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Unidade 1 Unidade 1 –– RELAÇÃO ESTRUTURARELAÇÃO ESTRUTURA-- PROPRIEDADESPROPRIEDADES Engenharia dos Engenharia dos MateriaisMateriais ESTRUTURA DOS MATERIAIS Modelos de Estrutura AtômicaModelos de Estrutura Atômica Na Cl Ligação Atômica Atrativa Repulsiva Magnitude: distância entre os átomos � Materiais sólidos: interação com muitos átomos. � Resistência mecânica: aumenta com a força máxima e com o aumento da energia de ligação (aumento da profundidade do poço da curva de energia de ligação. � Pontos de fusão e de ebulição: aumentam com o aumento da energia de ligação. CONSEQUÊNCIAS: energia de ligação. � Coeficiente de expansão térmica: diminui com o aumento da energia de ligação. � Estados da matéria: EL sólido > EL líquido > EL gás � Tipo de ligação: assim como o material, o tipo de ligação influencia na magnitude da energia de ligação. Ligações Iônicas - elementos metálicos com não metálicos (extremidades da tabela). - envolve a transferência de elétrons de um átomo para outro, sendo assim que adquirem cargas, ou seja, se tornam íons. Exemplo:Exemplo: Na: Z = 11 Cl: Z = 17 Ligações Iônicas – no cloreto de sódio, todo sódio e todo cloro existem como íons. – é a ligação predominante nos materiais cerâmicos. – as energias de ligação são relativamente altas (600 a 1.500relativamente altas (600 a 1.500 kJ/mol ou 3 a 8 eV/átomo). – temperatura de fusão elevada. – os materiais são duros e quebradiços. – bons isolantes térmicos e elétricos. Ligações Covalentes – compartilhamento dos elétrons de valência de dois átomos adjacentes. – é típica de polímeros, sendo a estrutura molecular básica uma longa cadeia de átomos de C ligados entre si por ligaçãoátomos de C ligados entre si por ligação covalente através de duas das quatro ligações disponíveis em cada átomo, as duas restantes são compartilhadas com outros átomos. Representação esquemática da ligação covalente na molécula de metano ( CH4 ) Ligações Covalentes – Diamante (Tf = 3.550oC) – Bismuto (Tf = 270oC) – Normalmente as ligações interatômicas são parcialmente iônicas e parcialmente covalentes, poucos compostos exibem ligações com caráter que seja exclusivamente iônico ou covalente. – Quanto maior for a diferença entre as eletronegatividades mais iônica será a ligação. De modo contrário, quanto menor for a diferença de eletronegatividade maior será o grau de covalência. Ligações Metálicas – elementos metálicos possuem de um a três elétrons de valência. – os elétrons de valência não estão ligados a um único átomo, mas estão mais ou menos livres para se movimentar por todo o metal - nuvem eletrônica.o metal - nuvem eletrônica. – os núcleos e os elétrons restantes formam o núcleo iônico carregados positivamente – os elétrons livres protegem os núcleos iônicos das forças repulsivas. – bons condutores elétricos e térmicos devido aos elétrons livres. – ruptura dúctil na temperatura ambiente. Forças intermoleculares Forças de van der Waals (interações não iônicas entre as moléculas) • Dipolo-dipolo (dipolo permanente) - Forças de Keesom • Dipolo-dipolo induzido (aproximação de um dipolo permanente cria dipolo numa molécula neutra) - Forças de DebyeDebye • Forças de London - Dipolo temporário devido a deslocamento eletrônico na molécula neutra. São fracas em relação as outras ligações Energia de ligação ≅≅≅≅ 10 kJ/mol ou 0,1 eV/átomo) Em 1960, o alemão Uwe Hiller sugeriu que um tipo de força atrativa, entre as moléculas da parede e as moléculas da pata da lagartixa, fosse a responsável. Mais tarde... Lagartixa van der Waals Mais tarde... "Full, Adhesive force of a single gecko foot-hair" (Autumn, K. et al., Nature 405, 681-685 (2000)), Revista Nature São forças intermoleculares as responsáveis pela adesão da pata da lagartixa à parede. Mais precisamente entre a superfície e as moléculas dos "setae", pêlos microscópicos que cobrem as patas das lagartixas. Forças de van der Waals • Dipolo permanente - Dipolo permanente: Atração entre moléculas polares. Os dipolos atraem-se pelos polos opostos (positivo-negativo). Forças de van der Waals Dipolo permanente - Dipolo induzido: Atração entre uma molécula polar e uma molécula apolar. O dipolo causa repulsão eletrônica entre seu pólo negativo e a nuvem eletrônica da molécula apolar. Isso causa uma deformação da nuvem eletrônica na molécula apolar, provocando a formação de dipolos (induzidos). H H O δ+ δ+ ClCl Forças de van der Waals Dipolo induzido - Dipolo induzido: atração que ocorre entre moléculas apolares. Quando se aproximam umas das outras, causam repulsão entre suas nuvens eletrônicas, se deformam, induzindo a formação de dipolos. Essa força é mais fraca que a dipolo permanente - dipolo permanente. Substâncias que apresentam esse tipo depermanente. Substâncias que apresentam esse tipo de ligação tem menor ponto de fusão e ebulição. Quanto maior o tamanho da molécula, mais fácil de seus elétrons se deslocarem pela estrutura. Maior é, então, a facilidade de distorção das nuvens eletrônicas e mais forte as FORÇAS DE LONDON. Isso faz com que a substância tenhamaior ponto de ebulição. O Dipolo instantâneo exerce uma força de atração sobre a molécula vizinha, e vive-versa, surge então uma força de atração temporária chamada de forças de dispersão. Pontes de hidrogênio A Ligação de Hidrogênio é uma atração intermolecular forte entre moléculas que contém átomos de hidrogênio ligados a átomos de alta eletronegatividade como N, O e F (NH3 , H2O e HF). Pontes de hidrogênio As forças Intermoleculares Pontes de hidrogênio E n e r g i a d a l i g a ç ã o Dipolo-dipolo induzido Dipolo-dipolo Dipolo induzido-dipolo induzido E n e r g i a d a l i g a ç ã o É o mais avançado equipamento utilizado na pesquisa de materiais. Um feixe elétrons primários “varre” a superfície da amostra, retirando elétrons secundários que serão capturados por um detector especial que processa o sinal eletrônico e gera a imagem observada no sistema (Resolução – 10 nm). Normalmente se utiliza ampliação entre 50 x a 30.000 x de aumento. Sua principal vantagem é a elevada profundidade de foco, permitindo análise de superfícies de fratura. MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA (MEV) É um dos mais versáteis instrumentos disponíveis para a observação e análise das características microestruturais de materiais sólidos. Extremidade de uma agulha de costura confeccionada em aço (1.000 x) Partícula de cinza de carvão mineral (470 x) MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE TRANSMISSÃO (MET) Bainita – microconstituinte do açoBainita – microconstituinte do aço MATERIAIS / LIGAÇÕES QUÍMICAS MATERIAIS / LIGAÇÕES QUÍMICAS
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