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Construção Edificios I. Engenharia Civil UDC

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Disciplina - Construção de Edifícios I
Profº. Ms. Sóstenes Carvalho Cornélio
Programa da Disciplina
Objetivos
 Apresentar as etapas construtivas de uma edificação
 Apresentar metodologias executivas
 Analisar problemas e interferências durante a execução da obra
 Trocar experiências entre a teoria e a prática vivenciada pelo 
professor e alunos
0 – Etapas Iniciais (Projeto)
 Estudo de Viabilidade do Projeto:
 Desenvolvimento das necessidades do empreendimento 
(Privado/Comercial/Setor Público)
 Estudos de viabilidade financeira
 Desenvolvimento do pacote de serviços
 Contratação de equipe técnica
 Desenvolvimento dos projetos
 Compatibilização de projetos
 Elaboração do Cronograma
 Planejamento do Projeto – Empreendimento
 EAP – Estrutura Analítica de Projeto
1 – Serviços Iniciais 
 Estudos e serviços no terreno da obra
 Ensaios geotécnicos
 Liberação do terreno
 Limpeza do terren0
2 – Instalações Provisórias 
 Canteiro de obras
 Normas regulamentadoras (NR-18)
 Liberação do terreno
 Limpeza do terren0
3 – Serviços Gerais 
 Controle e qualidade
 Segurança do Trabalho
4 – Trabalhos em Terra 
 Locação da Obra
 Escavações em terra
 Aterro e Reaterro
5 – Fundações 
 Tipos de fundação
 Execução e ensaios de controle
 Aterro e Reaterro
6 – Estrutura 
 Tipos de estrutura
 Metodologia executiva
7 – Instalações 
 Elétrica e Telefônica
 Hidráulica
 Complementares
8 – Alvenarias 
 Tipos de alvenarias
 Execução de desenho e arquitetura
9 – Cobertura 
 Estruturas de suporte
 Telhas
 Execução e problemas
10 – Tratamento 
 Impermeabilização
 Proteções Térmicas e Acústicas
 Execução e problemas
11 – Esquadrias 
 Tipos de esquadrias
 Utilização
 Execução e problemas
12 – Revestimento 
 Tipos de revestimentos
 Metodologia executiva
 Execução e problemas
13 – Piso e Pavimentação 
 Tipos de pavimentações
 Etapas e metodologia executiva
 Execução e problemas
14 – Rodapé, Soleira e Peitoril 
 Tipos e funções executivas
 Etapas e metodologia executiva
 Execução e problemas
15 – Ferragem para Esquadria 
 Tipos e funções executivas
 Etapas e metodologia executiva
 Execução e problemas
16 – Vidros 
 Tipos 
 Funções e metodologia executiva
 Execução e problemas
17 – Pintura 
 Tipos de pintura
 Funções e metodologia executiva
 Execução e problemas
18 – Aparelhos 
 Sanitários
 Elétricos
 Execução e problemas
19 – Jardinagem 
 Funções
 Metodologia executiva
 Floreiras
20 – Limpeza
 Limpeza final
 Limpeza durante a execução da obra
21 – Responsabilidade Sobre a Edificação
 Testes e comissionamentos finais
 Documentação legal
 Garantias e Manutenção
22 – Industrialização na Construção Civil 
 Histórico
 Metodologias Construtivas
 Inovações 
 Estruturas Pré-fabricadas
 Estruturas de Madeira e Aço
Resultados Finais
Quais podem ser os resultados do aprendizado 
na turma?
Metodologia de ensino
Avaliações
Exercício 1
• Elaborar um quadro com as fases executivas de uma residência, 
considerando os seguintes itens de análise:
• Etapa construtiva
• Prazo de execução
• Custo financeiro da etapa
• Materiais a serem utilizados na etapa
• Mão de obra a ser utilizada na etapa
• Providências Técnicas
• Problemas executivos (Análise estimativa operacional)
EXEMPLO DIDATICO.oxps
Etapas Iniciais
Construção de Edifícios I
0 – Etapas Iniciais (Projeto)
 Estudo de necessidades do Projeto:
 Desenvolvimento das necessidades do empreendimento 
(Privado/Comercial/Setor Público)
 Estudos de viabilidade financeira e execução do empreendimento 
 Podem ser utilizados nesta fase os conhecimentos de Gerenciamento 
de Projetos (PMI/PMBOK)
 Por exemplo, a Técnica de Gerenciamento de Integração
Gerenciamento da Integração
• Inclui todos os processos requeridos para assegurar
que todos os elementos dos projetos estão
adequadamente coordenados.
• Os processos são por natureza integrativos.
Áreas de conhecimento de Gerenciamento de Projeto 
PMBOK/PMI
Gerenciamento de Integração do Projeto 
PMBOK/PMI
0 – Etapas Iniciais (Projeto)
 Desenvolvimento do pacote de serviços
• Contratação de equipe técnica
• Desenvolvimento dos projetos
• Compatibilização de projetos
• Elaboração do Cronograma
• Planejamento do Projeto - Empreendimento
0 – Gerenciamento do Escopo do Projeto
Fonte: Notas de Aula/ Profª. Nayara S.Klein - UFPR/2013 
EAP – Estrutura Analítica de Projetos
• EAP é uma decomposição hierárquica orientada à entrega do 
trabalho previsto no projeto; 
• Subdivide o trabalho em partes menores e mais facilmente 
gerenciáveis; 
• A EAP representa o trabalho especificado na declaração do 
escopo do projeto atual aprovada 
PMI (2004) 
A decomposição do trabalho total normalmente envolve as seguintes 
atividades: 
• Identificação das entregas e do trabalho relacionado; 
• Estruturação e organização da EAP; 
• Decomposição dos níveis mais altos da EAP em componentes detalhados 
de nível mais baixo; 
• Desenvolvimento e atribuição de códigos de identificação aos 
componentes da EAP; 
• Verificar se o grau de decomposição do trabalho é necessário e suficiente. 
PMI (2004) 
Modelos de EAP
Fonte: Notas de Aula/ Profª. Nayara S.Klein - UFPR/2013 
ESTRUTURA ANALITICA DO 
PROJETO.pdf
Fase de Concepção dos Projetos
• Como são feitos?
• Necessidade de quem? Cliente? Mercado? Incorporadoras?
• São planejados como devem ser?
• Temos um projeto Executivo?
• Qual o impactos das falhas de projetos durante a execução da 
obra?
• Em que tempo “mudar os estudos preliminares” do projeto?
• Qual o custo dessas modificações ?
Ciclo de Vida de um Projeto
ESTRUTURA ANALITICA DO 
PROJETO.pdf
Projetos X Produção
ESTRUTURA ANALITICA DO 
PROJETO.pdf
Modelos de EAP
ESTRUTURA ANALITICA DO 
PROJETO.pdf
Serviços Inicias
Capítulo 01
1.1 - Levantamento Topográfico do Terreno
Levantamento Planialtimétrico
• Deverá conter informações referentes à:
• Topografia
• Acidente físicos
• Vizinhança
• Logradouros
• Escala de desenho – Varia entre 1:100 e 1:250
1.1 -Levantamento Topográfico do Terreno
Com referência à vizinhança, entre outras, deverão ser prestadas 
as seguintes informações:
• Localização de postes
• Largura dos logradouros
• Tipo de pavimentação
• Descrição dos aclives e declives do terreno deverá conter 
informações referentes à:
Fonte: Livro - A Arte de Edificar, Item 1.1
1.1 -Levantamento Topográfico do Terreno
Levantamento Geral Levantamento no terreno
1.2 - Estudo Geotécnico
Sondagem de simples reconhecimento do solo
• As Sondagens de simples reconhecimento são do tipo a Percussão(SPT)
• São realizadas no mínimo:
• Uma para cada 200m2 de área de projeção em planta da edificação até 1200m2 
de área;
• Um furo para cada 400m2 que excederem de 1200m2
• Em quaisquer circunstâncias:
• Dois para área de projeção em planta de edificação até 200m2
• Três para área entre 200 e 400m2
Estudo Geotécnico
SPT – Processo Executivo e Laudo de Sondagem
Equipe técnica/Equipamentos Produto da Sondagem
Estudo Geotécnico
SPT – Processo Executivo e Laudo de Sondagem
Laudo de Sondagem Falta de Sondagem???
