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7. Descreva sobre modalidade de pagamentos
Pagamento antecipado
O importador remete previamente o valor da transação, após o que, o exportador providencia a exportação da mercadoria e o envio da respectiva documentação. Do ponto de vista cambial, o exportador deve providenciar, obrigatoriamente, o contrato de câmbio, antes do embarque, junto a um banco, pelo qual receberá reais em troca da moeda estrangeira, cuja conversão é definida pela taxa de câmbio vigente no dia. Esta modalidade de pagamento não é muito frequente, pois coloca o importador na dependência do exportador.
Remessa sem Saque
O importador recebe diretamente do exportador os documentos de embarque, sem o saque; promove o desembaraço da mercadoria na alfândega e, posteriormente, providencia a remessa da quantia respectiva diretamente para o exportador.
Esta modalidade de pagamento é de alto risco para o exportador, uma vez que, em caso de inadimplência, não há nenhum título de crédito que lhe garanta a possibilidade de protesto e início de ação judicial. No entanto, quando existir confiança entre o comprador e o vendedor, possui algumas vantagens, entre as quais:
a agilidade na tramitação de documentos;
a isenção ou redução de despesas bancárias.
Cobrança Documentaria
Ao contrário das duas modalidades anteriores, a cobrança documentária é caracterizada pelo manuseio de documentos pelos bancos.
Os bancos intervenientes nesse tipo de operação são meros cobradores internacionais de uma operação de exportação, cuja transação foi fechada diretamente entre o exportador e o importador, não lhes cabendo a responsabilidade quanto ao resultado da cobrança documentária.
O exportador embarca a mercadoria e remete os documentos de embarque a um banco, que os remete para outro banco, na praça do importador, para que sejam apresentados para pagamento (cobrança à vista) ou para aceite e posterior pagamento (cobrança a prazo).
Para que o importador possa desembaraçar a mercadoria na alfândega, ele necessita ter em mãos os documentos apresentados para cobrança. Portanto, após retirar os documentos do banco, pagando à vista ou aceitando (assina, manifestando concordância) a cambial para posterior pagamento, o importador estará apto a liberar a mercadoria.
Carta de Crédito
A carta de crédito, também conhecida por crédito documentário, é a modalidade de pagamento mais difundida no comércio internacional, pois oferece maiores garantias, tanto para o exportador como para o importador.
É um instrumento emitido por um banco (o banco emitente), a pedido de um cliente (o tomador do crédito). De conformidade com instruções deste, o banco compromete-se a efetuar um pagamento a um terceiro (o beneficiário), contra entrega de documentos estipulados, desde que os termos e condições do crédito sejam cumpridos.
Por termos e condições do crédito, entende-se a concretização da operação de acordo com o combinado, especialmente no que diz respeito aos seguintes itens: valor do crédito, beneficiário e endereço, prazo de validade para embarque da mercadoria, prazo de validade para negociação do crédito, porto de embarque e de destino, discriminação da mercadoria, quantidades, embalagens, permissão ou não para embarques parciais e para transbordo, conhecimento de embarque, faturas, certificados, etc.
A carta de crédito é uma ordem de pagamento condicionada, ou seja, o exportador só terá direito ao recebimento se atender a todas as exigências por ela convencionadas 
8. descreva sobre todos os Incoterms.
os Incoterms são reconhecidos em todo o mundo. Os onze termos utilizados no comércio internacional se dividem em quatro categorias pelos grupos de letras E, F, C e D.Conheça quais são:
Grupo E – Partida
Os produtos são disponibilizados ao comprador na fábrica ou instalações do vendedor.
EXW – Ex Works – Na fábrica
Pode ser utilizado em qualquer modalidade de transporte, seja ela terrestre, marítima ou aérea. Ao se fechar um contrato do tipo EXW, o vendedor somente tem que disponibilizar a mercadoria no local e data marcada. A partir daí, o comprador deve providenciar o transporte da mercadoria e arcar com todos os riscos, custos e desembaraço de exportação na origem.
Grupo F – Transporte Principal Não Pago
O exportador se obriga a entregar os produtos ao transportador contratado ou indicado pelo comprador.
FCA – Free Carrier – Franco Transportador
Pode ser utilizado tanto na modalidade de transporte terrestre, quanto aéreo ou marítimo. O vendedor disponibiliza a mercadoria em um local previamente acordado ainda no país de origem, onde a transportadora do comprador recepcionará a mercadoria e passará a se responsabilizar por ela.
