Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 Técnicas de Inspeção e Patologia TC 034 Materiais de Construção III José Marques Filho José Marques Filho2 Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho Técnicas de Inspeção e Patologias3 José Marques Filho4 PATOLOGIA COMPORTAMENTO DIFERENTE DA PREVISÃO DO PROJETO EXISTÊNCIA DE ANOMALIAS DURANTE A PERFORMANCE INTERFERÊNCIA NA SEGURANÇA, DESEMPENHO OU DURABILIDADE DO EMPREENDIMENTO Necessário Conhecer os Fenômenos envolvidos Conhecer todas as fases do processo para determinar possíveis causas Conhecer comportamento previsto para balizamento Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho5 PATOLOGIA É O ESTUDO DOS FENÔMENOS FÍSICOS ENVOLVIDOS NOS CORPOS, NOS MATERIAIS QUE OS COMPÕEM E NOS PROCESSOS QUE GERAM SUA DEGRADAÇÃO Apresentação física de um processo de degradação do corpo e/ou do material que o compõe Por exemplo: uma fissura, uma mancha, desgaste superficial, um aumento de volume Técnicas de Inspeção e Patologia MANIFESTAÇÃO PATOLÓGICA José Marques Filho Algumas Manifestações Patológicas Típicas Técnicas de Inspeção e Patologias6 José Marques Filho Técnicas de Inspeção e Patologias7 Corrosão de Armaduras José Marques Filho Técnicas de Inspeção e Patologias8 Erosão José Marques Filho Técnicas de Inspeção e Patologias9 Fissuração Térmica José Marques Filho Técnicas de Inspeção e Patologias10 Gelo e Degelo José Marques Filho Técnicas de Inspeção e Patologias11 Ataque por Águas Agressivas José Marques Filho Técnicas de Inspeção e Patologias12 Reação Álcali-Agregado José Marques Filho Técnicas de Inspeção e Patologias13 Reação Álcali Agregado José Marques Filho Técnicas de Inspeção e Patologias14 Reação Álcali Agregado José Marques Filho Técnicas de Inspeção e Patologias15 Reação Álcali Agregado José Marques Filho Técnicas de Inspeção e Patologias16 • Presença de Sulfetos José Marques Filho17 Fases Detecção Anomalia Verificar Conseqüências Determinar Causas Análise e Projeto REPARO •Inspeções periódiocas •Conhecer comportamento esperado •Identificar anomalias comuns •Avaliar magnitude •Conhecimento de danos em outros aproveitamentos •Conhecer critérios de projeto do protótipo •Conhecimento de patologia •Procedimentos de ensaio (uniformizar) •Definição do sistema de coleta de dados •Dados da obra •Modelos •Estatísitica •Gráficos dos efeitos •Verificação de padrão necessário de comportamento •Manter segurança •Manter operaçãp •Otimizar tempo •Verificar consistência •Verificar capacidade de execução segura Inspeção e Monitoramento Banco de Dados Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho Técnicas de Inspeção e Patologias18 Chave do Problema CONHECIMENTO Condições Geológico-geotécnicas Critérios de Projeto Dimensionamento Detalhamento Execução Operação Instrumentação Materiais e Componentes Conseqüências no comportamento do Protótipo José Marques Filho19 Ensaios Não Destrutivos Objetivo: Analisar o Comportamento em Utilização Condicionante: Não Interferir com o Comportamento Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho20 Características à Investigar Estabilidade Física -Parâm. Resistência -Fadiga -Fissuração -Deformabilidade -Desgaste Não Conformidade Estabilidade Química -Ataques por agentes agressivos -Ciclos de temper., pressão e umidade -Aging -Reações Deletérias Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho21 Tipos Análises Não Destrutivas Inspeção Visual Análises de Processos Exame de Relatórios de Execução Ensaios Propriamente Ditos Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho22 Inspeção Visual Especialista ligado ao protótipo com conhecimento dos dados de comissionamento, operação e manutenção Necessário estabelecimento de periodicidade mínima Manual de Observação Reuniões periódicas de avaliação das condições civis Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho23 Ensaios Não Destrutivos Ultrasons Gamagrafia/tomografia Retirada de Amostras Porosidade/permeabilidade Líquido penetrante Resposta Acústica Medidas de Parâmetros Eletromagnéticos Pacometria Medidas de Forma - Som Laser Resposta à impulso Mecânico Resposta à excitações Análise de superfície de fratura Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho Esclerômetros de Reflexão 24 NBR 7584; ASTM C 805 Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho 25RECUPERAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho 26RECUPERAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO Índice esclerométrico x Resistência à compressão do Concreto y = 0 ,0158x 2 ,0 8 8 8 R 2 = 0 ,9967 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 20 25 30 35 40 45 50 55 60 Ín d ice E sc le ro m étrico , IE , (% ) R e s is tê n c ia à c o m p r e s s ã o ( M P a ) Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho Pacometria 27 NBR 6124 Processo para determinação da posição, diâmetro e cobrimento de armadura através da medida de variação de campo eletromagnético Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho Ensaio de arrancamento 28 •Mede a força de arrancamento de peças chumbadas no concreto. •Através da medida da força de arrancamento de parafusos concretados em superfícies, com uma indicação instantânea desta força e do deslocamento associado, pode-se inferir a resistência à ruptura deste concreto. Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho 29RECUPERAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO PULLOFF PENETRAÇÃO DE PINOS Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho Ultrassom 30 A velocidade de propagação de ondas em um material depende de sua densidade e suas propriedades elásticas. Torna-se então possível a obtenção de propriedades do concreto tais como uniformidade, presença de cavidades, módulo de elasticidade e resistência à ruptura, quando usado em conjunto com esclerômetro ou outra avaliação ou calibragem. NBR 8802 Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho RECUPERAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO ULTRA SOM 31 Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho 32RECUPERAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO Classificação de Leslie e Cheesman RuimInferior a 2000 Geralmente ruim2000 a 3000 Regular (duvidoso)3000 a 3500 Bom3500 a 4500 ExcelenteSuperior a 4500 Condições do concreto Velocidade de propagação (m/s) Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho Detector de corrosão de armadura 33 Ensaios detectores de corrosão de barras no concreto armado. A corrosão do aço no concreto é um processo eletro-químico, similar ao de uma bateria, produzindo uma corrente elétrica que pode ser medida na superfície do concreto pelo seu campo magnético. Através das medidas de toda a sua superfície, pode ser feita uma distinção entre os locais com corrosão e outros sem corrosão nas barras de aço. Existem inúmeros trabalhos científicos que descrevem este método, que é aplicado nos USA há mais de 30 anos. Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho Permeabilidade no local 34 •Rápido, confiável e não destrutivo, determina a permeabilidade de estruturas de concreto. •O equipamento é composto de uma célula de vácuode dois compartimentos e uma válvula reguladora de pressão. O cálculo do coeficiente de permeabilidade kT é possível através de um modelo matemático simples. •O ensaio dura de 2 a 12 minutos, dependendo da permeabilidade do concreto. Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho Gamagrafia 35 •A técnica nuclear mais conhecida nesta área é a gamagrafia industrial, similar a uma radiografia, de peças metálicas ou de estruturas de concreto. •Torna-se possível verificar se há defeitos ou fissuras. •90% utilizam fontes de Irídio-192, 5% de Cobalto-60 e 5% de Selênio-75, com níveis variados de atividade radioativa •Maioria dos irradiadores em uso no País está em operação há mais de 20 anos, sendo, portanto, equipamentos antigos. Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho36 Testemunhos Retirada de porção do concreto existente para sua caracterização Pode ser feita através de sondagem rotativa ou por corte com serra de fio diamantado O processo de extração já é um primeiro ensaio mecânico É necessário conhecimento técnico adequado para minimizar os efeitos negativos da sondagem No caso de CCR ATF, só pode ser obtidos em idades superiores a 90 dias Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho Extratoras 37 Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho38 Testemunhos Cabe discutir o tratamento estatístico dos dados Ensaios – Massa Específica – Resistência Mecânica – Deformabilidade Imediata Fluência – Recomposição do traço – Microscopia eletrônica de Varredura Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho39 Testemunhos Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho40 Testemunhos Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho41 Testemunhos Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho42 Testemunhos Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho43 Testemunhos Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho Usinagem de CP’s 44 NBR 12767, 10906, 8045,7680, 5738; DNER- ME046 Retificadora NBR 8045, 7680, 5738; DNER-ME046 Faceadores Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho45 Preparação de cp’s dos Testemunhos Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho46 Ensaios Comuns Câmara Úmida Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho47 Prensas Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho48 Ensaios Axiais Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho49 Ensaio de cisalhamento Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho50 Testemunhos - Cisalhamento Direto Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho51 Cisalhamento Direto Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho52 Cisalhamento Direto Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho53 Testemunhos - Permeabilidade do Concreto Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho54 Permeâmetro Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho55 Ciclagem e Durabilidade Durabilidade Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho56 Análises de Água Percolada Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho57 Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho58 Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho59 Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho60 Bancadas de ensaios Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho61 Microscopia Eletrônica Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho62 Microscópio Eletrônico de Varredura Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho63 Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho64 Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho65 Estrutura Heterogênea Complexa Composição