1.3 - Vistoria da Área da Obra
Aspectos importantes a serem observados na vistoria
• desníveis perigosos
• fragilidades perigosas do terreno
• Drenos ou tubulações enterradas de utilidadepública ou de 
terceiros
• Ninhos de cupim, que nessa hipótese devem ser destruídos.
1.3 - Vistoria da Área da Obra
Aspectos importantes a serem observados na vistoria
• Possibilidade de enfraquecimento de construções vizinhas por 
escavações, vibrações, etc...
1.3 - Vistoria da Área da Obra
Contenção das escavações a serem executadas na fundação
• Necessárias para minimizar o impacto da tensão existente no solo em 
relação às fundações executadas na vizinhança.
Cortina de Contenção – Perfis Metálicos Cortina de Contenção – Estacas de concreto
1.4 – Demolição 
Aspectos importantes a serem observados no processo de demolição
• equipe própria ou terceirizada( contratos e segurança)
• se a obra a demolir é de concreto armado ou alvenaria
• se for de, quais as vigas de rigidez da estrutura
• se a estrutura a demolir fizer parte da estrutura restante de outras 
edificações(paredes de meação em casas geminadas etc), quais os 
reforços a executar e outras obras complementares, tais como vedação 
etc.
1.2 – Demolição 
Aspectos importantes a serem observados no processo de demolição
• Segurança na demolição
• Responsabilidade civil sobre todas as consequências advindas do processo
• Cuidados preliminares:
• Redes de energia e serviços públicos
• Atendimento as normas de segurança
• Isolamento das vias internas e externas de tráfego de pessoas e veícul os
• Definição do processo de remoção dos entulhos (mecânico e/ou manual)
• Limpeza geral após o término das atividades para desobstrução do local para a 
continuidade da obra
1.4 - Demolição
Tipos de demolição
Estrutura em Concreto Armado Estrutura em Alvenaria e Concreto armado
1.5 – Limpeza do terreno 
Aspectos importantes a serem observados no processo de 
demolição
• Remoção de vegetação natural existente no terreno
• Destinação correta do entulho removido
• Licenças ambientais para remoção de árvores existentes no 
terreno que estão impactando na execução da obra
Instalações Próvisórias
Capítulo 02
2.1 – Instalações Provisórias 
Aspectos importantes a serem observados na execução das 
Instalações Provisórias
• Atendimento a NR 18 – Condições e Meio Ambiente de 
Trabalho na Indústria da Construção
• Adequação do lay-out das instalações provisórias(canteiro) à 
obra que será executada
2.1 – Instalações Provisórias 
Aspectos importantes a serem observados na execução das 
Instalações Provisórias
• Atendimento a NR 18 – Condições e Meio Ambiente de 
Trabalho na Indústria da Construção
• Adequação do lay-out das instalações provisórias(canteiro) à 
obra que será executada
FLEXIBILIDADE
Proporcionar todo o 
conjunto de 
produção, opções e 
facilidades de 
mudanças 
posteriores a 
implantação do 
projeto de layout
Mudança do Layout
RESTRITOS
Encontrados nos grandes centros
Custo por área construída é mais elevado devido a obra 
ocupar quase todo o terreno
AMPLOS 
A edificação ocupa um pequeno espaço no terreno
Espaços amplos para fluxo de materiais e pessoas
Grandes áreas para estocagem de materiais
LONGOS E ESTREITOS
Poucas vias de acesso ao canteiro, dificultando o fluxo ideal 
de materiais e trabalhadores
TIPOLOGIA DE CANTEIROS DE OBRAS 
(ILLINGWORTH 1993)
Exercício 1
• Elaborar um quadro com as fases executivas Serviços Técnicos e 
Serviços Iniciais, considerando os seguintes itens de análise:
• Custo financeiro da etapa
• Valor de MO
• Valor de Materiais
• Prazo de execução da fase executiva da obra
• Participação em percentual financeira da fase executiva no orçamento 
da obra
Exercício 1
Exercício 1
• Elaborar um quadro com as fases executivas de uma residência, 
considerando os seguintes itens de análise:
• Etapa construtiva
• Prazo de execução
• Custo financeiro da etapa
• Materiais a serem utilizados na etapa
• Mão de obra a ser utilizada na etapa
• Providências Técnicas
• Problemas executivos (Análise estimativa operacional)
EXEMPLO DIDATICO.oxps
Serviços Gerais
Capítulo 03
3.1 – Serviços de Controle 
Peculiaridades da construção que dificultam a transposição de 
conceitos e ferramentas da qualidade aplicados na indústria 
• Possui caráter nômade;
• Geralmente produz produtos únicos e quase nunca produto seriados;
• Impossibilidade de se aplicar produção em linha(produtos passando por operários fixos)
• A produção é centralizada(operários móveis em torno do produto fixo)
• rovisórias(canteiro) à obra que será executada
3.1 – Serviços de Controle 
• Possui caráter nômade;
• Geralmente produz produtos únicos e quase nunca produto seriados;
3.1 – Serviços de Controle 
• Impossibilidade de se aplicar produção em linha(produtos passando por operários 
fixos)
3.1 – Serviços de Controle 
• A produção é centralizada(operários móveis em torno do produto fixo)
3.1 – Serviços de Controle 
• A construção é uma indústria muito conservadora, com grande inercia a alterações
3.1 – Serviços de Controle 
• A construção é uma indústria muito conservadora, com grande inercia a alterações
3.1 – Serviços de Controle 
• Utiliza mão de obra intensiva e pouco qualificada, sendo certo que o emprego 
desses trabalhadores tem caráter eventual e suas possibilidades de promoção são 
pequenas, o que tem baixa motivação no trabalho.
3.1 – Serviços de Controle 
• Utiliza mão de obra intensiva e pouco qualificada, sendo certo que o emprego 
desses trabalhadores tem caráter eventual e suas possibilidades de promoção são 
pequenas, o que tem baixa motivação no trabalho.
3.1 – Serviços de Controle 
• Realiza os seus trabalhos, de maneira geral, sob intempéries.
3.1 – Serviços de Controle 
• O produto é geralmente único na vida do usuário.
3.1 – Serviços de Controle 
• São empregadas especificações complexas, muitas vezes conflitantes.
• Por exemplo a utilização de CAD – Concreto de Alto Desempenho (Fibras)
3.1 – Serviços de Controle 
• As responsabilidades são dispersas e pouco definidas
Gerente Geral
Gerente de 
Obras
Engenheiro de 
Produção
Engenheiro de 
Planejamento
Engenheiro de 
Campo
Gerente de 
Engenharia
Administrador
Setor de 
Compras
SITUAÇÃO IDEAL NAS OBRAS
3.1 – Serviços de Controle 
• As responsabilidades são dispersas e pouco definidas
Engenheiro(1 
X por 
semana)
Encarregado
Pedreiro Servente Estagiário
Fornecedor 
Barraco de 
obras
Entregas 
(quando 
pode)
SITUAÇÃO REAL
3.1 – Serviços de Controle 
• Grau de precisão muito menor que outras indústrias, qualquer que seja o parâmetro 
que se contemple: orçamento, medidas, prazo, resistência mecânica, etc....
INDÚSTRIA EM GERAL CONSTRUÇÃO CIVIL
3.1 – Serviços de Controle - Análises 
• Análise das possibilidades de desperdício em porcentagem do custo da 
construção(Estudo de caso de um edifício residencial).
• Exemplo citado no livro A Técnica de Edificar- Item 3.1.1.14.4- Generalidades
• A metodologia a ser seguida é:
• Estabelecimento das etapas construtivas e seus percentuais
• Análise das etapas construtivas quanto à possibilidade de haver ou não desperdício
• Análise das etapas sujeitas a desperdício
• Avaliação do percentual de desperdício provável sobre o custo da construção
3.1 – Serviços de Controle - Análises 
Conclusões:
 11,09% envolvem etapas em 
que não há possibilidade de 
desperdício
 39,32% envolvem etapas em 
que é pequena a possibilidade 
de desperdício
 49,59% envolvem etapas em 
que há possibilidades de 
desperdício.
