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06. DEMOCRACIA

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DEMOCRACIA. 
 
 
1.INTRODUÇÃO: 
 
 
No funcionamento do Estado, a sua Constituição deve ser exaltada para que se compreenda melhor a 
atuação a sua atuação em relação aos seus governados e aos estrangeiros, bem como frente aos demais 
Estados. Destaca-se a na Constituição Federal brasileira a estrutura e a organização dos poderes estatais, 
visando a sua boa ordenação interna e o desenvolvimento de atividades tendentes a atender aos interesses 
dos governados. 
 
“Não obstante a indiscutível caracterização da democracia como autentica modalidade de regime político, é 
fato inconteste que o chamado regime democrático transcende, em muito, as limitadas fronteiras da questão 
central da representatividade e, por extensão, da legitimidade, para também se constituir em sustentáculo 
imperioso da ordem jurídico-político-estatal, consensualmente estabelecida”. (Reis, 2003, p. 92). 
 
 
1. DEFINIÇÃO – (etimologia) 
 
 Etimologicamente, a palavra democracia deriva do grego, de demos como o povo e Kratos significando 
autoridade, gerando a autoridade do povo, expressa na legitimidade do poder em favor do povo. 
Sem mudar o sentido, mostrou-se praticável o aumento de intervenções do povo nos rumos do estado. 
 
 Há uma evolução conceptual em torno da democracia, partindo ela do governo do povo, alusões à 
possibilidade de os indivíduos reunidos poderem legislar, governar e julgar. 
 
 Sem qualquer exagero, com base nos instrumentos de participação popular, pode-se dizer que o poder foi 
partilhado com o povo. Não se pode aqui cultivar um oásis de prosperidade, pois há falhas persistentes 
em vários sistemas encampado pela democracia baseada na representatividade e na participação contínua 
do povo. 
 
 Em termos teóricos a democracia participativa vem sendo apresentada como modelo de co-gestão 
(participação popular) 
 
 Constituição Brasileira: (1988) Artigo 1º: 
“Todo poder emana do povo, que exerce por meio de representantes ou diretamente”. 
 (Plebiscito, referendo, e iniciativa popular) 
 - TCU – Denúncias; 
 - Legislativo – Audiências públicas; - Julgamento - Jurados 
 
3. Origem. 
 
 As cidades-estado gregas são apresentadas como os primeiros registros da democracia em ação, 
merecendo destaque Atenas, onde os atenienses livres dirigiam os rumos a serem trilhados pelo estado. 
 
3.1 Origem. 
 
 O regime democrático só deu de forma definitiva nos Estados Unidos a partir de sua independência em 
1776. 
 
3.2 Origem 
 
 
 Com a revolução Francesa de 1789, mais uma vez se expôs muito bem os ideais democráticos com base 
na liberdade, igualdade e fraternidade. 
 
 
4.Natureza. 
 
 Foi com a democracia que se confirmou a necessidade de existência da sociedade política estatal, ficando 
assegurada a continuidade do Estado. 
 
5.Histórico. 
 
Grécia Antiga: 
 
 Cidades-estado pequenas. 
5.1Histórico 
 
Roma:A conquista do Império contou com povo. 
 
5.2 HistóricoInglaterra: Criação do Parlamento. 
Parcela do povo no poder. 
 
5.3 Histórico: 
 
Na Era Moderna tem sido uma longa construção, através do processo de ensaio e erro, cujo marco inicial 
pode ser considerado a Revolta dos Barões contra o rei João em 1215, na Inglaterra, que deu origem à 
mais antiga constituição – a Magna Carta. 
 
MagnaCarta 
O rei João da Inglaterra sancionou a Magna Carta em 15 de junho de 1215. O documento limitava o poder da 
monarquia inglesa e garantia os direitos dos vassalos. Muitas tradições jurídicas da Inglaterra, incluindo o 
direito a julgamento por um júri e acesso igual à corte de justiça para todos os cidadãos, tiveram suas 
origens na Magna Carta. 
 
5.4 Histórico 
França: Participação popular na Revolução Francesa. 
Revolução Francesa - 1789 
 
5.5 Histórico 
Estados Unidos da América do Norte: 
Independência Americana (1776). 
 
 
 Thomas Jefferson foi o autor da Declaração da Independência, um dos principais líderes da Guerra 
da Independência dos Estados Unidos e o 3º presidente do país. Além disso, foi considerado um grande 
diplomata e pensador político. O país duplicou sua extensão em 1803 quando Jefferson adquiriu o 
território situado a oeste do Mississipi, então chamado de Louisiana. 
 
 
6.Teorias 
 
 A origem do poder oscilou entre a divindade e povo firmando-se sobre este somente depois da revolução 
francesa. 
 
