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resumo radio 4

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PRINCÍPIOS DE INTERPRETAÇÃO RADIOGRÁFICA
São as leis que regem qualquer tipo de radiografia. (INTERPRETAR)
Diagnóstico:
Qualquer diagnóstico só se completa após avaliação de três exames: Clínico, Radiográfico e Laboratorial (ex: biópsia). Pode-se dizer que o diagnóstico é a intercessão dos 3 exames.
A literatura afirma que 92% das lesões que acometem os maxilares apresentam aspecto radiolúcido, 7% são radiopacas e apenas 1% tem aspecto misto. Das lesões radiolúcidas, 70% encontram-se em área periapical.
Imagem Radiográfica:
Estruturas iguais podem projetar imagens diferentes.
Estruturas diferentes podem projetar imagens iguais.
Alteração na posição do objeto em relação ao feixe para uma mesma estrutura: A projeção da forma de um objeto depende da alteração na sua posição em relação à incidência dos raios x. Pode haver também projeção de formas iguais para objetos distintos.
Alterações de forma para objetos semelhantes: alteração na posição da fonte.
A qualidade da imagem depende:
Máximo detalhe ou definição
Mínima distorção
Contraste e densidade médios
Obs.: qualquer radiografia, de qualquer região ou qualquer técnica, sempre vai haver alguma distorção, porém deve ser o mínimo possível.
Noção de profundidade: aplicar diferentes incidências da mesma região para ter NOÇÃO da profundidade. Qualquer tipo de radiografia convencional tem projeção bidimensional de um objeto tridimensional. Nos casos de superposição de imagens, utilizar incidências diferentes.
Relação objeto x filme x área focal
Localização de dentes inclusos
Montagem das Radiografias
Utilizar etiquetas - identificar e localizar a região radiografada.
�
Nome
Sexo
Idade
Raça (*)
Data do exame
Profissional
Técnica
�
Padronizar sequencia de interpretação radiográfica
Rotina da interpretação radiográfica – adotar uma sequencia sistemática.
�
1. Todo o dente
2. Coroa dentária
3. Raiz dentária
4. Cavidade pulpar
5. Cortical alveolar
6. Espaço periodontal
7. Região óssea
�
Mascarar as imagens (fundo claro)
A luz excedente contrai a pupila, que passa a receber menor quantidade de luz através da radiografia, prejudicando interpretação de detalhes e contrastes radiográficos. Jamais interprete radiografias com luz ao redor, para isso utilize uma moldura de papelão preto.
Obs.: Para radiografias extra-bucais, o padrão internacional é interpretar o lado direito. Nas radiografias panorâmicas é comum haver distorção das regiões anteriores, por isso, complementa com RX periapicais.
Condições para uma interpretação radiográfica:
Conhecimento e domínio das técnicas intra e extra-bucais
Conhecimento da anatomia e patologia radiográficas
Etiqueta de identificação
Exame de estruturas ósseas e dentes.
Interpretação radiográfica:
Limites da lesão: definido ou difuso
Local, tamanho e duração da lesão
Expansão da cortical óssea com ou sem destruição
LESÕES UNILOCULARES: as lesões malignas sugerem erroneamente doenças periodontais.
LESÕES MULTILOCULARES: favo de mel, bolha de sabão, teia de aranha, raquete de tênis, recortado
EXPANSÃO DAS CORTICAIS: expansão, destruição ou ambos (RX oclusal)
REAÇÕES PERIOSTEAIS: ausente, lamelar , casca de cebola ou raios de sol. Forma-se camadas de periósteo como tentativa de conter a lesão.
1° PRINCÍPIO:
A região a ser interpretada deve aparecer totalmente na radiografia e na incidência que melhor reproduza a região radiografada.
Ou seja, só interpretar o que está centralizado na imagem, nas beiradas não interpreta.
