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Aula sobre Receitas/Despesas Públicas (curso on-line) - Prof. Vinicius Oliveira Ribeiro

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CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO – AGENTE
DE POLÍCIA FEDRAL 
PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 
1
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Aula 2 – 2.5 Receita pública: categorias, fontes, estágios; 2.8
Restos a pagar. 2.6 Despesa pública: categorias, estágios. 
Olá pessoal. Vamos seguindo. Vamos passar o tema “dívida ativa”
para a próxima aula. Essa aula será um pouco menor. O que será
compensado na próxima aula. 
2.5 Receita pública: categorias, fontes, estágios e dívida
ativa 
Categorias e Fontes 
Bom, para entrar neste tópico, vamos começar definindo receita
dentro do contexto público. 
Receita: qualquer ingresso de recursos arrecadados para atender as
despesas públicas. 
Dentro desse conceito, podemos classificar a receita quanto à
categoria econômica. Antes de detalharmos, vejamos o desenho
abaixo com a classificação que será explicada: 
 
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DE POLÍCIA FEDRAL 
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Categoria
Econômica 
Fonte
(Origem) 
 
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DE POLÍCIA FEDRAL 
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Quando eu aprendi, achei um pouco estranho, mas até hoje não
esqueci. As receitas correntes, pelo seu grande número de fontes,
podem ser decoradas da seguinte forma: TCPAISTO, que são as
iniciais das receitas. 
Agora vamos detalhar essa classificação. 
A primeira divisão que vamos fazer reflete as categorias econômicas,
também chamadas de natureza da receita. Essa classificação é
oriunda da Lei nº 4.320/64, dividindo as receitas em correntes e de
capital. Após o normativo, o Decreto Lei nº 1.939/82. Vejamos como
aparece na Lei, com redação dada pelo Decreto: 
“Art. 11 - A receita classificar-se-á nas seguintes categorias
econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital.” 
Após essa classificação, temos a classificação por origem ou fontes.
Vamos começar pelas receitas correntes (possuem código 1), para
falarmos de suas fontes. 
Mas o que são essas receitas correntes? São recursos recebidos que
são destinados aos gastos correntes ou de consumo, obtidos nas
transações efetivadas pelas entidades que não resultem em “sacrifício
de patrimônio”. 
Em outras palavras, são recursos recebidos por meio de receitas
efetivas, que são aquelas que contribuem para o aumento do
patrimônio líquido, tendo em vista que não há contrapartidas. Trata-
se de um elemento novo e positivo no patrimônio. 
Vamos recorrer novamente à Lei: 
 
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DE POLÍCIA FEDRAL 
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 § 1º - São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições,
patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as
provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de
direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas
classificáveis em Despesas Correntes. 
Vamos às fontes das receitas correntes em separado. Vamos falar do
TCPAISTO. 
Receita Tributária (código 1): também chamada de receita
derivada, corresponde aos impostos, taxas e contribuições de
melhoria. Receita corrente tributária tem código 11. 
Se estivéssemos estudando direito tributário, poderíamos estranhar a
ausência de outros dois tributos: contribuições sociais e empréstimos
compulsórios. Entretanto, o que peço para vocês é “dançar conforme
a música”. A matéria aqui é administração financeira e orçamentária,
devemos “aceitar” essa divisão das receitas tributárias em três tipos. 
Na verdade, a divisão em três ocorria antes também no direito
tributário. Hoje é uma divisão em cinco tipos. 
Vejamos o conceito de tributo, presente na Lei nº 5.172/66, que
dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional: 
Tributo é toda prestação pecuniária (em dinheiro) compulsória
(obrigatória), em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que
não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada
mediante atividade administrativa plenamente vinculada. 
 
