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Joã o M arc os Cin tra - U NIF RA N [jom arc o_c intr a_@ hot ma il.c om ] UNIFRAN [ Disciplina ] [ Assunto ] Joã o M arc os Cin tra - U NIF RA N [jom arc o_c intr a_@ hot ma il.c om ] P á g i n a | 1 NI PROJETO GUINDASTE [Uma Tonelada] “Os caprichos nascem da imposição da vontade sobre o conhecimento. ” [Arthur Schopenhauer] Joã o M arc os Cin tra - U NIF RA N [jom arc o_c intr a_@ hot ma il.c om ] P á g i n a | 2 Sumário 1. Dados do Projeto 5 2. Considerações sobre o Guindaste 5 3. Sistema de Elevação 5 3.1. Tempo médio de trabalho diário 5 3.2. Classe, estado e grupo 5 3.2.1. Classe de funcionamento 5 3.2.2. Estado de solicitação de carga 6 3.2.3. Grupo de mecanismos 6 3.3. Peso moitão 6 3.4. Diâmetro do cabo 6 3.5. Diâmetro do tambor e polias 9 3.5.1. Diâmetro do tambor 9 3.5.1.1. Parâmetros do tambor 10 3.5.1.2. Esforços no tambor 11 3.5.2. Diâmetro do eixo do tambor 13 3.5.3. Diâmetro das Polias 16 3.5.3.1. Diâmetro do eixo da polia 16 3.6. Cálculo do motorredutor de elevação 17 3.6.1. Escolha do Motorredutor 17 3.6.2. Estudo de transmissão 18 3.7. Freio do motorredutor 19 3.8. Rolamento do eixo do tambor 20 Joã o M arc os Cin tra - U NIF RA N [jom arc o_c intr a_@ hot ma il.c om ] P á g i n a | 3 4. Carro de translação da carga 23 4.1. Elemento de fixação do cabo no carro 26 4.2. Elemento de fixação da polia no carro 26 5. Cálculo estrutural 27 5.1. Estrutura da lança 27 5.1.1. Perfil das cantoneiras da estrutura 29 5.1.2. Perfil das barras chatas 32 5.1.2.1. Barras chatas diagonais e transversais 32 5.1.2.2. Barras diagonais do módulo M.0 32 5.1.3. Verificação do peso da estrutura 32 5.2. Estrutura vertical 34 6. Rodas, eixos e rolamentos do carro de translação da carga 36 6.1. Roda do carro 36 6.2. Eixos das rodas do carro 37 6.3. Rolamentos das rodas do carro 38 7. Motorredutor de translação do carro 40 8. Escolha dos elementos de fixação da estrutura (parafusos) 42 9. Chavetas 44 9.1. Chaveta do acoplamento motor/eixo e eixo/luva 44 9.2. Chaveta das rodas e engrenagens do carro 46 Joã o M arc os Cin tra - U NIF RA N [jom arc o_c intr a_@ hot ma il.c om ] P á g i n a | 4 10. Cálculo da base do guindaste 47 10.1. Pesos da base 47 10.2. Chapa da base 49 10.3. Pés da base 50 11. Sistema de translação angular da carga (giro da lança) 50 11.1. Rolamento Axial de giro 50 11.2. Motorredutor de giro da lança 52 Joã o M arc os Cin tra - U NIF RA N [jom arc o_c intr a_@ hot ma il.c om ] P á g i n a | 5 Guindaste tipo Grua 1. Dados do projeto Carga máxima a ser içada: 1 ton. Comprimento máximo: 20m Altura máxima de levantamento da carga: 15m 2. Considerações sobre o guindaste Uso: Içamento de peças/materiais/equipamento. Necessidade de trabalho diário: Uma média de 25 vezes/dia (10h/dias). Velocidade de elevação 15m/min. Velocidade de translação linear do carro = 20m/min. Velocidade de translação curvilínea da lança = 1 rpm. A base legal para o projeto NBR 8400. 3. Sistema de elevação 3.1. Tempo médio de trabalho diário. Velocidade de elevação = 15m/min. Tempo de elevação = 1min/ciclo (∆T = ∆H/V). Considerado 12 ciclos por operação. Tempo médio de trabalho diário = 25X12X1 = 300min = 05h 3.2. Classe de funcionamento, estado de solicitação de carga e grupo de mecanismo 3.2.1. Classe de funcionamento Embasando na NBR 8400 considerado o tempo médio de trabalho do sistema de elevação temos: Tab. 01. Classe de funcionamento Joã o M arc os Cin tra - U NIF RA N [jom arc o_c intr a_@ hot ma il.c om ] P á g i n a | 6 3.2.2. Estado de solicitação de carga Levando em consideração o mecanismo ou elementos de mecanismo submetido na maioria das vezes a solicitação próximas à solicitação máxima, com base na tabela 02 temos: Tab. 02. Estado de solicitação dos mecanismos 3.2.3. Grupo de mecanismo Ao determinar a classe de funcionamento [V3] e o estado de solicitação de carga [3] encontramos grupo de mecanismo a seguir: Tab. 03. Grupo dos mecanismos 3.3. Peso do moitão O peso máximo do moitão é obtido através da tabela 67 68 do livro Aparatos e Elevactión y Transporte - Hellmut Ernst, portanto para 1 tonelada temos: Pmoitão = 27kg, sistema de 02 (dois) cabos e 01 (uma) polia. 3.4. Diâmetro do cabo (dc) Pela NBR 8400, o diâmetro mínimo do cabo e dada pela seguinte equação: Dc = Q√𝑇𝑇 Onde: Q = Coeficiente dependente do grupo de mecanismo (Q = 0,375). T = Esforço máximo de tração que atua sobre os cabos. Joã o M arc os Cin tra - U NIF RA N [jom arc o_c intr a_@ hot ma il.c om ] P á g i n a | 7 Tab. 04. Valores mínimos de Q Rendimentos do Moitão segunda Aparatos de Elevactión y Transporte – Hellmut Ernst. ηm = ηm = 0,98 ηr = 0,96 (mancais de escorregamento) 0,98(mancais de rolamentos) Onde: ηm = Rendimento do moitão ηR = Rendimento do Rolamento Z = Número de polias T = Carga+Pmoitão n x ηm = 1000+272 x 0,98 => T = 503,23kg = 493,52daN (decanewton) n = numero de cabos = 2 Logo, Dc = Q√T = 0,375�493,52 => Dc = 8,33 mm Embasados em uma tabela comercial normalizamos 8,33mm para diâmetro de 3/8”portanto Dc = 9,5 mm conforme abaixo: Joã o M arc os Cin tra - U NIF RA N [jom arc o_c intr a_@ hot ma il.c om ] P á g i n a | 8 Utilizando a tabela acima temos a massa do cabo de aço: Massa do cabo de aço = 0,358 kg/m Comprimento do cabo de aço = 60 m Massa total utilizada para suprir o projeto = 0,358 * 60 = 21,48 kg Redimensionando esforços para cabo de aço: T = = Carga+Pmoitão+Massa cabo n x ηm = 1000+27+21,482 x 0,98 => T = 524,62 daN Logo, Dc = Q√T = 0,375�524,62 => 8,58 mm. Portanto para o diâmetro de 3/8” temos 9,5 mm dentro da capacidade. Desenvolvendo os cálculos para o fator de segurança normalizado do cabo de aço: Carga de ruptura mínima do cabo de aço grifada da tabela acima é 52, 9578 kN. Fs = 52,9578 𝟓𝟓,𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐>(𝐓𝐓 𝐊𝐊𝐊𝐊) = 10 Sabendo que na Norma o fator de segurança para guindastes mínima é 5. Joã o M arc os Cin tra - U NIF RA N [jom arc o_c intr a_@ hot ma il.c om ] P á g i n a | 9 3.5. Diâmetro do tambor e polias. Para determinarmos os diâmetros, precisamos primeiramente calcular o valor Wt que é nada mais que o número de inflexões do sistema segundo a NBR 8400 (pag. 33) temos: W= 0 (Para a polia de compensação); W= 1 (Para o tambor); W= 2 (Para cada polia que não gera inversão no sentido de enrolamento no percurso do cabo); W= 4 (Para cada polia que provoca uma inversão no sentido de enrolamento). Logo para sistema de dois cabos e uma polia, Wt=3. 