3.1 – Serviços de Controle - Análises 
Conclusões- Etapas sujeitas a desperdícios:
 39,32% envolvem etapas em que é 
pequena a possibilidade de desperdício
 Considerando em média 5%de 
desperdício
 O desperdício provável (Dp) será de:
Dp= 39,32% x 5% = 1,97%
 Exercício em sala
3.1 – Serviços de Controle - Análises 
Conclusões – Etapas onde ocorrem 
desperdícios:
 Dp – índice ruim de controle
Dp= 49,59% x (7,98 +1,97%)=9,95%
 Dp – índice bom de controle
Dp= 49,59% x (5,20 +1,97%)=7,17%
 Dp – índice rigoroso de controle
Dp= 49,59% x (2,47 +1,97%)=4,44%
3.1 – Serviços de Controle - Análises 
Conclusões:
 O desperdício está relacionado com o 
tipo do material, bem como a forma de 
sua aplicação
 O índice comumente conhecido, de 30%, 
é apenas referencial, não demonstrando 
a realidade do desperdício nos canteiros 
de obras
Trabalhos em Terra
Capítulo 04
4.1 – Locação da Obra 
Documentos técnicos e condições necessárias ao início das 
atividades: 
• Projeto aprovado na Prefeitura
• Levantamento planialtimétirco
• Projetos de fundação
• Projeto arquitetônico executivo
• Terreno limpo e terraplenado
• A RN – Referência de Nível da obra em relação ao terreno existente deverá estar definida
4.1 – Locação da Obra 
• Instalação de gabaritos  Transposição das cotas de projeto para 
o gabarito
4.1 – Locação da Obra 
• Locação Manual(pequenas obras)  Locação com equipamentos
4.2 – Escavação 
Cuidados necessários na execução de escavações, para evitar 
rachaduras e trincas em obras na vizinhança.
• Evitar escoamento ou ruptura do terreno de fundações
• Descompressão do terreno de fundação (pode ocorrer ruptura nas 
fundações vizinhas)
• Descompressão do terreno pela água
4.3 – Aterro e Reaterro 
Cuidados necessários na execução de aterros.
• As superfícies devem estar previamente limpas e livre de vegetação ou 
entulho.
• As camadas do aterro devem ser executadas com altura sucessiva de 
30cm
• O volume máximo para execução Manuel é de 50m3
• Após 50m3, o aterro deverá ser executado por processo mecânico
4.3 – Aterro e Reaterro 
• Aterro Manual(pequenas obras)  Aterro em grandes obras
4.3 – Compensação de Material 
• Sistema de Corte e Aterro com compensação de material 
4.3 – Aterro e Reaterro 
Controle Tecnológico – Deverá ser realizado nos seguintes casos.
• Aterros com responsabilidade de suporte de fundações, pavimentos ou 
estruturas de contenção.
• Aterros com altura superior a 1m
• Aterros com volume superior a 1000m3. Nesses casos, a execução 
deverá ter a orientação e fiscalização de consultor especialista em 
mecânica dos solos
4.3 – Aterro e Reaterro 
Controle Tecnológico – Deverá ser realizado nos seguintes casos.
• Aterros com responsabilidade de suporte de fundações, pavimentos ou 
estruturas de contenção.
• Aterros com altura superior a 1m
• Aterros com volume superior a 1000m3. Nesses casos, a execução 
deverá ter a orientação e fiscalização de consultor especialista em 
mecânica dos solos
Fundações
Capítulo 05
Definição
O sistema de fundações é formado pelo elemento
estrutural do edifício que fica abaixo do solo
(podendo ser constituído por bloco, estaca ou
tubulão, por exemplo) e o maciço de solo
envolvente sob a base e ao longo do fuste.
5 – Fundações
Estrutura de um Edifício
Tipos de Solos
Fundação Superficial
 Também chamada de fundação rasa ou direta, transmite a
carga do edifício ao terreno através das pressões distribuídas
sob a base da fundação.
As fundações superficiais estão assentadas a uma
profundidade de até duas vezes a sua menor dimensão em
planta.
Normalmente utilizadas em edificações com transmissão de
cargas leves ao terreno.
Etapas Construtivas
 Abertura das valas, respeitando a tensão admissível
do solo;
Apiloamento do fundo das valas;
Execução da fundação estrutural escolhida.
Sapatas de Concreto
É um elemento de fundação de concreto armado, de 
altura menor que o bloco, utilizando armadura para 
resistir a esforços de tração.
Sapatas de Concreto – Etapas Construtivas
 Escavação do terreno
Apiloamento do fundo
Execução do concreto magro
Implantação da armadura
Locação do Pilar
Concretagem
Bloco de Concreto
É o elemento de fundação de concreto simples, dimensionado de
maneira que as tensões de tração nele produzidas possam ser resistidas
pelo concreto, sem necessidade de armadura.
Viga de Fundação
É um elemento que recebe pilares alinhados, geralmente de concreto 
armado; pode ter seção transversal tipo bloco, sem armadura 
transversal, sendo chamada de baldrame.
Radier de Concreto
Elemento de fundação que recebe todos os pilares da obra.
Alicerce de Alvenaria
 São maciços de alvenaria sob as paredes e em nível 
inferior ao do piso de andar térreo;
 Ficam semienbutidos no terreno;
 Possuem em geral larguras maiores do que as paredes 
que suportam, para distribuir melhor as cargas 
suportadas no terreno da obra;
 São executados com tijolos cerâmicos maciços.
Alicerce de Alvenaria
Impermeabilização de Alicerces 
• É necessária devido ao contato da fundação direta com o solo provocar a absorção da 
umidade para as paredes da obra;
• Os materiais utilizados são impermeabilizantes químicos , em geral a base de produtos 
asfálticos;
• Se não for bem realizada provocará infiltrações difíceis de ser eliminadas nas paredes da 
obra
Problemas da falta de impermeabilização
Umidades provenientes do solo
Fundações Profundas
 São aquelas em que a carga é transmitida ao terreno através
de sua base (resistência de ponta) e/ou superfície lateral
(resistência de atrito).
 As fundações profundas estão assentadas a uma
profundidade, em relação ao terreno adjacente, superior no
mínimo ao dobro de sua menor dimensão em planta.
Fundações Profundas
10 METROS
Terreno A Terreno B
≥ 20 METROS
Estacas
Elemento de fundação executado com auxílio de ferramentas
ou equipamentos, execução esta que pode ser por cravação a
percussão, prensagem, vibração ou por escavação.
Estacas Pré-Moldadas
As estacas pré-moldadas caracterizam-se por serem 
cravadas no terreno, podendo-se utilizar os seguintes 
métodos:
 Percussão : é o método de cravação mais empregado, o qual 
utiliza-se pilões de queda livre ou automáticos. Um dos 
principais inconvenientes desse sistema é o barulho 
produzido.
 Prensagem : empregada onde há a necessidade de evitar 
barulhos e vibrações, utiliza macacos hidráulicos que reagem 
contra uma plataforma com sobrecarga ou contra a própria 
estrutura.
Estacas Pré-Moldadas
Estacas Metálicas
 As estacas metálicas são encontradas
na forma de trilhos ou perfis.
 Não há possibilidade de quebra e, caso
seja necessário realizar emendas, essas
devem ser soldadas, não devendo
permitir o uso de luvas ou anéis.
Estacas Tipo Franki
Estaca de concreto armado
moldada in loco que emprega um
tubo de revestimento com ponta
fechada, de modo que não há
limitação de profundidade devido à
presença de água do subsolo.
Estacas Tipo Franki
Estacas Tipo Strauss
Elemento de fundação escavado
mecanicamente, com o emprego
de uma camisa metálica
recuperável, que define o
diâmetro das estacas.
O equipamento utilizado é leve e
de pequeno porte, facilitando a
locomoção dentro da obra e
possibilitando a montagem do
equipamento em terrenos de
pequenas dimensões.
