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BANIMENTO DOS CLOROFLUORCARBONOS os clorofluorcarbonos ou mais corretamente clorofluorcarbonetos

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BANIMENTO DOS CLOROFLUORCARBONOS os clorofluorcarbonos ou mais corretamente clorofluorcarbonetos, mais conhecidos como CFC’s, são excelentes gases de refrigeração. Estes versáteis produtos químicos possibilitaram a popularização da refrigeração e seus incontáveis benefícios, mas foram banidos, e sua produção foi proibida por estar causando a destruição da camada de ozônio, uma afirmação cheia de incertezas e contradições.
A acusação era de que este gás, ao atingir a camada de ozônio, o componente cloro reagia e destruía parte da espessura desta camada, tornando-a mais fina sendo logo denominado de “buracos”, e algumas entidades supranacionais, mantidas pelos países do dito primeiro mundo, passaram a exigir o banimento do CFC’s e sua substituição pelo HFCs – hidrofluorcarbonos, mais corretamente hidrofluorcarbonetos.
Estes buracos na camada de ozônio, dizem alguns estudiosos, que se trata de uma rarefação cíclica das concentrações de ozônio na estratosfera. Cientistas franceses fizeram medições com espectrógrafos utilizando a luz das estrelas e a do céu diurno como fontes luminosas e sugeriram que se trata de um fenômeno natural.
Nada importou e as pressões para banimento do CFC’s foi concretizada em 1987 pelo protocolo de Montreal, onde as nações mais frágeis foram obrigadas a assinar sob pena de sofrerem sanções comerciais e econômicas. O Brasil, mais uma vez, sucumbiu e assinou o protocolo; a China se recusou e nunca assinou esta aberração e fez outro tipo de acordo sendo seguida por outros, não temos a relação dos países e nem a forma de acordo encontrada. O fato é que não assinaram o protocolo de Montreal.
Não foi levado em consideração nada que pudesse evitar o banimento dos CFCs. O julgamento foi sumário, a decisão unilateral, e nem a mais simples das comprovações que é a relação entre a causa e o efeito sequer foi analisada.
Alguns dados que comprovam esta afirmação: os CFC’s foram inventados, se assim podemos dizer, em 1929, porém, só foram utilizados em escala industrial a partir dos anos 50. O fenômeno da diminuição da camada de ozônio foi percebido pela primeira vez na Noruega em sua região subártica, nos anos 20, e sua denominação de “buracos” foi criada pelo meteorologista norte americano Randolph Penndorf, em um artigo publicado em 1950 baseado em análises de medições feitas no período de 1926 a 1942, no Ártico. O relatório dos cientistas franceses que consideraram estes ditos “buracos” como naturais foi publicado em 1958. A cronologia por si só demonstra que, neste caso em particular, o efeito veio antes da causa. Parece absurdo, mas não é.
A decretação do fim dos compostos de clorofluorcarbonetos não foi científica, foi puramente comercial, já que as patentes pagas por todo o mundo aos cinco países produtores: Estados Unidos, Inglaterra, Canadá, França e Alemanha, iriam vencer ou já estavam vencidas. Simplesmente, os CFC’s – clorofluorcarbonetos precisavam ser substituídos pelos HFC’s – hidrofluorcarbonetos, para que estas cinco nações continuassem a receber o seu direito de propriedade. O sacrifício das nações consideradas por Eles, do mundo periférico, não é problema já que o mundo, em sua ótica, precisa continuar desigual.O Brasil, neste particular, deve acompanhar a China que normalmente não aceita este estado de coisas. Aos nossos ambientalistas, este é o mundo, esta é a “guerra de quarta geração” que exige que saibamos diferenciar os fatos dos factoides e fiquemos sempre juntos, embora tenhamos discordâncias pontuais. O Brasil precisa de nossa união para enfrentar o que ainda está por vir.
(Publicado no DIÁRIO DO PARÁ em 20/09/2015)

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