3.5.1. Diâmetro do tambor De acordo com o diâmetro do tambor, polia, etc., que vai nos orientar a duração para enrolar esse material, para validar o diâmetro do cabo de aço temos que utilizar: Utilizando a função: Øtambor= Øc x H1 x H2 (NBR 8400, pág. 33). Onde: Dp ou Øtambor = Diâmetro de enrolamento das polias ou tambores, tendo como referência o diâmetro nas linhas de centro do cabo. H1 = Coeficiente tabelado em função do grupo tabelado. H2 = Coeficiente tabelado em função do número de flexionamento do cabo. Através da NBR 8400 pag. 34 H1 e H2 são obtidos pela tabela: Tab. 05 Valores de H1 Tab. 06. Valores de H2 Joã o M arc os Cin tra - U NIF RA N [jom arc o_c intr a_@ hot ma il.c om ] P á g i n a | 10 Utilizando os valores do grupo de mecanismo e o número de inflexões do sistema temos: H1 = 22,4 e H2 = 1. Assim encontramos Øtambor = 9,5 * 22,4*1 = 212,8mm. Utilizamos o diâmetro do tambor dt = 230mm 3.5.1.1. Parâmetros do tambor Será utilizado tambor liso indicado para locais com problemas de espaço, como guindastes de moitão simples, tendo condições de realizar o enrolamento do cabo de aço em mais de uma camada no tambor. Vamos determinar a quantidade de espiras no tambor, passo, comprimento de enrolamento, comprimento total do tambor, etc. Usando: • Número de espiras [ne] (EL pág. 111) *[“EL” é apostila de “Projeto de Máquinas” vol.1, proj. Carlos Paladini] ne= 𝐿𝐿𝐿𝐿 𝜋𝜋 𝑥𝑥 𝐷𝐷𝐷𝐷 ne= (50625)𝜋𝜋 𝑥𝑥 (230+9,5) ne = 68 espiras. Lc = Comprimento do cabo de aço = n * H onde + comprimento da lança: n = Numero de ramais do cabo de aço H = Altura de levantamento Dp = Diâmetro primitivo. (Diâmetro do tambor + diâmetro do cabo) (EL pag. 111) ne = Numero de espiras nc = Numero de camadas Lt = Comprimento útil do tambor Porém para tambores de máquinas de levantamento temos que considerar de 2 a 3 espiras mortas, ou seja, que nunca se desenrolam para garantir uma força menor solicitada ao prendedor do cabo de aço do tambor. Assim realizando tal consideração usamos o número de espiras = 71 • Número de camadas (nc) ne = 71 nc =? Lt = 460mm nc = 𝑛𝑛𝑛𝑛∗𝑑𝑑𝐿𝐿 𝐿𝐿𝐿𝐿 (EL pág. 111) => nc = 71∗9,5 450 => nc = 1,5 Joã o M arc os Cin tra - U NIF RA N [jom arc o_c intr a_@ hot ma il.c om ] P á g i n a | 11 • Passo do tambor (Pc) Para este caso Pc = Dc (EL pag. 111) Pc = 9,5mm. Faz se necessário verificar a proporcionalidade entre o comprimento do tambor e diâmetro do mesmo. 2 ≤ 𝐿𝐿𝐿𝐿 𝐷𝐷𝐷𝐷 ≤ 8 2 ≤ 2 ≤ 8 (EL pag. 112) Conforme observado a proporcionalidade está verificada e aceita. 3.5.1.2. Esforços no tambor Utilizamos o aço ABNT 1020 com uma tensão de ruptura de 43 kgf/mm^2 (430 Mpa), para esse material temos algumas medidas de espessuras para paredes comerciais nas quais adotamos a medida 9,52 mm (3/8”). 1º COMPRESSÃO RADIAL Esta tensão é proveniente do enforcamento localizado, devido ao enrolamento do cabo de aço no tambor. Considerando um anel do tambor de espessura “h “e largura igual ao passo “P “, teremos: *Para “h” foi adotado a medida de uma parede comercial de 3/8” = 9,52mm *Material utilizado: Chapa de aço ABNT –1020(tensão de ruptura igual a 430 Mpa) calandrada e costurada com solda Após a solda fazer alívio de tensão e usinagem final. 𝜎𝜎𝜎𝜎 = 18kgf / mm² → DIN GG18 => 𝜎𝜎𝜎𝜎 = 180Mpa 𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎 = 𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝑥𝑥.𝑑𝑑𝑑𝑑 𝐿𝐿𝐹𝐹𝑐𝑐𝑑𝑑 2∗𝑃𝑃∗ℎ (Tensão de Compressão) 𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎 = 5242,4[𝑁𝑁] 2∗9,5∗9,52[𝐹𝐹𝐹𝐹2] => 𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎 = 28,98[MPa] 𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎 < 𝜎𝜎𝜎𝜎 𝑜𝑜𝑜𝑜! 2º FLEXÃO LOCALIZADA a) _ Pela apostila “Projeto de Máquinas” A expressão que determina o valor dessa tensão é empírica: 𝜎𝜎f = 0,96 ∗ 𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹 ∗ � 1 𝐷𝐷2∗ℎ6 4 (D é Diâmetro Primitivo) 𝜎𝜎f = 0,96 ∗ 5242,4 ∗ � 1(230+9,52)2∗9,526 4 𝜎𝜎f=11,07[MPa] Joã o M arc os Cin tra - U NIF RA N [jom arc o_c intr a_@ hot ma il.c om ] P á g i n a | 12 Para verificação de dimensionamento, compomos as duas solicitações acima: 𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎 + 𝜎𝜎f ≤ 𝜎𝜎𝜎𝜎 Conferindo: 𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎 + 𝜎𝜎f ≤ 𝜎𝜎𝜎𝜎 28,98 + 11,07 = 𝟐𝟐𝟒𝟒,𝟒𝟒𝟓𝟓 ≤ 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟒𝟒,𝟒𝟒𝟒𝟒 OK Portanto para o tambor com D=230mm e diâmetro da parede= 9,52mm satisfaz as condições de carregamento. b) _ Pela teoria Tensão de Flexão no tambor (𝜎𝜎F) Módulo de Flexão (WF) WF = �π4 (𝑅𝑅4 − 𝜎𝜎4)𝑅𝑅 � /𝐶𝐶𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹 = � π32 (2304 − 210,964)230 � /115 => 𝐖𝐖𝐖𝐖 = 𝟑𝟑𝟒𝟒𝟑𝟑𝟓𝟓,𝟐𝟐𝟐𝟐 𝐦𝐦𝐦𝐦³ Momento Fletor máximo (MF) Portanto a tensão de flexão será: 𝜎𝜎F = MF WF = 602.876,00 3035,42 => 𝜎𝜎F = 0,199 MPa OK 3º Torção Momento Torçor: 𝑀𝑀𝜎𝜎 = 𝑃𝑃 ∗ 𝐷𝐷 2 = 5242,4 ∗ 230 2 = 602876 [𝑁𝑁.𝐹𝐹𝐹𝐹] Módulo de Torção: 𝑊𝑊𝜎𝜎 = 𝜋𝜋∗(∅𝑛𝑛3−∅𝑖𝑖3) 16∅𝑛𝑛 =2478,45 mm² Tensão de torção: 𝜎𝜎t = Mt Wt = 0,24 𝑀𝑀𝑃𝑃𝐹𝐹 𝑂𝑂𝑂𝑂 Portanto para o tambor com D=230mm de diâmetro e espessura da parede= 9,52mm satisfaz as condições de carregamento. Joã o M arc os Cin tra - U NIF RA N [jom arc o_c intr a_@ hot ma il.c om ] P á g i n a | 13 Tambor Dimensionado 3.5.2 Diâmetros do eixo do Tambor Embasados no capítulo 7 do livro “Elementos de Máquinas de Shigley”, e no exemplo 7-2 do mesmo livro, dimensionamos o eixo. Representação das forças que atuam no eixo: P= tração no cabo causada das cargas Pcarga+Pmoitão+Pcabo (camada de baixo) => P=5195,42N Pc= força causada pelo peso do cabo da camada superior = 6kg. Pc será desprezado. Como restou apenas o esforço P que se localiza no centro do tambor, F1 = F2 = 2597,71 N e as reações nos mancais será M1 = M2 = 2597,71. O material do eixo será um aço barato,1020 estirado a frio com tensão de ruptura de 379Mpa. Joã o M arc os Cin tra - U NIF RA N [jom arc o_c intr a_@ hot ma il.c om ] P á g i n a | 14 Como no exemplo 7-2 do livro do Shigley (8ª edição), para estimar o diâmetro do eixo foi usado o critério de DE-Goodman. Com Mn=Ta=0 obtemos a seguinte equação: 𝑑𝑑 = �16.𝑛𝑛 𝜋𝜋 � 2(𝑂𝑂𝐾𝐾.𝑀𝑀𝐹𝐹) 𝑆𝑆𝑆𝑆 + [3(𝑂𝑂𝐾𝐾𝐾𝐾.𝑇𝑇𝐹𝐹)2]12 𝑆𝑆𝑆𝑆𝜎𝜎 �� 1/3 Onde: n = fator de projeto ou fator de segurança Kf = fator de concentração de tensão de fadiga para flexão Kfs = fator de concentração de tensão de fadiga para torção Tm = Torque médio Ta = Torque alternante Mn = Momento fletor médio Ma = Momento fletor alternante Se = limite de resistência à fadiga no local crítico de uma peça Sut = resistência à tração mínima ou tensão última = 469Mpa Para determinar SE, fazemos: Se = Ka*Kb*Kc*Kd*Ke*Kf*Sut Ka é fator de condição de superfície e é dado por Ka=a.Sutb =>Ka=4, 51.379(-0,265) => Ka=0,935 (Projeto de engenharia mecânica – Shigley – 7ª Edição, pag.322). Kb é o fator de tamanho e é dado por: (Projeto de engenharia mecânica – Shigley – 7ª Edição, pag. 323). Estimando d = 35mm (depois que d for conhecido será verificado) Kb=1,24*d (-0,107) => Kb=1,24*35(-0,107) => Kb= 0,8476 Kc é o fator de carregamento e é dado pela tabela: Kc=1 (Projeto de engenharia mecânica – Shigley – 7ª Edição, pag. 324) Joã o M arc os Cin tra - U NIF RA N [jom arc o_c intr a_@ hot ma il.c om ] P á g i n a | 15 Kd é o fator de temperatura e seus valores são próximos de 1. Será considerado então o valor Kd=1, como orientado no próprio livro do Shigley. Ke é o fator de confiabilidade e é dado pela tabela: Ke=0,868 (Projeto de engenharia mecânica – Shigley – 7ª Edição, pag. 324) Kf é o fator de concentração de tensão de fadiga para flexão e será determinado como Kf=1,49 como no exemplo do Shigley para este mesmo material e com um raio de filete no entalhe de 4mm. Portanto para encontrar Se, temos: Se = 0,935*0,8476*1*1*0,868*1,49*379 =>Se = 388,46 MPa Tm = torque. 