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Instituto Maximize Educação
Instituto Maximize Educação
Sumário
1 Compreensão e interpretação de textos ....................................................1
2 Tipologia textual .....................................................................................14
3 Ortografia oficial ....................................................................................16
4 Acentuação gráfica .................................................................................25
5 Emprego das classes de palavras ............................................................32
6 Emprego do sinal indicativo de crase .....................................................98
7 Sintaxe da oração e do período .............................................................110
8 Pontuação .............................................................................................122
9 Concordância nominal e verbal ............................................................131
10 Regências nominal e verbal ................................................................151
11 Significação das palavras ...................................................................163
12 Redação de correspondências oficiais ................................................175
Instituto Maximize Educação
Candidatos ao Concurso Público,
O Instituto Maximize Educação disponibiliza o e-mail professores@maxieduca.com.br para 
dúvidas relacionadas ao conteúdo desta apostila como forma de auxiliá-los nos estudos para 
um bom desempenho na prova.
As dúvidas serão encaminhadas para os professores responsáveis pela matéria, portanto, ao 
entrar em contato, informe:
- Apostila (concurso e cargo);
- Disciplina (matéria);
- Número da página onde se encontra a dúvida; e
- Qual a dúvida.
Caso existam dúvidas em disciplinas diferentes, por favor, encaminhá-las em e-mails separa-
dos. O professor terá até cinco dias úteis para respondê-la.
Bons estudos!
INSS - PREPARATÓRIA
1Instituto Maximize EducaçãoInstituto Maximize Educação
1 COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS.
www.maxieduca.com.br
1 Compreensão e 
interpretação de textos. 
Zenaide Branco
Especialista em Estudos Linguísticos e Ensino de Línguas pela UNESP; Graduada em Letras 
pela FAI.
INSS - PREPARATÓRIA
2Instituto Maximize EducaçãoInstituto Maximize Educação
INTERPRETAÇÃO
Texto – é um conjunto de ideias organizadas e relacionadas entre si, formando um todo significativo capaz de 
produzir interação comunicativa (capacidade de codificar e decodificar).
 
Contexto – um texto é constituído por diversas frases. Em cada uma delas, há uma informação que se liga 
com a anterior e/ou com a posterior, criando condições para a estruturação do conteúdo a ser transmitido. A essa 
interligação dá-se o nome de contexto. O relacionamento entre as frases é tão grande que, se uma frase for retirada 
de seu contexto original e analisada separadamente, poderá ter um significado diferente daquele inicial.
 
Intertexto - comumente, os textos apresentam referências diretas ou indiretas a outros autores através de 
citações. Esse tipo de recurso denomina-se intertexto. 
 
Interpretação de texto - o objetivo da interpretação de um texto é a identificação de sua ideia principal. A partir 
daí, localizam-se as ideias secundárias - ou fundamentações -, as argumentações - ou explicações -, que levam ao 
esclarecimento das questões apresentadas na prova.
 
Normalmente, numa prova, o candidato deve:
 
1- Identificar os elementos fundamentais de uma argumentação, de um processo, de uma época (neste caso, 
procuram-se os verbos e os advérbios, os quais definem o tempo).
2- Comparar as relações de semelhança ou de diferenças entre as situações do texto.
3- Comentar/relacionar o conteúdo apresentado com uma realidade. 
4- Resumir as ideias centrais e/ou secundárias. 
5- Parafrasear = reescrever o texto com outras palavras.
Condições básicas para interpretar
 
Fazem-se necessários: 
- Conhecimento histórico–literário (escolas e gêneros literários, estrutura do texto), leitura e prática;
- Conhecimento gramatical, estilístico (qualidades do texto) e semântico; 
Observação – na semântica (significado das palavras) incluem-se: homônimos e parônimos, denotação e 
conotação, sinonímia e antonímia, polissemia, figuras de linguagem, entre outros.
- Capacidade de observação e de síntese;
- Capacidade de raciocínio.
Interpretar / Compreender
Interpretar significa:
- Explicar, comentar, julgar, tirar conclusões, deduzir.
- Através do texto, infere-se que...
- É possível deduzir que...
- O autor permite concluir que...
- Qual é a intenção do autor ao afirmar que...
Compreender significa
- entendimento, atenção ao que realmente está escrito.
- o texto diz que...
- é sugerido pelo autor que...
- de acordo com o texto, é correta ou errada a afirmação...
- o narrador afirma...
Erros de interpretação
 
- Extrapolação (“viagem”) = ocorre quando se sai do contexto, acrescentado ideias que não estão no texto, quer 
por conhecimento prévio do tema quer pela imaginação.
INSS - PREPARATÓRIA
3Instituto Maximize EducaçãoInstituto Maximize Educação
- Redução = é o oposto da extrapolação. Dá-se atenção apenas a um aspecto (esquecendo que um texto é um 
conjunto de ideias), o que pode ser insuficiente para o entendimento do tema desenvolvido. 
- Contradição = às vezes o texto apresenta ideias contrárias às do candidato, fazendo-o tirar conclusões 
equivocadas e, consequentemente, errar a questão.
Observação - Muitos pensam que existem a ótica do escritor e a ótica do leitor. Pode ser que existam, mas 
numa prova de concurso, o que deve ser levado em consideração é o que o autor diz e nada mais.
Coesão - é o emprego de mecanismo de sintaxe que relaciona palavras, orações, frases e/ou parágrafos entre 
si. Em outras palavras, a coesão dá-se quando, através de um pronome relativo, uma conjunção (NEXOS), ou um 
pronome oblíquo átono, há uma relação correta entre o que se vai dizer e o que já foi dito.
 
OBSERVAÇÃO – São muitos os erros de coesão no dia a dia e, entre eles, está o mau uso do pronome relativo 
e do pronome oblíquo átono. Este depende da regência do verbo; aquele, do seu antecedente. Não se pode esquecer 
também de que os pronomes relativos têm, cada um, valor semântico, por isso a necessidade de adequação ao 
antecedente. 
Os pronomes relativos são muito importantes na interpretação de texto, pois seu uso incorreto traz erros de 
coesão. Assim sendo, deve-se levar em consideração que existe um pronome relativo adequado a cada circunstância, 
a saber:
 
- que (neutro) - relaciona-se com qualquer antecedente, mas depende das condições da frase.
- qual (neutro) idem ao anterior.
- quem (pessoa)
- cujo (posse) - antes dele aparece o possuidor e depois o objeto possuído. 
- como (modo)
- onde (lugar)
- quando (tempo)
- quanto (montante) 
Exemplo:
Falou tudo QUANTO queria (correto)
Falou tudo QUE queria (errado - antes do QUE, deveria aparecer o demonstrativo O ).
 
Dicas para melhorar a interpretação de textos
- Leia todo o texto, procurando ter uma visão geral do assunto. Se ele for longo, não desista! Há muitos 
candidatos na disputa, portanto, quanto mais informação você absorver com a leitura, mais chances terá de 
resolver as questões. 
- Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura.
- Leia, leia bem, leia profundamente, ou seja, leia o texto, pelo menos, duas vezes – ou quantas forem necessárias.
- Procure fazer inferências, deduções (chegar a uma conclusão).
- Volte ao texto quantas vezes precisar.
- Não permita que prevaleçam suas ideias sobre as do autor.
- Fragmente o texto (parágrafos, partes) para melhor compreensão.
- Verifique, com atenção e cuidado, o enunciado de cada questão.
- O autor defende ideias e você deve percebê-las.
- Observe as relaçõesinterparágrafos. Um parágrafo geralmente mantém com outro uma relação de continuação, 
conclusão ou falsa oposição. Identifique muito bem essas relações. 
- Sublinhe, em cada parágrafo, o tópico frasal, ou seja, a ideia mais importante. 
- Nos enunciados, grife palavras como “correto” ou “incorreto”, evitando, assim, uma confusão na hora 
da resposta – o que vale não somente para Interpretação de Texto, mas para todas as demais questões! 
- Se o foco do enunciado for o tema ou a ideia principal, leia com atenção a introdução e/ou a conclusão.
- Olhe com especial atenção os pronomes relativos, pronomes pessoais, pronomes demonstrativos, etc., 
chamados vocábulos relatores, porque remetem a outros vocábulos do texto.
 
INSS - PREPARATÓRIA
4Instituto Maximize EducaçãoInstituto Maximize Educação
Observe uma questão aplicada pelo ENEM. 
NEM SEMPRE É O CRIMINOSO
QUEM VAI PARAR ATRÁS DAS GRADES
(Com Ciência Ambiental, nº 10, abr./2007.)
(ENEM/2007) Essa campanha publicitária relaciona-se diretamente com a seguinte afirmativa:
a) O comércio ilícito da fauna silvestre, atividade de grande impacto, é uma ameaça para a biodiversidade 
nacional.
b) A manutenção do mico-leão-dourado em jaula é a medida que garante a preservação dessa espécie animal.
c) O Brasil, primeiro país a eliminar o tráfico do mico-leão-dourado, garantiu a preservação dessa espécie.
d) O aumento da biodiversidade em outros países depende do comércio ilegal da fauna silvestre brasileira.
e) O tráfico de animais silvestres é benéfico para a preservação das espécies, pois garante-lhes a sobrevivência.
Para realizar a interpretação textual da figura acima, que apresenta linguagem verbal e não verbal, é necessário 
observar informações internas e externas ao texto, as quais contribuirão para a compreensão do seu sentido e de sua 
função. Em primeiro lugar, o enunciado da questão afirma que o texto “faz parte de uma campanha publicitária”, 
informação esta que nos possibilita saber que o texto cumpre uma finalidade própria das campanhas: conscientizar 
as pessoas e estimulá-las a aderir a uma causa (no caso, combater o tráfico de animais silvestres). Em segundo lugar, 
a fonte indica o veículo em que o texto foi divulgado. O fato de saber que a publicação foi em uma revista com o 
nome Com Ciência (soa: “consciência) é uma dica de que se trata de uma revista lida por pessoas relacionadas com 
ciência e meio ambiente (público-alvo). 
Questões como esta requerem uma leitura, também, da imagem, não só do texto.
Fontes de pesquisa:
http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/portugues/como-interpretar-textos
http://portuguesemfoco.com/pf/09-dicas-para-melhorar-a-interpretacao-de-textos-em-provas
http://www.portuguesnarede.com/2014/03/dicas-para-voce-interpretar-melhor-um.html 
http://vestibular.uol.com.br/cursinho/questoes/questao-117-portugues.htm
Português linguagens: volume 1 / Wiliam Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São 
Paulo: Saraiva, 2010.
