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Internacionalização de empresas Comércio: Troca de valores ou produtos, visando ao lucro. Os atos de comércio promovem a transferência de mercadorias entre os indivíduos, deslocando-os de regiões onde são abundantes para outras onde não existem em quantidade suficiente para satisfazer o consumo Comércio Internacional: Intercambio de bens e serviços entre países, resultante de sua especialização na divisão internacional do trabalho. Exportação: remessa de mercadorias para fora do país Importação: Compra de mercadorias provenientes de outro país Reexportação: compra de mercadorias de outro país e posterior venda para o exterior com ou sem transformação Necessidades e desejos humanos decorrentes de impossibilidades de se produzir em determinada região segundo fatores de desigualdade na distribuição geográfica de recursos naturais, clima e solo e as diferenças de técnicas de produção. Diferenças nos custos dos fatores de produção, tributos etc. Vantagens financeiras (decorrentes do cambio) Troca de bens e serviços que envolvem compradores e vendedores Benefícios mútuos para as partes Políticas de produção e de vendas Problemas de assistência creditícia Preferência de consumidores Faturamento Detalhes de transporte variação no grau de mobilidade dos fatores de produção; natureza do mercado; (idioma, costumes, gostos hábitos de comércio, sistemas de pesos e medidas etc) longas distâncias; variações de ordem monetária; barreiras aduaneiras e outras restrições; proibição de importação de caráter seletivo, geral ou decorrente da origem cota de importação controles de preços controles cambiais certificado de origem regulamentação sanitária normas de qualidade (ISO 9000, ISO 14000, GMP) -20,0 -15,0 -10,0 -5,0 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 45,0 50,0 55,0 60,0 1 9 5 0 1 9 5 2 1 9 5 4 1 9 5 6 1 9 5 8 1 9 6 0 1 9 6 2 1 9 6 4 1 9 6 6 1 9 6 8 1 9 7 0 1 9 7 2 1 9 7 4 1 9 7 6 1 9 7 8 1 9 8 0 1 9 8 2 1 9 8 4 1 9 8 6 1 9 8 8 1 9 9 0 1 9 9 2 1 9 9 4 1 9 9 6 1 9 9 8 2 0 0 0 2 0 0 2 % Variação (%) anual das Exportações Part. % das exportações no PIB Se você for negociar com um árabe atente-se para os seguintes pontos considerados negativos e que poderão por tudo a perder: colocar as mãos nas costas de um árabe estalar dedos na sua frente (modo como se chama um cachorro) cruzar as pernas exibindo as solas dos sapatos recusar-se a se abraçado e beijado não permitir que um árabe ande de mãos dadas com você utilizar a mão esquerda para comer ou transferir documentos (mão utilizada para higiene corporal) Empresas comerciais Empresas comerciais exportadoras Consórcio de exportação: são associações de empresas, juridicamente constituídas, que conjugam esforços e/ou estabelecem uma divisão interna de trabalho, com vistas à redução de custos, aumento da oferta de produtos destinados ao mercado externo e ampliação das exportações. 1) HABILITAÇÃO ORDINÁRIA: Para empresas que atuam habitualmente no comércio exterior. 2) HABILITAÇÃO SIMPLIFICADA: 1) Para pessoa jurídica: que atue no comércio exterior com cobertura cambial em cada período consecutivo de seis meses até o limite de FOB USD 150.000,00 (cento e cinquenta mil dólares) na Exportação e CIF USD 150.000,00 (cento e cinquenta mil dólares) na Importação; 1) ivre – cambismo Mercado que apresenta as seguintes condições: Existência de um grande número de vendedores, cada um dos quais incapaz de forçar uma baixa nos preços por não poder fornecer uma quantidade maior de produtos que os demais; Conhecimento pleno de preços e disponibilidade de mercadorias por parte dos vendedores; Inexistência de significativas economias de escalas, impedindo assim que alguém pudesse crescer e dominar o mercado; Inexistência de qualquer barreira que impedisse a livre movimentação dos fatores de produção e empresários 1) Livre – cambismo Denomina-se livre-cambismo econômico a doutrina pela qual o governo deveria