: Art. 1.210 CC. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado. Art. 674 CPC. Quem, não sendo parte no processo, sofrer constrição ou ameaça de constrição sobre bens que possua ou sobre os quais tenha direito incompatível com o ato constritivo, poderá requerer seu desfazimento ou sua inibição por meio de embargos de terceiro. IV – DOS PEDIDOS Diante de todo o exposto, requer: a) Seja desconstituída a penhora sobre o imóvel de posse de José Afonso, não mais de Lúcia Maria, conforme o anexo Compromisso de Compra e Venda, afim de haja a cessação da turbação da posse; ou b) Seja exarada ordem judicial com o fito de haver manutenção da posse do imóvel, local onde presentemente habita o Autor destes Embargos; c) A intimação do Exeqüente, para que, querendo, responda a estes Embargos de Terceiro; e) Tenha o Exeqüente a condenação nas despesas processuais, verba honorária e demais cominações legais. V – DAS PROVAS Requer a produção de provas todas as provas em direito admitidas, especialmente a prova documental. West Gave dos Santos Página 23 V – DO VALOR DA CAUSA Dá-se à causa o valor de R$ 300.000,00, o preço pago para a aquisição do imóvel ora penhorado. Nestes termos, Pede Deferimento. Local, data Advogado OAB /UF PRÁTICA SIMULADA IV (CÍVEL) - CCJ0150 Título Caso Concreto 9 Descrição 32º Exame da OAB. Direito Civil. Adaptado. Paulo Castro e Sílvia Brandão mantiveram união estável entre janeiro de 2007 e dezembro de 2014, quando decidiram separar-se. O período de convivência não foi antecedido de qualquer convenção sobre o regime de bens dos companheiros. Como não haviam adquirido quaisquer bens durante aquele período, e como Sílvia, ao tempo da separação, se achava desempregada, Paulo anuiu à permanência de Sílvia, por tempo indeterminado, no imóvel que até então servira de residência aos companheiros, situado no Rio de Janeiro. Tal imóvel fora adquirido por Paulo, mediante pagamento integral do preço, no ano de 1997. Paulo retirou-se do imóvel, passando a morar em outro, tomado por ele em locação. Passados mais de dois anos do fim da união estável, Paulo promoveu a notificação extrajudicial de sua ex- companheira, exigindo-lhe a desocupação, no prazo de quinze dias, do imóvel situado no Rio de Janeiro. A notificação foi efetivamente recebida por Sílvia e o prazo concedido na notificação extrajudicial já se expirou, sem que Sílvia tenha deixado o imóvel. Diante do narrado, Paulo deseja propor a ação judicial cabível para reaver o bem. Na qualidade de advogado constituído por Paulo, redija a petição inicial da ação a ser ajuizada pelo seu cliente. West Gave dos Santos Página 24 AO JUÍZO DE DIREITO DA___ VARA CÍVEL DO RIO DE JANEIRO/RJ. PAULO CASTRO, brasileiro, solteiro, profissão..., portador da carteira de identidade n°..., inscrito no CPF n°..., com endereço eletrônico, residente e domiciliado na Rua..., Bairro..., Cidade..., UF..., CEP..., vem por seu advogado, com endereço profissional na rua..., bairro..., cidade..., UF..., pelo rito especial, com fundamento no artigo 560 e 561do código de Processo Civil e seguintes do CPC, propor: AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE em face de SILVIA BRANDÃO, brasileira, solteira, profissão..., portadora da carteira de identidade n°..., inscrita no CPF n°..., com endereço eletrônico, residente e domiciliada na Rua..., Bairro..., Cidade..., UF..., CEP..., pelos fatos e funda mentos expostos a seguir: I. DOS FATOS O Autor manteve união estável com a Ré, sem convenção sobre o regime de bens, no período de janeiro de 2007 até dezembro de 2014, quando decidiram efetuar a separação . Em virtude da situação de desemprego em que se encontrava a Ré, o Autor anuiu à permanência da mesma, por tempo indeterminado, no imóvel que servira de residência para os companheiros, situado na cidade do Rio de Janeiro. O imóvel em questão foi adquirido pelo Autor em 1997, com o pagamento sendo em parcela única, e na época da separação, mudou- se para outro imóvel, sob contrato de locação. Adiante, o autor promoveu a notificação extrajudicial à sua ex- companheira, solicitando que a mesma desocupasse o imóvel , no prazo de 15 dias, cuja ciência se deu fora do prazo concedido. Ocorre que mesmo após o prazo a Ré recusa-se a sair do imóvel , não restando alternativa para o Autor se não da tutela judicial, utilizando-se da presente ação . II. DOS DIREITOS II.1 – DO ESBULHO E DA REINTEGRAÇÃO DE POSSE West Gave dos Santos Página 25 Pressupõe-se que o possuidor haja sofrido agressão da sua posse, sem dela ter sido privado. Já a reintegração da posse é a ação possessória que tem por finalidade recuperar a posse perdida (perda total da posse), em caso de esbulho, e requer a exclusão total da posse do possuidor que o esbulhou. Conforme o artigo 560 do Código Processo Civil , aquele que tiver esbulhado a sua posse terá direito a sua reintegração. O Autor quando concedeu de boa fé o imóvel para moradia da Ré , não o fez sob abandono de lar e sim na separação, afastando- se qualquer hipótese usucapião familiar, conforme o artigo 1.240-A, do Código Civil. Ao se recusar a desocupar o imóvel mesmo após s a notificação do Autor, a esbulhadora privou totalmente o bem do Autor, logo, sendo justa e cabível a presente ação com o fim de ter a posse do imóvel reintegrada . II.2 - DA TUTELA ANTECIPADA Estão presentes os requisitos autorizadores para concessão da tutela antecipada, quais sejam, verossimilhança das alegações e prova inequívoca, consubstanciadas na notificação