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Aula 2 histórico e conceitos fundamentais

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Aula 2 	
Conceitos fundamentais	
Grécia clássica: não era um campo específico – misturava-se à Matemática, Astronomia, etc.
Surge como ciência específica na Alemanha – séc. XIX: viés naturalista (Humboldt) + humanista (Ritter).
Contexto histórico: Guerra Franco-Prussiana.
Correntes clássicas: 
Determinismo (Ratzel): as condições naturais determinam o comportamento humano. Exemplo: “Os Sertões”.
Relação orgânica entre sociedade e natureza – os grupos humanos são “organismos” que crescem, multiplicam e podem morrer. Contexto: Imperialismo.
História da Geografia	
Possibilismo (la Blache): a natureza fornece a possibilidades para a atuação humana.
Gêneros de vida: aproveitamento das possibilidades da natureza pelas populações em um determinado local (relação sociedade – natureza)
Visava a dar uma justificativa ao imperialismo francês, em contraposição ao alemão (sociedades “atrasadas”).
Método Regional (Hartshorne): estudo das diferentes áreas do planeta e de suas especificidades.
Correntes contemporâneas:
Pragmática/quantitativa: está ligada ao planejamento estatal (políticas públicas) no pós 2ª Guerra Mundial. Uso intensivo de estatísticas .
 Busca leis ou regularidades empíricas.
Geografia Crítica: ruptura com o positivismo. Influência marxista – materialismo histórico-dialético.
A análise geográfica deve servir à libertação humana (Milton Santos).
O Espaço torna-se conceito chave. Análise da produção do espaço em relação às forças produtivas da sociedade. Estudo da divisão internacional do trabalho. 
Geografia humanista: valoriza aspectos culturais (fenomenologia). Ressalta a subjetividade, os laços afetivos, os sentimentos, a intuição e as experiências.
Privilegia o singular e a compreensão.
Espaço: não era central para a geografia tradicional (Paisagem).
Para a teoria quantitativa, o espaço ganha relevância, do ponto de vista hipotético-dedutivo. Busca de uniformidades – diferenças espaciais.
Para a teoria crítica, o Espaço é o lugar das relações sociais. Não é nem um mero produto da ação humana nem um fator absoluto.
O Espaço é um conjunto de objetos (naturais e artificiais -“próteses”) e um conjunto de ações. Forma (ex: estruturas de uma cidade) + função (o uso dessas estruturas) + estrutura (natureza sócio- econômica) + processo (ação contínua – tempo e mudança).
Conceitos
O Espaço está associado às relações sociais de produção e reproduz suas contradições.
Santos: modo de produção + formação sócio-econômica + espaço.
Para a geografia humanista, prevalecem os sentimentos espaciais e as experiências e percepções individuais e coletivas acerca do espaço. Valorização do “lugar” (cotidiano compartilhado).
Território: porção do espaço definida por relações de poder. Relação entre agentes sociais, políticos e econômicos e a criação de territorialidades. Delimitação de relações de poder.
Ratzel – território é o “corpo” do Estado.
Territórios flexíveis: não se confunde nem se limita a uma unidade política. Pode variar de uma esquina a um continente.
Desterritorialização e reterritorialização – construção e desconstrução de territórios.
Questão do poder – poder, autoridade, violência (obs: elementos do Estado Nacional – território, população e poder soberano).
Exemplos de território: Estado nacional, unidades federativas, blocos econômicos, alianças militares, territórios do tráfico de drogas, da prostituição, do comércio ambulante, do jogo do bicho, etc.
Não há exclusividade de poder sobre um território.
Paisagem: aparência do Espaço – conjunto de formas.

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