QUESTÕES
(TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – 
VUNESP/2013 - ADAPTADO) Leia o texto, para responder à questão 1.
Veja, aí estão eles, a bailar seu diabólico “pas de deux” (*): sentado, ao fundo do restaurante, o cliente 
paulista acena, assovia, agita os braços num agônico polichinelo; encostado à parede, marmóreo e impassível, o 
garçom carioca o ignora com redobrada atenção. O paulista estrebucha: “Amigô?!”, “Chefê?!”, “Parceirô?!”; 
o garçom boceja, tira um fiapo do ombro, olha pro lustre.
Eu disse “cliente paulista”, percebo a redundância: o paulista é sempre cliente. Sem querer estereotipar, mas 
já estereotipando: trata-se de um ser cujas interações sociais terminam, 99% das vezes, diante da pergunta “débito 
ou crédito?”.[...] Como pode ele entender que o fato de estar pagando não garantirá a atenção do garçom carioca? 
Como pode o ignóbil paulista, nascido e criado na crua batalha entre burgueses e proletários, compreender o 
discreto charme da aristocracia?
INSS - PREPARATÓRIA
5Instituto Maximize EducaçãoInstituto Maximize Educação
Sim, meu caro paulista: o garçom carioca é antes de tudo um nobre. Um antigo membro da corte que esconde, 
por trás da carapinha entediada, do descaso e da gravata borboleta, saudades do imperador. [...] Se deixou de 
bajular os príncipes e princesas do século 19, passou a servir reis e rainhas do 20: levou gim tônicas para Vinicius 
e caipirinhas para Sinatra, uísques para Tom e leites para Nelson, recebeu gordas gorjetas de Orson Welles 
e autógrafos de Rockfeller; ainda hoje fala de futebol com Roberto Carlos e ouve conselhos de João Gilberto. 
Continua tão nobre quanto sempre foi, seu orgulho permanece intacto.
Até que chega esse paulista, esse homem bidimensional e sem poesia, de camisa polo, meia soquete e sapatênis, 
achando que o jacarezinho de sua Lacoste é um crachá universal, capaz de abrir todas as portas. Ah, paulishhhhta 
otááário, nenhum emblema preencherá o vazio que carregas no peito - pensa o garçom, antes de conduzi-lo à 
última mesa do restaurante, a caminho do banheiro, e ali esquecê-lo para todo o sempre.
Veja, veja como ele se debate, como se debaterá amanhã, depois de amanhã e até a Quarta-Feira de Cinzas, 
maldizendo a Guanabara, saudoso das várzeas do Tietê, onde a desigualdade é tão mais organizada: “Ô, 
companheirô, faz meia hora que eu cheguei, dava pra ver um cardápio?!”. Acalme-se, conterrâneo.
Acostume-se com sua existência plebeia. O garçom carioca não está aí para servi-lo, você é que foi ao 
restaurante para homenageá-lo.
(Antonio Prata, Cliente paulista, garçom carioca. Folha de S.Paulo, 06.02.2013)
(*) Um tipo de coreografia, de dança.
1-) O contexto em que se encontra a passagem – Se deixou de bajular os príncipes e princesas do século 19, 
passou a servir reis e rainhas do 20 (2.º parágrafo) – leva a concluir, corretamente, que a menção a
(A) príncipes e princesas constitui uma referência em sentido não literal.
(B) reis e rainhas constitui uma referência em sentido não literal.
(C) príncipes, princesas, reis e rainhas constitui uma referência em sentido não literal.
(D) príncipes, princesas, reis e rainhas constitui uma referência em sentido literal.
(E) reis e rainhas constitui uma referência em sentido literal.
Pela leitura do texto infere-se que os “reis e rainhas” do século 20 são as personalidades da mídia, os “famosos” 
e “famosas”. Quanto a príncipes e princesas do século 19, esses eram da corte, literalmente.
RESPOSTA: “B”.
2-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ – ADMINISTRADOR - UFPR/2013) Assinale a 
alternativa que apresenta um dito popular que parafraseia o conteúdo expresso no excerto: “Se você está em casa, 
não pode sair. Se você está na rua, não pode entrar”. 
a) “Se correr o bicho pega, se ficar, o bicho come”. 
b) “Quando o gato sai, os ratos fazem a festa”. 
c) “Um dia da caça, o outro do caçador”. 
d) “Manda quem pode, obedece quem precisa”. 
Dentre as alternativas apresentadas, a que reafirma a ideia do excerto (não há muita saída, não há escolhas) é: 
“Se você está em casa, não pode sair. Se você está na rua, não pode entrar”.
RESPOSTA: “A”.
(TRT/AL - ANALISTA JUDICIÁRIO - FCC/2014 - ADAPTADO) Atenção: Para responder à questão 3, 
considere o texto abaixo.
O MAQUINISTA empurra a manopla do acelerador. O trem cargueiro começa a avançar pelos vastos e 
desertos prados do Cazaquistão, deixando para trás a fronteira com a China.
O trem segue mais ou menos o mesmo percurso da lendária Rota da Seda, antigo caminho que ligava a China à 
Europa e era usado para o transporte de especiarias, pedras preciosas e, evidentemente, seda, até cair em desuso, 
seis séculos atrás.
Hoje, a rota está sendo retomada para transportar uma carga igualmente preciosa: laptops e acessórios de 
informática fabricados na China e enviados por trem expresso para Londres, Paris, Berlime Roma.
A Rota da Seda nunca foi uma rota única, mas sim uma teia de caminhos trilhados por caravanas de camelos 
e cavalos a partir de 120 a.C., quando Xi’an − cidade do centro-oeste chinês, mais conhecida por seus guerreiros 
de terracota − era a capital da China.
As caravanas começavam cruzando os desertos do oeste da China, viajavam por cordilheiras que acompanham 
as fronteiras ocidentais chinesas e então percorriam as pouco povoadas estepes da Ásia Central até o mar Cáspio 
e além.
INSS - PREPARATÓRIA
6Instituto Maximize EducaçãoInstituto Maximize Educação
Esses caminhos floresceram durante os primórdios da Idade Média. Mas, à medida que a navegação marítima 
se expandiu e que o centro político da China se deslocou para Pequim, a atividade econômica do país migrou na 
direção da costa.
Hoje, a geografia econômica está mudando outra vez. Os custos trabalhistas nas cidades do leste da China 
dispararam na última década. Por isso as indústrias estão transferindo sua produção para o interior do país. 
O envio de produtos por caminhão das fábricas do interior para os portos de Shenzhen ou Xangai − e de lá por 
navios que contornam a Índia e cruzam o canal de Suez – é algo que leva cinco semanas. O trem da Rota da Seda 
reduz esse tempo para três semanas. A rota marítima ainda é mais barata do que o trem, mas o custo do tempo 
agregado por mar é considerável.
Inicialmente, a experiência foi realizada nos meses de verão, mas agora algumas empresas planejam usar o 
frete ferroviário no próximo inverno boreal. Para isso adotam complexas providências para proteger a carga das 
temperaturas que podem atingir 40 °C negativos.
(Adaptado de: www1.folhauol.com.br/FSP/newyorktimes/122473)
3-) (TRT/AL - ANALISTA JUDICIÁRIO - FCC/2014) Depreende-se corretamente do texto:
(A) A lendária Rota da Seda foi abandonada porque as caravanas de camelos e cavalos tinham dificuldade de 
enfrentar o frio extremo da região.
(B) A expansão da navegação marítima colaborou para que, no passado, a atividade comercial da China migrasse 
na direção da costa.
(C) O frete ferroviário deve ser substituído pelo transporte marítimo no inverno, já que a carga a ser transportada 
pode ser danificada pelas baixas temperaturas.
(D) A partir da retomada da Rota da Seda, as fábricas chinesas voltaram a exportar quantidades significativas 
de especiarias.
(E) A navegação chinesa se expandiu e o transporte marítimo atingiu o seu auge durante a época em que Xi’an 
era a capital da China.
Interpretação que requer, apenas, uma leitura atenciosa do texto para que se chegue à resposta correta: A 
expansão da navegação marítima colaborou para que, no passado, a atividade comercial da China migrasse na 
direção da costa.
RESPOSTA: “B”.
(PREFEITURA DE SERTÃOZINHO – AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE – VUNESP/2012) Leia o 
poema para responder à questão 4.
DA DISCRIÇÃO
Mário Quintana
Não te abras com teu amigo
Que ele um outro amigo tem.
E o amigo do teu amigo
Possui amigos também...
(http://pensador.uol.com.br/poemas_de_amizade)
4-) De acordo com o poema, é correto afirmar que
(A) não se deve ter amigos, pois criar laços de amizade é algo ruim.
(B) amigo que não guarda segredos não merece respeito.
(C) o melhor amigo é aquele que não possui outros amigos.
(D) revelar segredos para o amigo pode ser arriscado.
(E) entre amigos, não devem existir segredos.
Pela leitura do poema identifica-se, apenas, a informação contida na alternativa: revelar segredos para o amigo 
pode ser arriscado.
RESPOSTA: “D”.
INSS - PREPARATÓRIA
7Instituto Maximize EducaçãoInstituto Maximize Educação
(GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO – SECRETARIA DE ESTADO DA JUSTIÇA – AGENTE 
PENITENCIÁRIO – VUNESP/2013) Leia o poema para responder às questões de números 5 e 6.
Casamento
Há mulheres que dizem:
Meu marido, se quiser pescar, pesque,
mas que limpe os peixes.
Eu não. A qualquer hora da noite me levanto,
ajudo a escamar, abrir, retalhar e salgar.
É tão bom, só a gente sozinhos na cozinha,
de vez em quando os cotovelos se esbarram,
ele fala coisas como “este foi difícil”
“prateou no ar dando rabanadas”
e faz o gesto com a mão.
O silêncio de quando nos vimos a primeira vez
atravessa a cozinha como um rio profundo.
Por fim, os peixes na travessa,
vamos dormir.
Coisas prateadas espocam:
somos noivo e noiva.
(Adélia Prado, Poesia Reunida)
5-) A ideia central do poema de Adélia Prado é mostrar que
(A) as mulheres que amam valorizam o cotidiano e não gostam que os maridos frequentem pescarias, pois 
acham difícil limpar os peixes.
(B) o eu lírico do poema pertence ao grupo de mulheres que não gostam de limpar os peixes, embora valorizem 
os esbarrões de cotovelos na cozinha.