FAS – Free Alongside Ship – Livre no Costado do Navio
O transporte principal só pode ser aquaviário, ou seja, marítimo, fluvial ou lacustre. A responsabilidade do exportador se encerra no momento em que ele deposita a mercadoria, ao lado do navio que fará o transporte principal, no cais ou em embarcação auxiliar.
FOB – Free on Board – Livre a Bordo do Navio
Pode ser utilizado para a modalidade aquaviária. O vendedor se compromete a entregar a mercadoria já desembaraçada dentro do navio.
Grupo C – Transporte Principal Pago
O vendedor se obriga a contratar o transporte dos produtos sem assumir riscos de perda, extravio ou dano, nem despesas adicionais decorrentes de fatos ocorridos após o embarque.
CFR – Cost and Freight – Custo e Frete
Somente para o transporte aquaviário. Neste caso, o exportador se responsabiliza pelo desembaraço da mercadoria na alfândega de seu país, que, ao passar o costado do navio, passa a ser de responsabilidade do importador, que pode ou não optar pelo seguro da carga.
CIF – Cost Insurance and Freight – Custo, Seguro e Frete
Utilizado em casos de transporte aquaviário. O exportador é o responsável por todos os custos do transporte da mercadoria, incluindo o seguro, sendo responsável pela mesma até que ela cruze o costado do navio no porto de destino.
CPT – Carriage Paid To – Transporte pago até certo destino
Utilizado nas modalidades terrestre, marítima e aeroviária. O exportador se responsabiliza pela contratação do transporte da origem até um local pré-definido no país de destino, pelo desembaraço alfandegário no país de origem, entregando a mercadoria a um responsável indicado no país de origem. Nesse caso, o seguro fica por conta do importador.
Grupo D – Chegada
O vendedor se obriga a arcar com todos os custos e riscos inerentes ao transporte e entrega dos produtos ao local de destino.
DAT – Delivered at Terminal – Entregue no Terminal
Pode ser utilizada em qualquer modalidade de transporte internacional. A responsabilidade pelo desembaraço em seu país e pelo transporte até o momento em que a carga é entregue no terminal de carga citado no contrato. A partir desse ponto, é o importador que passa a ser responsável pela mesma.
DAP – Delivered at Place – Entregue no local
Aplicado a qualquer modalidade de transporte. O desembaraço de exportação e o transporte ficam por conta do exportador até o local combinado no país de destino. A partir desse ponto, o desembaraço de importação e a descarga da mercadoria passam a ser responsabilidade do importador.
DDP – Delivered Duty Paid – Entregue com direitos pagos 
Aplicado a qualquer modalidade de transporte. Fica a cargo do exportador o desembaraço, taxas e o transporte desde a origem até o destino apontado pelo importador.
Obs: em virtude do vendedor estrangeiro não dispor de condições legais para providenciar o desembaraço para entrada de bens do país, este termo não pode ser utilizado na importação brasileira, devendo ser escolhido o DAT ou DAP, no caso de preferência por condição disciplinada pela CCI.
15. o que é entreposto aduaneiro e como ele funciona?
O Entreposto Aduaneiro é um regime especial de comércio exterior, com base no Art. 404 do Regulamento Aduaneiro, que permite armazenar mercadorias estrangeiras, em local alfandegado credenciado pela Secretaria da Receita Federal (SRF), com suspensão do pagamento de tributos federais, como PIS/PASEP e COFINS de importação.No Entreposto Aduaneiro, a importadora poderá receber uma quantidade maior de mercadorias, efetuando primeiro a Admissão do Entreposto Aduaneiro, procedimento aduaneiro que faz a concessão do regime, mediante o desembaraço aduaneiro das mercadorias constantes da respectiva declaração de admissão.Após este desembaraço, o interessado poderá nacionalizar a mercadoria de acordo com a sua demanda, sendo em lotes parciais ou um lote total.A cada nacionalização, o beneficiário do regime providenciará o pagamento dos tributos, de acordo com a fatura comercial apresentada, providenciando uma Declaração de Nacionalização de Entreposto Aduaneiro (diretamente no Siscomex).Qualquer mercadoria poderá ser admitida em entreposto aduaneiro e sua nacionalização respeitará a legislação vigente para a importação.
O conhecimento de transporte que instrui a declaração de admissão de mercadoria importada poderá ser desdobrado, para fins de instrução das correspondentes declarações apresentadas para a extinção do regime. Ou seja, você apresenta o documento na Admissão e depois cópia deles em todas as nacionalizações.
Por força de norma que rege o despacho aduaneiro na importação, o terminal em que se encontrar as mercadorias poderá exigir a apresentação do original na primeira vez, e posteriormente aceitar as saídas dos lotes correspondentes com cópia. É preciso verificar estas formalidades localmente.

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