extrajudicial, bem como dano de difícil reparação consistente no esbulho praticado pela Ré, em conformidade com o exposto no artigo 300 do Código Processo Civil. III. DOS PEDIDOS Diante do exposto, requer: a) A concessão de tutela antecipada, inaudita altera do autor; pa rs pa ra e xpedi ção do ma nda do de re i nt e gra ção de poss e e m f a vor b) Julgar procedente o pedido para reintegrar em definitivo o Autor na posse do bem; c) A expedição do mandado liminar de manutenção ou de reintegração, caso contrário, determinar que o Autor justifique o alegado, citando-se a Ré para comparecer à audiência que for designada, conforme artigo 562, do Código Processo Civil; d) a citação da Ré, nos 5 (cinco) dias subseqüentes para, querendo, contestar a ação no prazo de 15 (quinze) dias, conforme artigo 564,do Código Processo Civil; e) a condenação do réu ao pagamento das custas processuais e a os ônus de sucumbência. West Gave dos Santos Página 26 IV. DAS PROVAS Requer a produção de provas, especialmente documentais. V. DO VALOR DA CAUSA Dá -se a causa o valor de R$… Nestes termos, Pede deferimento. Local/Data... Advogado OAB/UF. PRÁTICA SIMULADA IV (CÍVEL) - CCJ0150 Título Caso Concreto 11 Descrição XIX Exame da OAB – Direito Civil. Antônio Augusto, ao se mudar para seu novo apartamento, recém-comprado, adquiriu, em 20/10/2015, diversos eletrodomésticos de última geração, dentre os quais uma TV de LED com sessenta polegadas, acesso à Internet e outras facilidades, pelo preço de R$ 5.000,00 (cinco mil reais). Depois de funcionar perfeitamente por trinta dias, a TV apresentou superaquecimento que levou à explosão da fonte de energia do equipamento, provocando danos irreparáveis a todos os aparelhos eletrônicos que estavam conectados ao televisor. Não obstante a reclamação que lhes foi apresentada West Gave dos Santos Página 27 em 25/11/2015, tanto o fabricante (MaxTV S.A.) quanto o comerciante de quem o produto fora adquirido (Lojas de Eletrodomésticos Ltda.) permaneceram inertes, deixando de oferecer qualquer solução. Diante disso, em 10/03/2016, Antônio Augusto propôs ação perante Vara Cível em face tanto da fábrica do aparelho quanto da loja em que o adquiriu, requerendo: (i) a substituição do televisor por outro do mesmo modelo ou superior, em perfeito estado; (ii) indenização de aproximadamente trinta e cinco mil reais, correspondente ao valor dos demais aparelhos danificados; e (iii) indenização por danos morais, em virtude de a situação não ter sido solucionada em tempo razoável, motivo pelo qual a família ficou, durante algum tempo, sem usar a TV. O juiz, porém, acolheu preliminar de ilegitimidade passiva arguída, em contestação, pela loja que havia alienado a televisão ao autor, excluindo-a do polo passivo, com fundamento nos artigos 12 e 13 do Código de Defesa do Consumidor. Além disso, reconheceu a decadência do direito do autor, alegada em contestação pela fabricante do produto, com fundamento no Art. 26, inciso II, do CDC, considerando que decorreram mais de noventa dias entre a data do surgimento do defeito e a do ajuizamento da ação. A sentença não transitou em julgado. Na qualidade de advogado(a) do autor da ação, indique o meio processual adequado à tutela do seu direito, elaborando a peça processual cabível no caso, excluindo-se a hipótese de embargos de declaração, indicando os seus requisitos e fundamentos nos termos da legislação vigente. AO JUÍZO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE ______. Processo nº: XXX ANTÔNIO AUGUSTO, já devidamente qualificados nos autos da ação que move em face de MAX TV S.A e Loja de Eletrodomésticos S.A, por intermédio de seu advogado e bastante procurador signatário, vem respeitosa e tempestivamente ante Vossa Excelência interpor, nos termos do artigo 1.009 e seguintes do Código de Processo Civil, o seu RECURSO DE APELAÇÃO visando a modificação da respeitável sentença proferida nestes autos, conforme razões de fato e de direito expostas avante. Por fim, requer à Vossa Excelência seja o recurso devidamente recebido em seu duplo efeito (se for o caso) e devidamente processado, eis que tempestivo West Gave dos Santos Página 28 e devidamente preparado, conforme comprovante em anexo, encaminhando-se ao Egrégio Tribunal de Justiça deste Estado. Termos em que, Pede Deferimento. Local, data e ano. Advogado. OAB/ UF nº XXX RAZÕES DA APELAÇÃO Apelante: Antônio Augusto Apelado(s): Max TV S.A. Loja de Eletrodomésticos Ltda. JUÍZO DE ORIGEM: ____ VARA CÍVEL DA COMARCA DE ______. PROCESSO ORIGINÁRIO Nº: XXX Egrégio Tribunal de Justiça; Colenda Câmara; Nobres Desembargadores. I – SÍNTESE DOS FATOS O apelante adquiriu, em 20/10/2015, diversos eletrodomésticos de última geração, dentre os quais uma TV de LED com sessenta polegadas, acesso à Internet e outras facilidades, pelo preço de R$ 5.000,00 (cinco mil reais). Depois de funcionar perfeitamente por trinta dias, a TV apresentou superaquecimento que levou à explosão da fonte de energia do equipamento, provocando danos irreparáveis a todos os aparelhos eletrônicos que estavam conectados ao televisor. Não obstante a reclamação que lhes foi apresentada em 25/11/2015, tanto o fabricante (MaxTV S.A.) quanto o comerciante de quem o produto fora adquirido (Lojas de Eletrodomésticos Ltda.) permaneceram inertes, deixando de oferecer qualquer solução. Diante disso, em 10/03/2016, Antônio Augusto propôs ação perante Vara Cível em face tanto da fábrica do aparelho quanto da loja em que o adquiriu. West Gave dos