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TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO CCE0364 PROFESSOR – HILIS LEONARDO BARROS 1 NOÇÕES GERAIS 2 ESTUDOS PRELIMINARES – PROJETOS E IMPLANTAÇÃO 3 LOCAÇÃO DE OBRAS 4 COMPONENTES DO CANTEIRO DE OBRAS 5 MEDIDA DE SEGURANÇA E HIGIENE 6 LAY OUT DE CANTEIROS DE OBRAS 7 ESCAVAÇÕES, ESCORAMENTOS E CONTENÇÕES 8 FUNDAÇÕES 9 CONCRETAGEM 10 SISTEMAS ESTRUTURAIS 11 ALVENARIAS, ARGAMASSAS E REVESTIMENTOS 12 INSTALAÇÕES PREDIAIS 13 SISTEMAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO CONTEÚDO DA DISCIPLINA 1 NOÇÕES GERAIS 1.1 INDUSTRIA DA CONSTRUÇÃO Conjunto de atividades que visa a realização de obras de construção de acordo com as necessidades de moradia, trabalho e desenvolvimento do homem, utilizando ou adaptando-se aos recursos naturais e tecnologia. Obras de edificação, viárias, hidráulicas, sistemas industriais, urbanização, diversas (minas, contenções, etc.). Edificação: habitacional, comercial, industrial, cultural e esportiva, estações e terminais, assistência médica e social, outras. 1 NOÇÕES GERAIS 1.2 NATUREZA DO SISTEMA CONSTRUTIVO ARTESANAL: Utiliza métodos e processos empíricos e intuitivos. Comum nas construções rurais, com técnicas e arquitetura nativas. TRADICIONAL: Impera nas áreas urbanas, utilizando métodos e processos da construção civil normalizada. TRADICIONAL EVOLUIDA: Aprimorada pela racionalização, padronização e modulação, com maior grau de normalização. INDUSTRIALIZADA: Estagio mais avançado da Tradicional Evoluída, caracteriza-se pela montagem de componentes pré- fabricados. 1 NOÇÕES GERAIS 1.3 SISTEMA, MÉTODO, PROCESSO e TÉCNICA CONSTRUTIVA SISTEMA CONSTRUTIVO: organização completa de execução de obra, mediante a conjugação de materiais, equipamentos e componentes construtivos. Ex.: Estrutura de concreto armado. MÉTODO CONSTRUTIVO: Conjunto de preceitos que regula uma serie de operações construtivas, efetuadas segundo determinadas normas. Ex.: Normas da ABNT para calculo e execução de concreto armado. PROCESSO CONSTRUTIVO: Sequencia de métodos, traduzida em ações no canteiro de obras para a execução de um sistema. Ex.: Operações básicas para obtenção do concreto – dosagem, mistura, transporte, lançamento, adensamento, cura. TÉCNICA CONSTRUTIVA: Operações e artifícios usados para possibilitar e facilitar o andamento dos processos construtivos, adaptando-os as condições particulares e locais de cada obra através da adoção de praticas, pequenas máquinas, equipamentos e ferramentas já conhecidas e outras improvisadas durante a construção. Ex.: Uso de padiolas de madeira no preparo do concreto, uso de um determinado sistema de formas. 1 NOÇÕES GERAIS 1.4 FASES DE UM EMPREENDIMENTO a) PLANEJAMENTO − Definição de objetivos. − Estudos de viabilidade e desenvolvimento de anteprojeto preliminar, anteprojeto definitivo, projeto definitivo e projeto de execução. − Estabelecimento das ATIVIDADES necessárias ao empreendimento, bem como sua Sequencia e/ou simultaneidade e interdependência, com o auxilio de técnicas de planejamento. Projeto Conceitual Coleta de informações para avaliação das chances de se alcançar o objetivo definido. Ex.: Pesquisa de mercado, estudo da legislação - código de obras e lei de uso do solo do município. 1 NOÇÕES GERAIS 1.4 FASES DE UM EMPREENDIMENTO a) PLANEJAMENTO Projeto Básico - Analise de alternativas para o projeto de TAMANHO, LOCALIZACAO, CALENDARIO, SISTEMA e METODOS CONSTRUTIVOS. - Orçamentos. Projeto Definitivo ou Projeto de Arquitetura e Engenharia - Escolha de uma alternativa e seu detalhamento para exame por órgão financiador e pela Administração Municipal. Ex.: Plantas (cortes, fachadas, etc.). Projeto de Execução ou Projeto para Construção - Projeto estrutural, projetos de instalações (elétrico, hidráulico, gás, etc.). 1 NOÇÕES GERAIS 1.4 FASES DE UM EMPREENDIMENTO b) PRODUÇÃO Programação de Execução − Datas dos eventos; − Previsão das necessidades e distribuição de recursos (financeiros, materiais, mão-de-obra, equipamentos) - cronograma físico/financeiro; − Plano financeiro (desembolso), plano de compras, plano de abastecimento; − Layout do canteiro de obras - arranjo físico de postos de trabalho, maquinas e equipamentos, depósitos, alojamentos, escritório da obra; − Detalhamento dos processos construtivos, com projeto de construções auxiliares (técnica construtiva); − Elaboração de sistemas de CONTROLE 1.4 FASES DE UM EMPREENDIMENTO c) FUNCIONAMENTO Uso e obtenção dos benefícios oferecidos pelo produto final. d) MANUTENÇÃO Preventiva, com base no Manual do Usuário fornecido pela empresa construtora, e Corretiva, em caso de patologias não esperadas. 1.5 EDIFICAÇÃO NO BRASIL - Atraso tecnológico em relação a outros setores industriais; - Uso intensivo de mão-de-obra, não qualificada e mal remunerada nos canteiros; − Baixa produtividade na execução dos serviços (desperdício de tempo); − Alto desperdício de recursos materiais ao longo da produção; − Baixo nível de organização nos canteiros para condições de trabalho que requerem muita atenção - grandes alturas, cavas profundas, trabalhos em terra e rocha, uso de maquinas, materiais pesados, materiais tóxicos, etc. − Construções com problemas de funcionamento e falta de manutenção. 1.5 EDIFICAÇÃO NO BRASIL 1.5.1 AÇOES DE MELHORIA a) RACIONALIZAR - tornar mais eficientes os processos do trabalho industrial ou a organização de empreendimentos, planos, etc. b) RACIONALIZAÇÃO e luta contra o desperdício. E o emprego de raciocínio analítico e logico, sem sofrer o impacto emocional, para dispor os elementos necessários a produção de tal forma que se obtenha o mínimo desperdício de tempo, energia, material e oportunidade, a fim de atingir a maior eficiência. c) RACIONALIZAÇÃO DA CONSTRUÇÃO e um processo dinâmico que se desenvolve e se aperfeiçoa tendo por objetivo a otimização dos recursos que intervém na construção em todas as suas fases. 1.5.1 AÇOES DE MELHORIA Buscar a RACIONALIZACAO não é querer obter imediatamente a INDUSTRIALIZACAO da construção; não e mudar de sistema construtivo. Racionalizar um sistema tradicional de construção compreende manter sua base produtiva. A racionalização acontece, principalmente, nas etapas PLANEJAMENTO e PRODUCAO. − Facilidade de implantação, independentemente do porte das obras e das empresas; − Adequação a grande disponibilidade de mão-de-obra; − Não requer grandes investimentos; − Adequação dos processos construtivos aos recursos disponíveis nos locais de cada obra. SISTEMA CONSTRUTIVO – ALVENARIA ESTRUTURAL SISTEMA CONSTRUTIVO – ALVENARIA ESTRUTURAL SISTEMA CONSTRUTIVO – ALVENARIA ESTRUTURAL SISTEMA CONSTRUTIVO – PAREDE DE CONCRETO SISTEMA CONSTRUTIVO – PAREDE DE CONCRETO SISTEMA CONSTRUTIVO – PAREDE DE CONCRETO SISTEMA CONSTRUTIVO – PAREDE DE CONCRETO SISTEMA CONSTRUTIVO – PAREDE DE CONCRETO SISTEMA CONSTRUTIVO – PAREDE DE CONCRETO 1.5.1 AÇOES DE MELHORIA - SUGESTÕES − Definir claramente as ações necessárias para a produção e sua cronologia de execução; − Quando possível, aumentar o numero de repetições de ações idênticas, produzindo o efeito rotina; − Treinar o operário ou equipe de operários e mantê-los na execução das mesmas tarefas durante o andamento de determinado processo em uma etapa da obra; − Melhorar a remuneração dos operários, incentivando a produção através de prêmios ou empreitadas; − Manter acompanhamento permanente dos serviços por engenheiro ou mestre-de-obras, conforme a necessidade; − Manter a conservação e o desimpedimento das vias internas do canteiro; 1.5.1 AÇOES DE MELHORIA – SUGESTÕES − Dimensionar o tamanho dos depósitos, alojamentos, escritórios de acordo com o porte da obra e numero de operários; − Estocar os materiais, quando possível, próximos aos locais de utilização;− Manter sempre limpos o canteiro e instalações, com boas condições de higiene; − Garantir condições satisfatórias de segurança no trabalho; − Manter, reparar e fazer revisões gerais nos equipamentos, deixando-os sempre em condições de operação; − Situar os equipamentos de forma a atenderem a obra com o máximo de eficiência. − Posicionar as edificações provisórias (depósitos, alojamentos, etc.) de maneira a reduzir ao mínimo ou mesmo evitar percursos inúteis dos operários; 1.6 SUSTENTABILIDADE O conceito de sustentabilidade começou a se desenvolver com o surgimento de problemas relacionados