Estaca Hélice Contínua 
 A Hélice Continua é uma estaca de
concreto moldada in loco, executada
através de um equipamento que
possui um trado helicoidal contínuo,
que retira o solo conforme se realiza
a escavação, e injeta o concreto
simultaneamente, utilizando a haste
central desse mesmo trado.
Estaca Raiz
Estacas escavadas com perfuratriz, 
executadas com equipamento de rotação 
ou rotopercussãocom circulação de água, 
lama bentonítica ou ar comprimido.
É recomendado para obras com dificuldade 
de acesso para o equipamento de cravação, 
pois emprega equipamento com pequenas 
dimensões (altura de aproximadamente 
2m).
Tubulão
 Elemento de forma cilíndrica, 
em que, pelo menos na sua fase 
final de execução, há a descida do 
operário por dentro deste. Pode 
ser feito a céu aberto ou sob ar 
comprimido (pneumático).
Tubulão a Céu Aberto
 Escavado manualmente, não
pode ser executado abaixo do
nível d´água.
 Dispensa escoramento em
terreno coesivo, mostrando-se
uma alternativa econômica para
altas cargas solicitadas,
superior a 250 Tf.).
Tubulão de Ar Comprimido
Utilizado em terrenos que 
apresentam dificuldade de empregar 
escavação mecânica ou cravação de 
estacas, como em áreas com alta 
densidade de matacões, lençóis 
d´água elevados ou cotas insuficiente 
entre o terreno e o apoio da 
fundação.
Estrutura de Concreto
Capítulo 06
Lajes - Definições
 São estruturas de concreto que tem como função suportar todos os esforços 
produzidos pelo seu peso próprio, peso de seus ocupantes, e todo o revestimento dos 
pisos e sobrecargas existente na edificação.
 Podem ser :
 Laje de concreto maciço ;
 Lajes de concreto pré-moldado 
 Com lajotas cerâmicas
 Com lajotas de EPS(Isopor)
 Lajes nervuradas;
 Lajes de concreto protendido;
Lajes Maciças de Concreto
 Laje de concreto maciço, são aquelas 
moldadas no local através de formas de 
madeira montadas para essa finalidade;
 São armadas geralmente nos dois 
sentidos;
 São utilizadas principalmente em 
edifícios com muitos pavimentos e que 
necessitam de grandes vãos internos;
Lajes Pré-Moldadas
 Laje de concreto pré-moldadas, são 
fabricadas em empresas especializadas, 
montadas e concretadas no local da obra .
 São largamente utilizadas devido a 
economia de mão de obra e tempo na 
montagem da estrutura de madeira para 
as formas
Lajes Pré-Moldadas – Lajota Cerâmica
 Funções da lajota cerâmica:
 Ligar as nervuras de concreto preenchendo o 
espaço que não necessita da massa de 
concreto
 Diminuir o consumo de concreto na laje;
 Aliviar o peso da estrutura de concreto
Lajes Pré-Moldadas – Lajota EPS
 Funções da lajota de EPS:
 Ligar as nervuras de concreto
 Diminuir o consumo de concreto na laje;
 Aliviar o peso da estrutura de concreto(mais 
leve que a cerâmica)
 Funciona como isolante térmico
 Não permite em forros de tetos a aplicação de 
revestimentos de argamassa.
Lajes Nervuradas
 Podem ser feitas com:
 Blocos de concreto celular para a situação em que se 
deseja um teto liso , bem acabado.
 Formas temporárias que dão um acabamento 
parecido com uma colmeia.
 Características:
 Atendem grandes vãos com estruturas mais leves,
 Eliminação de vigas e parte dos pilares da estrutura, 
compensados pelas nervuras.
Lajes de Concreto Protendido
 Podem ser feitas com:
 Painéis de concreto vazados feitos por empresas 
especializadas, inserindo os cabos de protensão ;
 Lajes concretadas na obra com a protensão 
realizada no local com cabos instalados sob o 
assoalho da forma;
 Características:
 Atendem grandes vãos com estruturas mais leves,
 Normalmente são armadas em uma só direção.
Formas de Madeira - Lajes
 Constituídas de um piso de tabuas apoiadas 
sobre uma trama de pontaletes horizontais 
e transversais, que são apoiados sobre 
pontaletes verticais
 No caso de laje pré-moldada as nervuras e 
as lajotas cerâmicas fazem a função do piso 
de madeira, por isso são mais rápidas em 
sua montagem e mais econômicas.
Escoramento de Lajes
 Constituem os pontaletes verticais que apoiam a 
estrutura de madeira, ou ferro, executada para a 
concretagem da laje;
 Devem ser executados por carpinteiros 
especialistas , observando o prumo e nível para não 
permitir oscilação da estrutura executada de apoio 
ao piso durante a concretagem
 Podem ser metálicos ou de madeira , roliça ou 
quadrada.
Escoramento - Cuidados 
 Se for de madeira,deve preferencialmente 
não ser emendados para não diminuir a sua 
resistência;
 Dever ser travados horizontalmente para 
não abaularem e desestabilizar a estrutura 
do assoalho da laje;
 Na hora da desforma devem ser retirados do 
centro para as extremidades no caso da laje;
 Se for de madeira, deve ser protegido da 
umidade e chuvas.
Formas de Vigas
 São constituídas de 3 tábuas laterais, com a 
face superior livre, estribadas em cintas para 
evitar o seu abaulamento durante a 
concretagem;
 São apoiadas no seu fundo por escoramentos 
a cada 80cm, ou pelas paredes de alvenarias 
situadas abaixo destas;
 Podem ser metálicas ou de madeira
Formas de Pilares
 São constituídas de4 tábuas laterais 
estribadas em cintas para evitar o seu 
abaulamento durante a concretagem e 
travadas por pontaletes de madeira para 
firmar o prumo da forma;
 Dever ser rigorosamente prumadas para 
não concretar o pilar “torto”
 Podem ser metálicas ou de madeira
Travamento de Formas
 Necessário para a forma do pilar não “abrir” 
durante a concretagem
 São executados com madeiras o ferragem 
apropriada para essa finalidade
 Podem ser metálicas ou de madeira
Armação de Ferro 
 Dimensionada a partir do projeto estrutural da 
obra;
 Para lajes maciças, podem ser armadas nos dois 
sentidos da forma
 Em lajes pré-moldadas ocupam principalmente a 
posição da ferragem negativa da laje, na face 
superior desta;
 São amarradas com arame recuzido e montadas 
após o término da forma, antes da concretagem.
Armação de Ferro – Laje Pré Moldada 
 As nervuras pré moldadas já vem preparadas da 
fábrica sob encomenda para o tamanho da laje e 
são montadas de acordo com o projeto elaborado 
para a obra;
 São adicionadas ferragens nas regiões de esforços 
negativos ou em lajes especiais, com sobrecarga 
maiores ,durante a montagem da laje na obra;
Armação de Ferro – Pilares 
 São montadas a partir do projeto estrutural em 
centrais de ferragem dentro ou fora da obra;
 Na hora da montagem , o transpasse da 
ferragem deve seguir as normas técnicas que 
estabelecem os comprimentos mínimos junto 
as esperas já concretadas na laje;
 A dimensão da ferragem é calculada nos 
projetos estruturais
Armação de Ferro – Vigas 
 São montadas a partir do projeto estrutural em 
centrais de ferragem dentro ou fora da obra;
 Deve-se respeitar os transpasses na hora da 
montagem junto as emendas de ferro;
 A ferragem não poderá encostar na forma, para isso 
são utilizados pequenas peças metálicas no fundo da 
forma.
Montagem de Instalações na Laje 
 As instalações hidráulicas são executadas a partir do 
projeto hidráulico respeitando as cargas estruturais 
das peças onde vão ser inseridas as passagens 
hidráulicas;
 As instalações elétricas são executadas a partir do 
projeto elétrico e com materiais que suportem os 
esforços do concreto após a cura da laje;
Concretagem da Laje 
 São realizadas com concreto feito na obra ou 
preparados em centrais de concreto;
 A resistência do concreto será estabelecida pelo 
projeto estrutural;
 Em obras muito altas são utilizadas bombas 
para lançar o concreto na estrutura já edificada 
da obra,
Concretagem da Laje – Cuidados Operacionais 
 A laje pré-moldada, ou a forma da laje maciça deve 
ser molhada antes do lançamento do concreto;
 Em lajes pré-moldadas deve-se ter cuidado em 
acidentes provocados pelos funcionários pisando nas 
lajotas cerâmicas, pois elas são fracas antes da 
cobertura do concreto;
 Verificar a estabilidade das formas e escoramento 
antes dolançamento do concreto. 
