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Karl Marx TESES PRINCIPAIS Sociologia Histórico – critica. Indivíduo acima da sociedade e sociedade acima do indíviduo. O direito como expressão da classe dominante (super estrutura). Materialismo Histórico Dialético. Principais obras: O Capital e Manifesto do Partido Comunista. KARL MARX KARL MARX MARX FALA ÀS MASSAS CONGRESSOS INTERNACIONAIS DE TRABALHADORES: PRIMEIRA INTERNACIONAL (1864-1872/76) LONDRES. (franceses, italianos, poloneses, húngaros e norte-americanos) ÊNFASE: FORMAÇÃO DOS OPERÁRIOS COMO CLASSE/PARTIDOS (GHOTA) E DIVERGÊNCIA COM OS ANARQUISTAS – COMUNA DE PARIS (1871) – 1. Supressão do funcionamento estatal; 2. Abolição do exército e sua substituição pelas milícias populares; 3; Organização de conselhos operários nas fábricas; 4. Redução da jornada de trabalho para 10 horas; (CARTISMO – 1838: sufrágio universal a partir dos 21 anos, abolição do voto censitário-crítica à propriedade, voto secreto e distrital) 5.Reforma do ensino; 6.Revolução cultural do cotidiano; 7. Instalação de comitês centrais nos bairros, o conselho federal da Associação Internacional dos Trabalhadores e o comitê central da Guarda nacional. Artigo I. Abolidas o comando da policia, governo civil, câmaras e conselho municipal. Artigo II. A Comuna proclama que dois princípios governarão os assuntos municipais: a gestão popular de todos os meios da vida coletiva; a gratuidade de tudo o que é necessário e de todos os serviços públicos. Artigo III: O poder é exercido, no âmbito dos princípios a seguir indicados em pormenor, pelos conselhos de bairro eleitos. São eleitores e elegíveis para estes conselhos de bairro todas as pessoas que nele habitem e que tenham mais de 16 anos de idade. Artigo IV: Sobre o problema da HABITAÇÃO: expropriação geral dos solos e sua comunização, requisição das residências secundarias e dos apartamentos ocupados parcialmente; são proibidas as profissões de promotores, agentes de imóveis e outros exploradores da miséria geral; Artigo V: Sobre os TRANSPORTES: os autocarros, os trens suburbanos e outros meios de transportes públicos são gratuitos e de livre utilização; a Comuna põe `a disposição dos habitantes de Paris um milhão de bicicletas cuja utilização é livre, mas não poderão sair da zona parisiense e seus arredores. Artigo XI: É abolida a ESCOLA "velha". O professor antigo deixa de existir: ninguém fica com o monopólio da educação, pois ela já não é concebida como transmissão do saber livresco, mas como transmissão das capacidades profissionais de cada um. Artigo XII: A submissão das crianças e da MULHER à autoridade do pai, que prepara a submissão de cada um à autoridade do Chefe, morreu. - O casal constitui-se livremente com o único fim de buscar o prazer. Portanto, a propriedade privada é abolida. - A Comuna proclama a liberdade de nascimento: o direito de informação sexual desde a infância, o direito ao aborto, o direito a anti-concepção. As crianças deixam de ser propriedade de seus pais. Passam a viver em conjunto na sua casa ( a Escola) e dirigem a sua própria vida. SEGUNDA INTERNACIONAL (1889-1914) PARIS. GREVE GERAL COMO MECANISMO DE LUTA PRIMEIRO DE MAIO (CHICAGO) EXCLUSÃO DO SOCIALISMO LIBERTÁRIO REFORMISTAS X REVOLUCIONÁRIOS q q BEBEL, KAUSTSKY, BERNSTEIN LENIN, ROSA LUXEMBURGO WELFARE-STATE DIVERGÊNCIA SOBRE A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL. TERCEIRA INTERNACIONAL (1919-1943) MOSCOU. STALINIZAÇÃO (STALIN) DO MUNDO COLONIALISMO COMUNISTA X IMPERIALISMO CAPITALISTA DESIGUALDES SOCIAIS UTOPIAS/XVI: Thomas More – A Utopia