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ANATOMIA HUMANA - CRC - 1

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ANATOMIA HUMANA GERAL
CURSOS DE GRADUAÇÃO – EAD
Anatomia Humana Geral – Prof. Ms. Edson Donizetti Verri
Cod. 1426
Olá! Meu nome é Edson Donizetti Verri. Sou graduado em 
Odontologia pela Universidade de Ribeirão Preto (1997), 
graduado em Fisioterapia pela Universidade de Ribeirão Preto 
(1992) e mestre em Biologia e Patologia Buco-dental pela 
Faculdade de Odontologia de Piracicaba-UNICAMP (2001). 
Tenho o Titulo de Proficiência em Anatomia Humana pela 
Sociedade Brasileira de Anatomia. Atualmente sou professor 
adjunto da Universidade de Ribeirão Preto, professor adjunto 
do Centro Universitário Claretiano e Coordenador do 
Laboratório de Biomecânica do Movimento - LABIM - Centro 
Universitário Claretiano de Batatais. Tenho experiência na área de Morfologia, com 
ênfase em Anatomia, atuando principalmente nos seguintes temas: anatomia, 
informática, EaD, eletromiografia e educação medica DTM, Biomecânica, Postura, 
Paciente especiais (Deficiente Visual e Auditivo), Atletas. 
E-mail: edverri@hotmail.com
Fazemos parte do Claretiano - Rede de Educação
ANATOMIA HUMANA GERAL
Edson Donizetti Verri
Batatais
Claretiano
2019
Fazemos parte do Claretiano - Rede de Educação
© Ação Educacional Claretiana, 2014 – Batatais (SP)
Versão: ago./2019
 
 
 
 
 
   
 
 
 
 
 
   
611 V637a 
 
      Verri, Edson Donizetti 
     Anatomia humana geral / Edson Donizetti Verri – Batatais, SP:  
Claretiano – 1 ed. rev. e atualizada, 2019.  
        248 p. 
               ISBN: 978‐85‐8377‐348‐1 
      1. Anatomia. 2. Aparelho musculoesquelético. 3. Cardiovascular. 4. Respiratório. 
      5. Digestório. 6. Urinário. I. Anatomia humana geral.   
 
 
                                                                                                                                                                
                                                                                                                                                             
                                                                                                                                                                 CDD 611 
Corpo Técnico Editorial do Material Didático Mediacional
Coordenador de Material Didático Mediacional: J. Alves
Preparação 
Aline de Fátima Guedes
Camila Maria Nardi Matos 
Carolina de Andrade Baviera
Cátia Aparecida Ribeiro
Dandara Louise Vieira Matavelli
Elaine Aparecida de Lima Moraes
Josiane Marchiori Martins
Lidiane Maria Magalini
Luciana A. Mani Adami
Luciana dos Santos Sançana de Melo
Patrícia Alves Veronez Montera
Raquel Baptista Meneses Frata
Rosemeire Cristina Astolphi Buzzelli
Simone Rodrigues de Oliveira
Bibliotecária 
Ana Carolina Guimarães – CRB7: 64/11
Revisão
Cecília Beatriz Alves Teixeira
Eduardo Henrique Marinheiro
Felipe Aleixo
Filipi Andrade de Deus Silveira
Juliana Biggi
Paulo Roberto F. M. Sposati Ortiz
Rafael Antonio Morotti
Rodrigo Ferreira Daverni
Sônia Galindo Melo
Talita Cristina Bartolomeu
Vanessa Vergani Machado
Projeto gráfico, diagramação e capa 
Eduardo de Oliveira Azevedo
Joice Cristina Micai 
Lúcia Maria de Sousa Ferrão
Luis Antônio Guimarães Toloi 
Raphael Fantacini de Oliveira
Tamires Botta Murakami de Souza
Wagner Segato dos Santos
Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução, a transmissão total ou parcial por qualquer 
forma e/ou qualquer meio (eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação e distribuição na 
web), ou o arquivamento em qualquer sistema de banco de dados sem a permissão por escrito do 
autor e da Ação Educacional Claretiana.
Claretiano - Centro Universitário
Rua Dom Bosco, 466 - Bairro: Castelo – Batatais SP – CEP 14.300-000
cead@claretiano.edu.br
Fone: (16) 3660-1777 – Fax: (16) 3660-1780 – 0800 941 0006
www.claretianobt.com.br
ATENÇÃO!
DIAGRAMADOR - PARA MATERIAIS QUE NÃO TERÃO 
FICHA CATALOGRÁFICA E MATERIAIS DA PÓS UTILIZAR 
OS CRÉDITOS DA LATERAL.
SUMÁRIO
CADERNO DE REFERÊNCIA DE CONTEÚDO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 9
2 ORIENTAÇÕES PARA O ESTUDO ..................................................................... 11
3 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................... 22
4 E-REFERÊNCIAS ................................................................................................ 22
UNIdAdE 1 – ESTUDO DA ANATOMIA HUMANA GERAL
1 OBJETIVOS ........................................................................................................ 23
2 CONTEÚDOS .................................................................................................... 23
3 ORIENTAÇÕES PARA O ESTUDO DA UNIDADE ............................................... 24
4 INTRODUÇÃO À UNIDADE ............................................................................... 24
5 ANATOMIA: A ARTE DA ÁREA DA SAÚDE ....................................................... 25
6 RESPEITO AO CADÁVER ................................................................................... 27
7 O CADÁVER: LIÇÃO DE ÉTICA E HUMILDADE, POR QUÊ? ............................. 28
8 O QUE É ANATOMIA? ....................................................................................... 29
9 OS SISTEMAS DO CORPO HUMANO ............................................................... 32
10 MÉTODOS DE ESTUDO ANATÔMICO .............................................................. 33
11 RELAÇÃO DE MÉTODOS OU TÉCNICAS DE ESTUDOS ANATÔMICOS ........... 33
12 PLANO GERAL DE CONSTRUÇÃO DO CORPO HUMANO ............................... 35
13 TERMOS DE RELAÇÃO ..................................................................................... 38
14 TERMOS DE COMPARAÇÃO ............................................................................. 39
15 EIXOS DO CORPO HUMANO ............................................................................ 41
16 TERMOS DE MOVIMENTAÇÃO ARTICULAR .................................................... 43
17 PLANO GERAL DE CONSTRUÇÃO DO CORPO HUMANO ............................... 51
18 QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS ........................................................................ 52
19 CONSIDERAÇÕES .............................................................................................. 53
20 E-REFERÊNCIAS ................................................................................................ 54
21 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 54
UNIdAdE 2 – ESTUDO DO APARELHO MUSCULOESQUELÉTICO
1 OBJETIVOS ........................................................................................................ 55
2 CONTEÚDOS ..................................................................................................... 55
3 ORIENTAÇÕES PARA O ESTUDO DA UNIDADE ............................................... 56
4 INTRODUÇÃO À UNIDADE ............................................................................... 57
5 OSTEOLOGIA ..................................................................................................... 57
6 ESQUELETO HUMANO ..................................................................................... 59
7 TIPOS DE ESQUELETOS .................................................................................... 59
8 CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS ............................................................................ 60
9 NÚMERO DE OSSOS ......................................................................................... 68
10 CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA DOS OSSOS ................................................ 68
11 O OSSO E SUAS ESTRUTURAS .......................................................................... 70
12 INERVAÇÃO E VASCULARIZAÇÃO ÓSSEA ........................................................ 79
13 ARTROLOGIA GERAL, OU JUNTURA GERAL.................................................... 80
14CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA DAS ARTICULAÇÕES .................................. 81
15 MIOLOGIA ......................................................................................................... 98
16 QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS ........................................................................ 112
17 CONSIDERAÇÕES .............................................................................................. 113
18 E-REFERÊNCIAS ................................................................................................ 113
19 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 114
UNIdAdE 3 – SISTEMA CARDIOVASCULAR OU SISTEMA SANGUÍFERO
1 OBJETIVOS ........................................................................................................ 115
2 CONTEÚDOS ..................................................................................................... 115
3 ORIENTAÇÕES PARA O ESTUDO DA UNIDADE .............................................. 116
4 INTRODUÇÃO À UNIDADE ............................................................................... 116
5 O CORAÇÃO ...................................................................................................... 117
6 QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS ........................................................................ 161
7 CONSIDERAÇÕES .............................................................................................. 161
8 E-REFERÊNCIAS ................................................................................................ 162
9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................... 162
UNIdAdE 4 – SISTEMA RESPIRATÓRIO
1 OBJETIVOS ........................................................................................................ 163
2 CONTEÚDOS ..................................................................................................... 163
3 ORIENTAÇÕES PARA O ESTUDO DA UNIDADE .............................................. 164
4 INTRODUÇÃO À UNIDADE ............................................................................... 164
5 SISTEMA RESPIRATÓRIO .................................................................................. 165
6 DIVISÃO ANATÔMICA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO ...................................... 166
7 QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS ........................................................................ 186
8 CONSIDERAÇÕES .............................................................................................. 186
9 E-REFERÊNCIAS ................................................................................................ 187
10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................... 187
UNIdAdE 5 – SISTEMA DIGESTÓRIO
1 OBJETIVOS ........................................................................................................ 189
2 CONTEÚDOS ..................................................................................................... 189
3 ORIENTAÇÕES PARA O ESTUDO DA UNIDADE .............................................. 190
4 INTRODUÇÃO À UNIDADE ............................................................................... 190
5 SISTEMA DIGESTÓRIO ...................................................................................... 190
6 QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS ........................................................................ 209
7 CONSIDERAÇÕES .............................................................................................. 210
8 E-REFERÊNCIAS ................................................................................................ 210
9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................... 211
UNIdAdE 6 – SISTEMA URINÁRIO
1 OBJETIVOS ........................................................................................................ 213
2 CONTEÚDOS ..................................................................................................... 213
3 ORIENTAÇÕES PARA O ESTUDO DA UNIDADE .............................................. 214
4 INTRODUÇÃO À UNIDADE ............................................................................... 215
5 SISTEMA URINÁRIO ......................................................................................... 215
6 SISTEMA GENITAL MASCULINO ...................................................................... 221
7 SISTEMA GENITAL FEMININO ......................................................................... 229
8 QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS ........................................................................ 245
9 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 246
10 E-REFERÊNCIAS ................................................................................................ 247
11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................... 247
CRC
Caderno de 
Referência de 
Conteúdo
1. INTRODUÇÃO 
O ensino de anatomia consiste na elaboração dos conceitos 
gerais dos sistemas que formam o corpo humano, proporcionan-
do ao aluno as habilidades de identificar (forma) e a de descrever 
as funções das estruturas que formam nosso objeto de estudo: 
o organismo saudável com algumas variações (alterando a forma, 
mas não, a função). Esse será o desafio que enfrentaremos para 
desenvolver essa obra. A anatomia humana tem um campo vasto 
de estudo, podendo ser sistemático ou sistêmico, topográfico ou 
regional, cujo objetivo é primeiro estudar, separadamente, os sis-
temas do corpo humano e, em seguida, a inter-relação entre esses 
sistemas em uma região do corpo humano (quais ossos formam 
essa região? Quais são suas articulações? Quais músculos realizam 
movimentos nessa região?). 