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Receita de Contribuições (código 2): são as contribuições que eu
estava falando acima, sendo consideradas como tributo também.
Trata-se de contribuições compulsórias de ordem social, profissional
ou econômicas. Ex.: para a previdência social, salário-educação,
cotas de contribuição para a exportação, prêmios das loterias,
contribuição para o SENAC. Receita corrente de contribuições tem
código 12. 
Receitas Patrimoniais (código 3): são resultantes da utilização,
por terceiros, de algum dos elementos presentes no patrimônio,
como os aluguéis, os arrendamentos, os foros (taxa paga pelo
domínio útil de uma propriedade), os laudêmios (taxa a ser paga à
União quando de uma transação com escritura definitiva de compra e
venda, em terrenos de marinha), as taxas de ocupação de imóveis,
juros de título de renda, dividendos e outras participações em capital
de outras empresas. 
Receita Agropecuária (código 4): oriunda da exploração de
atividades agropecuárias, como a venda de produtos agrícolas e
pecuários. 
Receita Industrial (código 5): oriundas da extração mineral, da
transformação, da construção e de serviços industriais de ordem
pública. 
 
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Receita de Serviços (código 6): referente as receitas decorrentes
de prestações de serviços. Ex.: comércio, transporte, comunicação,
serviços hospitalares, armazenagem, etc. 
Transferências Correntes (código 7): recursos recebidos de
outras pessoas, seja de direito público ou privado, em que não haja
algum tipo de contraprestação. 
Outras Receitas Correntes (código 9 – é 9 mesmo): são as
multas, as indenizações, as restituições, juros de empréstimos, as
receitas da dívida ativa (que explicaremos logo mais), etc. 
*Receitas Correntes Intra-Orçamentárias: de acordo com a
Portaria lnterministerial nº 338/2206 (SOF/STN), essas receitas são
operações que resultem de despesas de órgãos, fundos, autarquias,
fundações, empresas estatais dependentes e outras entidades
integrantes dos orçamentos fiscal e da seguridade social decorrentes
da aquisição de materiais, bens e serviços, pagamento de impostos,
taxas e contribuições, quando o recebedor dos recursos também for
órgão, fundo, autarquia, fundação, empresa estatal dependente ou
outra entidade constante desses orçamentos, no âmbito da mesma
esfera de governo. 
Agora vamos falar da outra categoria econômica, que são as receitas
de capital (código 2): destinadas à aplicação e cobertura de despesas
com investimentos e decorrem de um fato que causa permuta no
patrimônio, ou seja, exigem um “sacrifício patrimonial”. 
 
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Vejamos os termos da Lei: 
“§ 2º - São Receitas de Capital as provenientes da realização de
recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da
conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de
outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender
despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda,
o superávit do Orçamento Corrente.” 
O superávit do orçamento corrente é a diferença entre as receitas
correntes e as despesas correntes. Vejam que, embora tenha esse
nome, trata-se de uma receita de capital. Em outros termos, aquiloque sobre dos gastos correntes deve ser utilizado para investimentos. 
Alguns conceitos podem parecer um pouco estranhos neste começo.
Eu sugiro que vocês, após lerem o material, façam uma releitura. Por
que isso? Após a leitura da teoria sobre despesa, “a coisa vai se
encaixar”. Daí, uma nova leitura sobre receita será bem mais
proveitosa. 
Vamos às fontes (origens) da receita de capital. 
Operações de Crédito (código 1): referente à colocação de títulos
públicos ou obtenção de empréstimos e financiamentos. Receita de
capital de operações de crédito possuem código 21. 
Alienação de Bens (código 2): trata-se da conversão, em espécie,
de (por meio da venda) bens (móveis e imóveis) e direitos (de uso). 
 
