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CONFORTO I UNIUBE ARQUITETURA e URBANISMO DESIGN ENGENHARIA CIVIL V A R IÁ V EIS H U M A N A S VARIÁVEIS DO CONFORTO VARIÁVEIS HUMANAS MET – METABOLISMO CLO: VESTIMENTA V A R IÁ V EIS H U M A N A S A quantidade de calor liberado pelo organismo é função da atividade desenvolvida. Este calor será dissipado através de mecanismos de trocas térmicas entre o corpo e o ambiente, envolvendo: A TEMPERATURA INTERNA DO CORPO HUMANO É PRATICAMENTE CONSTANTE, VARIANDO-SE APROXIMANDAME NTE DE 35°C A 37 °C VARIÁVEIS DO CONFORTO V A R IÁ V EIS H U M A N A S VARIÁVEIS DO CONFORTO VASOCONSTRIÇÃO PERIFÉRICA ARREPIO Mecanismos termorreguladores: ativados quando as condições térmicas do meio ultrapassam certas faixas de frio ou calor FRIO: evitar perdas térmicas do corpo e aumentar a produção interna de calor V A R IÁ V EIS H U M A N A S VARIÁVEIS DO CONFORTO Mecanismos instintivos e culturais para proteção ao frio V A R IÁ V EIS H U M A N A S VARIÁVEIS DO CONFORTO VASODILATAÇÃO PERIFÉRICA SUOR Mecanismos termorreguladores: ativados quando as condições térmicas do meio ultrapassam certas faixas de frio ou calor CALOR: incrementar as perdas térmicas do corpo e reduzir a produção interna de calor V A R IÁ V EIS H U M A N A S VARIÁVEIS DO CONFORTO Mecanismos instintivos e culturais para proteção ao calor V A R IÁ V EIS H U M A N A S VARIÁVEIS DO CONFORTO Cada indivíduo possui uma temperatura corporal neutra, na qual não precisa utilizar seus mecanismos de termorregulação (isto é, aquela em que não prefira sentir nem mais frio, nem mais calor no ambiente – situação de neutralidade térmica / SENSAÇÃO DE CONFORTO) QUANDO PERDE PARA O AMBIENTE SEM RECORRER A NENHUM MECANISMO TERMORREGULADOR O CALOR PRODUZIDO PELO METABOLISMO COMPATÍVEL À ATIVIDADE V A R IÁ V EIS H U M A N A S VARIÁVEIS DO CONFORTO METABOLISMO Através do metabolismo o organismo adquire energia a partir de elementos combustíveis orgânicos. Através do metabolismo o indivíduo adquire energia, mas apenas 20% é transformada em potencialidade de trabalho, as outras 80% são transformadas em calor e deve ser dissipado para que a temperatura interna se mantenha em equilíbrio. V A R IÁ V EIS H U M A N A S VARIÁVEIS DO CONFORTO METABOLISMO A quantidade de energia liberada depende da quantidade de atividade muscular (Quanto maior for a atividade física, maior o metabolismo) V A R IÁ V EIS H U M A N A S VARIÁVEIS DO CONFORTO METABOLISMO Quanto maior a atividade física maior será o calor gerado pelo metabolismo. É importante que o arquiteto e o designer analise a função da sua arquitetura/ambiente de modo a prever o nível de atividade realizado em seu interior, tirando premissas sobre a sensação de conforto térmico das pessoas. Em academias por exemplo, é recomendável o uso abundante de ventilação, tanto para resfriamento quando para higiene do ar. Numa sala de aula a ventilação excessiva pode fazer voar os papéis. V A R IÁ V EIS H U M A N A S VARIÁVEIS DO CONFORTO CLO: unidade de medição da resistência térmica da roupa (1 clo = 0,1555m²°C/W VESTIMENTA impõe uma resistência térmica entre o corpo e o meio, representando uma barreira para as trocas de calor por convecção V A R IÁ V EIS H U M A N A S VARIÁVEIS DO CONFORTO VARIÁVEIS DO CONFORTO CLO: unidade de medição da resistência térmica da roupa (1 clo = 0,1555m²°C/W V A R IÁ V EIS A M B IEN TA IS VARIÁVEIS DO CONFORTO O corpo humano não sente a temperatura de um quarto, mas sente a perda ou ganho de energia do corpo no espaço As condições do ambiente relacionadas com o conforto são: Temperatura do ar Temperatura radiante média Umidade relativa do ar Velocidade do ar A influência de cada um destes parâmetros na perda ou ganho de energia não é igual, sendo que a temperatura do ar e a temperatura radiante média tem a maior importância. Porem não é suficiente medir só um deles. V A R IÁ V EIS A M B IEN TA IS VARIÁVEIS DO CONFORTO TEMPERATURA DO AR: chamada de TBS (temperatura de bulbo seco) A sensação de conforto baseia-se na perda de calor do corpo pelo diferencial de temperatura entre a pele e o ar. As massas de ar são aquecidas em virtude do contato com a pele, permitindo a perda de energia do corpo. O ar mais quente torna-se mais leve e sobe enquanto o ar mais frio desce, proporcionando uma sensação de resfriamento do ambiente graças a movimentação do ar conhecida como convecção natural. V A R IÁ V EIS A M B IEN TA IS VARIÁVEIS DO CONFORTO TEMPERATURA RADIANTE • Radiação em forma de calor transmitida