Concretagem da Laje - Emendas
 Podem ser realizadas seguindo as normas 
técnicas;
 Normalmente são utilizados colas para 
concreto nas emendas.
Estruturas e Lajes com Alvenaria Estrutural 
 São apoiadas diretamente na alvenaria 
estrutural;
 Diminuem o tempo de execução da obra.
 Diminuem o desperdício na obra
Fases Executivas – Estrutura (Obra Vertical)
 Armação da ferragem do Pilar 
 Montagem da forma
 Travamento da forma
 Conferência de Prumo e Nível das formas
 Limpeza das formas
 Lançamento do concreto
 Preparação dos Corpos de Provas / Controle do concreto
 Adensamento/vibração do concreto
 Operação de Cura do concreto
 Desforma
Armação da ferragem do Pilar 
Montagem da Forma do Pilar 
Travamento da Forma 
Conferência de Nível e Prumo
Limpeza das Formas
Lançamento do Concreto
Lançamento do Concreto
Lançamento do Concreto
Adensamento / Vibração do Concreto
Controle Tecnológico do Concreto
Processo de Cura doConcreto
Desforma do Concreto
Revisão
Construção Modelo
Metodologia de Avaliação – 1ªProva
 Trabalho em Grupo de - 3 Pontos ( Assunto – Interpretação de Planilhas de Orçamento e Cronograma)
 01 Questão Subjetiva - ( Assunto Etapas Iniciais ) – 01 Ponto
 01 Questão Objetiva - ( Assunto Serviços Iniciais/Instalações Provisórias) – 01 Ponto
 01 Questão Objetiva - ( Assunto Serviços Gerais e Trabalhos em Terra) – 01 Ponto
 01 Questão Objetiva - ( Assunto Serviços Gerais e Trabalhos em Terra) – 01 Ponto
 01 Questão Subjetiva ( Assunto Fundações) – 01 Ponto
 01 Questão Objetiva ( Assunto Estrutura) – 01 Ponto
 Participação em Sala de Aula – 01 Ponto
Instalações
Capítulo 07
Tipos de Instalações
 Instalações Elétricas
 Instalações Telefônicas
 Instalações Hidráulicas
 Água Fria
 Água Quente
 Esgotos
 Águas Pluviais
 Instalações de Incêndio
 Instalações Especiais
 CATV
 Alarme
 Som
 Para Raios
 Lógica/Internet
 Etc...
Instalações Elétricas
REQUISITOS BÁSICOS
 Definição do Projeto Elétrico
 Para edificações grandes/comerciais (aprovação)
 Elaboração do memorial descritivo dos materiais
 Compatibilização do Projeto com os Projetos de 
arquitetura e Complementares
 Contratação de MO específica
https://www.youtube.com/watch?v=ZK6-
K3Wwy_M
ORDEM EXECUTIVA
 Instalação da ligação provisória
 Instalação das tubulações na laje
 Instalação das tubulações nas paredes/pisos
 Enfiação geral das instalações
 Montagem dos quadros de cargas
 Instalação dos disjuntores
 Montagem dos acabamentos
 Teste geral
 Solicitação de ligação definitiva
Instalações Elétricas – Ordem Executiva
Instalações Telefônicas
REQUISITOS BÁSICOS
 Definição do Projeto Telefônico
 Elaboração do memorial descritivo dos materiais
 Compatibilização do Projeto com os Projetos de 
arquitetura e Complementares
 Contratação de MO específica
ORDEM EXECUTIVA
 Instalação das tubulações na laje
 Instalação das tubulações nas paredes/pisos
 Enfiação geral das instalações
 Montagem dos quadros telefônicos
 Montagem dos acabamentos
 Teste geral
 Solicitação de ligação definitiva
Instalações Telefônicas – Quadros
Quadro Residencial + LógicaQuadro Comercial
Instalações Hidráulicas
REQUISITOS BÁSICOS
 Definição do Projeto de Instalações Hidráulicas
 Elaboração do memorial descritivo dos materiais
 Compatibilização do Projeto com os Projetos de 
arquitetura e Complementares
 Contratação de MO específica
ORDEM EXECUTIVA
 Instalação das ligações provisórias
 Instalação das tubulações nas paredes/pisos
 Instalação das tubulações nas lajes
 Instalação do Barrilete (reservatório superior)
 Execução do esgoto sanitário
 Execução da Instalação de Águas Pluviais
 Montagem dos acabamentos
 Teste de estanqueidade geral
 Solicitação de ligação definitiva
Instalações Hidráulicas – Ordem Executiva
Instalações de Incêndio
REQUISITOS BÁSICOS
 Definição do Projeto 
 Compatibilização do Projeto com os Projetos de 
arquitetura e Complementares
 Aprovação do Projeto nos órgãos públicos
 Contratação de MO específica
ORDEM EXECUTIVA
 Instalação das tubulações nas paredes/pisos
 Instalação das tubulações nas lajes
 Instalação do Reservatório 
 Montagem dos Hidrantes
 Teste de estanqueidade geral
 Solicitação de ligação definitiva
Instalações de Incêndio – Exemplos
Instalações Especiais
REQUISITOS BÁSICOS
 Definição dos Projetos e Tecnologias a ser utilizadas
 Compatibilização do Projeto com os Projetos de arquitetura e Complementares
 Aprovação do Projeto nos órgãos públicos, se necessário
 Contratação de MO/ Empresa
Instalações Especiais - Exemplos
 Circuito Interno de TV
 Alarme de Monitoramento e Segurança
 Sistema de Sonorização
 Sistema de Informatização
 Sistema de Climatização ( frio e quente)
 Sistema de Luminotécnica
 Instalações de Gás residencial
 Instalações Mecânicas (Ex: Elevadores)
 Etc...
Alvenarias
Capítulo 08
Paredes de Vedação
 Paredes Internas
 Utilizadas para vedação dos ambientes 
internos da edificação
 Paredes Externas
 Utilizadas para fechamento da estrutura da 
edificação
Paredes de Vedação - Materiais
 Paredes em alvenaria de tijolo cerâmico ( 4,6 e 8 furos)
 Paredes em Blocos de Concreto
 Paredes em Tijolos Maciços
 Paredes em Gesso Acartonado
 Paredes em Placa Cimentícias
 Paredes em Chapas Compensadas
 Paredes em Divisórias Navais
 Pareces em Vidros Temperados
Paredes de Vedação - Materiais
Tijolos Cerâmicos Blocos de Concreto
Paredes de Vedação - Materiais
Gesso Acartonado Placa Cimentícia
Paredes de Vedação - Materiais
Divisória Naval Tijolo Maciço
Paredes de Vedação - Materiais
Vidro Temperado Chapas Compensadas
Exercício Comparativo – Paredes de Vedação
Variáveis comparativas:
a) Custo ( Alto X Médio X Baixo)
b) Tempo de execução (Rápido X Demorado)
c) Durabilidade ( Baixa X Alta)
d) Exposição às intempéries ( Sim X Não)
e) Utilização em ambientes internos e externos ( Sim X Não)
f) Requer revestimento para acabamento estético ( Sim X Não)
g) Qualidade exigida da mão de obra executora ( MO pouco qualificada X MO qualificada)
h) Contribuição à Sustentabilidade ( Pouco X Muito)
Paredes de Vedação – Tijolos Cerâmicos
 É a mais utilizada atualmente nas obras residências
 Podem ser executadas com tijolos de diversas dimensões
 Utilizam muita mão de obra manual
 Podem ser executadas tradicionalmente de duas formas:
 Parede de meio tijolo é aquela em que o assentamento é realizado com o tijolo “deitado”,
também comumente chamada de “parede de ½ vez;
 Parede de tijolo inteiro é aquela em que o assentamento é realizado com o tijolo “em pé ”,
também comumente chamada de “parede de 1 vez;
Alvenarias em Tijolos Cerâmicos– Início das Amarrações
 Deve ser realizada a locação das paredes respeitando o projeto 
arquitetônico;
Alvenarias – Início das Amarrações
 O serviço deve ser iniciado pelos cantos principais, de preferência e obedecer o 
alinhamento vertical do prumo do pedreiro;
Assentamento dos Tijolos 
Assentamento dos Tijolos
 Esquadro das paredes
 Alinhamento da primeira fiada da parede
Tijolos Especiais
 Maciços assentados com cola especial que reduz o desperdício de 
materiais
 Tijolos estruturais assentados com concreto magro para criação 
de alvenaria estrutural
Amarração de Paredes
Amarração em T Amarração tradicional
CuidadosNecessários na Amarração
 Para encontro com pilares deve-se chapiscar o 
concreto com uma massa forte para dar mais 
aderência;
 Pode ser feita amarração com pedaços de ferro para 
aumentar a aderência da parede;
 Sempre verificar o prumo da parede que está sendo 
levantada;
 Assentar a última fiada que encontra com a laje ou 
fundo de viga com tijolos maciços a 45 graus criando 
o efeito de “encunhamento”
Nível e Prumo da Alvenaria
Nível de Bolha
Prumo de Obra
Portas e Janelas
Os vãos deixados na parede para instalação de
portas e janelas transmitem a estrutura esforços
devido a ausência dos tijolos;
Estes devem ser combatidos com a instalação das
vergas de concreto, madeira ou ferro;
As portas e janelas podem ser instaladas com “tacos
de madeira” ou colas especiais para essa finalidade;
Os vãos devem ser maiores do que as medidas das
portas.