(C) há mulheres casadas que não gostam de ficar sozinhas com seus maridos na cozinha, enquanto limpam os 
peixes.
(D) as mulheres que amam valorizam os momentos mais simples do cotidiano vividos com a pessoa amada.
(E) o casamento exige levantar a qualquer hora da noite, para limpar, abrir e salgar o peixe.
Pela leitura do texto percebe-se, claramente, que a autora narra um momento simples, mas que é prazeroso ao casal. 
RESPOSTA: “D”.
6-) As aspas empregadas nos versos 8.º e 9.º servem para
(A) indicar uma citação do autor.
(B) explicar uma expressão.
(C) salientar expressão de outra língua.
(D) isolar falas de personagem do restante do texto.
(E) intercalar ideia complementar ao texto.
Através da leitura do poema percebemos o porquê das aspas: servem para indicar as falas da personagem. 
RESPOSTA: “D”.
(SABESP/SP – ATENDENTE A CLIENTES 01 – FCC/2014 - ADAPTADA) Atenção: Para responder à 
questão 7, considere o texto abaixo.
A marca da solidão
Deitado de bruços, sobre as pedras quentes do chão de paralelepípedos, o menino espia. Tem os braços 
dobrados e a testa pousada sobre eles, seu rosto formando uma tenda de penumbra na tarde quente.
Observa as ranhuras entre uma pedra e outra. Há, dentro de cada uma delas, um diminuto caminho de terra, 
com pedrinhas e tufos minúsculos de musgos, formando pequenas plantas, ínfimos bonsais só visíveis aos olhos 
de quem é capaz de parar de viver para, apenas, ver. Quando se tem a marca da solidão na alma, o mundo cabe 
numa fresta.
(SEIXAS, Heloísa. Contos mais que mínimos. Rio de Janeiro: Tinta negra bazar, 2010. p. 47)
INSS - PREPARATÓRIA
8Instituto Maximize EducaçãoInstituto Maximize Educação
7-) No texto, o substantivo usado para ressaltar o universo reduzido no qual o menino detém sua atenção é
(A) fresta.
(B) marca.
(C) alma.
(D) solidão.
(E) penumbra.
Com palavras do próprio texto responderemos: o mundo cabe numa fresta.
RESPOSTA: “A”.
(PREFEITURA DE SÃO CARLOS/SP – ENGENHEIRO – ÁREA CIVIL – VUNESP/2011 - ADAPTADA) 
Leia o texto para responder à questão 8.
Bolsa rosa, contas no vermelho
Não fosse por um detalhe crucial – de onde tirar o dinheiro –, a criação de um regime de aposentadoria para 
milhões de donas de casa brasileiras de baixa renda até poderia fazer sentido. Há diversos projetos de lei em 
tramitação na Câmara para reconhecer os direitos das mulheres dedicadas integralmente às tarefas domésticas. 
Mas eles ignoram o impacto econômico que isso teria nas contas públicas. A deputada Alice Portugal (PT-SC), 
defensora da criação dessa espécie de bolsa-cor-de-rosa, afirma que “muitas vezes, após 35 anos de casamento, o 
marido vai embora, e ela (a mulher), que prestou serviços a vida inteira, não tem amparo”.
Caso a bondade seja aprovada, haverá custo adicional de 5,4 bilhões de reais por ano.
(Exame, edição 988, ano 45, n.º 5, 23.03.2011)
8-) O tema desse texto é
(A) o uso de bolsas cor-de-rosa pelas donas de casa brasileiras.
(B) o desamparo das mulheres abandonadas pelos maridos.
(C) a falta de dinheiro para pagar salários a mulheres de baixa renda no Brasil.
(D) o alto custo das contas públicas brasileiras.(E) o impacto econômico da aposentadoria de donas de casa nas contas públicas.
Pela leitura do texto, fica evidente que ele aponta o impacto econômico que o pagamento de aposentadoria às 
donas de casa causará às contas públicas. 
RESPOSTA: “E”.
(PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO/SP – GUARDA MUNICIPAL – VUNESP/2011 - 
ADAPTADA) Leia o texto para responder à questão 9.
Desde o dia do ataque, agentes da guarda municipal fazem vigília na porta do colégio. Como o matador 
Wellington de Oliveira era ex-aluno, passou à vontade pelo portão. Mas o debate sobre como garantir a segurança 
nas escolas públicas permanece aceso. Nas escolas da rede municipal do Rio, funcionários encarregados da 
merenda e de outras funções eram também incumbidos de zelar pela portaria. A ideia agora é dotar as escolas 
de porteiros responsáveis pela entrada e saída de visitantes devidamente identificados. Também haverá mais 
inspetores, de modo que cada colégio conte com um deles por andar. O mais difícil será amenizar a sensação de 
insegurança que restou. Recentemente, ao ouvirem a movimentação de estudantes no corredor, os alunos de uma 
das turmas da Tasso de Oliveira saíram correndo, no meio da aula, aos berros. “Aquele dia marcou nossa vida 
para sempre”, afirma Luís Marduk, diretor da escola.
(Veja, 25.05.2011)
9-) De acordo com o texto, o ataque de Wellington de Oliveira
(A) foi rapidamente esquecido pelos alunos da escola.
(B) foi facilitado pelos funcionários da escola.
(C) se deu mesmo com vigília da guarda municipal.
(D) alterou a rotina da escola Tasso da Silveira.
(E) tem reforçado a sensação de segurança.
Utilizando trechos do texto: Desde o dia do ataque, agentes da guarda municipal fazem vigília na porta do 
colégio... “Aquele dia marcou nossa vida para sempre”...
RESPOSTA: “D”.
INSS - PREPARATÓRIA
9Instituto Maximize EducaçãoInstituto Maximize Educação
(CREFITO/SP – OPERADOR DE VÍDEO – VUNESP/2012 - ADAPTADA) Leia o poema de Carlos 
Drummond de Andrade para responder à questão 10.
Quero me casar
Quero me casar
na noite na rua
no mar ou no céu
quero me casar.
Procuro uma noiva
loura morena
preta ou azul
uma noiva verde
uma noiva no ar
como um passarinho.
Depressa, que o amor
não pode esperar.
10-) No poema, revelam-se os seguintes sentidos:
(A) solidão, irritação e angústia.
(B) vontade, medo e tranquilidade.
(C) descaso, imprudência e agitação.
(D) autoridade, investigação e impaciência.
(E) desejo, busca e pressa.
Quero = desejo / Procuro = busca / Depressa = pressa
RESPOSTA: “E”.
11-) (TRF – 4ª REGIÃO – TAQUIGRAFIA – FCC/2010) Considere: 
Chama-se “situação de discurso” o conjunto das circunstâncias no meio das quais se desenrola um ato de 
enunciação (seja ele escrito ou oral). É preciso entender com isso ao mesmo tempo o ambiente físico e social 
em que este ato se dá, a imagem que dele têm os interlocutores, a identidade desses, a ideia que cada um faz do 
outro (inclusive a representação que cada um possui daquilo que o outro pensa sobre ele), os acontecimentos que 
precederam o ato de enunciação (especialmente as relações que tiveram antes os interlocutores, e principalmente 
as trocas de palavras em que se insere a enunciação em questão). 
(Ducrot, O.; Todorov, T. Dicionário enciclopédico das ciências da linguagem. 
São Paulo: Perspectiva, 2001, p. 297-8)
Segundo o texto, é correto afirmar:
a) A análise discursiva deve se ater ao estudo dos enunciados.
b) Os enunciados produzem a enunciação.
c) A descrição da enunciação é determinada pela identidade dos interlocutores.
d) Dados exteriores aos enunciados são apendiculares à compreensão.
e) O conceito de situação de discurso engloba a enunciação e seu entorno.
Utilizemos trechos do texto para que consigamos responder à questão (não se esqueça: você pode – deve – fazer 
isso em seu concurso também!): ...conjunto das circunstâncias no meio das quais se desenrola um ato de enunciação 
(...) É preciso entender com isso ao mesmo tempo o ambiente físico e social em que este ato se dá. = enunciação e 
seu contexto, ambiente no qual a situação de discurso ocorre.
RESPOSTA: “E”.
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(MPE/AM – AGENTE TÉCNICO COMUNICÓLOGO – FCC/2013 - ADAPTADA) Atenção: Considere o 
poema abaixo para responder à questão 12.
O rio
Ser como o rio que deflui
Silencioso dentro da noite.
Não temer as trevas da noite.
Se há estrelas nos céus, refleti-las.
E se os céus se pejam de nuvens,
Como o rio as nuvens são água,
Refleti-las também sem mágoa
Nas profundidades tranquilas.
(Manuel Bandeira. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro. Nova Aguilar: 1993. p. 285)
12-) O poeta
(A) considera a participação dos seres humanos na natureza, por estarem submetidos a uma série ininterrupta 
de acontecimentos rotineiros.
(B) se volta para o necessário respeito aos elementos da natureza, como garantia de uma vida tranquila, sem 
sobressaltos inesperados.
(C) demonstra desencanto em relação aos problemas cotidianos, por sua habitual ocorrência a exemplo da 
natureza, sem qualquer solução possível.
(D) alude à fatalidade do destino humano sujeito a contínuas alterações, semelhantes às impostas pela natureza 
a um rio, que flui incessantemente.
(E) propõe adaptação às circunstâncias da vida, sejam elas favoráveis ou não, as quais devem ser analisadas e, 
principalmente, aceitas.
Com palavras do texto podemos responder à questão: Ser como o rio ... Não temer as trevas da noite ... Refleti-
las também sem mágoa. 
RESPOSTA: “E”.
13-) (CORREIOS – CARTEIRO – CESPE/2011)
Um carteiro chega ao portão do hospício e grita: 
— Carta para o 9.326!!! 
Um louco pega o envelope, abre-o e vê que a carta está em branco, e um outro pergunta: 
— Quem te mandou essa carta? 
— Minha irmã. 
— Mas por que não está escrito nada? 
— Ah, porque nós brigamos e não estamos nos falando!
Internet: <www.humortadela.com.br/piada> (com adaptações).
O efeito surpresa e de humor que se extrai do texto acima decorre
A) da identificação numérica atribuída ao louco.
B) da expressão utilizada pelo carteiro ao entregar a carta no hospício. 
C) do fato de outro louco querer saber quem enviou a carta.
D) da explicação dada pelo louco para a carta em branco.
E) do fato de a irmã do louco ter brigado com ele. 