para o meio. • Temperatura média à superfície dos elementos que envolvem um espaço. • Troca de calor com o ambiente por meio da radiação e da convecção. V A R IÁ V EIS A M B IEN TA IS VARIÁVEIS DO CONFORTO UMIDADE RELATIVA DO AR (UR) Fornece o montante de vapor de água no ar, em relação ao montante máximo que pode conter a uma determinada temperatura A medida que a temperatura do meio se eleva, dificultando as perdas por convecção e radiação, o organismo aumenta sua eliminação por evaporação. Quanto maior a UR, menor a eficiência da evaporação na remoção de calor. V A R IÁ V EIS A M B IEN TA IS VARIÁVEIS DO CONFORTO VELOCIDADE DO AR O valor deste parâmetro modifica as trocas de calor por convecção e evaporação de uma pessoa, retirando o ar quente e a água em contato com a pele com mais eficiência e assim, reduzindo a sensação de calor (quanto maior for, maior será a sensação de perda de calor) UMIDADE DO AR + VELOCIDADE DO AR = Perda de calor por evaporação V A R IÁ V EIS A R Q U ITETÔ N IC A S VARIÁVEIS DO CONFORTO Grande influência no conforto ambiental e no consumo de energia Interfere diretamente sobre os fluxos de ar, no interior e no exterior, na quantidade de luz e de radiação, recebidos pelo edifício. FORMA V A R IÁ V EIS A R Q U ITETÔ N IC A S VARIÁVEIS DO CONFORTO FORMA DIVERSAS FORMAS PARA UM MESMO VOLUME VARIAÇÕES TÉRMICAS E VISUAIS NO MICROCLIMA INTERNO V A R IÁ V EIS A R Q U ITETÔ N IC A S VARIÁVEIS DO CONFORTO FECHAMENTOS (ENVOLTÓRIA) AS TROCAS DE CALOR DE UMA EDIFICAÇÃO COM O MEIO SE DÁ PELO ENVELOPE, OU ENVOLTÓRIA DA EDIFICAÇÃO. A principal forma de ganhos térmicos da edificação é a transmissão da radiação nos fechamentos opacos e transparente V A R IÁ V EIS A R Q U ITETÔ N IC A S VARIÁVEIS DO CONFORTO FECHAMENTOS (ENVOLTÓRIA) SUPONHA QUE A ÁREA SEJA A MESMA: A casas isoladas = A edifício residencial O DESEMPENHO É O MESMO? SE MUDARMOS A ORIENTAÇÃO EM QUAL DELAS HAVERÁ MAIOR ALTERAÇÃO DO PONTO DE VISTA TÉRMICO? V A R IÁ V EIS A R Q U ITETÔ N IC A S VARIÁVEIS DO CONFORTO DESCOLAMENTO DAS EDIFICAÇÕES DO SOLO: AUMENTO DA PERMEABILIDADE - CIRCULAÇÃO DE PEDESTRES E VENTILAÇÃO NO TÉRREO PILOTIS V A R IÁ V EIS A R Q U ITETÔ N IC A S VARIÁVEIS DO CONFORTO OUTRA FORMA DE PERMEABILIDADEMASP V A R IÁ V EIS A R Q U ITETÔ N IC A S VARIÁVEIS DO CONFORTO PLANOS FAZEM O EFEITO DA LUZ E DO SOMBREAMENTO DESEJADO CASA SCHRÔDER DE RIETVELD V A R IÁ V EIS A R Q U ITETÔ N IC A S VARIÁVEIS DO CONFORTO ADEQUAÇÃO AO ENTORNO DA EDIFICAÇÃO TELHADOS GENEROSOS: GRANDES ÁREAS DE SOL, USO AMPLO DA ILUMINAÇÃO NATURAL CASA DA CASCATA F. L. WRIGHT V A R IÁ V EIS A R Q U ITETÔ N IC A S VARIÁVEIS DO CONFORTO F. L. WRIGHT O U TR A S V A R IÁ V EIS VARIÁVEIS DO CONFORTO • idade • raça • hábitos alimentares • altura • sexo ÍN D IC ES D E C O N FO R TO VARIÁVEIS DO CONFORTO VOTO MÉDIO PREDITO: índice que prevê o valor médio de um grande grupo de pessoas, segunda a escala de sensações de 7 pontos. Foi criado através de análises estatísticas de acordo com resultados obtidos por Fanger (1972) em estudos na Dinamarca em câmaras climatizadas. Nesses estudos as pessoas registravam seus votos sobre a escala sétima, que aponta desde muito frio até muito quente. ÍN D IC ES D E C O N FO R TO VARIÁVEIS DO CONFORTO Deve ser usado entre -2 e +2, pois acima destes limites teríamos mais de 80% das pessoas insatisfeitas É difícil satisfazer a todos, então segundo a ISSO 7730 um ambiente é considerado termicamente aceitável quando o PPD<10%, ou seja, -0,5<PMV<+0,5 ÍN D IC ES D E C O N FO R TO VARIÁVEIS DO CONFORTO CARTA BIOCLIMÁTICA: Desenvolvida na década de 1960 – Irmãos Olgyay Bioclimatologia na arquitetura – estratégias de adaptação da arquitetura ao clima. na ordenada (eixo Y) TBS e na abscissa (eixo x) a UR. Região central da carta: zona de conforto. Condições de temperatura e umidade podem ser determinadas sobre a carta. Sugerem-se estratégias bioclimáticas para situações fora da zona de conforto tais como movimento do ar, massa térmica, aquecimento passivo, etc. VARIÁVEIS DO CONFORTO CARTA BIOCLIMÁTICA DE GIVONI Desenvolvida por volta de 1992 para países em desenvolvimento Mais adequada à realidade brasileira Baseada em condições internas do ambiente. ÍN D IC ES D E C O N FO R TO ÍN D IC ES D E C O N FO R TO VARIÁVEIS DO CONFORTO CARTA BIOCLIMÁTICA DE GIVONI ÍN D IC ES D E C O N FO R TO VARIÁVEIS DO CONFORTO Legislação brasileira de desempenho térmico – zoneamento bioclimático Adaptação da carta de Givoni
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