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Amortização de Empréstimos Concedidos (código 3): relativo ao
recebimento de parte de empréstimos ou financiamentos 
Transferências de Capital (código 4): recursos oriundos de outros
entes ou empresas privadas destinados à aquisição de bens que
devem ser classificados em investimentos ou inversões financeiras,
ou ao pagamento do principal de dívida cuja liquidação dependa de
autorização legislativa. 
Outras Receitas de Capital (código 5): integralização do capital
social e outras receitas, remuneração das disponibilidades do Tesouro
Nacional, resultado do Banco Central. 
Da mesma forma que nas receitas correntes, temos também as
receitas intra-orçamentárias de capital. 
Receitas Correntes Receitas de Capital 
1. Tributária 1. Operações de Crédito 
2. Receita de Contribuições 2. Alienações de Bens 
3. Patrimonial 3. Amortização de Empréstimos 
4. Agropecuária 4. Transferências de Capital 
5. Industrial 5. Outras Receitas de Capital 
6. Serviços 
7. Transferências Correntes 
 
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9. Outras Receitas Correntes 
Questões 
1) (CESPE ABIN 2010) Entre as receitas correntes
patrimoniais, que resultam da fruição do patrimônio, seja
decorrente de bens imobiliários ou mobiliários, seja de
participação societária, incluem-se as provenientes de
concessões e permissões, os royalties pela produção de
petróleo e gás natural e os juros de empréstimos. 
Os juros de empréstimos são considerados “outras receitas correntes.
Gabarito: E 
2) (CESPE ABIN 2010) São exemplos de receitas de
contribuições os prêmios prescritos de loterias federais e a
contribuição para o Serviço Nacional de Aprendizagem
Comercial (SENAC). 
Exatamente, são contribuições compulsórias de cunho econômico e
profissional, respectivamente. 
Gabarito: C 
3) (CESPE MPU 2010) O imposto de renda é um exemplo de
receita pública efetiva. 
Como toda receita corrente, o imposto, que é uma receita corrente
tributária, é receita efetiva. 
Gabarito: C 
 
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4) (CESPE MPU 2010) Os impostos, as taxas e as contribuições
de melhoria são receitas correntes. 
Questão ridícula, mas cai em prova, e prova importante e recente.
São as receitas correntes tributárias. 
Gabarito: C 
5) (CESPE MPU 2010) Os recursos obtidos por empresa
pública que explora serviços comerciais são considerados
receitas de capital. 
Não são receitas de capital. São receitas correntes de serviços.
Gabarito: E 
6) (CESPE ABIN 2010) A remuneração das disponibilidades do
Tesouro Nacional classifica-se como outras receitas de capital. 
Exatamente. Essas são receitas de capital.
Gabarito: C 
7) (CESPE DPU 2010) A legislação e a doutrina classificam as
receitas sob diversos critérios. Do ponto de vista das
categorias econômicas, classifica-se como receita corrente 
a) o resultado do Banco Central do Brasil. 
b) a amortização de empréstimo concedido para
financiamento de despesas correntes. 
c) o superávit do orçamento corrente. 
d) a contribuição patronal para o plano de seguridade social
do servidor público. 
 
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e) a remuneração das disponibilidades do Tesouro Nacional. 
Vejamos item por item. 
a) outras receitas de capital. 
b) receita de capital. 
c) receita de capital. 
d) resposta. 
e) outras receitas de capital.
Gabarito: D 
8) (CESPE AGU 2010) Receitas intraorçamentárias são
diferentes de receitas correntes e de capital. 
Como vimos, existem receitas intraorçamentárias de capital e
correntes. 
Gabarito: E 
9) (CESPE MS 2010) Conforme a tabela, as receitas de capital
incluem as receitas patrimonial, agropecuária, industrial e de
serviços e as provenientes de recursos financeiros de outras
pessoas de direito público ou privado, destinados a atender as
despesas da seguridade social. 
Esse é o conceito de receitas correntes.
Gabarito: E 
 