Ensinar anatomia é primeiro desenvolver a curiosidade nos 
alunos e depois estimulá-los a buscar a criação de um livro descri-
© Anatomia Humana Geral10
tivo do corpo humano para poder usá-lo durante suas atividades 
profissionais; ter onde buscar em sua memória remota a forma e 
a função das estruturas que estão estabelecendo relações entre os 
sistemas do corpo humano para ter um equilíbrio. 
Nesta obra, o objetivo será justamente este: possibilitar uma 
reflexão criteriosa acerca dos sistemas e suas estruturas fundamen-
tais para o funcionamento do corpo humano, no sentido de enten-
der os problemas mais comuns que ocorrem no dia a dia de um 
profissional da área da saúde (Enfermagem, Nutrição, tecnológico 
em Gerontologia ,Biomedicina, Fisioterapia, Terapia Ocupacional, 
Estética, Biologia, Psicologia e Educação Física Bacharelado) e da 
licenciatura educação física. Com isso, quero que o discente esteja 
próximo da realidade. Nas unidades que se seguirão, você terá a 
possibilidade de compreender esse universo conceitual, além dos 
seus desafios, para promover um viés sistematizado da prática. 
Por se tratar de um campo amplo de sistemas e suas estru-
turas, destacamos as principais formas e função que comporão o 
objeto deste CRC: na Unidade 1, trataremos da discussão da histó-
ria da anatomia juntamente com os planos e eixos anatômicos. Já 
na segunda unidade, abordaremos as especificidades do sistema 
locomotor (ossos, junturas e músculos) em uma visão geral.
Na Unidade 3, a discussão gira em torno da grande e peque-
na circulação. Vamos estudar o sistema circulatório que deveria 
ser, na verdade, o sistema sanguífero.
Será analisada, na Unidade 4, a importância do sistema res-
piratório na busca de oxigênio para o nosso organismo sendo essa 
a respiração fora da célula.
Na Unidade 5, descreveremos a busca pela energia (glicogê-
nio) para as funções gerais do nosso organismo estudando o siste-
ma digestório.
E, por fim, na Unidade 6, vamos abordar os sistemas uroge-
nital masculino e feminino para descrever a formação do novo serClaretiano - Centro Universitário
11© Caderno de Referência de Conteúdo
e a excreção das excretas do nosso organismo. No estudo desta 
obra, abordaremos os principais conceitos de anatomia, que são: 
os termos de relação, comparação e movimentos do corpo huma-
no, conheceremos os ossos, as junturas e os músculos em uma 
visão geral (sendo preparatório para a segunda anatomia no pró-
ximo semestre), a grande e pequena circulação, a busca por oxigê-
nio e nutrientes para o organismo e, para finalizar, a concepção do 
novo ser. Para uma melhor reflexão sobre os temas tratados neste 
CRC, sugerimos a leitura do texto que está localizado em seu Ma-
terial de Apoio na Sala de Aula Virtual, além de buscar o estudo na 
obra de Dangelo Fattini Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar.
Após essa introdução aos conceitos principais, apresentare-
mos, a seguir, no Tópico Orientações para o estudo, algumas orien-
tações de caráter motivacional, dicas e estratégias de aprendiza-
gem que poderão facilitar o seu estudo.
2. ORIENTAÇÕES PARA O ESTUDO 
Abordagem Geral 
Aqui, você entrará em contato com os assuntos principais 
deste conteúdo de forma breve e geral e terá a oportunidade de 
aprofundar essas questões no estudo de cada unidade. Desse 
modo, essa Abordagem Geral visa fornecer-lhe o conhecimento 
básico necessário a partir do qual você possa construir um refe-
rencial teórico com base sólida – científica e cultural – para que, no 
futuro exercício de sua profissão, você a exerça com competência 
cognitiva, ética e responsabilidade social. 
O estudo da anatomia humana geral para os cursos de Ba-
charelado na área da saúde (Enfermagem, Nutrição, tecnológico 
em Gerontologia, Biomedicina, Fisioterapia, Terapia Ocupacional, 
Estética, Biologia, Psicologia e Educação Física Bacharelado) e da 
licenciatura educação física. será desenvolvido nas unidades ob-
© Anatomia Humana Geral12
jetivando mostrar a importância fundamental para a formação do 
profissional. Você, aluno, deverá em todos os momentos relacio-
nar todos os sistemas estudados nas unidades do seu material, 
pois em sua avaliação final será feito um questionamento sobre 
esse conhecimento integrado dos sistemas (qual é a importância 
da grande circulação para as atividades des outros sistemas no 
corpo humano).
Na Unidade 1 de Anatomia Humana Geral, teremos a intro-
dução à anatomia humana, na qual estaremos apresentando um 
breve relato sobre a história e o estudo do corpo humano e qual 
foi o impacto para a ciência da saúde. Em seguida, serão estuda-
dos os principais termos na nomenclatura anatômica importantes 
para a padronização e compreensão da anatomia humana geral. 
Conheceremos ainda, a oração do cadáver (escrita por Rokitasnky, 
em 1876), que será nosso objeto de estudo (nosso livro para estu-
dar a forma, localização e função).
Também na Unidade 1, estudaremos a posição anatômica, 
os planos de delimitação e os de secção para descrevermos os 
termos de relação, comparação e movimentos, sendo que esse 
último termo depende dos eixos anatômicos (movimentação ou 
movimentos, como a flexão e extensão).
Na unidade 2, estaremos descrevendo o aparelho locomotor 
constituído pelos ossos (osteologia geral), articulações ou junturas 
geral e a miologia geral, pois estamos usando uma abordagem sis-
têmica ou sistemática. As Unidades 1 e 2 são a base do seu estudo 
para aprender os conceitos relacionados com a termologia ana-
tômica. Com isso, você estará pronto para começar a estudar os 
demais sistemas do corpo humano.
Devemos agora lembrar que a palavra anatomia significa 
"cortar em partes", pois ana significa partes, e tome, cortar. 
Na unidade 3, abordaremos o sistema cardiovascular, ou 
melhor, sistema sanguífero, o qual apresenta em sua divisão ana-
tômica as seguintes partes, ou regiões: o coração (órgão principal 
Claretiano - Centro Universitário
13© Caderno de Referência de Conteúdo
desse sistema, tudo se inicia e termina nele), os vasos sanguíneos 
(artérias e veias), o sistema linfático (formado pelos linfonodos e 
seus vasos e tubos) e os órgãos que formam as células sanguíneas 
(baço, medula óssea e timo). Nessa unidade, vamos sempre levar 
em conta a grande e a pequena circulação para descrever a anato-
mia externa (do coração, os grandes vasos da base do coração) e a 
anatomia interna do coração, como seus átrios e ventrículos, com 
suas estruturas e funções. Para terminar esse sistema, estudare-
mos a condução elétrica desse órgão, ou melhor, seu automatismo 
(você verá que o coração tem um sistema elétrico diferente dos 
demais órgãos, pois apresenta uma parte externa como os demais 
e a interna, presente somente nele).
Em nossa próxima Unidade 4, estaremos descrevendo o sis-
tema respiratório, que em sua divisão anatômica é formado da 
seguinte forma: via de condução e via respiratória, sendo que a 
de condução é subdividida em via área superior (nariz, cavidade 
nasal, faringe, laringe e início da traqueia) e via área inferior (tra-
queia e brônquios). Já a via respiratória é formada pelos pulmões. 
Devemos levar em conta a inspiração e expiração (ventilação me-
cânica) para entendermos a importância desse sistema para o 
profissional da área da saúde. As trocas gasosas promovem um 
equilíbrio entre o oxigênio e o gás carbônio em nosso organismo. 
Durante a realização das atividades diárias , temos a inter-relação 
entre o sistema respiratório e o sanguífero formando o aparelho 
cardiorrespiratório, no qual observamos um aumento no seu tra-
balho para levar maior quantidade de oxigênio e nutrientes até 
o músculo esquelético e o cardíaco. Para isso, o sistema respira-
tório deverá absorver maior quantidade de oxigênio, ocorrendo 
um aumento na frequência respiratória do indivíduo. Já no sistema 
sanguífero ocorrerá um aumento nos batimentos do coração com 
a função de aumentar a circulação sanguínea nos outros sistemas 
envolvidos nas atividade diárias primarias e secundarias. Voltamos 
a chamar sua atenção, para que não tenha mais dúvidas de que 
o conhecimento integrado desses sistemas é fundamental para a 
© Anatomia Humana Geral14
formação do profissional da área da saúde e da licenciatura em 
Educação física, pois ele tem um papel fundamental na orienta-
ção da atividade diárias, para que ocorra a manutenção da inte-
gridade e homeostasia do corpo humana durante suas atividades 
fundamentas(comer, andar, falar e escrever).
Agora, vamos para a Unidade 5: as células, além do O2, tam-
bém precisão dos nutrientes para ocorrer o metabolismo. Nessa 
unidade, você estudará o sistema digestório geral, que em sua divi-
são anatômica é constituído em: via digestória supradiafragmática 
(cavidade oral ou bucal, orofaringe e esôfago) e a via digestória in-
fradiafragmática (estômago, intestino delgado e intestino grosso) 
e, para finalizar, as glândulas anexas (fígado, pâncreas e glândulas 
salivares maiores e menores). Conheceremos, ainda, como ocorre 
o processo digestório na cavidade oral, no estômago e no intes-
tino delgado e, em seguida, a absorção dos nutrientes que serão 
levados através da veia aorta para o fígado, para a metabolização 
(glicogênio), logo depois, será levado pela corrente sanguínea para 
as células, ocorrendo a respiração intracelular e formando o ATP, 
que é utilizado em nossas atividades diárias e físicas. 
