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COMPUTAÇÃO INDUSTRIAL II Unidade 2: Redes Industriais Parte 1 INTRODUÇÃO • Redes de comunicação apresentam diversas vantagens com relação a sistema convencionais: – Diminuição da fiação; – Facilidade de manutenção; – Flexibilidade na configuração; – Diagnostico de dispositivos; • O uso de protocolos de comunicação padronizados permite a integração com equipamentos de diferentes fabricantes. PIRÂMIDE DA AUTOMAÇÃO FUNDAMENTOS • Sistemas centralizados e distribuídos; • Redes determinísticas e probabilísticas; • Especificação de uma rede de automação; • Topologia física; • Meio físico de transmissão; • Tecnologia de comunicação; • Algoritmo de acesso ao barramento. SISTEMAS CENTRALIZADOS • Cabeamento paralelo (par trançado): – Ttopologia estrela; – Transmissão de dados entre os dispositivos (sensores e atuadores) e a unidade de controle, na forma de sinais analógicos e digitais. – Elevados custos de instalação e manutenção, devido a grandes distâncias e elevada quantidade de sensores/atuadores. – Baixa flexibilidade para extensões e modificações. SISTEMAS CENTRALIZADOS • Barramento de campo: – Comunicação entre estação de controle e dispositivos de entrada e saída através de barramento – Controle centralizado; – Transmissão digital de dados; – Padrões RS 232 ou RS 485. SISTEMAS DISTRIBUÍDOS • Barramento de campo distribuído: – Inteligência distribuída (microcontroladores ao longo do barramento); – Redução de cabeamento e de custos de instalação; – Unidades de conexão (gateways, bridges, etc) SISTEMAS DISTRIBUÍDOS • Barramento de controle distribuído: – Meios variados de comunicação; – Implementação mais completa para sistemas abertos; – Flexibilidade entre as topologias de rede; – Softwares de desenvolvimento amigáveis. REDES • Determinísticas: – Transmissão de dados ocorre em instantes e intervalos de tempo determinados; – Tempo de resposta conhecidos, evitando problemas de inicialização e atrasos. • Probabilísticas: – Permitem apenas calcular a probabilidade da transferência de informação ocorrer em um intervalo de tempo. ESPECIFICAÇÃO DE REDES • Taxa de transmissão; • Topologia física da rede; • Meio físico de transmissão; • Tecnologia de comunicação; • Algoritmo de acesso ao barramento TAXA DE TRANSMISSÃO • Quantidade média de dados a serem transmitidos na rede em um período de tempo; • Conhecido como throughput; • Medida em bits por segundo (bps); TOPOLOGIA FÍSICA • Disposição construtiva na qual os dispositivos estão conectados à rede; – Ponto a ponto – Anel; – Estrela; – Barramento; PONTO A PONTO • Vários dispositivos com processadores ; • Cada dispositivo recebe a informação, utiliza a de interesse e retransmite o restante ao próximo; • Comunicação entre dois ou mais processadores, não necessariamente conectados (utiliza outro nó como roteador) PONTO A PONTO • Adição de um novo dispositivo ou falha em um equipamento existente pode causar a interrupção de comunicação. • Utilizada em comunicações temporárias, tais como notebook-CLP. BARRAMENTO • Meio físico compartilhado entre todos os processadores e demais dispositivos. • Controle centralizado ou distribuído. • Alto poder de expansão. • A saída de um nó não compromete a rede ANEL • Arquitetura ponto a ponto onde os dispositivos são cascateados, conectando o último segmento ao primeiro; • Sinal circula até chegar ao ponto de destino; • Adição de outro nó interrompe a comunicação; • Aumento do número de nós causa retardo de transmissão. ANEL • Nó defeituoso pode comprometer o funcionamento de toda rede, exceto