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CCE0364 - TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO 01.pdf

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TECNOLOGIA DA 
CONSTRUÇÃO 
 CCE0364 
PROFESSOR – HILIS LEONARDO BARROS 
1 NOÇÕES GERAIS 
2 ESTUDOS PRELIMINARES – PROJETOS E 
IMPLANTAÇÃO 
3 LOCAÇÃO DE OBRAS 
4 COMPONENTES DO CANTEIRO DE OBRAS 
5 MEDIDA DE SEGURANÇA E HIGIENE 
6 LAY OUT DE CANTEIROS DE OBRAS 
7 ESCAVAÇÕES, ESCORAMENTOS E CONTENÇÕES 
8 FUNDAÇÕES 
9 CONCRETAGEM 
10 SISTEMAS ESTRUTURAIS 
11 ALVENARIAS, ARGAMASSAS E REVESTIMENTOS 
12 INSTALAÇÕES PREDIAIS 
13 SISTEMAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO 
 
 
CONTEÚDO DA DISCIPLINA 
 
 
1 NOÇÕES GERAIS 
 
1.1 INDUSTRIA DA CONSTRUÇÃO 
 
 Conjunto de atividades que visa a realização de obras 
de construção de acordo com as necessidades de moradia, 
trabalho e desenvolvimento do homem, utilizando ou 
adaptando-se aos recursos naturais e tecnologia. 
 Obras de edificação, viárias, hidráulicas, sistemas 
industriais, urbanização, diversas (minas, contenções, etc.). 
 Edificação: habitacional, comercial, industrial, cultural e 
esportiva, estações e terminais, assistência médica e social, 
outras. 
 
1 NOÇÕES GERAIS 
 
1.2 NATUREZA DO SISTEMA CONSTRUTIVO 
 
ARTESANAL: Utiliza métodos e processos empíricos e intuitivos. 
Comum nas construções rurais, com técnicas e arquitetura 
nativas. 
 
TRADICIONAL: Impera nas áreas urbanas, utilizando métodos e 
processos da construção civil normalizada. 
 
TRADICIONAL EVOLUIDA: Aprimorada pela racionalização, 
padronização e modulação, com maior grau de normalização. 
 
INDUSTRIALIZADA: Estagio mais avançado da Tradicional 
Evoluída, caracteriza-se pela montagem de componentes pré-
fabricados. 
 
 
1 NOÇÕES GERAIS 
 
1.3 SISTEMA, MÉTODO, PROCESSO e TÉCNICA CONSTRUTIVA 
 
SISTEMA CONSTRUTIVO: organização completa de execução de 
obra, mediante a conjugação de materiais, equipamentos e 
componentes construtivos. Ex.: Estrutura de concreto armado. 
MÉTODO CONSTRUTIVO: Conjunto de preceitos que regula uma 
serie de operações construtivas, efetuadas segundo determinadas 
normas. Ex.: Normas da ABNT para calculo e execução de concreto 
armado. 
PROCESSO CONSTRUTIVO: Sequencia de métodos, traduzida em 
ações no canteiro de obras para a execução de um sistema. 
Ex.: Operações básicas para obtenção do concreto – dosagem, 
mistura, transporte, lançamento, adensamento, cura. 
TÉCNICA CONSTRUTIVA: Operações e artifícios usados para 
possibilitar e facilitar o andamento dos processos construtivos, 
adaptando-os as condições particulares e locais de cada obra 
através da adoção de praticas, pequenas máquinas, equipamentos 
e ferramentas já conhecidas e outras improvisadas durante a 
construção. Ex.: Uso de padiolas de madeira no preparo do 
concreto, uso de um determinado sistema de formas. 
 
1 NOÇÕES GERAIS 
1.4 FASES DE UM EMPREENDIMENTO 
 
a) PLANEJAMENTO 
 
− Definição de objetivos. 
− Estudos de viabilidade e desenvolvimento de anteprojeto 
preliminar, anteprojeto definitivo, projeto definitivo e projeto de 
execução. 
− Estabelecimento das ATIVIDADES necessárias ao 
empreendimento, bem como sua Sequencia e/ou 
simultaneidade e interdependência, com o auxilio de técnicas de 
planejamento. 
Projeto Conceitual 
Coleta de informações para avaliação das chances de se 
alcançar o objetivo definido. 
Ex.: Pesquisa de mercado, estudo da legislação - código de 
obras e lei de uso do solo do município. 
1 NOÇÕES GERAIS 
1.4 FASES DE UM EMPREENDIMENTO 
 
a) PLANEJAMENTO 
 
Projeto Básico 
- Analise de alternativas para o projeto de TAMANHO, 
LOCALIZACAO, CALENDARIO, SISTEMA e METODOS 
CONSTRUTIVOS. 
- Orçamentos. 
Projeto Definitivo ou Projeto de Arquitetura e Engenharia 
- Escolha de uma alternativa e seu detalhamento para exame 
por órgão financiador e pela Administração Municipal. 
Ex.: Plantas (cortes, fachadas, etc.). 
Projeto de Execução ou Projeto para Construção 
- Projeto estrutural, projetos de instalações (elétrico, hidráulico, 
gás, etc.). 
1 NOÇÕES GERAIS 
1.4 FASES DE UM EMPREENDIMENTO 
 
b) PRODUÇÃO 
Programação de Execução 
− Datas dos eventos; 
− Previsão das necessidades e distribuição de recursos 
(financeiros, materiais, mão-de-obra, equipamentos) - 
cronograma físico/financeiro; 
− Plano financeiro (desembolso), plano de compras, plano de 
abastecimento; 
− Layout do canteiro de obras - arranjo físico de postos de 
trabalho, maquinas e equipamentos, depósitos, alojamentos, 
escritório da obra; 
− Detalhamento dos processos construtivos, com projeto de 
construções auxiliares (técnica construtiva); 
− Elaboração de sistemas de CONTROLE 
1.4 FASES DE UM EMPREENDIMENTO 
 
c) FUNCIONAMENTO 
Uso e obtenção dos benefícios oferecidos pelo produto final. 
 
d) MANUTENÇÃO 
Preventiva, com base no Manual do Usuário fornecido pela 
empresa construtora, e Corretiva, em caso de patologias não 
esperadas. 
1.5 EDIFICAÇÃO NO BRASIL 
 
- Atraso tecnológico em relação a outros setores industriais; 
- Uso intensivo de mão-de-obra, não qualificada e mal 
remunerada nos canteiros; 
− Baixa produtividade na execução dos serviços (desperdício de 
tempo); 
− Alto desperdício de recursos materiais ao longo da produção; 
− Baixo nível de organização nos canteiros para condições de 
trabalho que requerem muita atenção - grandes alturas, cavas 
profundas, trabalhos em terra e rocha, uso de maquinas, 
materiais pesados, materiais tóxicos, etc. 
− Construções com problemas de funcionamento e falta de 
manutenção. 
1.5 EDIFICAÇÃO NO BRASIL 
 
1.5.1 AÇOES DE MELHORIA 
 
a) RACIONALIZAR - tornar mais eficientes os processos do 
trabalho industrial ou a organização de empreendimentos, 
planos, etc. 
b) RACIONALIZAÇÃO e luta contra o desperdício. E o emprego 
de raciocínio analítico e logico, sem sofrer o impacto emocional, 
para dispor os elementos necessários a produção de tal forma 
que se obtenha o mínimo desperdício de tempo, energia, 
material e oportunidade, a fim de atingir a maior eficiência. 
c) RACIONALIZAÇÃO DA CONSTRUÇÃO e um processo dinâmico 
que se desenvolve e se aperfeiçoa tendo por objetivo a 
otimização dos recursos que intervém na construção em todas 
as suas fases. 
1.5.1 AÇOES DE MELHORIA 
 
 Buscar a RACIONALIZACAO não é querer obter 
imediatamente a INDUSTRIALIZACAO da construção; não e 
mudar de sistema construtivo. Racionalizar um sistema 
tradicional de construção compreende manter sua base 
produtiva. 
 A racionalização acontece, principalmente, nas etapas 
PLANEJAMENTO e PRODUCAO. 
− Facilidade de implantação, independentemente do porte das 
obras e das empresas; 
− Adequação a grande disponibilidade de mão-de-obra; 
− Não requer grandes investimentos; 
− Adequação dos processos construtivos aos recursos 
disponíveis nos locais de cada obra. 
SISTEMA CONSTRUTIVO – ALVENARIA ESTRUTURAL 
SISTEMA CONSTRUTIVO – ALVENARIA ESTRUTURAL 
SISTEMA CONSTRUTIVO – ALVENARIA ESTRUTURAL 
SISTEMA CONSTRUTIVO – PAREDE DE CONCRETO 
SISTEMA CONSTRUTIVO – PAREDE DE CONCRETO 
SISTEMA CONSTRUTIVO – PAREDE DE CONCRETO 
SISTEMA CONSTRUTIVO – PAREDE DE CONCRETO 
SISTEMA CONSTRUTIVO – PAREDE DE CONCRETO 
SISTEMA CONSTRUTIVO – PAREDE DE CONCRETO 
1.5.1 AÇOES DE MELHORIA - SUGESTÕES 
 
− Definir claramente as ações necessárias para a 
produção e sua cronologia de execução; 
− Quando possível, aumentar o numero de repetições de 
ações idênticas, produzindo o efeito rotina; 
− Treinar o operário ou equipe de operários e mantê-los 
na execução das mesmas tarefas durante o andamento de 
determinado processo em uma etapa da obra; 
− Melhorar a remuneração dos operários, incentivando a 
produção através de prêmios ou empreitadas; 
− Manter acompanhamento permanente dos serviços por 
engenheiro ou mestre-de-obras, conforme a necessidade; 
− Manter a conservação e o desimpedimento das vias 
internas do canteiro; 
 