Percebe como ocorre uma unificação entre os sistemas? Pois 
bem! Agora você já tem conhecimento sobre o sistema sanguífero, 
respiratório e digestório, podendo aplicá-lo a sua profissão e não 
cometer erros que podem levar os indivíduos a apresentar proble-
mas de saúde ou agravamentos do seu estado saudável. 
Estamos chegando à última unidade, que será subdividida 
em três partes: sistema urinário, intestino grosso e sistema respi-
ratório, que atuam na excreção coordenados pelo sistema nervoso 
visceral (sistema motor simpático e motor parassimpático). O siste-
ma urinário é formado anatomicamente nas seguintes partes: rins 
(órgão que produz a urina), ureter (conduz aurina para a bexiga), 
bexiga (armazena a urina que será excretada para o meio externo) 
e a uretra masculina e feminina (sendo que na masculina além de 
excretar a urina também atua na ejaculação; já na feminina, atua 
Claretiano - Centro Universitário
15© Caderno de Referência de Conteúdo
somente a excreção, ou melhor, micção). Em seguida, veremos o 
sistema genital feminino e masculino que estão envolvidos na for-
mação do zigoto masculino e feminino. Ao termino deste ciclo te-
remos o conhecimento da formação do novo ser vivo.
Chegamos ao final desta abordagem geral sistêmica ou siste-
mática e esperamos que os conteúdos trabalhados aqui contribu-
am para a sua formação profissional. Também esperamos que du-
rante as discussões você tenha acompanhado a importância deste 
estudo integrado dos sistemas para a manutenção da saúde do 
individuo e sua própria saúde. 
Leia com atenção o seu Material de Apoio, assista aos vídeos 
elaborados e também procure ler as referências bibliográficas, dis-
ponibilizadas no final de cada unidade. Até mais! 
Glossário de Conceitos 
O Glossário de Conceitos permite a você uma consulta rá-
pida e precisa das definições conceituais, possibilitando-lhe um 
bom domínio dos termos técnico-científicos utilizados na área de 
conhecimento dos temas tratados em Anatomia Humana Geral. 
Veja, a seguir, a definição dos principais conceitos: 
1) Agonista: é o agente principal na execução do movimento.
2) Anastomose: junção extremidade a extremidade de va-
sos sanguíneos, vasos linfáticos e nervos.
3) Antagonista: é o agente que se opõe ao trabalho do ago-
nista.
4) Anatomia Humana Geral: estuda a forma (macroscópi-
ca) e a organização do corpo humano em uma visão ge-
ral (uma visão sistemática, ou sistêmica). 
5) Apêndice vermiforme: tubo torcido ligado ao ceco.
6) Ápice: a extremidade pontuda de uma estrutura cônica, 
como o ápice do coração.
7) Aponeurose: é uma membrana de revestimento (envol-
ve os músculos) ou fixação muscular (origem ou inserção 
de um músculo) de forma plana, de cor amarelada ou 
© Anatomia Humana Geral16
esbranquiçada. Sua constrição é feita através de um te-
cido conjuntivo denso.
8) Artrologia, ou Junturas: é a ciência que estuda as junturas 
do corpo humano através da sua forma e movimento.
9) Bainhas sinoviais: são membranas delgadas que lubrifi-
cam o deslizamento do tendão.
10) Base do pênis: as partes afiladas e separadas dos corpos 
cavernosos do pênis.
11) Bulbo do pênis: a parte expandida na base do corpo es-
ponjoso do pênis.
12) Bolsas sinoviais, ou bursa sinovial: bolsas que separam 
os músculos para diminuir o atrito entre eles. 
13) Canal vertebral: a cavidade no interior da coluna verte-
bral, formado pelos forames de todas vértebras, conten-
do a medula espinhal.
14) Cavidade pericárdica: pequeno espaço potencial entre 
os folhetos visceral e parietal seroso, contendo líquido 
pericárdico.
15) Cavidade torácica: parte superior da cavidade ventral do 
corpo, contendo duas cavidades pleurais, o mediastino e 
a cavidade pericárdica.
16) Diástole: no ciclo cardíaco, é a fase de relaxamento ou 
dilatação do músculo cardíaco, sendo especialmente a 
dos ventrículos.
17) Ducto ejaculatório: o tubo que transporta as células 
espermáticas do ducto (canal) deferente para a uretra 
prostática.
18) Duodeno: os primeiros 25 cm do intestino delgado, que 
conectam o estômago ao jejuno e íleo.
19) Esqueleto axial: a porção mediana, ao longo do eixo 
longitudinal, composta pelos ossos da cabeça, pescoço 
e tronco.
20) Esqueleto Apendicular: já ligada a esta porção mediana, 
através das chamadas cinturas, cíngulo ou raiz, encon-
tramos os membros (superiores e inferiores) 
21) Fixador, ou posturais: é o agente que estabiliza as diver-
sas partes do corpo
Claretiano - Centro Universitário
17© Caderno de Referência de Conteúdo
22) Sinergistas: é o agente que atua no sentindo de eliminar 
algum movimento indesejado
23) Urina: líquido produzido pelos rins, contendo escória ou 
materiais em excesso, sendo excretada pela uretra.
24) Ventilação pulmonar: o influxo (inspiração) e o efluxo 
(expiração) de ar entre a atmosfera e os pulmões.
25) Zigoto: a célula individual, produzida pela união dos ga-
metas masculino e feminino; óvulo fertilizado.
Esquema dos Conceitos-chave 
Para que você tenha uma visão geral dos conceitos mais 
importantes deste estudo, apresentamos, a seguir (Figura 1), um 
Esquema dos Conceitos-chave. O mais aconselhável é que você 
mesmo faça o seu esquema de conceitos-chave ou até mesmo o 
seu mapa mental. Esse exercício é uma forma de você construir o 
seu conhecimento, ressignificando as informações a partir de suas 
próprias percepções. 
É importante ressaltar que o propósito desse Esquema dos 
Conceitos-chave é representar, de maneira gráfica, as relações en-
tre os conceitos por meio de palavras-chave, partindo dos mais 
complexos para os mais simples. Esse recurso pode auxiliar você 
na ordenação e na sequenciação hierarquizada dos conteúdos de 
ensino. 
Com base na teoria de aprendizagem significativa, entende-se 
que, por meio da organização das ideias e dos princípios em esque-
mas e mapas mentais, o indivíduo pode construir o seu conhecimen-
to de maneira mais produtiva e obter, assim, ganhos pedagógicos 
significativos no seu processo de ensino e aprendizagem. 
Aplicado a diversas áreas do ensino e da aprendizagem es-
colar (tais como planejamentos de currículo, sistemas e pesquisas 
em Educação), o Esquema dos Conceitos-chave baseia-se, ainda, 
na ideia fundamental da Psicologia Cognitiva de Ausubel, que es-
tabelece que a aprendizagem ocorre pela assimilação de novos 
© Anatomia Humana Geral18
conceitos e de proposições na estrutura cognitiva do aluno. Assim, 
novas ideias e informações são aprendidas, uma vez que existem 
pontos de ancoragem. 
Tem-se de destacar que "aprendizagem" não significa, ape-
nas, realizar acréscimos na estrutura cognitiva do aluno; é preciso, 
sobretudo, estabelecer modificações, para que ela se configure 
como uma aprendizagem significativa. Para isso, é importante con-
siderar as entradas de conhecimento e organizar bem os materiais 
de aprendizagem. Além disso, as novas ideias e os novos concei-
tos devem ser potencialmente significativos para o aluno, uma vez 
que, ao fixar esses conceitos nas suas já existentes estruturas cog-
nitivas, outros serão também relembrados. 
Nessa perspectiva, partindo-se do pressuposto de que é você 
o principal agente da construção do próprio conhecimento, por 
meio de sua predisposição afetiva e de suas motivações internas 
e externas, o Esquema dos Conceitos-chave tem por objetivo tor-
nar significativa a sua aprendizagem, transformando o seu conhe-
cimento sistematizado em conteúdo curricular, ou seja, estabele-
cendo uma relação entre aquilo que você acabou de conhecer com 
o que já fazia parte do seu conhecimento de mundo (adaptado do 
site disponível em: <http://penta2.ufrgs.br/edutools/mapascon-
ceituais/utilizamapasconceituais.html>. Acesso em: 11 mar. 2010). 
Claretiano - Centro Universitário
19© Caderno de Referência de Conteúdo
 
APARELHO 
LOCOMOTOR 
GERAL 
OSTEOLOGIA 
GERAL: OSSOS 
DO ESQUELETO 
AXIAL E 
APENDICULAR 
ARTROLOGIA OU 
JUNTURAS: SINOVIAIS 
FIBROSAS E 
CARTILAGINOSAS 
MIOLOGIA GERAL: MÚSCULO 
ESQUELÉTICO ESTRIADO, 
MÚSCULO CARDIACO 
ESTRIADO E MÚSCULO LISO. 
ANATOMIA 
SISTÉMICA 
OU 
SISTEMÁTICA 
SISTEMA SANGUÍFERO: 
CORAÇÃO, ÓRGÃOS 
LINFÁTICOS E ÓRGÃOS 
HEMATOPOIÉTICOS. 
ANGIOLOGIA 
GERAL: 
ARTÉRIAS E 
VEIAS GERAIS. 
SISTEMA 
RESPIRATÓRIO 
GERAL 
Via 
Respiratória: 
Pulmão. 
SISTEMA 
DIGESTÓRIO 
GERAL 
Via supradiafragmática: 
Cavidade Bucal, orofaringe 
parte laringica da faringe e 
esôfago. 
Via 
infradiafragmática: 
estômago, intestino 
delgado e intestino 
grosso. 
Via Condutora 
Superior: Nariz, 
nasofaringe, laringe e 
inicio da traqueia. 