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Estágios da Receita 
Vejamos a figura abaixo, antes de falarmos dos estágios. 
As receitas passam por etapas pré-definidas, com nomes
padronizados. Nos termos do Decreto Legislativo nº 4.536/22 (isso
mesmo, 1922), a receita orçamentária percorre três estágios até que
a entrada do recurso nos cofres públicos seja efetivada, na conta
chamada de “Conta Única do Tesouro Nacional”. 
Vejamos cada um dos estágios em separado: 
Previsão: trata-se da estimativa, da projeção do que o Governo
espera arrecadar durante o exercício financeiro (ano civil). É a partir
dessa previsão que as despesas são fixadas no orçamento, para
garantir o equilíbrio orçamentário. 
Arrecadação: trata-se do recebimento da receita pelo agente que foi
autorizado para tal, podendo a arrecadação ocorrer mediante
estabelecimentos bancários oficiais ou privados, desde que
credenciados. 
Recolhimento: aqui ocorre a efetiva entrega, pelos arrecadadores,
do produto da arrecadação para o Caixa Único: a Conta Única do
Tesouro Nacional, no Banco Central do Brasil, no caso da União. Aqui
que se considere que os recursos entraram nos cofres públicos. 
Previsão 
(1º estágio) 
Arrecadação 
(2º estágio) 
Recolhimento
(3º estágio) 
 
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Importante fazer uma observação quando falamos de estágio: alguns
autores colocam um 4º estágio de receita. Trata-se do lançamento,
que ocorre entre a previsão e a arrecadação. Entretanto, a Lei nº 
4.320 define o lançamento como um mero ato da repartição
competente, ou seja, um procedimento administrativo realizado pelo
Fisco, não sendo um estágio. 
Questões. 
10) (CESPE ANTAQ 2009) No que concerne a estágios da
receita, o lançamento de ofício é efetuado pela administração
sem a participação do contribuinte. 
Como falamos, alguns autores consideram o lançamento como um
estágio. Sendo um ato da repartição, não ocorre a participação do
contribuinte. 
Gabarito: C 
11) (CESPE DPF 2009) O estágio de execução da receita
classificado como arrecadação ocorre com a transferência dos
valores devidos pelos contribuintes ou devedores à conta
específica do Tesouro. 
Esse estágio é o recolhimento, que ocorre após a arrecadação. 
Gabarito: E 
 
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2.6 Despesa pública: categorias, estágios
Categorias 
Trata-se do conjunto de dispêndios com o intuito de saldar gastos
fixados na lei do orçamento ou em lei especial, visando à realização e
ao funcionamento dos serviços públicos. 
Da mesma forma que as receitas, as despesas também são
classificadas em correntes (código 3) e de capital (código 4), com
raciocínio análogo. Vejamos. 
Despesas correntes: despesas que não contribuem, diretamente,
para a formação ou aquisição de um bem de capital. 
• Ex.: despesas com pessoal e encargos sociais (código 1), juros
e encargos da dívida (código 2) e outras despesas correntes
(código 3). 
Despesas de capital: contribuem, diretamente, para a formação ou
aquisição de um bem de capital. 
• Ex.: investimentos (código 4), inversões financeiras (código 5),
amortização da dívida (código 6), reserva de contingência
(código 9). 
Diferença entre investimentos e inversões: 
Investimentos: despesas com softwares e com o planejamento e a
execução de obras, inclusive com a aquisição de imóveis tidos como
necessários à realização das obras, e com a aquisição de instalações,
equipamentos e material permanente. 
 
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Inversões: despesas com a aquisição de imóveis ou bens de capital,
em utilização, aquisição de títulos representativos do capital de
empresas ou entidades de qualquer espécie, constituídas, quando a
operação não gere aumento do capital; e com a constituição ou
aumento do capital de empresas. 
3. Despesas Correntes 4. Despesas de Capital 
1. Pessoal e Encargos Sociais 4. Investimentos 
2. Juros e Encargos da Dívida 5. Inversões financeiras 
3. Outras Despesas Correntes 6. Amortização da Dívida 
9. Reserva de Contingência 
Questões. 
12) (CESPE MPU 2010) As despesas com aquisições de
imóveis não são classificadas na categoria econômica
despesas de capital. 
Essas aquisições são sim despesas de capital, podendo ser
investimentos ou inversões, caso sejam novos ou usados,
respectivamente. 
Gabarito: E 
13) (CESPE MPU 2010) O pagamento de juros e encargos da
dívida são despesas públicas classificadas como despesas
correntes. 
 
