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V Direito e Justiça

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Curso: Direito
Disciplina – Introdução ao Estudo do Direito
Professor: Emanuel de Melo Ferreira
Mestre em Direito Constitucional (UFC)
Procurador da República na PRM-Mossoró
.
Professor: Emanuel de Melo Ferreira
•Direito e Justiça – uma introdução à
Filosofia do Direito;
•A importância do estudo da filosofia para o 
Direito; 
Professor: Emanuel de Melo Ferreira
•Textos para leitura:
• Capítulo V da ―Ética a Nicômaco‖ –
Aristóteles;
•Capítulo VIII - ―Justiça – o que é fazer a
coisa certa‖ – Michael Sandel;
•Capítulo V da ―Filosofia do Direito‖, de
Alysson Mascaro;
Professor: Emanuel de Melo Ferreira
•Aristóteles – vida e obra
•Nascido em Estagira em
384/383 e falecido em 322 a.C.;
•Discípulo de Platão;
•Fundador do Liceu, escola de
pensamento notabilizada pela
método peripatético de ensino;
•Algumas obras: ―Ética a
Nicômaco‖, ―Política‖, ―Poética‖,
―Retórica‖.
Professor: Emanuel de Melo Ferreira
•A Justiça em Aristóteles
•―Dar a cada um o que é seu‖;
•A questão do mérito na divisão das
honrarias e dos bens na sociedade;
Professor: Emanuel de Melo Ferreira
•A Justiça universal; 
•A Justiça particular:
•Justiça distributiva; 
•Justiça corretiva; 
Professor: Emanuel de Melo Ferreira
•A Justiça universal – o respeito à Lei;
•Para Aristóteles, a Lei é necessariamente
justa, eis que elaborada diretamente pelos
cidadãos;
•Justiça como a principal virtude, pois
qualifica as demais.
Professor: Emanuel de Melo Ferreira
•A Justiça particular:
•―Da justiça particular e do que é justo no sentido
correspondente, (A) uma espécie é a que se manifesta nas
distribuições de honras, de dinheiro ou das outras coisas
que são divididas entre aqueles que têm parte na
constituição (pois aí é possível receber um quinhão igual ou
desigual ao de um outro); e (B) outra espécie é aquela que
desempenha um papel corretivo nas transações entre
indivíduos.
Professor: Emanuel de Melo Ferreira
•Desta última há duas divisões: dentre as transações, (1) algumas são
voluntárias, e (2 outras são involuntárias — voluntárias, por exemplo,
as compras e vendas, os empréstimos para consumo, as arras, o
empréstimo para uso, os depósitos, as locações (todos estes são
chamados voluntários porque a origem das transações é voluntária); ao
passo que das involuntárias, (a) algumas são clandestinas, como o furto,
o adultério, o envenenamento, o lenocínio, o engodo a fim de
escravizar, o falso testemunho, e (b) outras são violentas, como a
agressão, o seqüestro, o homicídio, o roubo a mão armada, a mutilação,
as invectivas e os insultos.‖ (Ética a Nicomâmaco, p, 101)
Professor: Emanuel de Melo Ferreira
•A Justiça particular:
•A Justiça distributiva – retomando a
questão do mérito na divisão das honrarias e
dos bens na sociedade;
•A questão das cotas raciais;
Professor: Emanuel de Melo Ferreira
•A Justiça particular:
•A Justiça corretiva – a justiça nas relações
contratuais e na reparação dos danos;
•Transações voluntárias – ocorre nas questões
negociais, como num contrato de compra e venda;
•Transações involuntárias – questões nas quais há
desrespeito à autonomia da vontade de outrem,
como nos danos causados por um crime de roubo.