Via Condutora 
Inferior: traqueia 
e Brônquios 
Aparelho 
urogenital Sistema urinário 
geral 
Sistema genitalfeminino 
Sistema genital 
masculino 
Órgão produtor de 
urina: rins 
Órgãos condutores e 
de armazenamento: 
Ureter, bexiga e uretra 
masculina e feminina. 
Órgão genital externo: Vulva 
ou Pudendo Feminino. 
Órgãos genitais internos: 
Ovário, tuba uterina, útero e 
vagina. 
Órgão genital externo: Pênis e 
Escroto. 
Órgão genital interno: ducto 
deferente, ducto ejaculatório, 
uretra, glândulas anexas (próstata, 
vesícula seminal e glândula 
bulbouretral). 
Glândulas anexas: 
Fígado, pâncreas e 
glândulas salivares. 
Figura 1 Esquema dos Conceitos-chave de Anatomia Humana Geral. 
Esse Esquema oferece a você, como dissemos anteriormen-
te, uma visão geral dos conceitos mais importantes deste estudo. 
Ao segui-lo, será possível transitar entre os principais conceitos 
e descobrir o caminho para construir o seu processo de ensino-
-aprendizagem. Por exemplo, o conceito de anatomia humana ge-
ral implica-se em conhecer a forma e a função dos sistemas que 
formam o corpo humano e com eles se relacionam para buscar a 
homeostasia do nosso organismo. Por isso, devemos buscar o do-
© Anatomia Humana Geral20
mínio desses conceitos para compreender essa homeostase entre 
os vários órgãos e sistemas, que, durante o seu curso de graduação 
em bacharel em Educação Física, Enfermagem, Nutrição, Estética, 
Biomedicina, Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Tecnologico em 
Deontologia e Biologia e na Licenciatura em Educação Física, será 
complementado por meio de outras disciplinas como a Fisiologia 
geral, Patologia Geral e Fundamentos de Biologia Humana. 
O Esquema dos Conceitos-chave é mais um dos recursos de 
aprendizagem que vem se somar àqueles disponíveis no ambien-
te virtual, por meio de suas ferramentas interativas, bem como 
àqueles relacionados às atividades didático-pedagógicas realiza-
das presencialmente no polo. Lembre-se de que você, aluno EaD, 
deve valer-se da sua autonomia na construção de seu próprio co-
nhecimento. 
Questões Autoavaliativas
No final de cada unidade, você encontrará algumas questões 
autoavaliativas sobre os conteúdos ali tratados, as quais podem ser 
de múltipla escolha, abertas objetivas ou abertas dissertativas. 
Responder, discutir e comentar essas questões, bem como 
relacioná-las à Anatomia Humana Geral pode ser uma forma de 
você avaliar o seu conhecimento. Assim, mediante a resolução de 
questões pertinentes ao assunto tratado, você estará se preparan-
do para a avaliação final, que será dissertativa. Além disso, essa 
é uma maneira privilegiada de você testar seus conhecimentos e 
adquirir uma formação sólida para a sua prática profissional. 
As questões de múltipla escolha são as que têm como respos-
ta apenas uma alternativa correta. Por sua vez, entendem-se por 
questões abertas objetivas as que se referem aos conteúdos 
matemáticos ou àqueles que exigem uma resposta determinada, 
inalterada. Já as questões abertas dissertativas obtêm por res-
posta uma interpretação pessoal sobre o tema tratado; por isso, 
normalmente, não há nada relacionado a elas no Gabarito. Você 
pode comentar suas respostas com o seu tutor ou com seus cole-
gas de turma.
Claretiano - Centro Universitário
21© Caderno de Referência de Conteúdo
Bibliografia Básica
É fundamental que você use a Bibliografia Básica em seus 
estudos, mas não se prenda só a ela. Consulte, também, as biblio-
grafias apresentadas no Plano de Ensino e no Tópico Orientações 
para o estudo da unidade.
Figuras (ilustrações, quadros...)
Neste material instrucional, as ilustrações de peças naturais 
fazem parte integrante dos conteúdos, ou seja, elas não são mera-
mente ilustrativas, pois esquematizam e resumem conteúdos ex-
plicitados no texto. Não deixe de observar a relação dessas figuras 
com os conteúdos, pois relacionar aquilo que está no campo visual 
com o conceitual faz parte de uma boa formação intelectual. 
Dicas (motivacionais)
Este estudo convida você a olhar, de forma mais apurada, 
a educação como processo de emancipação do ser humano. É 
importante que você se atente às explicações teóricas, práticas e 
científicas que estão presentes nos meios de comunicação, bem 
como partilhe suas descobertas com seus colegas, pois, ao com-
partilhar com outras pessoas aquilo que você observa, permite-se 
descobrir algo que ainda não se conhece, aprendendo a ver e a 
notar o que não havia sido percebido antes. Observar é, portanto, 
uma capacidade que nos impele à maturidade. 
Você, como aluno do curso de bacharel em Educação Física, 
Enfermagem, Biomedicina, Nutrição, Estética, Fisioterapia, Terapia 
Ocupacional, Tecnologico em Deontologia e Biologia e na Licen-
ciatura em Educação Física, na modalidade EaD, Semipresencial 
e Presencial, necessita de uma formação conceitual sólida e con-
sistente. Para isso, você contará com a ajuda do tutor a distância, 
do tutor presencial e, sobretudo, da interação com seus colegas. 
Sugerimos, pois, que organize bem o seu tempo e realize as ativi-
dades nas datas estipuladas. 
© Anatomia Humana Geral22
É importante, ainda, que você anote as suas reflexões em seu 
caderno ou no Bloco de Anotações, pois, no futuro, elas poderão ser 
utilizadas na elaboração de sua monografia ou de produções científicas.
Leia os livros da bibliografia indicada, para que você amplie 
seus horizontes teóricos. Coteje-os com o material didático, discuta 
a unidade com seus colegas e com o tutor e assista às videoaulas. 
No final de cada unidade, você encontrará algumas questões au-
toavaliativas, que são importantes para a sua análise sobre os conteúdos 
desenvolvidos e para saber se estes foram significativos para sua forma-
ção. Indague, reflita, conteste e construa resenhas, pois esses procedi-
mentos serão importantes para o seu amadurecimento intelectual.
Lembre-se de que o segredo do sucesso em um curso na 
modalidade a distância é participar, ou seja, interagir, procurando 
sempre cooperar e colaborar com seus colegas e tutores.
Caso precise de auxílio sobre algum assunto relacionado a 
esta obra, entre em contato com seu tutor. Ele estará pronto para 
ajudar você. 
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
BRANDÃO, M. C. S. Anatomia sistêmica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia humana Básica. 2. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 
1998.
______. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 2. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2000.
Moore, K. L. Fundamentos de anatomia clínica. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
______. Anatomia orientada para a clínica. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 
2011. cap. Introdução à Anatomia clinicamente orientada.
SNELL, R. S. Anatomia Clínica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. 
TORTORA, G. J. Princípios de anatomia humana. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2007.
4. E-REFERÊNCIAS 
Sites pesquisados
AULA de anatomia: o site de anatomia mais visitado do Brasil. Homepage. Disponível em: 
<http://www.auladeanatomia.com>. Acesso em: 21 jan. 2013. 
SOCIEDADE BRASILEIRA DE ANATOMIA. Disponível em: <http://www.sbanatomia.org.
br/>. Acesso em: 21 jan. 2013.
1
EA
D
Estudo da Anatomia 
Humana Geral
1. OBJETIVOS
• Dominar os aspectos básicos da composição anatômica 
do corpo humano e compreendê-los criticamente. 
• Conhecer os principais conceitos para o estudo da Ana-
tomia Humana por meio de um olhar sistemático, tendo 
como objetivo compreender o funcionamento dos diver-
sos sistemas do nosso corpo.
2. CONTEÚDOS 
• Oração ao cadáver.
• Anatomia: a arte da área da saúde.
• Respeito ao cadáver.
• O cadáver: lição de ética e humildade. Por quê?
• O que é Anatomia?
• Os diversos sistemas que compõem o corpo humano.
© Anatomia Humana Geral2424
• Métodos do estudo anatômico.
• Relação de métodos ou técnicas de estudo anatômicos.
• Plano geral de construção do corpo humano.
• Termos de relação.
• Termos de comparação.
• Eixos do corpo humano.
• Termos de movimentação articular. 
• Plano geral de construção do corpo humano.
3. ORIENTAÇÕES PARA O ESTUDO DA UNIDADEAntes de iniciar o estudo desta unidade, é importante que 
você leia as orientações a seguir:
1) Tenha sempre à mão o significado dos conceitos expli-
citados no Glossário e suas ligações pelo Esquema de 
Conceitos-chave para o estudo de todas as unidades 
deste CRC. Isso poderá facilitar sua aprendizagem e seu 
desempenho.
2) Todas as figuras tem significado e auxiliam a explicação 
do texto, portanto não deixe de analisar cada uma e, se 
ficar alguma dúvida, esclareça-a antes de continuar seu 
estudo!
3) Vá além! Pesquisando, você pode aprofundar e ampliar 
seus conhecimentos. Sugerimos, portanto, que você leia 
os livros citados na bibliografia e nas Referências na Sala 
de Aula Virtual.
4. INTRODUÇÃO À UNIDADE
Caro discente! Nesta unidade, iniciaremos nosso estudo da 
Anatomia Humana Geral, fazendo uma breve apresentação de al-
guns aspectos históricos importantes para o estudo do organismo 
humano voltado para o estudante de bacharel em Educação Física, 
Enfermagem, Nutrição, Estética, Biomedicina, Fisioterapia, Terapia 
Claretiano - Centro Universitário
25© U1 - Estudo da Anatomia Humana Geral
Ocupacional, Tecnologico em Deontologia e Biologia e na Licen-
ciatura em Educação Física, Por isso, descrevemos os principais 
estudiosos em anatomia, os quais foram fundamentais para o de-
senvolvimento dessa ciência. Explicaremos, também, os níveis or-
ganizacionais desde a biologia celular (visão microscópica do corpo 
humano) até a constituição dos diversos sistemas que compõem o 
organismo humano (visão macroscópica do corpo humano).
A anatomia é a forma de tudo em nosso organismo e, para 
começarmos a entender o que é saudável em nosso corpo e atuar 
no que está doente, devemos nos estimular a esse estudo.