𝑇𝑇𝐹𝐹[𝑁𝑁.𝐹𝐹] = 𝑃𝑃𝐹𝐹𝑑𝑑𝐿𝐿𝑑𝑑𝑃𝑃[𝐾𝐾𝐾𝐾]∗60∗1000 2∗𝜋𝜋∗𝑛𝑛[𝑃𝑃𝐷𝐷𝐹𝐹] = 3,7∗60∗10002∗𝜋𝜋∗47 = 751,75 [𝑁𝑁.𝐹𝐹] (Motor dimensionado abaixo) Ma = momento fletor. Ma = 0,05*2595,71=129,79 [N.m] Substituindo na formula temos : 𝑑𝑑 = �16 ∗ 1,5 𝜋𝜋 � 2(1,49 ∗ 129,79)388,46 ∗ 106 + [3(1,5 ∗ 751,75)2]12379 ∗ 106 ��1/3 => 𝑑𝑑 = 36,08𝐹𝐹𝐹𝐹 Não será necessário verificar o valor de Kb devido ao valor do diâmetro esperado de 35mm foi muito próximo do encontrado e sua variação seria insignificante. Portanto o diâmetro do eixo será deixo = 40 mm para que possa se adequar aos rolamentos comerciais. Joã o M arc os Cin tra - U NIF RA N [jom arc o_c intr a_@ hot ma il.c om ] P á g i n a | 16 Portanto 40mm é o diâmetro mínimo do eixo que tem um ressalto para o acoplamento da chaveta como mostrado na figura: 3.5.3 Diâmetros da Polia Para Polias Temos: H1= 25 e H2=1 H1 – Retirado da tabela 05. H2 – Retirado da tabela 06. Portanto: Øpolia= Øc x H1 x H2= 9,5 x 25 x 1 Øpolia= 237,5 mm 3.5.3.1. Diâmetro do eixo da polia O diâmetro do eixo das polias sofre tensão de cisalhamento e o material será aço 1020 com tensão de escoamento de 360MPa, oque dá uma tensão admissível segundo norma de 327,27 MPa. A tensão cisalhante máxima então será: 𝜎𝜎𝐹𝐹 ∗ 0,6 = 𝜏𝜏𝐹𝐹 𝜏𝜏𝐹𝐹 = 196,36 𝑀𝑀𝑃𝑃𝐹𝐹 A área mínima pela cisalhante será: 𝝉𝝉𝝉𝝉 = 𝑭𝑭 𝟐𝟐𝟐𝟐 => 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟐𝟐,𝟑𝟑𝟐𝟐 = 𝟏𝟏𝟒𝟒𝟐𝟐𝟏𝟏𝟒𝟒 𝟐𝟐𝟐𝟐 𝟐𝟐𝑨𝑨í𝒏𝒏 = 𝟐𝟐𝟐𝟐,𝟏𝟏𝟓𝟓𝑨𝑨𝑨𝑨² O que dá um diâmetro mínimo do eixo da polia de d = 6 mm Será usado então um diâmetro de 10 mm. Joã o M arc os Cin tra - U NIF RA N [jom arc o_c intr a_@ hot ma il.c om ] P á g i n a | 17 Verificação para flexão: 𝜎𝜎 = 𝑀𝑀𝐹𝐹 ∗ 𝜎𝜎 𝐼𝐼 = 88,580 ∗ 57853,98 𝐹𝐹𝐹𝐹4 = 56,4𝑀𝑀𝑃𝑃𝐹𝐹 < 𝜎𝜎𝐹𝐹 𝑂𝑂𝑂𝑂! 3.6. Cálculo do Motorredutor de Elevação 3.6.1. Escolha do motorredutor A potência que iremos considerar é quando o sistema já se encontra em regime, ou seja, o motor já está em sua rotação assíncrona (movimento uniforme). No momento da partida, ou seja, de retirar a carga do solo por exemplo, existe uma potência de aceleração, mais além de existir por um curto espaço de tempo, seu valor não chega a 1% do valor da potência em regime, portanto não iremos considerá-la em nossos cálculos. N = Q ∗ V1 ∗ 100060 ∗ 75 ∗ ηtransmissão [cv] Onde: Q = peso da carga [ton.] => Q=1,049 ton. V1 = velocidade de subida da carga [m/min] => V1 = 15 m/min Ƞtransmissão = Ƞmoitão*Ƞtambor*Ƞredutor*Ƞcabo => Ƞtransmissão = 0,894 Ƞmoitão = 0,98 (calculado acima) Ƞtambor = 0,98 Ƞcabo = 0,97 Ƞredutor = 0,96 (tirado do catálogo) Para definição do Ƞredutor foi utilizado o catálogo do fabricante que neste caso se trata do fabricante SEW. No sistema de elevação consideramos inicialmente uma velocidade de 15m/min é com isso determinamos a rotação do tambor e consequentemente localizamos o motorredutor no catálogo da SEW. Portanto a Potência do Motorredutor será: N = 1,048 ∗ 15 ∗ 100060 ∗ 75 ∗ 0,894 => 𝐊𝐊 = 𝟑𝟑,𝟏𝟏𝟏𝟏 [𝐜𝐜𝐜𝐜] = 𝟐𝟐,𝟏𝟏𝟓𝟓[𝐊𝐊𝐖𝐖] Joã o M arc os Cin tra - U NIF RA N [jom arc o_c intr a_@ hot ma il.c om ] P á g i n a | 18 Porém como será usado um motorredutor de 3,7 KW. Consultando no catálogo SEW um motorredutor de 3,7 KW (5cv) de potência para o motor com uma rotação de saída do redutor de 47 RPM. Assim obtemos a velocidade de elevação: Ve = n(rpm) ∗ (π ∗ Dt)(n° de cabo) = 47 ∗ (π ∗ 0,15)2 = 16,9 m/min Apesar da velocidade de elevação fornecida pelo motor seja superior à determinada (15m/min), o motor será mantido pelo fato de não precisar trabalhar na velocidade máxima. Tab. 07 Motoredutor conforme catálogo SEW pag. 189 3.6.2. Estudo de transmissão Para o motorredutor escolhido com uma redução total de i = 36,84 como podemos ver no catálogo acima, será feita uma simbolização de como é feita essa redução. O sistema é constituído de dois pares de engrenagens. Consideramos que cada par de rolamentos possui 98,5% de rendimento e cada par de engrenagens 96,5%. Podemos encontrar a rotação de entrada (ne) pela equação: 𝑛𝑛𝑆𝑆 𝑛𝑛𝐾𝐾 = 𝑖𝑖 => 𝑛𝑛𝑆𝑆47 = 36,84 => 𝒏𝒏𝒏𝒏 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟑𝟑𝟏𝟏,𝟐𝟐𝟏𝟏 𝒓𝒓𝒓𝒓𝑨𝑨 Para encontrarmos o torque de entrada (Te): 𝑃𝑃𝐹𝐹 = 𝑇𝑇𝑆𝑆 ∗ 2 ∗ 𝜋𝜋 ∗ 𝑛𝑛𝑆𝑆60 => 3700 = 𝑇𝑇𝑆𝑆 ∗ 2 ∗ 𝜋𝜋 ∗ 1731,4860 => 𝑻𝑻𝒏𝒏 = 𝟐𝟐𝟒𝟒,𝟐𝟐𝟒𝟒𝟐𝟐 𝑵𝑵.𝑨𝑨 Joã o M arc os Cin tra - U NIF RA N [jom arc o_c intr a_@ hot ma il.c om ] P á g i n a | 19 Supondo que Z1 = Z3 = 10 dentes e que Z2 = 60 dentes, teremos que determinar Z4 para obtermos uma rotação de saída de 47 rpm desejada. - Eixo I: nI = ne = 1731,48 rpm TI = Te = 20,406 N.m - Eixo II: 𝑛𝑛𝐼𝐼 𝑛𝑛2 = 𝑍𝑍2𝑍𝑍1 => 1731,48𝑛𝑛2 = 6010 => 𝒏𝒏𝒏𝒏𝒏𝒏 = 𝟐𝟐𝟏𝟏𝟏𝟏,𝟓𝟓𝟏𝟏 𝒓𝒓𝒓𝒓𝑨𝑨 𝑇𝑇𝐼𝐼𝐼𝐼 𝑇𝑇𝐼𝐼 = 𝑍𝑍2 𝑍𝑍1 => 𝑇𝑇𝐼𝐼𝐼𝐼20,406 = 6010 => 𝑻𝑻𝒏𝒏𝒏𝒏 = 𝟏𝟏𝟐𝟐𝟐𝟐,𝟐𝟐𝟑𝟑𝟐𝟐 𝑵𝑵.𝑨𝑨 𝒊𝒊𝒏𝒏, 𝒏𝒏𝒏𝒏 = 𝟐𝟐 - Eixo III: nIII = 47 rpm 𝑇𝑇𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼 𝑇𝑇𝐼𝐼𝐼𝐼 = 𝑛𝑛𝐼𝐼𝐼𝐼 𝑛𝑛𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼 => 𝑇𝑇𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼122,436 = 288,5847 => 𝑻𝑻𝒏𝒏𝒏𝒏𝒏𝒏 = 𝟏𝟏𝟓𝟓𝟏𝟏,𝟏𝟏𝟓𝟓𝟏𝟏 𝑵𝑵.𝑨𝑨 𝑇𝑇𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼 𝑇𝑇𝐼𝐼𝐼𝐼 = 𝑍𝑍4 𝑍𝑍3 => 751,757122,436 = 𝑍𝑍410 => 𝒁𝒁𝟐𝟐 = 𝟐𝟐𝟐𝟐 𝒅𝒅𝒏𝒏𝒏𝒏𝒅𝒅𝒏𝒏𝒅𝒅 𝒊𝒊𝒏𝒏𝒏𝒏, 𝒏𝒏𝒏𝒏𝒏𝒏 = 𝟐𝟐,𝟏𝟏𝟐𝟐 Conferindo: 𝒊𝒊𝒅𝒅𝒊𝒊𝒅𝒅 = 𝒊𝒊𝒏𝒏𝒏𝒏, 𝒏𝒏𝒏𝒏𝒏𝒏 ∗ 𝒊𝒊𝒏𝒏, 𝒏𝒏𝒏𝒏 => 𝟑𝟑𝟐𝟐,𝟏𝟏𝟐𝟐 = 𝟐𝟐 ∗ 𝟐𝟐,𝟏𝟏𝟐𝟐 => 𝟑𝟑𝟐𝟐,𝟏𝟏𝟐𝟐 = 𝟑𝟑𝟐𝟐,𝟏𝟏𝟐𝟐 𝑶𝑶𝑶𝑶! Potência de saída:𝑃𝑃𝐾𝐾 = 𝑃𝑃𝐹𝐹 ∗ 0,9652 ∗ 0,985³ => 𝑷𝑷𝑷𝑷 = 𝟑𝟑,𝟐𝟐𝟏𝟏𝟐𝟐𝟏𝟏 𝑶𝑶𝑲𝑲 3.7. Freio do motorredutor O próprio motorredutor já possui um sistema de freio internamente dimensionado pelo fabricante do mesmo, com isso não foi preciso dimensionar um sistema de freio. Joã o M arc os Cin tra - U NIF RA N [jom arc o_c intr a_@ hot ma il.c om ] P á g i n a | 20 3.8. Dimensionando o Rolamento do Eixo do tambor Utilizamos o rolamento de rolos cilíndricos pois suporta grandes cargas radiais. Para determinarmos este rolamento foi usado o catálogo FAG. Sabemos que a força radial no mancal quando temos o tambor totalmente desenrolado é de 5.242,4 N, quando está na extremidade do tambor, fazendo com que o rolamento mais próximo sofra maior carga radial. A força axial se obtém através do movimento do cabo; como usamos um tambor liso (sem ranhuras), vamos considerar que ele se desenrola com um angulo de hélice de até 5°, obtendo assim uma força axial de 456,9 N. Para este rolamento e necessário analisarmos qual a carga dinâmica equivalente que está atuando sobre o mesmo e para isso usamos os parâmetros retirado do catálogo. Tab. 08 Carga dinâmica equivalente Catalogo FAG pág. 72 Verificando a relação de carga para o nosso sistema. 