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SISTEMAS DE CULTIVOS

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22/3/2011
1
UFT
Universidade Federal do Tocantins
Campus Universitário de Gurupi
Curso de Agronomia
Disciplina: Cultura do arroz
Professor: : Dr. Gil Rodrigues dos 
Santos
Colaboradores: Mestrandos Francismar 
Gama e Rúbia Brum
Acadêmica: Cleiriany Pereira da Silva
Sistemas de Cultivos
Março de 2011
Gurupi-TO
Introdução
A produção de arroz no Brasil ocupa posição de destaque 
sob os pontos de vista socioeconômico, entre os cultivos 
anuais;
A EMBRAPA classifica os sistemas empregados como arroz 
de terras altas e arroz de várzea, caracterizados como 
ecossistemas diferenciados. 
Sistemas de Cultivo
1- Ecossistema de Várzea
2- Ecossistema de Terras altas
3- Consórcio arroz/pastagem
Ecossistema de Várzea
Nesse ecossistema, a cultura do arroz pode ser encontrada sob 
cultivo em várzeas sistematizadas, com controle de lamina de 
água,e não sistematizadas.
1- Semeadura direta:
1.1- Cultivo mínimo: Este sistema visa corrigir as pequenas 
saliências e depressões do terreno. 
Vantagens 
- Melhor aproveitamento do parque de máquinas e da mão de 
obra, realizando as tarefas em um período que o maquinário 
não é normalmente usado.
- Aplicação de corretivos que necessitam de tempo para sua 
solubilização.
- Melhor planejamento e tempo para correções de problemas 
que por ventura vierem a existir.
-Bom controle do arroz vermelho, principal maleza da lavoura 
arrozeira.
- Uso de novas tecnologias, racionalizando o uso dos insumos 
Desvantagens
- São mínimas, porém existem problemas que podem ser 
solucionados com uma melhor orientação da propriedade. 
22/3/2011
2
1.2- Sistema Convencional
- Caracteriza-se pelo preparo de solo primário (normalmente, 
em solos já cultivados anteriormente, usa-se somente grade 
aradora), iniciando-se pela aração.
- O plantio pode ser feito à lanço com semeadeiras/adubadoras 
conjugadas e também com plantadeira em linha, que colocarão 
o adubo e a semente localizados. 
Vantagens
- É necessário dizer que não há vantagens nesse sistema de 
plantio.
Desvantagens
- Degradação da estrutura dos solos; 
- Agressão à vida microbiana; 
- Riscos de perdas de solo pelo processo erosivo dos ventos e da 
água.
1.3- Plantio Direto
- No Plantio Direto, o preparo do solo é realizado nos meses de janeiro a 
março (preparo de verão).
- Neste sistema o solo não precisa ser previamente preparado para receber a 
semente. Abre-se um pequeno sulco (ou cova) de profundidade e largura 
suficientes para garantir uma boa cobertura e contato da semente com o 
solo sendo que, não mais que 25 ou 30% da superfície do solo são 
movimentados. 
- Normalmente, compreende uma aração, duas gradagens e aplainamento. 
- Uma maneira de se realizar o plantio direto é com o aproveitamento das 
áreas que já foram plantadas. 
Vantagens
- Boa umidade para o nascimento;
- Menor custo de produção;
- Racionalização do uso dos insumos;
-Melhor uso do solo;
- Baixa imobilização de capital pela menor necessidade de 
maquinário. 
Desvantagens
- Se há capacitação da mão de obra , não se observa 
desvantagem. 
22/3/2011
3
1.4- Pré-Germinativo
- Este sistema caracteriza-se pela semeadura de sementes pré-
germinadas em solo previamente inundado.
- No preparo do solo, há necessidade de formação de lama e o 
nivelamento e alisamento são realizados, normalmente, com o 
solo inundado. 
A primeira fase do preparo do solo
- As principais técnicas utilizadas nessa fase envolvem:
- Aração em solo úmido, seguindo-se o descorçoamento sob 
inundação com enxada rotativa;
- Aração seguida de destorroamento com grade de disco ou 
enxada rotativa em solo seco, sendo a lama formada após a 
inundação utilizando-se a enxada rotativa;
- Uso de enxada rotativa sem aração, preferencialmente em solo 
inundado, repetindo-se a operação, de modo a permitir a 
formação de lama sem deixar restos de plantas daninhas. 