E iniciando nosso estudo, leia a Oração do Cadáver:
Oração ao Cadáver
Ao curvar-te com a lâmina rija de teu bisturi sobre o cadáver desco-
nhecido, lembra-te que este corpo nasceu do amor de duas almas; 
cresceu embalado pela fé e esperança daquela que em seu seio o 
agasalhou, sorriu e sonhou os mesmos sonhos das crianças e dos 
jovens; por certo amou e foi amado e sentiu saudades dos outros 
que partiram, acalentou um amanhã feliz e agora jaz na fria lousa, 
sem que por ele tivesse derramado uma lágrima sequer, sem que 
tivesse uma só prece. Seu nome só Deus o sabe; mas o destino 
inexorável deu-lhe o poder e a grandeza de servir a humanidade 
que por ele passou indiferente. Tu que tivestes o teu corpo pertur-
bado em seu repouso profundo pelas nossas mãos ávidas de saber, 
o nosso respeito e agradecimento (ROKITANSKI, 1876).
5. ANATOMIA: A ARTE DA ÁREA DA SAÚDE
O estudo e ensino da anatomia humana sempre desperta-
ram o interesse e a curiosidade do homem. A anatomia vem sendo 
ensinada como ciência desde os primórdios das mais antigas civi-
lizações. 
Seu mais antigo relato é atribuído ao médico egípcio Imho-
tep, a quem é creditada a autoria do famoso papiro decifrado pelo 
egiptologista Edwin Smith (1822-1906), no ano de 1862. 
© Anatomia Humana Geral2626
Nesse documento, datado do ano de 1600 a.C., porém, com 
relatos de cerca de 3.000 anos anteriores, Imhotep descreve estru-
turas anatômicas, como as suturas do crânio, as meninges, a face 
externa do encéfalo, o líquido cerebrospinal e as pulsações intra-
cranianas. Ele também cita cerca de 48 diferentes lesões sofridas 
por guerreiros egípcios em campos de batalha. 
Muito do que conhecemos a respeito do corpo humano deve ser 
atribuído aos antigos anatomistas, como o médico Hipócrates (460-377 
a.C.), o primeiro que demonstrou a base do entendimento do sistema 
musculoesquelético, e ao seu contemporâneo Aristóteles, que preconi-
zou a dissecação de animais como forma de ensinar anatomia. 
Herophilos (335-280 a.C.) e Erasistratus (310-250 a.C.) rea-
lizaram a dissecação de cadáveres em Alexandria, iniciando os 
conhecimentos do sistema cardiovascular. Galeno (129-200 d.C.), 
médico árabe, foi o precursor da vivissecção, cujos conhecimentos 
e teorias dominaram as ciências médicas por mais de 1.300 anos. 
Andreas Vesalius (1514-1564), médico belga, frequentemen-
te referido como o fundador da anatomia moderna, foi autor do 
mais influente livro de anatomia humana, o De humana corporis 
fabrica, o primeiro grande tratado publicado sobre o assunto. 
Outros cientistas muito contribuíram com seus estudos para o 
avanço dessa ciência, como Gabriele Falloppio (1523-1562), um dos 
mais importantes anatomistas do século 16; William Harvey (1578-
1657), a quem é creditado o mérito da primeira descrição exata do 
sistema circulatório; Marcello Malpighi (1628-1694), Sir Astley Pas-
ton Cooper (1768-1841) e Sir William Bowman (1816-1892). 
Também chamamos a sua atenção, pois existem os epôni-
mos que na Termologia Anatômica Internacional lista, em sua últi-
ma versão, cerca de 320 deles. Aboli-los nos parece ser uma gran-
de injustiça para com aqueles desbravadores cientistas do passado 
que, heroicamente, lutando contra os antigos costumes e crenças, 
desvendaram os mistérios da anatomia humana (exemplo – O ten-
dão de Aquiles, conhecido como o Tendão do Calcâneo). 
Claretiano - Centro Universitário
27© U1 - Estudo da Anatomia Humana Geral
É bom que você aprenda que foi estabelecido um vocabulá-
rio internacional para a anatomia e para a área da Saúde. 
Embora os termos comuns que designam as partes e as re-
giões do corpo sejam bem conhecidos, deve-se aprender a nomen-
clatura correta (por exemplo: axila em vez de "sovaco" e patela em 
vez de "rótula"), que permite a comunicação precisa entre profis-
sionais da Saúde em todo o mundo, bem como entre acadêmicos 
em ciências básicas e aplicadas. 
A nomenclatura anatômica deve seguir as seguintes deter-
minações: 
1) lista oficial em latim;
2) termos com algum valor informativo ou descritivo;
3) um único termo para designação de cada estrutura;
4) termos que indicam forma, posição, trajeto, função, in-
ter-relações, relação com o esqueleto e critérios mistos
Abreviaturas para termos gerais ––––––––––––––––––––––––
a. artéria aa. artérias
m. músculo mm. músculos
n. nervo nn. nervos
v. veia vv. veias
r. ramo rr. ramos
lig. ligamento ligg. ligamentos
gl. glândula gls. glândulas
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
6. RESPEITO AO CADÁVER
Para o estudo da Anatomia Humana – na Sala de Dissecação 
há a seguinte frase de Rudolf Virchow : Hic est lócus mors gaudet 
succurrere vitae (Este é o lugar onde se apraz de socorrer a vida).
• Instrutiva, ou Informativa: como meio de conhecimento da 
organização do corpo humano, precedendo o estudo no vivo.
• Normativa: disciplinadora do estudo, pelo seu caráter 
metodológico e precisão de linguagem.
© Anatomia Humana Geral2828
• Estético-Moral: pela natureza do material de estudo, o ca-
dáver. E pelo método primeiro de aprendizado, a disseca-
ção, que é experiência e fuga repousante na contempla-
ção da harmonia de construção do organismo humano.
7. O CADÁVER: LIÇÃO DE ÉTICA E HUMILDADE, POR QUÊ?
A curiosidade levou o homem ao conhecimento do corpo huma-
no, e o cadáver foi utilizado para seus estudos, o que levou a sociedade a 
inúmeros questionamentos nos campos: social, moral, jurídico, religioso 
e médico, principalmente no que se refere ao uso do cadáver humano 
ou parte dele nesses experimentos. Anatomia Humana é a ciência que 
estuda as estruturas do corpo humano e há séculos vem utilizando o ca-
dáver humano como material de ensino para a ética e para a humildade, 
por isso, devemos ver o cadáver conforme Renato Locchi (1965): 
1) É o cadáver do indigente – Homem, Mulher, Criança, Velho, 
marginal da vida, da família e da sociedade: cadáver que como 
o doente indigente não é fato isolado da comunidade, mas sim 
reflexo dela previndo.
2) Cadáver cujos despojos miseráveis no "abandono da morte" 
parecem ainda sofrer e pedir piedade: partes mortas que se-
rão vivificadas pelo calor da juventude estudiosa e seu senti-
mento de gratidão.
3) Cadáver de pessoa sem lar,abandonada, esquecida ou ignorada 
pela família e pela sociedade, em parte menos culpada. De pes-
soas que mal viveu, do nascimento à agonia solitária, sem amparo 
e sem conforto amigo; vida que de humana só recebe o apelido.
4) Cadáver de um "Irmão em Humanidade" que não teve ilusões, 
descrente e sofrido; de pessoa que quanto mais atingida pela 
desventura, mais se aproxima da mesa de dissecação, como 
premio à sua desgraça.
5) Cadáver de alguém inútil, oneroso ou mesmo nocivo à socie-
dade, paga pelo conhecimento que proporciona ao futuro da 
área da Saúde, com alto juro, o mal que lhe atribui, do qual mais 
vítima que culpado.
6) É de alguém anônimo e não de um de nós, ou um dos senhores, 
apenas pelo capricho do jogo do acaso, do destino genético.
Claretiano - Centro Universitário
29© U1 - Estudo da Anatomia Humana Geral
7) Cadáver de anônimo que adquire o valor de um símbolo – ca-
dáver desconhecido – e assim ultrapassa o limite estreito de 
um nome e despersonalizado, distribui elementos para o bem 
coletivo, sem ter conhecimento, quer antes, durante ou depois 
de sua imolação, do seu destino a um tempo trágico e de re-
denção.
8) Despojos de alguém que pelo seu sacrifício tudo oferece sem 
nada haver recebido, que dá sem saber que dá e por isso, sem 
reconhecer a recompensa da gratidão e sem o sentimento de 
valor da sua dádiva generosa, na mais nobre expressão de cari-
dade universal: Caridade de humilde e indigente para humildes, 
mas poderosos.
9) Cadáver que dissecado, desmembrado, simboliza outra forma 
de crucificação para o bem comum e marca o sentimento pro-
fundamente humano da anatomia.
10) O material de estudo de Anatomia Humana transcende, pois, ao 
simples valor de meio ou objeto de aprendizado, e nos fala em 
linguagem universal que nos educa na humildade da limitação 
humana. Eis o porquê, na austeridade do ambiente de laborató-
rio de dissecação, a atitude física, mental e verbal do aluno deve 
ser de sobriedade, meditação e elevada compostura, manusean-
do as peças anatômicas com o mais profundo sentimento de res-
peito e carinho (DIDIO apud LOCCHI, 1985, p. 88-89). 
8. O QUE É ANATOMIA?
A palavra Anatomia é derivada do grego anatome (ana = atra-
vés de; tome = corte). Dissecação deriva do latim (dis = separar; 
secare = cortar) e é equivalente, etimologicamente, a anatomia. 
Contudo, atualmente, anatomia é a ciência, enquanto dissecar é 
um dos métodos dessa ciência.
• tomia (cortar em partes); ana (estudo do corpo humano, 
suas estruturas e seus órgãos);
• dissecação (a etimologia indica uma origem grega que com-
bina ana com tomia, resultando na palavra dissecação).
O conceito
Anatomia é a ciência que trata da morfologia (forma geral) e 
da estrutura dos seres (humanos e animais) ou órgãos.
© Anatomia Humana Geral3030
A anatomia humana compreende a dissecação dos seres hu-
manos, o estudo e a descrição do corpo humano em sua morfolo-
gia, arquitetura, estrutura e ultraestrutura a nível molecular. 