Geralmente o efeito de humor desses gêneros textuais aparece no desfecho da história, ao final, como nesse: 
“Ah, porque nós brigamos e não estamos nos falando”. 
RESPOSTA: “D”.
14-) (CORREIOS – CARTEIRO – CESPE/2011)
Um homem se dirige à recepcionista de uma clínica:
— Por favor, quero falar com o dr. Pedro.
— O senhor tem hora?
O sujeito olha para o relógio e diz:
— Sim. São duas e meia.
— Não, não... Eu quero saber se o senhor é paciente.
— O que a senhora acha? Faz seis meses que ele não me paga o aluguel do consultório... 
Internet: <www.humortadela.com.br/piada> (com adaptações).
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No texto acima, a recepcionista dirige-se duas vezes ao homem para saber se ele
A) verificou o horário de chegada e está sob os cuidados do dr. Pedro.
B) pode indicar-lhe as horas e decidiu esperar o pagamento do aluguel.
C) tem relógio e sabe esperar. 
D) marcou consulta e está calmo.
E) marcou consulta para aquele dia e está sob os cuidados do dr. Pedro.
“O senhor tem hora? (...) Não, não... Eu quero saber se o senhor é paciente” = a recepcionista quer saber se ele 
marcou horário e se é paciente do Dr. Pedro.
RESPOSTA: “E”.
15-) (DETRAN/RN – VISTORIADOR/EMPLACADOR – FGV PROJETOS/2010) 
Painel do leitor (Carta do leitor)
Resgate no Chile
Assisti ao maior espetáculo da Terra numa operação de salvamento de vidas, após 69 dias de permanência no 
fundo de uma mina de cobre e ouro no Chile.
Um a um os mineiros soterrados foram içados com sucesso,mostrando muita calma, saúde, sorrindo e 
cumprimentando seus companheiros de trabalho. Não se pode esquecer a ajuda técnica e material que os Estados 
Unidos, Canadá e China ofereceram à equipe chilena de salvamento, num gesto humanitário que só enobrece esses 
países. E, também, dos dois médicos e dois “socorristas” que, demonstrando coragem e desprendimento, desceram 
na mina para ajudar no salvamento.
 (Douglas Jorge; São Paulo, SP; www.folha.com.br – painel do leitor – 17/10/2010)
Considerando o tipo textual apresentado, algumas expressões demonstram o posicionamento pessoal do leitor 
diante do fato por ele narrado. Tais marcas textuais podem ser encontradas nos trechos a seguir, EXCETO:
A) “Assisti ao maior espetáculo da Terra...”
B) “... após 69 dias de permanência no fundo de uma mina de cobre e ouro no Chile.”
C) “Não se pode esquecer a ajuda técnica e material...”
D) “... gesto humanitário que só enobrece esses países.”
E) “... demonstrando coragem e desprendimento, desceram na mina...”
Em todas as alternativas há expressões que representam a opinião do autor: Assisti ao maior espetáculo da Terra 
/ Não se pode esquecer / gesto humanitário que só enobrece / demonstrando coragem e desprendimento. 
RESPOSTA: “B”.
(DCTA – TÉCNICO 1 – SEGURANÇA DO TRABALHO – VUNESP/2013 - ADAPTADA) Leia o texto para 
responder às questões de números 16 a 18.
Férias na Ilha do Nanja
Meus amigos estão fazendo as malas, arrumando as malas nos seus carros, olhando o céu para verem que 
tempo faz, pensando nas suas estradas – barreiras, pedras soltas, fissuras* – sem falar em bandidos, milhões de 
bandidos entre as fissuras, as pedras soltas e as barreiras...
Meus amigos partem para as suas férias, cansados de tanto trabalho; de tanta luta com os motoristas da 
contramão; enfim, cansados, cansados de serem obrigados a viver numa grande cidade, isto que já está sendo a 
negação da própria vida.
E eu vou para a Ilha do Nanja.
Eu vou para a Ilha do Nanja para sair daqui. Passarei as férias lá, onde, à beira das lagoas verdes e azuis, o 
silêncio cresce como um bosque. Nem preciso fechar os olhos: já estou vendo os pescadores com suas barcas de 
sardinha, e a moça à janela a namorar um moço na outra janela de outra ilha.
(Cecília Meireles, O que se diz e o que se entende. Adaptado)
*fissuras: fendas, rachaduras
16-) No primeiro parágrafo, ao descrever a maneira como se preparam para suas férias, a autora mostra que seus 
amigos estão
(A) serenos.
(B) descuidados.
(C) apreensivos.
(D) indiferentes.
(E) relaxados.
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“pensando nas suas estradas – barreiras, pedras soltas, fissuras – sem falar em bandidos, milhões de bandidos 
entre as fissuras, as pedras soltas e as barreiras...” = pensar nessas coisas, certamente, deixa-os apreensivos. 
RESPOSTA: “C”.
17-) De acordo com o texto, pode-se afirmar que, assim como seus amigos, a autora viaja para
(A) visitar um lugar totalmente desconhecido.
(B) escapar do lugar em que está.
(C) reencontrar familiares queridos.
(D) praticar esportes radicais.
(E) dedicar-se ao trabalho.
Eu vou para a Ilha do Nanja para sair daqui = resposta da própria autora!
RESPOSTA: “B”.
18-) Ao descrever a Ilha do Nanja como um lugar onde, “à beira das lagoas verdes e azuis, o silêncio cresce 
como um bosque” (último parágrafo), a autora sugere que viajará para um lugar
(A) repulsivo e populoso.
(B) sombrio e desabitado.
(C) comercial e movimentado.
(D) bucólico e sossegado.
(E) opressivo e agitado.
Pela descrição realizada, o lugar não tem nada de ruim. 
RESPOSTA: “D”.
19-) (GOVERNO DO MARANHÃO – DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL – FGV PROJETOS/2012) Observe 
a charge a seguir.
Assinale a alternativa inadequada em relação aos elementos da charge acima.
(A) A noção de insegurança é dada, entre outras coisas, pelo arame farpado sobre os muros.
(B) A fala do personagem indica, também, a falta de coleta normal de lixo.
(C) O tamanho das casas indica local de poucas possibilidades econômicas.
(D) As reticências após “segurança pública” indicam reflexão sobre o tema.
(E) Os termos do personagem indicam vocabulário militar.
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Dentre as alternativas apresentadas, a única que está inadequada quanto ao tema abordado pela charge é “a falta 
de coleta de lixo”.
RESPOSTA: “B”.
20-) (DECEA – CONTROLADOR DE TRÁFEGO AÉREO – CESGRANRIO/2012
Disponível em: <http://aviadordobrasil.blogspot.com.br/> Acesso em: 3 ago. 2012.
Nos dois primeiros quadros do Texto III, as respostas do piloto produzem humor na tirinha. Esse humor é 
baseado em uma atitude repetida pelo piloto, o qual
(A) simula desconfiar de orientações externas.
(B) mostra ignorar procedimentos de aviação.
(C) revela negligenciar a segurança do voo.
(D) busca compreender linguagem técnica.
(E) finge desconhecer o objetivo do pedido.
O humor é produzido através da fala do piloto, que leva os pedidos ao pé da letra: “Diga: sua altitude” (como 
ele a interpreta). 
RESPOSTA: “E”.
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2 TIPOLOGIA TEXTUAL.
www.maxieduca.com.br
2 Tipologia textual.
Zenaide Branco
Especialista em Estudos Linguísticos e Ensino de Línguas pela UNESP; Graduada em Letras 
pela FAI.
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A todo o momento nos deparamos com vários textos, sejam eles verbais ou não verbais. Em todos há a presença 
do discurso, isto é, a ideia intrínseca, a essência daquilo que está sendo transmitido entre os interlocutores. Estes 
interlocutores são as peças principais em um diálogo ou em um texto escrito.
É de fundamental importância sabermos classificar os textos com os quais travamos convivência no nosso dia 
a dia. Para isso, precisamos saber que existem tipos textuais e gêneros textuais.
Comumente relatamos sobre um acontecimento, um fato presenciado ou ocorrido conosco, expomos nossa 
opinião sobre determinado assunto, descrevemos algum lugar que visitamos, fazemos um retrato verbal sobre 
alguém que acabamos de conhecer ou ver. É exatamente nessas situações corriqueiras que classificamos os nossos 
textos naquela tradicional tipologia: Narração, Descrição e Dissertação.
As tipologias textuais caracterizam-se pelos aspectos de ordem linguística
Os tipos textuais designam uma sequência definida pela natureza linguística de sua composição. São observados 
aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações logicas. Os tipos textuais são o narrativo, descritivo, 
argumentativo/dissertativo, injuntivo e expositivo.
- Textos narrativos – constituem-se de verbos de ação demarcados no tempo do universo narrado, como também 
de advérbios, como é o caso de antes, agora, depois, entre outros:
Ela entrava em seu carro quando ele apareceu. Depois de muita conversa, resolveram...
- Textos descritivos – como o próprio nome indica, descrevem características tanto físicas quanto psicológicas 
acerca de um determinado indivíduo ou objeto. Os tempos verbais aparecem demarcados no presente ou no pretérito 
imperfeito:
“Tinha os cabelos mais negros como a asa da graúna...”
- Textos expositivos – Têm por finalidade explicar um assunto ou uma determinada situação que se almeje 
desenvolvê-la, enfatizando acerca das razões de ela acontecer, como em:
O cadastramento irá se prorrogar até o dia 02 de dezembro, portanto, não se esqueça de fazê-lo, sob pena de 
perder o benefício.
- Textos injuntivos (instrucional) – Trata-se de uma modalidade na qual as ações são prescritas de forma 
sequencial, utilizando-se de verbos expressos no imperativo, infinitivo ou futuro do presente.
Misture todos os ingrediente e bata no liquidificador até criar uma massa homogênea. 
- Textos argumentativos(dissertativo) – Demarcam-se pelo predomínio de operadores argumentativos, 
revelados por uma carga ideológica constituída de argumentos e contra-argumentos que justificam a posição 
assumida acerca de um determinado assunto. 
A mulher do mundo contemporâneo luta cada vez mais para conquistar seu espaço no mercado de trabalho, o 
que significa que os gêneros estão em complementação, não em disputa.
Gêneros Textuais
São os textos materializados que encontramos em nosso cotidiano. Apresentam características sócio-
comunicativas definidas por seu estilo, função, composição, conteúdo e canal. Como exemplos, temos: receita 
culinária, e-mail, reportagem, monografia, poema, editorial, piada, debate, agenda, inquérito policial, fórum, 
blog, etc.