1.5.1 AÇOES DE MELHORIA – SUGESTÕES 
 
− Dimensionar o tamanho dos depósitos, alojamentos, 
escritórios de acordo com o porte da obra e numero de 
operários; 
− Estocar os materiais, quando possível, próximos aos locais de 
utilização;− Manter sempre limpos o canteiro e instalações, com boas 
condições de higiene; 
− Garantir condições satisfatórias de segurança no trabalho; 
− Manter, reparar e fazer revisões gerais nos equipamentos, 
deixando-os sempre em condições de operação; 
− Situar os equipamentos de forma a atenderem a obra com o 
máximo de eficiência. 
− Posicionar as edificações provisórias (depósitos, alojamentos, 
etc.) de maneira a reduzir ao mínimo ou mesmo evitar 
percursos inúteis dos operários; 
1.6 SUSTENTABILIDADE 
 
 O conceito de sustentabilidade começou a se 
desenvolver com o surgimento de problemas relacionados 
à degradação do meio ambiente, como: o aumento da 
população, o aumento da quantidade de resíduos, o 
desperdício de matérias-primas, o desperdício de fontes de 
energia e a degradação da água e do solo. 
 Também está associado ao tema a valorização do 
consumo consciente, vinculado, principalmente, à 
informação e à educação ambiental da população. 
 A sustentabilidade assume, portanto, um caráter 
social, ecológico e cultural, na medida em que as ideias 
relacionadas ao tema defendem o respeito ao ser humano 
e a preservação da natureza. Segundo Maria Fernanda 
Ramos (SELO CASA AZUL, 2010: 05): 
1.6 SUSTENTABILIDADE 
 
De modo geral, um projeto de arquitetura sustentável 
estabelece alguns critérios fundamentais: 
- Uso de materiais da região; 
- Uso de equipamentos com eficiência energética; 
- Uso de iluminação e ventilação natural; 
- Uso de energia solar; 
- Reutilização da água; 
- Reciclagem dos materiais 
 
 O Selo Casa Azul CAIXA é um instrumento de 
classificação socioambiental de projetos de 
empreendimentos habitacionais, que busca reconhecer os 
empreendimentos que adotam soluções mais eficientes 
aplicadas à construção, ao uso, à ocupação e à 
manutenção das edificações, objetivando incentivar o uso 
racional de recursos naturais e a melhoria da qualidade da 
habitação e de seu entorno. 
2 PROJETOS E PREPARAÇÃO PARA IMPLANTAÇÃO 
 
 
2.1 DETALHAMENTO DO PROJETO 
 
 
 O projeto é, então, o conjunto de documentos gráficos 
(desenhos) e escritos que o projetista utiliza para comunicar 
suas ideias. Segundo a NBR 5679, o projeto é “a definição 
qualitativa e quantitativa dos atributos técnicos, econômicos 
e financeiros de uma obra de engenharia e arquitetura, com 
base em dados, elementos, informações, estudos, 
discriminações técnicas, cálculos, desenhos, normas, projetos 
e disposições especiais. 
2.1 DETALHAMENTO DO PROJETO 
 
 
O projeto básico é o projeto que reúne todos os elementos 
necessários à contratação da execução da obra. É um projeto 
completo, incluindo os projetos de arquitetura, estruturais, de 
instalações, detalhes de esquadrias, de serralheria, 
discriminações técnicas. 
O projeto executivo é então o projeto que reúne todos os 
elementos necessários e suficientes à execução completa da 
obra, detalhando o projeto básico. Um projeto básico 
idealizado já consiste no projeto executivo. 
O projeto como construído („as built‟) é, então, a definição 
qualitativa de todos os serviços executados, resultante do 
projeto executivo com as alterações e modificações havidas 
durante a execução da obra. 
2.2 ELABORAÇÃO DOS PROJETOS 
 
 Os projetos devem ser elaborados a partir de 
entendimentos entre o PROJETISTA, o CLIENTE e o 
CONSTRUTOR, levando-se em consideração três pontos 
fundamentais: 
 i) as características do terreno (localização, metragem, 
acessos, serviços públicos existentes, orientação NS, prédios 
vizinhos); 
ii) as necessidades do cliente (tipo de construção: 
residencial, comercial, industrial ou mista; número de 
pavimentos; características da edificação: número de 
cômodos, tamanho dos cômodos, distribuição, etc.; 
características dos acabamentos; verba disponível para a 
obra); 
iii) a técnica construtiva a ser adotada. 
2.3 ESTUDOS PRELIMINARES 
 
 Nesta fase, o projetista deve ir ao lote e identificá-lo, 
medindo sua testada e seu perímetro. Deverá ser feita 
também uma verificação da área de localização e situação do 
lote dentro da quadra (distâncias do lote às esquinas), e 
medidas de ângulos através de levantamentos expeditos ou 
topográficos (se for o caso), comparando-se os dados assim 
levantados com as informações contidas na escritura do lote.
 Deve ser feita uma avaliação sobre a inclinação do 
lote, se este não for plano. A verificação da existência de 
materiais naturais como areia, pedra, tijolo, madeira, etc., e a 
verificação da disponibilidade de mão-de-obra no local 
também são tarefas que cabem ao projetista da obra. 
 
2.3 ESTUDOS PRELIMINARES 
 
a) ESCOLHA DO LOCAL: inclui analise do Código de Obras e 
Lei de Uso e Ocupação do Solo do município, para colher 
informações sobre as possibilidades de construir 
determinado tipo de estabelecimento (habitacional, 
comercial, etc.) no local escolhido. 
 
b) AQUISIÇÃO DO TERRENO 
Qualidades que um terreno deve possuir: 
− Dimensões de acordo com o que se pretende construir; 
− Pouca ou nenhuma exigência de movimento de terra; 
− Seco; 
− Facilidade de acesso; 
− Solo resistente que não exija solução cara para as 
fundações. 
2.3 ESTUDOS PRELIMINARES 
 
2.3.1 Limpeza do terreno: a limpeza do terreno 
compreende os serviços de capinagem, limpeza do roçado, 
destocamento, queima e remoção da vegetação retirada, 
permitindo que o lote fique livre de raízes e tocos de árvores. 
Assim, facilitam-se os trabalhos de topografia, obtendo-se 
um retrato fiel de todos os acidentes do terreno, e os 
trabalhos de investigação do subsolo necessários para o 
projeto de fundações. 
 As demolições são regulamentadas pelas normas NB-
19 (aspecto de segurança e medicina do trabalho) e NBR 
5682/77 - “Contratação, execução e supervisão de 
demolições” (aspecto técnico). 
 Os edifícios vizinhos à obra de demolição devem ser 
examinados, prévia e periodicamente, no sentido de ser 
preservada sua estabilidade. 
2.3 ESTUDOS PRELIMINARES 
 
2.3.2 Levantamento topográfico: os levantamentos 
topográficos são feitos para se obter dados fundamentais à 
elaboração do projeto, como: dimensões exatas do lote, 
ângulos formados entre os lados adjacentes, perfil do 
terreno, existência de acidentes geológicos, afloramento de 
rochas, etc. 
∗ A poligonal, ou seja, o contorno do terreno; 
∗ Curvas de nível de 50 em 50 centímetros, de acordo com a 
inclinação do terreno; 
∗ Inclinação do terreno; 
∗ Dimensões perimetrais (lados da poligonal); 
∗ Ângulos formados entre lados adjacentes da poligonal; 
∗ Área do terreno; 
∗ RN (referência de nível); 
∗ Construções já existentes no terreno; 
∗ Galerias de águas pluviais ou esgoto; 
∗ Orientação NS, através de bússola ou plantas da cidade. 
2.3 ESTUDOS PRELIMINARES 
 
2.3.2 Levantamento topográfico 
2.3 ESTUDOS PRELIMINARES 
 
2.3.2 Levantamento topográfico 
2.3 ESTUDOS PRELIMINARES 
 
2.3.3 Reconhecimento do subsolo: a elaboração de 
projetos de fundações exige um conhecimento adequado do 
solo no local onde será executada a obra, com definição da 
profundidade, espessura e características de cada uma das 
camadas que compõem o subsolo, como também do nível da 
água e respectiva pressão. 
 
∗ SPT - Standard Penetration Test 
∗ SPT-T - SPT complementado com medidas de torque 
∗ CPT - Cone Penetration Test 
∗ CPT-U - CPT com medida das pressões neutras 
∗ Vane-test - ensaio da palheta 
∗ Pressiômetros (de Ménard e auto-perfurantes) 
∗ Dilatômetro de Marchetti 
∗ Provas de carga através de ensaios de carregamento de 
placa 
∗ Ensaios geofísicos (cross-hole) 
 
2.3 ESTUDOS PRELIMINARES 
 
2.3.3 Reconhecimento do subsolo 
 
 Pesquisa da qualidade e características do solo para 
conhecer a constituição de suas camadas e respectivas 
profundidades, com vistas a aplicação e distribuição das 
cargas do edifício a construir 
 O SPT é, de longe, o ensaio mais executado na 
maioria dos países do mundo e também no Brasil. Entretanto, 
há uma certa tendência de substituí-lo pelo SPT-T, mais 
completo e praticamente com o mesmocusto. O CPT e o CPT-
U possibilitam uma análise mais detalhada do terreno. 
 No caso de edificações, procura-se dispor as 
sondagens em posições próximas às extremidades e nos 
pontos de maior concentração de carga. 
 Como regra, nunca se deve realizar apenas um furo de 
sondagem, pois são comuns variações de resistência e tipo de 
solo em áreas não necessariamente grandes. 
2.3 ESTUDOS PRELIMINARES 
 