2˚ PRINCÍPIO:
A radiografia a ser interpretada deve abranger não somente os limites de uma região suspeita, mas deve também mostrar o tecido ósseo normal que circunda essa região.
Comparar osso patológico/osso normal. Uma área irregular óssea pode ser lesão maligna ou doença periodontal ou ambas.
Obs.: implante de osso – periimplantite: perda óssea por rejeição do osso/ ósseo integrado: implante com sucesso.
3˚ PRINCÍPIO:
Para se interpretar uma radiografia, há necessidade do conhecimento das estruturas anatômicas e de suas variações, bem como das entidades patológicas que podem provocar o aparecimento de imagens radiográficas.
Patologias / variações de estruturas anatômicas
4˚ PRINCÍPIO:
Sempre que se inicia um tratamento odontológico, há necessidade de um levantamento completo dos arcos dentais e/ou das regiões edêntulas, se existentes, mesmo que não ocorra uma suspeita clínica.
Todo paciente é potencialmente capaz de ter alterações.
Meios auxiliares para uma interpretação
Negatoscópio + lupa. Paciência + conhecimento.
ALTERAÇÕES DENTÁRIAS DO COMPLEXO MAXILO-MANDIBULAR
(região soalho de órbita até mandíbula)
Anomalias dentárias:
Quaisquer alterações que formam estruturas diferentes das normais. São assintomáticas e descobertas ao acaso. Podem ser:
Congênitas: durante formação intra-uterina
Hereditárias: informação genética
Adquiridas: após o nascimento
Classificação das anomalias dentárias: 
Forma
Número
Erupção
Existem casos que se enquadram em mais de um tipo de classificação.
MACRODONTIA
Acomete estética, oclusão e endodontia.
Classificam-se em:
Verdadeira: gigantismo hipofisário. Acomete todos os dentes.
Falsa: tamanho do dente normal mas a boca é pequena. Acomete um ou mais dentes. O dente é tamanho normal, mas como a boca é pequena, aí parece que o dente que é grande. 
MICRODONTIA
Morfologia anormal: conóide
Verdadeira: nanismo hipofisário
Mesiodens: supranumerário, é um micro dente
Mais comum nos dentes 12 ou 22, chamados de conóide.
GEMINAÇÃO
Acomete dentes decíduos ou permanentes.
Coroa dupla
Conduto radicular único e amplo
Tem duas coroas unidas, porém um único conduto radicular. Clinicamente observa-se duas coroas, mas não são dois dentes. Radiografia para diagnóstico. Quando tem no dente decíduo não quer dizer que o permanente correspondente vai ter.
Afeta estética, oclusão e endodontia.
FUSÃO
Acomete dentes decíduos ou permanentes. São dois germes dentários unidos pelo esmalte e/ou dentina. Pode fusão total (raiz) ou parcial (coroa). Possui dois condutos e duas raízes. Pode ser supranumerário.
DENS-IN-DENTE (DENS INVAGINATUS)
Invaginação discrete ou acentuada do esmalte. É um dente “grávido” – um dente dentro de outro dente, projetado na câmara pulpar. 
A imagem radiográfica simula uma pêra invertida, é a segunda cavidade próxima à cavidade da polpa. Pode ter encurtamento de raiz.
Acomete mais coroa (+cíngulo) de incisivos laterais superiores e dentes com conoidismo. 
A única implicação é se tiver que fazer endodontia.
HIPOPLASIA DE ESMALTE
Pouca formação ou deficiência de formação de esmalte ou formação anômala de esmalte. Esmalte com desenvolvimento incompleto ou defeituoso. Acomete dentes decíduos ou permanentes. Pode ser adquirida, congênita ou hereditária, dependendo da intensidade do agente causal e da época de ocorrência. O diagnóstico clínico varia muito.
Cronologia da dentição: época, gravidade.