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Sim. Estão no segundo grupo (código 22 – despesa corrente de juros
e encargos da dívida). 
Gabarito: C 
Estágios 
Vejamos a figura primeiro. 
Assim como a receita, a despesa também atravessa um rito
específico. Vejamos cada estágio em separado. 
Empenho: trata-se do mecanismo de controle da execução da
despesa. Nos termos da Lei nº 4.320/64, o empenho é o ato
emanado de autoridade competente que cria para o Estado a
obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de
condição. 
O empenho possui três modalidades. Vejamos. 
• Ordinário: quando o valor é previamente conhecido, ocorrendo
o pagamento de uma única vez. Trata-se da modalidade mais
utilizada. 
Empenho 
(1º estágio) 
Liquidação 
(2º estágio) 
Pagamento 
(3º estágio) 
 
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• Estimativo: quando os valores não são previamente conhecidos,
tendo base periódica. Exemplo: conta de água e de luz. 
• Global: trata-se de um misto da duas modalidades. O montante
é conhecido mas o pagamento é realizado em parcelas. Ex.:
obras públicas. 
Liquidação: após a legitimidade do empenho, essa fase cuida da
apuração da documentação existente, descrevendo o total a pagar. 
Pagamento: é exatamente a entrega ao Credor do valor relativo ao
crédito com o intuito de quitar a obrigação contraída. 
Alguns autores consideram que há dois estágios antes do empenho:
fixação da despesa e a programação. 
Questões. 
14) (CESPE PF 2004) A liquidação da despesa ocorre no
momento em que o credor recebe o valor que lhe é devido
pelo setor público. 
Trata-se do estágio do pagamento. 
Gabarito: E 
15) (UFPR Contador 2010) Escolha a alternativa que
apresenta corretamente os estágios da despesa. 
a) Fixação - programação - empenho - lançamento -
pagamento. 
b) Programação - empenho - liquidação - pagamento -
registro. 
 
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c) Fixação - programação - empenho - liquidação -
pagamento. 
d) Empenho - liquidação - licitação - lançamento - pagamento. 
e) Empenho - lançamento - programação - créditos
orçamentários - pagamento. 
Como falamos, há autores que colocam a fixação e a programação
também como estágios, antes do empenho. 
Gabarito: C 
16) (ESAF CGU 2006) A despesa orçamentária será efetivada
por meio do cumprimento de estágios. Com relação aos
estágios da despesa pública, identifique a opção incorreta. 
a) A liquidação é o estágio que consiste na verificação do
direito do credor, tendo por base os títulos e documentos
comprobatórios do respectivo crédito. 
b) É vedada a realização de despesa sem prévio empenho. 
c) O empenho global é destinado a atender a despesa de valor
não quantificável durante o exercício. 
d) O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade
competente que cria para o Estado obrigação de pagamento,
pendente ou não de implemento de condição. 
e) O pagamento representa a fase final do processo de
despesa pública e somente poderá ser efetuado quando
ordenado após sua regular liquidação. 
 
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O empenho estimativo é que é destinado a atender despesas de valor
não sabido. 
Gabarito: C 
2.8 Restos a pagar 
Restos a pagar são despesas empenhadas, mas não pagas dentro do
exercício financeiro, ou seja, não pagas até 31/12. Mais adiante,
entraremos nesse tema. 
Segundo o regime chamado regime de competência, as despesas
devem ser contabilizadas conforme o exercício (ano) a que
pertençam ou no exercício em que foram empenhadas. Assim, se
uma despesa for empenhada no ano 2010 e for paga em 2011, a
contabilização irá ser feita para 2010. Essa despesa realizada no ano
anterior e paga depois é considerada extra-orçamentária. 
Para resolvermos algumas questões de restos a pagar, vejamos um
pouco sobre receitas e despesas orçamentárias e extraorçamentárias. 
Podemos classificar a receita quanto à natureza: 
• Receitas orçamentárias: recursos que se incorporam, de forma
definitiva, ao patrimônio do ente. Trata-se da arrecadação de
recursos financeiros necessários ao atendimento dos programas
de governo estabelecidos na Lei Orçamentária Anual; 
o Exemplos: receitas tributárias, de contribuições,
patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços,
operações de crédito, alienação de bens, amortização de 
 