2.3.3 Reconhecimento do subsolo – PROVA DE CARGA 
2.3 ESTUDOS PRELIMINARES 
 
2.3.3 Reconhecimento do subsolo – PROVA DE CARGA 
2.3 ESTUDOS PRELIMINARES 
 
2.3.3 Reconhecimento do subsolo – PROVA DE CARGA 
2.3 ESTUDOS PRELIMINARES 
 
2.3.3 Reconhecimento do subsolo – SONDAGEM SPT 
2.3 ESTUDOS PRELIMINARES 
 
2.3.3 Reconhecimento do subsolo – SONDAGEM SPT 
2.3 ESTUDOS PRELIMINARES 
 
2.3.3 Reconhecimento do subsolo – SONDAGEM SPT 
 
 A NBR 8036/83 - "Programação de sondagens de 
simples reconhecimento dos solos para fundações de edifícios" - 
estabelece o numero de perfurações a serem feitas, em função 
do tamanho do edifício, conforme segue: 
 
• No mínimo uma perfuração para cada 200m2 de área da 
projeção em planta do edifício, ate 1.200m2 de área; 
• Entre 1.200 m2 e 2.400m2: fazer uma perfuração para cada 
400 m2 que excederem aos 1.200 m2 iniciais; 
• Acima de 2.400m2 o numero de sondagens será fixado de 
acordo com o plano particular da construção. Em quaisquer 
circunstancias o numero mínimo de sondagens deve ser de 2 
para a área da projeção em planta do edifício ate 200m2, e três 
para área entre 200m2 e 400m2. 
2.3.3 Reconhecimento do subsolo – SONDAGEM SPT 
2.3 ESTUDOS PRELIMINARES 
 
2.3.3 Reconhecimento do subsolo – SONDAGEM CPT 
 
Ensaio CPT Elétrico: É um ensaio geotécnico de campo 
realizado com um equipamento de cravação operado 
hidraulicamente, que permite a colocação de hastes de 1m de 
comprimento nas quais está acoplada uma ponteira elétrica 
cone-atrito contendo um elemento poroso localizado na parte 
cilíndrica da ponteira, justaposta a base da ponta cônica e 
seguida da luva de atrito, que possibilita a leitura 
independente da resistência de ponta qc [Mpa]; da 
resistência de atrito lateral fs [KPa]; e da poropressão 
durante a penetração da ponteira, denominada de pressão 
neutra u [KPa]. 
 
 
 
2.3.3 Reconhecimento do subsolo – SONDAGEM CPT 
 
 
2.3.3 Reconhecimento do subsolo – SONDAGEM Vane-Test 
 
 
 Consiste na medição do torque necessário à rotação de um 
molinete ou uma palheta cravada no solo, sob velocidade constante. 
Este ensaio tem como objetivo indicar o valor da resistência ao 
cisalhamento de materiais argilosos, sob condições não drenadas. É 
executado em geral no interior de furos de sondagens ou 
perfurações. 
2.3.3 Reconhecimento do subsolo – SONDAGEM Vane-Test 
 
 
2.3 ESTUDOS PRELIMINARES 
 
2.3.3 Reconhecimento do subsolo 
2.3 ESTUDOS PRELIMINARES 
 
2.3.3 Reconhecimento do subsolo 
2.3 ESTUDOS PRELIMINARES 
 
2.3.4 Anteprojeto: para a elaboração do anteprojeto, os 
seguintes elementos são necessários: 
 
a) estudos preliminares 
b) uso do edifício conforme o plano diretor (residencial, 
comercial, industrial, recreativo, religioso, outros); 
c) densidade habitacional no local, recuos, taxa de ocupação 
do lote, índice de aproveitamento do lote; 
d) gabarito permitido (altura do prédio); 
e) área construída prevista; 
f) elementos geográficos naturais do lote (orientação NS, 
regime de ventos predominante, regime pluvial, regime de 
temperaturas, etc.) 
2.3 ESTUDOS PRELIMINARES 
 
2.3.5 Projeto arquitetônico definitivo: projeto definitivo é 
uma consequência direta do anteprojeto, escolhido pelo 
cliente e ajustado por este e pelo projetista. O projeto 
compõe-se de duas partes distintas: a parte gráfica e a parte 
escrita. 
 
PARTE GRÁFICA DO PROJETO 
 
Planta de situação: a planta de situação informa a 
localização do terreno na quadra com nomes de três ruas e a 
distância até a esquina mais próxima, dimensões do lote, 
orientação NS, posição do meio-fio (guia), localização de 
árvores com indicação se serão ou não removidas, localização 
de postes e hidrantes (se existirem). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.3 ESTUDOS PRELIMINARES 
 
2.3.5 Projeto arquitetônico definitivo 
 
PARTE GRÁFICA DO PROJETO 
 
Planta de localização: mostra a posição do edifício a ser 
construído sobre o terreno, com indicação dos recuos até as 
extremidades do lote. No caso de haver outras edificações já 
construídas sobre o lote, deverão constar da planta, com 
indicação se serão ou não removidas. A planta de localização 
geralmente é desenhada na escala 1:250. 
Planta baixa: para o desenho da planta baixa, imagina-se 
um corte horizontal em toda a edificação a ser construída na 
altura de suas janelas (acima do peitoril). Geralmente, esse 
desenho é feito nas escalas 1:50 ou 1:100. 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.3.5 Projeto arquitetônico definitivo 
 
PARTE GRÁFICA DO PROJETO 
 
Planta baixa de cobertura: representa a projeção 
horizontal dos diversos planos inclinados (águas) do telhado 
da edificação a ser construída, cujas interseções são 
desenhadas com traços contínuos. 
Cortes: são projeções verticais de cortes feitos no prédio a 
ser construído por planos também verticais, de modo a 
representar as partes internas mais importantes. Assim, os 
cortes (longitudinais e transversais) devem ser feitos onde 
houver maior número de detalhes relativos principalmente à 
altura de componentes. São feitos no mínimo dois cortes, um 
longitudinal e um transversal. Pelo menos um deles deve 
passar pelas escadas, e devem ser indicadas: altura de 
peitoris, janelas, portas, vigas, espessura de lajes de piso e 
escadas, espessura de forros, altura dos telhados, espessura 
e profundidade das fundações. 
2.3.5 Projeto arquitetônico definitivo 
 
PARTE GRÁFICA DO PROJETO 
 
Fachadas: as fachadas são projeções verticais das faces 
externas do prédio a ser construído. Não são indicadas cotas, 
e podem ser desenhadas nas escalas 1:50 e 1:100. 
Detalhes: são desenhos de dimensões ampliadas 
(geralmente em escala 1:1, 1:5 ou 1:10) de certos 
elementos do edifício, para melhor interpretação no momento 
da execução. 
Projetos complementares: fundações, locação de pilares, 
fôrmas dos pavimentos, estrutural (vigas, lajes, pilares, 
escadas, reservatórios), cobertura, instalações (elétricas, 
telefônicas, hidrossanitárias, incêndio, gás, ar condicionado, 
elevadores, alarme, etc.). 
2.3.5 Projeto arquitetônico definitivo 
 
PARTE ESCRITA DO PROJETO 
 
 As discriminações técnicas consistem no conjunto de 
prescrições normativas que definem e caracterizam os 
materiais, equipamentos, instalações e técnicas de execução 
de um determinado serviço ou obra. Assim, a finalidade das 
discriminações técnicas é complementar os desenhos do 
projeto, dando ao construtor e ao fiscal da obra todos os 
dados que os desenhos não incluem, como: traço das 
argamassas; tipo e cor da louça sanitária; marca, cor e 
técnicas de aplicação das tintas; marca e tipo das fechaduras, 
etc. Descrevendo de forma ordenada os materiais de 
construção a empregar e indicando onde e como devem ser 
utilizados, as discriminações técnicas tornam-se um guia para 
a elaboração do orçamento da obra, evitando omissões na 
relação dos serviços. 
 
2.3 ESTUDOS PRELIMINARES 
 
2.3.6 LEGALIZAÇÃO DA OBRA 
 
 Serie de providencias a serem tomadas antes e 
durante a construção, junto a órgãos públicos (prefeitura, 
concessionaria de energia elétrica, companhia de agua e 
esgoto, corpo de bombeiros, etc.) e CREA. A Figura 5 
apresenta etapas necessárias para esse processo (obs.: essas 
etapas sofrem modificações ao longo do tempo e de acordo 
com cada município). 
 O incorporador somente poderá negociar sobre 
unidades autônomas de moradia em condomínio apos ter 
registrado no cartório competente de registro de imóveis: 
− Projeto de construção aprovado pelos órgãos competentes; 
− Calculo das áreas das edificações (área global, partes 
comuns, área por unidade); 
− Especificações(acabamento) da obra projetada; 
− Avaliação do custo global da obra e do custo de cada 
unidade. 
2.3 ESTUDOS PRELIMINARES 
2.3.6 LEGALIZAÇÃO DA OBRA 
 
 
segue 
2.3 ESTUDOS PRELIMINARES 
2.3.6 LEGALIZAÇÃO DA OBRA 
 
 
3 CANTEIRO DE OBRAS 
 
 LOCAÇÃO 
 
 Consiste em marcar no terreno a exata posição do 
prédio, transportando as dimensões desenhadas no projeto 
de forma em escala reduzida para a escala natural 1:1. 
Marcam-se no terreno as posições das fundações e pilares, 
tomando-se por base a planta de locação, o projeto de 
fundações e o projeto de formas fornecido pelo projetista de 
estrutura. 
Procedimento: construir uma "tabeira" (cercado de tabuas 
em torno da posição da obra no terreno) com o auxilio de um 
carpinteiro. Ferramentas e equipamentos: nível de 
mangueira, nível de mão, teodolito, trena, esquadro, metro, 
martelo. Usar pincel ou caneta para escrever informações na 
tabeira correspondentes a identificação dos pilares. 
3.1 LOCAÇÃO DA OBRA 
 