𝐹𝐹𝐹𝐹 𝐹𝐹𝑃𝑃 ≤ 0,11 456,9 5242,4 = 0,087 Portanto: 0,087 ≤ 0,11 Segundo a figura acima para determinarmos a carga dinâmica equivalente (P) foi usado: P= Fr P = 5,2424 KN = > Fe=5,2424 KN Vida do Rolamento. Temos que: xd = 𝐿𝐿𝑑𝑑 𝐿𝐿 = 60∗𝐿𝐿𝑑𝑑∗𝑛𝑛𝑑𝑑 106 = 60∗30000∗47 106 => Xd=84,6 Onde: xd = vida LD = vida desejada [horas] nd = rotação desejada [rpm] Joã o M arc os Cin tra - U NIF RA N [jom arc o_c intr a_@ hot ma il.c om ] P á g i n a | 21 3.8.1 Capacidade de Carga Dinâmica (C10) a) De acordo com catálogo, C10 é dado por: 𝐂𝐂𝟏𝟏𝟒𝟒 = 𝐟𝐟𝐟𝐟 𝐟𝐟𝐟𝐟∗𝐟𝐟𝐟𝐟 ∗ 𝐏𝐏 onde: C10 = Capacidade de carga dinâmica [KN] fe = Fator de esforços dinâmicos [Adimensional] fn = Fator de rotação [Adimensional] ft = Fator de temperatura [Adimensional] P = Carga dinâmica equivalente [KN] = 5,2424 KN fe é dado pela tabela ao lado. Será adotado como valor de fe = 2,8 fn é dado pela tabela ao lado. Interpolando para N = 47 rpm, temos para o valor de fn = 0,888 ft é dado pela tabela ao lado. Sendo rígido e escolhendo uma temperatura de serviço mostrada, temos ft = 0,42 Portando o valor de C10 segundo catálogo será: C10 = 39,36 [KN] b) Pela teoria, C10 é dado por: C10 = af ∗ Fe ∗ � xdx0 + (θ − x0)(1 − Rd)1b� 1 𝐹𝐹 => 𝐂𝐂𝟏𝟏𝟒𝟒 = 𝟑𝟑𝟏𝟏,𝟓𝟓𝟏𝟏[𝐊𝐊𝐊𝐊] af = fator de aplicação = 1,2 Le = força equivalente = 5,2424 [KN] xd = vida = 122,4 a = 10/3 (para mancal de rolos) x0 = 0,02 (𝛉𝛉-x0) = 4,439 b = parâmetro de forma = 1,483 Rd = confiabilidade = √0,98 = 0,99 x0, (𝛉𝛉-x0), b são parâmetros determinados. Portanto C10 = 39,36 [KN] Checando o catálogo, o rolamento escolhido foi o da figura abaixo (que satisfaz as duas Capacidades de Carga Dinâmica encontradas), pois o diâmetro do eixo restringe o diâmetro interno do rolamento, sendo assim foi usado o rolamento com diâmetro interno di = 40 mm, diâmetro externo de = 80 mm e espessura e = 18 mm. Sua Capacidade de Carga Dinâmica (C10) é de 53KN e Capacidade de Carga Estática (C0) é de 53 KN, o que mostra que para a capacidade de carga imposta não haverá problema. A Designação do Rolamento FAG é: NJ208E.TVP2 O fato de o eixo e o rolamento ter o mesmo diâmetro, é porque o eixo e o rolamento tem pequenas tolerâncias de folga no aumento do tamanho. Joã o M arc os Cin tra - U NIF RA N [jom arc o_c intr a_@ hot ma il.c om ] P á g i n a | 22 Tab. 09 Catalogo FAG pág. 278 Joã o M arc os Cin tra - U NIF RA N [jom arc o_c intr a_@ hot ma il.c om ] P á g i n a | 23 4.0. Carro de Translação da Carga Barra 2 = Barra 3 = B-2.3 Barra 6 = Barra 7 = Barra 8 = Barra 9 = B-6-9 Barra 1 = B-1 Carga [Q] no carro: Q = Pcarga + Pmoitão + Pcabo = 10000 + 270 + 214,8 => Q = 10,4848 [KN] P = Q/2 P = 5242,4 [N] B - 1: Em B - 1 os esforços coincidem (ou pode considerar que coincidem pelo fato de o momento ser bem pequeno) com os apoios. E é fato que B – 6 - 9 sofre esforço maior; então se B – 6 - 9 suportar, B - 1 também suportará sem problemas. Comprimento L = 600 B - 2.3: Considerando comprimento l = 324mm, e que toda estrutura é feita de aço ABNT 1020 [𝜎𝜎𝑆𝑆 = 210𝑀𝑀𝑃𝑃𝑀𝑀 ,𝜎𝜎𝜎𝜎 = 390𝑀𝑀𝑃𝑃𝐹𝐹 ,𝐸𝐸 = 210𝐺𝐺𝑃𝑃𝐹𝐹] com uma seção de tubo maciço quadrado de lado e. Dimensionando: Tab. 09 Tabela Tensões admissível NBR – 8400 pag. 16 𝜎𝜎𝐹𝐹 = 𝜎𝜎𝑆𝑆1,1 => 𝝈𝝈𝝉𝝉 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟒𝟒,𝟏𝟏𝟗𝟗𝑷𝑷𝝉𝝉 Ainda pela Norma temos para tensão cisalhante admissível: 𝜏𝜏𝐹𝐹 = 𝜎𝜎𝐹𝐹 √3 => 𝝉𝝉𝝉𝝉 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟒𝟒,𝟐𝟐𝟐𝟐𝟗𝟗𝑷𝑷𝝉𝝉 Momento fletor máximo (M): 𝑀𝑀 = 𝑃𝑃 2 ∗ 𝑙𝑙 2 => 𝟗𝟗 = 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐,𝟐𝟐𝟑𝟑 𝑵𝑵.𝑨𝑨 Joã o M arc os Cin tra - U NIF RA N [jom arc o_c intr a_@ hot ma il.c om ] P á g i n a | 24 Cálculo do lado e do tubo. Considerando e = 25mm, encontramos a tensão: 𝜎𝜎 = 𝑀𝑀. 𝜎𝜎 𝐼𝐼 => 𝜎𝜎 = 163,06 𝑀𝑀𝑃𝑃𝐹𝐹 < 𝜎𝜎𝐹𝐹 𝑂𝑂𝑂𝑂! 𝝈𝝈𝝉𝝉 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟒𝟒,𝟏𝟏𝟗𝟗𝑷𝑷𝝉𝝉 M = 424,63 C = e/2 𝐈𝐈 = e4 12 Conferindo para cisalhante: 𝜏𝜏 = 𝑃𝑃 𝑀𝑀 = 5242,4252 => 𝝉𝝉 = 𝟏𝟏,𝟑𝟑𝟐𝟐 𝟗𝟗𝒓𝒓𝝉𝝉 < 𝝉𝝉𝝉𝝉 𝑶𝑶𝑶𝑶 B – 6 - 9: Na Barra B-6-9 será calculado a tensão de tração e distância do furo no fim da chapa. _ Raio min. do eixo: 𝜏𝜏𝐹𝐹 = 𝐹𝐹 𝑀𝑀 = 𝑃𝑃/2 𝑀𝑀 => 110,22 = 2621,2 𝜋𝜋 ∗ 𝜎𝜎2 => 𝜎𝜎 = 2,75𝐹𝐹𝐹𝐹 𝑑𝑑 = 5,5𝐹𝐹𝐹𝐹 Será usado um eixo com d= 17mm (Dimensionado Mais abaixo) _ Tensão de esmagamento: σesm = 𝐹𝐹 𝑀𝑀 ∗ 2621,2 𝑆𝑆. 𝑑𝑑 => 𝝈𝝈𝒏𝒏𝒅𝒅𝑨𝑨. = 𝟓𝟓,𝟏𝟏𝟑𝟑𝟗𝟗𝒓𝒓𝝉𝝉 < 𝝈𝝈𝝉𝝉 𝑶𝑶𝑶𝑶 _ Distância mínima do fim da chapa (b): considerando mesmo material do eixo e d carro: b = 𝜏𝜏𝑆𝑆𝑖𝑖𝐹𝐹𝑜𝑜 𝜏𝜏𝜎𝜎ℎ𝐹𝐹𝑎𝑎𝐹𝐹 ∗ 𝜋𝜋. 𝜎𝜎22. 𝑆𝑆 => 𝒃𝒃 = 𝟐𝟐𝑨𝑨𝑨𝑨 Será usado uma distância do fim da chapa de 20 mm _ Tensão de Tração na menor área da barra: 𝜎𝜎 = 𝐹𝐹 𝑀𝑀 = 2621,2(302 − 30 ∗ 13) 𝝈𝝈 = 𝟓𝟓,𝟏𝟏𝟐𝟐𝟗𝟗𝑷𝑷𝟐𝟐 < 𝝈𝝈𝝉𝝉 𝑶𝑶𝑶𝑶 Carro de deslocamento da carga dimensionado Joã o M arc os Cin tra - U NIF RA N [jom arc o_c intr a_@ hot ma il.c om ] P á g i n a | 25 Representação da estrutura do carro Cálculo de solda na estrutura do carro: Segundo o livro “Projeto Mecânico de Elementos de Máquinas” – Jack A. Collins – pag. 442, para soldas submetidas a um cisalhamento transversal ou longitudinal, a tensão cisalhante média na garganta de solda pode ser calculada como: 𝜏𝜏𝜏𝜏 = 𝐹𝐹 𝑀𝑀 = 𝐹𝐹0,707.ℎ. 𝐿𝐿𝜏𝜏 Sendo: Lw o comprimento de solda efetivo h = pernas da solda A = 0,707.h.Lw Segundo a NBR-8400 a tensão admissível na solda é: 𝜏𝜏𝐹𝐹 = 𝜎𝜎𝐹𝐹 √2 = 𝟏𝟏𝟑𝟑𝟓𝟓𝟗𝟗𝑷𝑷𝝉𝝉 Utilizando um eletrodo ANSI/AWS E6012 cuja limite de escoamento é Syp = 345MPa como mostrado na tabela do mesmo livro pag. 441. Utilizando a teoria da energia de distorção, e coeficiente de segurança de 2, encontramos a tensão máxima permitida no projeto (τd): τd = 0,577 ∗ Syp2 = 𝟏𝟏𝟏𝟏,𝟓𝟓𝟐𝟐𝟗𝟗𝑷𝑷𝝉𝝉 Encontrando raio mínimo da solda (h): 𝜏𝜏𝑑𝑑 = 𝜏𝜏𝜏𝜏 = 𝐹𝐹0,707.ℎ. 𝐿𝐿𝜏𝜏 => 99,52 = 2621,20,707 ∗ ℎ ∗ 20 𝒉𝒉 = 𝟏𝟏,𝟏𝟏𝟐𝟐𝑨𝑨𝑨𝑨 Joã o M arc os Cin tra - U NIF RA N [jom arc o_c intr a_@ hot ma il.c om ] P á g i n a | 26 Será usado uma solda de [3mm de raio] Conferindo a Tensão para 4 áreas: 𝜏𝜏𝜏𝜏 = 2621,24 ∗ 0,707.3.20 = 15,45 𝑀𝑀𝑃𝑃𝐹𝐹 < 𝜏𝜏𝐹𝐹 𝑆𝑆 < 𝜏𝜏𝑑𝑑 𝑂𝑂𝑂𝑂‼! 4.1. Elemento de fixação do cabo no carro Elemento onde será fixado o cabo no carro: Para o elemento ao lado pré-determinado vamos calcular se vai suportar. Supondo que seu material seja aço carbono ABNT 1020 [𝜎𝜎𝑆𝑆 =210𝑀𝑀𝑃𝑃𝑀𝑀 ,𝜎𝜎𝜎𝜎 = 390𝑀𝑀𝑃𝑃𝐹𝐹 ,𝐸𝐸 = 210𝐺𝐺𝑃𝑃𝐹𝐹] e a força que está agindo nele já determinada acima é P = 5242,4 [N] para baixo: 𝜎𝜎 = 𝑃𝑃2 ∗ 𝑀𝑀 = 5242,42 ∗ 𝜋𝜋 ∗ 6,52 = 19,75 𝑀𝑀𝑃𝑃𝐹𝐹 < 𝜎𝜎𝐹𝐹 𝑶𝑶𝑶𝑶! 4.2. Elemento de fixação da polia no carro Para dimensionar o elemento onde será fixado a polia, vamos encontrar a área mínima do tubo que suportará a carga da polia. Material utilizado será também aço ABNT 1020 [𝜎𝜎𝑆𝑆 =210𝑀𝑀𝑃𝑃𝑀𝑀 ,𝜎𝜎𝜎𝜎 = 390𝑀𝑀𝑃𝑃𝐹𝐹 ,𝐸𝐸 = 210𝐺𝐺𝑃𝑃𝐹𝐹]. Joã o M arc os Cin tra - U NIF RA N [jom arc o_c intr a_@ hot ma il.c om ] P á g i n a | 27 A força que está agindo nele já determinada acima é P = 5242,4 [N] para baixo: 𝜎𝜎𝐹𝐹 = 𝑃𝑃2 ∗ 𝑀𝑀 => 190,9 = 5242,42 ∗ 𝑀𝑀𝐹𝐹𝑖𝑖𝑛𝑛 => 𝑀𝑀𝐹𝐹𝑖𝑖𝑛𝑛 = 13,73𝐹𝐹𝐹𝐹2 Área usada será 200mm², que satisfaz para os carregamentos. Diâmetro do eixo da polia já foi determinado acima: d = 10mm 5.0 Cálculo Estrutural 5.1 Dimensionamentos da estrutura da lança Para o projeto foi estabelecido um guindaste desmontável, dividido em módulos. A