A escolha de um determinado gênero discursivo depende, em grande parte, da situação de produção, ou seja, 
a finalidade do texto a ser produzido, quem são os locutores e os interlocutores, o meio disponível para veicular o 
texto, etc. 
Os gêneros discursivos geralmente estão ligados a esferas de circulação. Assim, na esfera jornalística, por 
exemplo, são comuns gêneros como notícias, reportagens, editoriais, entrevistas e outros; na esfera de divulgação 
científica são comuns gêneros como verbete de dicionário ou de enciclopédia, artigo ou ensaio científico, seminário, 
conferência.
Fontes de pesquisa:
http://www.brasilescola.com/redacao/tipologia-textual.htm
Português linguagens: volume 1 / Wiliam Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São 
Paulo: Saraiva, 2010.
Português – Literatura, Produção de Textos & Gramática – volume único / Samira Yousseff Campedelli, 
Jésus Barbosa Souza. – 3. Ed. – São Paulo: Saraiva, 2002.
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3 ORTOGRAFIA OFICIAL.
www.maxieduca.com.br
3 Ortografia oficial. 
Zenaide Branco
Especialista em Estudos Linguísticos e Ensino de Línguas pela UNESP; Graduada em Letras 
pela FAI.
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A ortografia é a parte da Fonologia que trata da correta grafia das palavras. É ela quem ordena qual som devem 
ter as letras do alfabeto. Os vocábulos de uma língua são grafados segundo acordos ortográficos. 
A maneira mais simples, prática e objetiva de aprender ortografia é realizar muitos exercícios, ver as palavras, 
familiarizando-se com elas. O conhecimento das regras é necessário, mas não basta, pois há inúmeras exceções e, 
em alguns casos, há necessidade de conhecimento de etimologia (origem da palavra).
Regras ortográficas
O fonema s
Escreve-se com S e não com C/Ç
palavras substantivadas derivadas de verbos com radicais em nd, rg, rt, pel, corr e sent: pretender - pretensão 
/ expandir - expansão / ascender - ascensão / inverter - inversão / aspergir - aspersão / submergir - submersão / 
divertir - diversão / impelir - impulsivo / compelir - compulsório / repelir - repulsa / recorrer - recurso / discorrer 
- discurso / sentir - sensível / consentir – consensual.
Escreve-se com SS e não com C e Ç 
nomes derivados dos verbos cujos radicais terminem em gred, ced, prim ou com verbos terminados por tir ou 
-meter: agredir - agressivo / imprimir - impressão / admitir - admissão / ceder - cessão / exceder - excesso / percutir 
- percussão / regredir - regressão / oprimir - opressão / comprometer - compromisso / submeter – submissão.
*quando o prefixo termina com vogal que se junta com a palavra iniciada por “s”. Exemplos: a + simétrico - 
assimétrico / re + surgir – ressurgir.
*no pretérito imperfeito simples do subjuntivo. Exemplos: ficasse, falasse.
Escreve-se com C ou Ç e não com S e SS
vocábulos de origem árabe: cetim, açucena, açúcar.
*os vocábulos de origem tupi, africana ou exótica: cipó, Juçara, caçula, cachaça, cacique.
*os sufixos aça, aço, ação, çar, ecer, iça, nça, uça, uçu, uço: barcaça, ricaço, aguçar, empalidecer, carniça, 
caniço, esperança, carapuça, dentuço.
*nomes derivados do verbo ter: abster - abstenção / deter - detenção / ater - atenção / reter – retenção.
*após ditongos: foice, coice, traição.
*palavras derivadas de outras terminadas em -te, to(r): marte - marciano / infrator - infração / absorto – 
absorção.
O fonema z
Escreve-se com S e não com Z
*os sufixos: ês, esa, esia, e isa, quando o radical é substantivo, ou em gentílicos e títulos nobiliárquicos: freguês, 
freguesa, freguesia, poetisa, baronesa, princesa.
*os sufixos gregos: ase, ese, ise e ose: catequese, metamorfose.
*as formas verbais pôr e querer: pôs, pus, quisera, quis, quiseste.
*nomes derivados de verbos com radicais terminados em “d”: aludir - alusão / decidir - decisão / empreender 
- empresa / difundir – difusão.
*os diminutivos cujos radicais terminam com “s”: Luís - Luisinho / Rosa - Rosinha / lápis – lapisinho.
*após ditongos: coisa, pausa, pouso, causa.
*em verbos derivados de nomes cujo radical termina com “s”: anális(e) + ar - analisar / pesquis(a) + ar – 
pesquisar.
Escreve-se com Z e não com S
*os sufixos “ez” e “eza” das palavras derivadas de adjetivo: macio - maciez / rico – riqueza / belo – beleza.
*os sufixos “izar” (desde que o radical da palavra de origem não termine com s): final - finalizar / concreto – 
concretizar.
*como consoante de ligação se o radical não terminar com “s”: pé + inho - pezinho / café + al - cafezal 
Exceção: lápis + inho – lapisinho.
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O fonema j
Escreve-se com G e não com J
*as palavras de origem grega ou árabe: tigela, girafa, gesso.
*estrangeirismo, cuja letra G é originária: sargento, gim.
*as terminações: agem, igem, ugem, ege, oge (com poucas exceções): imagem, vertigem, penugem, bege, foge. 
Exceção: pajem.
*as terminações: ágio, égio, ígio, ógio, ugio: sortilégio, litígio, relógio, refúgio.
*os verbos terminados em ger/gir: emergir, eleger, fugir, mugir.
*depois da letra “r” com poucas exceções: emergir, surgir.
*depois da letra “a”, desde que não seja radical terminado com j: ágil, agente.
Escreve-se com J e não com G
*as palavras de origem latinas: jeito, majestade, hoje.
*as palavras de origem árabe, africana ou exótica: jiboia, manjerona.
*as palavras terminada com aje: ultraje.
O fonema ch
Escreve-se com X e não com CH
*as palavras de origem tupi, africana ou exótica: abacaxi, xucro.
*as palavras de origem inglesa e espanhola: xampu, lagartixa.
*depois de ditongo: frouxo, feixe.
*depois de “en”: enxurrada, enxada, enxoval.
Exceção: quando a palavra de origem não derive de outra iniciada com ch - Cheio - (enchente)
Escreve-se com CH e não com X
*as palavras de origem estrangeira: chave, chumbo, chassi, mochila, espadachim, chope, sanduíche, salsicha.
As letras “e” e “i”
*os ditongos nasais são escritos com “e”: mãe, põem. Com “i”, só o ditongo interno cãibra.
*os verbos que apresentam infinitivo em -oar, -uar são escritos com “e”: caçoe, perdoe, tumultue. Escrevemos 
com “i”, os verbos com infinitivo em -air, -oer e -uir: trai, dói, possui, contribui.
Atenção para as palavras que mudam de sentido quando substituímos a grafia “e” pela grafia “i”: área 
(superfície), ária (melodia) / delatar (denunciar), dilatar (expandir) / emergir (vir à tona), imergir (mergulhar) / peão 
(de estância, que anda a pé), pião (brinquedo).
Dica:
- Se o dicionário ainda deixar dúvida quanto à ortografia de uma palavra, há a possibilidade de 
consultar o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP), elaborado pela Academia 
Brasileira de Letras. É uma obra de referência até mesmo para a criação de dicionários, pois 
traz a grafia atualizada das palavras (sem o significado). Na Internet, o endereço é www.
academia.org.br.
Informações importantes
- Formas variantes são formas duplas ou múltiplas, equivalentes: aluguel/aluguer, relampejar/relampear/relampar/relampadar.
- Os símbolos das unidades de medida são escritos sem ponto, com letra minúscula e sem “s” para indicar plural, 
sem espaço entre o algarismo e o símbolo: 2kg, 20km, 120km/h.
Exceção para litro (L): 2 L, 150 L.
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- Na indicação de horas, minutos e segundos, não deve haver espaço entre o algarismo e o símbolo: 14h, 
22h30min, 14h23’34’’(= quatorze horas, vinte e três minutos e trinta e quatro segundos).
- O símbolo do real antecede o número sem espaço: R$1.000,00. No cifrão deve ser utilizada apenas uma barra 
vertical ($).
Fontes de pesquisa:
http://www.pciconcursos.com.br/aulas/portugues/ortografia
SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sacconi. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010.
Português linguagens: volume 1 / Wiliam Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São 
Paulo: Saraiva, 2010.
Português: novas palavras: literatura, gramática, redação / Emília Amaral... [et al.]. – São Paulo: FTD, 
2000.
Questões sobre Ortografia
01. (ESCREVENTE TJ SP – VUNESP/2013) Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, 
as lacunas do trecho a seguir, de acordo com a norma-padrão.
Além disso, ___certamente ____entre nós ____do fenômeno da corrupção e das fraudes.
(A) a … concenso … acerca
(B) há … consenso … acerca
(C) a … concenso … a cerca
(D) a … consenso … há cerca
(E) há … consenço … a cerca
02. (ESCREVENTE TJ SP – VUNESP/2013). Assinale a alternativa cujas palavras se apresentam flexionadas 
de acordo com a norma-padrão.
(A) Os tabeliãos devem preparar o documento.
(B) Esses cidadões tinham autorização para portar fuzis.
(C) Para autenticar as certidãos, procure o cartório local.
(D) Ao descer e subir escadas, segure-se nos corrimãos.
(E) Cuidado com os degrais, que são perigosos!
03. (AGENTE DE VIGILÂNCIA E RECEPÇÃO – VUNESP – 2013). Suponha-se que o cartaz a seguir seja 
utilizado para informar os usuários sobre o festival Sounderground.
Prezado Usuário
________ de oferecer lazer e cultura aos passageiros do metrô, ________ desta segunda-feira (25/02), 
________ 17h30, começa o Sounderground, festival internacional que prestigia os músicos que tocam em estações 
do metrô.
Confira o dia e a estação em que os artistas se apresentarão e divirta-se!
Para que o texto atenda à norma-padrão, devem-se preencher as lacunas, correta e respectivamente, com as 
expressões
A) A fim ...a partir ... as B) A fim ...à partir ... às
C) A fim ...a partir ... às D) Afim ...a partir ... às
E) Afim ...à partir ... as
04. (TRE/AP - TÉCNICO JUDICIÁRIO – FCC/2011) Entre as frases que seguem, a única correta é:
(A) Ele se esqueceu de que?
(B) Era tão ruím aquele texto, que não deu para distribui-lo entre os presentes.
(C) Embora devessemos, não fomos excessivos nas críticas.
