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PRINCÍPIOS CIRÚRGICOS NA MANIPULAÇÃO TECIDUAL – AULA 1 Prof Alan A diferença é que os pequenos detalhes fazem a diferença, como manter a papila na cirurgia. INCISÃO Primeiro passo, após a anestesia. Cria um campo cirúrgico com visibilidade e ao mesmo tempo sem sangramento excessivo. Não posso ser extremamente ampla ou extremamente conservador. Se tiver dúvida se não consegue visualizar o campo aumenta, porém não muito extensiva. Respeitar os 5 itens Tipo de lâmina – tamanhos e formas que vai favorecer ou não a área que você quer trabalhar Desenho do retalho – sempre a base mais larga que o vértice, para haver suprimento e não ter necrose tecidual. Nutrição do retalho – intimamente ligada ao desenho, anestesia planejada – a fim de não ter uma vasocontrição exagerada. Tem um tipo de exerto chamado de enxerto gengival livre onde retira-se do palato Vascularização Hemorragias – traumas internos, principalmente o do periósteo. A incisão deve ser firme e reta, não picar o tecido. Classificação das incisões – conforme o eixo do dente. Depende da necessidade e o objetivo final correta. Horizontais – no sentido distomesial ou latero-lateral. Conforme ela é estendida, há uma maior mobilidade do retalho, mesmo sem relaxantes verticiais. Acompanha a lateral dos dentes Intra sulcular – coloca a lâmina paralela ao longo eixo do dente. Não há muita alteração. Objetivo é expor o tecido ósseo. Bisel interno - A lâmina é voltada em direção do ápice do dente para o dente com inclinação de 45º com o eixo do dente. Vantagem - durante a incisão eliminamos o tecido conjuntivo da bolsa, com isso só descontaminamos a parede do dente. 2 incisões Incisão primária – 45º com o dente. Incisão secundária – feita intrasulcular. Geralmente no final da intra-sulcular inclina-se a lâmina na base formada entre primária e a secundária e por fim remove-se o conjuntivo contaminado. Bisel externo – inclinação 45º em direção a coroa do dente. Além de eliminar a bolsa, consegue-se eliminar grande quantidade de gengiva . Utiliza-se normalmente de gengivotomos. Fica superfície exposta, o pós-operatório mais complicado pela exposição da ferida cirurgia. Muito utilizada na gengivoctmia. Horizontal – Linear- realizada em áreas que não há dente. Linear sobre o rebordo. Finalidade protética ou implante. Verticais – aumenta mobilidade ou visualização. São as relaxantes. Grande vantagem é a mobilidade do retalho e visualização bem apical do campo. Em regiões estéticas evita-se, porém cada caso tem que ser bem definido a sua utilização. Não se faz para facilitar a vida do operador, por comprometer a estética com cicatriz que deixa. Às vezes quando se usa para recessão gengival para dar uma maior mobilidade ao retalho. Perpendiculares O aparelho de incisão (gengivótomo orban – hollenback ou Kiklan ou bisturi – afiados assim como curetas) com a inclinação perperdicular ao eixo do dente. Aumento de coroa externa; Lâminas Na cavidade bucal 15 e 15c. Na periodontia 15c, apresenta diâmetro reduzida. Quanto menor o tamanho da lâmina, mais fácil é acompanhar, incisar as papilas. Tem menor diâmetro. Lâmina de Beavers – faz uma incisão semelhante à lâmina de bisturi, são microlâminas, faz incisão acompanhando o contorno da papila. Na periodontia é muito importante os pequenos detalhes. Aplicação de tetraciclina, após raspagem. Limpa a área, remove smear layer, afim das fibronectinas fazer uma ancoragem no túbulos. Lembrete - As incisões verticais não são feitas nem no meio da papila e nem no meio do arco côncavo gengival, faz-se sempre lateralmente à papila. Afim de evitar deiscência. Técnica Undermining Incisa-se o periósteo. A resistência à tração de uma sutura nunca deverá exceder a resistência à tração do tecido suturado. Afasta-se o retalho, pinça para sentir onde está preso e deve incisar o periósteo com movimento único e firme. Aumenta a mobilidade do tecido e consegue-se ter uma movimentação coronal do retalho. O Grande problema é a altura fundo de vestíbulo que é minimizado, porém é corrigido posteriormente reposicionando retalho apicalmente. Tem que ter cuidado para não romper o retalho. Retalhos A primeira etapa é a incisão precisa – uma única vez, não fatiar para não machucar. Preservação de bom suprimento sanguíneo ao retalho Desenho adequado Capaz de ser movimentado Tem permitir visualização, realizar o procedimento e depois suturar. Retalho no ato cirúrgico – fecha com que tem. Se houver a possibilidade de usar a mucosa mastigatória (queratinizada) é bem melhor. Depois de cicatrizado, no dente ou pilar de prótese deve haver faixa de gengiva queratinizada. Pode se usar enxerto gengival livre – tirado do palato que é área doadora. RETALHOS Total (mucoperiostal) – todo o tecido mole, inclusive o periósteo, é deslocado para expor o osso subjacente. Visualização do campo cirúrgico muito boa, pouco sagramento e dor, pois não machuca-se o periósteo, depois esse periósteo vai ser colocado sobre o osso.. Desvantagem – toda a vez que expõe osso, tem ativação de osteoclastos. Não se consegue estabilizar o tecido gengival no osso. Descolador – Com descolador de molt, faz o descolamento. Parcial – inclui o epitélio e uma camada do conjuntivo subjacente, continua aderido no osso o periósteo e conjuntivo. Maior risco de sangramento e dor, por causa da lesao periósteo pela agulha. A vantagem não expõe osso e estabilização É melhor para fazer o enxerto gengival livre. Usa para posicionar o retalho apicalmente, para enxerto gengival e para reconstrução de raízes. A lâmina tem que passar no meio do conjuntivo. Mistos - Uma porção é total e outro parcial. Onde você tem um total e um dividido. Aumento de coroa clínica, para abaixar osso. SUTURA É importante para termos um resultado satisfatório. Fio – absorvível, reabsorvível, monofilamentos (não tem espaço para crescimento bacteriano) ou multifilamento. Usa-se mais na perio o fio de monofilamento. Diversos tipos e diveros diâmetros. Quanto mais 0, mais fino é. 5.0 ou 6.0. Agulha – contorno que dá a nomenclatura. 3/8 na cirurgia e ½ de círculo na periodontia. Não necessariamente a ponta da agulha, necessita tem o mesmo formato do corpo. A ponta é mais importante para minimizar o trauma no tecido. O formato da agulha influencia muito. A base da agulha de preferência voltada para cima. Porta agulha – trabalhos com porta-agulha com ponta de vídea, dá estabilidade. Posicionamento do porta-agulha é no meio do corpo. Material Técnica – Nunca fazer com tensão, sempre serve para coaptação bordo a bordo e estabilização do coágulo. Objetivo Nos procedimentos periodontais preciso ficar atento a incisão, o retalho, deslocamento, tipo de retalho e na síntese.
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