Vergas
São estruturas de concreto armado em forma de
vigas que absorvem o peso da alvenaria que ficam
acima dos vãos abertos para encaixe das portas e
janelas;
A sua ausência na parte superior pode provocar uma
deformação da esquadria;
Na parte inferior, para as janelas , provocará
rachaduras nos cantos da peça devido as cargas
concentradas nos lados do vão;
.
Vergas – Execução 
Alvenarias - Blocos de Concreto
São constituídos de cimento, areia e pedrisco que são
utilizados para substituir os tradicionais blocos cerâmicos;
Podem ser executados com finalidades de uma simples
vedação até blocos estruturais que suportam o peso total da
estrutura dispensando assim a execução desta;
São largamente utilizadas em grandes centros devido a
falta do tijolo cerâmico.
Coberturas
Capítulo 09
Componentes da Cobertura
 Elementos estruturais
 Madeira
 Aço/Ferro
 Concreto armado
 Elementos responsáveis pelo isolamento da cobertura
 Telhas
 Cerâmica
 Fibrocimento
 Ondulada
 Calhetão, etc...
Estrutura de Madeira
 É composta por uma armação principal e outra secundária, também 
conhecida por trama. A estrutura principal poderá ser constituída por 
tesouras ou por pontaletes e vigas principais, sendo a trama constituída 
pelas ripas, pelos caibros e pelas terças.
Materiais Inapropriados
 Não poderão ser empregados na estrutura , peças de madeira que:
 Sofreram esmagamento ou outros danos que possam comprometer a 
resistência da estrutura
 Apresentarem alto teor de umidade
 Mostrarem defeitos como nós soltos, nós que abranjam grande parte da 
seção transversal da peça, rachas, fendas ou falhas exageradas, 
arqueamento, encurvamento ou encanoamento acentuado, etc
 Não se ajustarem perfeitamente nas ligações
 Apresentarem desvios dimensionais (desbitolamento)
 Mostrarem sinais de deterioração por sinais de fungos, cupins ou outros 
insetos.
Estrutura Metálica
 É composta por uma armação metálica, composta por tesouras, 
terças e vigas dimensionadas para recebimento da carga das telhas.
Estrutura Steel Frame
 É composta por uma armação em aço zincado, composta por 
tesouras, terças e vigas dimensionadas para recebimento da carga 
das telhas.
Telha Cerâmica
 Utilização
 Mais comumente utilizada em edificações residenciais
 Vantagens:
 Produção regional
 Mais disponível
 Baixo custo 
 Cuidados construtivos:
 Requer um alinhamento maior nas peças e na montagem 
da estrutura de madeira
 Respeitar a inclinação indicada pelo fabricante
Telha de Concreto
 Utilização
 Mais comumente utilizada em edificações residenciais
 Vantagens:
 Produção regional
 Mais disponível
 Desvantagem
 Mais cara em relação à telha cerâmica
 Mais retenção de calor
 Requer uma estrutura de madeira mais robusta, mais cara
 Cuidados construtivos:
 Requer um alinhamento maior nas peças e na montagem 
da estrutura de madeira
 Respeitar a inclinação indicada pelo fabricante
Telha 
Fibrocimento
 Utilização:
 Edificações residenciais
 Edificações comerciais
 Vantagens:
 Preço – Baixo custo
 Estrutura de madeira mais leve e econômica
 Desvantagens:
 Alta retenção de calor
 Necessita de isolante térmico
 Cuidados construtivos:
 Respeitar a inclinação indicada pelo fabricante
 Cuidados adicionais no manuseio das peças para evitar a 
quebra das telhas
Telha Ecológica
 Utilização:
 Edificações residenciais
 Edificações comerciais
 Vantagens:
 Material Sustentável
 Estrutura de madeira mais leve e econômica
 Desvantagens:
 Preço
 Cuidados construtivos:
 Respeitar a inclinação indicada pelo fabricante
Telha de Aço 
Zincado
 Utilização:
 Edificações comerciais
 Vantagens:
 Permite vencimento de vãos maiores
 Estrutura de suporte mais leve e econômica
 Desvantagens:
 Preço
 Cuidados construtivos:
 Respeitar a inclinação indicada pelo fabricante
 Cuidados no manuseio das peças para evitar o amassamento 
das telhas
Telha de Aço 
Zincado - Térmica
 Utilização:
 Edificações comerciais
 Vantagens:
 Permite vencimento de vãos maiores
 Estrutura de suporte mais leve e econômica
 Isolante térmica
 Desvantagens:
 Alto preço
 Cuidados construtivos:
 Respeitar a inclinação indicada pelo fabricante
 Cuidados no manuseio das peças para evitar o amassamento 
das telhas
Telha de Aço 
Zincado - Térmica
 Utilização:
 Edificações comerciais
 Edificações residenciais
 Vantagens:
 Permite vencimento de vãos maiores
 Estrutura de suporte mais leve e econômica
 Desvantagens:
 Baixo isolante térmico
 Cuidados construtivos:
 Respeitar a inclinação indicada pelo fabricante
 Cuidados no manuseio das peças para evitar o amassamento 
das telhas
Telha de Aço 
Zincado - Térmica
 Utilização:
 Edificações comerciais
 Edificações residenciais
 Vantagens:
 Permite vencimento de vãos maiores
 Estrutura de suporte mais leve e econômica
 Desvantagens:
 Baixo isolante térmico
 Cuidados construtivos:
 Respeitar a inclinação indicada pelo fabricante
 Cuidados no manuseio das peças para evitar o amassamento 
das telhas
Calhas e Rufos
 Realizam a coleta e isolamento das águas pluviais 
 Completam o fechamento do sistema de cobertura da edificação
 Podem possuir função estética na edificação
 São executados nos seguintes materiais:
 Chapa em aço zincado
 PVC
Calhas e Rufos - Tipologia
Calhas  Utilização:
 Edificações comerciais
 Edificações residenciais
 Cuidados construtivos:
 Respeitar a inclinação para garantir o 
escoamento das águas pluviais
 Respeitar o dimensionamento correto dos 
sistemas extravasores
 Calcular a área de contribuição e promover o 
correto dimensionamento do sistema
 Evitar o caminhamento de pessoas sobre a 
estrutura da calha
Rufos  Utilização:
 Edificações comerciais
 Edificações residenciais
 Cuidados construtivos:
 Promover a correta vedação das ligações 
do rufo com os materiais de apoio do 
mesmo
 Executar a fixação dos rufos para garantir 
a resistências aos ventos 
 Evitar o caminhamento de pessoas sobre 
a estrutura do rufo
Tratamentos
Capítulo 10
Pressão Hidróstática
Pressão hidrostática positiva é a pressão exercida 
pela água que atua sobre a impermeabilização, de 
modo a empurrá-la contra a estrutura onde foi 
aplicada.