estrutura de cada módulo é toda soldada. Para montar então a estrutura da lança, é parafusado os módulos como na figura. O momento mais crítico da estrutura é quando ela está com sua máxima carga e na máxima extremidade. Joã o M arc os Cin tra - U NIF RA N [jom arc o_c intr a_@ hot ma il.c om ] P á g i n a | 28 _ Determinação da Carga P: Foi considerado o peso de todos os elementos que compõem a carga P, na extremidade da lança, que é onde se dará o momento mais crítico. A carga P é toda a força agindo apenas em um lado da estrutura da lança. Portanto P será: P =Pmoitão + Pcabo + Pcarga + Pcarro = 27+10,5+1000+20 => P = 5.235,00 N _ Determinação da Carga Q: A carga Q é o contrapeso do guindaste e é composto por todo conjunto do tambor e motor de elevação e mais alguns pesos até que se atinja o valor desejado de Q = 5.000,00 N _ Determinação das reações de apoio RA e RB: ∑MA=0 5000*5+1*RB-5235*21=0 RB = 84.935,00 N RA+RB=0 RA = 74.700,00 N _ Momento fletor na estrutura: Momento fletor máximo é IMI = 104.700,00 N.m _ Encontrando a força em cada barra: Para determinar a força de tração ou compressão em cada barra, foi feito o cálculo em cada módulo. Será mostrado um exemplo e o resto foi feito analogamente: Joã o M arc os Cin tra - U NIF RA N [jom arc o_c intr a_@ hot ma il.c om ] P á g i n a | 29 Exemplo de cálculo: (começando por M.I) PQ*sen (11,31°) = 5235 => PQ = 26.693,2 N (T) T=tração OQ = PQ*cos (11,31°) => OQ = 26.174,83 N (C) C=compressão OP = PQ*sen (11,31°) => OP = 5.235 N (C) Para uma melhor organização do projeto não mostraremos o cálculo nos demais módulos. Analogamente foi feito este estudo para cada módulo. Obtemos então a força em cada barra: Barra Força (N) Sentido Barra Força (N) Sentido BD 183.225,00 Tração DF 157.050,00 Tração FH 130.875,00 Tração HJ 104.700,00 Tração JL 78.525,00 Tração LN 52.350,0 Tração NP 26.175,00 Tração PQ 26.693,2 Tração OQ 26.175,00 Compressão MO 52.350 Compressão KM 78.525,00 Compressão IK 104.700,00 Compressão GI 130.875,00 Compressão EG 157.050,00 Compressão CE 183.225,00 Compressão AC 209.400,00 Compressão AB 84.935,00 Compressão BC 26.693,367 Tração DE 26.693,367 Tração FG 26.693,367 Tração HI 26.693,367 Tração JK 26.693,367 Tração LM 26.693,367 Tração NO 26.693,367 Tração OP 5.235,00 Compressão MN 5.235,00 Compressão KL 5.235,00 Compressão IJ 5.235,00 Compressão GH 5.235,00 Compressão EF 5.235,00 Compressão CD 5.235,00 Compressão VU 25.495,098 Tração US 25.000,00 Tração RS 74.700.00 Tração VT 25.000,00 Compressão TR 50.000,001 Compressão TS 25.495,098 Tração TU 5.000,000 Compressão SB 129.700,00 Tração AB 84.935,00 Compressão WA 209.400,00 Compressão RW 50.0000,00 Compressão SW 112.712,822 Compressão WB 112.712,822 Tração Maior força de tração é Ft = 183.225,00 N, e de compressão, Fc = 209.400,00 N 5.1.1. Perfil das cantoneiras da estrutura A estrutura será dimensionada utilizando, conforme o livro do Shigley, Aço SAE 1045 estirado a frio, cuja módulo de elasticidade calculado é E = 210Gpa e limite de escoamento é 530 Mpa (tração e compressão), resistência a tração de 630 Mpa, o que nos é dado pela norma uma tensão admissível de 481,82 Mpa. Joã o M arc os Cin tra - U NIF RA N [jom arc o_c intr a_@ hot ma il.c om ] P á g i n a | 30 As barras que estão sob reações mais críticas são as barras BD (tração) e AC (compressão). Portanto será feito um estudo para essas duas barras para determinarmos seu perfil e consequentemente suportará o carregamento de as outras barras. _ Estudo na barra BD Decompondo as forças => 𝜎𝜎𝐹𝐹 = 𝐹𝐹 𝑀𝑀 => 481,82 = 183.225,00 𝑀𝑀 => Á𝜎𝜎𝑆𝑆𝐹𝐹 𝐹𝐹í𝑛𝑛𝑖𝑖𝐹𝐹𝐹𝐹 é 𝟐𝟐 = 𝟑𝟑,𝟏𝟏𝟒𝟒 𝒄𝒄𝑨𝑨² Procurando no catálogo comercial da GERDAU para cantoneiras, escolhemos: _ Estudo na barra AC: Com as forças já decompostas teremos para a barra AC: 481,82 = 209400,00 𝑀𝑀 => Á𝜎𝜎𝑆𝑆𝐹𝐹 𝐹𝐹í𝑛𝑛 é 𝟐𝟐 = 𝟐𝟐,𝟑𝟑𝟐𝟐 𝒄𝒄𝑨𝑨² A cantoneira escolhida acima satisfaz as duas cargas. _Verificação de flambagem: Será considerada uma flambagem com a força centralizada e exigiremos então uma certa folga para que se tenha uma segurança de que a barra não sofrerá flambagem. Joã o M arc os Cin tra - U NIF RA N [jom arc o_c intr a_@ hot ma il.c om ] P á g i n a | 31 A tensão crítica para flambagem é dada pela fórmula de Euler: 𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎 = 𝜋𝜋2∗𝐸𝐸(𝐿𝐿𝐿𝐿/𝑃𝑃)² Onde: _σcr = Tensão crítica que é a tensão média na coluna imediatamente antes de a coluna flambar, essa tensão é uma tensão elástica e, portanto, σcr ≤σE; _E = módulo de elasticidade do material; E=210Gpa _L f= comprimento de flambagem. Lf=K*L onde K=0,5 (para minha situação) e L o comprimento da barra; Lf=1,25m _r = o menor raio de giração da coluna, determinado por 𝜎𝜎 = �𝐼𝐼/𝑀𝑀, onde I é o menor momento de inércia da área da seção transversal A da coluna. Pelo catálogo, r = 1,98 cm Portanto, 𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎 = 𝜋𝜋2 ∗ 210 ∗ 109(1,250/0,0198)² = 𝟓𝟓𝟐𝟐𝟒𝟒,𝟒𝟒𝟑𝟑 𝟗𝟗𝒓𝒓𝝉𝝉 𝜎𝜎 = 𝐹𝐹𝜎𝜎 𝑀𝑀 = 209.400,00580𝐹𝐹𝐹𝐹2 = 𝟑𝟑𝟐𝟐𝟏𝟏,𝟒𝟒𝟑𝟑 𝟗𝟗𝑷𝑷𝝉𝝉 < 𝝈𝝈𝒄𝒄𝒓𝒓 𝑶𝑶𝑶𝑶! Não vai flambar! _Flexão causada pelo carro: A maior flexão se dá quando o carro se encontra no centro da barra como na figura: Fazendo o gráfico de momento fletor, obtemos o maior momento que é M = 24.866,725 N.m. Pelo catálogo Ix = Iy = 23 cm^4 e c = 1,75. 𝜎𝜎𝐾𝐾𝜎𝜎𝑆𝑆𝐹𝐹ã𝑜𝑜 = 𝑀𝑀∗𝐿𝐿 𝐼𝐼𝑥𝑥 = 24866,725∗1,75 23∗104 = 0,18𝑀𝑀𝑃𝑃𝐹𝐹 _Flexão causada pelo carro no perfil (trilho): Tensão causada pelas duas rodas no trilho que está querendo “abrir” a cantoneira. 𝜎𝜎 = 𝑀𝑀∗𝐿𝐿 𝐼𝐼𝑥𝑥 = 261,75[𝑁𝑁.𝐹𝐹]∗2,38[𝐹𝐹𝐹𝐹] 22468,78 [𝐹𝐹𝐹𝐹4] = 27,72𝑀𝑀𝑃𝑃𝐹𝐹 A tensão admissível é 481,82 MPa. Portanto a barra suportará sem problemas. Joã o M arc os Cin tra - U NIF RA N [jom arc o_c intr a_@ hot ma il.c om ] P á g i n a | 32 5.1.2. Perfil das barras chatas 5.1.2.1 Barras chatas diagonais e transversais A maior força para uma dessas barras é 26.693,367 N e sofrem força de tração. Pelo catálogo GERDAU as barras serão de material ASTM A572 grau 50, com tensão de escoamento de 415 Mpa e módulo de elasticidade de 210 GPa. Pela norma a tensão admissível será 377,27 Mpa. 𝜎𝜎𝐹𝐹 = 𝐹𝐹 𝑀𝑀 => 377,27 = 26.693,367 𝑀𝑀𝐹𝐹𝑖𝑖𝑛𝑛 => 𝑀𝑀𝐹𝐹𝑖𝑖𝑛𝑛 = 70,76𝐹𝐹𝐹𝐹2 Foi escolhido no catálogo da GERDAL um chapa 1” x ¼” (25,4mm x 6,35mm) cuja área é A=161,29mm² e o peso de 1,27 kg/m. 5.1.2.2. Barras diagonais do módulo “M.0” (barras WB e WS) 𝜎𝜎𝐹𝐹 = 𝐹𝐹 𝑀𝑀 => 377,27 = 112.712,822 𝑀𝑀𝐹𝐹𝑖𝑖𝑛𝑛 => 𝑀𝑀𝐹𝐹𝑖𝑖𝑛𝑛 = 298,76𝐹𝐹𝐹𝐹2 Foi escolhido no catálogo da GERDAL um chapa 2” x 3/4” (50,8mm x 19,05mm) cuja área é A=967,74mm² e o peso de 7,6 kg/m. Esta área bem acima da área mínima foi necessária para que a barra suportasse flambagem. Raio de giração da coluna: 𝜎𝜎 = �𝐼𝐼 𝐴𝐴 = 0,55𝜎𝜎𝐹𝐹 Verificação de flambagem: 𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎 = 𝜋𝜋2∗210∗109(0,707/0,0055)² = 125,43𝑀𝑀𝑎𝑎𝐹𝐹 𝜎𝜎 = 𝐹𝐹 𝑀𝑀 = 112.712,822967,74 = 116,4𝑀𝑀𝑃𝑃𝐹𝐹 < 𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎 Não vai flambar! 