se a transmissão for permitida nos dois sentidos. ESTRELA • Nó central gerencia a comunicação entre máquinas; • Nós em falha não perturbam a rede; • Redundância no nó central para evitar queda da rede. MEIO DE TRANSMISSÃO • Par trançado – Sem blindagem – Com blindagem • Coaxial • Fibra ótica PAR TRANÇADO SEM BLINDAGEM • Conhecidos como UTP (Unshielded Twisted Pair); • Diversas aplicações (telefonia, cabeamento estruturado, Ethernet de alta velocidade, etc); • Cabo possui 4 pares de fios. PAR TRANÇADO SEM BLINDAGEM • Cada par é enrolado com número diferente de voltas por polegada: elimina a interferência do par adjacente e de outros dispositivos elétricos. • Cabos são divididos em categorias, conforme EIA/TIA (Electronic Industry Association/Telecommunication Industry Association). PAR TRANÇADO SEM BLINDAGEM Categoria Largura de Banda (MHz) Taxa de Transmissão (bps) Aplicação 1 1 20k Descontinuado 2 4 1M Descontinuado 3 16 10M VOIP, rede de telefonia e redes de comunicação 4 20 16M Descontinuado 5 100 100M Fast Ethernet (Descontinuado) 5e 125 1G Gigabit Ethenet 6 250 2,5G Gigabit Ethenet 6a 500 10G Gigabit Ethenet 7 600 10G Gigabit Ethenet PAR TRANÇADO COM BLINDAGEM • Conhecidos como STP (Shielded Twisted Pair); • Desenvolvido para aplicações em ambientes com interferências eletromagnéticas. • Cabos podem ficar volumosos. PAR TRANÇADO • RJ-45 • Patch Panel PAR TRANÇADO • Patch Cord • Ferramentas de Crimpagem PAR TRANÇADO • Certificadora CABO COAXIAL • Cabo de cobre singelo com proteção e isolamento por dielétrico. • Malha de proteção para proteção eletromagnética. • Isolamento dielétrico de polietileno. CABO COAXIAL • Conectores: FIBRA ÓTICA • Construção. – Núcleo de fibra de vidro ou polímeros. – Capas protetoras e isolantes. – Pode ser singelo ou múltiplos. FIBRA ÓTICA • Princípio de funcionamento. – Transmissão do sinal por luz. – Reflexões ou transmissão direta do sinal luminoso. – Sinal pulsante de luz. FIBRA ÓTICA • Vantagens – Imunidade a interferência eletromagnética. – Maiores taxas de transmissão de dados. – Maiores distâncias de cobertura. • Desvantagens – Cabo mais frágil. – Emendas mais difíceis de serem efetuadas. FIBRA ÓTICA • Conectores FIBRA ÓTICA • DIO e Pigtail TECNOLOGIAS DE COMUNICAÇÃO • É o modo de gerenciamento entre os pontos de comunicação (nós) da rede no tocante à comunicação de dados. MESTRE-ESCRAVO • Escravo (slave) – Periférico (dispositivos de entrada/saída, Drivers, IHM, Válvulas, Transdutores) – Passivos (respondem as requisições do mestre) MESTRE-ESCRAVO • Monomestre – mestre único no barramento. – CLP ou PC – Controle central – Comunicação com escravos por meios físicos de comunicação • Multimestre – As mensagens dos escravos é lida por todos os mestres. – Apenas um mestre tem controle sobre determinado escravo. MESTRE-ESCRAVO PONTO A PONTO • Também conhecida como “Origem-destino”; • Desperdício de banda: Os dados são enviados várias vezes para cada destino. • Sincronização difícil dos nós: dados chegam em momentos diferentes. • Grande possibilidade de congestionamento no fluxo de informação.PONTO A PONTO PRODUTOR-CONSUMIDOR • Os dados possuem identificador único: origem ou destino • Todos os nós podem ser sincronizados • Produtores transmitem dados • Consumidores utilizam os dados transmitidos • Alguns nós podem ser produtores e consumidores PRODUTOR-CONSUMIDOR • Vantagens: – Economia na transmissão de dados – sob requisição – Determinismo: tempo de entrega de dados independe do número de dispositivos – sem varredura.
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