limitar-se à manutenção da lei e da ordem e remover todos os obstáculos legais em relação ao comércio e preços. Tem como característica a especialização na produção, eliminação de tarifas e outras restrições, permitindo a livre troca desses produtos no mercado internacional se aproximando bastante da concorrência perfeita 2) Protecionismo Defesa comercial, de ordem não econômica, adota para proteger e fortalecer o mercado interno. Podendo, muitas vezes, colaborar para o sucateamento das empresas nacional. - Barreiras tarifárias e não – tarifárias As barreiras tarifárias e não tarifárias são dificuldades que surgem dificultando a comercialização entre os países (Livre-cambismo) 2) Protecionismo proibição de importação de caráter seletivo, geral ou decorrente da origem cota de importação controles de preços controles cambiais certificado de origem regulamentação sanitária normas de qualidade (ISO 9000, ISO 14000, GMP) A Classificação Fiscal de Mercadorias é um sistema utilizado para catalogar todo e qualquer produto dentro de um código específico visando facilitar a sua administração fiscal e comercialização. Até alguns anos atrás os diversos intervenientes do comércio internacional enfrentavam enormes dificuldades devido à existência de diferentes sistemas de classificação e designação de mercadorias nos vários países. REGRAS GERAIS PARA INTERPRETAÇÃO DO SISTEMA HARMONIZADO A classificação das mercadorias na Nomenclatura rege-se pelas seguintes regras: 1. Os títulos das Seções, Capítulos e Subcapítulos têm apenas valor indicativo. Para os efeitos legais, a classificação é determinada pelos textos das posições e das Notas de Seção e de Capítulo e, desde que não sejam contrárias aos textos das referidas posições e Notas, pelas Regras seguintes. 2. a) Qualquer referência a um artigo em determinada posição abrange esse artigo mesmo incompleto ou inacabado, desde que apresente, no estado em que se encontra, as características essenciais do artigo completo ou acabado. Abrange igualmente o artigo completo ou acabado, ou como tal considerado nos termos das disposições precedentes, mesmo que se apresente desmontado ou por montar. b) Qualquer referência a uma matéria em determinada posição diz respeito a essa matéria, quer em estado puro, quer misturada ou associada a outras matérias. Da mesmo forma, qualquer referência a obras de uma matéria determinada abrange as obras constituídas inteira ou parcialmente dessa matéria. A classificação destes produtos misturados ou artigos compostos efetua-se conforme os princípios enunciados na Regra 3. 3. Quando pareça que a mercadoria pode classificar-se em duas ou mais posições por aplicação da Regra 2-"b" ou por qualquer outra razão, a classificação deve efetuar-se da forma seguinte: a) A posição mais específica prevalece sobre as mais genéricas. Todavia, quando duas ou mais posições se refiram, cada uma delas, a apenas uma parte das matérias constitutivas de um produto misturado ou de um artigo composto, ou a apenas um dos componentes de sortidos acondicionados para venda a retalho, tais posições devem considerar-se, em relação a essesprodutos ou artigos, como igualmente específicas, ainda que uma delas apresente uma descrição mais precisa ou completa da mercadoria. b) Os produtos misturados, as obras compostas de matérias diferentes ou constituídas pela reunião de artigos diferentes e as mercadorias apresentadas em sortidos acondicionados para venda a retalho, cuja classificação não se possa efetuar pela aplicação da Regra 3-"a", classificam-se pela matéria ou artigo que lhes confira a característica essencial, quando for possível realizar esta determinação. c) Nos casos em que as Regras 3-"a" e 3-"b" não permitam efetuar a classificação, a mercadoria classifica-se na posição situada em último lugar na ordem numérica, dentre as suscetíveis de validamente se tomarem em consideração. 