Santos Página 29 O juiz, porém, acolheu preliminar de ilegitimidade passiva arguida, em contestação, pela loja que havia alienado a televisão ao autor, excluindo-a do polo passivo, com fundamento nos artigos 12 e 13 do Código de Defesa do Consumidor. Além disso, reconheceu a decadência do direito do autor, alegada em contestação pela fabricante do produto, com fundamento no Art. 26, inciso II, do CDC, considerando que decorreram mais de noventa dias entre a data do surgimento do defeito e a do ajuizamento da ação. II – DOS FUNDAMENTOS Ao contrário do que apontou na sentença, há solidariedade entre o varejista, que efetuou a venda do produto, e o fabricante em admitir a propositura da ação em face de ambos, na qualidade de litisconsortes passivos, conforme a conveniência do autor. A responsabilidade solidária entre as Lojas de Eletrodomésticos Ltda. e a Max TV S.A. encontra fundamento nos Art. 7º, parágrafo único, no art. 25, § 1º e no art. 18, todos do Código de Defesa do Consumidor, sendo que assevera este último: “Art. 18 Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com as indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas.” Pretende-se pedir o afastamento da decadência. No que concerne ao primeiro pedido, referente à substituição do produto, existe reclamação referente à substituição do produto conforme art. 26, § 2º, inciso I do Código de Defesa do Consumidor, configurando causa obstativa da contagem do prazo decadencial. Assim, temos: “Art. 26. O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca em: § 2° Obstam a decadência: I - a reclamação comprovadamente formulada pelo consumidor perante o fornecedor de produtos e serviços até a resposta negativa correspondente, que deve ser transmitida de forma inequívoca;” Além disso, no tocante aos demais pedidos, trata-se de responsabilidade civil por fato do produto, não por vício, haja vista os danos sofridos pelo autor da ação, a atrair a incidência dos artigos 12 e 27 do CDC, de modo que a West Gave dos Santos Página 30 pretensão autoral não se submete à decadência, mas ao prazo prescricional de cinco anos, estipulado no último dos dispositivos ora mencionados, em cuja tempestividade é inequívoca, dada a previsão constante no artigo 27, do CDC, o qual assevera: Art. 27. Prescreve em cinco anos a pretensão à reparação pelos danos causados por fato do produto ou do serviço prevista na Seção II deste Capítulo, iniciando-se a contagem do prazo a partir do conhecimento do dano e de sua autoria. III – DOS PEDIDOS RECURSAIS Por todo o exposto,à Vossa(s) Excelência(s) requer seja: a) Reformada a sentença anterior, para julgar procedentes os pedidos produzidos na peça vestibular, na hipótese de a causa encontrar-se madura para o julgamento, segundo o Art. 515, § 3º, do CPC, b) Incluso o nome do comerciante no polo passivo, após o reconhecimento de sua legitimidade passiva; c) Afastado o acolhimento de decadência, por se tratar de responsabilidade pelo fato do produto; d) Intimados os apelados para apresentar contrarrazões; e) Determinado o retorno dos autos ao juízo de primeira instância, para prosseguimento do feito. Termos em que, Pede Deferimento. Local, data e ano. Advogado. OAB/ UF nº XXX PRÁTICA SIMULADA IV (CÍVEL) - CCJ0150 Título Caso Concreto 12 Descrição 37 ° Exame da OAB ? Direito Civil. Adaptado. West Gave dos Santos Página 31 Gustavo ajuizou, em face de seu vizinho Leonardo, ação com pedido de indenização por dano material suportado em razão de ter sido atacado pelo cão pastor alemão de propriedade do vizinho. Segundo relato do autor, o animal, que estava desamarrado dentro do quintal de Leonardo, o atacara, provocando-lhe corte profundo na face. Em consequência do ocorrido, Gustavo alegou ter gasto R$ 3 mil em atendimento hospitalar e R$ 2 mil em medicamentos. Os gastos hospitalares foram comprovados por meio de notas fiscais emitidas pelo hospital em que Gustavo fora atendido, entretanto este não apresentou os comprovantes fiscais relativos aos gastos com medicamentos, alegando ter- se esquecido de pegá-los na farmácia. Leonardo, devidamente citado, apresentou contestação, alegando que o ataque ocorrera por provocação de Gustavo, que jogava pedras no cachorro. Alegou, ainda, que, ante a falta de comprovantes, não poderia ser computado na indenização o valor gasto com medicamentos. Houve audiência de instrução e julgamento, na qual as testemunhas ouvidas declararam que a mureta da casa de Leonardo media cerca de um metro e vinte centímetros e que, de fato, Gustavo atirava pedras no animal antes do evento lesivo. O juiz da 40.ª Vara Cível de Curitiba proferiu sentença condenando Leonardo a indenizar Gustavo pelos danos materiais, no valor de R$ 5 mil, sob o argumento de que o proprietário do animal falhara em seu dever de guarda e por considerar razoável a quantia que o autor alegara ter gasto com medicamentos. Pelos danos morais decorrentes dos incômodos evidentes em razão do fato, Leonardo foi condenado a pagar indenização no valor de R$ 6 mil. A sentença foi publicada e, após uma semana, Leonardo, não se conformando com a sentença, procurou advogado. AO JUÍZO DA 40ª VARA CÍVEL DE CURITIBA – PARANÁ LEONARDO __, nacionalidade __, estado civil __, profissão __, portador do Registro geral nº __, inscrito no Cadastro de Pessoa Física sob o nº __, tendo como endereço eletrônico __, residente e domiciliado na rua __, nº __, bairro __, CEP __, Curitiba – PR, por meio desta representado por seu advogado vem interpor, RECURSO