DEMOLIÇÃO 
 
 Serviço que pode surgir em caso de antigas 
construções existentes no terreno. Inclui a demolição de 
fundações, muros divisórios, redes de abastecimento de agua 
e energia 
elétrica, redes de esgoto, telefone, etc., mais a remoção e 
transporte de resíduos. 
Recomendações gerais: 
− Regularização da demolição na prefeitura local; 
− Cuidados para evitar danos a terceiros - providenciar 
vistorias nas edificações vizinhas antes de iniciar a 
demolição; 
− Atenção para reaproveitamento dos materiais que saem da 
demolição, por questões ecológicas e porque podem servir 
para outra construção (janelas, portas, maçanetas, pisos, 
vidros, calhas, etc.) ou para as instalações provisórias da 
nova obra. 
LOCAÇÃO 
LOCAÇÃO 
 
LOCAÇÃO 
 
LOCAÇÃO 
 
 
Como localizar e marcar o eixo de um pilar no terreno 
 
 Esticar dois fios de arame perpendiculares 
correspondentes a um determinado pilar, amarrados nos 
quatro pregos da tabeira. Em seguida, achar a projeção do 
cruzamento dos dois fios, com a ajuda de um prumo de 
centro. Posicionar um piquete de madeira no terreno, 
indicando a posição correta do eixo do pilar e repetir a 
operação para os diferentes pilares da obra, de acordo com a 
planta de locação, cada vez que for necessária a abertura de 
cava de fundação, concretagem da fundação, confecção de 
formas, etc. 
LOCAÇÃO - PILARES 
 
3.2 INSTALAÇÃO DA OBRA 
 Layout do canteiro e o arranjo físico de homens, 
maquinas e equipamentos no espaço disponível do canteiro 
de obras. Muitas partes do canteiro devem obedecer a 
prescrições da norma NR-18 do Ministério do trabalho quanto 
a condições de segurança do trabalho. 
 
TAPUME (cerca da obra) 
 
 Respeitar o código de obras do município e normas de 
segurança do trabalho quanto a: 
− Segurança; 
− Altura mínima; 
− Alinhamento do terreno. 
O tapume deve ser também durável e de bom aspecto. São 
muito utilizadas chapas 
de madeira compensada (espessura 10 mm). 
3.2 INSTALAÇÃO DA OBRA 
 1) Ligações de água, energia elétrica, esgoto e telefone, devendo 
ser solicitadas, junto às respectivas concessionárias, as informações 
necessárias para o funcionamento. 
 
2) Localização e dimensionamento, em função do volume da abra, 
de áreas para armazenamento de materiais a granel (areia, brita 
etc.), quando for utilizado o material a granel. 
 
3) Localização e dimensionamento, em função do efetivo máximo 
previsto para a obra, das áreas de vivência, com as seguintes 
instalações: 
• Vestiários; 
• Alojamento (se houver); 
• Local de refeições; 
• Cozinha (quando for previsto o preparo de refeições); 
• Lavanderia (apenas se houver alojamento); 
• Área de lazer (apenas se houver alojamento); 
• Ambulatório, quando se tratar de frentes de trabalho com 50 ou 
mais trabalhadores. 
 
3.2 INSTALAÇÃO DA OBRA 
 4) Localização e dimensionamento das centrais de: 
 
• Massa (betoneira); 
• Minicentral de concreto, quando houver; 
• Armação de ferro; 
• Serra circular; 
• Armação de forma; 
• Pré-montagem de Instalações; 
• Soldagem e corte a quente etc. 
 
5) Localização e dimensionamento dos equipamentos de transporte 
de materiais e pessoas: 
 
• Grua; 
• Elevador de transporte de materiais; 
• Elevador de passageiros. 
 
6) Tapumes ou barreiras para impedir o acesso de pessoas 
estranhas aos serviços. 
3.2 INSTALAÇÃO DA OBRA - TAPUME 
 
3.2 INSTALAÇÃO DA OBRA - BARRACÕES 
− Devem ser seguros, duráveis, de bom aspecto, ventilados e 
iluminados; 
− Dimensões conforme o porte da obra, topografia do 
terreno, quantidade e tipo de produtos a armazenar, numero 
de operários e processos construtivos; 
− Piso cimentado. 
Instalações: Escritório, almoxarifado, vestiário, sanitários, 
depósitos (cimento, cal, tintas, etc.), local para refeições 
refeitório e, conforme o porte e localização da obra, 
alojamentos. 
- 
3.2 INSTALAÇÃO DA OBRA - BARRACÕES 
3.2 INSTALAÇÃO DA OBRA - BARRACÕES 
3.2 INSTALAÇÃO DA OBRA - BARRACÕES 
3.2 INSTALAÇÃO DA OBRA 
 
EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTE VERTICAL E HORIZONTAL 
 
 Selecionados e dimensionados em função da área do 
canteiro, do porte da obra, de limitações impostas por 
construções vizinhas; peso, quantidade e volume dos 
materiais a transportar (relacionados com os sistemas e 
métodos construtivos adotados) e prazo de execução da obra, 
os equipamentos mais comuns são: 
− Grua: Abrange maior área de serviço, possibilitando 
transportes vertical e horizontal; 
− Torre com guincho para material e pessoal: Transporte 
somente vertical em um ou mais pontos da obra; 
− Guincho de coluna: Indicado para pequenas obras e 
pequena altura de transporte (máximo três pavimentos); 
− Maquinas automotoras, como empilhadeira; 
− Esteira rolante: Somente em caso de grandes distancias 
(ex: transporte de minerais e agregados). 
EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTE VERTICAL E HORIZONTAL 
GRUA 
EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTE VERTICAL E HORIZONTAL 
ELEVADORES DE CARGA - CREMALHEIRA 
EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTE VERTICAL E HORIZONTAL 
ELEVADORES DE CARGA 
EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTE VERTICAL E HORIZONTAL 
GUINCHO DE COLUNA 
EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTE VERTICAL E HORIZONTAL 
GRADAL 
EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTE VERTICAL E HORIZONTAL 
MINI-CARREGADEIRA 
3.2 INSTALAÇÃO DA OBRA 
 
OFICINAS DE ARMAÇÃO E DE FORMAS 
 
− Os depósitos de madeira e barras de acho devem estar 
próximos das bancadas de fabricação de formas e armaduras, 
e localizados próximos aos equipamentos de transporte 
vertical. No caso de transporte com grua, sua área de serviço 
deve abranger esses depósitos. 
− Oficina de armação: bancadas de madeira para retificação, 
corte e dobra das barras de acho, com chapas e pinos 
metálicos; ferramentas e equipamentos elétricos de corte e 
dobra de armadura. 
− Oficina de formas: os equipamentos são dimensionados 
(tipos e quantidade) em função do volume de serviço e prazos. 
A instalação básica e composta de mesa com serra circular, 
mesa com serra de fita e bancada de madeira para confecção 
das formas. 
CENTRAL DE FORMAS 
CENTRAL DE ARMADURA 
CENTRAL DE ARMADURA 
3.2 INSTALAÇÃO DA OBRA 
CENTRAL DE CONCRETO / DEPÓSITO DE AGREGADOS 
 A seleção, dimensionamento e localização desses 
equipamentos e instalações devem considerar além do volume de 
serviços e dos prazos: 
− Área disponível no canteiro; 
− Conjugação da capacidade de produção de concreto com a dos 
equipamentos de transporte; 
− Distancias horizontais e verticais de transporte. 
Regra geral: os depósitos de agregados e cimento devem estar 
localizados próximos a central de produção, onde estão as 
betoneiras. 
Equipamentos mais comuns: 
− Betoneira com capacidade de 300 litros – são as mais comuns, 
mas de capacidade limitada de produção (mistura um traço de 
concreto de um saco de cimento por vez). Muito usadas em obras 
menores, como pequenos prédios e residências e para fabricação 
de argamassa. 
− Betoneira com capacidade de 600 litros – maior capacidade de 
produção, com carregador automático e medidor de agua 
(misturatraço de concreto de dois sacos de cimento por vez). 
DEPOSITO DE AGREGADOS 
CENTRAL DE BETONEIRAS 
CENTRAL DE CONCRETO 
3.3 CANTEIRO - LAYOUT 
3.3 CANTEIRO LAYOUT - FLUXOGRAMA 
3.3 CANTEIRO - LAYOUT 
3.3 CANTEIRO - LAYOUT 
3.4 INSTALAÇÃO DA OBRA - ACESSORIOS 
3.5 COMPONENTES BÁSICOS DE UM CANTEIRO 
3.5.1 Instalações Sanitárias e Vestiário 
 
 • Estar situadas em locais de fácil e seguro acesso e no 
máximo a 150m (cento e cinqüenta metros) de distância do 
posto de trabalho. 
 • Ser constituídas de: 
 Um conjunto composto de lavatório, vaso sanitário e 
mictório, para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores ou 
fração. 
 Um chuveiro, para cada grupo de 10 (dez) 
trabalhadores ou fração. 
 • Todo Canteiro de Obras deve possuir vestiário para troca 
de roupa dos trabalhadores que não residam no local. 
 • Os vestiários devem: 
 Ter armários individuais dotados de fechadura ou 
dispositivo com cadeado. 
 Ter bancos, com largura mínima de 30cm (trinta 
centímetros). 
 
3.5 COMPONENTES BÁSICOS DE UM CANTEIRO 
3.5.2 Alojamento 
 
 • Ter área mínima de 4m2 por módulo (cama-beliche, 
armário, circulação). 
 • Ter no máximo duas camas na vertical (beliche). 
 • Ter lençol, fronha e travesseiro por cama, em condições 
adequadas de higiene, e cobertor, quando as 
 condições climáticas o exigirem. 
 • Ter armários duplos, individuais. 
 • Não estar situado em subsolo ou porões das edificações. 
 • Ter portas com fechaduras para garantir a privacidade de 
seus usuários, com dimensões mínimas de 
 0,70m x 2,10m. 
 • Devem estar alojados, no máximo, quatro trabalhadores 
por quarto. 
 
