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04 CICLO_HIDROLOGICO_IV

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CICLO HIDROLÓGICO - IV
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Ciclo Hidrológico
Fatores: 
energia térmica solar; 
força dos ventos, que transportam vapor d’água para os continentes; 
força da gravidade responsável pelo fenômeno da precipitação, da infiltração e do deslocamento das massas d’água.
Componentes: precipitação, interceptação, infiltração, escoamento superficial, evaporação e evapotranspiração.
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Ciclo Hidrológico-Infiltração
à medida que as camadas de solo absorvem a água, esta se move para baixo, pela ação da gravidade, através da zona não saturada, até atingir o lençol freático. 
A água que atinge os aqüíferos percola lentamente por eles em direção de uma saída do aqüífero, que usualmente é um ponto em que o lençol d’água intercepta a superfície do solo (um rio, por exemplo). A partir daí, em geral a água corre para o mar, completando o ciclo hidrológico.
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Ciclo Hidrológico-Infiltração
Fatores que influem na infiltração:
Natureza do solo: solos arenosos X argilosos; solos arados X solos com cobertura vegetal;
Grau de saturação e regime de chuvas;
Relevo;
Tipo de drenagem: relação do curso d’água com o aqüífero;
Vegetação.
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Ciclo Hidrológico-Infiltração – natureza do solo
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Ciclo Hidrológico-Infiltração – tipo de drenagem
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Ciclo Hidrológico-Infiltração
Vegetação
aumenta a permeabilidade do solo;
perda de água do solo retirada pelas raízes;
retenção de água da chuva pelas folhas das árvores.
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Ciclo Hidrológico-Infiltração
Tipos de vegetação:
Xerófitas: raízes curtas, utilizam pouca água  cactos;
Mesófitas: raízes mais longas, até 6 metros  arbustos e árvores mais comuns (pinheiros, oitis, leguminosas em geral);
Freatófitas: usam água da franja capilar, algumas plantas possuem raízes pouco profundas (palmeiras, buritis) outras possuem raízes longas, pivotantes, (eucaliptos e cedro) consideradas como bombas naturais muito eficientes. 
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Ciclo Hidrológico – escoamento superficial
Também chamada de deflúvio ou run-off é o processo pelo qual a água de chuva precipitada na superfície da Terra flui pela ação da gravidade, das partes mais altas para as mais baixas, nos leitos dos rios e riachos.
É função da intensidade e duração da chuva, permeabilidade do terreno, tipo de vegetação, área da bacia de drenagem, distribuição da precipitação, geometria dos canais, profundidade do nível das águas subterrâneas, e declividade do terreno. 
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Ciclo Hidrológico – escoamento superficial
É medido através de uma seção transversal do leito de um rio ou riacho, denominado de posto fluviométrico, usando medidores de velocidade (molinetes). O produto da velocidade média do fluxo pela área da seção transversal do leito fornece a descarga do rio.
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Ciclo Hidrológico – evaporação/evapotranspiração
Evaporação: passagem do estado líquido ao gasoso;
Evapotranspiração: soma entre a evaporação e a transpiração das plantas;
Mede-se a evapotranspiração em campo com o uso de lisímetros (solos) ou de evaporímetros (superfície da água);
É estimada através de fórmulas empíricas (Thornthwaite, Turc, Penman).
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Ciclo Hidrológico
Para analisar:
1) Como o ciclo hidrológico pode ser alterado em uma bacia em estado natural
2) Quais as etapas do ciclo hidrológico que são afetadas pela urbanização
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Balanço Hídrico
O ciclo hidrológico tem uma aplicação prática no estudo de recursos hídricos que visa avaliar e monitorar a quantidade de água disponível em determinado lugar (bacia hidrográfica). Essa análise quantitativa é feita pela equação geral do balanço hídrico:
Entrada – Saída = ± Armazenamento
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Balanço Hídrico
Pode-se sintetizar o ciclo hidrológico da seguinte forma:
P – (R + G + E + T) = S
Onde:
	P=precipitação que atinge o solo; R=escoamento superficial; G=escoamento subterrâneo; E=evaporação; T=transpiração das plantas; S=variação do armazenamento nas várias formas de retenção.
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Balanço Hídrico
O ciclo hidrológico em uma bacia pode ser representado pela equação do balanço hídrico:
E = P + Qse + Qte
S = ETR + Qss + Qts
Onde:
E=entrada; P=precipitação; Qse=vazão superficial de entrada; Qte=vazão subterrânea de entrada; 
S=saída; ETR=evapotranspiração real; Qss=vazão superficial de saída; Qst=vazão subterrânea de saída
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Balanço Hídrico – em sistemas subterrâneos
Equação do balanço hídrico – detalhe
E = IP + IR + Qte + Qe + RA
S = DR + ET + Qts + Qs + Qm + B
Onde:
IP=infiltração da chuva; IR= infiltração dos rios e lagos; Qte=vazão subterrânea entrante lateral; Qs=vazão subterrânea entrante de outros aqüíferos; RA=recarga artificial;
DR=saída de água para rios ou mar; ET=evapotranspiração real do terreno; Qts=vazão subterrânea saída lateral; Qs=vazão subterrânea saída para outros aqüiferos; Qm=saída por fonte manancial; B=bombeamento
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Balanço Hídrico
Objetivos:
Avaliação quantitativa espacial e temporal dos recursos hídricos;
Orientar para a utilização racional, controle e redistribuição dos recursos hídricos no tempo e no espaço;
Fazer uma previsão dos impactos ambientais causados pela intervenção humana (irrigação, obras de engenharia; entrada de poluentes).

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