Adquirida: infecção do dente decíduo (pulpite) ou trauma, acometendo folículo do permanente correspondente (chamados dentes de Turner). Dentes com aspecto de manchas amareladas, acastanhadas, acomete mais pré-molares e incisivos superiores. Condição sistêmica: crianças portadoras de hipovitaminoses A e C, doenças exantemáticas (sarampo, rubéola, catapora), hipocalcemia, fluorose. Geralmente acomete todos os dentes.
Congênita: principalmente mulheres grávidas com sífilis congênita e passa para o bebê. Acomete mais incisivos e molares.
Dentes de Hutchinson: incisivos em chave de fenda ou barril / molares em amora. Nem todo paciente que tem dentes de Hutchinson tem sífilis, aí pede o exame de sorologia VDRL. Se o paciente tiver sífilis congênita – Tríade: alterações inflamatórias nos olhos, ouvido interno e dentes de Hutchinson.
Hereditária: amelogêneseimperfeita. Afeta todos os dentes, durante formação do esmalte nas duas dentições. Mais severa. 
Acomete dentes decíduos e permanentes necessariamente.
AMELOGÊNESE
Transmitida como um traço autossômico dominante (hipocalcificação). Traço dominante ligada ao sexo (hipoplásico). Traço recessivo ligado ao sexo (hipomaturação).
Padrão acentuado: dentes pequenos e amarelados, superfície de esmalte grosseira, pontos de contato abertos, mordida aberta anterior
Amelogênese imperfeita hipomaturada: dentes com pigmentação matizada branco-marrom amarelada, esmalte é mole e tende a soltar-se da dentina subjacente.
Padrão pigmentado: esmalte branco opaco matizado, áreas dispersas de pigmentação marrom.
Padrão coberto de neve: esmalte branco opaco nas partes incisais e oclusais.
Amelogênese imperfeita hipocalcificada: deposição normal de matriz de esmalte, porém não ocorre mineralização significativa.
DENTINOGÊNESE IMPERFEITA
Também chamada de dentina opalescente, aspecto azulado. É hereditário, acomete todos os dentes. A dentina é pouco resistente, a matriz tem 60% de conteúdo aquoso. Apesar do esmalte ser normal, ele fratura muito. Radiograficamente há obliteração pulpar, raízes curtas (gorda) e cônicas. Não se consegue visualizar o conduto radicular.
DILACERAÇÃO RADICULAR
Angulação ou curvatura acentuada de raiz. Pode ser no terço cervical, médio ou apical. Afeta cirurgia, endodontia e ortodontia.
TAURODONTIA (DENTE DE TOURO)
Hereditário, afeta as duas dentições. Aumento ocluso-apical da câmara pulpar coronária. Uni ou bilateral, pré-molares e molares.
Afeta endodontia, cirurgia e ortodontia.
Alterações de número
DISPLASIA ECTODÉRMICA
Alteração hereditária que afeta as estruturas ectoderma. Ausência total ou parcial de glândulas sudoríparas, hipertemia. Pêlos e unhas reduzidos, pele seca, fina, lisa. Anodontia total ou parcial.
ANODONTIA
Presença do dente decíduo com ausência do permanente comprovada radiograficamente. Tem o dente decíduo, mas através de exame radiográfico comprova que não tem o permanente correspondente.
Anodontia ≠ agenesia (não forma dente, nem decíduo nem permanente).
DENTES SUPRANUMERÁRIOS OU EXTRA-NUMERÁRIOS
Qualquer dente que exceda número normal. Normal é de 32 permanentes e 20 decíduos. Surgem em qualquer parte do arco. Mais comuns são os mesiodens, 4˚ molar e pré-molar inferior a mais. Podem ou não estar inclusos.
Mesiodens: microdente supranumerário situado na linha média.