DE APELAÇÃO Em face de GUSTAVO __, nacionalidade __, estado civil __, profissão __, portador do Registro Geral nº __, inscrito no Cadastro de Pessoa Física sob o nº __, tendo endereço eletrônico ___, residente e domiciliado na rua __, nº __, bairro __, CEP __, Curitiba – PR. Com base nos artigos 1009 e seguintes do CPC/15, requerendo, na oportunidade, que os recorridos sejam intimados para, caso queiram, ofereçam as contrarrazões e, continuamente, que os autos, com as razões anexas, West Gave dos Santos Página 32 sejam remetidos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Paraná para os fins de mister. Termos em que, Pede o deferimento. Local, Data. Advogado OAB/UF xxx RAZÕES DA APELAÇÃO Apelante: Leonardo Apelado: Gustavo Origem: 40ª Vara Civil – Comarca de Curitiba EGRÉGIO TRIBUNAL, COLENDA CÂMARA, Eméritos Desembargadores, I- Preliminarmente Sentença extra petita; Nulidade Processual. Nobres julgadores, a sentença, ora apelada, proferida pelo a quo, trouxe a baila matéria não trazida pela parte apelada ferindo o preceito da restrição da sentença aos limites do pedindo, trazidos pelo CPC/15 nos artigos 141 e 492 conforme seguem: Art. 141. O juiz decidirá o mérito nos limites propostos pelas partes, sendo-lhe vedado conhecer de questões não suscitadas a cujo respeito a lei exige iniciativa da parte. West Gave dos Santos Página 33 Art. 492. É vedado ao juiz proferir decisão de natureza diversa da pedida, bem como condenar a parte em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado. Este é o entendimento do TRT da 3ª Região: PROCESSO CIVIL. SENTENÇA EXTRA PETITA. NULIDADE PROCESSUAL. CONFIGURAÇÃO. ARTS. ART. 141 E 492, NCPC (ART. 128 E 460 DO CPC DE 1973. APELAÇÃO PROVIDA -O juiz deve decidir a lide nos limites em que foi proposta, não podendo proferir sentença de natureza diversa da pedida. - A sentença extra petita é nula, porque soluciona causa diversa da que foi proposta em juízo. - Precedentes dessa Corte. -Apelação provida. (TRF-3 - AMS: 00043581320054036111 SP, Relator: DESEMBARGADORA FEDERAL MÔNICA NOBRE, Data de Julgamento: 06/09/2017, QUARTA TURMA, Data de Publicação: e-DJF3 Judicial 1 DATA:21/09/2017) II- SÍNTESE DOS FATOS Gustavo ajuizou, em face de seu vizinho Leonardo, Ação com pedido de indenização por dano material suportado em razão de ter sido atacado pelo cão pastor alemão de propriedade do vizinho. Segundo relato do autor, o animal que estava desamarrado dentro do quintal de Leonardo, o atacara, provocando-lhe corte profundo na face. Em conseqüência do ocorrido, Gustavo alegou ter gastado R$3 mil em atendimento hospitalar e R$2 mil em medicamentos. Gastos hospitalares foram comprovados por meio de notas fiscais emitidos pelo hospital em que Gustavo fora atendido, entretanto este não apresentou os comprovantes fiscais relativos aos gastos com medicamentos, alegando ter-se aquecido de pega-los na farmácia. Leonardo, devidamente citado, apresentou contestação, alegando que o ataque ocorrera por provocação de Gustavo, que jogava pedras no cachorro. Alegou, ainda, que ante a falta de comprovantes, não poderia ser computada na indenização o valor gasto com medicamentos. Houve audiência de instrução e julgamento na qual as testemunhas ou vidas declaram que a mureta da casa de Leonardo media cerca de um metro e vinte centímetros e que, de fato, Gustavo atirava pedras no animal antes do evento lesivo. O juiz da 40º vara cível de Curitiba proferiu sentença condenado Leonardo a indenizar Gustavo pelos danos materiais no valor de R$5 mil, sob o argumento de que o proprietário do animal falhara em seu dever de guarda e por considerar razoável a quantia que o autor alegara ter gastado com medicamentos. Pelos danos morais decorrentes dos incômodos evidentes em razão do fato, Leonardo foi condenado a pagar indenização no valor de R$6 mil. A sentença foi publicada e após uma semana, Leonardo, não se conformado com a sentença, procurou advogado. III- DOS FUNDAMENTOS West Gave dos Santos Página 34 Fez-se provada através de testemunhas, em fazer de instrução, o nexo de causalidade entre a conduta do agente e o ocorrido. Onde pesa contra este o fato de estar atirando pedras no animal, fazendo-se, assim, comprovando a culpa do apelado conforme dita o artigo 936 do Código Civil: Art. 936. O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima ou força maior. O apelado em inicial pede ressarcimento da importância de R$2.000,00 (Dois mil reais) por questão dos gastos com remédios, não comprovados no curso do processo. Dano material não se presume, se incumbe quem alegou prová-lo conforme artigo 373 Código de Processo Civil: Art. 373. O ônus da prova incumbe: I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito; Assim entende o TJ/RS: RECURSO INOMINADO. AÇÃOINDENIZATÓRIA POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. CONTRATO DE TRANSPORTE. ALEGAÇÃO DE VÍCIO NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO NÃO CONFIGURADA. DANOS MATERIAIS NÃO COMPROVADOS. DANOS MORAIS INOCORRENTES. SENTENÇA MANTIDA. A parte autora pede provimento ao recurso, para reformar a sentença que julgou improcedente a presente ação indenizatória. Hipótese em que não comprovada falha na prestação do serviço, em razão da inexistência de prova de que um dos volumes da mercadoria transportada não foi entregue. Artigo 333, inciso I do CPC. Ausência de prova fatos constitutivos do direito do autor. Danos materiais não comprovados. Danos morais inocorrentes. RECURSO IMPROVIDO. (Recurso Cível