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Internacionalização de empresas

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Internacionalização 
de empresas 
Comércio: Troca de valores ou produtos, visando ao 
lucro. Os atos de comércio promovem a transferência 
de mercadorias entre os indivíduos, deslocando-os 
de regiões onde são abundantes para outras onde 
não existem em quantidade suficiente para satisfazer 
o consumo 
Comércio Internacional: Intercambio de bens e 
serviços entre países, resultante de sua 
especialização na divisão internacional do trabalho. 
Exportação: remessa de mercadorias para fora do 
país 
Importação: Compra de mercadorias provenientes de 
outro país 
Reexportação: compra de mercadorias de outro país 
e posterior venda para o exterior com ou sem 
transformação 
Necessidades e desejos humanos decorrentes de 
impossibilidades de se produzir em determinada 
região segundo fatores de desigualdade na 
distribuição geográfica de recursos naturais, clima e 
solo e as diferenças de técnicas de produção. 
Diferenças nos custos dos fatores de produção, 
tributos etc. 
Vantagens financeiras (decorrentes do cambio) 
Troca de bens e serviços que envolvem compradores 
e vendedores 
Benefícios mútuos para as partes 
Políticas de produção e de vendas 
Problemas de assistência creditícia 
Preferência de consumidores 
Faturamento 
Detalhes de transporte 
variação no grau de mobilidade dos fatores de 
produção; 
natureza do mercado; (idioma, costumes, gostos 
hábitos de comércio, sistemas de pesos e medidas 
etc) 
longas distâncias; 
variações de ordem monetária; 
barreiras aduaneiras e outras restrições; 
proibição de importação de caráter seletivo, geral ou 
decorrente da origem 
cota de importação 
controles de preços 
controles cambiais 
certificado de origem 
regulamentação sanitária 
normas de qualidade (ISO 9000, ISO 14000, GMP) 
-20,0 
-15,0 
-10,0 
-5,0 
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0
2
 
 %
 
Variação (%) anual das Exportações Part. % das exportações no PIB 
Se você for negociar com um árabe atente-se para 
os seguintes pontos considerados negativos e que 
poderão por tudo a perder: 
 
colocar as mãos nas costas de um árabe 
estalar dedos na sua frente (modo como se chama 
um cachorro) 
cruzar as pernas exibindo as solas dos sapatos 
recusar-se a se abraçado e beijado 
não permitir que um árabe ande de mãos dadas com 
você 
utilizar a mão esquerda para comer ou transferir 
documentos (mão utilizada para higiene corporal) 
 
Empresas comerciais 
Empresas comerciais exportadoras 
Consórcio de exportação: 
 
são associações de empresas, juridicamente 
constituídas, que conjugam esforços e/ou 
estabelecem uma divisão interna de trabalho, com 
vistas à redução de custos, aumento da oferta de 
produtos destinados ao mercado externo e ampliação 
das exportações. 
1) HABILITAÇÃO ORDINÁRIA: Para empresas que 
atuam habitualmente no comércio exterior. 
 
2) HABILITAÇÃO SIMPLIFICADA: 
1) Para pessoa jurídica: 
que atue no comércio exterior com cobertura 
cambial em cada período consecutivo de seis meses 
até o limite de FOB USD 150.000,00 (cento e 
cinquenta mil dólares) na Exportação e CIF USD 
150.000,00 (cento e cinquenta mil dólares) na 
Importação; 
1) ivre – cambismo 
 
Mercado que apresenta as seguintes condições: 
Existência de um grande número de vendedores, cada 
um dos quais incapaz de forçar uma baixa nos preços 
por não poder fornecer uma quantidade maior de 
produtos que os demais; 
Conhecimento pleno de preços e disponibilidade de 
mercadorias por parte dos vendedores; 
Inexistência de significativas economias de escalas, 
impedindo assim que alguém pudesse crescer e dominar 
o mercado; 
Inexistência de qualquer barreira que impedisse a livre 
movimentação dos fatores de produção e empresários 
1) Livre – cambismo 
 
Denomina-se livre-cambismo econômico a doutrina 
pela qual o governo deveria limitar-se à manutenção da 
lei e da ordem e remover todos os obstáculos legais em 
relação ao comércio e preços. 
Tem como característica a especialização na produção, 
eliminação de tarifas e outras restrições, permitindo a 
livre troca desses produtos no mercado internacional se 
aproximando bastante da concorrência perfeita 
2) Protecionismo 
 