Pressão hidrostática negativa é a pressão exercida pela 
água atuando no sentido oposto ao da impermeabilização, 
ou seja, penetrando através da estrutura e forçando a 
impermeabilização de modo a tentar solta-la do local onde 
ela foi aplicada
Essa diferença é muito importante quando pensamos em impermeabilização!Produtos flexíveis, como os produtos de 
base asfáltica ou as resinas acrílicas, não suportam a pressão negativa, formando bolhas e descolando completamente 
o produto do substrato úmido. 
Impermeabilização
 Conjunto de produtos e serviços destinados à conferir estanqueidade a partes de 
uma construção. (NBR 9575:2003)
 Conjunto de operações e técnicas construtivas (serviços) que objetivam proteger 
as construções contra a ação deletéria de fluídos, vapores e da umidade
 O produto (conjunto de componentes ou o elemento) resultante destes serviços.
 Geralmente a impermeabilização é composta de um conjunto de camadas com 
funções específicas.
Pressão Hidróstática
Essa diferença é muito importante quando pensamos em impermeabilização! Produtos flexíveis, como os produtos de 
base asfáltica ou as resinas acrílicas, não suportam a pressão negativa, formando bolhas e descolando completamente 
o produto do substrato úmido. 
Impermeabilização – Detalhes Construtivo Geral
Materiais Utilizados
Material - argamassas e pastas cimentícias com adição de resinas poliméricas 
(acrílicas e SBR –
estireno buta dieno) e aditivos diversos
Dois tipos:
• Pré-dosada : (cimento modificado com polímero e argamassa polimérica 
segundo a NBR 9575) -
Principais marcas comerciais – K11(pó)+KZ(resina) da Viapol e Denvertec 100 da 
Denver
• Dosada em canteiro : Argamassa modificada com polímero (NBR 9575) –
mistura com resinas adequadas. Principal marca comercial – Baucryl 5000 da 
Quimicryl (sistema AP20)
Materiais Utilizados
Alguns fabricantes as classificam erroneamente como semi-flexíveis (flexibilidade depende 
do teor de polímeros e é um conceito muito relativo para matrizes cimentícias). Alguns as 
denominam “cimentos cristalizantes” também indevidamente.
USO:
Para solicitações de água de percolação e condensação
 Pisos não sujeitos a movimentações excessivas da base (p.ex.: pisos internos) e
 Paredes expostas (p.ex.: proteção do concreto)
Uso difundido em banheiros, cozinhas e varandas de edificações residenciais.
Para solicitações de água sob pressão
 Reservatórios de água potável – algumas resinas não são recomendáveis
Principais Sistemas Utilizados em Edificações
 Argamassa impermeável com aditivo hidrófugo
 Argamassa polimérica (+ argamassa + cimento modificada com 
polímero)
 Membranas asfálticas
 Membranas acrílicas
 Manta asfáltica
 Mantas poliméricas (EPDM e PVC)
Principais Sistemas Utilizados em Edificações
 Argamassa impermeável com aditivo hidrófugo
Uso:
 Impermeabilização de baldrames em tijolo maciço
 aplicação de emulsão asfáltica é essencial para o desempenho em alicerces
Principais Sistemas Utilizados em Edificações
 Argamassas e cimentos poliméricos
Uso:
Para solicitações de água de percolação e condensação:
 Pisos não sujeitos a movimentações excessivas da base (p.ex.: pisos internos) e 
 Paredes expostas (p.ex.: proteção do concreto)
 Uso difundido em banheiros, cozinhas e varandas de edificações residenciais.
Para solicitações de água sob pressão:
 Reservatórios de água potável – algumas resinas não são recomendáveis (avaliar garantias 
dadas dos fabricantes)
Principais Sistemas Utilizados em Edificações
 Argamassas e cimentos poliméricos
Uso:
Para solicitações de água de percolação e condensação:
 Pisos não sujeitos a movimentações excessivas da base (p.ex.: pisos internos) e 
 Paredes expostas (p.ex.: proteção do concreto)
 Uso difundido em banheiros, cozinhas e varandas de edificações residenciais.
Para solicitações de água sob pressão:
 Reservatórios de água potável – algumas resinas não são recomendáveis (avaliar garantias 
dadas dos fabricantes)
Membrana Asfáltica 
 Aplicação:
 Imprimação – ou com próprio produto (diluído, a frio) ou produtos 
especiais
 Aplicação de várias demãos (rolo, trincha, vassoura de pelo) intercaladas 
com os estruturantes, normalmente aplicados a partir da segunda 
demão
 Recobrimento com camada de proteção mecânica, geralmente de 
argamassa.
Membrana 
Asfáltica a Frio  Utilização:
 Áreas sujeitas a água de percolação. Importante o 
caimento mínimo de 1 %. Pisos de banheiro, cozinhas e 
outras áreas frias. Floreiras. Lajes em geral (soluções 
aslfáticas)
 Restrições:
 Restrição para uso em áreas de grande solicitação ou 
grandes vãos, áreas muito fissuráveis, etc.
 Não utilizar em áreas permanentemente imersas em 
água ou com empoçamentos.
 Aplicação de soluções em ambientes confinados, exige 
máscaras de proteção individual.
 Produto inflamável.
Membrana Asfáltica a Frio 
Membrana 
Asfáltica a Quente Utilização:
 Superfícies horizontais sujeitas a água de 
percolação como lajes em geral
 Água sob pressão como tanques, piscinas, 
etc.
 Não é adequado para água potável
Recomendações
 Exige proteção térmica para aumentar a vida 
útil do sistema
 Necessário executar a proteção mecânica
Membrana Asfáltica a Quente 
Manta Polimérica
Utilização:
 Impermeabilização para água de percolação, 
de solo ou pressão hidrostática positiva.
 Lajes com trânsito de pedestres ou tráfego de 
veículos.
Recomendações:
 Cuidado com perfurações provocadas por 
ausência de limpeza prévia, trânsito ou queda 
de objetos antes de sua proteção
Mantas Poliméricas 
MANTAS DE BUTIL 
E EPDM
Utilização: 
 Impermeabilização para água de percolação, 
umidade ou pressão hidrostática positiva.
 Lajes com trânsito de pedestres ou tráfego de 
veículos.
Restrições e recomendações:
 Cuidado com perfurações provocadas por 
ausência de limpeza prévia, trânsito ou queda de 
objetos antes de sua proteção.
 Normalmente não são aderidas ao substrato.
Esquadrias
Capítulo 11
Esquadrias - Definições
 São armações de madeira, metal, etc. , na qual se fixam porta, janela, caixilho,
que tem como finalidade:
 Iluminação por meio da entrada de luz natural
 Ventilação com a renovação do ar
 Isolamento acústico e térmico
 Controlar o acesso de entrada e saída do ambiente
Esquadrias de Madeira
 Elemento de fácil adaptação a qualquer projeto 
arquitetônico;
 A madeira deve ser tratada contra cupins;
 Deve estar devidamente seca antes da fabricação, 
senão corre o risco de empenar e alterações das suas 
medidas;
 Deve ser de madeira de lei, de primeira;
 Precisa de proteção com pintura verniz ou outro tipo 
de acabamento;
 Deve ser protegida da umidade;
 É um material de médio custo
Esquadrias de Ferro
 Elemento de fácil adaptação a qualquer 
projeto arquitetônico;
 Toda a ferragem necessita de ser lixada, 
limpa e pintada;
 Não recomendado para regiões litorâneas 
devido a salinidade do ambiente;
 Aumenta a segurança da edificação;
 Tem modelos mais baratos e da mesma 
forma mais caros, depende do peso da peça.