à degradação do meio ambiente, como: o aumento da população, o aumento da quantidade de resíduos, o desperdício de matérias-primas, o desperdício de fontes de energia e a degradação da água e do solo. Também está associado ao tema a valorização do consumo consciente, vinculado, principalmente, à informação e à educação ambiental da população. A sustentabilidade assume, portanto, um caráter social, ecológico e cultural, na medida em que as ideias relacionadas ao tema defendem o respeito ao ser humano e a preservação da natureza. Segundo Maria Fernanda Ramos (SELO CASA AZUL, 2010: 05): 1.6 SUSTENTABILIDADE De modo geral, um projeto de arquitetura sustentável estabelece alguns critérios fundamentais: - Uso de materiais da região; - Uso de equipamentos com eficiência energética; - Uso de iluminação e ventilação natural; - Uso de energia solar; - Reutilização da água; - Reciclagem dos materiais O Selo Casa Azul CAIXA é um instrumento de classificação socioambiental de projetos de empreendimentos habitacionais, que busca reconhecer os empreendimentos que adotam soluções mais eficientes aplicadas à construção, ao uso, à ocupação e à manutenção das edificações, objetivando incentivar o uso racional de recursos naturais e a melhoria da qualidade da habitação e de seu entorno. 2 PROJETOS E PREPARAÇÃO PARA IMPLANTAÇÃO 2.1 DETALHAMENTO DO PROJETO O projeto é, então, o conjunto de documentos gráficos (desenhos) e escritos que o projetista utiliza para comunicar suas ideias. Segundo a NBR 5679, o projeto é “a definição qualitativa e quantitativa dos atributos técnicos, econômicos e financeiros de uma obra de engenharia e arquitetura, com base em dados, elementos, informações, estudos, discriminações técnicas, cálculos, desenhos, normas, projetos e disposições especiais. 2.1 DETALHAMENTO DO PROJETO O projeto básico é o projeto que reúne todos os elementos necessários à contratação da execução da obra. É um projeto completo, incluindo os projetos de arquitetura, estruturais, de instalações, detalhes de esquadrias, de serralheria, discriminações técnicas. O projeto executivo é então o projeto que reúne todos os elementos necessários e suficientes à execução completa da obra, detalhando o projeto básico. Um projeto básico idealizado já consiste no projeto executivo. O projeto como construído („as built‟) é, então, a definição qualitativa de todos os serviços executados, resultante do projeto executivo com as alterações e modificações havidas durante a execução da obra. 2.2 ELABORAÇÃO DOS PROJETOS Os projetos devem ser elaborados a partir de entendimentos entre o PROJETISTA, o CLIENTE e o CONSTRUTOR, levando-se em consideração três pontos fundamentais: i) as características do terreno (localização, metragem, acessos, serviços públicos existentes, orientação NS, prédios vizinhos); ii) as necessidades do cliente (tipo de construção: residencial, comercial, industrial ou mista; número de pavimentos; características da edificação: número de cômodos, tamanho dos cômodos, distribuição, etc.; características dos acabamentos; verba disponível para a obra); iii) a técnica construtiva a ser adotada. 2.3 ESTUDOS PRELIMINARES Nesta fase, o projetista deve ir ao lote e identificá-lo, medindo sua testada e seu perímetro. Deverá ser feita também uma verificação da área de localização e situação do lote dentro da quadra (distâncias do lote às esquinas), e medidas de ângulos através de levantamentos expeditos ou topográficos (se for o caso), comparando-se os dados assim levantados com as informações contidas na escritura do lote. Deve ser feita uma avaliação sobre a inclinação do lote, se este não for plano. A verificação da existência de materiais naturais como areia, pedra, tijolo, madeira, etc., e a verificação da disponibilidade de mão-de-obra no local também são tarefas que cabem ao projetista da obra. 2.3 ESTUDOS PRELIMINARES a) ESCOLHA DO LOCAL: inclui analise do Código de Obras e Lei de Uso e Ocupação do Solo do município, para colher informações sobre as possibilidades de construir determinado tipo de estabelecimento (habitacional, comercial, etc.) no local escolhido. b) AQUISIÇÃO DO TERRENO Qualidades que um terreno deve possuir: − Dimensões de acordo com o que se pretende construir; − Pouca ou nenhuma exigência de movimento de terra; − Seco; − Facilidade de acesso; − Solo resistente que não exija solução cara para as fundações. 2.3 ESTUDOS PRELIMINARES 2.3.1 Limpeza do terreno: a limpeza do terreno compreende os serviços de capinagem, limpeza do roçado, destocamento, queima e remoção da vegetação retirada, permitindo que o lote fique livre de raízes e tocos de árvores. Assim, facilitam-se os trabalhos de topografia, obtendo-se um retrato fiel de todos os acidentes do terreno, e os trabalhos de investigação do subsolo necessários para o projeto de fundações. As demolições são regulamentadas pelas normas NB- 19 (aspecto de segurança e medicina do trabalho) e NBR 5682/77 - “Contratação, execução e supervisão de demolições” (aspecto técnico). Os edifícios vizinhos à obra de demolição devem ser examinados, prévia e periodicamente, no sentido de ser preservada sua estabilidade. 2.3 ESTUDOS PRELIMINARES 2.3.2 Levantamento topográfico: os levantamentos topográficos são feitos para se obter dados fundamentais à elaboração do projeto, como: dimensões exatas do lote, ângulos formados entre os lados adjacentes, perfil do terreno, existência de acidentes geológicos, afloramento de rochas, etc. ∗ A poligonal, ou seja, o contorno do terreno; ∗ Curvas de nível de 50 em 50 centímetros, de acordo com a inclinação do terreno; ∗ Inclinação do terreno; ∗ Dimensões perimetrais (lados da poligonal); ∗ Ângulos formados entre lados adjacentes da poligonal; ∗ Área do terreno; ∗ RN (referência de nível); ∗ Construções já existentes no terreno; ∗ Galerias de águas pluviais ou esgoto; ∗ Orientação NS, através de bússola ou plantas da cidade. 2.3 ESTUDOS PRELIMINARES 2.3.2 Levantamento topográfico 2.3 ESTUDOS PRELIMINARES 2.3.2 Levantamento topográfico 2.3 ESTUDOS PRELIMINARES 2.3.3 Reconhecimento do subsolo: a elaboração de projetos de fundações exige um conhecimento adequado do solo no local onde será executada a obra, com definição da profundidade, espessura e características de cada uma das camadas que compõem o subsolo, como também do nível da água e respectiva pressão. ∗ SPT - Standard Penetration Test ∗ SPT-T - SPT complementado com medidas de torque ∗ CPT - Cone Penetration Test ∗ CPT-U - CPT com medida das pressões neutras ∗ Vane-test - ensaio da palheta ∗ Pressiômetros (de Ménard e auto-perfurantes) ∗ Dilatômetro de Marchetti ∗ Provas de carga através de ensaios de carregamento de placa ∗ Ensaios geofísicos (cross-hole) 2.3 ESTUDOS PRELIMINARES 2.3.3 Reconhecimento do subsolo Pesquisa da qualidade e características do solo para conhecer a constituição de suas camadas e respectivas profundidades, com vistas a aplicação e distribuição das cargas do edifício a construir O SPT é, de longe, o ensaio mais executado na maioria dos países do mundo e também no Brasil. Entretanto, há uma certa tendência de substituí-lo pelo SPT-T, mais completo e praticamente com o mesmocusto. O CPT e o CPT- U possibilitam uma análise mais detalhada do terreno. No caso de edificações, procura-se dispor as sondagens em posições próximas às extremidades e nos pontos de maior concentração de carga. Como regra, nunca se deve realizar apenas um furo de sondagem, pois são comuns variações de resistência e tipo de solo em áreas não necessariamente grandes. 2.3 ESTUDOS PRELIMINARES 2.3.3 Reconhecimento do subsolo – PROVA DE CARGA 2.3 ESTUDOS PRELIMINARES 2.3.3 Reconhecimento do subsolo – PROVA DE CARGA 2.3 ESTUDOS PRELIMINARES 2.3.3 Reconhecimento do subsolo – PROVA DE CARGA 2.3 ESTUDOS PRELIMINARES 2.3.3 Reconhecimento do subsolo – SONDAGEM SPT 2.3 ESTUDOS PRELIMINARES 2.3.3 Reconhecimento do subsolo – SONDAGEM SPT 2.3 ESTUDOS PRELIMINARES 2.3.3 Reconhecimento do subsolo – SONDAGEM SPT A NBR 8036/83 - "Programação de sondagens de simples reconhecimento dos solos para fundações de edifícios" - estabelece o numero de perfurações a serem feitas, em função do tamanho do edifício, conforme segue: • No mínimo uma perfuração para cada 200m2 de área da projeção em planta do edifício, ate 1.200m2 de área; • Entre 1.200 m2 e 2.400m2: fazer uma perfuração para cada 400 m2 que excederem aos 1.200 m2 iniciais; • Acima de 2.400m2 o numero de sondagens será fixado de acordo com o plano particular da construção. Em quaisquer circunstancias o numero mínimo de sondagens deve ser de 2 para a área da projeção em planta do edifício ate 200m2, e três para área entre 200m2 e 400m2. 