Disostose Cleido Craniana: é um distúrbio raro que há falha ou formação defeituosa de certos ossos, em especial do ombro e crânio. Caracteriza-se por alterações no crânio, maxilares, dentes, cintura escapular, má-formação vertebral e aflição respiratória devido à tórax estreito. No crânio as frontanelas e suturas permanecem abertas até a idade adulta. A maxila é atrésica. A erupção dos dentes decíduos e permanentes é retardada, ocorrendo a presença dos dentes supranumerários.
DENTIÇÃO PRÉ-DECÍDUA
Dentição muito rara, acomete maxila. Não são dentes decíduos erupcionados precocemente. Surgem mais incisivos superiores no rebordo alveolar. É uma capuz de esmalte e dentina, não é dente verdadeiro. Devem ser removidos, pois corre o risco de aspirar.
DENTES NATAIS E NEONATAIS
É mais comum. Acometem mandíbula, incisivos inferiores. Natais: ao nascimento. Neonatais: primeiro mês de vida.
Em 95% dos casos são decíduos que erupcionam precocemente. 5% são dentes supranumerários. Radiograficamente observa-se fina camada de esmalte e dentina na gengiva. A remoção é incompleta, pois só está formada a coroa e posteriormente a papila dentária formará a raiz, que ajuda a manter o espaço.
DENTIÇÃO PÓS-PERMANENTE
Anomalia rara, terceira dentição. Provavelmente um supranumerário que erupcionou tardiamente.
CÚSPIDES SUPRANUMERÁRIAS
Relativamente comum, forma e tamanho variáveis. Cíngulo de incisivos superiores e caninos superiores aparecem mais.
RAÍZES SUPRANUMERÁRIAS
Comum nos molares inferiores, forma e tamanho variáveis. Descobertos radiograficamente. Afeta procedimentos de endo, orto e cirurgia.
Alterações de erupção
DENTES RETIDOS (IMPACTADOS)
Retidos: falta de força eruptiva.
Impactados: impossibilitados por barreira física (falta de espaço, supranumerários, posição anormal, cistos e tumores).
Maioria remoção. (pode estar retido e impactado, retido e parcialmente impactado ou só retido)
CONCRESCÊNCIA
São dentes unidos pelo cemento, acontece após a formação da raiz. Comum inter-radicular e ápice, molares inferiores e incisivos inferiores. O dente fica retido.
Anomalias do Complexo Maxilo-Mandibular
Fenda palatina: falta de fusão dos dois processos palatinos entre si ou com o processo fronto-nasal. Pode ser unilateral ou bilateral, em homens ou mulheres. O palato se comunica com a cavidade nasal. Sua etiologia não é bem determinada. Acompanhado de anomalias dentárias. Alta incidência de pais que apresentam a fenda. A hereditariedade é um fator importante. Uso de drogas ou traumas. Radiograficamente, imagem radiolúcida. Fenda oculta: fissura no palato duro que não é visível clinicamente.
Macrognatia: grandes maxilares. Quando o desenvolvimento de um ou mais ossos que compõem os maxilares ultrapassa o normal, havendo aumento de volume. É muito raro. Ligação com hereditariedade. Traçado cefalométrico.
Micrognatia: Pode ser congênita ou adquirida. Alteração no desenvolvimento dos côndilos que são o centro de desenvolvimento da mandíbula, a mandíbula fica menor que o normal. Parte de outras síndromes. Pode ocorrer isolado, causado por gene autossômico dominante com ascendência familiar. Para concluir o diagnóstico faz-se avaliação das medidas do crânio – traçado cefalométrico.
Tórus: excrescências ósseas, superfície perióstica da maxila e mandíbula. Qualquer idade. Palatinus – linha mediana do palato. Mandibularis na mandíbula. Cresce lentamente por toda a vida. Predileção por mulheres. 8% da população comete face lingual das áreas de pré-molares e molares inferiores. Removidos cirurgicamente só se interferir na colocação de próteses. Etiologia: hipótese genética. Clinicamente: elevações planas, globuladas ou fusiformes. Assintomático. Recobertas por mucosas normal e duras à palpação. Radiograficamente: radiopacidade superior à normal. Aparência lobulada – mandibularis.