3.5 COMPONENTES BÁSICOS DE UM CANTEIRO 
3.5.3 Refeitório e Área de Lazer 
 
 • Ter capacidade para garantir o atendimento de todos os 
trabalhadores no horário das refeições e com assentos em 
número suficiente para atender os usuários. 
 • Independentemente do número de trabalhadores e da 
existência ou não da cozinha, deve haver local exclusivo para o 
aquecimento das refeições. 
 • Não estar situado em subsolo ou porões das edificações. 
 • Ter lavatório instalado nas proximidades ou no seu interior, 
ligado à rede de esgoto ou fossas, e lavagem e secagem das 
mãos, proibindo-se o uso de toalhas coletivas. 
 • Ter pia instalada em seu interior, ligada à rede de esgoto ou 
a fossas, e, provida de material de limpeza, para lavagem dos 
utensílios. 
 • Ser previstos locais para recreação dos trabalhadores 
alojados, podendo ser instalado aparelho de televisão no local de 
refeições para este fim ou prever locais de uso exclusivo para 
recreação. 
 
3.6.3 Refeitório e Área de Lazer 
3.6 COMPONENTES BÁSICOS DE UM CANTEIRO 
3.6.4 ESCRITÓRIOS 
 • Engenharia, Mestre-de-Obras e Estagiários. 
 Sala com visão para o Canteiro de Obras 
 • Sanitários. 
 Área: 8,70m² 
 • Encarregados. 
 Área: 10,13m² 
 • Encarregado de Escritório e Auxiliares. 
 Área: 10,27m² 
 Nesta sala, deve ficar uma relação de telefones de emergência, e 
também um estojo de Primeiros Socorros. 
 • Segurança do Trabalho. 
 Área: 10,27m² 
 Esta sala deve atender também aos elementos de apoio da obra, 
tais como: Assistente Social do Trabalho, Psicóloga do Trabalho, 
Nutricionista, etc. 
 • Sala de Reunião 
 Área: 20,00m² 
 Destinada a estudar o planejamento e a coordenador os serviços, 
além de controlar sua execução e desenvolvimento. 
 
 
3.6 COMPONENTES BÁSICOS DE UM CANTEIRO 
 
 
_1 lavatório, 1 vaso, 1 mictório, para cada 20 operários; 
_1 chuveiro para cada 10 operários; 
_Local do vaso: área mínima de 1m²; 
_Local do chuveiro: área mínima de 0,80m²; 
_Pé-direito mínimo de 2,50m ou respeitando-se o que determina o 
Código de Obras do Município da obra; 
_Estarem situadas em locais de fácil e seguro acesso, não sendo 
permitido um deslocamento superior a 150m do posto de trabalho 
aos gabinetes sanitários, mictórios e lavatórios; 
_Os chuveiros devem ser de metal ou plástico, individuais ou 
coletivos, dispondo de água quente; 
_É obrigatório no alojamento o fornecimento de água potável, 
filtrada e fresca, para os trabalhadores por meio de bebedouros de 
jato inclinado ou equipamento similiar que garanta as mesmas 
condições, na proporção de 1 para cada grupo de 25 trabalhadores 
ou fração. 
 
3.5 COMPONENTES BÁSICOS DE UM CANTEIRO 
 
 O PCMAT (Programa das Condições do Meio Ambiente da 
Construção) é um plano que estabelece condições e diretrizes de 
Segurança do Trabalho para obras e atividades relativas à construção 
civil. A sua falta implicará nas penalidades previstas na legislação que 
poderão variar de multa até a paralização das atividades do 
estabelecimento em questão. 
 Esse plano deve ser elaborado e executado por profissional de 
segurança do trabalho legalmente habilitado e a implementação é de 
responsabilidade do proprietário do estabelecimento e seus 
contratados. 
 
 O PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais), o 
objetivo é antecipar, reconhecer, avaliar e controlar a ocorrência de 
riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de 
trabalho, protegendo o meio ambiente e os recursos naturais. 
Consideram-se riscos ambientais, ainda de acordo com a norma, os 
agentes físicos, químicos e biológicos existentes no ambiente de 
trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou 
intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à 
saúde do trabalhador. 
 
 
 
3.6 LEAN CONSTRUCTION 
3.6 LEAN CONSTRUCTION - PRINCIPIOS 
3.6 LEAN CONSTRUCTION – PRINCIPIOS 
 
1 - REDUZIR A PARCELA DE ATIVIDADES QUE NÃO 
AGREGAM VALOR 
 
• Arranjando fisicamente o canteiro de obra (layout). 
• Introduzindo uma logística interna, minimizando as 
distancias entre os materiais, equipamentos e local de 
utilização. 
 
2 - AUMENTAR O VALOR DO PRODUTO ATRAVÉS DA 
CONSIDERAÇÃO NAS NECESSIDADES DO CLIENTE. 
 
• Criação de procedimentos de execução de serviços. 
• Implantação do sistema de qualidade. 
• Definição de tolerâncias de aceitação de serviços, para 
liberação para próxima etapa. 
• Fazendo reuniões de planejamento, para garantir a 
conclusão da obra no prazo previsto 
3.6 LEAN CONSTRUCTION – PRINCIPIOS 
 
3 - REDUZIR VARIABILIDADE 
• Padronizando os processos de execução de serviços e 
recebimento de materiais com inspeções no momento do 
recebimento. 
• Evitando a falha e erro no planejamento e execução dos 
serviços, como atraso na conclusão das tarefas programadas. 
• Evitando a superestimação da produção das equipes de 
trabalho. 
4 - REDUZIR O TEMPO DO CICLO DE PRODUÇÃO 
• Reduzindo o tempo que envolve o processamento, inspeção, 
espera e movimentação de uma atividade. 
• Redução das atividades que não agregam valores. 
5 - SIMPLIFICAR ATRAVÉS DA REDUÇÃO DO NÚMERO 
DE PASSOS OU PARTES 
•Disponibilizando kits de material no local de trabalho. 
• Concentrando os trabalhadores, no mesmo posto de 
trabalho 
3.6 LEAN CONSTRUCTION – PRINCIPIOS 
 
6 - AUMENTAR A FLEXIBILIDADE NA EXECUÇÃO DO 
PRODUTO 
 
• Gerando valor ao produto, possibilitando mudanças rápidas 
, para satisfazer as exigências do consumidor. 
• Possibilitando a flexibilidade, nas mudanças de lay out dos 
apartamentos. 
 
7 - AUMENTAR A TRANSPARÊNCIA DO PROCESSO 
 
• Criando um planejamento adequado, permitindo ao gestor 
da obra, supervisionar e fiscalizar o andamento dos serviços, 
coordenando ações estratégicas para redução de custo. 
• Utilizando dispositivos de visualização e comunicação no 
canteiro, como mural para divulgação de indicadores, prazos, 
metas. 
• Identificando o local de armazenamento de materiais. 
3.6 LEAN CONSTRUCTION – PRINCIPIOS 
 
8 - FOCAR O CONTROLE NO PROCESSO GLOBAL 
• Utilizando de parcerias com fornecedores e avaliação dos 
mesmos. 
• Identificação da cadeia de valores do produto, 
possibilitando uma visãomais ampla do percurso do produto 
até chegar ao consumidor. 
• Identificação de possíveis desperdícios que venham ocorrer. 
9 - INTRODUZIR A MELHORIA CONTINUA A0 
PROCESSO 
• Introduzindo os procedimentos de ação corretiva e 
preventiva, identificando os problemas e suas prováveis 
causas. 
10 - MANTER UM EQUILÍBRIO ENTRE MELHORIAS NOS 
FLUXOS E NAS 10 CONVERSÕES 
• Organizando os estoques e fluxo de materiais. 
11 - REFERENCIAS DE PONTA ( BENCHMARKING) 
• Conhecendo os processos, para que possam ser melhorados, 
através do aprendizado de práticas de outras empresas. 
 
3.6 LEAN CONSTRUCTION – DESPERDICIOS 
3.7 LEAN CONSTRUCTION 
 
 Logística é a parte do Gerenciamento da Cadeia de 
Abastecimento que planeja, implementa e controla o fluxo e 
armazenamento eficiente e econômico de matérias-primas, 
materiais semi-acabados e produtos acabados, bem como as 
informações a eles relativas, desde o ponto de origem até o 
ponto de consumo, com o propósito de atender às exigências 
dos clientes”. 
 
 A logística é dividida em dois tipos de atividades - as 
principais e as secundárias (Carvalho, 2002, p. 37): - 
Principais: Transportes, Gerenciar os Estoques, 
Processamento de Pedidos. 
Secundárias: Armazenagem, Manuseio de materiais, 
Embalagem, Obtenção / Compras, Programação de produtos 
e Sistema de informação. 
5 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES 
 
 Parte inferior da estrutura de um edifício que suporta 
e transmite cargas ao terreno, a infraestrutura ou 
FUNDACAO pode ser: 
 
− DIRETA, se o solo firme estiver a pequena profundidade. 
Ex.: sapatas continuas, sapatas isoladas, blocos. 
 