2.3.3 Reconhecimento do subsolo – SONDAGEM SPT 2.3 ESTUDOS PRELIMINARES 2.3.3 Reconhecimento do subsolo – SONDAGEM CPT Ensaio CPT Elétrico: É um ensaio geotécnico de campo realizado com um equipamento de cravação operado hidraulicamente, que permite a colocação de hastes de 1m de comprimento nas quais está acoplada uma ponteira elétrica cone-atrito contendo um elemento poroso localizado na parte cilíndrica da ponteira, justaposta a base da ponta cônica e seguida da luva de atrito, que possibilita a leitura independente da resistência de ponta qc [Mpa]; da resistência de atrito lateral fs [KPa]; e da poropressão durante a penetração da ponteira, denominada de pressão neutra u [KPa]. 2.3.3 Reconhecimento do subsolo – SONDAGEM CPT 2.3.3 Reconhecimento do subsolo – SONDAGEM Vane-Test Consiste na medição do torque necessário à rotação de um molinete ou uma palheta cravada no solo, sob velocidade constante. Este ensaio tem como objetivo indicar o valor da resistência ao cisalhamento de materiais argilosos, sob condições não drenadas. É executado em geral no interior de furos de sondagens ou perfurações. 2.3.3 Reconhecimento do subsolo – SONDAGEM Vane-Test 2.3 ESTUDOS PRELIMINARES 2.3.3 Reconhecimento do subsolo 2.3 ESTUDOS PRELIMINARES 2.3.3 Reconhecimento do subsolo 2.3 ESTUDOS PRELIMINARES 2.3.4 Anteprojeto: para a elaboração do anteprojeto, os seguintes elementos são necessários: a) estudos preliminares b) uso do edifício conforme o plano diretor (residencial, comercial, industrial, recreativo, religioso, outros); c) densidade habitacional no local, recuos, taxa de ocupação do lote, índice de aproveitamento do lote; d) gabarito permitido (altura do prédio); e) área construída prevista; f) elementos geográficos naturais do lote (orientação NS, regime de ventos predominante, regime pluvial, regime de temperaturas, etc.) 2.3 ESTUDOS PRELIMINARES 2.3.5 Projeto arquitetônico definitivo: projeto definitivo é uma consequência direta do anteprojeto, escolhido pelo cliente e ajustado por este e pelo projetista. O projeto compõe-se de duas partes distintas: a parte gráfica e a parte escrita. PARTE GRÁFICA DO PROJETO Planta de situação: a planta de situação informa a localização do terreno na quadra com nomes de três ruas e a distância até a esquina mais próxima, dimensões do lote, orientação NS, posição do meio-fio (guia), localização de árvores com indicação se serão ou não removidas, localização de postes e hidrantes (se existirem). 2.3 ESTUDOS PRELIMINARES 2.3.5 Projeto arquitetônico definitivo PARTE GRÁFICA DO PROJETO Planta de localização: mostra a posição do edifício a ser construído sobre o terreno, com indicação dos recuos até as extremidades do lote. No caso de haver outras edificações já construídas sobre o lote, deverão constar da planta, com indicação se serão ou não removidas. A planta de localização geralmente é desenhada na escala 1:250. Planta baixa: para o desenho da planta baixa, imagina-se um corte horizontal em toda a edificação a ser construída na altura de suas janelas (acima do peitoril). Geralmente, esse desenho é feito nas escalas 1:50 ou 1:100. 2.3.5 Projeto arquitetônico definitivo PARTE GRÁFICA DO PROJETO Planta baixa de cobertura: representa a projeção horizontal dos diversos planos inclinados (águas) do telhado da edificação a ser construída, cujas interseções são desenhadas com traços contínuos. Cortes: são projeções verticais de cortes feitos no prédio a ser construído por planos também verticais, de modo a representar as partes internas mais importantes. Assim, os cortes (longitudinais e transversais) devem ser feitos onde houver maior número de detalhes relativos principalmente à altura de componentes. São feitos no mínimo dois cortes, um longitudinal e um transversal. Pelo menos um deles deve passar pelas escadas, e devem ser indicadas: altura de peitoris, janelas, portas, vigas, espessura de lajes de piso e escadas, espessura de forros, altura dos telhados, espessura e profundidade das fundações. 2.3.5 Projeto arquitetônico definitivo PARTE GRÁFICA DO PROJETO Fachadas: as fachadas são projeções verticais das faces externas do prédio a ser construído. Não são indicadas cotas, e podem ser desenhadas nas escalas 1:50 e 1:100. Detalhes: são desenhos de dimensões ampliadas (geralmente em escala 1:1, 1:5 ou 1:10) de certos elementos do edifício, para melhor interpretação no momento da execução. Projetos complementares: fundações, locação de pilares, fôrmas dos pavimentos, estrutural (vigas, lajes, pilares, escadas, reservatórios), cobertura, instalações (elétricas, telefônicas, hidrossanitárias, incêndio, gás, ar condicionado, elevadores, alarme, etc.). 2.3.5 Projeto arquitetônico definitivo PARTE ESCRITA DO PROJETO As discriminações técnicas consistem no conjunto de prescrições normativas que definem e caracterizam os materiais, equipamentos, instalações e técnicas de execução de um determinado serviço ou obra. Assim, a finalidade das discriminações técnicas é complementar os desenhos do projeto, dando ao construtor e ao fiscal da obra todos os dados que os desenhos não incluem, como: traço das argamassas; tipo e cor da louça sanitária; marca, cor e técnicas de aplicação das tintas; marca e tipo das fechaduras, etc. Descrevendo de forma ordenada os materiais de construção a empregar e indicando onde e como devem ser utilizados, as discriminações técnicas tornam-se um guia para a elaboração do orçamento da obra, evitando omissões na relação dos serviços. 2.3 ESTUDOS PRELIMINARES 2.3.6 LEGALIZAÇÃO DA OBRA Serie de providencias a serem tomadas antes e durante a construção, junto a órgãos públicos (prefeitura, concessionaria de energia elétrica, companhia de agua e esgoto, corpo de bombeiros, etc.) e CREA. A Figura 5 apresenta etapas necessárias para esse processo (obs.: essas etapas sofrem modificações ao longo do tempo e de acordo com cada município). O incorporador somente poderá negociar sobre unidades autônomas de moradia em condomínio apos ter registrado no cartório competente de registro de imóveis: − Projeto de construção aprovado pelos órgãos competentes; − Calculo das áreas das edificações (área global, partes comuns, área por unidade); − Especificações(acabamento) da obra projetada; − Avaliação do custo global da obra e do custo de cada unidade. 2.3 ESTUDOS PRELIMINARES 2.3.6 LEGALIZAÇÃO DA OBRA segue 2.3 ESTUDOS PRELIMINARES 2.3.6 LEGALIZAÇÃO DA OBRA 3 CANTEIRO DE OBRAS LOCAÇÃO Consiste em marcar no terreno a exata posição do prédio, transportando as dimensões desenhadas no projeto de forma em escala reduzida para a escala natural 1:1. Marcam-se no terreno as posições das fundações e pilares, tomando-se por base a planta de locação, o projeto de fundações e o projeto de formas fornecido pelo projetista de estrutura. Procedimento: construir uma "tabeira" (cercado de tabuas em torno da posição da obra no terreno) com o auxilio de um carpinteiro. Ferramentas e equipamentos: nível de mangueira, nível de mão, teodolito, trena, esquadro, metro, martelo. Usar pincel ou caneta para escrever informações na tabeira correspondentes a identificação dos pilares. 