A segunda fase
- A segunda fase compreende o renivelamento e o alisamento, 
após a formação da lama, utilizando-se pranchões de madeira, 
com o intuito de tornar a superfície lisa e nivelada, própria 
para receber a semente pré-germinada. 
Em áreas mais extensas
- O preparo do solo, consiste das seguintes operações:
- Uma ou duas arações em solo seco;
- Uma ou duas gradagens, para destorrar o solo;
- Aplainamento e entaipamento;
- Inundação da área com uma lâmina de, no máximo, 
10 cm, mantendo-a por, no mínimo, 15 dias antes da 
semeadura, para controlar o arroz vermelho;
- Alisamento com pranchões de madeira;
- Semeadura das sementes pré-germinadas.
Vantagens
- Controle mais eficiente do arroz vermelho;
- Menor dependência do clima para o preparo do solo e 
semeadura;
- Menor consumo de água para irrigação e;
- Permite o planejamento mais efetivo das atividades da lavoura. 
- Adequa as sementes para a semeadura em áreas alagadas. 
22/3/2011
4
2- Transplantio
- O transplante de mudas é um sistema de semeadura indireta 
onde as plantas crescem inicialmente em um viveiro de mudas 
(fase de produção de mudas) e posteriormente são plantadas 
em local definitivo (fase de transplantio),e é realizado em 
linhas.
O sistema divide-se em duas partes:
1-Produção de mudas:
- As mudas são produzidas em caixas, com fundo 
perfurado.
- São semeadas em torno de 300 g de sementes pré-
germinadas por caixa e cobertas com 1 cm de solo. 
Após a semeadura, as caixas são irrigadas 
abundantemente, empilhadas e cobertas com lona 
plástica por 2-4 dias, até a emergência das plântulas.
2-Transplantio: o transplante é feito quando as mudas 
alcançam 10-12 cm de altura (12-18 dias após a 
semeadura). 
Vantagens
- Permitir a produção de sementes geneticamente puras. 
- Este sistema possibilita a obtenção de um produto de qualidade 
mais elevada, sendo recomendado, portanto, para a produção 
de sementes de alta qualidade 
Ecossistema de Terras Altas
Nesse ecossistema, o arroz pode ser cultivado com irrigação 
suplementar por aspersão ou sem irrigação, ou seja, a 
disponibilidade de água para a cultura é totalmente dependente 
da precipitação pluvial.
Sem irrigação
22/3/2011
5
Com irrigação 1- Semeadura Direta
1.1- Sistema convencional:
- Neste sistema o solo precisa ser preparado em duas etapas:
- O preparo primário consiste em operações mais profundas, 
normalmente realizadas com arado.
- No preparo secundário, as operações são mais superficiais, 
utilizando-se grades ou plainas.
- Neste sistema, a semeadura é realizada a lanço ou em linha.
- Um aspecto importante que deve ser considerado no preparo do 
solo é o ponto de umidade ideal:
- Se o processo for realizado com umidade elevada, o solo sofre 
danos físicos na estrutura.
- Por outro lado, quando o preparo é feito com o solo muito seco, 
pode-se formar "torrões" .
- Este não é um sistema muito vantajoso, pois acarreta algumas 
desvantagens como:
- Degradação da estrutura dos solos 
- Agressão à vida microbiana, causada pela pulverização;
- Perdas de solo pelo processo erosivo dos ventos e da água. 
- A diferença básica entre o sistema irrigado e sem irrigação, nas 
suas diversas variantes,está na capacidade do agricultor em 
efetuar irrigação suplementar em suas lavouras sempre que 
necessário.
Consórcio Arroz/Pastagem
No Brasil, o sistema de cultivo que envolve a associação de 
arroz e pastagem, é conhecido pela denominação “Sistema 
Barreirão”. Sua base fundamenta–se na necessidade dos 
pecuaristas da região dos cerrados em implantar ou renovar 
suas pastagens a um custo mais baixo. 