SOCIALISTAS UTÓPICOS/ XVII-XIX Transformação do capitalismo Comunidades auto-suficientes Controle do Estado/Cooperativas Crítica ao liberalismo e à nova classe burguesa SOCIALISMO CIENTÍFICO/XIX: Superação das utopias Crítica ao capitalismo Transformação da sociedade (Modo de produção) Materialismo histórico dialético XIX – PRINCIPAIS SOCIALISTAS FRANCESES: SOCIALISMO MARXISTA - CIENTÍFICO A – FASES DE ORGANIZAÇÃO DOS TRABALHADORES COMO CLASSE – 1848-60 – INFLUÊNCIA DO SOCIALISMO UTÓPICO Ludismo – Consciência da opressão Sindicalismo – Consciência dos direitos Partidos Políticos – Luta pela Conquista dos Direitos Disseminação do socialismo a partir de 1830 significando o mesmo que comunismo ou comunitarismo. Reformas sociais propostas por “socialistas burgueses” – utópicos. 1848 – Novo significado para a palavra socialismo – MPC Socialismo = Programa político das “classes” trabalhadoras que se desenvolveu com a revolução industrial e a questão social. IDEALISMO DIALÉTICO (HEGEL) TESE: IDÉIA EM SI ANTÍTESE: IDÉIA FORA DE SI SÍNTESE: IDÉIA EM SI E PARA SI MATERIALISMO DIALÉTICO TESE: MATÉRIA (NATUREZA) ANTÍTESE: PENSAMENTO (TRABALHO) SÍNTESE: SOCIEDADE (HISTÓRIA) MODO DE PRODUÇÃO TESE: SOCIEDADE SEM CLASSE ANTÍTESE: SOCIEDADE DE CLASSES SÍNTESE: SOCIEDADES SEM CLASSE – COMUNISMO A TEORIA ECONÔMICA DE MARX (HUNT & SHERMAN) Marx afirmava que a base econômica da sociedade ou modo de produção, exercia a influência poderosa sobre o conjunto determinado das demais instituições sociais – inclusive a religião. MODO DE PRODUÇÃO É COMPOSTO DE DOIS ELEMENTOS 1 – Forças produtivas: ferramentas fábricas, equipamentos, conjunto de habilidades e conhecimentos da força de trabalho, recursos naturais e o nível tecnológico. 2 – Relações de produção – as relações sociais que os homens mantêm entre si, em particular, a relação de propriedade que cada classe de homens estabelece com os meios de produção – implicando na repartição dos frutos da atividade produtiva. O conjunto do sistema econômico ou modo de produção é denominado INFRA-ESTRUTURA As Religiões, a ética, as leis, os costumes e as instituições sociais compõe a SUPERESTRUTURA A estrutura da sociedade em classes determina que: “A história de toda sociedade existente até hoje tem sido a história da luta de classes” (Marx – O Manifesto Comunista) MODOS DE PRODUÇÃO 1. PRIMITIVO MODOS DE PRODUÇÃO 2. ESCRAVISTA MODOS DE PRODUÇÃO 3. ASIÁTICO MODOS DE PRODUÇÃO 4. FEUDAL MODOS DE PRODUÇÃO 5. CAPITALISTA MODOS DE PRODUÇÃO 6. COMUNISTA SOCIEDADE SEM CLASSES ABOLIÇÃO DO ESTADO SUPRESSÃO DA PROPRIEDADE PRIVADA ALIENAÇÃO 1.DISTANCIAMENTO DA PRODUÇÃO HUMANA 2. DISTANCIAMENTO DAS RELAÇÕES HUMANAS 3. PERDA DA IDENTIDADE: NECESSIDADE X PRAZER – TEMPO ÚTIL X TEMPO PRAZEROSO 4.ESTRANHAMENTO – ANTES/DURANTE/ DEPOIS TRABALHO ALIENADO X TRABALHO HUMANIZADO “ Era uma vez... A máquina feita na fábrica. Alguém descobriu que podia fazer uma máquina. O ferro foi beneficiado. Tiveram que cortar as barras.” Inversão do sujeito/objeto é uma maneira sintomática de perceber esta inversão na realidade social. O objeto que regula a vida do sujeito. Relógios...despertadores..cartão-ponto...objetos que regulam a vida humana. REIFICAÇÃO/OBJETIFICAÇÃO/COISIFICAÇÃO Outros conceitos Salário=Contrato para satisfação das necessidades básicas. (valor da força de trabalho) Trabalho, valor e lucro= Como medir o valor do trabalho? 