3.1 LOCAÇÃO DA OBRA DEMOLIÇÃO Serviço que pode surgir em caso de antigas construções existentes no terreno. Inclui a demolição de fundações, muros divisórios, redes de abastecimento de agua e energia elétrica, redes de esgoto, telefone, etc., mais a remoção e transporte de resíduos. Recomendações gerais: − Regularização da demolição na prefeitura local; − Cuidados para evitar danos a terceiros - providenciar vistorias nas edificações vizinhas antes de iniciar a demolição; − Atenção para reaproveitamento dos materiais que saem da demolição, por questões ecológicas e porque podem servir para outra construção (janelas, portas, maçanetas, pisos, vidros, calhas, etc.) ou para as instalações provisórias da nova obra. LOCAÇÃO LOCAÇÃO LOCAÇÃO LOCAÇÃO Como localizar e marcar o eixo de um pilar no terreno Esticar dois fios de arame perpendiculares correspondentes a um determinado pilar, amarrados nos quatro pregos da tabeira. Em seguida, achar a projeção do cruzamento dos dois fios, com a ajuda de um prumo de centro. Posicionar um piquete de madeira no terreno, indicando a posição correta do eixo do pilar e repetir a operação para os diferentes pilares da obra, de acordo com a planta de locação, cada vez que for necessária a abertura de cava de fundação, concretagem da fundação, confecção de formas, etc. LOCAÇÃO - PILARES 3.2 INSTALAÇÃO DA OBRA Layout do canteiro e o arranjo físico de homens, maquinas e equipamentos no espaço disponível do canteiro de obras. Muitas partes do canteiro devem obedecer a prescrições da norma NR-18 do Ministério do trabalho quanto a condições de segurança do trabalho. TAPUME (cerca da obra) Respeitar o código de obras do município e normas de segurança do trabalho quanto a: − Segurança; − Altura mínima; − Alinhamento do terreno. O tapume deve ser também durável e de bom aspecto. São muito utilizadas chapas de madeira compensada (espessura 10 mm). 3.2 INSTALAÇÃO DA OBRA 1) Ligações de água, energia elétrica, esgoto e telefone, devendo ser solicitadas, junto às respectivas concessionárias, as informações necessárias para o funcionamento. 2) Localização e dimensionamento, em função do volume da abra, de áreas para armazenamento de materiais a granel (areia, brita etc.), quando for utilizado o material a granel. 3) Localização e dimensionamento, em função do efetivo máximo previsto para a obra, das áreas de vivência, com as seguintes instalações: • Vestiários; • Alojamento (se houver); • Local de refeições; • Cozinha (quando for previsto o preparo de refeições); • Lavanderia (apenas se houver alojamento); • Área de lazer (apenas se houver alojamento); • Ambulatório, quando se tratar de frentes de trabalho com 50 ou mais trabalhadores. 3.2 INSTALAÇÃO DA OBRA 4) Localização e dimensionamento das centrais de: • Massa (betoneira); • Minicentral de concreto, quando houver; • Armação de ferro; • Serra circular; • Armação de forma; • Pré-montagem de Instalações; • Soldagem e corte a quente etc. 5) Localização e dimensionamento dos equipamentos de transporte de materiais e pessoas: • Grua; • Elevador de transporte de materiais; • Elevador de passageiros. 6) Tapumes ou barreiras para impedir o acesso de pessoas estranhas aos serviços. 3.2 INSTALAÇÃO DA OBRA - TAPUME 3.2 INSTALAÇÃO DA OBRA - BARRACÕES − Devem ser seguros, duráveis, de bom aspecto, ventilados e iluminados; − Dimensões conforme o porte da obra, topografia do terreno, quantidade e tipo de produtos a armazenar, numero de operários e processos construtivos; − Piso cimentado. Instalações: Escritório, almoxarifado, vestiário, sanitários, depósitos (cimento, cal, tintas, etc.), local para refeições refeitório e, conforme o porte e localização da obra, alojamentos. - 3.2 INSTALAÇÃO DA OBRA - BARRACÕES 3.2 INSTALAÇÃO DA OBRA - BARRACÕES 3.2 INSTALAÇÃO DA OBRA - BARRACÕES 3.2 INSTALAÇÃO DA OBRA EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTE VERTICAL E HORIZONTAL Selecionados e dimensionados em função da área do canteiro, do porte da obra, de limitações impostas por construções vizinhas; peso, quantidade e volume dos materiais a transportar (relacionados com os sistemas e métodos construtivos adotados) e prazo de execução da obra, os equipamentos mais comuns são: − Grua: Abrange maior área de serviço, possibilitando transportes vertical e horizontal; − Torre com guincho para material e pessoal: Transporte somente vertical em um ou mais pontos da obra; − Guincho de coluna: Indicado para pequenas obras e pequena altura de transporte (máximo três pavimentos); − Maquinas automotoras, como empilhadeira; − Esteira rolante: Somente em caso de grandes distancias (ex: transporte de minerais e agregados). EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTE VERTICAL E HORIZONTAL GRUA EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTE VERTICAL E HORIZONTAL ELEVADORES DE CARGA - CREMALHEIRA EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTE VERTICAL E HORIZONTAL ELEVADORES DE CARGA EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTE VERTICAL E HORIZONTAL GUINCHO DE COLUNA EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTE VERTICAL E HORIZONTAL GRADAL EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTE VERTICAL E HORIZONTAL MINI-CARREGADEIRA 3.2 INSTALAÇÃO DA OBRA OFICINAS DE ARMAÇÃO E DE FORMAS − Os depósitos de madeira e barras de acho devem estar próximos das bancadas de fabricação de formas e armaduras, e localizados próximos aos equipamentos de transporte vertical. No caso de transporte com grua, sua área de serviço deve abranger esses depósitos. − Oficina de armação: bancadas de madeira para retificação, corte e dobra das barras de acho, com chapas e pinos metálicos; ferramentas e equipamentos elétricos de corte e dobra de armadura. − Oficina de formas: os equipamentos são dimensionados (tipos e quantidade) em função do volume de serviço e prazos. A instalação básica e composta de mesa com serra circular, mesa com serra de fita e bancada de madeira para confecção das formas. CENTRAL DE FORMAS CENTRAL DE ARMADURA CENTRAL DE ARMADURA 3.2 INSTALAÇÃO DA OBRA CENTRAL DE CONCRETO / DEPÓSITO DE AGREGADOS A seleção, dimensionamento e localização desses equipamentos e instalações devem considerar além do volume de serviços e dos prazos: − Área disponível no canteiro; − Conjugação da capacidade de produção de concreto com a dos equipamentos de transporte; − Distancias horizontais e verticais de transporte. Regra geral: os depósitos de agregados e cimento devem estar localizados próximos a central de produção, onde estão as betoneiras. Equipamentos mais comuns: − Betoneira com capacidade de 300 litros – são as mais comuns, mas de capacidade limitada de produção (mistura um traço de concreto de um saco de cimento por vez). Muito usadas em obras menores, como pequenos prédios e residências e para fabricação de argamassa. − Betoneira com capacidade de 600 litros – maior capacidade de produção, com carregador automático e medidor de agua (misturatraço de concreto de dois sacos de cimento por vez). DEPOSITO DE AGREGADOS CENTRAL DE BETONEIRAS CENTRAL DE CONCRETO 3.3 CANTEIRO - LAYOUT 3.3 CANTEIRO LAYOUT - FLUXOGRAMA 3.3 CANTEIRO - LAYOUT 3.3 CANTEIRO - LAYOUT 3.4 INSTALAÇÃO DA OBRA - ACESSORIOS 3.5 COMPONENTES BÁSICOS DE UM CANTEIRO 3.5.1 Instalações Sanitárias e Vestiário • Estar situadas em locais de fácil e seguro acesso e no máximo a 150m (cento e cinqüenta metros) de distância do posto de trabalho. • Ser constituídas de: Um conjunto composto de lavatório, vaso sanitário e mictório, para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores ou fração. Um chuveiro, para cada grupo de 10 (dez) trabalhadores ou fração. • Todo Canteiro de Obras deve possuir vestiário para troca de roupa dos trabalhadores que não residam no local. • Os vestiários devem: Ter armários individuais dotados de fechadura ou dispositivo com cadeado. Ter bancos, com largura mínima de 30cm (trinta centímetros). 3.5 COMPONENTES BÁSICOS DE UM CANTEIRO 3.5.2 Alojamento • Ter área mínima de 4m2 por módulo (cama-beliche, armário, circulação). • Ter no máximo duas camas na vertical (beliche). • Ter lençol, fronha e travesseiro por cama, em condições adequadas de higiene, e cobertor, quando as condições climáticas o exigirem. • Ter armários duplos, individuais. • Não estar situado em subsolo ou porões das edificações. • Ter portas com fechaduras para garantir a privacidade de seus usuários, com dimensões mínimas de 0,70m x 2,10m. • Devem estar alojados, no máximo, quatro trabalhadores por quarto. 3.5 COMPONENTES BÁSICOS DE UM CANTEIRO 3.5.3 Refeitório e Área de Lazer • Ter capacidade para garantir o atendimento de todos os trabalhadores no horário das refeições e com assentos em número suficiente para atender os usuários. • Independentemente do número de trabalhadores e da existência ou não da cozinha, deve haver local exclusivo para o aquecimento das refeições. • Não estar situado em subsolo ou porões das edificações. • Ter lavatório instalado nas proximidades ou no seu interior, ligado à rede de esgoto ou fossas, e lavagem e secagem das mãos, proibindo-se o uso de toalhas coletivas. • Ter pia instalada em seu interior, ligada à rede de esgoto ou a fossas, e, provida de material de limpeza, para lavagem dos utensílios. • Ser previstos locais para recreação dos trabalhadores alojados, podendo ser instalado aparelho de televisão no local de refeições para este fim ou prever locais de uso exclusivo para recreação. 