(D) O juíz nunca negou-se a atender às reivindicações dos funcionários.
(E) Não sei por que ele mereceria minha consideração.
05. (TRF - 1ª REGIÃO - TÉCNICO JUDICIÁRIO - FCC/2011) As palavras estão corretamente grafadas 
na seguinte frase:
(A) Que eles viajem sempre é muito bom, mas não é boa a ansiedade com que enfrentam o excesso de passageiros 
nos aeroportos.
(B) Comete muitos deslises, talvez por sua espontaneidade, mas nada que ponha em cheque sua reputação de 
pessoa cortês.
(C) Ele era rabugento e tinha ojeriza ao hábito do sócio de descançar após o almoço sob a frondoza árvore do 
pátio.
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(D) Não sei se isso influe, mas a persistência dessa mágoa pode estar sendo o grande impecilho na superação 
dessa sua crise.
(E) O diretor exitou ao aprovar a retenção dessa alta quantia, mas não quiz ser taxado de conivente na concessão 
de privilégios ilegítimos.
06. (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO – ADVOGADO - VUNESP/2013) Analise 
a propaganda do programa 5inco Minutos.
Em norma-padrão da língua portuguesa, a frase da propaganda, adaptada, assume a seguinte redação:
(A) 5INCO MINUTOS: às vezes, dura mais, mas não matem-na porisso.
(B) 5INCO MINUTOS: as vezes, dura mais, mas não matem-na por isso.
(C) 5INCO MINUTOS: às vezes, dura mais, mas não a matem por isso.
(D) 5INCO MINUTOS: as vezes, dura mais, mas não lhe matem por isso.
(E) 5INCO MINUTOS: às vezes, dura mais, mas não a matem porisso.
07. (MPE/RJ – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – FUJB/2011) Assinale a alternativa em que a frase NÃO 
contraria a norma culta:
A) Entre eu e a vida sempre houve muitos infortúnios, por isso posso me queixar com razão.
B) Sempre houveram várias formas eficazes para ultrapassarmos os infortúnios da vida.
C) Devemos controlar nossas emoções todas as vezes que vermos a pobreza e a miséria fazerem parte de nossa 
vida.
D) É difícil entender o por quê de tanto sofrimento, principalmente daqueles que procuram viver com dignidade 
e simplicidade.
E) As dificuldades porque passamos certamente nos fazem mais fortes e preparados para os infortúnios da vida.
08. (INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA/RR – JORNALISTA – 
FUNCAB/2013 - ADAPTADA) Grafam-se, respectivamente, com “ss” e com “ç” como os sufixos dos substantivos 
destacados em “[...] gerou diversas DISCUSSÕES éticas sobre as PERCEPÇÕES biossociais [...]” – os sufixos de:
A) conten__ão (de gastos) – remi __ ão (da pena).
B) conce__ão (de privilégios) – ascen__ão (ao poder).
C) ce__ ão (de direitos) – extin__ão (do cargo).
D) apreen__ão (da carteira) – reten__ão (do veículo).
E) mo__ão (de apoio) – admi__ão (de funcionário).
09. (GOVERNO DO ESTADO DE ALAGOAS – TÉCNICO FORENSE - CESPE/2013 - adaptada) Uma 
variante igualmente correta do termo “autópsia” é autopsia.
( ) Certo
( ) Errado
10-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO – ADVOGADO - VUNESP/2013) A Polícia 
Militar prendeu, nesta semana, um homem de 37 anos, acusado de ____________ de drogas e ____________ à avó 
de 74 anos de idade. Ele foi preso em __________ com uma pequena quantidade de drogas no bairro Irapuá II, em 
Floriano, após várias denúncias de vizinhos. De acordo com o Comandante do 3.º BPM, o acusado era conhecido 
na região pela atuação no crime.
(www.cidadeverde.com/floriano. Acesso em 23.06.2013. Adaptado)
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De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas do texto devem ser preenchidas, respectiva-
mente, com:
(A) tráfico … mal-tratos … flagrante
(B) tráfego … maltratos … fragrante
(C) tráfego … maus-trato … flagrante
(D) tráfico … maus-tratos … flagrante
(E) tráfico … mau-trato … fragrante
Questão de ortografia. Vamos às exclusões: Polícia trabalha com criminosos pegos em “flagrante”, no “flagra”; 
“fragrante” relaciona-se a aroma, fragrância. Assim, já descartamos os itens “B” e “E”. “Tráfego” tem relação com 
trânsito, transitar, trafegar. “Tráfico” é o que consideramos ilegal, praticado por traficante. Descartamos o item “C” 
também. Sobrou-nos “Maus-tratos”/mal-tratos. O tratamento dado à avó foi ruim, mau (adjetivo). Sendo assim, o 
correto é “maus-tratos”. 
RESPOSTA:”D”.
GABARITO
01. B 02. D 03. C 04. E 05. A
06. C 07. E 08. C 09. C
RESOLUÇÃO
1-) O exercício quer a alternativa que apresenta correção ortográfica. Na primeira lacuna utilizaremos “há”, 
já que está empregado no sentido de “existir”; na segunda, “consenso” com “s”; na terceira, “acerca” significa “a 
respeito de”, o que se encaixa perfeitamente no contexto. “Há cerca” = tem cerca (de arame, cerca viva, enfim...); 
“a cerca” = a cerca está destruída (arame, madeira...)
2-) 
(A) Os tabeliãos devem preparar o documento. = tabeliães
(B) Esses cidadões tinham autorização para portar fuzis. = cidadãos
(C) Para autenticar as certidãos, procure o cartório local. = certidões(E) Cuidado com os degrais, que são perigosos = degraus
3-) Prezado Usuário
A fim de oferecer lazer e cultura aos passageiros do metrô, a partir desta segunda-feira (25/02), às 17h30, 
começa o Sounderground, festival internacional que prestigia os músicos que tocam em estações do metrô.
Confira o dia e a estação em que os artistas se apresentarão e divirta-se!
A fim = indica finalidade; a partir: sempre separado; antes de horas: há crase
4-) 
(A) Ele se esqueceu de que? = quê?
(B) Era tão ruím (ruim) aquele texto, que não deu para distribui-lo (distribuí-lo) entre os presentes.
(C) Embora devêssemos (devêssemos) , não fomos excessivos nas críticas.
(D) O juíz (juiz) nunca (se) negou a atender às reivindicações dos funcionários.
(E) Não sei por que ele mereceria minha consideração.
5-) Fiz a correção entre parênteses:
(A) Que eles viajem sempre é muito bom, mas não é boa a ansiedade com que enfrentam o excesso de passageiros 
nos aeroportos. 
(B) Comete muitos deslises (deslizes), talvez por sua espontaneidade, mas nada que ponha em cheque (xeque) 
sua reputação de pessoa cortês.
(C) Ele era rabugento e tinha ojeriza ao hábito do sócio de descançar (descansar) após o almoço sob a frondoza 
(frondosa) árvore do pátio.
(D) Não sei se isso influe (influi), mas a persistência dessa mágoa pode estar sendo o grande impecilho 
(empecilho) na superação dessa sua crise.
(E) O diretor exitou (hesitou) ao aprovar a retenção dessa alta quantia, mas não quiz (quis) ser taxado de 
conivente na concessão de privilégios ilegítimos.
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6-) A questão envolve colocação pronominal e ortografia. Comecemos pela mais fácil: ortografia! A palavra 
“por isso” é escrita separadamente. Assim, já descartamos duas alternativas (“A” e “E”). Quanto à colocação 
pronominal, temos a presença do advérbio “não”, que sabemos ser um “ímã” para o pronome oblíquo, fazendo-nos 
aplicar a regra da próclise (pronome antes do verbo). Então, a forma correta é “mas não A matem” (por que A e 
não LHE? Porque quem mata, mata algo ou alguém, objeto direto. O “lhe” é usado para objeto indireto. Se não 
tivéssemos a conjunção “mas” nem o advérbio “não”, a forma “matem-na” estaria correta, já que, após vírgula, o 
ideal é que utilizemos ênclise – pronome oblíquo após o verbo). 
7-) Fiz as correções entre parênteses:
A) Entre eu (mim) e a vida sempre houve muitos infortúnios, por isso posso me queixar com razão.
B) Sempre houveram (houve) várias formas eficazes para ultrapassarmos os infortúnios da vida.
C) Devemos controlar nossas emoções todas as vezes que vermos (virmos) a pobreza e a miséria fazerem parte 
de nossa vida.
D) É difícil entender o por quê (o porquê) de tanto sofrimento, principalmente daqueles que procuram viver com 
dignidade e simplicidade.
E) As dificuldades por que (= pelas quais; correto) passamos certamente nos fazem mais fortes e 
preparados para os infortúnios da vida.
8-) 
A) contenção (de gastos) – remissão (da pena).
B) concessão (de privilégios) – ascensão (ao poder).
C) cessão (de direitos) – extinção (do cargo).
D) apreensão (da carteira) – retenção (do veículo).
E) moção (de apoio) – admissão (de funcionário).
9-) autopsia s.f., autópsia s.f.; cf. autopsia
(fonte: http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=23)
RESPOSTA: “CERTO”.
Hífen
O hífen é um sinal diacrítico (que distingue) usado para ligar os elementos de palavras compostas (como ex-
presidente, por exemplo) e para unir pronomes átonos a verbos (ofereceram-me; vê-lo-ei). Serve igualmente para 
fazer a translineação de palavras, isto é, no fim de uma linha, separar uma palavra em duas partes (ca-/sa; compa-/
nheiro).
 
Uso do hífen que continua depois da Reforma Ortográfica:
1. Em palavras compostas por justaposição que formam uma unidade semântica, ou seja, nos termos que se 
unem para formam um novo significado: tio-avô, porto-alegrense, luso-brasileiro, tenente-coronel, segunda-feira, 
conta-gotas, guarda-chuva, arco-íris, primeiro-ministro, azul-escuro.
2. Em palavras compostas por espécies botânicas e zoológicas: couve-flor, bem-te-vi, bem-me-quer, abóbora-
menina, erva-doce, feijão-verde.
3. Nos compostos com elementos além, aquém, recém e sem: além-mar, recém-nascido, sem-número, recém-
casado.
4. No geral, as locuções não possuem hífen, mas algumas exceções continuam por já estarem consagradas pelo 
uso: cor-de-rosa, arco-da-velha, mais-que-perfeito, pé-de-meia, água-de-colônia, queima-roupa, deus-dará.