Defesa comercial, de ordem não econômica, adota 
para proteger e fortalecer o mercado interno. 
Podendo, muitas vezes, colaborar para o 
sucateamento das empresas nacional. 
 - Barreiras tarifárias e não – tarifárias 
As barreiras tarifárias e não tarifárias são 
dificuldades que surgem dificultando a 
comercialização entre os países (Livre-cambismo) 
2) Protecionismo 
 
proibição de importação de caráter seletivo, geral ou 
decorrente da origem 
cota de importação 
controles de preços 
controles cambiais 
certificado de origem 
regulamentação sanitária 
normas de qualidade (ISO 9000, ISO 14000, GMP) 
A Classificação Fiscal de Mercadorias é 
um sistema utilizado para catalogar todo e qualquer 
produto dentro de um código específico visando 
facilitar a sua administração fiscal e comercialização. 
Até alguns anos atrás os diversos intervenientes do 
comércio internacional enfrentavam enormes 
dificuldades devido à existência de diferentes 
sistemas de classificação e designação de 
mercadorias nos vários países. 
REGRAS GERAIS PARA INTERPRETAÇÃO DO SISTEMA HARMONIZADO 
A classificação das mercadorias na Nomenclatura rege-se pelas seguintes 
regras: 
1. Os títulos das Seções, Capítulos e Subcapítulos têm apenas valor 
indicativo. Para os efeitos legais, a classificação é determinada pelos textos das 
posições e das Notas de Seção e de Capítulo e, desde que não sejam contrárias 
aos textos das referidas posições e Notas, pelas Regras seguintes. 
2. a) Qualquer referência a um artigo em determinada posição 
abrange esse artigo mesmo incompleto ou inacabado, desde que apresente, no 
estado em que se encontra, as características essenciais do artigo completo ou 
acabado. Abrange igualmente o artigo completo ou acabado, ou como tal 
considerado nos termos das disposições precedentes, mesmo que se apresente 
desmontado ou por montar. 
 b) Qualquer referência a uma matéria em determinada posição 
diz respeito a essa matéria, quer em estado puro, quer misturada ou associada a 
outras matérias. Da mesmo forma, qualquer referência a obras de uma matéria 
determinada abrange as obras constituídas inteira ou parcialmente dessa 
matéria. A classificação destes produtos misturados ou artigos compostos 
efetua-se conforme os princípios enunciados na Regra 3. 
3. Quando pareça que a mercadoria pode classificar-se em duas ou mais posições 
por aplicação da Regra 2-"b" ou por qualquer outra razão, a classificação deve efetuar-se da 
forma seguinte: 
 a) A posição mais específica prevalece sobre as mais genéricas. Todavia, 
quando duas ou mais posições se refiram, cada uma delas, a apenas uma parte das matérias 
constitutivas de um produto misturado ou de um artigo composto, ou a apenas um dos 
componentes de sortidos acondicionados para venda a retalho, tais posições devem 
considerar-se, em relação a essesprodutos ou artigos, como igualmente específicas, ainda 
que uma delas apresente uma descrição mais precisa ou completa da mercadoria. 
 b) Os produtos misturados, as obras compostas de matérias diferentes ou 
constituídas pela reunião de artigos diferentes e as mercadorias apresentadas em sortidos 
acondicionados para venda a retalho, cuja classificação não se possa efetuar pela aplicação 
da Regra 3-"a", classificam-se pela matéria ou artigo que lhes confira a característica 
essencial, quando for possível realizar esta determinação. 
 c) Nos casos em que as Regras 3-"a" e 3-"b" não permitam efetuar a 
classificação, a mercadoria classifica-se na posição situada em último lugar na ordem 
numérica, dentre as suscetíveis de validamente se tomarem em consideração. 
4. As mercadorias que não possam ser classificadas por aplicação das Regras acima 
enunciadas classificam-se na posição correspondente aos artigos mais semelhantes. 
1) Fatura Pro Forma 
2) Registro de Exportação (RE) 
3) Nota Fiscal: 
4) Fatura Comercial ( Commercial Invoice) 
5) Conhecimento de Embarque 
6) Romaneio de Carga (Packing List) 
7) Certificado de Origem (Certificate of Origin) 
1) Fatura Pro Forma 
 