3.6.3 Refeitório e Área de Lazer 3.6 COMPONENTES BÁSICOS DE UM CANTEIRO 3.6.4 ESCRITÓRIOS • Engenharia, Mestre-de-Obras e Estagiários. Sala com visão para o Canteiro de Obras • Sanitários. Área: 8,70m² • Encarregados. Área: 10,13m² • Encarregado de Escritório e Auxiliares. Área: 10,27m² Nesta sala, deve ficar uma relação de telefones de emergência, e também um estojo de Primeiros Socorros. • Segurança do Trabalho. Área: 10,27m² Esta sala deve atender também aos elementos de apoio da obra, tais como: Assistente Social do Trabalho, Psicóloga do Trabalho, Nutricionista, etc. • Sala de Reunião Área: 20,00m² Destinada a estudar o planejamento e a coordenador os serviços, além de controlar sua execução e desenvolvimento. 3.6 COMPONENTES BÁSICOS DE UM CANTEIRO _1 lavatório, 1 vaso, 1 mictório, para cada 20 operários; _1 chuveiro para cada 10 operários; _Local do vaso: área mínima de 1m²; _Local do chuveiro: área mínima de 0,80m²; _Pé-direito mínimo de 2,50m ou respeitando-se o que determina o Código de Obras do Município da obra; _Estarem situadas em locais de fácil e seguro acesso, não sendo permitido um deslocamento superior a 150m do posto de trabalho aos gabinetes sanitários, mictórios e lavatórios; _Os chuveiros devem ser de metal ou plástico, individuais ou coletivos, dispondo de água quente; _É obrigatório no alojamento o fornecimento de água potável, filtrada e fresca, para os trabalhadores por meio de bebedouros de jato inclinado ou equipamento similiar que garanta as mesmas condições, na proporção de 1 para cada grupo de 25 trabalhadores ou fração. 3.5 COMPONENTES BÁSICOS DE UM CANTEIRO O PCMAT (Programa das Condições do Meio Ambiente da Construção) é um plano que estabelece condições e diretrizes de Segurança do Trabalho para obras e atividades relativas à construção civil. A sua falta implicará nas penalidades previstas na legislação que poderão variar de multa até a paralização das atividades do estabelecimento em questão. Esse plano deve ser elaborado e executado por profissional de segurança do trabalho legalmente habilitado e a implementação é de responsabilidade do proprietário do estabelecimento e seus contratados. O PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais), o objetivo é antecipar, reconhecer, avaliar e controlar a ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, protegendo o meio ambiente e os recursos naturais. Consideram-se riscos ambientais, ainda de acordo com a norma, os agentes físicos, químicos e biológicos existentes no ambiente de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador. 3.6 LEAN CONSTRUCTION 3.6 LEAN CONSTRUCTION - PRINCIPIOS 3.6 LEAN CONSTRUCTION – PRINCIPIOS 1 - REDUZIR A PARCELA DE ATIVIDADES QUE NÃO AGREGAM VALOR • Arranjando fisicamente o canteiro de obra (layout). • Introduzindo uma logística interna, minimizando as distancias entre os materiais, equipamentos e local de utilização. 2 - AUMENTAR O VALOR DO PRODUTO ATRAVÉS DA CONSIDERAÇÃO NAS NECESSIDADES DO CLIENTE. • Criação de procedimentos de execução de serviços. • Implantação do sistema de qualidade. • Definição de tolerâncias de aceitação de serviços, para liberação para próxima etapa. • Fazendo reuniões de planejamento, para garantir a conclusão da obra no prazo previsto 3.6 LEAN CONSTRUCTION – PRINCIPIOS 3 - REDUZIR VARIABILIDADE • Padronizando os processos de execução de serviços e recebimento de materiais com inspeções no momento do recebimento. • Evitando a falha e erro no planejamento e execução dos serviços, como atraso na conclusão das tarefas programadas. • Evitando a superestimação da produção das equipes de trabalho. 4 - REDUZIR O TEMPO DO CICLO DE PRODUÇÃO • Reduzindo o tempo que envolve o processamento, inspeção, espera e movimentação de uma atividade. • Redução das atividades que não agregam valores. 5 - SIMPLIFICAR ATRAVÉS DA REDUÇÃO DO NÚMERO DE PASSOS OU PARTES •Disponibilizando kits de material no local de trabalho. • Concentrando os trabalhadores, no mesmo posto de trabalho 3.6 LEAN CONSTRUCTION – PRINCIPIOS 6 - AUMENTAR A FLEXIBILIDADE NA EXECUÇÃO DO PRODUTO • Gerando valor ao produto, possibilitando mudanças rápidas , para satisfazer as exigências do consumidor. • Possibilitando a flexibilidade, nas mudanças de lay out dos apartamentos. 7 - AUMENTAR A TRANSPARÊNCIA DO PROCESSO • Criando um planejamento adequado, permitindo ao gestor da obra, supervisionar e fiscalizar o andamento dos serviços, coordenando ações estratégicas para redução de custo. • Utilizando dispositivos de visualização e comunicação no canteiro, como mural para divulgação de indicadores, prazos, metas. • Identificando o local de armazenamento de materiais. 3.6 LEAN CONSTRUCTION – PRINCIPIOS 8 - FOCAR O CONTROLE NO PROCESSO GLOBAL • Utilizando de parcerias com fornecedores e avaliação dos mesmos. • Identificação da cadeia de valores do produto, possibilitando uma visãomais ampla do percurso do produto até chegar ao consumidor. • Identificação de possíveis desperdícios que venham ocorrer. 9 - INTRODUZIR A MELHORIA CONTINUA A0 PROCESSO • Introduzindo os procedimentos de ação corretiva e preventiva, identificando os problemas e suas prováveis causas. 10 - MANTER UM EQUILÍBRIO ENTRE MELHORIAS NOS FLUXOS E NAS 10 CONVERSÕES • Organizando os estoques e fluxo de materiais. 11 - REFERENCIAS DE PONTA ( BENCHMARKING) • Conhecendo os processos, para que possam ser melhorados, através do aprendizado de práticas de outras empresas. 3.6 LEAN CONSTRUCTION – DESPERDICIOS 3.7 LEAN CONSTRUCTION Logística é a parte do Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento que planeja, implementa e controla o fluxo e armazenamento eficiente e econômico de matérias-primas, materiais semi-acabados e produtos acabados, bem como as informações a eles relativas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender às exigências dos clientes”. A logística é dividida em dois tipos de atividades - as principais e as secundárias (Carvalho, 2002, p. 37): - Principais: Transportes, Gerenciar os Estoques, Processamento de Pedidos. Secundárias: Armazenagem, Manuseio de materiais, Embalagem, Obtenção / Compras, Programação de produtos e Sistema de informação. 5 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES Parte inferior da estrutura de um edifício que suporta e transmite cargas ao terreno, a infraestrutura ou FUNDACAO pode ser: − DIRETA, se o solo firme estiver a pequena profundidade. Ex.: sapatas continuas, sapatas isoladas, blocos. − INDIRETA, se o solo firme estiver a profundidade que elimine a execução de fundação direta. Ex.: estacas pré- moldadas, tubulões. 5 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES 5 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES 5 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES DIRETAS a) blocos de fundação - estaqueamento 5 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES DIRETAS a) blocos de fundação – forma dos blocos 5 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES b) Baldrames - conceito 5 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES b) Baldrames - forma 5 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES b) Baldrames – concretado e impermeabilizado 5 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES DIRETAS c) sapata isolada 5 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES DIRETAS c) sapata isolada 5 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES DIRETAS c) sapata isolada 5 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES DIRETAS c) sapata isolada Passos para execução − Abertura das cavas; − Esgotamento de agua, se for o caso; − Compactação do fundo; − Lançamento de concreto magro no fundo; − Posicionamento das formas; − Posicionamento da armadura do fundo; − Posicionamento da armadura do pilar - localização do eixo pela tabeira de locação da obra; − Concretagem; − Retirada de formas apos o endurecimento do concreto; − Cura do concreto. 