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introdução a anatomia

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INTRODUÇÃO 
PLANOS E EIXOS DE CONSTRUÇÃO DOS CORPOS DE 
VERTEBRADOS 
 
DEFINIÇÃO DE ANATOMIA 
 
ANA= em partes 
TEMNEIN= cortar 
Técnica de dissecar = dissecação ou dissecção 
 
Etimologicamente a palavra anatomia significa separação 
desassociação de partes do corpo. 
 
Anatomia é uma ciência que estuda a estrutura e a arquitetura. 
Estrutura - elementos usados para a construção, elementos estruturais: 
ossos, órgãos, células. 
Arquitetura - apresentação final dos elementos estruturais: forma do 
osso, etc. 
Sempre desempenham funções que para isso são preparados 
estrutural e arquiteturalmente. 
É o ramo da biologia que lida com a forma e a estrutura dos 
organismos. Esta portanto em íntima relação com a fisiologia, que estuda as 
funções do organismo. 
A anatomia é o ramo do conhecimento que se preocupa com a forma, a 
disposição e a estrutura dos tecidos e órgãos que compõem o organismo. 
De acordo com Vesalius (1543), a anatomia “deve ser corretamente 
considerada como a base sólida de toda a arte da medicina e como a sua 
introdução essencial”. 
 “A forma é a imagem plástica da função” 
 Angelo Ruffini 
 
 
 
 
 
DIVISÃO DA ANATOMIA 
1- Anatomia animal 
2- Anatomia vegetal 
2.1 Anatomia Especial (estudo de uma única espécie): é a 
descrição da estrutura de um simples tipo ou espécie. 
 anatomia humana 
 anatomia do cão 
 anatomia do cavalo 
2.2 Anatomia comparativa: descrição e comparação das estruturas 
dos animais e estabelece os critérios para sua classificação 
 anatomia humana X anatomia do cão 
2.3 Anatomia microscópica (histologia): estudo de estruturas 
extremamente pequenas, que para serem vistas requerem o emprego do 
microscópio. Através desta é possível estudar detalhes mais finos da 
estrutura de minúsculos organismos até então desconhecidos. 
2.4 Anatomia macroscópica (olho nú), estudo de estruturas que 
podem ser dissecadas e observadas a olho nú ou com o auxílio de lupas. 
No período inicial de seu desenvolvimento, a anatomia era uma simples 
ciência descritiva, baseada em observações realizadas a olho nú e com o 
uso de instrumentos simples de dissecação, como bisturi, pinça e outros. 
2.5 Anatomia por imagem, aquela que podemos realizar através da 
observação de estruturas por meio de equipamentos como raios x, 
ultrasson, tomografia, endoscopia. 
2.6 Anatomia descritiva 
 Aparelho locomotor - sistema esquelético, sistema muscular 
 Sistemas - circulatório, respiratório, nervoso, digestório, urinário, 
genital masculino e feminino, tegumentar. 
 ## aparelho é um conjunto de sistemas 
 
Para fins didáticos foi feita a seguinte divisão: 
OSTEOLOGIA – estudo dos ossos 
SINDESMOLOGIA – estudo das articulações 
MIOLOGIA – estudo dos músculos 
ESPLANCNOLOGIA – estudo das vísceras (sistemas digestório, 
urinário, genital) 
ANGIOLOGIA - estudo dos órgãos da circulação 
NEUROLOGIA – estudo do sistema nervoso 
 
“Ainda que a aquisição e a organização do conhecimento anatômico 
seja fácil para os iniciantes, quando aprendido por sistemas, os estudantes 
dos campos de medicina precisam estar sempre atentos para aprender as 
relações das várias partes, para cada uma e com a superfície do corpo, 
porque o propósito final de seus estudos é visualizá-los em espécies vivas”. 
2.7 Anatomia topográfica: estudo da anatomia de uma região com 
relação a outras regiões do corpo. Designa os métodos pelos quais as 
posições relativas das várias partes do corpo são rigorosamente 
determinadas. 
2.8 Embriologia - estudo do desenvolvimento 
2.9 Teratologia - estudo do desenvolvimento anormal 
2.10 Anatomia aplicada - aplicação prática do conhecimento em 
anatomia no diagnóstico e no tratamento de condições patológicas. 
Considerações sobre os fatos anatômicos e suas relações com a cirurgia, o 
diagnóstico físico e outros ramos práticos. 
 
MÉTODOS DE ESTUDO 
Meios que podem ser utilizados para visualização de estruturas 
corpóreas, dissecação, observação (macro/microscópica), inspeção, 
imaginologia, maceração, diafanização (diáfano - tornar transparente), corrosão 
(com o uso de ácido) 
 
 
Dissecação corrosão Maceração Diafanização 
 
 
 
 
OBJETIVOS 
Oferecer a linguagem técnica adequada. 
 
O estudante de morfologia confronta-se com uma variedade 
desconhecida de termos e nomes de estruturas anatômicas. 
Para a comunicação entre profissionais o conhecimento de 
terminologia anatômica é uma necessidade. É muito importante aprender a 
grafia, a pronúncia e o significado de todos os termos novos. 
Nosso vocabulário médico atual tem uma história de mais de 2000 
anos e reflete as influências de vários idiomas. 
Os primeiros escritos de anatomia e medicina foram quase que 
totalmente redigidos em latim e como consequência, a maioria das raízes dos 
termos anatômicos deriva dessa língua clássica. 
 