5. Nos encadeamentos de vocábulos, como: ponte Rio-Niterói, percurso Lisboa-Coimbra-Porto e nas 
combinações históricas ou ocasionais: Áustria-Hungria, Angola-Brasil, etc.
6. Nas formações com os prefixos hiper-, inter- e super- quando associados com outro termo que é iniciado 
por “r”: hiper-resistente, inter-racial, super-racional, etc.
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7. Nas formações com os prefixos ex-, vice-: ex-diretor, ex-presidente, vice-governador, vice-prefeito.
8. Nas formações com os prefixos pós-, pré- e pró-: pré-natal, pré-escolar, pró-europeu, pós-graduação, etc.
9. Na ênclise e mesóclise: amá-lo, deixá-lo, dá-se, abraça-o, lança-o e amá-lo-ei, falar-lhe-ei, etc.
10. Nas formações em que o prefixo tem como segundo termo uma palavra iniciada por “h”: sub-hepático, geo-
história, neo-helênico, extra-humano, semi-hospitalar, super-homem.
11. Nas formações em que o prefixo ou pseudoprefixo termina com a mesma vogal do segundo elemento: 
micro-ondas, eletro-ótica, semi-interno, auto-observação, etc.
Obs: O hífen é suprimido quando para formar outros termos: reaver, inábil, desumano, lobisomem, reabilitar.
Lembrete da Zê!
Ao separar palavras na translineação (mudança de linha), caso a última palavra a ser escrita seja formada 
por hífen, repita-o na próxima linha. Exemplo: escreverei anti-inflamatório e, ao final, coube apenas “anti-”. Na 
próxima linha escreverei: “-inflamatório” (hífen em ambas as linhas).
Não se emprega o hífen:
1. Nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo termo inicia-se em “r” ou “s”. 
Nesse caso, passa-se a duplicar estas consoantes: antirreligioso, contrarregra, infrassom, microssistema, minissaia, 
microrradiografia, etc.
2. Nas constituições em que o prefixo ou pseudoprefixo termina em vogal e o segundo termo inicia-se com 
vogal diferente: antiaéreo, extraescolar, coeducação, autoestrada, autoaprendizagem, hidroelétrico, plurianual, 
autoescola, infraestrutura, etc.
3. Nas formações, em geral, que contêm os prefixos “dês” e “in” e o segundo elemento perdeu o “h” inicial: 
desumano, inábil, desabilitar, etc.
4. Nas formações com o prefixo “co”, mesmo quando o segundo elemento começar com “o”: cooperação, 
coobrigação, coordenar, coocupante, coautor, coedição, coexistir, etc.
5. Em certas palavras que, com o uso, adquiriram noção de composição: pontapé, girassol, paraquedas, 
paraquedista, etc.
6. Em alguns compostos com o advérbio “bem”: benfeito, benquerer, benquerido, etc.
Para enriquecimento
- Os prefixos pós, pré e pró, em suas formas correspondentes átonas, aglutinam-se com o elemento seguinte, 
não havendo hífen: pospor, predeterminar, predeterminado, pressuposto, propor.
- Escreveremos com hífen: anti-horário, anti-infeccioso, auto-observação, contra-ataque, semi-interno, sobre-
humano, super-realista, alto-mar.
- Escreveremos sem hífen: pôr do sol, antirreforma, antisséptico, antissocial, contrarreforma, minirrestaurante, 
ultrassom, antiaderente, anteprojeto, anticaspa, antivírus, autoajuda, autoelogio, autoestima, radiotáxi.
Fontes de pesquisa:
http://www.pciconcursos.com.br/aulas/portugues/ortografia
SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sacconi. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010.
Questões sobreHífen
01. Assinale a alternativa em que o hífen, conforme o novo Acordo, está sendo usado corretamente:
A) Ele fez sua auto-crítica ontem.
B) Ela é muito mal-educada.
C) Ele tomou um belo ponta-pé.
D) Fui ao super-mercado, mas não entrei.
E) Os raios infra-vermelhos ajudam em lesões.
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02. Assinale a alternativa incorreta quanto ao emprego do hífen, respeitando-se o novo Acordo.
A) O semi-analfabeto desenhou um semicírculo.
B) O meia-direita fez um gol de sem-pulo na semifinal do campeonato.
C) Era um sem-vergonha, pois andava seminu.
D) O recém-chegado veio de além-mar.
E) O vice-reitor está em estado pós-operatório.
03. Assinale a alternativa em que todas as palavras estão grafadas corretamente:
A) autocrítica, contramestre, extra-oficial
B) infra-assinado, infra-vermelho, infra-som
C) semi-círculo, semi-humano, semi-internato
D) supervida, superelegante, supermoda
E) sobre-saia, mini-saia, superssaia
04. Assinale o item em que o uso do hífen está incorreto.
A) infraestrutura / super-homem / autoeducação
B) bem-vindo / antessala /contra-regra
C) contramestre / infravermelho / autoescola
D) neoescolástico / ultrassom / pseudo-herói
E) extraoficial / infra-hepático /semirreta
05. Assinale a alternativa em que ocorre erro quanto ao emprego do hífen.
A) Foi iniciada a campanha pró-leite.
B) O ex-aluno fez a sua autodefesa.
C) O contrarregra comeu um contra-filé.
D) Sua vida é um verdadeiro contrassenso.
E) O meia-direita deu início ao contra-ataque.
GABARITO
01. B 02. A 03. D 04. B 05. C
RESOLUÇÃO
1-) 
A) autocrítica 
C) pontapé
D) supermercado
E) infravermelhos 
2-) A) O semianalfabeto desenhou um semicírculo.
3-) 
A) autocrítica, contramestre, extraoficial
B) infra-assinado, infravermelho, infrassom
C) semicírculo, semi-humano, semi-internato
D) supervida, superelegante, supermoda = corretas
E) sobressaia, minissaia, supersaia
4-) B) bem-vindo / antessala / contrarregra
5-) C) O contrarregra comeu um contrafilé.
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4 ACENTUAÇÃO GRÁFICA.
www.maxieduca.com.br
4 Acentuação gráfica. 
Zenaide Branco
Especialista em Estudos Linguísticos e Ensino de Línguas pela UNESP; Graduada em Letras 
pela FAI.
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Quanto à acentuação, observamos que algumas palavras têm acento gráfico e outras não; na pronúncia, ora se 
dá maior intensidade sonora a uma sílaba, ora a outra. Por isso, vamos às regras!
Regras básicas – Acentuação tônica
A acentuação tônica está relacionada à intensidade com que são pronunciadas as sílabas das palavras. Aquela 
que se dá de forma mais acentuada, conceitua-se como sílaba tônica. As demais, como são pronunciadas com 
menos intensidade, são denominadas de átonas. 
De acordo com a tonicidade, as palavras são classificadas como:
Oxítonas – São aquelas cuja sílaba tônica recai sobre a última sílaba. Ex.: café – coração – Belém – atum – caju 
– papel 
Paroxítonas – São aquelas em que a sílaba tônica recai na penúltima sílaba. Ex.: útil – tórax – táxi – leque – 
sapato – passível 
Proparoxítonas - São aquelas cuja sílaba tônica está na antepenúltima sílaba. Ex.: lâmpada – câmara – tímpano 
– médico – ônibus
Há vocábulos que possuem mais de uma sílaba, mas em nossa língua existem aqueles com uma sílaba somente: 
são os chamados monossílabos. 
Os acentos
acento agudo (´) – Colocado sobre as letras “a” e “i”, “u” e “e” do grupo “em” - indica que estas letras 
representam as vogais tônicas de palavras como pá, caí, público. Sobre as letras “e” e “o” indica, além da tonicidade, 
timbre aberto. Ex.: herói – médico – céu (ditongos abertos).
acento circunflexo (^) – colocado sobre as letras “a”, “e” e “o” indica, além da tonicidade, timbre fechado: 
Ex.: tâmara – Atlântico – pêsames – supôs .
acento grave (`) – indica a fusão da preposição “a” com artigos e pronomes. Ex.: à – às – àquelas – àqueles 
trema ( ¨ ) – De acordo com a nova regra, foi totalmente abolido das palavras. Há uma exceção: é utilizado em 
palavras derivadas de nomes próprios estrangeiros. Ex.: mülleriano (de Müller) 
til (~) – indica que as letras “a” e “o” representam vogais nasais. Ex.: oração – melão – órgão – ímã 
Regras fundamentais
Palavras oxítonas:
Acentuam-se todas as oxítonas terminadas em: “a”, “e”, “o”, “em”, seguidas ou não do plural(s): Pará – café(s) 
– cipó(s) – Belém. 
Esta regra também é aplicada aos seguintes casos:
Monossílabos tônicos terminados em “a”, “e”, “o”, seguidos ou não de “s”. Ex.: pá – pé – dó – há 
Formas verbais terminadas em “a”, “e”, “o” tônicos, seguidas de lo, la, los, las. Ex. respeitá-lo – recebê-lo – 
compô-lo 
Paroxítonas: 
Acentuam-se as palavras paroxítonas terminadas em: 
- i, is: táxi – lápis – júri 
- us, um, uns: vírus – álbuns – fórum 
- l, n, r, x, ps: automóvel – elétron - cadáver – tórax – fórceps 
- ã, ãs, ão, ãos: ímã – ímãs – órfão – órgãos 
-ditongo oral, crescente ou decrescente, seguido ou não de “s”: água – pônei – mágoa – memória
* Dica da Zê!
Memorize a palavra LINURXÃO. Para quê? Repare que esta palavra apresenta as terminações 
das paroxítonas que são acentuadas: L, I N, U (aqui inclua UM = fórum), R, X, Ã, ÃO. 
Assim ficará mais fácil a memorização!
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Regras especiais:
Os ditongos de pronúncia aberta “ei”, “oi” (ditongos abertos), que antes eram acentuados, perderam o acento 
de acordo com a nova regra, mas desde que estejam em palavras paroxítonas. 
*Alerta da Zê! Cuidado: Se os ditongos abertos estiverem em uma palavra oxítona (herói) ou monossílaba 
(céu) ainda são acentuados. Ex.: dói, escarcéu.
Antes Agora
assembléia assembleia
idéia ideia
geléia geleia
jibóia jiboia
apóia (verbo apoiar) apoia
paranóico paranoico
Acento Diferencial
Representam os acentos gráficos que, pelas regras de acentuação, não se justificariam, mas são utilizados para 
diferenciar classes gramaticais entre determinadas palavras e/ou tempos verbais. Por exemplo:
Pôr (verbo) X por (preposição) / pôde (pretérito perfeito de Indicativo do verbo “poder”) X pode (presente 
do Indicativo do mesmo verbo).