Nº 71005537832, Primeira Turma Recursal Cível, Turmas Recursais, Relator: José Ricardo de Bem Sanhudo, Julgado em 29/10/2015). (TJ-RS - Recurso Cível: 71005537832 RS, Relator: José Ricardo de Bem Sanhudo, Data de Julgamento: 29/10/2015, Primeira Turma Recursal Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 03/11/2015. IV-DOS PEDIDOS a) Requer deferimento da nulidade da sentença extra petita, prolatada pelo juízo ad quo; b) Se, da não declaração da nulidade, que seja devolvida ao MM Juízo para correção do erro na sentença a fim de que seja proferida outra; c) Reforma do nexo de causalidade reconhecendo a culpa da do autor, ora apelado; West Gave dos Santos Página 35 d) Não reconhecimento do valor de R$2.000,00(Dois mil reais) referentes, segundo o autor, a gastos com medicamentos, não comprovados no curso do processo. Termos em que, Pede o deferimento. Local, Data. ADVOGADO OAB/UF xxx PRÁTICA SIMULADA IV (CÍVEL) - CCJ0150 Título Caso Concreto 13 Descrição XIV Exame da OAB - Unificado - Prova D. Civil Pedro, brasileiro, solteiro, jogador de futebol profissional, residente no Rio de Janeiro/RJ, legítimo proprietário de um imóvel situado em Juiz de Fora/MG, celebrou, em 1º de outubro de 2012, contrato por escrito de locação com João, brasileiro, solteiro, professor, pelo prazo de 48 (quarenta e oito) meses, ficando acordado que o valor do aluguel seria de R$ 3.000,00 (três mil reais) e que, dentre outras obrigações, João não poderia lhe dar destinação diversa da residencial. Ofertou fiador idôneo. Após um ano de regular cumprimento da avença, o locatário passou a enfrentar dificuldades financeiras. Pedro, depois de quatro meses sem receber o que lhe era devido, ajuizou ação de despejo cumulada com cobrança de aluguéis perante a 2ª Vara Cível da Comarca de Juiz de Fora/MG, requerendo, ainda, antecipação de tutela para que o réu/locatário fosse despejado liminarmente, uma vez que desejava alugar o mesmo imóvel para Francisco. O magistrado recebe a petição inicial, regularmente instruída e distribuída, e defere a medida liminar pleiteada, concedendo o prazo de 72 (setenta e duas) horas para João desocupar o imóvel, sob pena de multa diária de R$ 2.000,00 (dois mil reais). Desesperado, João o procura para que, na qualidade de seu advogado, interponha o recurso adequado (excluídos os embargos declaratórios) para se manter no imóvel, abordando todos os aspectos de direito material e processual pertinentes. West Gave dos Santos Página 36 EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS JOÃO, brasileiro, solteiro, professor, RG..., CPF..., endereço eletrônico..., residente e domiciliado na rua.., nº.., bairro.., cidade.., UF... CEP... , vem por seu advogado, com endereço profissional na rua nº..., bairro..., cidade... , UF..., CEP..., nos autos de AÇÃO DE DESPEJO C/C COBRANÇA, movida por PEDRO, brasileiro, solteiro, jogador de futebol, RG... , CPF... , residente e domiciliado na rua..., n º..., bairro..., cidade..., Estado..., CEP..., vem inconformado com r, decisão de folhas tal ..., com fulcro no art. 1.015 do NCPC e seguintes, interpor: AGRAVO DE INSTRUMENTO Para o Tribunal de Justiça, cujas razões seguem em anexo, comprovando- se o preparo. Requer seja o presente recurso recebido no efeito SUSPENSIVO de acordo com o art. 1.019 do NCPC, pelos fundamentos expostos nas razões em anexo. Requer ainda seja o recurso recebido e distribuído a uma das Câmaras cíveis do, EGREGIO TRIBUNAL Em cumprimento ao art. 1.017 NCP C, inciso I, II, vem informar as peças que instruíram o agravo. 1- Cópia da inicial. 2- A peça da contestação, ainda não se encontra nos autos. 3- Cópia da decisão agravada. 4- Cópia da intimação da decisão. 5- Cópia da procuração do agravante e do agravado. 6- Contrato de locação. 7- Cópia do de recibo de pagamento. West Gave dos Santos Página 37 Por fim, vem o agravante informar o nome e endereço dos patronos das partes. PATRONO DO AGRAVANTE: Nome, OAB/UF, endereço profissional situado na rua, nº, bairro, cidade, Estado, CEP. PATRONO DO AGRAVADO: Nome, OAB/UF endereço profissional situado na rua, nº, bairro, cidade, Estado, CEP. Nestes termos, pede deferimento. Local/ data. Advogado/ OAB DAS RAZÕES DO RECURSO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO AGRAVANTE: JOÃO SOBRENOME. AGRAVADO: PEDRO SOBRENOME. JUIZO DE ORIGEM: 2º VARA CÍVEL DA COMARCA DE MINAS GERAIS. EGREGIO TRIBUNAL, não merece prosperar a respeitável decisão interlocutória proferida nos autos da ação de despejo c/c cobrança que concedeu a liminar para desocupação do imóvel, haja vista estar a decisão em desacordo com lei 8.245/91, conforme ficará demonstrado nas razões a seguir. DA TEMPESTIVIDADE: Conforme prevê o art. 1.003, §5º, do NCPC, o prazo para interposição do recurso será de 15 dias, contando da data ciência da decisão. Assim o agravante foi intimado em tal data sendo, portanto, tempestivo o presente recurso. West Gave dos Santos Página 38 DO EFEITO SUSPENSIVO: De acordo co m o art. 100, I, do NCPC, poderá ser concedido o efeito suspensivo ao recurso de agravo. No presente caso, resta evidenciado que a manutenção da concessão do efeito suspensivo, considerando que a manutenção da decisão agravada causará prejuízo ao agravante, pois tem contra si uma decisão que determina a desocupação do imóvel que serve como sua residência. É certo que a desocupação do imóvel acarretará despesas com mudança e locação de outro imóvel, causando prejuízo ao agravante, que ao final demonstrará o direito de manter-se