 É o documento que dá início no processo de 
exportação. Após conversas, trocas de informações, o 
exportador cota seu produto ao comprador externo, 
via fax, telex ou carta, com a emissão da fatura pró-
forma ou pró-forma invoice. Esse documento, que 
contém todos os elementos da operação, servirá para 
emissão da fatura comercial. 
2) Registro de Exportação (RE) 
 
 É o conjunto de informações de natureza 
comercial, financeira, cambial e fiscal que 
caracterizam a operação de exportação de uma 
mercadoria e definem seu enquadramento. 
 O RE veio substituir a Guia de Exportação e 
cabe ao exportador, por intermédio de terminal 
ligado ao Siscomex, prestar as informações 
necessárias ao exame e efetivação do registro de 
exportação, que serão criticadas on line, através de 
diversas transações. 
3) Nota Fiscal: 
 
 A Nota Fiscal deve ser emitida quando da saída 
da mercadoria do estabelecimento do exportador e 
deverá acompanhá-la até o momento do embarque. A 
nota fiscal é emitida obrigatoriamente em reais, valor 
este obtido pela conversão da moeda estrangeira à 
taxa cambial aplicada no Contrato de Câmbio. A nota 
fiscal não acompanha a mercadoria ao exterior, mas 
apenas em seu trânsito interno, em território 
nacional. 
4) Fatura Comercial ( Commercial Invoice) 
 
 É um documento emitido pelo 
exportador/vendedor para formalizar a transferência 
de propriedade da mercadoria para o 
importador/comprador, é o documento hábil a 
desembaraçar a mercadoria no país de destino. 
 O seu preenchimento deverá ser executado 
sem erros, pelo próprio exportador, no idioma em 
que estiver sendo negociada a operação, não 
existindo um modelo oficial, ficando a cargo do 
exportador sua elaboração, desde que contenha pelo 
menos os seguintes elementos: 
4) Fatura Comercial ( Commercial Invoice) 
 
- Local e data de emissão; 
- Número da Fatura; 
- Nome e endereço do exportador; 
- Nome e endereço do importador; 
- Modalidade de pagamento; 
- Modalidade de transporte; 
- Porto de embarque e de destino; 
4) Fatura Comercial ( Commercial Invoice) 
 
- Quantidade e discriminação das mercadorias por 
tipo; 
- Preço FOB unitário por tipo; 
- Preço FOB total; 
- Valor do frete e do seguro se for o caso; 
- Marca dos volumes; 
- Pesos líquido e bruto; 
- Assinatura e carimbo identificador do assinante. 
5) Conhecimento de Embarque 
 
 É um documento de grande importância na 
exportação pois possibilita ao exportador comprovar 
junto aos integrantes da operação (banco negociador 
do câmbio, importador, governo, etc.) que a 
mercadoria foi efetivamente recebida a bordo do 
meio de transporte e embarcada rumo ao exterior. 
 Sua emissão é efetuada pela cia transportadora 
tão logo receba o recibo de carga a bordo, sendo 
elaborado em 3 vias originais negociáveis e tantas 
cópias não negociáveis quanto o importador 
necessitar. 
6) Romaneio de Carga (Packing List) 
 
 É um documento emitido pelo exportador em 
casos em que o embarque compreende mais de um 
volume. É a relação dos volumes, com descrição do 
conteúdo em cada um, e sua principal função é 
auxiliar o importador, na chegada da mercadoria, 
facilitando a conferência e desembaraço aduaneiro. 
7) Certificado de Origem (Certificate of Origin) 
 
 Este documento tem por finalidade atestar 
oficialmente a origem da mercadoria no país de 
destino. No Brasil o exportador pode optar pela 
emissão deste documento em todas as suas 
exportações. No entanto, poderá ser exigido pelo 
país importador para determinados produtos, para 
utilização de benefícios fiscais ou para cumprimento 
de Acordos Internacionais. 
INCOTERMS = International Commercial Terms = 
Termos Internacionais de Comércio 
Seu principal escopo é harmonizar os negócios 
internacionais, dando a seus partícipes maior solidez 
relativamente aos diferentes aos diferentes entraves 
que surgem inevitavelmente no processo comercial. 
Apoiados nessas regras, de caráter uniformizador, os 
comerciantes não só impõem às suas atividades 
maior segurança, como evitam as incertezas 
decorrentes das diversas sistemáticas dos diferentes 
países. 
E EXW EX Works SAÍDA 
C CIF Cost Insurance and Freight TRANSPORTE PRINCIPAL 
PAGO 
 CFR Cost and Freight 
 CIP Carriage and insurance Paid To 
 CPT Carriage Paid To 
F FAS Free Alongside Ship TRANSPORTE PRINCIPAL 
NÃO PAGO 
 FCA Free Carrier 
 FOB Free on Board 
D DES Delivered Ex Ship CHEGADA 
 DDU Delivered Duty Unpaid 
 DDP Delivered Duty Paid 
 DEQ Delivered Ex Quay (Duty paid) 
 DAF Delivered at Frontier 
 