− INDIRETA, se o solo firme estiver a profundidade que 
elimine a execução de fundação direta. Ex.: estacas pré-
moldadas, tubulões. 
5 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES 
5 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES 
5 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES DIRETAS 
a) blocos de fundação - estaqueamento 
5 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES DIRETAS 
a) blocos de fundação – forma dos blocos 
5 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES 
b) Baldrames - conceito 
5 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES 
b) Baldrames - forma 
5 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES 
b) Baldrames – concretado e impermeabilizado 
5 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES DIRETAS 
c) sapata isolada 
5 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES DIRETAS 
c) sapata isolada 
5 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES DIRETAS 
c) sapata isolada 
5 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES DIRETAS 
c) sapata isolada 
Passos para execução 
 
− Abertura das cavas; 
− Esgotamento de agua, se for o caso; 
− Compactação do fundo; 
− Lançamento de concreto magro no fundo; 
− Posicionamento das formas; 
− Posicionamento da armadura do fundo; 
− Posicionamento da armadura do pilar - localização do eixo 
pela tabeira de locação 
da obra; 
− Concretagem; 
− Retirada de formas apos o endurecimento do concreto; 
− Cura do concreto. 
5 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES DIRETAS 
d) sapata continua/corrida 
5 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES DIRETAS 
d) sapata continua/corrida 
5 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES DIRETAS 
d) Sapatas continua/corrida 
 
 
 Também chamada de "sapata corrida", e um tipo de 
fundação de fácil execução e de baixo custo, usada em 
construções baixas. Pode ser executada com concreto 
ciclópico (concreto com pedra marroada) ou com concreto 
armado lançado em valas rasas escavadas manualmente no 
terreno (Max. 50 com de profundidade). 
 A execução segue o projeto arquitetônico, de acordo 
com a direção das paredes da edificação. O dimensionamento 
da sapata continua - largura e altura é feito conhecendo-se 
as cargas atuantes nas diferentes seções da construção e da 
natureza (resistência) do terreno. 
5 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES DIRETAS 
e)Sapata associada 
 Transmitem as ações de dois ou mais pilares adjacentes. 
São utilizadas quando não é possível a utilização sapatas isoladas 
para cada pilar, por estarem muito próximas entre si, o que 
provocaria a superposição de suas bases (em planta) ou dos bulbos 
de pressões. Neste caso, convém empregar uma única sapata para 
receber as ações de dois ou mais pilares. 
5 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES DIRETAS 
e)Sapata associada 
5 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES DIRETAS 
f) Sapatas com Vigas de Equilíbrio 
 
 No caso de pilares posicionados junto à divisa do 
terreno, o momento produzido pelo não alinhamento da ação 
com a reação deve ser absorvido por uma viga, conhecida 
como viga de equilíbrio ou viga alavanca, apoiada na sapata 
junto à divisa e na sapata construída para pilar interno. 
 Portanto, a viga de equilíbrio tem a função de 
transmitir a carga vertical do pilar para o centro de gravidade 
da sapata de divisa e, ao mesmo tempo, resistir aos 
momentos fletores produzidos pela excentricidade da carga 
do pilar em relação ao centro dessa sapata 
5 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES DIRETAS 
f) Sapatas com Vigas de Equilíbrio 
5 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES DIRETAS 
g) Radier 
 
 Utilizado principalmente na construção de casas 
térreas e sobrados, o radier é um tipo de fundação superficial 
ou direta que distribui toda a carga da edificação de maneira 
uniforme no terreno. É uma laje contínua e maciça de 
concreto que se apresenta como alternativa vantajosa, em 
muitos casos, às fundações profundas, é uma solução 
aplicável à maioria dos tipos de solo. "Como há distribuição 
uniforme da carga, o radier admite um solo com menor 
resistência do que aquela necessária para fundação em 
estaca". 
 
5 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES DIRETAS 
g) Radier 
5 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES DIRETAS 
g) Radier 
5.1 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES PRUFUNDAS 
a) TUBULÃO A CÉU ABERTO 
 
 Este tipo de fundação é empregado acima do lençol 
freático, ou mesmo abaixo dele, nos casos em que o solo se 
mantenha estável sem risco de desmoronamento. No caso de 
existir apenas carga vertical, o tubulão a céu aberto não é 
armado, colocando-se apenas uma ferragem de topo para 
ligação com o bloco de coroamento ou de capeamento. 
_O fuste pode ser escavado manualmente ou 
mecanicamente. A base é escavada manualmente. 
_O diâmetro mínimo do fuste é de 70 cm. 
_Ângulo de 60° é suficiente para que não tenha necessidade 
de colocação de armadura na base. 
_Os tubulões somente recebem esforços verticais. 
_Executado em solos coesivos. 
 
 
 
5.1 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES DIRETAS PRUFUNDAS 
a) TUBULÃO A CÉU ABERTO - escavação 
5.1 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES DIRETAS PRUFUNDAS 
a) TUBULÃO A CÉU ABERTO 
5.1 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 
a) TUBULÃO A CÉU ABERTO 
5.1 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 
b) TUBULÃO A AR COMPRIMIDO 
 
APLICAÇÃO 
 
_Locais com N.A. elevado, onde não seja possível o 
esgotamento da água; 
_Injeção de ar comprimido mantém a água fora da perfuração; 
_Encamisamento de concreto ou aço; 
_Profundidade máxima: 34 metros abaixo do N.A. (3,4 atm). 
 
Tubulão a ar comprimido com encamisamento de concreto 
 
_Colocação da camisa e escavação (manual ou mecânica) até 
o N.A. a céu aberto; 
_Escavação (manual) abaixo N.A., alargamento e concretagem 
da base (manual) sob ar comprimido. 
5.1 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 
b) TUBULÃO A AR COMPRIMIDO 
5 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 
b) TUBULÃO A AR COMPRIMIDO 
 
5.2 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES PRUFUNDAS – 
ESTACAS METÁLICAS 
5.2 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES PRUFUNDAS – 
ESTACAS METÁLICAS 
5.3 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES PRUFUNDAS – 
HÉLICE CONTINUA 
5.4 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES PRUFUNDAS – 
ESTACA FRANKI 
5.4 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES PRUFUNDAS – 
ESTACA FRANKI 
5.5 INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES PRUFUNDAS – 
ESTACA PRÉ MOLDADA 
 6 – ESTRUTURA 
 
6.1 FORMAS 
 
 Parte superior da estrutura de um edifício que suporta 
as cargas dos diversos pavimentos e as transmite a 
infraestrutura. 
− NBR 6118/2007: "Projeto de estruturas de concreto - 
Procedimento”. 
− NBR 12654/1992: "Concreto - Controle tecnológico de 
materiais e componentes do concreto - Procedimento". 
− NBR 12655/2006: "Concreto – Preparo, controle e 
recebimento - Procedimento".Serviços: 
a) Formas e escoramento - confecção e montagem; 
b) Redes embutidas (agua, esgoto, em. elétrica, telefone, etc) 
- instalação; 
c) Armadura - corte, dobra, montagem e colocação; 
d) Concreto - preparo, aplicação, cura, controle tecnológico; 
e) Retirada e limpeza das formas; 
 
6.1 FORMAS 
6.1 FORMAS 
 
 Consumo: 12 m2 de madeira por m3 de concreto, em 
media. 
NBR 15696/2009 – Formas e Escoramentos para Estruturas de 
Concreto – Projeto, Dimensionamento e Procedimentos 
Executivos. 
Aspectos importantes: 
− Seguir o projeto de formas quanto as dimensões da estrutura; 
− Planta de formas, muito usada pelos carpinteiros para o corte 
das tabuas e chapas e montagem das formas. 
− Possibilitar resistência suficiente para a não deformação sob 
ação de cargas – peso próprio, peso e pressão do concreto fresco, 
peso das armaduras, cargas acidentais (operários, 
equipamentos); 
− Estanqueidade, não permitindo vazamento de argamassa ou 
pasta; 
− Montar sistema de formas que permita fácil desforma, com 
reaproveitamento máximo dos materiais (painéis de madeira, 
gastalhos e pregos). 
6.1 FORMAS – vigas e pilares 
 