no imóvel locado e a continuidade do contrato de locação . DO MÉRITO O agravante e o agravado firmaram contrato de locação, porém após ano de regular cumprimento da avença, o locatário passou a enfrentar dificuldades financeiras. O agravado, depois de quatro meses sem receber o que lhe era devido, ajuizou ação de despejo cumulada com cobrança de aluguéis perante a 2ª Vara Cível da Comarca de Juiz de Fora/MG, requerendo, ainda, antecipação de tutela para que o réu/locatário fosse despejado liminarmente, uma vez que desejava alugar o mesmo imóvel para Francisco. O magistrado recebe a petição inicial, regularmente instruída distribuída, e defere a medida liminar pleiteada, concedendo o prazo de 72 (setenta e duas) horas para João desocupar o imóvel, sob pena de multa diária de R$ 2.000, 00 (dois mil reais). . No entanto não merece prosperar aprovada, pois foi concedida a liminar de despejo sem a observância do disposto no art. 62, I, alíneas de "a” a “d” da LEI 8245/91. Não restam dúvidas, de que ao agravante deveria ter sido oportunizada apossibilidade de manutenção do contrato de locação, mediante concessão do prazo e 15 dias para o pagamento do débito existente, no entanto, o d. Magistrado, concedeu, de plano a liminar para desocupação do imóvel, violando, assim, direito do locatário. Ademais, pelo art. 5º d o CF/88, prevê que a propriedade deve ter sua função social, assim como os contratos, sendo certo que o imóvel , ora em questão é destinado a moradia do agravante que não pode, sem possibilidade de West Gave dos Santos Página 39 defesa, ter seu direito suprimido, sob pena de violação da dignidade da pessoa humana. DO PREQUESTIONAMENTO Requer os nobres julgadores que manifestem expressamente sobre a vedação dos seguintes dispositivos 62, II, alíneas "a” a "d" da Lei 8245/91 e o art. 5º CF, haja vista eventual possibilidade de interposição de recurso especial . DOS PEDIDOS Diante do exposto requer aos nobres julgadores que seja conhecido e provido o presente recuso concedido o efeito suspensivo, para ao final reforma a decisão interlocutória concedendo ao agravante o prazo legal para o pagamento do valor devido. Nestes termos, pede deferimento. Local/data... Advogado/OAB... PRÁTICA SIMULADA IV (CÍVEL) - CCJ0150 Título Caso Concreto 14 Descrição XX Exame da OAB – Direito Civil. Adaptada Em 2015, Rafaela, menor impúbere, representada por sua mãe Melina, ajuizou Ação de Alimentos em Comarca onde não foi implantado o processo judicial eletrônico, em face de Emerson, suposto pai. Apesar de o nome de Emerson não constar da Certidão de Nascimento de Rafaela, ele realizou, em 2014, voluntária e extrajudicialmente, a pedido de sua ex-esposa Melina, exame de DNA, no qual foi apontada a existência de paternidade de Emerson em relação a Rafaela. Na petição West Gave dos Santos Página 40 inicial, a autora informou ao juízo que sua genitora encontrava-se desempregada e que o réu, por seu turno, não exercia emprego formal, mas vivia de “bicos” e serviços prestados autônoma e informalmente, razão pela qual pediu a fixação de pensão alimentícia no valor de 30% (trinta por cento) de 01 (um) salário mínimo. A Ação de Alimentos foi instruída com os seguintes documentos: cópias do laudo do exame de DNA, da certidão de nascimento de Rafaela, da identidade, do CPF e do comprovante de residência de Melina, além de procuração e declaração de hipossuficiência para fins de gratuidade. Recebida a inicial, o juízo da 1ª Vara de Família da Comarca da Capital do Estado Y indeferiu o pedido de tutela antecipada inaudita altera parte, rejeitando o pedido de fixação de alimentos provisórios com base em dois fundamentos: (i) inexistência de verossimilhança da paternidade, uma vez que o nome de Emerson não constava da certidão de nascimento e que o exame de DNA juntado era uma prova extrajudicial, colhida sem o devido processo legal, sendo, portanto, inservível; e (ii) inexistência de “possibilidade” por parte do réu, que não tinha como pagar pensão alimentícia pelo fato de não exercer emprego formal, como confessado pela própria autora. A referida decisão, que negou o pedido de tutela antecipada para fixação de alimentos provisórios, já foi publicada no Diário da Justiça Eletrônico. Considere-se que não há feriados no período. Na qualidade de advogado(a) de Rafaela, elabore a peça processual cabível para a defesa imediata dos interesses de sua cliente, indicando seus requisitos e fundamentos nos termos da legislação vigente. EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA CAPITAL DO ESTADO Y PROCESSO DE ORIGEM – Ação de Alimentos - 1ª Vara de Família da Comarca da Capital Y Rafaela, menor impúbere, representada por sua genitora Melina, ambas já qualificadas nos autos da Ação em epígrafe, vem respeitosamente perante Vossa Excelência, por intermédio do advogado abaixo assinado, com fundamento no Artigo 1.015, I, do Código de Processo Civil, interpor o presente AGRAVO DE INSTRUMENTO em face da decisão interlocutória proferida pelo juízo a quo, nos autos nos quais é réu e ora agravado EMERSON, também já qualificado nos autos, https://www.passeidireto.com/disciplina/direito-ambiental/ https://www.passeidireto.com/disciplina/direito-financeiro-e-tributario-i/ https://www.passeidireto.com/disciplina/seguindo https://www.passeidireto.com/perfil/23692147/listas https://www.passeidireto.com/perfil/23692147/historico https://www.passeidireto.com/perfil/23692147/enviados West Gave dos Santos Página 41 conforme as razões de