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empréstimos concedidos e as transferências correntes e
de capital. 
• Receitas extraorçamentárias: simples ingresso financeiro ou de
caixa; trata-se de recursos que serão restituídos no futuro na
forma de despesas extraorçamentárias, provocando o
surgimento de passivos financeiros (já que não se incorporam
ao patrimônio; são créditos de terceiros). As receitas
extraorçamentárias possuem caráter transitório (temporário); 
o Exemplos: cauçõesem dinheiro, fianças, depósitos de
terceiros em garantia, salários não-reclamados,
operações de créditos por antecipação da receita
orçamentária*, retenções em folha de pagamento que
dependam de repasses aos credores dos recursos,
inscrições em restos a pagar e o serviço da dívida a
pagar, saldos em poder dos fundos especiais e quaisquer
outros valores obtidos em caráter temporário. 
*reparem que as operações de crédito são orçamentárias e as
operações de crédito por antecipação de receita são
extraorçamentárias. 
Na despesa, temos a mesma classificação quanto à natureza: 
• Despesas Orçamentárias: são aquelas fixadas e especificadas
na LOA ou na lei de créditos adicionais, devendo obedecer às
fases da despesa (fixação, empenho, liquidação e pagamento); 
o Exemplos: pessoal e encargos, juros e encargos da
dívida, investimentos, inversões financeiras, amortização
da dívida e outras despesas correntes ou de capital. 
 
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• Despesas Extraorçamentárias: trata-se da saída de recursos
financeiros transitórios, ou seja, uma receita extraorçamentária
vira, no futuro, uma despesa extraorçamentária. São despesas
que não estão consignadas na LOA nem nos créditos adicionais,
sendo assim, não necessitam de autorização orçamentária. São
devoluções de recursos financeiros que pertencem a terceiros; 
o Exemplos: restituição de depósitos e de cauções,
pagamento de restos a pagar, resgate de operações de
crédito por antecipação da receita orçamentária (ARO). 
Classificação dos Restos a Pagar: 
• Processados: despesas liquidadas, em que as
obrigações já foram cumpridas, ou seja, o material
foi entregue ou o serviço foi prestado. Há um direito
líquido e certo, faltando apenas o pagamento. 
• Não-Processados: despesas não-liquidadas ou
aquelas que dependem da prestação do serviço ou
fornecimento do material. O direito do credor ainda
não foi apurado. 
Questões. 
17) (FCC TER-PB 2007) Restos a Pagar decorrem de 
a) despesas orçamentárias empenhadas, mas não pagas até o
término do exercício financeiro. 
b) obrigação de despesa contraída entre maio e dezembro do
último ano do mandato. 
 
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c) despesas extra-orçamentárias, regularmente empenhadas,
mas não quitadas até 31 de novembro de cada ano civil. 
d) dívidas assumidas em anos anteriores, ainda não 
empenhadas. 
e) valor principal das operações de crédito por antecipação da
receita orçamentária (ARO). 
Os restos a pagar decorrem das despesas orçamentárias que foram
empenhadas, mas não foram pagas até o 31/12. Apesar de decorrem
das despesas orçamentárias, eles se tornam (por meio de sua
inscrição em restos a pagar) receitas extra-orçamentárias. 
Gabarito: A 
18) (FCC TRF 4ª 2010) É exemplo de despesa
extraorçamentária: 
a) juro da dívida pública. 
b) aquisição de equipamentos e instalações. 
c) pagamento de restos a pagar. 
d) amortização da dívida pública. 
e) concessão de empréstimos pelo ente público. 
Os restos a pagar são decorrentes de despesas orçamentárias.
Decorrentes somente. Quando são inscritos, tornam-se receitas
extraorçamentárias. Quando são pagos, tornam-se despesas
extraorçamentárias. 
Gabarito: C 
 