5 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES DIRETAS d) sapata continua/corrida 5 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES DIRETAS d) sapata continua/corrida 5 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES DIRETAS d) Sapatas continua/corrida Também chamada de "sapata corrida", e um tipo de fundação de fácil execução e de baixo custo, usada em construções baixas. Pode ser executada com concreto ciclópico (concreto com pedra marroada) ou com concreto armado lançado em valas rasas escavadas manualmente no terreno (Max. 50 com de profundidade). A execução segue o projeto arquitetônico, de acordo com a direção das paredes da edificação. O dimensionamento da sapata continua - largura e altura é feito conhecendo-se as cargas atuantes nas diferentes seções da construção e da natureza (resistência) do terreno. 5 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES DIRETAS e)Sapata associada Transmitem as ações de dois ou mais pilares adjacentes. São utilizadas quando não é possível a utilização sapatas isoladas para cada pilar, por estarem muito próximas entre si, o que provocaria a superposição de suas bases (em planta) ou dos bulbos de pressões. Neste caso, convém empregar uma única sapata para receber as ações de dois ou mais pilares. 5 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES DIRETAS e)Sapata associada 5 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES DIRETAS f) Sapatas com Vigas de Equilíbrio No caso de pilares posicionados junto à divisa do terreno, o momento produzido pelo não alinhamento da ação com a reação deve ser absorvido por uma viga, conhecida como viga de equilíbrio ou viga alavanca, apoiada na sapata junto à divisa e na sapata construída para pilar interno. Portanto, a viga de equilíbrio tem a função de transmitir a carga vertical do pilar para o centro de gravidade da sapata de divisa e, ao mesmo tempo, resistir aos momentos fletores produzidos pela excentricidade da carga do pilar em relação ao centro dessa sapata 5 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES DIRETAS f) Sapatas com Vigas de Equilíbrio 5 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES DIRETAS g) Radier Utilizado principalmente na construção de casas térreas e sobrados, o radier é um tipo de fundação superficial ou direta que distribui toda a carga da edificação de maneira uniforme no terreno. É uma laje contínua e maciça de concreto que se apresenta como alternativa vantajosa, em muitos casos, às fundações profundas, é uma solução aplicável à maioria dos tipos de solo. "Como há distribuição uniforme da carga, o radier admite um solo com menor resistência do que aquela necessária para fundação em estaca". 5 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES DIRETAS g) Radier 5 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES DIRETAS g) Radier 5.1 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES PRUFUNDAS a) TUBULÃO A CÉU ABERTO Este tipo de fundação é empregado acima do lençol freático, ou mesmo abaixo dele, nos casos em que o solo se mantenha estável sem risco de desmoronamento. No caso de existir apenas carga vertical, o tubulão a céu aberto não é armado, colocando-se apenas uma ferragem de topo para ligação com o bloco de coroamento ou de capeamento. _O fuste pode ser escavado manualmente ou mecanicamente. A base é escavada manualmente. _O diâmetro mínimo do fuste é de 70 cm. _Ângulo de 60° é suficiente para que não tenha necessidade de colocação de armadura na base. _Os tubulões somente recebem esforços verticais. _Executado em solos coesivos. 5.1 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES DIRETAS PRUFUNDAS a) TUBULÃO A CÉU ABERTO - escavação 5.1 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES DIRETAS PRUFUNDAS a) TUBULÃO A CÉU ABERTO 5.1 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS a) TUBULÃO A CÉU ABERTO 5.1 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS b) TUBULÃO A AR COMPRIMIDO APLICAÇÃO _Locais com N.A. elevado, onde não seja possível o esgotamento da água; _Injeção de ar comprimido mantém a água fora da perfuração; _Encamisamento de concreto ou aço; _Profundidade máxima: 34 metros abaixo do N.A. (3,4 atm). Tubulão a ar comprimido com encamisamento de concreto _Colocação da camisa e escavação (manual ou mecânica) até o N.A. a céu aberto; _Escavação (manual) abaixo N.A., alargamento e concretagem da base (manual) sob ar comprimido. 5.1 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS b) TUBULÃO A AR COMPRIMIDO 5 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS b) TUBULÃO A AR COMPRIMIDO 5.2 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES PRUFUNDAS – ESTACAS METÁLICAS 5.2 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES PRUFUNDAS – ESTACAS METÁLICAS 5.3 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES PRUFUNDAS – HÉLICE CONTINUA 5.4 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES PRUFUNDAS – ESTACA FRANKI 5.4 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES PRUFUNDAS – ESTACA FRANKI 5.5 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES PRUFUNDAS – ESTACA PRÉ MOLDADA 6 – ESTRUTURA 6.1 FORMAS Parte superior da estrutura de um edifício que suporta as cargas dos diversos pavimentos e as transmite a infraestrutura. − NBR 6118/2007: "Projeto de estruturas de concreto - Procedimento”. − NBR 12654/1992: "Concreto - Controle tecnológico de materiais e componentes do concreto - Procedimento". − NBR 12655/2006: "Concreto – Preparo, controle e recebimento - Procedimento".Serviços: a) Formas e escoramento - confecção e montagem; b) Redes embutidas (agua, esgoto, em. elétrica, telefone, etc) - instalação; c) Armadura - corte, dobra, montagem e colocação; d) Concreto - preparo, aplicação, cura, controle tecnológico; e) Retirada e limpeza das formas; 6.1 FORMAS 6.1 FORMAS Consumo: 12 m2 de madeira por m3 de concreto, em media. NBR 15696/2009 – Formas e Escoramentos para Estruturas de Concreto – Projeto, Dimensionamento e Procedimentos Executivos. Aspectos importantes: − Seguir o projeto de formas quanto as dimensões da estrutura; − Planta de formas, muito usada pelos carpinteiros para o corte das tabuas e chapas e montagem das formas. − Possibilitar resistência suficiente para a não deformação sob ação de cargas – peso próprio, peso e pressão do concreto fresco, peso das armaduras, cargas acidentais (operários, equipamentos); − Estanqueidade, não permitindo vazamento de argamassa ou pasta; − Montar sistema de formas que permita fácil desforma, com reaproveitamento máximo dos materiais (painéis de madeira, gastalhos e pregos). 6.1 FORMAS – vigas e pilares 6.1 FORMAS – laje nervurada 6.1 FORMAS – laje madeira compensada 6.1 - FORMAS Cuidados especiais a serem tomados durante os serviços − Fazer limpeza interna das formas antes da concretagem pela "janela" na base de pilares; − Pilares altos (acima de 3,0 metros): "janelas" intermediarias para lançamento do concreto; − Molhagem antes do lançamento do concreto; − Escoramento de madeira: atenção com os apoios no terreno, emendas (se necessárias) e escoras maiores que 3,0 m (fazer travamento horizontal); − Aplicar "desmoldante" na madeira para facilitar a desforma. 6.1 – FORMAS - DESLIZANTES O sistema é uma alternativa às fôrmas trepantes, com a diferença de que é composto basicamente por fôrmas mais baixas de até 1,20 m de altura - contra painéis de mais de 2 m de altura dos sistemas trepantes - e um sistema de içamento que inclui um macaco hidráulico e um barrão de aço, que se apoia na estrutura. Ao contrário do sistema trepante, no qual a desforma só pode acontecer após a cura do concreto, a dinâmica de concretagem é mais rápida com as fôrmas deslizantes e a espera pelo tempo de pega do concreto é menor. Passado esse período - cerca de três horas após a concretagem - a fôrma sobe mais 20 cm ou 30 cm e uma nova concretagem é feita. Assim, o ciclo se repete de forma muito mais veloz e em turnos ininterruptos de 24 horas. 6.1 – FORMAS - DESLIZANTES Um sistema de fôrmas deslizantes é composto, basicamente, por quatro elementos: 1) painéis, que podem ser produzidos em madeira e revestidos de chapa galvanizada ou serem totalmente metálicos; 2) cavaletes metálicos, que fixam as fôrmas internas e externas, garantindo assim a geometria da peça; 3) equipamento hidráulico para içamento e 4) andaimes de armador e pedreiro fixados aos cavaletes metálicos e elevados junto com a fôrma. Os painéis são compatíveis com as dimensões da estrutura a ser executada. A rigidez do conjunto se dá por vigas horizontais fixadas aos painéis. Já a união entre os vários painéis ocorre por meio de cambotas (emendas das vigas horizontais). 