Ex Works (EXW) - O exportador produz e coloca a 
mercadoria a disposição do importador no local 
estipulado. O importador assume os riscos, a preparação 
de documentos, a contratação e o pagamento do frete e 
do seguro e todos os outros custos. Aplica-se a qualquer 
meio de transporte, principalmente via rodoviária. 
 
Free alongside ship (FAS) - O exportador é responsável 
pela operação até o o momento em que a mercadoria é 
colocada ao longo do costado do navio transportador, no 
cais ou em embarcações utilizadas para carregamento da 
mercadoria, no porto de embarque designado. Termo 
utilizável exclusivamente no transporte marítimo. 
Free carrier (FCA) - O exportador completa suas 
obrigações quando entrega a mercadoria, pronta para a 
exportação, aos cuidados do transportador internacional 
indicado pelo comprador, no local designado. A partir do 
local combinado, o importador assume os custos para 
embarcar a mercadoria do país de origem. Pode ser 
utilizado em qualquer modalidade de transporte. 
Free on Board (FOB) - Significa que o exportador encerra 
suas obrigações quando a mercadoria transpõe a amurada 
do navio ("ship's rail") no porto de embarque indicado. 
Nesse momento, o comprador assume todas as 
responsabilidades. Termo utilizável exclusivamente no 
transporte marítimo. O importador assume os custos pela 
contratação do frete e seguro. 
 Cost and freight (CFR) - O exportador contrata e paga o 
frete necessário para levar a mercadoria até o porto de 
destino indicado, além de providenciar os documentos e 
preparar a carga para a exportação. Termo utilizável 
exclusivamente no transporte marítimo. A 
responsabilidade sobre a mercadoria e quaisquer 
despesas adicionais é transferida do vendedor para o 
comprador no momento da transposição da amurada do 
navio no porto de embarque. 
 Carriage paid to (CPT) - Obedece as mesmas condições 
do CFR, só que é aplicável a qualquer meio de 
transporte,via rodoviária, aérea, ou ferroviária. 
 Cost, insurance and freight (CIF) - O exportador 
contrata e paga o frete necessário para levar a 
mercadoria até o porto de destino indicado, providencia 
os documentos, prepara a carga para a exportação e 
contrata o seguro marítimo de transporte. Termo 
utilizável exclusivamente no transporte marítimo. 
 Carriage and insurance paid to (CIP) - Obedece as 
mesmas condições do CIF, só que é aplicável a qualquer 
meio de transporte. 
 Delivered at frontier (DAF) - O exportador entrega a 
mercadoria até a fronteira do seu país antes do posto 
alfandegário em local pré-determinado . Cabem a ele os 
custos referentes ao transporte até esse ponto e ao 
desembaraço aduaneiro da sua fronteira. Esta cotação é 
para transporte terrestre. 
 Delivered ex-ships (DES) - A entrega é realizada dentro 
do navio até o local pré combinado no destino. O 
exportador assume todos os riscos referentes ao 
transporte da mercadoria. 
 Delivered ex-ships (DEQ) - A entrega da mercadoria é 
feita pelo exportador no porto de destino combinado, 
assumindo todos os custos e riscos referentes ao 
transporte da mercadoria, inclusive as formalidades 
necessárias ao desembaraço aduaneiro da mesma. 
 Delivered duty unpaid (DDU) - A mercadoria é entregue 
em um local pré determinado no país de destino. As 
despesas referentes ao desembaraço aduaneiro são 
pagas pelo importador. 
 Delivered duty paid (DDP) - Mesmo procedimento 
adotado no DDU , porém as despesas do desembaraço 
são pagas pelo exportador. Esse termo contratual não 
deverá ser utilizado se o exportador não tiver condição 
de assumir tais responsabilidades. 
 Câmbio é a compra ou venda de moedas 
estrangeiras ou de papéis que as representem, por 
bancos autorizados a realizar operações de espécie. 
 