 
6.1 FORMAS – laje nervurada 
6.1 FORMAS – laje madeira compensada 
 
 
6.1 - FORMAS 
 
 Cuidados especiais a serem tomados durante os 
serviços 
 
− Fazer limpeza interna das formas antes da concretagem pela 
"janela" na base de pilares; 
− Pilares altos (acima de 3,0 metros): "janelas" intermediarias 
para lançamento do concreto; 
− Molhagem antes do lançamento do concreto; 
− Escoramento de madeira: atenção com os apoios no terreno, 
emendas (se necessárias) e escoras maiores que 3,0 m (fazer 
travamento horizontal); 
− Aplicar "desmoldante" na madeira para facilitar a desforma. 
6.1 – FORMAS - DESLIZANTES 
 O sistema é uma alternativa às fôrmas trepantes, com 
a diferença de que é composto basicamente por fôrmas mais 
baixas de até 1,20 m de altura - contra painéis de mais de 2 
m de altura dos sistemas trepantes - e um sistema de 
içamento que inclui um macaco hidráulico e um barrão de 
aço, que se apoia na estrutura. 
 Ao contrário do sistema trepante, no qual a desforma 
só pode acontecer após a cura do concreto, a dinâmica de 
concretagem é mais rápida com as fôrmas deslizantes e a 
espera pelo tempo de pega do concreto é menor. Passado 
esse período - cerca de três horas após a concretagem - a 
fôrma sobe mais 20 cm ou 30 cm e uma nova concretagem é 
feita. Assim, o ciclo se repete de forma muito mais veloz e em 
turnos ininterruptos de 24 horas. 
6.1 – FORMAS - DESLIZANTES 
 Um sistema de fôrmas deslizantes é composto, 
basicamente, por quatro elementos: 1) painéis, que podem 
ser produzidos em madeira e revestidos de chapa galvanizada 
ou serem totalmente metálicos; 2) cavaletes metálicos, que 
fixam as fôrmas internas e externas, garantindo assim a 
geometria da peça; 3) equipamento hidráulico para içamento 
e 4) andaimes de armador e pedreiro fixados aos cavaletes 
metálicos e elevados junto com a fôrma. Os painéis são 
compatíveis com as dimensões da estrutura a ser executada. 
 A rigidez do conjunto se dá por vigas horizontais 
fixadas aos painéis. Já a união entre os vários painéis ocorre 
por meio de cambotas (emendas das vigas horizontais). 
6.1.1 – FORMAS - DESLIZANTES 
6.1.2 – FORMAS - TREPANTES 
 O método de construção proposto pela utilização 
das formas trepantes para concreto consiste na elaboração 
por etapas das lajes de concreto, a cada fase realizada a 
estrutura de trabalho é elevada para a realização da próxima 
laje. 
Entre as principais vantagens da utilização de formas 
trepantes para concreto em estruturas verticais estão: 
_Menor tempo de obra; 
_Economia de materiais; 
_Maior produtividade; 
_Menor custo. 
 Diante dessas vantagens, o sistema construtivo 
por formas trepantes para concreto é muito utilizado para 
criação de estruturas de concreto elevadas, como barragens, 
usinas, pontes, viadutos e algumas obras industriais. 
6.1.2 – FORMAS - TREPANTES 
 O diferencial das formas trepantes para concreto para 
as formas deslizantes é a ausência de um sistema hidráulico 
para elevação, por isso, a estrutura do sistema trepante como 
um todo é elevada por meio de um veículo de carga ou, em 
alturas mais baixas, por andaimes. 
 As formas trepantes para concreto oferecem 
vantagens para engenharia de obras complexas, o fácil 
acompanhamento da evolução da obra permite auditoria com 
relação a sua qualidade, nivelamento e outros aspectos, 
facilitando e agilizando eventuais ajustes. 
 Ainda assim, a principal vantagem da utilização de 
formas trepantes para construções elevadas em concreto é a 
agilidade para sua execução, o que proporciona uma 
economia de tempo e cumprimento de cronogramas de obra 
mais curtos. 
6.1.2 – FORMAS - TREPANTES 
6.1.2 – FORMAS - TREPANTES 
6.2 ESTRUTURA – REDES EMBUTIDAS 
 Com base nos projetos de instalações elétricas, 
hidráulicas, telefônicas, de interfone, de antenas e Internet, 
posicionar e prever a passagem de tubulação, pontos de luz e 
caixas de passagem por vigas, lajes, escadas, etc., antes da 
concretagem. No caso de estruturas de concreto armado e 
laje maciça, fazer perfurações nas formas antes da 
concretagem para passagem da tubulação. 
6.3 – ARMADURA 
 
 Consumo: 80 Kg por m3 de concreto (media). Este 
numero serve apenas para calculo aproximado de 
quantidades para orçamento. 
Sequencia dos trabalhos: 
− Retificação ou alinhamento - consiste em tornar as barras 
retas, antes do corte; 
− Corte - feito de acordo com as plantas de projeto 
estrutural, com o auxilio de serra manual, tesoura ou 
maquina de corte; 
− Dobra - feita manualmente com o auxilio de pinos fixados 
em bancada de madeira ou maquina automática; 
− Emendas - por trespasse (mais comum), por solda ou por 
luvas; 
− Montagem – consiste na colocação da armadura nas 
formas, de modo a permanecerem na posição correta durante 
a concretagem, garantindo o cobrimento mínimo prescrito - 
são usados espaçadores de plástico para essa finalidade. 
6.3 ARMADURA 
 
 
6.4 CONCRETAGEM 
Sequencia dos trabalhos 
 
− Nivelamento das formas da laje 
− Fechamento das "bocas" na base das formas dos pilares 
apos a limpeza; 
− Vedação das juntas das formas, se necessário; 
− Umedecimento das formas (jato de mangueira); 
− Preparação dos caminhos (tabuas) sobre a laje para 
transporte de concreto por carrinho ou caçamba, para não 
haver deslocamento de armaduras e dano na tubulação de 
eletricidade; 
− Montagem de tubulação para bombeamento do concreto, 
quando for o caso; 
− Posicionamento das "mestras" ou "galgas" de controle da 
espessura das lajes; 
− Lançamento do concreto, com adensamento e 
"desempeno" (regularização da superfície, com o concreto 
ainda fresco, tornando-a bem acabada e plana) 
6.4 CONCRETAGEM – tubulação executada 
6.4 CONCRETAGEM 
6.4 CONCRETAGEM – régua vibratória 
6.4 CONCRETAGEM 
Cuidados especiais durante a concretagem 
 
− Atenção para o posicionamento de aberturas nas lajes para 
alçapões e passagem de tubos e para o posicionamento de 
pecas para elevadores; 
− Observação do cobrimento das barras; 
− Posicionamento de gabaritos (tacos de madeira) para os 
pilares que seguem; 
− Recolhimento de corpos-de-prova para controle tecnológico 
do concreto; 
− Redução da seção de pilares e "esperas" (pontas de 
emenda da armadura dos pilares); 
− Cura: manter o concreto endurecido úmido por 7 dias, no 
mínimo (ABNT), para hidratação do cimento e obtenção da 
resistência de projeto; 
− Os serviços devem ser acompanhados por engenheiro, 
mestre-de-obras, bombeiro, eletricista, armador e 
carpinteiro. 
8.1 – FALHAS DE CONCRETAGEM 
8.1 – FALHAS DE CONCRETAGEM 
8.1 – FALHAS DE CONCRETAGEM 
8.1 – FALHAS DE CONCRETAGEM 
8 – FALHAS DE CONCRETAGEM 
_COBRIMENTO DA ARMADURA 
8.1 – FALHAS DE CONCRETAGEM 
_SEGREGAÇÃO DO CONCRETO 
8.2 – CONCRETAGEM - PATOLOGIAS 
 As manifestações patológicas são anomalias 
relacionadas à perda de desempenhode serviço dos elementos 
estruturais das edificações ocorridas por erros de projeto, de 
execução ou quando ultrapassa seu período de vida útil. Esse é 
o tempo durante o qual se mantém as características das 
estruturas de concreto sem intervenções significativas, desde 
que atendidos os requisitos de uso de manutenção prescritos 
pelo projetista e o construtor, devendo ser, no mínimo, de 50 
anos. 
8.2 – CONCRETAGEM - PATOLOGIAS 
_LIXIVIAÇÃO E OXIDAÇÃO DA ARMADURA 
8.2 – CONCRETAGEM - PATOLOGIAS 
_LIXIVIAÇÃO/CARBONATAÇÃO 
8.2 – CONCRETAGEM - PATOLOGIAS 
_ATAQUES POR IONS DE CLORETO 
8.2 – CONCRETAGEM - PATOLOGIAS 
_ATAQUES POR IONS DE CLORETO 
8.2 – CONCRETAGEM - PATOLOGIAS 
_ATAQUES POR IONS DE CLORETO 
8.2 – CONCRETAGEM - PATOLOGIAS 
_FALTA DE COBRIMENTO ADEQUADO DA ARMADURA 
8.2 – CONCRETAGEM - PATOLOGIAS 
_REAÇÃO ALCALIS-AGREGADO 
8.3 – CONCRETAGEM – REFORÇO DE ESTRUTURA 
 
8.3 – CONCRETAGEM – REFORÇO DE ESTRUTURA 
 
8.3 – CONCRETAGEM – REFORÇO DE ESTRUTURA 
 
8.4 – TIPOS DE CONCRETO 
8.4.1 Concreto convencional 
 
 Esse é o tipo de concreto mais comum nas construções 
brasileiras, pois, pode ser utilizado em diversos tipos de 
estruturas. Ele possui uma consistência seca, por isso precisa 
da utilização de ferramentas como vibradores para ser 
adensado e seu transporte deve ser realizado por meio de 
carrinhos de mão, gruas, elevadores ou gericas. O seu Slump 
varia entre 40mm a 70mm e sua resistências varia de a cada 
5,0Mpa em um intervalo de 10,0 até 40,0Mpa. 
8.4.2 Concreto bombeável 
 
 Esse tipo de concreto tem como principal característica a 
sua alta fluidez, permitindo que ele seja transportado por 
bombeamento via tubulações. Ele é muito utilizado em 
grandes obras verticais, pois, o método de transporte 
empregado garante menos gasto de tempo com transporte e 
com adensamento do concreto, proporcionando menores 
gasto com mão de obra. 
8.4.2 Concreto bombeável 
 
 Como a fluidez e qualidade desse concreto é 
extremamente importante, alguns parâmetros devem ser 
seguidos para que isso seja garantido: 
 
_O Slump deve ser maior que 70mm. Recomenda-se 
valores entre 80 e 100mm para que o concreto tenha boa 
trabalhabilidade. 
_Devem ser utilizadas dois tipos de britas, a brita tipo 1 deve 
ter diâmetro de até 19mm e a brita tipo 2 deve ter diâmetro 
máximo de 25mm, sendo que a brita 2 pode ter o percentual 
de no máximo 25% do total de britas utilizadas, o restante 
dever do tipo 1. 
_Dependendo da altura da construção e das suas 
necessidades o tamanho das britas podem ser menores e o 
slump maior. A tabela a seguir mostra algumas orientações 
relacionadas a isso. 
 