RADIOGRAFIA PANORÂMICA
Radiografia extra bucal que permite visualizar num só filme estruturas do complexo maxilo-mandibular (dentes, maxila, mandíbula, região de ATM, seios maxilares e cavidade nasal.
Ela pode ser solicitada em posição de oclusão ou posição semi-aberta.
Existem vários aparelhos para se fazer a radiografia panorâmica. Geralmente são aparelhos com função básica que faz todas as radiografias de crânio.
Posicionamento do paciente
em pé com coluna ereta
Plano oclusal (Frankfurt) paralelo ao solo
Plano sagital mediano perpendicular ao solo
O mau posicionamento distorce a imagem, principalmente dos dentes anteriores
Emissão dos raios x: 360° em volta da cabeça do paciente, e o filme acompanha.
Dose de exposição em radiografias panorâmicas: as radiografias panorâmicas protegem mais o paciente da radiação. Boa toda feita com periapical emite muito mais radiação do que a panorâmica.
Técnica
-Formação da imagem na panorâmica: é uma imagem “aberta” do crânio
-Posicionamento utilizando o mordedor: os dentes superiores e inferiores devem ficar em posição topo a topo com o auxílio de um bloco de mordida ou mordedor. Mordendo topo a topo, dessa forma os raios x atingirão de forma homogênea os dentes superiores e inferiores que estarão num mesmo plano.
-Posicionamento atrás do mordedor: os dentes anteriores se apresentarão borrados e alargados. Se os dentes ficam posicionados atrás do pino, os dentes anteriores ficam borrados e maiores que o normal (distorção e ampliação).
-Posicionamento antes do mordedor: os dentes anteriores se apresentarãoborrados e estreitados.
Panorâmica em oclusão
Dentes superiores e inferiores não estarão num mesmo plano. Dificulta diagnóstico de coroa por causa da sobreposição dos dentes.
Utilizada para: 
Observar relação da cabeça da mandíbula, dentro da cavidade articular. Não é verdadeira porque pode haver deslizamento.
Observar relação dentária de molares. Posição de Angle – melhor observado clinicamente, não necessita exame radiográfico.
Em caso de algumas fraturas.
Desvantagens:
Os dentes anteriores se apresentarão sem nitidez principalmente em casos de sobremordida.
Dentes inferiores com excesso de inclinação vestibular: é uma desvantagem, pois a imagem do dente fica menor que o tamanho original simulando uma reabsorção externa radicular. Faz complementação com periapical de anteriores.
Posição da língua: fator importantíssimo. A língua deverá permanecer em contato com o palato duro durante a execução da radiografia panorâmica, para servir como um tampão de ar.
O posicionamento baixo da língua aumenta o espaço livre abaixo do palato.
O posicionamento da língua de encontro ao palato funciona como um filtro.
Posicionamento sagital na panorâmica: O plano sagital mediano deverá estar centrado no aparelho. Em caso de mal posicionamento, ocorrerá imagem assimétrica nos lados direito e esquerdo. (um lado fica maior que o outro e as vértebras também podem ficar projetadas em cima da mandíbula).
Postura curvada: ocorre projeção da coluna em cima dos dentes anteriores.
Posicionamento da cabeça para cima: a mandíbula fica maior do que é. Efeito chamado “barco viking”. A imagem se apresentará alargada. Haverá sobreposição do palato duro com os terços apicais dos dentes superiores.
Posicionamento com a cabeça para baixo: corta parte do côndilo, osso hióide sobreposto à região do mento e dentes encolhidos. Imagem encolhida, as ATMs poderão estar cortadas, assim como a parte inferior do mento e poderá ocorrer projeção do osso hióide sobre a região do mento.