NOMENCLATURA ANATÔMICA 
NOMEN= NOME (LATIM) PLURAL= NÔMINA 
DEFINIÇÃO: relação oficial internacional dos termos, em latim, que 
designam as estruturas do corpo do animal ou do homem. 
No século XIX para 5.000 estruturas = 50.000 nomes. 
Características da nomina 
 língua oficial - latim (língua morta); 
 traduzida para o vernáculo próprio do país; 
 trazer informações descritivas; 
 foram abolidos os epônimos; (nomes de pessoas com 
denominação de órgãos, por exemplo Trompas de Falópio 
 manter termos curtos e simples; 
 dar nomes similares a estruturas intimamente relacionadas; 
 empregar termos com algum valor informativo ou descritivo; 
 utilizar adjetivos diferenciais e opostos (ex. superficial e 
profundo); 
 adotar termos simples como regra geral. 
 
 
 
 
 
CONCEITOS BÁSICOS EM ANATOMIA 
 
SINTOPIA - relação de vizinhança dos órgãos. 
HOLOTOPIA - relação do órgão com o corpo (posição). 
ESQUELETOPIA - relação do órgão com o esqueleto. 
 
FATORES QUE DETERMINAM VARIAÇÃO 
NORMALIDADE - o que é mais freqüente 
VARIAÇÃO - foge da normalidade sem alterar a função (ex. dedos 
supranumerários) 
ANOMALIA - variação que altera a função (ex ausência de dedos) 
MONSTRUOSIDADE - (do latim, monstrum, mau agouro ou mau 
presságio) variação que se torna anomalia e se torna incompatível com a vida. 
As monstruosidades são estudadas pela teratologia, ciência que esta no limite 
entre a embriologia e a patologia. 
 
FATORES GERAIS DE VARIAÇÃO 
IDADE – fusão dos ossos por exemplo 
SEXO – dimorfismo entre macho e fêmea. Alem dos genitais, 
podemos referir, por exemplo osso peniano em macho de cães 
ESPÉCIE – Mamíferos e aves. Mamíferos três ordens: 
ungulados (dedos com cascos) 
carnívoros (ingerem carne) 
lagomorfos ou duplicidentados (4 incisivos superiores sem caninos ex. 
coelho) 
 RAÇA – características morfológicas e fisiológicas que partilham por 
causa de uma dependência comum. 
TIPO CONSTITUCIONAL – conformação. 
 
 
 
 
 
PLANOS DE DELIMITAÇÃO E CONSTRUÇÃO DOS CORPOS DE 
VERTEBRADOS 
 
A compreensão dos planos, posição e direções relativas ao corpo do 
animal ou de suas regiões é necessária, a fim de atender aos procedimentos 
das dissecções. 
 
PLANOS DE DELIMITAÇÃO 
cranial - paralelo ao crânio 
caudal - paralelo a cauda 
dorsal - paralelo ao dorso. Superfície oposta ao plano de apoio. 
ventral - paralelo ao ventre (esse termo nunca deve ser empregado 
para os membros). Superfície orientada em direção ao plano de apoio. 
lateral 
 
PLANO é uma superfície, real ou imaginária, ao longo da qual dois 
pontos quaisquer podemser conectados por uma linha reta. 
 
EIXO a linha central do corpo ou de qualquer de suas regiões. 
 
EIXO DE CONSTRUÇÃO DO CORPO 
A união do plano cranial com o caudal forma o eixo crâniocaudal. 
A união do plano dorsal com o ventral forma o eixo dorsoventral. 
A união dos planos laterais forma o eixo laterolateral. 
 
Eixo crâniocaudal - união do centro do polo caudal com o centro do 
polo cranial 
 # eixo heteropolar - une pólos diferentes. 
 
 
Eixo dorsoventral - união do centro do polo dorsal com o centro do 
polo ventral 
 # eixo heteropolar -une pólos diferentes. 
 
 
Eixo laterolateral - união do centro lateral direito ao centro lateral 
esquerdo 
 # eixo homopolar - une pólos iguais. 
 
 
PLANOS DE SECÇÃO 
Manter fixo um eixo e deslocar o outro 
Plano mediano (sagital) - fixa o eixo crâniocaudal e desloca o eixo 
dorsoventral - unidades morfológicas denominadas de antímeros D/E 
Plano longitudinal - fixa o eixo crâniocaudal e desloca o eixo 
laterolateral - unidades morfológicas denominadas de paquímeros D/V 
Plano transversal - fixa o eixo dorsoventral e desloca o eixo 
laterolateral, divide o animal em 2 porções cranial e caudal, planos sucessivos 
e paralelos determinam as unidades morfológicas denominadas de 
metâmeros. 
 
TERMOS DE DIREÇÃO E POSIÇÃO 
mediana (coincide com o plano mediano) 
dorsal - média - ventral 
lateral (afastado do plano mediano) - intermédia - medial 
externo (afastado do centro de um órgão ou de uma estrutura) - 
interno (intimamente relacionado com, ou na direção do centro de um órgão, 
da cavidade corpórea ou de uma estrutura anatômica) 
superior - inferior 
rostral (usado somente para cabeça)- caudal 
proximal - distal (utilizados para a extremidade fixa/livre dos 
membros). Expressam distâncias relativas das partes em relação ao eixo 
longo do corpo. 
dorsal - palmar (face da “mão” que esta direcionada ao solo) /plantar 
(face do “pé” direcionado ao solo), esses termos estão relacionados as 
regiões de membro torácico e pélvico distal a rádio ulna ou fíbula tíbia 
respectivamente. 
superficial (relativamente próximo a superfície do corpo ou a 
superfície de um órgão maciço) - profundo (relativamente próximo ao centro 
do corpo ou ao centro de um órgão maciço). 
Nas radiografias, a incidência é descrita com relação à direção de 
penetração pelos RX desde o ponto de entrada até o ponto de saída de uma 
parte do corpo.

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