6.1.1 – FORMAS - DESLIZANTES 6.1.2 – FORMAS - TREPANTES O método de construção proposto pela utilização das formas trepantes para concreto consiste na elaboração por etapas das lajes de concreto, a cada fase realizada a estrutura de trabalho é elevada para a realização da próxima laje. Entre as principais vantagens da utilização de formas trepantes para concreto em estruturas verticais estão: _Menor tempo de obra; _Economia de materiais; _Maior produtividade; _Menor custo. Diante dessas vantagens, o sistema construtivo por formas trepantes para concreto é muito utilizado para criação de estruturas de concreto elevadas, como barragens, usinas, pontes, viadutos e algumas obras industriais. 6.1.2 – FORMAS - TREPANTES O diferencial das formas trepantes para concreto para as formas deslizantes é a ausência de um sistema hidráulico para elevação, por isso, a estrutura do sistema trepante como um todo é elevada por meio de um veículo de carga ou, em alturas mais baixas, por andaimes. As formas trepantes para concreto oferecem vantagens para engenharia de obras complexas, o fácil acompanhamento da evolução da obra permite auditoria com relação a sua qualidade, nivelamento e outros aspectos, facilitando e agilizando eventuais ajustes. Ainda assim, a principal vantagem da utilização de formas trepantes para construções elevadas em concreto é a agilidade para sua execução, o que proporciona uma economia de tempo e cumprimento de cronogramas de obra mais curtos. 6.1.2 – FORMAS - TREPANTES 6.1.2 – FORMAS - TREPANTES 6.2 ESTRUTURA – REDES EMBUTIDAS Com base nos projetos de instalações elétricas, hidráulicas, telefônicas, de interfone, de antenas e Internet, posicionar e prever a passagem de tubulação, pontos de luz e caixas de passagem por vigas, lajes, escadas, etc., antes da concretagem. No caso de estruturas de concreto armado e laje maciça, fazer perfurações nas formas antes da concretagem para passagem da tubulação. 6.3 – ARMADURA Consumo: 80 Kg por m3 de concreto (media). Este numero serve apenas para calculo aproximado de quantidades para orçamento. Sequencia dos trabalhos: − Retificação ou alinhamento - consiste em tornar as barras retas, antes do corte; − Corte - feito de acordo com as plantas de projeto estrutural, com o auxilio de serra manual, tesoura ou maquina de corte; − Dobra - feita manualmente com o auxilio de pinos fixados em bancada de madeira ou maquina automática; − Emendas - por trespasse (mais comum), por solda ou por luvas; − Montagem – consiste na colocação da armadura nas formas, de modo a permanecerem na posição correta durante a concretagem, garantindo o cobrimento mínimo prescrito - são usados espaçadores de plástico para essa finalidade. 6.3 ARMADURA 6.4 CONCRETAGEM Sequencia dos trabalhos − Nivelamento das formas da laje − Fechamento das "bocas" na base das formas dos pilares apos a limpeza; − Vedação das juntas das formas, se necessário; − Umedecimento das formas (jato de mangueira); − Preparação dos caminhos (tabuas) sobre a laje para transporte de concreto por carrinho ou caçamba, para não haver deslocamento de armaduras e dano na tubulação de eletricidade; − Montagem de tubulação para bombeamento do concreto, quando for o caso; − Posicionamento das "mestras" ou "galgas" de controle da espessura das lajes; − Lançamento do concreto, com adensamento e "desempeno" (regularização da superfície, com o concreto ainda fresco, tornando-a bem acabada e plana) 6.4 CONCRETAGEM – tubulação executada 6.4 CONCRETAGEM 6.4 CONCRETAGEM – régua vibratória 6.4 CONCRETAGEM Cuidados especiais durante a concretagem − Atenção para o posicionamento de aberturas nas lajes para alçapões e passagem de tubos e para o posicionamento de pecas para elevadores; − Observação do cobrimento das barras; − Posicionamento de gabaritos (tacos de madeira) para os pilares que seguem; − Recolhimento de corpos-de-prova para controle tecnológico do concreto; − Redução da seção de pilares e "esperas" (pontas de emenda da armadura dos pilares); − Cura: manter o concreto endurecido úmido por 7 dias, no mínimo (ABNT), para hidratação do cimento e obtenção da resistência de projeto; − Os serviços devem ser acompanhados por engenheiro, mestre-de-obras, bombeiro, eletricista, armador e carpinteiro. 8.1 – FALHAS DE CONCRETAGEM 8.1 – FALHAS DE CONCRETAGEM 8.1 – FALHAS DE CONCRETAGEM 8.1 – FALHAS DE CONCRETAGEM 8 – FALHAS DE CONCRETAGEM _COBRIMENTO DA ARMADURA 8.1 – FALHAS DE CONCRETAGEM _SEGREGAÇÃO DO CONCRETO 8.2 – CONCRETAGEM - PATOLOGIAS As manifestações patológicas são anomalias relacionadas à perda de desempenhode serviço dos elementos estruturais das edificações ocorridas por erros de projeto, de execução ou quando ultrapassa seu período de vida útil. Esse é o tempo durante o qual se mantém as características das estruturas de concreto sem intervenções significativas, desde que atendidos os requisitos de uso de manutenção prescritos pelo projetista e o construtor, devendo ser, no mínimo, de 50 anos. 8.2 – CONCRETAGEM - PATOLOGIAS _LIXIVIAÇÃO E OXIDAÇÃO DA ARMADURA 8.2 – CONCRETAGEM - PATOLOGIAS _LIXIVIAÇÃO/CARBONATAÇÃO 8.2 – CONCRETAGEM - PATOLOGIAS _ATAQUES POR IONS DE CLORETO 8.2 – CONCRETAGEM - PATOLOGIAS _ATAQUES POR IONS DE CLORETO 8.2 – CONCRETAGEM - PATOLOGIAS _ATAQUES POR IONS DE CLORETO 8.2 – CONCRETAGEM - PATOLOGIAS _FALTA DE COBRIMENTO ADEQUADO DA ARMADURA 8.2 – CONCRETAGEM - PATOLOGIAS _REAÇÃO ALCALIS-AGREGADO 8.3 – CONCRETAGEM – REFORÇO DE ESTRUTURA 8.3 – CONCRETAGEM – REFORÇO DE ESTRUTURA 8.3 – CONCRETAGEM – REFORÇO DE ESTRUTURA 8.4 – TIPOS DE CONCRETO 8.4.1 Concreto convencional Esse é o tipo de concreto mais comum nas construções brasileiras, pois, pode ser utilizado em diversos tipos de estruturas. Ele possui uma consistência seca, por isso precisa da utilização de ferramentas como vibradores para ser adensado e seu transporte deve ser realizado por meio de carrinhos de mão, gruas, elevadores ou gericas. O seu Slump varia entre 40mm a 70mm e sua resistências varia de a cada 5,0Mpa em um intervalo de 10,0 até 40,0Mpa. 8.4.2 Concreto bombeável Esse tipo de concreto tem como principal característica a sua alta fluidez, permitindo que ele seja transportado por bombeamento via tubulações. Ele é muito utilizado em grandes obras verticais, pois, o método de transporte empregado garante menos gasto de tempo com transporte e com adensamento do concreto, proporcionando menores gasto com mão de obra. 8.4.2 Concreto bombeável Como a fluidez e qualidade desse concreto é extremamente importante, alguns parâmetros devem ser seguidos para que isso seja garantido: _O Slump deve ser maior que 70mm. Recomenda-se valores entre 80 e 100mm para que o concreto tenha boa trabalhabilidade. _Devem ser utilizadas dois tipos de britas, a brita tipo 1 deve ter diâmetro de até 19mm e a brita tipo 2 deve ter diâmetro máximo de 25mm, sendo que a brita 2 pode ter o percentual de no máximo 25% do total de britas utilizadas, o restante dever do tipo 1. _Dependendo da altura da construção e das suas necessidades o tamanho das britas podem ser menores e o slump maior. A tabela a seguir mostra algumas orientações relacionadas a isso. 8.4.2 Concreto bombeável 8.4.2 Concreto armado Concreto armado é uma estrutura que adiciona armações de aço ao concreto afim de aumentar sua resistência a forças de compressão e tração. Ele é bastante utilizado em pilares, vigas, dentre outros componentes estruturais. A utilização desse tipo de material trás alguns benefícios como: baixo custo com manutenção das estruturas, necessita de mão de obra menos qualificada se comparado a estruturas metálicas, pode ser moldada de diversas formas e é extremamente durável e resistente. 8.4.3 Concreto protendido O concreto protendido comum e mesmo o concreto armado possuem uma resistência baixa a esforços de tração. Desse modo, o concreto protendido surgiu para possibilitar uma maior resistência do concreto a esse tipo de esforço. Essa técnica consiste basicamente na inserção de cabos de aço com alta resistência no concreto. Inicialmente, são utilizados macacos hidráulicos para tencionar os cabos o máximo possível, fazendo com que eles fiquem esticados. Em seguida o concreto é adicionado e espera-se o tempo adequado para que o concreto esteja pronto considerando a especificidades do concreto utilizado. Após o concreto estar pronto a parte dos cabos que estava para fora da peça são cortados, fazendo com que os que estão dentro retornem ao comprimento inicial. Ao voltar ao comprimento normal os cabos comprimem o concreto, desse modo, aumentando sua resistência a trações. 