ANATOMIA RADIOGRÁFICA
Cavidade nasal e seios maxilares: septo nasal, conchas nasais, projeção do ápice nasal, palato duro, seios maxilares, processo zigomático da maxila, fissura ptérigo-maxilar ou ptérigo-palatina, soalho das órbitas.
Região das ATMs: não é específica de ATM, mas ajuda. Cabeça da mandíbula, eminência articular e fossa mandibular, processo coronóide, arco zigomático, tuber da maxila, lóbulo da orelha, processo estilóide, espaço aéreo (naso e orofaringe), palato mole.
Obstrução da nasofaringe: usada por dentistas e otorrinos para verificar presença de adenóides.
Região das ATMs: canal mandibular, ângulo da mandíbula, osso hióide, alteração na anatomia da cabeça e mandíbula, vértebras cervicais, meato acústico externo
Síndrome de Eagle
Maxila e Mandíbula: sutura palatina mediana, linha oblíqua externa, linha oblíqua interna, fóvea submandibular, forame mentoniano, projeção da coluna cervical, dentes superiores e inferiores.
Síndrome de Eagle:
A região de ATM é altamente vascularizada e inervada; área extremamente nobre. Côndilo x processo estilóide.
Na síndrome de eagle o paciente pode apresentar alongamento do processo estilóide, uni ou bilateral. Pode ou não ter calcificação do ligamento estilo-hióideo, quando acontece calcificação geralmente é bilateral. 
Hipótese de causa: pode estar relacionado a traumas no pescoço, amigdalectomia ou atrição com as artérias carótidas.
O processo estilóide situa-se entre a ramificação da carótida interna e externa, medialmente à veia jugular interna. Íntima relação com nervo facial.
A síndrome de Eagle pode ser confundida com dor articular. Sintomas: dificuldade de deglutir, limitação de movimentos cervicais, dor de ouvido, tonturas, desmaios ao girar a cabeça.
Tríade:
Sensação de corpo estranho na garganta
Massa endurecida palpável nas tonsilas palatinas
Imagem radiográfica de alongamento do processo estilóide (RX panorâmica)
Obs.: só a imagem radiográfica não caracteriza a síndrome, tem que ter a tríade.
Tratamento cirúrgico: buco maxilo
INDICAÇÕES DAS RADIOGRAFIAS PANORÂMICAS:
Panorâmica na endodontia: visão panorâmica de todas as áreas periapicais, visualização de extensão de lesões
Panorâmica na dentística: exame geral das estruturas dentárias, achados radiográficos, verificar processos cariosos extensos. Complementar com bite wing.
Panorâmica na prótese/implantodontia: verificar pilares de próteses e inclinação dentária, achados radiográficos, extensões de seios maxilares, condições periapicais.
Panorâmica na implantodontia: planejamento de implantes, verificar áreas como seio maxilar e canal mandibular e altura de rebordo alveolar.
Panorâmica na periodontia: verificar perdas ósseas horizontais e verticais, achados radiográficos
Panorâmica na cirurgia: ausência de seios maxilares, dentes ectópicos, ateroma, taurodontismo genralizado nos molares, posição de dentes retidos, extensão de áreas patológicas, localização de dentes inclusos e/ou supranumerários, localização de fraturas, anquilose de côndilo
Panorâmica na cirurgia: exames de sialografia – injeta contraste nas glândulas e tira RX.
Panorâmica na odontopediatria: crescimento e desenvolvimento dento-alveolar, anomalias dentárias (displasia ectodérmica), rarefações, verificar relação de dentes decíduos e permanentes, cronologia de mineralização, disostose cleidocraniana (dentes a mais ou a menos)
Panorâmica na ortodontia: permite visão geral dos dentes e sua formação sendo importante auxiliar de diagnóstico, proservação e controle, áreas patológicas assintomáticas, verificar inclinação axial das raízes, permitindo correção do posicionamento dessas através da colagem dos braquetes, acompanhamento da mecânica.