5.1.3 Verificações do peso da estrutura: O peso da estrutura é calculado pela massa encontrada no catálogo das barras dimensionadas e seus comprimentos (o catálogo fornece o peso nominal* e foi aceito pelo fato de corresponder a nosso dimensionamento, já que o tipo de aço escolhido nos perfis, são materiais utilizados também pelo próprio fabricante que no caso foi escolhido a GERDAU). Será encontrado a massa em um módulo e multiplicado pela quantidade do mesmo, e somado a massa dos outros três módulos diferentes. Temos então para um módulo normal: Md = massa das barras diagonais. Md = 1,27[kg/m]*2,55[m]*2 = 6,4 kg Mc = massa das cantoneiras. Mc = 4,57[kg/m]*13[m] = 59,4 kg Massa de um módulo é 65,8 kg. Para os oito módulos temos 526,4 kg Joã o M arc os Cin tra - U NIF RA N [jom arc o_c intr a_@ hot ma il.c om ] P á g i n a | 33 Foi feito o mesmo raciocínio para os outros módulos: Módulos das extremidades têm 33,8 kg cada. M.0 tem 48,9 kg _ Peso total da estrutura será 642,9 kg Para conferir se a estrutura suportará a carga imposta com os elementos já dimensionados mais seu próprio peso, foi utilizado o software MD Solid 3.1. Encontramos então agora a força máxima em uma cantoneira que tem o valor de F = 254.190,00 N (compressão). _ Conferindo para cantoneira temos: 𝜎𝜎 = 𝐹𝐹 𝑀𝑀 = 254.190,00 𝑁𝑁580 𝐹𝐹𝐹𝐹2 => 𝜎𝜎 = 438,2 𝑀𝑀𝑃𝑃𝐹𝐹 < 𝜎𝜎𝐹𝐹 𝑆𝑆 < 𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎 𝑂𝑂𝑂𝑂! Portanto a cantoneira proposta não flambará. A cantoneira está dimensionada! _ Conferindo para as barras diagonais: A força máxima em uma barra diagonal com o peso da estrutura encontrada com MD Solid é F= 41.919,00 N todas de tração. 𝜎𝜎 = 𝐹𝐹 𝑀𝑀 = 41919,00 𝑁𝑁161,29 𝐹𝐹𝐹𝐹2 => 𝜎𝜎 = 259,9 𝑀𝑀𝑃𝑃𝐹𝐹 < 𝜎𝜎𝐹𝐹 𝑂𝑂𝑂𝑂! Portanto a barra diagonal proposta não terá problemas! _ Conferindo para as barras WB e WS: A maior força agora agindo nessas barras é F = 144.384,136 (tração e compressão). Temos: 𝜎𝜎 = 𝐹𝐹 𝑀𝑀 = 144.384,136967,74 => 𝜎𝜎 = 149,19 𝑀𝑀𝑃𝑃𝐹𝐹 < 𝜎𝜎𝐹𝐹 𝑆𝑆 > 𝜎𝜎𝜎𝜎 Vai flambar! Decidimos então manter o material e aumentar a área transversal da barra. Escolhemos então no catálogo da GERDAU uma barra de 2” x 1” (50,80mm x 25,4 mm) cuja área será A = 1290,32 mm² e peso de 10,13 kg/m. Raio de giração da coluna: 𝜎𝜎 = �𝐼𝐼 𝐴𝐴 = 0,74𝜎𝜎𝐹𝐹 Verificação de flambagem: 𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎 = 𝜋𝜋2∗210∗109(0,707/0,0074)² = 227,06𝑀𝑀𝑎𝑎𝐹𝐹 𝜎𝜎 = 𝐹𝐹 𝑀𝑀 = 144.384,1361290,32 𝐹𝐹𝐹𝐹2 = 111,9𝑀𝑀𝑃𝑃𝐹𝐹 < 𝜎𝜎𝐹𝐹 𝑆𝑆 < 𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎 𝑂𝑂𝑂𝑂! Joã o M arc os Cin tra - U NIF RA N [jom arc o_c intr a_@ hot ma il.c om ] P á g i n a | 34 Não será necessário refazer os cálculos de peso da estrutura já que essa barra redimensionada é apenas do módulo M.0 e o peso da estrutura passaria de 642,9Kg para 645,5kg, sendo desnecessário refazer os cálculos pela diferença desprezível no peso da estrutura. Então a estrutura da lança está dimensionada! Representação da estrutura de um módulo 5.2. Dimensionamento da estrutura vertical A estrutura vertical será montada com 5 módulos de 3 x 0,8 metros. A estrutura será dimensionada utilizando, conforme o livro do Shigley, Aço SAE 1045 estirado a frio, cuja módulo de elasticidade calculado é E = 210Gpa e limite de escoamento é 530 Mpa (tração e compressão), resistência a tração de 630 Mpa, o que nos é dado pela norma uma tensão admissível de 481,82 Mpa. A força máxima encontrada no módulo é mostrada abaixo: As forças dadas a seguir, serão apenas a metade porque estamos calculando apenas para metade da lança. _P1 é a força dada pelos pesos da carga, moitão, cabo e conjunto do carro. P1 = 5284 N. _P2 é a força dada pelos contrapesos e conjunto do tambor. P2 = 4903,5 N. _P3 é a força dada pelo peso da lança. P3 = 3163,74 N. _Ra e Rb são rações que queremos encontrar. Joã o M arc os Cin tra - U NIF RA N [jom arc o_c intr a_@ hot ma il.c om ] P á g i n a | 35 Fazendo somatória de momentos e forças verticais, encontramos: Ra = 106.314,26 N Rb = 119.665,5 N Para determinarmos o perfil, calculamos a área mínima necessária para suportar o esforço máximo que é o valor de Rb. 𝝈𝝈𝝉𝝉 = 𝑭𝑭 𝟐𝟐 => 𝟐𝟐 = 𝑭𝑭 𝝈𝝈𝝉𝝉 𝟐𝟐 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟐𝟐𝟐𝟐𝟓𝟓,𝟓𝟓 𝟐𝟐𝟏𝟏𝟏𝟏 => 𝟐𝟐𝑨𝑨𝒊𝒊𝒏𝒏 = 𝟐𝟐,𝟐𝟐𝟏𝟏 𝒄𝒄𝑨𝑨² No catálogo comercial da GERDAU, encontramos o perfil desejado: Vamos agora verificar a barra AB se sofrerá flambagem: 𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎 = 𝜋𝜋2 ∗ 210 ∗ 109(1,5/0,016)² = 235,82𝑀𝑀𝑎𝑎𝐹𝐹 𝝈𝝈𝝉𝝉 > 𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎𝜎 𝑂𝑂𝑂𝑂‼ Não vai flambar!! Agora vamos verificar se a estrutura da base suportará a carga nela imposta mais seu próprio peso. Conforme feito acima encontramos o peso de toda estrutura [lança (645,5 kg) + coluna (320 kg) + mecanismos + cargas (2*1000) ]. O peso encontrado foi de 3048 kg. Portanto P = 29.891,74 N. Refazendo os cálculos, confirmamos que não ocorrerá flambagem! Joã o M arc os Cin tra - U NIF RA N [jom arc o_c intr a_@ hot ma il.c om ] P á g i n a | 36 6.0.Roda, eixo e rolamento do carro de translação da carga 6.1. Roda do carro: Pela NBR 8400 para nosso caso temos: 𝐹𝐹𝜎𝜎 𝑏𝑏.𝐷𝐷𝜎𝜎 ≤ 1,4 ∗ 𝑃𝑃𝜎𝜎𝑖𝑖𝐹𝐹 Onde Fr = força média, B = largura roda Dr = diâmetro roda Plim = pressão limite. Pela norma temos o valor de Fr dado por: Porém como a força nas quatro rodas são iguais, a força média vai ser a mesma Fr = 2617,5N. Determinamos o diâmetro da roda de Dr = 50mm devido à estrutura não permitir um diâmetro maior. Vamos calcular então qual deverá ser a rotação de saída do motorredutor que utilizaremos para transladar o carro com uma velocidade desejada de 20m/min. 𝐷𝐷 = 𝑉𝑉𝜎𝜎 𝜋𝜋 ∗ 𝑁𝑁 => 0,05 = 20 𝜋𝜋 ∗ 𝑁𝑁 = 𝑁𝑁 = 127,3 𝑅𝑅𝑃𝑃𝑀𝑀 A Pressão Limite, para o aço SAE 1045 que vamos utilizar, com tensão de ruptura de 630 MPA, é dada pela tabela tirada da norma NBR 8400. Plim = 5,6 MPa Tabela Pressão limite [NBR 8400, pág. 37] Então encontramos a largura mínima da roda: 𝐹𝐹𝜎𝜎 𝑏𝑏.𝐷𝐷𝜎𝜎 ≤ 1,4 ∗ 𝑃𝑃𝜎𝜎𝑖𝑖𝐹𝐹 => 2617,5𝑏𝑏. 50 ≤ 1,4 ∗ 5,6 => 𝑏𝑏𝐹𝐹𝑖𝑖𝑛𝑛 = 6,67 𝐹𝐹𝐹𝐹 Porém será utilizado uma largura para a roda de 35mm. Joã o M arc os Cin tra - U NIF RA N [jom arc o_c intr a_@ hot ma il.c om ] P á g i n a | 37 Representação do carro com as rodas Representação do carro no módulo 6.2. Eixos das rodas do carro: Para dimensionarmos o eixo da roda foi utilizado o mesmo método usado para determinar o eixo do tambor [seção 3.5.2]. O material será o mesmo do eixo do tambor [aço 1020 estirado a frio com tensão de ruptura de 379Mpa]. 𝑑𝑑 = �16.𝑛𝑛 𝜋𝜋 � 2(𝑂𝑂𝐾𝐾.𝑀𝑀𝐹𝐹) 𝑆𝑆𝑆𝑆 + [3(𝑂𝑂𝐾𝐾𝐾𝐾.𝑇𝑇𝐹𝐹)2]12 𝑆𝑆𝑆𝑆𝜎𝜎 �� 1/3 Os parâmetros Ka, Kb, Kc, Kd, Ke e Kf são o s mesmos e portanto Se também será o mesmo. Sut também será o mesmo do eixo do tambor: Sut = 379 MPa. Torque Tm é determinado pela formula abaixo. A potência do motor foi determinada mais abaixo: 𝑇𝑇𝐹𝐹[𝑁𝑁.𝐹𝐹] = 𝑃𝑃𝐹𝐹𝑜𝑜𝜎𝜎𝑜𝑜𝜎𝜎[𝑂𝑂𝑊𝑊] ∗ 60 ∗ 10002 ∗ 𝜋𝜋 ∗ 𝑛𝑛[𝜎𝜎𝑎𝑎𝐹𝐹] = 0,11 ∗ 60 ∗ 10002 ∗ 𝜋𝜋 ∗ 136 = 7.724,7 [𝑁𝑁.