 
6.1 Teorias 
 O exercício do poder sofreu o processo especulativo bem intenso nos séculos XVII e XVIII, permitindo 
posicionamento bem refletido sobre a titulação divina totalitária, tirana ou popular. 
6.2 Teorias 
 Reconhecendo a origem do poder no povo, a transferência de seu exercício poderia se dar de forma 
definitiva. Por fim, o poder mostra-se como legítimo do povo, devendo ele exercê-lo diretamente ou 
através de seus representantes. 
6.3 Teorias 
 Faz necessário aclarar algumas idéias do absolutismo implantadas por filósofos, como Thomas Hobbes, 
Bentham, Austim e Spencer, cujo conteúdo era um pacto definitivo transferidor de poderes para o tirano. 
6.4 Teorias 
 A legitimidade popular do poder somada à possibilidade de seu exercício, sem dúvida, é responsável pela 
elevação da democracia nos moldes conhecidos em nossos tempos. 
 
7. Princípios. 
 
 Os princípios democráticos não servem somente para atestar a ocorrência da democracia, mas, também, 
para assegurar a continuidade do regime. 
 
 
a) Principio do povo como único elemento emanador de poder: os cargos dos órgãos somente podem ser 
acessados depois de processo eleitoral em que o povo participe ativamente; 
 
b) principio da liberdade: a manifestação dos indivíduos deve ser livre, não podendo eles sofre nenhum tipo 
de restrição, sendo-lhe asseguradas às liberdades locomoção, expressão entre outras; 
 
c) Principio da Igualdade entre os eleitores: os leitores não podem ser selecionados por qualquer que seja a 
motivação; dessa forma, cada eleitor deve corresponder a um voto 
 
d) Principio da prevalência da maioria: a opinião da maioria deve sempre prevalecer; deve ser também 
respeitada pela minoria vencida; 
 
 
 
e) Principio da aprovação popular contínua: além de eleger os candidatos aos cargos, o povo deve ser 
consultado a respeito das principais decisões a serem tomadas pelo estado; 
 
f) Principio da consulta legislativa. A legislação deve ser elaborada sempre com base na vontade ppular, seus 
usos e costumes; 
 
g) Principio da igualdade entre os candidatos: todas as pessoas que se propuserem a concorrer a um cargo 
no processo eleitoral, sem exceção, serão tratadas sob o mesmo critério. 
 
 
 
 
8.Conseqüências 
 
 O Estado democrático está sujeito às mesmas deficiências que atingem qualquer outro estado, como a 
corrupção, a ineficiência e a “burocracia”. 
 
A URSS queria impor democracia com base na igualdade econômica – foi corrompido. 
 
 
 
9. Espécies. 
 
São três espécies: 
• Estrita (ou direta); 
• Intermediária (ou semi-direta ou ainda a indireta inventada pela burguesia); 
• Ampla ou representativa. 
 
a.Estrita: 
 Grécia Antiga e hoje em alguns cantões suíços – permite que a maioria do povo desenvolva as 
atividades inerentes ao Estado diretamente, como legislar, executar e julgar. 
 
b. Intermediária: 
 Baseada na representatividade – autoriza a intervenção do povo em momentos decisivos das atividades 
legislativa, judiciário e executivo – participação em referendo, o plebiscito e a iniciativa popular. 
 
c. Ampla ou representativa: 
 
 Uma parcela do povo elege representantes para desenvolverem as atividades – funções do Estado.10. Poderes Estatais. 
 
 Harmonia entre os três poderes: 
 
9.1Poderes Estatais – Executivo. 
 “Pode editar as medidas provisórias e as leis delegadas como instrumentos normativos tendentes a 
possibilitar a sua atuação executiva”. 
 
9.2 Poderes Estatais - Judiciário 
 “Funcionando para processar e julgar, o judiciário mantém-se inerte e só se move mediante provocação”. 
 
9.3 Poderes Estatais - Legislativo 
“Em termos de práticas ilícitas, o legislativo é o órgão encarregado de afastar o exercente do poder”. 
 
 
11. Opinião Nacional 
 
 “Pode ser chamada de vontade nacional ou até mesmo de consciência nacional, dada a sua importância 
para a manutenção da democracia...” 
10.1 Opinião Nacional 
 “Opinião nacional não pode ser empregada como sinônimo de opinião pública, pois ela pode se referir a 
opinião da classe dominante ou de um dos órgãos do Estado” 
 
12. Ditadura. 
 
 Na história a maior parte do tempo foi ocupada por pessoas que, usurpando o poder, exerciam-no em 
nome de Deus, da força ou mesmo da astúcia 
 - Napoleão – Império democrata; 
 - Hitler – Democracia autoritária; 
 - Art. 1º da Constituição de 1969 (Brasil): 
“Todo poder emana do povo e em seu nome será exercido.” 
 