4. As mercadorias que não possam ser classificadas por aplicação das Regras acima enunciadas classificam-se na posição correspondente aos artigos mais semelhantes. 1) Fatura Pro Forma 2) Registro de Exportação (RE) 3) Nota Fiscal: 4) Fatura Comercial ( Commercial Invoice) 5) Conhecimento de Embarque 6) Romaneio de Carga (Packing List) 7) Certificado de Origem (Certificate of Origin) 1) Fatura Pro Forma É o documento que dá início no processo de exportação. Após conversas, trocas de informações, o exportador cota seu produto ao comprador externo, via fax, telex ou carta, com a emissão da fatura pró- forma ou pró-forma invoice. Esse documento, que contém todos os elementos da operação, servirá para emissão da fatura comercial. 2) Registro de Exportação (RE) É o conjunto de informações de natureza comercial, financeira, cambial e fiscal que caracterizam a operação de exportação de uma mercadoria e definem seu enquadramento. O RE veio substituir a Guia de Exportação e cabe ao exportador, por intermédio de terminal ligado ao Siscomex, prestar as informações necessárias ao exame e efetivação do registro de exportação, que serão criticadas on line, através de diversas transações. 3) Nota Fiscal: A Nota Fiscal deve ser emitida quando da saída da mercadoria do estabelecimento do exportador e deverá acompanhá-la até o momento do embarque. A nota fiscal é emitida obrigatoriamente em reais, valor este obtido pela conversão da moeda estrangeira à taxa cambial aplicada no Contrato de Câmbio. A nota fiscal não acompanha a mercadoria ao exterior, mas apenas em seu trânsito interno, em território nacional. 4) Fatura Comercial ( Commercial Invoice) É um documento emitido pelo exportador/vendedor para formalizar a transferência de propriedade da mercadoria para o importador/comprador, é o documento hábil a desembaraçar a mercadoria no país de destino. O seu preenchimento deverá ser executado sem erros, pelo próprio exportador, no idioma em que estiver sendo negociada a operação, não existindo um modelo oficial, ficando a cargo do exportador sua elaboração, desde que contenha pelo menos os seguintes elementos: 4) Fatura Comercial ( Commercial Invoice) - Local e data de emissão; - Número da Fatura; - Nome e endereço do exportador; - Nome e endereço do importador; - Modalidade de pagamento; - Modalidade de transporte; - Porto de embarque e de destino; 4) Fatura Comercial ( Commercial Invoice) - Quantidade e discriminação das mercadorias por tipo; - Preço FOB unitário por tipo; - Preço FOB total; - Valor do frete e do seguro se for o caso; - Marca dos volumes; - Pesos líquido e bruto; - Assinatura e carimbo identificador do assinante. 5) Conhecimento de Embarque É um documento de grande importância na exportação pois possibilita ao exportador comprovar junto aos integrantes da operação (banco negociador do câmbio, importador, governo, etc.) que a mercadoria foi efetivamente recebida a bordo do meio de transporte e embarcada rumo ao exterior. Sua emissão é efetuada pela cia transportadora tão logo receba o recibo de carga a bordo, sendo elaborado em 3 vias originais negociáveis e tantas cópias não negociáveis quanto o importador necessitar. 6) Romaneio de Carga (Packing List) É um documento emitido pelo exportador em casos em que o embarque compreende mais de um volume. É a relação dos volumes, com descrição do conteúdo em cada um, e sua principal função é auxiliar o importador, na chegada da mercadoria, facilitando a conferência e desembaraço aduaneiro. 