 
8.4.2 Concreto bombeável 
 
8.4.2 Concreto armado 
 
 Concreto armado é uma estrutura que adiciona 
armações de aço ao concreto afim de aumentar sua 
resistência a forças de compressão e tração. Ele é bastante 
utilizado em pilares, vigas, dentre outros componentes 
estruturais. 
 A utilização desse tipo de material trás alguns 
benefícios como: baixo custo com manutenção das 
estruturas, necessita de mão de obra menos qualificada se 
comparado a estruturas metálicas, pode ser moldada de 
diversas formas e é extremamente durável e resistente. 
8.4.3 Concreto protendido 
 
 O concreto protendido comum e mesmo o concreto 
armado possuem uma resistência baixa a esforços de tração. 
Desse modo, o concreto protendido surgiu para possibilitar 
uma maior resistência do concreto a esse tipo de esforço. 
 Essa técnica consiste basicamente na inserção de 
cabos de aço com alta resistência no 
concreto. Inicialmente, são utilizados macacos hidráulicos 
para tencionar os cabos o máximo possível, fazendo com que 
eles fiquem esticados. Em seguida o concreto é adicionado e 
espera-se o tempo adequado para que o concreto esteja 
pronto considerando a especificidades do concreto utilizado. 
Após o concreto estar pronto a parte dos cabos que estava 
para fora da peça são cortados, fazendo com que os que estão 
dentro retornem ao comprimento inicial. Ao voltar ao 
comprimento normal os cabos comprimem o concreto, desse 
modo, aumentando sua resistência a trações. 
8.4.3 Concreto protendido 
 
8.4.3 Concreto protendido 
 
8.4.3 Concreto protendido 
 
8.4.4 Concreto de alta resistência (CAD) 
 Possuem uma resistência a compressão bem maior que a 
comum com menor tempo de idade e é bastante utilizado em 
fundações, lajes, pilares, vigas, dentre outras situações, pois, é 
capaz de suprir as necessidades de resistência com um menor 
volume e gastando menos tempo, podendo gerar economia no 
custo da obra. 
 A resistência do concreto é diretamente relacionada com o 
fator água/cimento, quanto menor esse fator maior a resistência. 
Mas, baixar esse fator pode afetar outras características do 
concreto como elasticidade, durabilidade e permeabilidade. 
Então para garantir a resistência elevada e evitar problemas com 
outras propriedades é necessário realizar um estudo 
granulométrico que possibilite diminuir o tamanho dos 
agregados miúdos e graúdos, além de avaliar as possibilidades 
de adição de minerais como sílica ativa e metacaulim ou aditivos 
superplastificantes. Esses tipos de materiais também são 
utilizados no concreto de alto desempenho (CAD), que possui 
caraterísticas próximas ao CAR, mas, além da alta resistência o 
CAD é voltado para possuir uma elevada durabilidade. 
http://www.inovacivil.com.br/os-principais-aditivos-utilizados-no-concreto/
http://www.inovacivil.com.br/os-principais-aditivos-utilizados-no-concreto/
http://www.inovacivil.com.br/os-principais-aditivos-utilizados-no-concreto/
8.4.4 Concreto de alta resistência (CAD) 
8.4.4 Concreto de alta resistência (CAD) 
VANTAGENS 
 
_Diminuição das dimensões das peças estruturais, 
principalmente pilares de edifícios altos, fato que aumenta e 
melhora os espaços livres, principalmente nos andares mais 
baixos e mais sobrecarregados; 
_Vigas mais esbeltas e de maior comprimento, reduzindo a 
quantidade total de vigas necessárias em cada pavimento; 
_Redução do peso total das estruturas, com a conseqüente 
redução das cargas nas fundações; 
_Redução das deformações imediatas como conseqüência do 
maior módulo de deformação longitudinal; 
_Minimização das deformações lentas, com a redução da 
fluência devido à menor quantidade de vazios na pasta de 
cimento; 
8.4.4 Concreto de alta resistência (CAD) 
VANTAGENS 
 
_Aumento da durabilidade das estruturas, pelo fato dos CAD 
serem menos porosos e permeáveis, estando assim menos 
expostos aos ataques dos agentes agressivos presentes no 
meio ambiente; 
_Redução nos custos devido à redução do volume de concreto 
necessário e maior rapidez de execução; 
_Maior resistência à compressão por unidade de custo, peso e 
volume; 
_Maior módulo de deformação, que é vantajoso quando 
deflexões controlam o projeto; 
_Retorno do investimento financeiro mais rápido, pois devido 
a sua alta resistência nas primeiras idades, permite um 
encurtamento do cronograma das obras; 
_Menores custos, por possibilitar mais e melhores opções de 
relações entre o custo e a resistência à compressão dos 
diversos concretos. 
8.4.4 Concreto de alta resistência (CAD) 
DESVANTAGENS 
 
_Maior dificuldade de aplicação devido à maior coesão 
decorrente do uso da sílica ativa e da perda de abatimento; 
_Exigência de um controle de qualidade mais apurado; 
_Necessidade de procedimentos de cura, devido ao uso da 
sílica ativa e do baixo consumo de água; 
_Alto consumo de cimento, incorporação de aditivo 
superplastificante, adição de sílica ativa, necessidade do uso 
de agregados de alta qualidade e maior complexidade do seu 
uso, inevitavelmente fazem com que o custo unitário deste 
material, seja bastante superior ao dos concretos 
convencionais. 
8.4.5 Concreto de alto adensável 
 Esse concreto possui uma enorme fluidez, por isso, o 
seu slump é elevado, sendo superior a 200 mm e para 
assegurar umaalta homogeneidade, resistência, durabilidade 
e facilidade de bombeamento são utilizados aditivos 
superplastificantes. O que garante a ausência de 
segregações durante a concretagem, desse modo, não são 
necessárias ferramentas como vibradores para realizar o 
adensamento, diminuindo, significativamente, a mão de obra 
para realizar essa atividade. 
 O concreto auto adensável é muito utilizado em 
estruturas que possuem armamento denso, painéis 
arquitetônicos, fachadas em concreto aparente, vigas, lajes, 
dentre outras diversas possibilidades. 
http://www.inovacivil.com.br/os-principais-aditivos-utilizados-no-concreto/
http://www.inovacivil.com.br/os-principais-aditivos-utilizados-no-concreto/
http://www.inovacivil.com.br/os-principais-aditivos-utilizados-no-concreto/
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8.4.5 Concreto de alto adensável 
8.4.5 Concreto de alto adensável 
8.4.5 Concreto leve 
 O concreto leve é um tipo de concreto que possui 
baixa densidade, sendo cerca de um terço da densidade dos 
concretos comuns, enquanto os normais possuem densidade 
variando entre 2300 e 2500 Kg/m3, os levem chegam a 
aproximadamente 500Kg/m3. Eles se destacam pela 
sua elevada capacidade de isolamento térmico e 
acústico e costumam ser aplicados em regularização de 
superfícies, envelopamento de tubulações, fabricação de 
blocos, enchimentos de lajes e outras exigências específicas 
de cada obra. 
Existem 3 tipos de concretos leves: 
Concreto com agregados leves: Nesse tipo de concreto são 
adicionados agregados leves como vermiculita, perlita, pedra-
pomes, lava porosa, argila expandida ou isopor. 
Concreto celular: No concreto celular ocorre a incorporação 
de ar a mistura. 
Concreto sem finos: No concreto sem finos não são 
adicionados os agregados miúdos. 
8.4.5 Concreto leve 
8.4.5 Concreto pesado 
 Esse tipo de concreto possui densidade superior a 
2800Kg/m3, essa elevada massa específica é obtida através 
da adição de materiais pesados como magnetita, hematita e 
barita. A dosagem correta desses materiais deve proporcionar 
alta densidade, resistência, durabilidade e proteção contra 
radiações. Por esse motivo ele é utilizado, principalmente, nas 
construções de câmaras de radiação Raio-X ou gama, bases, 
lastros e paredes de reatores atômicos. 
 
 
8.4.6 Concreto projetado 
 O concreto projetado é o material com que se reveste 
o paramento do talude. Existem duas maneiras de se 
produzir a aplicação de concreto projetado, aplicando-o 
por via seca ou por via úmida. 
A diferença básica está no preparo e condução dos 
componentes do concreto: 
Via seca: preparo a seco. A adição de água é feita junto ao 
bico de projeção, alguns instantes antes da aplicação; 
Via úmida: preparado com água e assim conduzido até o 
local da aplicação. 
Ambas as vias utilizam traços e equipamentos com 
características especiais. 
A aplicação de concreto projetado usual para solo 
grampeado é o de via seca. O concreto seco deve 
preferencialmente ser preparado no canteiro de obras, pois 
sempre haverá concreto à disposição, na quantidade e na 
hora em que for necessário. 
8.4.6 Concreto projetado 
8.4.6 Concreto projetado 
8.4.7 Concreto rolado 
 
 O concreto rolado é usado principalmente como base 
inferior em obras como pisos de estacionamento e barragens. 
Como o nome indica, a aplicação é realizada com a 
compactação via rolos compressores, devido aos baixos 
consumos de cimento e trabalhabilidade. 
Por não ter um acabamento tão bom, ele é utilizado como sub-
base para os concretos que apresentam melhor aparência. 
A superfície que terá o material aplicado é indicada a receber 
uma pintura com emulsão asfáltica para permitir boa cura e 
impermeabilização. 
 
8.4.7 Concreto compactado a rolado (CCR) 
8.4.8 Concreto pré-fabricado 
 Como o nome diz, os blocos de concreto pré-fabricado 
são produzidos industrialmente, em local fora da obra. Assim, 
as peças são apenas encaixadas no local de execução da laje. 
A estrutura torna a obra mais ágil, já que as peças podem ir 
sendo fabricadas na medida em que surge a necessidade de 
uso. 
 Assim, como as peças vão surgindo com sua 
necessidade, cria-se demandas específicas para a obra, que 
envolvem a logística para recebimento e armazenamento das 
peças no canteiro, tempo de execução de cada piso, etc. 
8.4.8 Concreto pré-fabricado 
8.4.8 Concreto pré-fabricado 
8.4.8 Concreto pré-fabricado 
8.4.8 Concreto pré-fabricado

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