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ORÇAMENTO SISTEMA ORÇAMENTÁRIO É a estrutura formada pelas organizações, pessoas, informações, tecnologia, normas e procedimentos necessários ao cumprimento das funções estabelecidas no processo orçamentário (concepção, execução e avaliação) pré-estabelecido para a administração pública. ORÇAMENTO PÚBLICO GOVERNO QUANTO SERÁ QUE VOU ARRECADAR ? EM QUE IREI GASTAR O DINHEIRO ? COMO VOU GASTAR O DINHEIRO ? BASE ESTRATÉGICA – Nível macro A cidade Situação atual X futuro desejado Direção de mudanças Papel do governo municipal Parcerias possíveis Levantamento ações setoriais Ações em andamentos Propostas de novas ações Participação popular Demandas da população Condicionantes do Planejamento Municipal Projeções de Receitas Restrições legais despesas Condicionantes despesas Orientação estratégica do Prefeito Definição dos macros objetivos Previsão de recursos por Órgão/Entidade Orientação estratégica dos dirigentes dos Órgãos/Entidades ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS Proposta de programas setoriais Validação e consolidação Documento final: PPA BASE ESTRATÉGICA – Nível micro PREFEITO ÓRGÃO CENTRAL ÓRGÃO SETORIAL UNIDADE ORÇAMENTÁRIA (UO) Define orientações básicas p/ elaboração LOA Apresenta alternativas p/ parâmetros, estimativas das receitas / despesas/ limites Fixa diretrizes setoriais e prioriza programas Disponibiliza cadastro de ações, normas para elaboração Consolida propostas Compara propostas setoriais c/ parâmetros, analisa projetos/ atividades setoriais. Formaliza proposta Prioriza ações Consolida/formaliza Projeto Lei Quantifica programas: projetos, atividades, operações especiais. Decide Formaliza proposta Consolida/ formaliza Aprova Envia p/ legislativo Ciclo Orçamentário Processo que se inicia com a concepção e propositura do orçamento (mérito); se desenvolve na discussão e aprovação da proposta pelo legislativo; se consolida na execução e controle; e conclui-se com a avaliação dos resultados alcançados, ou seja, a análise de sua eficácia. ORÇAMENTO PÚBLICO Em termos gerais, é o plano de ação do governo para um exercício financeiro, demonstrando de forma geral e específica os objetivos e metas a serem alcançados com a previsão os valores envolvidos. É a lei de iniciativa do Poder Executivo e aprovada pelo Poder Legislativo, que estima a receita e fixa a despesa para o exercício financeiro. Deve ser elaborado por todas as esferas de governo em um exercício para, depois de aprovada, vigorar no exercício seguinte. Apesar de sua forma de lei, o orçamento é um instrumento de planejamento: permite acompanhar, controlar e avaliar a administração da res publica. PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS Conforme o art. 2º da Lei 4.320/64: Unidade; Anualidade; Universalidade; Não-afetação da receita. PRINCÍPIO DA UNIDADE Orçamento deve ser uma única peça, abrangendo as receitas e despesas com a finalidade de demonstrar se há equilíbrio, saldo ou déficit orçamentário. PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE Devem ser incluídas no orçamento todas as receitas/despesas, com o fim de oferecer ao Legislativo um adequado controle sobre operações financeiras do Executivo. PRINCÍPIO DA ANUALIDADE OU PERIDIOCIDADE As previsões da receita e despesa devem sempre se referir a um período limitado de tempo (12 meses = um ano) PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS Conforme a CF e a doutrina contábil: Programação; Especificação; Exclusividade; Equilíbrio; Publicidade; Uniformidade; Clareza; PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS Programação - orçamento deve ter o conteúdo e forma de programação, representando os programas (o que fazer, como, para quê, por quem?); Especificação/Discriminação - veda autorizações globalizadas, tanto para a arrecadação como para gastar os recursos financeiros obtidos, exige a classificação; PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS Exclusividade - LOA somente poderá conter matérias relativas à previsão da receita e à fixação da despesa (exceção: previsão das operações de créditos e percentual dos créditos suplementares); Equilíbrio – o total das receitas = total das despesas; Publicidade - divulgação do orçamento para que todos tomem conhecimento dos objetivos nela contidos; PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS Clareza – claro, completo e ordenado, compreensível para qualquer indivíduo; Uniformidade – deve permitir uma compreensão ao longo dos tempos. Não-afetação da receita ou não vinculação da receita – todos os recursos financeiros devem ser recolhidos a uma caixa única do Tesouro, sem discriminação quanto a destinação (exceto FPM, FUNDEF, SUS). CLASSIFICAÇÃO DO ORÇAMENTO Orçamento Tradicional - prevaleceu de forma significativa até 1960; Orçamento de investimentos ou operações, incremental ou orçamento base zero, global ou específico; Orçamento Programa – Surgiu nos EUA (final da década de 1950), é o atualmente adotado no Brasil. Orçamento-Programa Conceito Representa a modalidade de orçamento na qual a estimativa dos recursos financeiros e sua destinação derivam da devida elaboração de um plano ou programa de trabalho, partindo