VANTAGENS DAS RADIOGRAFIAS PANORÂMICAS
Permite ampla cobertura do complexo maxilo-mandibular num único filme
Baixa dose de radiação
Pacientes especiais (dificuldade motora, cognitiva, trismo)
Técnica fácil e confortável
Menor custo do exame.
DESVANTAGENS:
Alto custo dos aparelhos
Local apropriado
Pessoas especializado
Ampliação e perda de nitidez de imagem
RADIOGRAFIAS EXTRA-BUCAIS
(radiografia panorâmica faz parte – específica para odonto)
As outras radiografias extra-bucais são específicas para medicina, com algumas indicações de dentistas.
O filme é só a película (aberto). No chassis tem um local para os dados do paciente do lado direito.
Planos de incidência dos Raios x:
Frontal (PA): incidência póstero-anterior
Sagital mediano: incidência lateral, divide em lado esquerdo e diretio
Horizontal (axial)
RADIOGRAFIAS PÓSTERO-ANTERIORES (PA) DE CRÂNIO
Os raios x são emitidos de trás para frente. As radiografias PA podem ser feitas em 4 incidências:
PA de mandíbula: indicações para trismo, fraturas, corpos estranhos, pós-operatório, assimetrias faciais, áreas patológicas
PA de towne: boca aberta, serve para observar a cabeça do côndilo
PA do seio maxilar (Waters)
PA do seio frontal (Caldwell)
Seios da face (seios paranasais): seios maxilares, seios etmoidais, seios esfenoidais e seio frontal.
Seios da face (vista frontal): seio frontal, seios etmoidais e seios maxilares.
Seios da face (vista lateral): seio frontal, seios etmoidais, seio esfenoidal, seio maxilar.
Anatomia e função dos seios paranasais:
Cavidades cheias de ar
Conectadas com a cavidade nasal
Muco: umidificação
Aquecimento
Fonação
Sinusite – Origem
Rinogênica: infecções vias aéreas superiores (90%)
Odontogênica: seios são atingidos por cistos, tumores, traumas e complicações como canais e extrações.
Sinais e sintomas:
Secreção nasal purulenta
Febre, cefaléia, tosse
Dor na arcada superior
Pressão nos seios paranasais
Diminuição de olfato e paladar
Mau hálito
Diagnóstico diferencial de pulpite x sinusite.
Sinusite em todos os seios: pansinusite.
Tratamento: antibióticos e se necessário fazerintervenção cirúrgica com drenagem adequada.
INDICAÇÃO PA SEIO FRONTAL (CALDWELL)
sinusite. Alterações radiográficas: aumento de radiopacidade.
Fratura Le Fort III
INDICAÇÕES PA PARA SEIOS MAXILARES (WATERS)
Sinusites
Corpos estranhos (fragmentos, raízes, dentes)
Áreas patológicas (cisto mucoso)
Fraturas 
INDICAÇÕES PARA RADIOGRAFIAS AXIAL DE HIRTZ
Inclinação dos eixos condilares
Região da maxila visualizada
Terceiros molares ectópicos
Fraturas de arco e osso zigomático
Comparação bilateral de estruturas
Base do crânio
Hirtz modificada: fraturas dos arcos zigomáticos
INDICAÇÕES DE RADIOGRAFIA LATERAL DE CRÂNIO
Fraturas
Perfurações do palato
Corpos estranhos nas vias aéreas
Extensão de patologias
Crescimento da face
INDICAÇÕES PARA RADIOGRAFIA LATERAL DE MANDÍBULA
Pode ser lateral oblíqua, lateral para corpo e ângulo, lateral para ramo e lateral para região anterior (mento)
Fraturas de mandíbula (ramo, corpo, ângulo e mento)
Sialolitos (projeção tangencial para bochecha)
Soalho do seio maxilar
Patologias da mandíbula (cisto residual, ameloblastoma)
Radiografia Transcraniana (ATM): boca aberta e boca fechada.

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