 Numa transação comercial, o exportador mesmo 
vendendo seus produtos em dólares não receberá sua 
remuneração em moeda estrangeira uma vez que a 
legislação brasileira não permite a sua circulação no 
país. Os dólares resultantes das vendas serão 
contabilizados como divisas convertidas em reais de 
acordo com a taxa cambial de compra do dia da 
contratação do câmbio e estes reais repassados ao 
exportador. 
A contratação do câmbio é a operação pela qual o 
exportador vende ao banco autorizado as divisas 
resultantes do negócio a ser efetuado. Participam 
como contratantes: o exportador (como vendedor das 
divisas), o banco autorizado a operar em câmbio 
(como comprador das divisas) e a corretora de 
câmbio (como intermediária), esta nem sempre 
obrigatoriamente. 
 
A assinatura da empresa exportadora no contrato de 
câmbio representa o compromisso da entrega das 
divisas, sendo o seu contra-valor em reais creditado 
em sua conta. 
Mercado Cambial: É o ponto de encontro dos 
compradores e vendedores de moedas. 
 
Mercado Livre de Câmbio: 
Possui as seguintes características: 
os participantes podem comprar e vender livremente 
a moeda estrangeira; 
praticamente a presença do governo é inexistente; 
eventualmente ele compra e vende moeda estrangeira 
para coibir a especulação e defender a moeda 
nacional; 
as taxas de câmbio são fixadas livremente pelo 
mercado; 
Mercado Controlado de Câmbio 
 
Possui as seguintes características: 
a presença do governo é muito grande, restringindo 
a liberdade de câmbio; 
a compre e venda de moeda estrangeira obedece a 
normas severas do governo; 
o turista que viaja para o exterior só pode levar um 
montante estabelecido pelo governo; 
Mercado Controlado de Câmbio 
 
os cidadãos e as empresas não podem manter contas 
no exterior; 
as taxas de compra e venda de moeda estrangeira 
são estabelecidas pelo governo, que nem sempre leva 
em conta as necessidades econômicas, mas as 
conveniências políticas; 
não é permitida a existência, no país, de contas em 
moedas estrangeiras; 
os participantes não podem comprar e vender 
livremente a moeda estrangeira. 
Participantes do Mercado Cambial 
 
Participam do mercado cambial os vendedores de 
moedas, os compradores, os bancos, os corretores e 
as autoridades monetárias. 
 
São vendedores: 
 
exportadores 
tomadores de empréstimos externos 
turistas procedentes do exterior 
comerciantes de serviços (empresas de turismo e 
navegação) 
investidores estrangeiros em bolsas nacionais 
Participantes do Mercado Cambial 
 
 São compradores: 
 
 importadores 
 turistas nacionais que viajam para o exterior 
 comerciantes de serviços 
 investidores estrangeiros em bolsas nacionais 
(quando retornam com suas aplicações ao exterior) 
 devedores de empréstimos externos 
Taxa Cambial 
 
Ë o preço em moeda nacional, de uma unidade de 
moeda estrangeira. 
 
É a relação de valor entre duas moedas. É sempre 
representada por dois valores, um de compra e um de 
venda. A diferença entre estes valores é o “spread”. 
 
Como a taxa é o preço da moeda, está sujeita à lei 
da oferta e da procura. 
Taxa Cambial 
 
Taxas Prontas (SPOT) : Quando a entrega da moeda 
estrangeira e seu pagamento em moeda nacional são 
realizados até dois dias da formalização do contrato 
de câmbio. 
 
Taxas Futuras (FORWARD) : Quando a entrega da 
moeda estrangeira e seu pagamento em moeda 
nacional são feitos a 30, 60, 90 dias ou mais, a contar 
da data de sua efetivação. 
CONTRATO DE CÂMBIO 
 
 Define-se o contrato de câmbio como 
instrumento especial firmado entre o vendedor e o 
comprador de moedas estrangeiras, na qual se 
mencionam as características completas das 
operações de câmbio e as condições sob as quais se 
realizam. 
 