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19) (CESPE MPU 2010) Os restos a pagar processados
correspondem a despesas orçamentárias do ano anterior
pagas com atraso. 
Não é isso. São despesas liquidadas, porém ainda não pagas. Não
necessariamente há atraso. 
Gabarito: E 
20) (CESPE ANTAQ 2009) Determinada unidade gestora da
administração direta do governo federal, ao final do exercício
financeiro de 2008, havia recebido a provisão anual no valor
total de R$ 100.000,00. Do total provisionado, empenhou R$ 
90.000,00 e liquidou o valor de R$ 70.000,00 do total
empenhado. Realizou, ao longo do exercício financeiro de
2008, pagamentos no valor total de R$ 60.000,00, dos quais
R$ 30.000,00 foram relativos a restos a pagar processados do
exercício financeiro de 2007. Não houve anulação de
empenhos no exercício de 2008. 
Com base nos dados hipotéticos apresentados no texto acima,
julgue os seguintes itens. 
O valor de restos a pagar não processados/2008 será de R$ 
10.000,00. 
O valor, na verdade, é de 20 mil, correspondentes à diferença entre
90 mil e 70 mil. Há de se falar que não houve pagamento de restos a
pagar não processados. Apenas de “despesas normais” e de restos a
pagar processados. 
Gabarito: E 
 
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21) (CESPE ANTAQ 2009) Considerando o mesmo texto. O
valor de restos a pagar processados/2008 será de R$ 
40.000,00. 
Havia 70 mil, com o pagamento de 30 mil, sobram exatamente os 40
mil. 
Gabarito: C 
Bibliografia: 
AFO – Administração Financeira e Orçamentária
Sergio Jund 
Exercícios Trabalhados 
1) (CESPE ABIN 2010) Entre as receitas correntes patrimoniais, que
resultam da fruição do patrimônio, seja decorrente de bens
imobiliários ou mobiliários, seja de participação societária, incluem-se
as provenientes de concessões e permissões, os royalties pela
produção de petróleo e gás natural e os juros de empréstimos. 
2) (CESPE ABIN 2010) São exemplos de receitas de contribuições os
prêmios prescritos de loterias federais e a contribuição para o Serviço
Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC). 
3) (CESPE MPU 2010) O imposto de renda é um exemplo de receita
pública efetiva. 
 
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4) (CESPE MPU 2010) Os impostos, as taxas e as contribuições de
melhoria são receitas correntes. 
5) (CESPE MPU 2010) Os recursos obtidos por empresa pública que
explora serviços comerciais são considerados receitas de capital. 
6) (CESPE ABIN 2010) A remuneração das disponibilidades do
Tesouro Nacional classifica-se como outras receitas de capital. 
7) (CESPE DPU 2010) A legislação e a doutrina classificam as receitas
sob diversos critérios. Do ponto de vista das categorias econômicas,
classifica-se como receita corrente 
a) o resultado do Banco Central do Brasil. 
b) a amortização de empréstimo concedido para financiamento de
despesas correntes. 
c) o superávit do orçamento corrente. 
d) a contribuição patronal para o plano de seguridade social do
servidor público. 
e) a remuneração das disponibilidades do Tesouro Nacional. 
8) (CESPE AGU 2010) Receitas intraorçamentárias são diferentes de
receitas correntes e de capital. 
9) (CESPE MS 2010) Conforme a tabela, as receitas de capital
incluem as receitas patrimonial, agropecuária, industrial e de serviços
e as provenientes de recursos financeiros de outras pessoas de
direito público ou privado, destinados a atender as despesas da
seguridade social. 
 