7) Certificado de Origem (Certificate of Origin) Este documento tem por finalidade atestar oficialmente a origem da mercadoria no país de destino. No Brasil o exportador pode optar pela emissão deste documento em todas as suas exportações. No entanto, poderá ser exigido pelo país importador para determinados produtos, para utilização de benefícios fiscais ou para cumprimento de Acordos Internacionais. INCOTERMS = International Commercial Terms = Termos Internacionais de Comércio Seu principal escopo é harmonizar os negócios internacionais, dando a seus partícipes maior solidez relativamente aos diferentes aos diferentes entraves que surgem inevitavelmente no processo comercial. Apoiados nessas regras, de caráter uniformizador, os comerciantes não só impõem às suas atividades maior segurança, como evitam as incertezas decorrentes das diversas sistemáticas dos diferentes países. E EXW EX Works SAÍDA C CIF Cost Insurance and Freight TRANSPORTE PRINCIPAL PAGO CFR Cost and Freight CIP Carriage and insurance Paid To CPT Carriage Paid To F FAS Free Alongside Ship TRANSPORTE PRINCIPAL NÃO PAGO FCA Free Carrier FOB Free on Board D DES Delivered Ex Ship CHEGADA DDU Delivered Duty Unpaid DDP Delivered Duty Paid DEQ Delivered Ex Quay (Duty paid) DAF Delivered at Frontier Ex Works (EXW) - O exportador produz e coloca a mercadoria a disposição do importador no local estipulado. O importador assume os riscos, a preparação de documentos, a contratação e o pagamento do frete e do seguro e todos os outros custos. Aplica-se a qualquer meio de transporte, principalmente via rodoviária. Free alongside ship (FAS) - O exportador é responsável pela operação até o o momento em que a mercadoria é colocada ao longo do costado do navio transportador, no cais ou em embarcações utilizadas para carregamento da mercadoria, no porto de embarque designado. Termo utilizável exclusivamente no transporte marítimo. Free carrier (FCA) - O exportador completa suas obrigações quando entrega a mercadoria, pronta para a exportação, aos cuidados do transportador internacional indicado pelo comprador, no local designado. A partir do local combinado, o importador assume os custos para embarcar a mercadoria do país de origem. Pode ser utilizado em qualquer modalidade de transporte. Free on Board (FOB) - Significa que o exportador encerra suas obrigações quando a mercadoria transpõe a amurada do navio ("ship's rail") no porto de embarque indicado. Nesse momento, o comprador assume todas as responsabilidades. Termo utilizável exclusivamente no transporte marítimo. O importador assume os custos pela contratação do frete e seguro. Cost and freight (CFR) - O exportador contrata e paga o frete necessário para levar a mercadoria até o porto de destino indicado, além de providenciar os documentos e preparar a carga para a exportação. Termo utilizável exclusivamente no transporte marítimo. A responsabilidade sobre a mercadoria e quaisquer despesas adicionais é transferida do vendedor para o comprador no momento da transposição da amurada do navio no porto de embarque. Carriage paid to (CPT) - Obedece as mesmas condições do CFR, só que é aplicável a qualquer meio de transporte,via rodoviária, aérea, ou ferroviária. Cost, insurance and freight (CIF) - O exportador contrata e paga o frete necessário para levar a mercadoria até o porto de destino indicado, providencia os documentos, prepara a carga para a exportação e contrata o seguro marítimo de transporte. Termo utilizável exclusivamente no transporte marítimo. Carriage and insurance paid to (CIP) - Obedece as mesmas condições do CIF, só que é aplicável a qualquer meio de transporte. Delivered at frontier (DAF) - O exportador entrega a mercadoria até a fronteira do seu país antes do posto alfandegário em local pré-determinado . Cabem a ele os custos referentes ao transporte até esse ponto e ao desembaraço aduaneiro da sua fronteira. Esta cotação é para transporte terrestre. Delivered ex-ships (DES) - A entrega é realizada dentro do navio até o local pré combinado no destino. O exportador assume todos os riscos referentes ao transporte da mercadoria. Delivered ex-ships (DEQ) - A entrega da mercadoria é feita pelo exportador no porto de destino combinado, assumindo todos os custos e riscos referentes ao transporte da mercadoria, inclusive as formalidades necessárias ao desembaraço aduaneiro da mesma. Delivered duty unpaid (DDU) - A mercadoria é entregue em um local pré determinado no país de destino. As despesas referentes