 São registradas por intermédio de terminais 
interligados com o Sistema Integrado de Registro de 
Operações de Câmbio do Banco Central - Sisbacen. 
CONTRATO DE CÂMBIO 
 
 A liquidação, o cancelamento e a baixa de 
operações de câmbio não isenta de responsabilidades 
as partes e o corretor interveniente, nos termos da 
legislação vigente, em função de apurações que, a 
qualquer tempo, venham a ser efetuadas pelo Banco 
Central do Brasil. 
Remessa antecipada 
 
Remessa sem saque 
 
Cobrança 
 
Carta de Crédito 
 
Remessa Antecipada 
 
 O importador remete antecipadamente o valor 
da transação. Somente depois de ter recebido o 
dinheiro, o exportador providencia o embarque da 
mercadoria e envia ao importador a respectiva 
documentação e a mercadoria. 
Remessa sem Saque 
 
 Na remessa sem saque o exportador envia 
diretamente ao importador a fatura e o conhecimento 
de embarque; não emite um saque, o que significa 
que não há prazo para pagamento. 
 
 Recebidos os documentos o importador 
promove o desembaraço da mercadoria na alfândega 
e providencia a remessa da quantia respectiva para o 
exterior. 
Cobrança de Exportação 
 
1 - Contrato mercantil 
2 - Embarque de mercadorias 
3 - Entrega de documentos para cobrança 
(Exportador para seu banco) 
4 - Remessa dos documentos para um banco no país 
do importador 
5 - Apresentação e cobrança dos documentos 
6 - Sacado efetua pagamento (Aceite/Pagamento) 
7 - Liberação de mercadorias pelo sacado 
(Importador) 
8 - Remessa da moeda estrangeira 
9 - Pagamento final ao exportador 
Carta de Crédito 
 
por meio de contatos preliminares, os compradores 
e vendedores definem as condições da compra e 
venda da mercadoria; 
 
exportador envia a fatura pro forma; 
 
o importador solicita a um banco de sua praça 
(banco emitente) a abertura de uma carta de crédito a 
favor do exportador. Este banco exige o deposito em 
dinheiro (carta não financiada) ou apenas garantias 
(carta financiada); 
Carta de Crédito 
 
o banco emitente avisa ao banco da praça do 
exportador (banco avisador) a existência da cartade 
crédito e suas condições (prazo para embarque, tipos 
de documentos exigidos, valor e quantidade, porto 
de origem e porto de destino e prazo para 
negociação); 
 
o banco da praça do exportador (banco avisador) 
comunica-lhe a existência da carta de crédito e suas 
condições; 
Carta de Crédito 
 
o exportador embarca a mercadoria e obtém o 
conhecimento de embarque (B/L); 
 
o exportador entrega todos os documentos exigidos 
a um banco, que lhe paga o valor da exportação 
(banco negociador). 
Confirmação da Carta de Crédito 
 
 O exportador exige a confirmação de um terceiro 
banco (banco confirmador) de sua confiança, quando 
o banco ou o país do banco emitente não inspiram 
confiança. 
 
 Red Clause 
 Esta cláusula permite que o banco negociador pague 
antecipadamente ao exportador, sem a apresentação 
dos documentos exigidos na carta de crédito. 
Estabelece também se o pagamento é total ou 
parcial. 
Confirmação da Carta de Crédito 
 
 Carta de Crédito Revogável 
 
 Pode ser cancelada a qualquer momento, sem aviso 
prévio ao beneficiário (exportador). 
 
 Carta de Crédito Irrevogável 
 
 É um compromisso firme e só pode ser alterada ou 
cancelada mediante anuência prévia de todas as 
partes. Para ser considerada irrevogável deve ter a 
declaração expressa de que é irrevogável. 
Adiantamento de Contrato de Câmbio 
 
ACC é o adiantamento feito ao exportador na fase 
pré-embarque através do financiamento à produção 
da mercadoria exportada 
 
Adiantamento sobre Cambiais Entregues 
 
O ACE é contratação da antecipação das divisas a 
serem recebidas do comprador na fase pós-
embarque da mercadoria 
 
 
PROEX: 
 
O Programa de Financiamento às Exportações, cuja 
gestão está a cargo do Banco do Brasil, é o 
mecanismo oficial do Governo Federal de apoio às 
exportações brasileiras, em sua fase de 
comercialização (pós-embarque), a custos 
compatíveis com os praticados no mercado 
internacional

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