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10) (CESPE ANTAQ 2009) No que concerne a estágios da receita, o
lançamento de ofício é efetuado pela administração sem a
participação do contribuinte. 
11) (CESPE DPF 2009) O estágio de execução da receita classificado
como arrecadação ocorre com a transferência dos valores devidos
pelos contribuintes oudevedores à conta específica do Tesouro. 
12) (CESPE MPU 2010) As despesas com aquisições de imóveis não
são classificadas na categoria econômica despesas de capital. 
13) (CESPE MPU 2010) O pagamento de juros e encargos da dívida
são despesas públicas classificadas como despesas correntes. 
14) (CESPE PF 2004) A liquidação da despesa ocorre no momento em
que o credor recebe o valor que lhe é devido pelo setor público. 
15) (UFPR Contador 2010) Escolha a alternativa que apresenta
corretamente os estágios da despesa. 
a) Fixação - programação - empenho - lançamento - pagamento. 
b) Programação - empenho - liquidação - pagamento - registro. 
c) Fixação - programação - empenho - liquidação - pagamento. 
d) Empenho - liquidação - licitação - lançamento - pagamento. 
e) Empenho - lançamento - programação - créditos orçamentários -
pagamento. 
16) (ESAF CGU 2006) A despesa orçamentária será efetivada por
meio do cumprimento de estágios. Com relação aos estágios da
despesa pública, identifique a opção incorreta. 
 
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a) A liquidação é o estágio que consiste na verificação do direito do
credor, tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do
respectivo crédito. 
b) É vedada a realização de despesa sem prévio empenho. 
c) O empenho global é destinado a atender a despesa de valor não
quantificável durante o exercício. 
d) O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade
competente que cria para o Estado obrigação de pagamento,
pendente ou não de implemento de condição. 
e) O pagamento representa a fase final do processo de despesa
pública e somente poderá ser efetuado quando ordenado após sua
regular liquidação. 
17) (FCC TER-PB 2007) Restos a Pagar decorrem de 
a) despesas orçamentárias empenhadas, mas não pagas até o
término do exercício financeiro. 
b) obrigação de despesa contraída entre maio e dezembro do último
ano do mandato. 
c) despesas extra-orçamentárias, regularmente empenhadas, mas
não quitadas até 31 de novembro de cada ano civil. 
d) dívidas assumidas em anos anteriores, ainda não empenhadas. 
e) valor principal das operações de crédito por antecipação da receita
orçamentária (ARO). 
18) (FCC TRF 4ª 2010) É exemplo de despesa extraorçamentária: 
 
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a) juro da dívida pública. 
b) aquisição de equipamentos e instalações. 
c) pagamento de restos a pagar. 
d) amortização da dívida pública. 
e) concessão de empréstimos pelo ente público. 
19) (CESPE MPU 2010) Os restos a pagar processados correspondem
a despesas orçamentárias do ano anterior pagas com atraso. 
20) (CESPE ANTAQ 2009) Determinada unidade gestora da
administração direta do governo federal, ao final do exercício
financeiro de 2008, havia recebido a provisão anual no valor total de
R$ 100.000,00. Do total provisionado, empenhou R$ 90.000,00 e
liquidou o valor de R$ 70.000,00 do total empenhado. Realizou, ao
longo do exercício financeiro de 2008, pagamentos no valor total de
R$ 60.000,00, dos quais R$ 30.000,00 foram relativos a restos a
pagar processados do exercício financeiro de 2007. Não houve
anulação de empenhos no exercício de 2008. 
Com base nos dados hipotéticos apresentados no texto acima,
julgue os seguintes itens. 
O valor de restos a pagar não processados/2008 será de R$ 
10.000,00. 
21) (CESPE ANTAQ 2009) Considerando o mesmo texto. O valor de
restos a pagar processados/2008 será de R$ 40.000,00. 
 
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Gabarito: 
1) E 2) C 3) C 4) C 5) E 6) C 
7) D 8) E 9) E 10) C 11) E 12) E 
13) C 14) E 15) C 16) C 17) A 18) C 
19) E 20) E 21) C 
Um grande abraço e bons estudos!!!

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