ao desembaraço aduaneiro são pagas pelo importador. Delivered duty paid (DDP) - Mesmo procedimento adotado no DDU , porém as despesas do desembaraço são pagas pelo exportador. Esse termo contratual não deverá ser utilizado se o exportador não tiver condição de assumir tais responsabilidades. Câmbio é a compra ou venda de moedas estrangeiras ou de papéis que as representem, por bancos autorizados a realizar operações de espécie. Numa transação comercial, o exportador mesmo vendendo seus produtos em dólares não receberá sua remuneração em moeda estrangeira uma vez que a legislação brasileira não permite a sua circulação no país. Os dólares resultantes das vendas serão contabilizados como divisas convertidas em reais de acordo com a taxa cambial de compra do dia da contratação do câmbio e estes reais repassados ao exportador. A contratação do câmbio é a operação pela qual o exportador vende ao banco autorizado as divisas resultantes do negócio a ser efetuado. Participam como contratantes: o exportador (como vendedor das divisas), o banco autorizado a operar em câmbio (como comprador das divisas) e a corretora de câmbio (como intermediária), esta nem sempre obrigatoriamente. A assinatura da empresa exportadora no contrato de câmbio representa o compromisso da entrega das divisas, sendo o seu contra-valor em reais creditado em sua conta. Mercado Cambial: É o ponto de encontro dos compradores e vendedores de moedas. Mercado Livre de Câmbio: Possui as seguintes características: os participantes podem comprar e vender livremente a moeda estrangeira; praticamente a presença do governo é inexistente; eventualmente ele compra e vende moeda estrangeira para coibir a especulação e defender a moeda nacional; as taxas de câmbio são fixadas livremente pelo mercado; Mercado Controlado de Câmbio Possui as seguintes características: a presença do governo é muito grande, restringindo a liberdade de câmbio; a compre e venda de moeda estrangeira obedece a normas severas do governo; o turista que viaja para o exterior só pode levar um montante estabelecido pelo governo; Mercado Controlado de Câmbio os cidadãos e as empresas não podem manter contas no exterior; as taxas de compra e venda de moeda estrangeira são estabelecidas pelo governo, que nem sempre leva em conta as necessidades econômicas, mas as conveniências políticas; não é permitida a existência, no país, de contas em moedas estrangeiras; os participantes não podem comprar e vender livremente a moeda estrangeira. Participantes do Mercado Cambial Participam do mercado cambial os vendedores de moedas, os compradores, os bancos, os corretores e as autoridades monetárias. São vendedores: exportadores tomadores de empréstimos externos turistas procedentes do exterior comerciantes de serviços (empresas de turismo e navegação) investidores estrangeiros em bolsas nacionais Participantes do Mercado Cambial São compradores: importadores turistas nacionais que viajam para o exterior comerciantes de serviços investidores estrangeiros em bolsas nacionais (quando retornam com suas aplicações ao exterior) devedores de empréstimos externos Taxa Cambial Ë o preço em moeda nacional, de uma unidade de moeda estrangeira. É a relação de valor entre duas moedas. É sempre representada por dois valores, um de compra e um de venda. A diferença entre estes valores é o “spread”. Como a taxa é o preço da moeda, está sujeita à lei da oferta e da procura. Taxa Cambial Taxas Prontas (SPOT) : Quando a entrega da moeda estrangeira e seu pagamento em moeda nacional são realizados até dois dias da formalização do contrato de câmbio. Taxas Futuras (FORWARD) : Quando a entrega da moeda estrangeira e seu pagamento em moeda nacional são feitos a 30, 60, 90 dias ou mais, a contar da data de sua efetivação. CONTRATO DE CÂMBIO Define-se o contrato de câmbio como instrumento especial firmado entre o vendedor e o comprador de moedas estrangeiras, na qual se mencionam as características