1 Tempo socialmente necessário para a sua produção. O lucro como lema do capitalismo transformou o trabalho em mercadoria e não na auto-realização humana. (FETICHISMO) Mais-valia Mais valor – aquilo que o trabalhador gera para o patrão como valor excedente. Mais valia: Absoluta e Relativa ABSOLUTA: 1 par de sapato em 3h = R$ 120 (meios) + 30 (salário) = R$ 150,00 1 par de sapato em 9h (3 sapatos) = R$ 120 x 3 sap.=R$ 360,00 + 30 (salário) = R$ 390,00/3 sap = R$ 130,00 cada sapato. RELATIVA: Aumento da tecno- Logia/EXPERTISE Celso P. Castro , Sociologia do Direito, p. 87: Para Marx e Engels, o Direito é, antes de tudo, produto de forças econômicas. A ordem política, social, religiosa ecultural de qualquer época é determinada pelo sistema material de produção, isto é, a vida social tem suas manifestações causada por fatos econômicos. Daí decorrem três teses fundamentais: · o determinismo econômico do Direito; · o caráter classista da lei; · o desaparecimento da lei na sociedade comunista. CONCEPÇÃO MARXISTA DE DIREITO O marxismo não considera o direito como uma categoria ideal, objetiva, normativa ou metafísica, nem mesmo autônoma. Para o marxismo, não existe filosofia ou ciência do direito, porque o jurídico não encontra explicação em si mesmo. O Direito só pode ser compreendido através da análise econômico-social de uma coletividade em determinada época da história. O que se chama “normatividade” do direito não passa de um reflexo das condições de vida material da sociedade, uma forma que recobre o conflito que existe em toda a sociedade de classe. Não se pode falar em evolução do direito romano, medieval ou moderno, mas tão somente em sistemas diversos de propriedade: escravidão, servidão, capitalismo. CONCEPÇÃO MARXISTA DE DIREITO Não se pode descrever uma história do direito ou fazer direito comparado, porque o direito não é uma norma, mas apenas uma relação de força entre forças de produção antagônicas. O conteúdo do direito nunca é jurídico, mas econômico, político e social. CONCEPÇÃO MARXISTA DE DIREITO O direito é sempre uma forma de opressão socialmente organizada, que se revela com toda clareza nos choques entre classes que pretendem o poder. É a ideologia da classe dominante, sem nenhum valor transcendental. É a forma de impor a uma sociedade um determinado modo de produção. Não existe justiça que não seja de classe, porque a fonte de todo direito é a vontade da classe dominante. Não tem sentido a discussão sobre Estado de Polícia e Estado de Direito na sociedade burguesa, porque nesta, todo Estado é Estado de Polícia. Direito e Estado se identificam de forma absoluta, um não sobrevive ao outro, não há mais distinção cronológica entre eles. CONCEPÇÃO MARXISTA DE DIREITO Pode haver sociedade sem Estado, mas este só surge onde existe divisão de classes. Juízes, Tribunais, Corpos Legislativos e Métodos de Interpretação da Lei, não passam de instrumentos da classe dominante, estão a seu serviço, sendo ilusórias todas as chamadas “ técnicas jurídicas” de aplicação do direito e todas as “garantias” de permanência no cargo às pessoas encarregadas de aplicá-lo. Só na sociedade socialista do futuro, é que desaparecerão tanto o direito como o Estado, passando a haver apenas uma administração ou governo das coisas. Direito e Estado surgiram quando a sociedade se dividiu em classes e desaparecerão com a extinção delas. CONCEPÇÃO MARXISTA DE DIREITO “TEORIA” DO ESTADO “comitê executivo da classe burguesa”; Crítica ao Estado em Hegel – não é o Estado que explica a sociedade civil; Caráter repressivo do Estado: leis, polícia, forças militares a serviço do Estado e não da população; Estado é superestrutural e congrega focos de interesses específicos oriundos de sua base.
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