Se analisarmos o “pôr” - pela regra das monossílabas: terminada em “o” seguida de “r” não deve ser acentuada, 
mas nesse caso, devido ao acento diferencial, acentua-se, para que saibamos se se trata de um verbo ou preposição.
Os demais casos de acento diferencial não são mais utilizados: para (verbo), para (preposição), pelo 
(substantivo), pelo (preposição). Seus significados e classes gramaticais são definidos pelo contexto.
Polícia para o trânsito para realizar blitz. = o primeiro “para” é verbo; o segundo, preposição (com relação 
de finalidade).
* Dica da Zê!
- Quando, na frase, der para substituir o “por” por “colocar”, estaremos trabalhando com 
um verbo, portanto: “pôr”; nos outros casos, “por” preposição. Ex: Faço isso por você. / 
Posso pôr (colocar) meus livros aqui?
Regra do Hiato:
Quando a vogal do hiato for “i” ou “u” tônicos, for a segunda vogal do hiato, acompanhado ou não de “s”, 
haverá acento. Ex.: saída – faísca – baú – país – Luís 
Não se acentuam o “i” e o “u” que formam hiato quando seguidos, na mesma sílaba, de l, m, n, r ou z. Ra-ul, 
Lu-iz, sa-ir, ju-iz 
Não se acentuam as letras “i” e “u” dos hiatos se estiverem seguidas do dígrafo nh. Ex: ra-i-nha, ven-to-i-nha. 
Não se acentuam as letras “i” e “u” dos hiatos se vierem precedidas de vogal idêntica: xi-i-ta, pa-ra-cu-u-ba 
Observação importante:
Não serão mais acentuados “i” e “u” tônicos, formando hiato quando vierem depois de ditongo (nas paroxítonas): 
Ex.:
 Antes Agora
bocaiúva bocaiuva
feiúra feiura
SauípeSauipe
O acento pertencente aos encontros “oo” e “ee” foi abolido. Ex.:
Antes Agora
crêem creem
lêem leem
vôo voo
enjôo enjoo
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* Dica da Zê!
- Agora memorize a palavra CREDELEVÊ. São os verbos que, no plural, dobram o “e”, 
mas que não recebem mais acento como antes: CRER, DAR, LER e VER.
Repare:
1-) O menino crê em você. / Os meninos creem em você.
2-) Elza lê bem! / Todas leem bem!
3-) Espero que ele dê o recado à sala. / Esperamos que os garotos deem o recado!
4-) Rubens vê tudo! / Eles veem tudo!
* Cuidado! Há o verbo vir:
Ele vem à tarde! / Eles vêm à tarde!
As formas verbais que possuíam o acento tônico na raiz, com “u” tônico precedido de “g” ou “q” e seguido de 
“e” ou “i” não serão mais acentuadas. Ex.:
Antes Depois
apazigúe (apaziguar) apazigue
averigúe (averiguar) averigue
argúi (arguir) argui
Acentuam-se os verbos pertencentes a terceira pessoa do plural de: ele tem – eles têm / ele vem – eles vêm (verbo 
vir)
A regra prevalece também para os verbos conter, obter, reter, deter, abster. 
ele contém – eles contêm / ele obtém – eles obtêm / ele retém – eles retêm / ele convém – eles convêm 
Fontes de pesquisa: 
http://www.brasilescola.com/gramatica/acentuacao.htm
SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sacconi. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010.
Português linguagens: volume 1 / Wiliam Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São 
Paulo: Saraiva, 2010.
Questões sobre Acentuação Gráfica
01. (TJ/SP – AGENTE DE FISCALIZAÇÃO JUDICIÁRIA – VUNESP/2010) Assinale a alternativa em que 
as palavras são acentuadas graficamente pelos mesmos motivos que justificam, respectivamente, as acentuações de: 
década, relógios, suíços.
(A) flexíveis, cartório, tênis.
(B) inferência, provável, saída.
(C) óbvio, após, países.
(D) islâmico, cenário, propôs.
(E) república, empresária, graúda.
02. (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – 
VUNESP/2013) Assinale a alternativa com as palavras acentuadas segundo as regras de acentuação, respectivamente, 
de intercâmbio e antropológico.
(A) Distúrbio e acórdão.
(B) Máquina e jiló.
(C) Alvará e Vândalo.
(D) Consciência e características.
(E) Órgão e órfãs.
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03. (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO ACRE – TÉCNICO EM MICROINFORMÁTICA - 
CESPE/2012) As palavras “conteúdo”, “calúnia” e “injúria” são acentuadas de acordo com a mesma regra de 
acentuação gráfica.
( ) CERTO ( ) ERRADO
04. (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS – OFICIAL JUDICIÁRIO – FUNDEP/2010) 
Assinale a afirmativa em que se aplica a mesma regra de acentuação. 
(A) tevê – pôde – vê 
(B) únicas – histórias – saudáveis 
(C) indivíduo – séria – noticiários 
(D) diário – máximo – satélite
05. (ANATEL – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – CESPE/2012) Nas palavras “análise” e “mínimos”, o 
emprego do acento gráfico tem justificativas gramaticais diferentes.
(...) CERTO ( ) ERRADO
06. (ANCINE – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – CESPE/2012) Os vocábulos “indivíduo”, “diária” e 
“paciência” recebem acento gráfico com base na mesma regra de acentuação gráfica.
(...) CERTO ( ) ERRADO
07. (BACEN – TÉCNICO DO BANCO CENTRAL – CESGRANRIO/2010) As palavras que se acentuam 
pelas mesmas regras de “conferência”, “razoável”, “países” e “será”, respectivamente, são
(A) trajetória, inútil, café e baú.
(B) exercício, balaústre, níveis e sofá.
(C) necessário, túnel, infindáveis e só.
(D) médio, nível, raízes e você.
(E) éter, hífen, propôs e saída.
08. (CORREIOS – CARTEIRO – CESPE/2011) São acentuados graficamente de acordo com a mesma regra 
de acentuação gráfica os vocábulos
(A) também e coincidência.
(B) quilômetros e tivéssemos.
(C) jogá-la e incrível.
(D) Escócia e nós.
(E) correspondência e três.
09. (IBAMA – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – CESPE/2012) As palavras “pó”, “só” e “céu” são acentuadas 
de acordo com a mesma regra de acentuação gráfica. 
(...) CERTO ( ) ERRADO
GABARITO
01. E 02. D 03. E 04. C 05. E 
06. C 07. D 08. B 09. E 
RESOLUÇÃO
1. Década = proparoxítona / relógios = paroxítona terminada em ditongo / suíços = regra do hiato
A) flexíveis e cartório = paroxítonas terminadas em ditongo / tênis = paroxítona terminada em “i” (seguida de 
“s”) 
B) inferência = paroxítona terminada em ditongo / provável = paroxítona terminada em “l” / saída = regra do 
hiato
C) óbvio = paroxítona terminada em ditongo / após = oxítona terminada em “o” + “s” / países = regra do hiato
D) islâmico = proparoxítona / cenário = paroxítona terminada em ditongo / propôs = oxítona terminada em “o” 
+ “s”
E) república = proparoxítona / empresária = paroxítona terminada em ditongo / graúda = regra do hiato 
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2. Para que saibamos qual alternativa assinalar, primeiro temos que classificar as palavras do enunciado quanto 
à posição de sua sílaba tônica:
Intercâmbio = paroxítona terminada em ditongo; Antropológico = proparoxítona (todas são acentuadas). Agora, 
vamos à análise dos itens apresentados:
A) Distúrbio = paroxítona terminada em ditongo; acórdão = paroxítona terminada em “ão”
B) Máquina = proparoxítona; jiló = oxítona terminada em “o”
C) Alvará = oxítona terminada em “a”; Vândalo = proparoxítona
D) Consciência = paroxítona terminada em ditongo; características = proparoxítona 
E) Órgão e órfãs = ambas: paroxítona terminada em “ão” e “ã”, respectivamente.
3. “Conteúdo” é acentuada seguindo a regra do hiato; calúnia = paroxítona terminada em ditongo; injúria = 
paroxítona terminada em ditongo. 
RESPOSTA: “ERRADO”.
4. 
A) tevê – pôde – vê 
Tevê = oxítona terminada em “e”; pôde (pretérito perfeito do Indicativo) = acento diferencial (que ainda 
prevalece após o Novo Acordo Ortográfico) para diferenciar de “pode” – presente do Indicativo; vê = monossílaba 
terminada em “e”
B) únicas – histórias – saudáveis 
Únicas = proparoxítona; história = paroxítona terminada em ditongo; saudáveis = paroxítona terminada em 
ditongo. 
C) indivíduo – séria – noticiários 
Indivíduo = paroxítona terminada em ditongo; séria = paroxítona terminada em ditongo; noticiários = paroxítona 
terminada em ditongo. 
D) diário – máximo – satélite
Diário = paroxítona terminada em ditongo; máximo = proparoxítona; satélite = proparoxítona. 
5. Análise = proparoxítona / mínimos = proparoxítona. Ambas são acentuadas pela mesma regra (antepenúltima 
sílaba é tônica, “mais forte”).
RESPOSTA: “ERRADO”.
6. Indivíduo = paroxítona terminada em ditongo; diária = paroxítona terminada em ditongo; paciência = 
paroxítona terminada em ditongo. Os três vocábulos são acentuados devido à mesma regra.
RESPOSTA: “CERTO”.
7. Vamos classificar as palavras do enunciado:
1-) Conferência = paroxítona terminada em ditongo
2-) razoável = paroxítona terminada em “l’
3-) países = regra do hiato
4-) será = oxítona terminada em “a”
A) trajetória, inútil, café e baú.
Trajetória = paroxítona terminada em ditongo; inútil = paroxítona terminada em “l’; café = oxítona terminada 
em “e”
B) exercício, balaústre, níveis e sofá.
Exercício = paroxítona terminada em ditongo; balaústre = regra do hiato; níveis = paroxítona terminada em “i 
+ s”; sofá = oxítona terminada em “a”.
C) necessário, túnel, infindáveis e só.
Necessário = paroxítona terminada em ditongo; túnel = paroxítona terminada em “l’; infindáveis = paroxítona 
terminada em “i + s”; só = monossílaba terminada em “o”.
D) médio, nível, raízes e você.
Médio = paroxítona terminada em ditongo; nível = paroxítona terminada