𝐹𝐹𝐹𝐹] Joã o M arc os Cin tra - U NIF RA N [jom arc o_c intr a_@ hot ma il.c om ] P á g i n a | 38 Ma máximo encontrado pelo gráfico de momento fletor abaixo: Representação do Momento fletor no eixo do carro Ma encontrado é Ma = 47.638,5 [N.mm] para um rolamento com largura pré-determinada de 12 mm de largura de acordo com catálogo FAG. Encontramos então o diâmetro mínimo do eixo pela equação abaixo: 𝑑𝑑 = �16 ∗ 1,5 𝜋𝜋 � 2(1,49 ∗ 47,639)388,46 ∗ 106 + [3(1,5 ∗ 7,725)2]12379 ∗ 106 ��1/3 => 𝑑𝑑𝐹𝐹𝑖𝑖𝑛𝑛 = 14,73 𝐹𝐹𝐹𝐹 Será usado porém um diâmetro de 17mm, coerente com um rolamento comercial FAG. 6.3. Rolamentos das rodas do carro: Os rolamentos foram dimensionados da mesma maneira como os rolamentos para o eixo do tambor visto na seção 3.8. Foi escolhido também um rolamento de rolos cilíndricos. 𝐹𝐹𝑑𝑑 = 𝐿𝐿𝑑𝑑 𝐿𝐿 = 60∗𝐿𝐿𝑑𝑑∗𝑛𝑛𝑑𝑑 106 = 60∗30000∗136 106 => 𝐹𝐹𝑑𝑑 = 244,8 Onde: xd = vida LD = vida desejada [horas] nd = rotação desejada [rpm] Joã o M arc os Cin tra - U NIF RA N [jom arc o_c intr a_@ hot ma il.c om ] P á g i n a | 39 C10 = af ∗ Fe ∗ � xdx0 + (θ − x0)(1 − Rd)1b� 1 𝐹𝐹 => 𝑪𝑪𝟏𝟏𝟒𝟒 = 𝟏𝟏𝟐𝟐,𝟏𝟏𝟏𝟏 𝑶𝑶𝑵𝑵 af = fator de aplicação = 1,2 Fe = força equivalente = 1,31 [KN] (para cada rolamento) xd = vida = 122,4 a = 10/3 (para mancal de rolos) x0 = 0,02 (𝛉𝛉-x0) = 4,439 b = parâmetro de forma = 1,483 Rd = confiabilidade = √0,98 = 0,99 Foi escolhido então no catálogo FAG, um rolamento cujo diâmetro interno seja 17mm (eixo) e largura já pré-determinada acima de 12mm. Temos então: Catálogo FAG – pag. 277 7. Motorredutor de translação do carro A determinação do motorredutor de translação da carga foi feita segundo a apostila “Projeto de Máquinas”. Temos então: Tipo do redutor: engrenagens helicoidais com motor trifásico, 4 polos; Joã o M arc os Cin tra - U NIF RA N [jom arc o_c intr a_@ hot ma il.c om ] P á g i n a | 40 Peso a ser transportado: m = 1000 kg; Aceleração máxima permissível: a = 0,3 m/s² Velocidade: v = 1/3 m/s (20m/min) Diâmetro da roda: D = 50mm Diâmetro do eixo: d = 17mm Mancal de rolamento Superfície de contato: aço/aço Rendimento: ƞ = 0,85 _ Cálculo do motor: Força resistente a translação é dada pela equação: 𝐹𝐹 = 𝐹𝐹.𝑔𝑔 � 2 𝐷𝐷 . �𝜇𝜇𝐿𝐿 ∗ 𝑑𝑑2 + 𝐾𝐾�+ 𝜎𝜎� Onde: µL = coeficiente de atrito para mancais. c = fator adicional (atrito pelo flange da roda): f = atrito ao rolamento Temos então: 𝐹𝐹 = 1000.9,807 � 250 . �0,005 ∗ 172 + 0,5�+ 0,003� = 𝟐𝟐𝟓𝟓,𝟏𝟏𝟒𝟒𝟏𝟏 𝑵𝑵 Joã o M arc os Cin tra - U NIF RA N [jom arc o_c intr a_@ hot ma il.c om ] P á g i n a | 41 Potência: 𝑃𝑃𝐹𝐹 = 𝐹𝐹 ∗ 𝑣𝑣1000 ∗ ƞ = 65,707 ∗ 1/31000 ∗ 0,85 = 𝟐𝟐𝟐𝟐 𝑲𝑲 Como a rotação de saída já foi detrminada acima, escolhemos o seguinte motorredutor: Motoredutor conforme catálogo SEW pag. 189 Como vemos no catálogo a massa do motorredutor é apenas 5,8 kg; portanto não se faz necessário redimensionar eixos e rolamentos do carro, tampouco sua influência na estrutura da lança. Fez-se também um suporte dentro das especificações e em condições de suportar a carga nela imposta onde será parafusado o motorredutor como na figura: Carro com novo suporte para o motorredutor O sistema de transmissão do motorredutor para as rodas do carro será feita através de engrenagens helicoidais. Não será necessário redimensionar o eixo do carro visto que uma tensão de flexão no eixo causado pelo torque será relativamente pequeno, e a força axial causada pela engrenagem ainda estará dentro dos esforços já calculados e visto também que o eixo já foi dimensionado com o torque e o momento nele atuantes já calculado acima. Joã o M arc os Cin tra - U NIF RA N [jom arc o_c intr a_@ hot ma il.c om ] P á g i n a | 42 Então o conjunto do carro montado ficará como mostrado na figura: Conjunto carro totalmente montado e dimensionado 8.0. Escolha dos elementos de fixação da estrutura (parafusos) Para dimensionar os parafusos que sofrem esforços cisalhantes e normais, foi usado o livro do Shigley. A maior força Normal encontrada que um parafuso deverá suportar é Fn = 254.190,00 N e para força cortante Fc = 8.449,5 N. Os parafusos servirão tanto para a estrutura da lança como da coluna vertical. Essa força é apenas para “um lado” da estrutura, ou seja, era para estar agindo em apenas dois parafusos, porém essa força é a força agindo em apenas um parafuso visto que no parafuso de baixo, a estrutura sofre compressão. Será agora determinado o diâmetro mínimo do parafuso para as várias tensões causadas. O parafuso escolhido foi o da tabela a seguir: Joã o M arc os Cin tra - U NIF RA N [jom arc o_c intr a_@ hot ma il.c om ] P á g i n a | 43 [Projeto de Engenharia Mecânica – Shigley – 7ª Edição – pag. 408] Usando um coeficiente de segurança CS = 2 temos a tensão admissível de escoamento de 550 Mpa e cisalhante de 330 Mpa. Determinação do diâmetro mínimo do parafuso: • Cisalhamento no parafuso: 𝜏𝜏𝐹𝐹 = 𝐹𝐹𝜎𝜎 𝑀𝑀 => 330 = 8449,5 𝑀𝑀 => 𝑀𝑀 = 41,95𝐹𝐹𝐹𝐹² Para essa área o diâmetro mínimo será d = 5,71 mm. • Tensão normal no parafuso: 𝜎𝜎𝐹𝐹 = 𝐹𝐹𝑛𝑛 𝑀𝑀 => 550 = 254190,00 𝑀𝑀 => 𝑀𝑀 = 757,2 𝐹𝐹𝐹𝐹² Para essa área o diâmetro mínimo será d = 24,25 mm. • Esmagamento na estrutura: 𝜏𝜏𝐹𝐹 = 𝐹𝐹𝜎𝜎 𝑑𝑑 ∗ 𝑆𝑆 => 330 = 8449,5 𝑑𝑑 ∗ 4,76 => 𝒅𝒅 = 𝟓𝟓,𝟑𝟑𝟏𝟏 𝑨𝑨𝑨𝑨 Vemos então que o diâmetro limitante é d = 24,25 mm. Um parafuso M30x2.0 com diâmetro nominal de 28mm com classe de resistência escolhida [12,9], satisfaz as condições de carregamento. A distância do fim da chata também verificada satisfaz o carregamento. Joã o M arc os Cin tra - U NIF RA N [jom arc o_c intr a_@ hot ma il.c om ] P á g i n a | 44 É importante lembrar que o torque de aperto dos parafusos deverá ser feito com o auxílio de aparelhos de medição de torque para que a segurança do projeto não seja colocada em risco. O torque de aperto dos parafusos então deverá ser: 𝑇𝑇 = 𝐹𝐹𝑖𝑖 ∗ 𝑑𝑑 ∗ 𝑂𝑂 = 190,642 ∗ 28 ∗ 0,185 => 𝑻𝑻 = 987,526 [N.m] Onde: Fi = Força tensora [KN] d = diâmetro do elemento de fixação [mm] K = Fator de torque (atrito da rosca) = 0,185 9.0. Chavetas Para determinar as chavetas do projeto, mostraremos um exemplo de como foi feito o dimensionamento de um desses elementos e todas as outras será feito analogamente. 