As divisões
Embora do ponto de vista histórico e, a rigor, o interesse pri-
mário da anatomia seja a estrutura, a compreensão real da anatomia 
ocorre, quando a estrutura e a função são consideradas juntas. 
Ruffini (1925, n. p.) descreveu esse conceito de maneira mais 
completa, quando estabeleceu que "a forma é a imagem plástica 
da função". A anatomia moderna é a anatomia macroscópica hu-
mana funcional, ou seja, o exame de estruturas do ser humano 
sem o uso do microscópio. 
Temos três principais métodos para o estudo da anatomia 
moderna que refletem a organização do corpo humano: 
1) o regional; 
2) o sistêmico; 
3) o clínico.
A seguir, detalharemos tais métodos de estudo da anatomia.
Anatomia regional, ou topográfica
A anatomia regional, ou topográfica, considera a organiza-
ção do corpo humano como segmentos ou partes principais de 
acordo com a forma e a massa. 
Conforme esse tipo de anatomia, o corpo humano é forma-
do por cabeça, pescoço e tronco (subdividido em tórax, abdome, 
dorso e pelve/períneo), um par de membros superiores e um par 
de membros inferiores. 
Todas as partes principais podem ser subdivididas em regiões, 
ou zonas. Há, também, a organização e as relações das várias estru-
turas sistêmicas (músculos, nervos, artérias, veias e vasos linfáticos). 
Exemplo: parte (cabeça), região (face) ou sub-região (a órbita). 
Claretiano - Centro Universitário
31© U1 - Estudo da Anatomia Humana Geral
Anatomia clínica
A anatomia clínica enfatiza os aspectos das estruturas e das 
funções do corpo, importantes na prática da área da Saúde. Incor-
pora as condutas regionais e sistêmicas ao estudo da anatomia e 
enfatiza a aplicação clínica. 
A anatomia clínica frequentemente envolve a inversão ou 
modificação do processo de raciocínio normalmente seguido, 
quando se estuda a anatomia regional ou sistêmica. Por exemplo, 
em vez de pensar "A ação desse músculo é...", a anatomia clíni-
ca pergunta: "Qual seria a manifestação da ausência de atividade 
desse músculo?".
Anatomia sistêmica, ou sistemática 
Já a anatomia sistêmica, ou sistemática, compreende o estu-
do analítico macro e microscópico dos sistemas orgânicos, conside-
rados separadamente, conforme suas afinidades morfofuncionais.
Na anatomia sistêmica, o corpo humano é visto desde a cé-
lula, o tecido, o órgão e sistema que formam o corpo humano. Os 
itens a seguir são conceitos básicos para o entendimento dessa 
anatomia que será explorada durante as outras unidades deste 
material didático.
1) célula: unidade microscópica estrutural e funcional;
1) tecido: formado pela reunião das células com funções 
específicas;
2) órgão: parte de um organismo constituída por tecidos e 
que realiza funções especializadas;
3) sistema: conjunto de órgãos que desempenham funções 
específicas.
9. OS SISTEMAS DO CORPO HUMANO
Dando continuidade ao nosso estudo sobre anatomia huma-
na, vamos agora conhecer os diversos sistemas que formam nosso 
© Anatomia Humana Geral3232
corpo. Com o passar dos séculos, esses sistemas desenvolveram 
as especialidades de atuação na área da Saúde, pois o bacharel 
em Educação Física, Enfermagem, Biomedicina, Nutrição, Estética, 
Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Tecnologico em Deontologia e 
Biologia e na Licenciatura em Educação Física, está contido nesse 
universo, utilizando esse sistema para a sua atuação. Vamos a eles:
1) sistema tegumentar: formado pela pele e seus anexos e 
pela tela subcutânea;
2) sistema esquelético: formado pelos ossos e suas articu-
lações (Osteologia e Artrologia); 
3) sistema muscular: formado pelos músculos esquelético, 
liso e cardíaco;
4) sistema vascular: formado pelo coração, pelas artérias, 
veias, capilares e pelo sistema linfático. Está relacionado 
com a realização da circulação sanguínea e com a linfática;
5) sistema nervoso e órgãos dos sentidos: formado pelo 
sistema nervoso central (neuroeixo), pelo sistema ner-
voso periférico e pelas formações anexas dos órgãos dos 
sentidos;
6) sistema respiratório: formado pelas vias aéreas superio-
res e inferiores (vias de condução) e pelo pulmão (órgão 
das trocas gasosas);
7) sistema digestório: formado pelos órgãos supradiafrag-
mático e infradiafragmático e pelos órgãos anexos (fíga-
do, pâncreas e glândulas salivares);
8) sistema urinário: formado pelos rins (formador da uri-
na) e pelos ureteres, bexiga e uretra (eliminadores da 
urina);
9) sistema genital masculino: formado pelos órgãos geni-
tais masculinos internos (próstata, vesícula seminal, en-
tre outros) e externos (saco escrotal, pênis);
10) sistema genital feminino: formado pelos órgãos genitais 
femininos internos (útero, vagina etc.) e externos (vulva, 
clitóris etc.); 
11) sistema endócrino: formado pelos órgãos endócrinos 
(hipófise, tireoide, entre outros). 
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Alguns sistemas podem ser agrupados formando o que de-
nominamos de "aparelhos", como a seguir:
• aparelho locomotor: constituído pelos sistemasesquelé-
tico e muscular;
• aparelho urogenital: formado pelos sistemas urinário e 
genital masculino e feminino;
• aparelho cardiorrespiratório: constituído pelos sistemas 
vascular e respiratório. 
10. MÉTODOS DE ESTUDO ANATÔMICO
Veremos agora os passos a serem seguidos pelos alunos para 
o estudo de Anatomia Humana Geral:
1) importância da obra;
2) formas de abordagem;
3) organização do corpo humano;
4) variações, anomalias e teratologias.
Conforme a metodologia de estudo, veremos:
• planos e eixos anatômicos;
• secções;
• termos de relação, comparação, lateralidade e movimento.
11. RELAÇÃO DE MÉTODOS OU TÉCNICAS DE ESTUDOS 
ANATÔMICOS
Veja a relação de métodos ou técnicas de estudos anatômi-
cos a seguir para ter uma noção das técnicas didáticas e experi-
mentais utilizadas no estudo da anatomia humana:
1) livros-textos de anatomia humana;
2) atlas de anatomia;
3) roteiros da disciplina;
4) fotografias;
5) slides;
© Anatomia Humana Geral3434
6) revistas, publicações, separatas;
7) desenhos;
8) dissecação ou peças dissecadas;
9) fixação (peças);
10) maceração (tecido ósseo);
11) diafanização;
12) injeção vasal com contrastes;
13) radiologia;
14) radioscopia;
15) cinerradiografia;
16) fluorescência;
17) transiluminação;
18) vivissecção;
19) palpação;
20) mensuração;
21) percussão;
22) auscultação;
23) eletromiografia;
24) computador;
25) videoaulas e outras.
Todas essas técnicas, ou métodos, assim como os materiais, 
são empregados no estudo dos diferentes ramos da anatomia. 
Essa inter-relação entre as diversas estruturas e os sistemas, em 
níveis macro e microscópicos, variam desde o microscópio eletrô-
nico ao tradicional bisturi, destruindo o velho conceito de que a 
anatomia "é o galho seco da árvore biológica" (DIDIO, 1974, n. p. ) 
ou "o catálogo das coisas mortas" (DIDIO, 1974, n. p. ).
12. PLANO GERAL DE CONSTRUÇÃO DO CORPO 
HUMANO
A partir da posição anatômica, o estudo da anatomia utiliza 
os planos de delimitação e de secção e os eixos anatômicos, em 
que os movimentos do corpo humano acontecem. 
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Faremos, a seguir, uma explicação detalhada desses planos 
e eixos, para os quais você deverá ter atenção redobrada, uma vez 
que são utilizados em todas as descrições e posições anatômicas.
Planos limitantes, ou de delimitação do corpo humano
A posição anatômica do corpo humano é descrita em um in-
divíduo adulto em posição ortostática (ereta), com os membros 
superiores pendendo naturalmente de cada lado, encostados ao 
tronco, os olhos fixos olhando para o horizonte, com a face, as pal-
mas das mãos e a pontas dos dedos do pé dirigidos para a frente. 
Para facilitar seu entendimento sobre essa posição, assista ao ví-
deo "Posição Anatômica" no final desta obra.
Devemos memorizar essa posição anatômica, pois ela é uti-
lizada como referência, mesmo que o indivíduo esteja deitado ou 
em qualquer outra posição. Nessa posição anatômica, o corpo hu-
mano pode ser delimitado por planos tangentes à sua superfície, 
os quais, com suas intersecções, determinam a formação de um 
sólido geométrico (paralelepípedo). 
Por meio dessa posição, podemos identificar três planos de 
delimitação, que formam uma espécie de paralelepípedo (caixa) ao 
redor do corpo humano. Confira no vídeo "Planos de Delimitação".
1) plano ventral, ou anterior: presente junto à porção an-
terior do corpo humano;
2) plano dorsal, ou posterior: presente junto à porção pos-
terior do corpo humano;
3) planos laterais: presentes junto às porções laterais (di-
reita e esquerda) do corpo humano;
4) plano cranial, ou superior: presente junto à porção su-
perior do corpo humano (cabeça);
5) plano caudal, ou inferior: presente junto à porção infe-
rior do corpo humano (planta do pé).
Planos de secção do corpo humano
Os planos de secção do corpo humano são longitudinais e 
transversais, sendo paralelos aos planos delimitantes. 
© Anatomia Humana Geral3636
Esses planos de secção "dividem" um corpo em diversas par-
tes e maneiras, como a seguir:
1) Plano mediano: divide um corpo em duas metades 
iguais (direita e esquerda). 
2) Plano sagital: passa, paralelamente, ao plano mediano. O 
eixo que compõe essa delimitação é um eixo laterolateral, 
ou transversal, que passa de um lado para o outro lado, e 
caracteriza os movimentos articulares. Os principais mo-
vimentos das articulações caracterizados por esse plano 
são os movimentos de flexão e extensão, como ilustra a 
Figura 1. (Para que você possa visualizar esse plano, as-
sista ao vídeo "Plano Mediano ou Sagital", disponibiliza-
do em seu Material Didático Mediacional desta obra).