22/3/2011
6
Sistema Barreirão
O sistema Barreirão é uma tecnologia de 
recuperação/renovação de pastagemem consórcio simultâneo 
com culturas anuais.
Consorcia-se o arroz de terras altas com forrageiras, 
principalmente as Brachiaria, Andropogon gayanus e
Panicum sp.
O sistema pode ser descrito como:
- Inicialmente por um bom preparo de do solo;
- Com aração profunda e;
- Com fertilização de acordo com a análise de solo e com os 
requerimento da cultura do arroz.
Forma de plantio
O arroz e a forrageira são semeados juntos, mas a diferentes 
profundidades, sendo a semente da pastagem semeada mais 
profundamente.
Vantagens
- Incremento na produção de arroz;
- Implantação ou renovação de pastagens á um custo relativo 
mais baixo;
- Melhor desenvolvimento da pastagem;
- Redução na infestação por plantas daninhas e cupins e;
- Maior número de animais por unidade de área.
Artigo
Avaliação de linhagens de arroz em diferentes sistemas de cultivo em
várzea de Roraima
Evaluation of rice lines under different cropping systems in the lowlands of Roraima
Elias Suhre1*, Antonio Carlos Centeno Cordeiro2, Roberto Dantas de Medeiros3
Resumo - No processo de obtenção de novas cultivares de arroz para uso em várzeas de Roraima a pesquisa
conduz ensaios denominados de Valor de Cultivo e Uso (VCU’s) em diferentes sistemas de cultivo, visando
identificar as melhores alternativas para recomendação aos produtores locais. Neste sentido, o presente trabalho
teve como objetivo avaliar 21 linhagens e quatro cultivares de arroz, com relação a produtividade de grãos e outras
características agronômicas em diferentes sistemas de cultivo em várzea do rio Branco, município de Cantá, no
Estado de Roraima. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro repetições. Os
resultados evidenciaram diferenças significativas para a maioria das características avaliadas. A maior produtividade
de grãos foi obtida com o sistema de cultivo com irrigação por inundação contínua e semeadura em linhas, 8.684
kg ha-1 e as menores produtividades foram obtidas nos sistemas de cultivo com irrigação intermitente, independente
do método de semeadura. Os materiais mais produtivos na média dos quatro sistemas de cultivo foram a IRGA 417
(8.932 kg ha-1) e BRA 051250 (8.666 kg ha-1), seguidas dos materiais BRS Jaçanã (8.257 kg ha-1), BRA 051135
(8.217 kg ha-1), CNA 10900 (8.205 kg ha-1), BRS Jaburu (8.193 kg ha-1), BRA 051108 (8.171 kg ha-1), CNA 110114
(8.169 kg ha-1), BRA 051126 (8.163 kg ha-1) e BRA 051077 (8.151 kg ha-1), que embora não tenham superado
a cultivar testemunha IRGA 417, foram superiores às demais cultivares testemunhas, Roraima e BR IRGA 409.
Assim, conclui-se, que estas linhagens são promissoras para futuros lançamentos/recomendações aos sistemas de
produção local.
22/3/2011
7
Conclusões
A maior produtividade de grãos foi obtida com o sistema de 
irrigação por inundação contínua e semeadura em linhas, 8.684 kg ha-1 e as 
menores produtividades foram obtidas no sistemas de cultivo com irrigação 
intermitente,independente do método de semeadura.Na média dos quatro 
sistemas de cultivo a cultivar testemunha IRGA 417 (8.932 kg ha-1) foi a 
mais produtiva. Mantendo-se também a recomendação para o Estado de 
Roraima das cultivares BRS Jaçanã (8.257 kg ha-1), BRS Jaburu (8.193 kg 
ha-1), Roraima (7.821 kg ha-1) e BR IRGA409 (7.367 kg ha-1).
Referências Bibliográficas
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Sites:
http://sistemasdeproduçao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Arroz/ArrozIrrig
adoBrasil
http://www.webrural.com.br/webrural/artigos/lavouras/arroz/arroz2.htm
http://www.epagri.sc.gov.br
http://www.portalsaofrancisco.com.br
http://www.sindarroz-sc.com.br
http://sistemasdeproduçao.cnptia.embrapa.br
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