9.1. Chaveta do acoplamento motor/eixo tambor e eixo/luva Para acoplar o eixo do motor e o eixo do tambor dimensionamos uma luva de acoplamento e suas respectivas chavetas como na figura: Representação do acoplamento motorredutor/tambor A chaveta do motorredutor já é dimensionada pelo fabricante do mesmo. Para que se possa usar luvas iguais, usaremos as mesmas dimensões da chaveta do motorredutor e faremos os cálculos para confirmar que que ela suportará de fato os esforços nela atuantes. Joã o M arc os Cin tra - U NIF RA N [jom arc o_c intr a_@ hot ma il.c om ] P á g i n a | 45 A altura da chaveta é h = 8 [mm] Comprimento l = 58 [mm] Largura chave é b = 12 [mm] Torque do eixo é T = 751,75 [N.m] Diâmetro do eixo é D = 40 [mm] Material aço 1020 com σe = 210 Mpa Coeficiente segurança é CS = 2 Tensão admissível será: para escoamento σa = 105 Mpa; para cisalhamento τa = 63 Mpa. Para chaveta, força cortante será 𝐹𝐹𝜎𝜎 = 𝑇𝑇 𝑃𝑃 = 751,75 0,02 = 37,59 𝑂𝑂𝑁𝑁 𝜏𝜏 = 𝐹𝐹 𝑀𝑀 = 37590 𝑏𝑏 ∗ 𝜎𝜎 = 3759012 ∗ 58 = 54 𝑀𝑀𝑃𝑃𝐹𝐹 < 𝜏𝜏𝐹𝐹 𝑂𝑂𝑂𝑂! Esmagamento na chaveta: 𝜎𝜎𝑆𝑆𝐾𝐾𝐹𝐹 = 𝐹𝐹 𝐴𝐴 = 𝐹𝐹 𝑙𝑙∗ℎ𝐿𝐿 = 37590 58∗4 = 162 𝑀𝑀𝑃𝑃𝐹𝐹 > 𝜎𝜎𝐹𝐹 ∗∗ Teremos então redimensionar a altura ht de esmagamento da chaveta: 𝜎𝜎𝐹𝐹 = 𝐹𝐹 𝑀𝑀 => 𝜎𝜎𝐹𝐹 = 𝐹𝐹 𝜎𝜎 ∗ ℎ𝜎𝜎 => 105 = 3759058 ∗ ℎ𝜎𝜎 => ℎ𝜎𝜎 = 6,17 𝐹𝐹𝐹𝐹 Será usado então uma altura de esmagamento ht = 7 mm. Portanto a chaveta está dimensionada! Esta chaveta serve tanto para o acoplamento eixo/luva como para o acoplamento eixo/tambor. Vamos verificar agora se o diâmetro dos parafusos de ligação das luvas que são quatro, vão suportar os esforços neles impostos. A distância dos parafusos do centro do eixo é r = 0,06m. O diâmetro dos parafusos já determinado de 10mm (Parafuso de máquinas M10). Representação da luva 𝐹𝐹 = 𝑇𝑇 𝜎𝜎 = 751,750,06 = 12,53 𝑂𝑂𝑁𝑁 𝜏𝜏 = 𝐹𝐹4𝑀𝑀 = 125304 ∗ 𝜋𝜋 ∗ 5² = 39𝑀𝑀𝑃𝑃𝐹𝐹 < 𝜏𝜏𝐹𝐹 𝑂𝑂𝑂𝑂! Joã o M arc os Cin tra - U NIF RA N [jom arc o_c intr a_@ hot ma il.c om ] P á g i n a | 46 9.2. Chaveta das rodas e engrenagens do carro O dimensionamento dessa chaveta foi feito como mostrado acima. Escolhemos então uma chaveta apropriada com as seguintes dimensões: _Diâmetro do eixo = 17mm / _largura chaveta = 6mm / _altura chaveta = 6mm _Profundidade no cubo = 2,6mm / _profundidade no eixo = 3,5 mm / comprimento = 40mm Representação da chaveta na roda Então finalizamos toda a lança do guindaste e seus componentes. Foi ainda feito um acoplamento para os contrapesos e um suporte para o motor como na figura: Representação do módulo com contrapesos, tambor e motorredutor Joã o M arc os Cin tra - U NIF RA N [jom arc o_c intr a_@ hot ma il.c om ] P á g i n a | 47 Podemos ver então como ficou a lança toda montada na figura abaixo: Vista da lança montada Vista lateral da lança 10. Cálculo da base do guindaste 10.1. Pesos da base A representação da base pode ser vista na figura ao lado > Joã o M arc os Cin tra - U NIF RA N [jom arc o_c intr a_@ hot ma il.c om ] P á g i n a | 48 Para verificarmos o tombamento do guindaste, que tem seção quadrada e lado de 3 metros, encontramos as reações RA e RB. Primeiro vamos encontrar as reações nos apoios da base como será mostrado na figura, colocando um peso de 1 tonelada > Q = 9807 N de cada lado da base. Então verificaremos se a distância das forças estará dentro da base do guindaste, garantindo que ele não tombe. Fazendo somatória de momentos e de forças verticais encontramos os valores: RA = 40.010,2 N e RB = 54.930,56 N Podemos agora ver se a linha da força está dentro da base de 1,5m de lado pelas equações: 𝑃𝑃2. 𝐹𝐹2 + 𝑅𝑅𝑀𝑀.𝒙𝒙 + 𝑅𝑅𝑅𝑅.𝒙𝒙 = 𝑃𝑃3.𝐹𝐹3 + 𝑃𝑃1. 𝐹𝐹1 Onde: Os valores de xn corresponde a distância da força Pn ao centro da base do guindaste. O valor x é a distância mínima onde deve estar os apoios RA e RB. As outras forças não foram colocadas na equação pois elas se anulam. Temos então: 4903,5 . 5,5 + 40010,2 .𝒙𝒙 + 54930,56 .𝒙𝒙 = 3163,74 . 10 + 5284.20,5 𝒙𝒙 = 𝟏𝟏,𝟏𝟏𝟏𝟏 𝑨𝑨𝒏𝒏𝒅𝒅𝒓𝒓𝒊𝒊 Está dentro da base que tem 1,5 metros. Portanto o peso de uma tonelada impedirá o tombamento do guindaste. Porém é importante lembrar que os cálculos foram feitos levando em conta apenas um lado da estrutura, ou seja, só foi levado em conta dois pés. Então devemos por 1 tonelada em cada pé que dará um peso total na base de 4 toneladas. Joã o M arc os Cin tra - U NIF RA N [jom arc o_c intr a_@ hot ma il.c om ] P á g i n a | 49 10.2. Chapa da base A chapa da base estará sofrendo uma tensão causada pelo peso da estrutura e as cargas nela imposta. O momento máximo podemos ver na figura que vale Mf = 22.380,57 N.m. O material escolhido para a chapa é aço com tensão de escoamento de 390 Mpa. Usando coeficiente de segurança de 3, temos uma tensão admissível de 130 Mpa. Vamos então determinar a espessura ‘e’ mínima da chapa que tem 3 metros de comprimento. 𝝈𝝈𝝉𝝉 = 𝟗𝟗𝑴𝑴 ∗ 𝒄𝒄 𝒏𝒏 => 𝟏𝟏𝟑𝟑𝟒𝟒 ∗ 𝟏𝟏𝟒𝟒𝟐𝟐 = �𝟐𝟐𝟐𝟐.𝟑𝟑𝟏𝟏𝟒𝟒,𝟓𝟓𝟐𝟐 ∗ 𝒏𝒏𝟐𝟐� 𝟑𝟑 ∗ 𝒏𝒏𝟑𝟑 𝟏𝟏𝟐𝟐 => 𝒏𝒏𝑨𝑨𝒊𝒊𝒏𝒏 = 𝟏𝟏𝟏𝟏 𝑨𝑨𝑨𝑨 Será usado para a chapa uma espessura de 30mm. Joã o M arc os Cin tra - U NIF RA N [jom arc o_c intr a_@ hot ma il.c om ] P á g i n a | 50 10.3. Pés da base A maior ração em algum pé da base é a reação RB = 54.930,56 N encontrada na seção 11.1 acima. O material do pé da base será o mesmo usado na chapa da base acima com o mesmo coeficiente de segurança e uma tensão admissível de 195 Mpa. Para determinarmos o diâmetro mínimo da menor área da base fazemos: 𝝈𝝈𝝉𝝉 = 𝑭𝑭 𝟐𝟐 => 𝟐𝟐 = 𝑭𝑭 𝝈𝝈𝝉𝝉 𝟐𝟐 = 𝟓𝟓𝟐𝟐𝟏𝟏𝟑𝟑𝟒𝟒,𝟓𝟓𝟐𝟐 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟓𝟓 => 𝟐𝟐𝑨𝑨𝒊𝒊𝒏𝒏 = 𝟐𝟐𝟏𝟏𝟏𝟏,𝟏𝟏 𝑨𝑨𝑨𝑨² O raio para um tubo maciço é determinado então: 𝟐𝟐𝑨𝑨𝒊𝒊𝒏𝒏 = 𝝅𝝅 ∗ 𝒓𝒓𝑨𝑨𝒊𝒊𝒏𝒏𝟐𝟐 => 𝒓𝒓𝑨𝑨𝒊𝒊𝒏𝒏 = 𝟏𝟏,𝟐𝟐𝟏𝟏𝑨𝑨𝑨𝑨 Isso equivale a um diâmetro de 18,94 mm. Porém para ter uma segurança quanto a flambagem, usaremos um tubo maciço com diâmetro de 100 mm. 11. Sistema de translação angular da carga (giro da lança) 11.1. Rolamento axial de giro O sistema de giro da lança será feito colocando um eixo fixado na lança sobre um rolamento axial de rolos cilíndricos encontrado no catálogo FAG. De acordo com o catálogo, para esse tipo de rolamento devemos considerar P = Fa. A força axial máxima encontrada é 2 vezes a reação Rb encontrada na seção 5.2: Rb = 119.665,5 N. Portanto a força axial máxima será de Fa = P = 239330,4 N 𝐹𝐹𝑑𝑑 = 𝐿𝐿𝑑𝑑 𝐿𝐿 = 60∗𝐿𝐿𝑑𝑑∗𝑛𝑛𝑑𝑑 106 = 60∗10000∗1 106 => 𝐹𝐹𝑑𝑑 = 0,6 Onde: xd = vida LD = vida desejada [horas] nd = rotação desejada [rpm] C10 = af ∗ Fe ∗ � xdx0 + (θ − x0)(1 − Rd)1b� 1 𝐹𝐹 => 𝑪𝑪𝟏𝟏𝟒𝟒 = 𝟑𝟑𝟏𝟏𝟏𝟏,𝟐𝟐𝟐𝟐 𝑶𝑶𝑵𝑵 af = fator de aplicação = 1,2 Fe = força equivalente = 239,33 [KN] xd = vida = 0,6 a = 10/3 (para mancal de rolos) x0 = 0,02 (𝛉𝛉-x0) = 4,439 Joã o M arc os Cin tra - U NIF RA N [jom arc o_c intr a_@ hot ma il.c om ] P á g i n a | 51 b = parâmetro de forma = 1,483 Rd = confiabilidade = √0,98 = 0,99 No catálogo da FAG escolhemos então o seguinte rolamento para um eixo de 200mm: Esse rolamento escolhido tem C10 = 400 KN que satisfaz o carregamento. Portanto o acoplamento será representado na figura abaixo: Representação do sistema de giro Joã o M arc os Cin tra - U NIF RA N [jom arc o_c intr a_@ hot ma il.c om ] P á g i n a | 52 11.2. Motorredutor de giro da lança Para determinar o motorredutor, usaremos a expressão: 𝑃𝑃 = 𝐹𝐹 ∗ 𝑉𝑉1000 ∗ ƞ𝐾𝐾𝑖𝑖𝐾𝐾𝜎𝜎𝑆𝑆𝐹𝐹𝐹𝐹 Onde F = m.g.µ0 [N]. O fator µ0 é o coeficiente de atrito que no caso vale 0,3. F = 8083,5 N Ƞsistema = 0,81 V é a velocidade (m/s) do eixo (diâmetro do eixo é 200 mm). Para 1 rpm: Veixo = 0,01048 m/s Temos então: 𝑃𝑃 = 8083,5 ∗ 0,010481000 ∗ 0,81 => 𝑃𝑃 = 0,106 𝑂𝑂𝑊𝑊 No catálogo SEW escolhemos o redutor com rotação de saída próximo de 4 rpm pelo fato de o motor transmitir movimento ao eixo de giro através de engrenagens com redução de 4,5 Catálogo SEW pág. 170 Joã o M arc os Cin tra - U NIF RA N [jom arc o_c intr a_@ hot ma il.c om ] P á g i n a | 53 GUINDASTE: Joã o M arc os Cin tra - U NIF RA N [jom arc o_c intr a_@ hot ma il.c om ] P á g i n a | 54
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