Figura 1 Plano mediano ou sagital.
3) Plano coronal, ou frontal: divide o corpo nas partes an-
terior (ventral) e posterior (dorsal). Passa, paralelamente, 
aos planos ventral e dorsal. O eixo que compõe essa deli-
mitação é um eixo anteroposterior ou sagital, que passa 
da porção anterior até a porção posterior, e caracteriza 
os movimentos articulares de abdução e adução, como 
podemos observar na Figura 2. Para maior compreensão 
do assunto, assista ao vídeo "Plano Frontal ou Coronal".
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Figura 2 Plano frontal ou coronal.
4) Plano transversal, ou horizontal: divide o corpo nas par-
tes superior (cranial) e inferior (caudal). Esse plano pas-
sa paralelamente aos planos cranial e caudal. O eixo que 
compõe essa delimitação é o eixo longitudinal, ou cra-
niocaudal, que passa da porção superior de um corpo 
(crânio) até a porção inferior (caudal), caracterizando os 
movimentos articulares de rotações laterais e mediais, 
pronação e supinação do antebraço. Não deixe de ana-
lisar a Figura 3. Observe o vídeo "Plano Transversal ou 
Horizontal", no qual está ilustrado esse plano.
© Anatomia Humana Geral3838
Figura 3 Plano transversal, ou horizontal.
13. TERMOS DE RELAÇÃO 
Os termos de relação descrevem a localização das partes 
do corpo humano na posição anatômica em relação aos planos de 
secção do corpo humano. Esses termos de relação são:
• anterior/ventral/frontal: em direção da frente do corpo 
ou a frente do corpo;
• posterior/dorsal: em direção das costas (traseiro) ou a 
parte de trás do corpo; 
• médio: estrutura ou órgão interposto entre um anterior e 
um posterior, ou entre um anterior e um posterior.
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Vejamos um exemplo para compreender melhor: o osso 
esterno e as cartilagens costais encontram-se anteriormente em 
relação ao coração. A coluna vertebral localiza-se posteriormente 
em relação ao osso esterno. 
• superior/cranial: na direção da parte superior do corpo 
ou uma estrutura acima da outra;
• inferior/caudal: na direção da parte inferior do corpo ou 
uma estrutura abaixo da outra;
• médio: estrutura ou órgão interposto entre um superior e 
um inferior ou entre um anterior e um posterior. 
Por exemplo, os grandes vasos localizam-se superiormente 
ao coração, enquanto que o diafragma se localiza inferiormente ao 
coração. O úmero (braço) é superior ao rádio e à ulna (antebraço), 
enquanto o rádio é superior ao carpo e inferior ao úmero.
1) medial: mais próximo ou em direção ao plano sagital 
mediano (linha sagital mediana); 
2) lateral: mais afastado ou longe do plano sagital mediano 
(linha sagital mediana); 
3) mediano: exatamente sobre o eixo sagital mediano ou 
sobre o eixo sagital mediano;
4) intermédio: estrutura localizada entre o medial e o lateral.
Como exemplo, vamos tomar os ligamentos colaterais do co-
tovelo. O ligamento colateral radial está localizado lateralmente, 
enquanto o ligamento colateral ulnar está localizado medialmen-
te, ou seja, mais próximo à linha sagital mediana. 
14. TERMOS DE COMPARAÇÃO
Os termos de comparação realizam as comparações das po-
sições relativas de duas ou mais estruturas ou de uma estrutura 
com relação à superfície ou plano de secção. São eles:
• Proximal:próximo à raiz do membro, na direção do tron-
co. É mais próximo do ponto de união ao corpo do que 
outra estrutura.
© Anatomia Humana Geral4040
• Distal: afastado da raiz do membro. Longe do tronco ou 
do ponto de inserção. Mais distante do ponto de união ao 
corpo do que outra estrutura.
Temos, como exemplo, o braço, considerado proximal, quan-
do comparado ao antebraço (distal), pois está mais próximo da raiz 
ou cíngulo do membro (cintura escapular). Já o cotovelo é proxi-
mal ao punho.
Além dos termos de comparação, já mencionados anterior-
mente, temos agora esses outros termos de comparação em rela-
ção a pele.
• superficial: mais perto da superfície do corpo; em direção 
à ou na superfície;
• profundo: mais afastado da superfície do corpo; distante 
da superfície, interno.
Exemplo 
A pele é uma estrutura superficial, comparada às artérias 
ou os ossos que estão localizados mais profundamente. (No siste-
ma venoso é comum utilizarmos esses termos para diferenciar o 
sistema venoso superficial (mais próximo à superfície) do sistema 
venoso profundo (passa mais profundamente junto com o sistema 
arterial).
Para terminarmos definiremos esses últimos termos: 
• Homolateral / Ipsilateral: do mesmo lado do corpo ou de 
outra estrutura. 
• Contralateral: do lado oposto do corpo ou de outra estrutura. 
Exemplo 
A nossa mão direita deve ser considerada o referencial para 
a definição desses termos, enquanto que o membro inferior direi-
to é considerado homo/ipsilateral, pois está localizado do mesmo 
lado. Em relação ao membro inferior esquerdo, ele é considerado 
contralateral, pois está localizado no lado oposto à mão de refe-
rência (mão direita). 
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15. EIXOS DO CORPO HUMANO
Os eixos do corpo humano são linhas imaginárias traçadas 
no indivíduo considerando-o incluído no paralelepípedo. Os eixos 
principais seguem três direções ortogonais:
1) Eixo sagital/anteroposterior: está unindo o centro do 
plano ventral ao centro do plano dorsal. É um eixo héte-
ropolar, pois suas extremidades tocam em porções não 
correspondentes do corpo humano conforme mostra a 
Figura 4. Para fixar bem o conteúdo sobre o eixo, assista 
ao vídeo "Eixo anterior e posterior ou sagital".
Figura 4 Eixo anterior e posterior ou sagital.
2) Eixo longitudinal/craniocaudal: une o centro do plano 
cranial ao centro do plano caudal. É um eixo héteropolar, 
pois suas extremidades tocam em porções não corres-
pondentes do corpo humano (Figura 5). (Confira o vídeo 
"Eixo Longitudinal").
© Anatomia Humana Geral4242
Figura 5 Eixo longitudinal/craniocaudal
3) Eixo transversal/laterolateral: une o centro do plano la-
teral direito ao centro do plano lateral esquerdo. Este 
é homopolar, pois suas extremidades tocam em pontos 
correspondentes do corpo humano. Acompanhe a ex-
plicação contida por meio da Figura 6. Assista ao vídeo 
"Eixo Transverso" para melhor absorção dos conteúdos.
Figura 6 Eixo transversal/laterolateral. 
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16. TERMOS DE MOVIMENTAÇÃO ARTICULAR
Existem vários termos que descrevem os tipos de movimen-
tos que podem ser usados para várias articulações em todo o cor-
po, porém, alguns desses termos são característicos de certas regi-
ões em relação à posição anatômica, como a seguir:
1) Flexão: movimento em que duas estruturas do corpo, 
tanto proximal quanto distal, aproximam-se. É caracte-
rístico do plano sagital. 
2) Extensão: movimento em que duas estruturas do corpo, 
tanto proximal quanto distal, afastam-se uma da outra. 
É característico do plano sagital. Existe uma exceção a 
esse tipo de movimento, que ocorre, quando é ultrapas-
sada a posição anatômica de hiperextensão. 
3) Abdução: ocorre quando uma estrutura se afasta da li-
nha central do corpo. É característico do plano frontal. 
4) Adução: é característico da volta do movimento de ab-
dução à posição de repouso (posição anatômica), po-
dendo ir além de sua movimentação funcional ou adu-
ção além da linha média. É realizado no plano frontal, 
como se pode observar na Figura 7.
Figura 7 Movimentação de flexão, extensão, abdução e adução.
5) Circundação: combinativo de flexão, extensão, abdução 
e adução, realizado na forma circular. É um movimento 
que combina dois eixos a seus movimentos. Exemplo: 
na circundação temos, ao mesmo tempo, a ocorrência 
© Anatomia Humana Geral4444
da flexão\extensão com a abdução\adução nos eixos 
de anteroposterior com o eixo laterolateral. Para a cons-
trução do seu conhecimento, observe a Figura 8.
Figura 8 Movimentação circundação. 
6) Abdução horizontal: ocorre no plano horizontal, afastan-
do-se o membro da linha mediana do corpo (Figura 7B). 
7) Adução horizontal: ocorre no plano horizontal, aproxi-
mando-se o membro da linha média do corpo.
8) Rotação externa: ocorre no plano horizontal, em que o mo-
vimento de rotação se afasta do plano mediano do corpo. 
9) Rotação interna: ocorre no plano horizontal, onde o mo-
vimento se aproxima do plano mediano do corpo. 
Figura 9 Movimentação abdução horizontal, adução horizontal, rotação interna ou medial 
e rotação externa ou lateral.
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Movimentos da articulação do ombro
1) Elevação: é realizado no sentido superior (para cima ou 
cranial), por meio do plano frontal. 
2) Depressão: movimento escapular realizado no sentido 
inferior (para baixo ou caudal), no plano frontal. Tam-
bém pode ser identificado como o retorno do movimen-
to de elevação. 
3) Retroposição do ombro: movimento em que o ombro 
se posterioriza (vai para trás). É realizado no plano ho-
rizontal. 
4) Anteposição do ombro: movimento em que o ombro se an-
terioriza (vai para a frente). É realizado no plano horizontal. 
Todos os movimentos da articulação do ombro podem ser 
observados na Figura 10.
Figura 10 Movimentos da articulação do ombro: elevação, depressão, retroposição e 
anteposição do ombro.
5) Rotação superior: ocorre no plano frontal, com a mo-
vimentação de giro escapular, superiormente, e com o 
afastamento da linha mediana e posterior elevação.
6) Rotação inferior: ocorre no plano frontal, onde a es-
cápula gira inferiormente, ao mesmo tempo em que se 
aproxima da linha mediana e se deprime.
© Anatomia Humana Geral4646
Movimentos da articulação radioulnar
1) Pronação: é o movimento em que o osso rádio gira in-
ternamente (para dentro) sobre a ulna, com a palma da 
mão para baixo. Ocorre no plano horizontal. 