fato e de direito que se seguem. Inconformada com a decisão interlocutória negativa, a agravante interpõe o presente recurso, facultando-se ao juízo a quo o exercício da retratação, tão logo seja comunicado da interposição deste recurso, nos termos do artigo 1.018 do Código de Processo Civil. A fim de cumprir o disposto no artigo 1.016, IV, do Código de Processo Civil, devem ser intimados por parte da Agravante, seu advogado, cujo endereço é..., e ainda por parte do Agravado, seu advogado, cujo endereço é... . Também, nos termos do artigo 1.017, Código de Processo Civil, lista as peças integrantes do translado, no qual consta a integralidade dos autos originários, podendo-se verificar as peças essenciais, como: procuração aos advogados das partes, decisão impugnada, certidão de publicação da decisão agravada e demais documentos essenciais para a compreensão da causa. Nesses termos, Pede deferimento. LOCAL /DATA ADVOGADO OAB/DF EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR RELATOR DA____ TURMA CÍVEL DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA CAPITAL DO ESTADO Y Agravante: RAFAELA Agravado: EMERSON Egrégio Tribunal, https://produtores.passeidireto.com/dashboard https://produtores.passeidireto.com/dashboard https://www.passeidireto.com/blog https://www.passeidireto.com/termos-de-uso https://www.passeidireto.com/ https://www.passeidireto.com/disciplina/seguindo West Gave dos Santos Página 42 Colenda Câmara, Doutos Julgadores. I - DA SÍNTESE Trata-se de Ação de Alimentos interposto por Rafaela, ora Recorrente, em face de Emerson, ora Recorrido e, apesar do nome não constar na Certidão de Nascimento da Recorrente, seu pai Emerson realizou o exame de DNA em 2014, voluntariamente e extrajudicialmente a pedido de sua ex-esposa, na qual foi apontada a existência de paternidade em relação a Rafaela. Segundo consta na Petição Inicial, a Recorrente informou ao Juízo que sua genitora encontrava-se desempregada e que seu pai Emerson não exercia emprego formal com carteira assinada, porém, vivia de “bicos” e serviços prestados de forma autônoma, razão pela qual pediu a fixação de pensão alimentícia no valor de 30% (trinta por cento) sob o salário mínimo. Por fim, o juiz de primeiro grau da 1ª Vara de Família da Comarca da Capital do Estado Y INDEFERIU o pedido de tutela antecipada inaudita altera parte, rejeitando o pedido de fixação dos alimentos provisórios com base nos seguintes fundamentos: a) Inexistência de verossimilhança da paternidade, uma vez que o nome de Emerson não constava na Certidão de Nascimento e que o exame de DNA juntado era uma prova extrajudicial, colhida sem o devido processo legal, sendo, portanto, inservível; e b) Inexistência de possibilidade por parte do réu, que não tinha como pagar pensão alimentícia pelo fato de não exercer emprego formal, como confessado pela própria autora. Tal fundamento, porém, não poderá subsistir, como adiante será demonstrado. II - DO CABIMENTO DO PRESENTE AGRAVO DE INSTRUMENTO Nos termos do artigo 1.015, I, do Código de Processo Civil, será cabível agravo de instrumento, dentre outras hipóteses expressamente previstas, a de rejeição do pedidode fixação de alimentos provisórios, e de versar sobre tutela provisória antecipara. Assim, cabível o presente recurso. https://produtores.passeidireto.com/dashboard https://www.passeidireto.com/blog https://www.passeidireto.com/termos-de-uso https://www.passeidireto.com/ https://www.passeidireto.com/disciplina/seguindo https://www.passeidireto.com/disciplina/topicos-interdisciplinares/ https://www.passeidireto.com/disciplina/direito-ambiental/ https://www.passeidireto.com/disciplina/direito-financeiro-e-tributario-i/ https://www.passeidireto.com/perfil/23692147/materiais https://www.passeidireto.com/perfil/23692147/materiais https://www.passeidireto.com/perfil/23692147/listas https://www.passeidireto.com/perfil/23692147/listas West Gave dos Santos Página 43 III - DAS RAZÕES Apesar do pedido indeferido na ação em epígrafe, na qual foi explanada a inexistência de verossimilhança da paternidade e de que o nome do Recorrido não constava na Certidão de Nascimento da Recorrente, em 2014 foi realizado o exame de DNA, ainda que feito extrajudicialmente, foi possível comprovar através do mesmo, a paternidade do Recorrido em relação à sua filha Rafaela, o exame de DNA feito voluntariamente pelo pai é prova inequívoca da paternidade, não havendo violação do devido processo legal. E, no que diz respeito à pensão alimentícia também indeferida pelo juízo de primeiro grau, tendo em vista a falta de emprego formal e a forma de sobreviver através de “bicos” por parte do Recorrido, cabe ressaltar que o Recorrido presta serviços de forma autônoma possibilitando-o em adquirir através dos diversos trabalhos, qualquer tipo de renda, inclusive os de valores altos podendo ultrapassar um salário mínimo por mês, portanto, a obrigação alimentar é de ambos os pais, que deverão contribuir independentemente de estarem desempregados ou exercerem emprego informal, conforme o §1º do Artigo 1.694 do Código Civil em relação do binômio necessidade do alimentado, diz que: § 1º Os alimentos devem ser fixados na proporção das necessidades do reclamante e dos recursos da pessoa obrigada. O pedido de alimentos envolve a subsistência de menor de idade, razão pela qual a apreciação do pleito da agravante exige urgência. Além disso, o dever de prestar alimentos decorre do poder familiar. Sobre obrigação alimentar e, em relação à