inicialmente da previsão de recursos para que se possa definir as atividades e projetos que serão executados. Principais características integração planejamento-orçamento; quantificação de objetivos e fixação de metas; alternativas programáticas; acompanhamento físico-financeiro; avaliação de resultados; gerência por objetivos. ORÇAMENTO PROGRAMA Etapas de Elaboração Planejamento; Programação; Projeto/Atividade/Operação especial; Orçamentação. ORÇAMENTO PROGRAMA Etapas de Elaboração INICIA-SE Com a concepção da proposta do orçamento. GANHA TRANSPARÊNCIA Com a participação popular e realização de audiências públicas durante os processos de elaboração. DESENVOLVE-SE Na discussão e aprovação da proposta pelo Legislativo. CONSOLIDA-SE Na execução e no controle. CONCLUI-SE Com a avaliação dos resultados alcançados, ou seja, a análise de sua eficácia. ORÇAMENTO PROGRAMA Quanto à Finalidade Ênfase nas ações que o governo realiza e nos meios reais que utiliza. Utiliza-se praticamente de todos os tipos: institucional; categoria econômica; por elemento de despesa; por objetivos; rico em informações. Quanto ao uso dos tipos de classificação ORÇAMENTO PROGRAMA Quanto à relação com o planejamento Constitui-se em um dos instrumentos do planejamento. Compatibiliza as programações anuais com os planos. Quanto à identificação de objetivos Identifica programas de trabalho, objetivos e metas, compatibilizando-os com os planos de médio e longo prazo. ORÇAMENTO PROGRAMA Elaboração técnica. Base em diretrizes e prioridades. Estimativa real de recursos. Cálculo real das necessidades. Quanto à forma de controle Ênfase nas realizações físicas além dos aspectos tradicionais. Quanto ao processo de elaboração ORÇAMENTO PROGRAMA Enfatiza metas, objetivos e propósitos contidos nos programas para serem executados em determinado exercício. Permite o controle da execução dos programas propostos e a verificação das causas de um eventual não cumprimento. Permite apuração de custos unitários e mede a eficiência.Mostra o que o governo faz. Outros aspectos Orçamentoprograma X tradicional TRADICIONAL PROGRAMA Ênfase nas coisas Ênfase nas ações Ações não planejadas Instrumento de Planejamento Controle Financeiro Realizações físicas Elaboração empírica Elaboração técnica 25 CLASSIFICAÇÃO LEGAL RECEITA Exemplo do código da classificação econômica: 1. 1. 1. 2. 04. 01 A. B. C. D. EF. GH A- Categ. Econômica...1.Receitas Correntes B - Fonte..................... 1. Receita Tributária C - Subfonte............... 1. Impostos D- Rubrica................... 2. Imp. s/ Patrimônio e renda EF- Alínea (conta).... 04. Imp. s/ renda e proventos qualquer natureza (IR) GH- Subalínea ………...01. Pessoas físicas (sub-conta) 26 CLASSIFICAÇÃO LEGAL DESPESA CLASSIFICAÇÃO INSTITUCIONAL (órgão, unidade orçamentária-UO) CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL-PROGRAMÁTICA (função, programa, projeto, atividade, operações especiais) CLASSIFICAÇÃO QUANTO À NATUREZA (categorias econômicas, grupo de natureza da despesa, modalidade de aplicação, elemento da despesa) 27 CLASSIFICAÇÃO LEGAL DESPESA INSTITUCIONAL FUNCIONAL-PROGRAMÁTICA NATUREZA 26.241. 12. 364. 0041. 1009. 0003 3. 3. 90. 30. 26 1) Órgão – 26 - Ministério da Educação 2) Unidade Orçamentária– 241 –Universidade Federal Paraná 3) Função – 12 - Educação 4) Sub-função – 364 – Ensino Superior 5) Programa– 0041 – Desenvolvimento do ensino de graduação 6) Projeto – 1009 - Funcionamento dos cursos de graduação 7) Localização de Gasto– 0003 – Funcionamento cursos de graduação/Curitiba 8) Categoria econômica - 3 - Despesas Correntes 9) Grupo natureza despesa – 3 - Outras Despesas Correntes 10) Modalidade de aplicação - 90 - Aplicações diretas 11) Elemento da despesa - 30 - Material de consumo 12) Sub-elemento da despesa - 26 – Material elétrico e hidráulico Facultativo ASPECTOS CONSTITUCIONAIS DO ORÇAMENTO PLANO PLURIANUAL - PPA LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁ RIAS - LDO LEI DO ORÇAMENTO ANUAL - LOA As leis orçamentárias PPA - corresponde ao plano de médio prazo, por meio do qual se procura ordenar as ações do governo que levem ao alcance dos objetivos e das metas fixados para um período de quatro anos. LDO - consiste na lei que norteia a elaboração dos orçamentos anuais (orçamento fiscal, o orçamento de investimento das empresas e o orçamento da seguridade social) de forma a adequá-los às diretrizes, aos objetivos e às metas da administração pública estabelecidos no PPA. LOA - objetiva viabilizar a realização das ações planejadas no PPA e transformá-las em realidade. Deve ser elaborada de forma compatível com o PPA, com a LDO e com as normas da LRF. 30 ANEXO METAS FISCAIS LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS ANEXO RISCOS FISCAIS LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL METAS BIMESTRAIS DA RECEITA PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA MENSAL AVALIAÇÃO METAS FÍSICAS LIMITES PESSOAL LIMITE DESPESAS CORRENTES LIMITE OPERAÇÕES DE CRÉDITO LIMITES ENDIVIDAMENTO RELATÓRIOS BIMESTRAIS DE EXEC ORÇAM RELATÓRIOS QUADRIMESTRAIS DE GESTÃO FISCAL PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL PLANO PLURIANUAL
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