2) Supinação: movimento em que o osso rádio gira exter-
namente (para fora) sobre a ulna, após uma pronação, 
com a palma da mão para cima. Ocorre no plano hori-
zontal. Tais movimentos estão ilustrados na Figura 11.
Figura 11 Movimentação de pronação e supinação do antebraço. 
Movimentos de punho e mão
1) Desvio radial (abdução do punho): movimento em que 
a mão se afasta da linha mediana (em direção ao rádio) 
e ocorre no plano frontal.
2) Desvio ulnar (adução do punho): movimento em que a 
mão se aproxima da linha mediana (em direção à ulna). 
Também pode ser caracterizado pela volta à posição 
anatômica, depois do movimento de desvio radial. Ocor-
re no plano frontal. Observe a Figura 12:
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Figura 12 Movimentação de desvio radial e ulnar.
3) Oposição do polegar: é caracterizado pela aproximação 
das polpas digitais (polegar em direção aos outros de-
dos), em uma combinação de abdução, circundação e 
rotação. Ocorre no plano horizontal. 
4) Reposição do polegar: é caracterizado pelo afastamento 
das polpas digitais (inverso da oposição). Ocorre no pla-
no horizontal (Figura 13).
Figura 13 Movimentação do polegar – oposição e reposição.
© Anatomia Humana Geral4848
Movimentos da coluna
• Inclinação ou flexão lateral: movimento em que a cabe-
ça ou o tronco se movem lateralmente, afastando-se da 
linha mediana. Ocorreno plano frontal. 
• Redução: é o retorno da coluna vertebral à sua posição 
anatômica, depois do movimento de inclinação. Ocorre 
no plano frontal. Observe a Figura 14, que ilustra os mo-
vimentos da coluna.
Figura 14 Movimentação da coluna – inclinação ou flexão lateral e redução. 
Movimentos da pelve
1) Anteroversão: movimento em que a pelve se desloca 
anteriormente (a espinha ilíaca anterosuperior se an-
terioriza em relação à sínfise púbica). Ocorre no plano 
sagital. 
2) Retroversão: movimento em que a pelve se desloca pos-
teriormente (a espinha ilíaca anterosuperior se posterio-
riza em relação à sínfise púbica). Ocorre no plano sagital. 
Para melhor compreender anteroversão e retroversão, 
observe a Figura 15.
3) Inclinação D/E: movimento em que ocorre uma superio-
rização da crista ilíaca em relação ao lado contralateral. 
Ocorre no plano frontal. 
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Figura 15 Movimentação da pelve – anteroversão, retroversão e inclinação. 
4) Rotação D/E: movimento em que uma crista ilíaca se 
anterioriza em relação ao lado contralateral. Ocorre no 
plano horizontal. E, na Figura 16, é possível entender 
melhor sobre inclinação e rotação.
Figura 16 Movimentação da pelve – rotação.
Tornozelo e pé
1) Dorsiflexão, ou flexão dorsal: movimento do pé que 
ocorre em direção à tíbia. Ocorre no plano sagital. 
2) Flexão plantar: movimento do pé que ocorre por meio 
do afastamento da tíbia. Ocorre no plano sagital. Para 
a construção do seu conhecimento, analise a Figura 17:
© Anatomia Humana Geral5050
Figura 17 Movimentação do tornozelo – dorsiflexão ou flexão dorsal e flexão plantar.
3) Inversão: movimento proveniente do giro do pé para den-
tro (próximo à linha mediana). Ocorre no plano frontal. 
4) Eversão: movimento proveniente do giro do pé para fora 
(afastando da linha mediana). Ocorre no plano frontal, 
de acordo com a Figura 18. 
Figura 18 Movimentação do pé – inversão e eversão.
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Articulação temporomandibular (ATM)
1) Depressão da mandíbula: movimento para baixo da 
mandíbula. Ocorre no plano sagital.
2) Elevação da mandíbula: movimento para cima da man-
díbula. Ocorre no plano sagital.
3) Desvio lateral: movimento proveniente pelo desvio da 
mandíbula tanto para a direita como para a esquerda. 
Ocorre no plano horizontal. 
4) Protração da mandíbula: movimento em que a mandí-
bula se move para frente. Ocorre no plano sagital.
5) Retração da mandíbula: movimento em que a mandíbu-
la se move para trás. Ocorre no plano sagital.
17. PLANO GERAL DE CONSTRUÇÃO DO CORPO 
HUMANO
O corpo humano é constituído conforme alguns princípios 
fundamentais que prevalecem para todos os vertebrados:
1) Antimeria: o corpo humano é formado por duas meta-
des, direita e esquerda, em relação ao plano mediano. 
Essas metades, obtidas a partir de planos sagitais, são 
denominadas antímeros ou dímeros, sendo aparente-
mente simétricas em relação ao plano sagital mediano e 
equivalentes morfológica e funcionalmente.
2) Metameria: nesse caso, limitado por planos transver-
sais, o tronco acha-se em segmentos semelhantes, de-
nominados metâmeros. Como exemplo de órgãos meta-
merizados, temos a coluna vertebral.
3) Paquimeria: o segmento axial do corpo humano, o tron-
co, é constituído esquematicamente por dois tubos: um 
ventral maior (anterior), denominado visceral, e outro 
dorsal (posterior), denominado neural. Todas as partes 
que limitam ou são contidas nesses tubos pertencem 
aos correspondentes segmentos ventrais:
4) Paquímero ventral: é encontrado em todas as vísceras 
do tórax, do abdome e da pelve. 
5) Paquímero dorsal: é encontrado na cavidade craniana 
e no canal vertebral, além do neuroeixo, formado pelo 
encéfalo e pela medula espinhal.
© Anatomia Humana Geral5252
6) Estratificação: o corpo humano é constituído por cama-
das, estratos, telas ou túnicas que se superpõem, reco-
nhecendo-se, portanto, uma estratimeria ou estratifica-
ção. Essa estratificação pode ser reconhecida tanto no 
nível macroscópico quanto no subcelular, visto somente 
pelo microscópio eletrônico. Como exemplo de estra-
tificação, identificamos três camadas concêntricas nas 
fases iniciais do desenvolvimento humano: ectoderma 
(externa), mesoderma (média) e endoderma (interna).
7) Segmentação: podemos definir segmento como "o ter-
ritório de um órgão que possua irrigação e drenagem 
sanguínea independentes, separado dos demais ou re-
movível cirurgicamente e que seja identificável morfo-
logicamente". É mais comum empregar-se a expressão 
segmento anatomocirúrgico do que apenas segmento. 
Por exemplo: segmento anatomocirúrgico dos rins.
Ao final deste parágrafo, encerramos a pequena introdução so-
bre a anatomia humana e, se você estiver com dúvidas, volte ao início 
desta unidade e busque o que não entendeu. Caso faça-se necessário, 
entre em contato com seu tutor e seus colegas de sala virtual para 
saná-las, principalmente sobre a posição anatômica, os termos de re-
lação e comparação, os eixos anatômicos e os termos de movimentos. 
Todos esses objetivos devem estar fundamentados em você para po-
dermos estudar a Unidade 2. Vamos lá! Você está no caminho certo!
18. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
Sugerimos que você procure responder, discutir e comentar 
as questões a seguir que tratam da temática desenvolvida nesta 
unidade.
A autoavaliação pode ser uma ferramenta importante para 
você testar o seu desempenho. Se você encontrar dificuldades em 
responder a essas questões, procure revisar os conteúdos estu-
dados para sanar as suas dúvidas. Esse é o momento ideal, para 
que você faça uma revisão desta unidade. Lembre-se de que, na 
Educação a Distância, a construção do conhecimento ocorre de 
forma cooperativa e colaborativa; compartilhe, portanto, as suas 
descobertas com os seus colegas.
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53© U1 - Estudo da Anatomia Humana Geral
Confira, a seguir, as questões propostas para verificar o seu 
desempenho no estudo desta unidade:
1) Defina anatomia, anatomia sistemática ou sistêmica, anatomia segmentar, 
anatomia de superfície, anatomia funcional, anatomia aplicada, anatomia 
radiológica e anatomia comparada.
2) Conceitue nomenclatura anatômica.
3) Conceitue a metodologia de estudo da anatomia humana.
4) Defina a posição anatômica de estudo.
5) Explique os planos de delimitação e os planos de secção do corpo humano.
6) Explique os eixos anatômicos.
7) Estabeleça as relações entre os eixos e os planos de secção.
8) Defina os termos de posição e direção: 
a) superior ou cranial;
b) inferior ou caudal ou pododáctilo;
c) anterior ou ventral;
d) posterior ou dorsal;
e) lateral;
f) medial, intermédio, mediano, médio;
g) proximal e distal;
h) palmar ou volar;
i) plantar;
j) interno e externo;
k) superficial e profundo; 
l) radial e ulnar;
m) tibial e fibular;
n) anteroposterior ou dorsoventral;
o) laterolateral e longitudinal ou craniocaudal ou superoinferior. 
9) Conceitue estratigrafia, metameria, paquimeria e antimeria.
19. CONSIDERAÇÕES
Nesta primeira unidade, foi possível perceber que a Anato-
mia Humana Geral não é fácil e que seu estudo exige o conheci-
mento de vários conceitos para a correta descrição. 
© Anatomia Humana Geral5454
Vimos, também, que a curiosidade do homem o levou a estu-
dar o corpo humano em sua constituição macroscópica e microscópi-
ca, para estabelecer conceitos e compreender as funções dos órgãos. 
Esperamos que, após começar o estudo da anatomia huma-
na, você tenha percebido sua importância para as profissões da 
área da Saúde. 
20. E-REFERÊNCIAS
Sites pesquisado
ROKITANSKI, K. Oração ao cadáver. 1876. Disponível em: <http://portaldaradiologia.
com/?p=1517>. Acesso em: 4 dez. 2012.
AULA de anatomia: o site de anatomia mais visitado do Brasil. Homepage. Disponível em: 
<http://www.auladeanatomia.com>. Acesso em: 21 jan. 2013. 
SOCIEDADE BRASILEIRA DE ANATOMIA. Disponível em:

Outros materiais