possibilidade do alimentante, vale ressaltar o Artigo 1.695 do Código Civil que diz: Art. 1695. São devidos os alimentos quando quem os pretende não tem bens suficientes, nem pode prover, pelo seu trabalho, a própria mantença, e aquele, de quem se reclamam, podem fornecê-los, sem desfalque do necessário ao seu sustento. Sendo assim, conforme afirma o doutrinador Washington de Barros Monteiro, “se o alimentando se acha em situação de penúria, tem certamente direito de impetrar alimentos, ainda que possa ser responsabilizado pela própria situação de miséria”. (MONTEIRO, 2001, p. 304). O alimentante, por sua vez, tem o dever de cumprir com a pensão alimentícia, desde que o montante a se pagar não prejudique seu próprio sustento. Portanto, é necessário https://www.passeidireto.com/perfil/23692147/enviados https://centraldeajuda.passeidireto.com/ https://saibamais.passeidireto.com/carreiras https://saibamais.passeidireto.com/carreiras https://www.passeidireto.com/disciplina/seguindo https://www.passeidireto.com/disciplina/seguindo https://www.passeidireto.com/perfil/23692147/materiais https://www.passeidireto.com/perfil/23692147/materiais West Gave dos Santos Página 44 que haja uma proporcionalidade entre a necessidade de quem tem o direito de receber os alimentos, com a possibilidade de quem tem o dever de pagá-los. Conforme cita Maria Helena Diniz: “Imprescindível será que haja proporcionalidade na fixação dos alimentos entre as necessidades do alimentando e os recursos econômicos financeiros do alimentante, sendo que a equação desses dois fatores deverá ser feita, em cada caso concreto, levando-se em conta que a pensão alimentícia será concedida sempre ad necessitatem.” (DINIZ, 1997, p. 358). Ainda se tratando dos deveres do alimentante e de direitos do alimentado, já se decidiu que: CIVIL E PROCESSO. REVISÃO DE ALIMENTOS. DESEMPREGO. BINÔMIO NECESSIDADE E POSSIBILIDA DE. ART. 1694, § 1º, DO CÓDIGO CIVIL. VA LOR. ADEQUAÇÃO. 1. A fixação dos alimentos civis deve ser orientada pelo §1º do artigo 1.694 do Código Civil, que preconiza a comprovação da necessidade de quem a recebe e a situação financeira de quem paga, a fim de que seja ga rantida a sua compatibilidade com a condição social das partes . 2. O valor da pensão alimentícia não pode ser consideravelmente reduzido em função do desemprego de um dos genitores, pois, além de ser temporário, as necessidades do alimentado continuam iguais e a percepção de seguro desemprego não modifica drasticamente a situação financeira do alimentante. 3. Constatado que o valor arbitrado a título de alimentos civis pelo juiz sentenciante não se mostra razoável e proporcional em relação às necessidades do alimentando e à capacidade do alimentante, deve ser dado parcial provimento ao recurso do menor e modificado o quantum fixado na r. sentença. 4. Recurso parcialmente provido. IV - DA CONCESSÃO DA TUTELA ANTECIPADA RECURSAL Considerando o pedido de tutela antecipada para a fixação de alimentos provisórios em que foi negado, a não concessão do efeito pretendido por temor do Artigo 1.019, I do Código de Processo Civil, acarretará prejuízos à alimentada, ora Recorrente, sem contar em longa batalha judicial sendo que, o feito pode ser devidamente de pronto julgado, com resolução de mérito, já que preenchidos os requisitos legais do artigo 995, https://www.passeidireto.com/perfil/23692147/enviados https://www.passeidireto.com/perfil/23692147/enviados West Gave dos Santos Página 45 parágrafo único do Código de Processo Civil. V - DO PEDIDO Diante todo o exposto requer: a) Que seja o recurso conhecido e provido, sendo concedida tutela antecipada recursal em caráter liminar, por decisão monocrática do relator, oficiando-se à instância originária, tal qual, reformando-se a decisão de primeira instância proferida pelo juízo “a quo” da decisão interlocutória impugnada, com a imediata fixação dos alimentos provisórios a favor da agravante, no percentual de 30% do salário mínimo, já que presentes os requisitos legais da medida ; b) A parte agravada intimada para querendo, apresentar de contrarrazões ao presente agravo ; c) Intimado o representante do Ministério Público, para atuar enquanto fiscal da ordem jurídica; d) Ratificada a tutela antecipada recursal pelo colegiado, no tocante aos alimentos provisórios. Nestes Termos, Pede e aguarda deferimento. Local, data. Advogado/OAB PRÁTICA SIMULADA IV (CÍVEL) - CCJ0150 Título Caso Concreto 15 Descrição West Gave dos Santos Página 46 Virgínia Lopez, domiciliada na cidade do Rio de Janeiro, ajuizou perante o V Juizado Especial Cível da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro, em outubro de 2014, Ação de obrigação de fazer cumulada com dano moral e pedido de tutela antecipada, em face de Usuracard S.A. Administradora de Cartão de Crédito, estabelecida em São Paulo capital. Na inicial informou que era usuária titular do cartão de crédito n° 1234. 9909. 3322. 1100, emitido e administrado pelo réu. Este, em virtude do atraso da autora nos pagamentos das faturas dos meses de abril e maio de 2014 colocou o nome da mesma no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). Ocorre que Virgínia quitou as parcelas que estavam vencidas e não pagas, em 26 de junho de 2014, para que pudesse assinar contrato de financiamento habitacional, mas até a data de distribuição da demanda a Usuracard não havia retirado o seu nome do SPC o que a levou a perder o contrato para aquisição
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