Esquadrias de Alumínio
 Elemento leve, versátil a qualquer projeto 
arquitetônico;
 Possui diversos padrões e cores ;
 Recomendado para regiões litorâneas ;
 Segurança relativa da edificação;
 Largamente utilizado em edifícios comerciais 
e residenciais;
 Dispensa pintura;
 Preço médio .
Esquadrias de PVC
 Elemento leve, versátil a qualquer projeto 
arquitetônico;
 Material de pouco conhecimento do público 
consumidor;
 Recomendado para regiões litorâneas ;
 Segurança relativa da edificação;
 Largamente utilizado em edifícios comerciais e 
residenciais;
 Dispensa pintura;
 Preço caro.
Esquadrias de Vidro
 Elemento leve, versátil a qualquer projeto 
arquitetônico;
 Material muito utilizado pelo público 
consumidor;
 Recomendado para regiões litorâneas ;
 Segurança relativa da edificação;
 Permite iluminaçãodo ambiente;
 Dispensa pintura;
 Preço médio/caro.
 O Vidro deve ser temperado
Revestimento
Capítulo 12
Revestimento de Parede
Revestimentos - Bases
 São necessários para revestir os tijolos assentados na execução das paredes que
receberão os acabamentos;
 Possuem a função de corrigir alguns dos “defeitos” de assentamento praticados
durante a execução das paredes
 São executados na seguinte ordem:
 Chapisco
 Emboço
 Reboco
Revestimentos - Acabamentos
 São responsáveis pelos acabamentos estéticos das paredes;
 Devem ser assentados após a secagem do emboço
 Podem ser:
 Azulejo cerâmico
 Pastilhas cerâmicas
 Porcelanatos
 Revestimentos de granitos/mármores
 Revestimentos em madeira
 Revestimentos em PVC
CHAPISCO
Função executiva: 
 Promover a fixação da argamassa do emboço no 
substrato (tijolos, concreto, etc)
Restrições e recomendações:
 Promover a umidificação do substrato para evitar a 
absorção da água do chapisco pelolos blocos
 Lançamento da argamassa de baixo para cima
 Espessura máxima de 5mm
Materiais 
 Cimento e areia
 Adesivo químico para melhoramento da fixação
EMBOÇO
Função executiva: 
 Promover o enchimento da camada do revestimento executado (é a 
camada intermediária entre o chapisco e o reboco)
Restrições e recomendações:
 Pode ser externo e interno
 Espessura máxima de 20mm
 Planejar o lançamento do material, respeitando o tempo de secagem e 
áreas de lançamento
 Execução de faixas-mestras verticais, espaçadas de 2m, com 15cm a 
20cm de largura
 Desempenar a argamassa com réguas de alumínio, tendo ela apoiada nas 
faixas mestras
Materiais 
 Cimento , areia e cal
 Argamassa industrializada
REBOCO
Função executiva: 
 Promover o nivelamento e regularização do emboço
Restrições e recomendações:
 Pode ser externo e interno
 Em áreas de forte incidência da luz solar , ou de ventos, 
deve-se proteger o reboco para evitar a secagem 
rápida
 Precisa apresentar aspecto uniforme e superfície plana
 Para assentamento de revestimentos cerâmicos pode 
deve possuir aspecto rústico
Materiais 
 Cimento , areia e cal
 Argamassa industrializada
Revestimentos - Bases
 São necessários para revestir os tijolos assentados na execução das paredes que
receberão os acabamentos;
 Possuem a função de corrigir alguns dos “defeitos” de assentamento praticados
durante a execução das paredes
 São executados na seguinte ordem:
 Chapisco
 Emboço
 Reboco
AZULEJO Função executiva: 
 Promover o acabamento estético do substrato
Restrições e recomendações:
 A camada de assentamento deve estar regularizada e seca
 A placa cerâmica deve possuir regularidade em suas 
dimensões
 Promover o assentamento com as ferramentas 
adequadas
 Utilizar espaçadores para fixar as peças no substrato
 Respeitar as larguras mínimas das juntas de assentamento
 Utilizar a argamassa especificada para o tipo de material 
(cerâmica, porcelanato)
 Requer mão de obra especializada
PASTILHA Função executiva: 
 Promover o acabamento estético do substrato
Restrições e recomendações:
 A camada de assentamento deve estar regularizada e seca
 A placa cerâmica deve possuir regularidade em suas 
dimensões
 Promover o assentamento com as ferramentas 
adequadas
 Utilizar espaçadores para fixar as peças no substrato
 Respeitar as larguras mínimas das juntas de assentamento
 Utilizar a argamassa especificada para o tipo de material 
(cerâmica, porcelanato)
 Requer mão de obra muito especializada
Revestimento de Teto
Forros - Acabamentos
 São responsáveis pelos acabamentos estéticos das tetos;
 Podem ser executado com os seguintes materiais:
 Laje
 Estuque
 Madeira
 Gesso comum
 Gesso Acartonado
 Chapas Isolantes e Térmicas
 Pacote
 Fibra Roc
 PVC
Forro – Laje Maciça
 Pode ser laje de concreto maciço;
 Tem acabamento em concreto liso natural ou pintado ;
 Utilizado em construções comerciais e grandes vãos
Forro – Laje Pré Moldada
Tem acabamento natural , 
lajotas cerâmicas ou 
pintado 
Utilizado em construções 
comerciais e grandes vãos
Forro – Estuque
 É constituído de ;
 Madeiramento
 Tela
 Enchimento da tela com 
argamassa
Forro – Madeira
 É constituído de ;
 Lâmina de madeira
 Estrutura de madeira
 A madeira tem que ser de boa qualidade e estar 
seca;
 Tem durabilidade menor do que alguns outros 
tipos de forros.
Forro – Gesso Comum
 É constituído de ;
 Placas de gesso comum
 Fixado com arame galvanizado 
 Permite que sejam realizados vários 
desenhos geométricos no projeto;
 Mais econômico do que o gesso 
acartonado
 Ideal para pequenos vãos
Forro – Gesso Acartonado
 É constituído de ;
 Placas de gesso acartonado
 Fixado com estrutura de alumínio
 Permite que sejam realizados 
poucos desenhos geométricos no 
projeto;
 Mais caro do que o gesso comum
 Ideal para grandes vãos
Forro – Chapas
 É constituído de ;
 Placas isolantes ( acústico, térmico )
 Fixado com estrutura de alumínio
 Fabricado com fibras de madeiras 
entrelaçadas
 Permite a diminuição do calor e do 
barulho no ambiente interno.
Forro – Pacote / Fibra Roc
 É constituído de ;
 Placas de compostos minerais
 Fixado com estrutura de alumínio
 Retardador de fogo e excelente 
isolante acústico
 Permite a diminuição do calor e do 
barulho no ambiente interno.
Forro – Pvc
 É constituído de ;
 Placas de PVC
 Fixado com estrutura de alumínio
 Utilizado muito em edificações 
comerciais;
 Possui várias cores e texturas que 
imitam madeiras, por exemplo.
Bibliografia Básica:
• AZEVEDO, HÉLIO ALVES DE. O edifício até sua cobertura. São Paulo: Edgard Blücher,1977.
• SALGADO, JULIO. Técnicas e Práticas Construtivas Para Edificação. Editora Erica.
• Construção Passo a Passo. Organização PINI. Editora PINI. Vol. 1. 1ª Ed. São Paulo.
• YAZIGI ,Walid - Tecnica de Edificar , A - S.Paulo - Pini/Sinduscon - 1998 - 629 p.
Bibliografia Complementar:
• CREDER, H. Instalações hidráulicas e sanitárias. 6ª edição. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
• CREDER, H. Instalações elétricas. 14ª edição. Rio de Janeiro: LTC, 2000.
• COTRIM, A. A. M. B. Instalações elétricas. 4ª edição. São Paulo: Prentice Hall Brasil, 2002.
• MELO, V. M. Instalações prediais hidraúlico-sanitárias. Rio de Janeiro: edgard Blucher, 2000.
• NETTO, A; MELO, V.O. instalações prediais hidráulico-sanitárias. São Paulo: Editora Edgard Blucher. 
2000.

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