Professor: Emanuel de Melo Ferreira
•A reciprocidade
•A justiça na produção dos bens na
sociedade;
•―Ora, a retribuição proporcional é garantida pela conjunção cruzada. Seja
A um arquiteto, B um sapateiro, C uma casa e D um par de sapatos. O
arquiteto, pois, deve receber do sapateiro o produto do trabalho deste último,
e dar-lhe o seu em troca. Se, pois, há uma igualdade proporcional de bens e
ocorre a ação recíproca, o resultado que mencionamos será efetuado. Senão, a
permuta não é igual, nem vá-lida, pois nada impede que o trabalho de um seja
superior ao do outro. Devem, portanto, ser igualados.
Professor: Emanuel de Melo Ferreira
(...)
O número de sapatos trocados por uma casa (ou por uma
determinada quantidade de alimento) deve, portanto, corresponder à
razão entre o arquiteto e o sapateiro.
Haverá, pois, reciprocidade quando os termos forem igualados de modo
que, assim como o agricultor está para o sapateiro, a quantidade de
produtos do sapateiro esteja para a de produtos de agricultor pela
qual é trocada. Mas não devemos, colocá-los em proporção depois de
haverem realizado a troca (do contrário ambos os excessos se
juntarão num dos extremos), e sim quando cada um possui ainda os
seus bens. Desse modo são iguais e associados justamente porque essa
igualdade se pode efetivar no seu caso‖. (Idem. p, 107/108)
Professor: Emanuel de Melo Ferreira
• A equidade – justiça no caso concreto;
•―O que faz surgir o problema é que o eqüitativo é justo, porém não o
legalmente justo, e sim uma correção da justiça legal. A razão disto é
que toda lei é universal, mas a respeito de certas coisas não é possível
fazer uma afirmação universal que seja correta. Nos casos, pois, em
que é necessário falar de modo universal, mas não é possível fazê-lo
corretamente, a lei considera o caso mais usual, se bem que não ignore
a possibilidade de erro. E nem por isso tal modo de proceder deixa de
ser correto, pois o erro não está na lei, nem no legislador, mas
na natureza da própria coisa, já que os assuntos práticos são dessa
espécie por natureza.
Professor: Emanuel de Melo Ferreira
• Portanto, quando a lei se expressa
universalmente e surge um caso que não
é abrangido pela declaração universal, é justo,
uma vez que o legislador falhou e errou por
excesso de simplicidade, corrigir a omissão — era
outras palavras, dizer o que o próprio legislador
teria dito se estivesse presente, e que teria
incluído na lei se tivesse conhecimento do caso‖.
Professor: Emanuel de Melo Ferreira
• Portanto, quando a lei se expressa
universalmente e surge um caso que não
é abrangido pela declaração universal, é justo,
uma vez que o legislador falhou e errou por
excesso de simplicidade, corrigir a omissão — era
outras palavras, dizer o que o próprio legislador
teria dito se estivesse presente, e que teria
incluído na lei se tivesse conhecimento do caso‖.
Professor: Emanuel de Melo Ferreira
Por isso o eqüitativo é justo, superior a uma espécie de justiça — não
justiça absoluta, mas ao erro proveniente do caráter absoluto da
disposição legal. E essa é a natureza do equitativo: uma correção da lei
quando ela é deficiente em razão da sua universalidade. E, mesmo, é
esse o motivo por que nem todas as coisas são determinadas pela lei:
em torno de algumas é impossível legislar, de modo que se faz
necessário um decreto. Com efeito, quando a coisa é indefinida, a
regra também é indefinida, como a régua de chumbo usada para
ajustar as molduras lésbicas: a régua adapta-se à forma da pedra e
não é rígida, exatamente como o decreto se adapta aos fatos‖. (Idem.
p, 120)
Professor: Emanuel de Melo Ferreira
•Julgamentos por equidade – Novo Código de Processo Civil:
Art. 140. O juiz não se exime de decidir sob a
alegação de lacuna ou obscuridade do ordenamento
jurídico.
Parágrafo único. O juiz só decidirá por equidade
nos casos previstos em lei.

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