Napoleão Bonaparte foi o gênio militar mais brilhante do século XIX. Conquistou a maior parte da Europa 
Ocidental para a França e instituiu reformas nesses novos territórios a fim de garantir as liberdades civis e 
melhorar a qualidade de vida. Foi coroado imperador da França em 1804 e estimulou o país implantando 
reformas para unificar a nação, dividida pela revolução. Muitas dessas mudanças perduram até hoje ,como 
por exemplo as garantias às liberdades civis. 
 
 Golpe de 18 de Brumário: 
Em 9 de novembro de 1799, ou seja, 18 de brumário do ano VIII do calendário revolucionário da 
República Francesa, Napoleão invadiu, armado, a assembléia do Conselho dos Quinhentos – que estava 
reunida justamente no castelo de Saint-Cloude, a oeste de Paris –, destituiu o Diretório e criou um 
governo provisório, no qual ele próprio assumia o comando como primeiro cônsul. 
 
A ascensão de Adolf Hitler: Após sua libertação em dezembro de 1924, Hitler reconstruiu o Partido 
Nacional-Socialista Alemão dos Trabalhadores (partido nazista). Reconquistou o apoio popular devido às 
conseqüências da Grande Depressão de 1929. Prometeu trabalho aos desempregados e o retorno da 
prosperidade nacional. Foi nomeado chanceler em 1933 e logo proclamou-se ditador. 
 
 
13. Liberdade 
 
 Ao lado da igualdade entre os governados, a liberdade com relação ao Estado mostra-se como elemento 
essencial da democracia. 
 
 
14.Minoria 
 
 “Necessidade de manter os direitos de todos assegurados por norma constitucional”. .Minorias religiosas, 
por exemplo. 
 
15. Demoliberalismo. 
 
 “A democracia liberal consiste na organização política respeitadora da liberdade de participação... vontade 
da maioria, isso sem tentar suprimir as aspirações da minoria”. 
 
16. Social-democracia. 
 
 Constitui uma variante do socialismo marxista de Edoard Bernstein (1850-1932).Sua Principal 
obra:“Premissa do Socialismo (1889)”. 
 
 Os bens não seriam estatizados, respeitando-se a iniciativa privada. Apregoa-se maior intervenção estatal 
na distribuição das riquezas acumuladas pelos setores industrial, comercial e de serviços – nivelamento 
econômico. 
 
- Países Europeus: 
 Suécia, França, Holanda, Reino Unido, Itália e Alemanha. 
- Programas que colocassem fim à fome, estimulando-se a oferta de empregos e a elevação do grau de 
educação dos governados. Proibiu-se o distanciamento excessivo entre o menor e o maior salário 
 
• A Terceira Revolução Industrial – a das telecomunicações – criou, a partir dos anos 50, um notável perigo 
para a democracia: 
 O domínio empresarial da comunicação e da cultura. 
 
Terceira Revolução Industrial e o perigo para as democracias 
 
 
 
Referência Bibliográfica: 
 
Livros-Textos: 
BONAVIDES, Paulo. Ciência Política, 23ª edição, Rio de Janeiro, Forense, 
2003. 
DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de Teoria Geral do Estado, 26ª edição, 
São Paulo: Saraiva, 2007. 
GAMA, Ricardo Rodrigues. Ciência Política. Campinas/SP: LZN editora, 2005. 
Livros Complementares: 
 
BOBBIO, Norbert. Estado Governo Sociedade – Para uma teoria geral da política. Rio de Janeiro: Paz e 
Terra. 2005. 
DE CICCO, Cláudio. Teoria Geral do Estado e Ciência Política. São Paulo: editora Revista dos Tribais, 2008. 
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. Rio de janeiro: José Olympio editora, São Paulo: Companhia 
das Letras, 1979. 
WEFFORT, Francisco C. (org.) Os Clássicos da Política. 10ª edição, São Paulo: Ática, 1998. Volumes 1 e 2. 
 
Teorias da democracia contemporâneas: 
contribuições de Sartori, Dahl e Schumpete 
 
DAHL, Robert A. Poliarquia: Participação e Oposição. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1997. 
 
SARTORI, Giovanni. A teoria da democracia revisitada: o debate contemporâneo. v. 1, [s. l.], Editora Ática, 
1994. 
 
SCHUMPETER, Joseph. Capitalismo, socialismo e democracia. Rio de Janeiro: Zahar Editora, 1984.

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