8.4.3 Concreto protendido 8.4.3 Concreto protendido 8.4.3 Concreto protendido 8.4.4 Concreto de alta resistência (CAD) Possuem uma resistência a compressão bem maior que a comum com menor tempo de idade e é bastante utilizado em fundações, lajes, pilares, vigas, dentre outras situações, pois, é capaz de suprir as necessidades de resistência com um menor volume e gastando menos tempo, podendo gerar economia no custo da obra. A resistência do concreto é diretamente relacionada com o fator água/cimento, quanto menor esse fator maior a resistência. Mas, baixar esse fator pode afetar outras características do concreto como elasticidade, durabilidade e permeabilidade. Então para garantir a resistência elevada e evitar problemas com outras propriedades é necessário realizar um estudo granulométrico que possibilite diminuir o tamanho dos agregados miúdos e graúdos, além de avaliar as possibilidades de adição de minerais como sílica ativa e metacaulim ou aditivos superplastificantes. Esses tipos de materiais também são utilizados no concreto de alto desempenho (CAD), que possui caraterísticas próximas ao CAR, mas, além da alta resistência o CAD é voltado para possuir uma elevada durabilidade. http://www.inovacivil.com.br/os-principais-aditivos-utilizados-no-concreto/ http://www.inovacivil.com.br/os-principais-aditivos-utilizados-no-concreto/ http://www.inovacivil.com.br/os-principais-aditivos-utilizados-no-concreto/ 8.4.4 Concreto de alta resistência (CAD) 8.4.4 Concreto de alta resistência (CAD) VANTAGENS _Diminuição das dimensões das peças estruturais, principalmente pilares de edifícios altos, fato que aumenta e melhora os espaços livres, principalmente nos andares mais baixos e mais sobrecarregados; _Vigas mais esbeltas e de maior comprimento, reduzindo a quantidade total de vigas necessárias em cada pavimento; _Redução do peso total das estruturas, com a conseqüente redução das cargas nas fundações; _Redução das deformações imediatas como conseqüência do maior módulo de deformação longitudinal; _Minimização das deformações lentas, com a redução da fluência devido à menor quantidade de vazios na pasta de cimento; 8.4.4 Concreto de alta resistência (CAD) VANTAGENS _Aumento da durabilidade das estruturas, pelo fato dos CAD serem menos porosos e permeáveis, estando assim menos expostos aos ataques dos agentes agressivos presentes no meio ambiente; _Redução nos custos devido à redução do volume de concreto necessário e maior rapidez de execução; _Maior resistência à compressão por unidade de custo, peso e volume; _Maior módulo de deformação, que é vantajoso quando deflexões controlam o projeto; _Retorno do investimento financeiro mais rápido, pois devido a sua alta resistência nas primeiras idades, permite um encurtamento do cronograma das obras; _Menores custos, por possibilitar mais e melhores opções de relações entre o custo e a resistência à compressão dos diversos concretos. 8.4.4 Concreto de alta resistência (CAD) DESVANTAGENS _Maior dificuldade de aplicação devido à maior coesão decorrente do uso da sílica ativa e da perda de abatimento; _Exigência de um controle de qualidade mais apurado; _Necessidade de procedimentos de cura, devido ao uso da sílica ativa e do baixo consumo de água; _Alto consumo de cimento, incorporação de aditivo superplastificante, adição de sílica ativa, necessidade do uso de agregados de alta qualidade e maior complexidade do seu uso, inevitavelmente fazem com que o custo unitário deste material, seja bastante superior ao dos concretos convencionais. 8.4.5 Concreto de alto adensável Esse concreto possui uma enorme fluidez, por isso, o seu slump é elevado, sendo superior a 200 mm e para assegurar umaalta homogeneidade, resistência, durabilidade e facilidade de bombeamento são utilizados aditivos superplastificantes. O que garante a ausência de segregações durante a concretagem, desse modo, não são necessárias ferramentas como vibradores para realizar o adensamento, diminuindo, significativamente, a mão de obra para realizar essa atividade. O concreto auto adensável é muito utilizado em estruturas que possuem armamento denso, painéis arquitetônicos, fachadas em concreto aparente, vigas, lajes, dentre outras diversas possibilidades. http://www.inovacivil.com.br/os-principais-aditivos-utilizados-no-concreto/ http://www.inovacivil.com.br/os-principais-aditivos-utilizados-no-concreto/ http://www.inovacivil.com.br/os-principais-aditivos-utilizados-no-concreto/ http://www.inovacivil.com.br/os-principais-aditivos-utilizados-no-concreto/ 8.4.5 Concreto de alto adensável 8.4.5 Concreto de alto adensável 8.4.5 Concreto leve O concreto leve é um tipo de concreto que possui baixa densidade, sendo cerca de um terço da densidade dos concretos comuns, enquanto os normais possuem densidade variando entre 2300 e 2500 Kg/m3, os levem chegam a aproximadamente 500Kg/m3. Eles se destacam pela sua elevada capacidade de isolamento térmico e acústico e costumam ser aplicados em regularização de superfícies, envelopamento de tubulações, fabricação de blocos, enchimentos de lajes e outras exigências específicas de cada obra. Existem 3 tipos de concretos leves: Concreto com agregados leves: Nesse tipo de concreto são adicionados agregados leves como vermiculita, perlita, pedra- pomes, lava porosa, argila expandida ou isopor. Concreto celular: No concreto celular ocorre a incorporação de ar a mistura. Concreto sem finos: No concreto sem finos não são adicionados os agregados miúdos. 8.4.5 Concreto leve 8.4.5 Concreto pesado Esse tipo de concreto possui densidade superior a 2800Kg/m3, essa elevada massa específica é obtida através da adição de materiais pesados como magnetita, hematita e barita. A dosagem correta desses materiais deve proporcionar alta densidade, resistência, durabilidade e proteção contra radiações. Por esse motivo ele é utilizado, principalmente, nas construções de câmaras de radiação Raio-X ou gama, bases, lastros e paredes de reatores atômicos. 8.4.6 Concreto projetado O concreto projetado é o material com que se reveste o paramento do talude. Existem duas maneiras de se produzir a aplicação de concreto projetado, aplicando-o por via seca ou por via úmida. A diferença básica está no preparo e condução dos componentes do concreto: Via seca: preparo a seco. A adição de água é feita junto ao bico de projeção, alguns instantes antes da aplicação; Via úmida: preparado com água e assim conduzido até o local da aplicação. Ambas as vias utilizam traços e equipamentos com características especiais. A aplicação de concreto projetado usual para solo grampeado é o de via seca. O concreto seco deve preferencialmente ser preparado no canteiro de obras, pois sempre haverá concreto à disposição, na quantidade e na hora em que for necessário. 8.4.6 Concreto projetado 8.4.6 Concreto projetado 8.4.7 Concreto rolado O concreto rolado é usado principalmente como base inferior em obras como pisos de estacionamento e barragens. Como o nome indica, a aplicação é realizada com a compactação via rolos compressores, devido aos baixos consumos de cimento e trabalhabilidade. Por não ter um acabamento tão bom, ele é utilizado como sub- base para os concretos que apresentam melhor aparência. A superfície que terá o material aplicado é indicada a receber uma pintura com emulsão asfáltica para permitir boa cura e impermeabilização. 8.4.7 Concreto compactado a rolado (CCR) 8.4.8 Concreto pré-fabricado Como o nome diz, os blocos de concreto pré-fabricado são produzidos industrialmente, em local fora da obra. Assim, as peças são apenas encaixadas no local de execução da laje. A estrutura torna a obra mais ágil, já que as peças podem ir sendo fabricadas na medida em que surge a necessidade de uso. Assim, como as peças vão surgindo com sua necessidade, cria-se demandas específicas para a obra, que envolvem a logística para recebimento e armazenamento das peças no canteiro, tempo de execução de cada piso, etc. 8.4.8 Concreto pré-fabricado 8.4.8 Concreto pré-fabricado 8.4.8 Concreto pré-fabricado 8.4.8 Concreto pré-fabricado
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