completas das operações de câmbio e as condições sob as quais se realizam. São registradas por intermédio de terminais interligados com o Sistema Integrado de Registro de Operações de Câmbio do Banco Central - Sisbacen. CONTRATO DE CÂMBIO A liquidação, o cancelamento e a baixa de operações de câmbio não isenta de responsabilidades as partes e o corretor interveniente, nos termos da legislação vigente, em função de apurações que, a qualquer tempo, venham a ser efetuadas pelo Banco Central do Brasil. Remessa antecipada Remessa sem saque Cobrança Carta de Crédito Remessa Antecipada O importador remete antecipadamente o valor da transação. Somente depois de ter recebido o dinheiro, o exportador providencia o embarque da mercadoria e envia ao importador a respectiva documentação e a mercadoria. Remessa sem Saque Na remessa sem saque o exportador envia diretamente ao importador a fatura e o conhecimento de embarque; não emite um saque, o que significa que não há prazo para pagamento. Recebidos os documentos o importador promove o desembaraço da mercadoria na alfândega e providencia a remessa da quantia respectiva para o exterior. Cobrança de Exportação 1 - Contrato mercantil 2 - Embarque de mercadorias 3 - Entrega de documentos para cobrança (Exportador para seu banco) 4 - Remessa dos documentos para um banco no país do importador 5 - Apresentação e cobrança dos documentos 6 - Sacado efetua pagamento (Aceite/Pagamento) 7 - Liberação de mercadorias pelo sacado (Importador) 8 - Remessa da moeda estrangeira 9 - Pagamento final ao exportador Carta de Crédito por meio de contatos preliminares, os compradores e vendedores definem as condições da compra e venda da mercadoria; exportador envia a fatura pro forma; o importador solicita a um banco de sua praça (banco emitente) a abertura de uma carta de crédito a favor do exportador. Este banco exige o deposito em dinheiro (carta não financiada) ou apenas garantias (carta financiada); Carta de Crédito o banco emitente avisa ao banco da praça do exportador (banco avisador) a existência da cartade crédito e suas condições (prazo para embarque, tipos de documentos exigidos, valor e quantidade, porto de origem e porto de destino e prazo para negociação); o banco da praça do exportador (banco avisador) comunica-lhe a existência da carta de crédito e suas condições; Carta de Crédito o exportador embarca a mercadoria e obtém o conhecimento de embarque (B/L); o exportador entrega todos os documentos exigidos a um banco, que lhe paga o valor da exportação (banco negociador). Confirmação da Carta de Crédito O exportador exige a confirmação de um terceiro banco (banco confirmador) de sua confiança, quando o banco ou o país do banco emitente não inspiram confiança. Red Clause Esta cláusula permite que o banco negociador pague antecipadamente ao exportador, sem a apresentação dos documentos exigidos na carta de crédito. Estabelece também se o pagamento é total ou parcial. Confirmação da Carta de Crédito Carta de Crédito Revogável Pode ser cancelada a qualquer momento, sem aviso prévio ao beneficiário (exportador). Carta de Crédito Irrevogável É um compromisso firme e só pode ser alterada ou cancelada mediante anuência prévia de todas as partes. Para ser considerada irrevogável deve ter a declaração expressa de que é irrevogável. Adiantamento de Contrato de Câmbio ACC é o adiantamento feito ao exportador na fase pré-embarque através do financiamento à produção da mercadoria exportada Adiantamento sobre Cambiais Entregues O ACE é contratação da antecipação das divisas a serem recebidas do comprador na fase pós- embarque da mercadoria PROEX: O Programa de Financiamento às Exportações, cuja gestão está a cargo do Banco do Brasil, é o mecanismo oficial do Governo Federal de apoio às exportações brasileiras, em sua fase de comercialização (pós-embarque), a custos compatíveis com os praticados no mercado internacional
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