depende de Inúmeros Fatores Concreto Agregados Pasta Macro Estrutura Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho66 Estrutura Heterogênea Complexa Composição depende de Inúmeros Fatores Concreto Agregados Pasta Macro Estrutura Micro Estrutura Agregados Pasta Vazios + Água Zona de Transição Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho67 Importância do Estudo O estudo da Microestrutura permite entender o comportamento do concreto Ferramenta para análise de patologias do concreto e análise de durabilidade Desenvolvimento de novos aditivos e suas conseqüências Ensaio não-destrutivo Eficiente Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho Técnicas de Inspeção e Patologia68 Microscópio Eletrônico de Varredura José Marques Filho69 Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho70 Microestrutura – Estruturas Principais 1: C-S-H 2: Ca(OH)2 ou (C-H) 3: Vazio Capilar Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho71 Magnitude dos Estudos 0.001 µ m 0.01 µ m 0.1 µ m 1 µ m 10 µ m 100 µ m 1 mm 10 mm 1 nm 10 nm 100 nm 1000 nm 104 nm 105 nm 106 nm 107 nm (a) 1 m 10 m 100 m 1000 m 104 m 105 m 106 m 107 m (b) Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho72 Hidratação dos Aluminatos Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho73 Hidratação dos Silicatos Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho74 Ca(OH2) Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho75 Exsudação Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho76 Zona de Transição Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho77 Zona de Transição Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho78 Zona de Transição Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho79 Zona de Transição Sujeita à Microfissuração Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho80 Magnitude 200 x 2000 x 5000 x Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho81 Vazios e Presença da Água Água interlamelar Água Fisicamente Adsorvida Água Capilar Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho82 Vazios Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho83 Presença da água Capilares: vazios maiores que 50 A. Cuidado com efeitos da tensão capilar Adsorvida: próxima à superfície do sólido Interlamelar: Associada à estrutura do C-S-H Quimicamente combinada; faz partes dos produtos de hidratação Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho84 Zona de Transição Mais Frágil Apresenta cristais orientados com planos de clivagem bem caracterizados Cristais grandes e com vazios Como já está microfissurada, é necessário menor esforço para ruptura na compressào Ruptura a tração: Fissuras se propagam mais rapidamente Resistência Aumenta com a idade Durabilidade afetada pelo aumento da permeabilidade Diminuindo o diâmetro máximo pode alterar o filme de água que o envolve Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho REAÇÃO ÁLCALI-AGREGADO 85 José Marques Filho Reação Álcali-Agregado (RAA) 86 AGREGADOS INERTES? Muitos minerais são instáveis em ambiente alcalino. REAÇÃO ÁLCALI-AGREGADO (RAA) Reação química que ocorre entre íons alcalinos presentes no concreto e alguns minerais reativos. A reação gera produtos expansivos (gel) capazes de microfissurar o concreto, causando a perda de elasticidade, resistência mecânica e durabilidade (MEHTA e MONTEIRO, 2008). José Marques Filho 87 JUSTIFICATIVAS De acordo com Hasparyk (2005), após a instalaçãoda RAA em uma estrutura de concreto, não se conhece uma medida eficiente e ao mesmo tempo econômica para combatê-la. Apesar dos vários estudos desenvolvidos mundialmente, ainda não foi definido um método rápido e eficaz para avaliar esta reação RAA (Tiecher, 2006) . Portanto, o conhecimento dos métodos investigativos mais empregados é imprescindível para a realização de investigação e diagnóstico da RAA. José Marques Filho Mecanismo do Processo de Reação 88 Fonte: Ferraris (2000) apud Valduga (2002) Sintomas: • fissuras em forma de mapa; • descoloração do concreto; • deslocamentos estruturais; • exsudação de gel sílico-alcalino. (Paulon, 1981) José Marques Filho Tipos de RAA 89 O: • Reação álcali-sílica (RAS): reação que participam a sílica reativa dos agregados e os álcalis, na presença do hidróxido de cálcio originado pela hidratação do cimento, formando um gel expansivo (NBR 15577- 1/2008). • Reação álcali-silicato (RAS): é um tipo específico de reação álcali-sílica em que participam os álcalis e alguns tipos de silicatos presentes em certas rochas (NBR 15577-1/2008). • Reação álcali-carbonato (RAC): reação em que participam os álcalis e agregados rochosos carbonáticos, não há formação de gel expansivo e a deterioração do concreto ocorre devida à desdolomitização da rocha e o consequente enfraquecimento da ligação pasta-agregado. José Marques Filho Fatores Relevantes 90 PRINCIPAIS FATORES INTERVENIENTES : • Teor de álcalis: consumo e equivalente alcalino do cimento, agregados contaminados, fontes externas e aditivos; • Agregados: composição granulométrica e características mineralógicas (teor de agregados reativos); • Umidade: requisito para expansão, favorece a migração dos íons alcalinos; • Temperatura : catalisador; • Tensões no concreto: retarda a fissuração e reduz a expansão em direção ao carregamento; • Tempo. José Marques Filho 91 INSPEÇÃO VISUAL “IN LOCO” É o primeiro passo para a investigação de estruturas de concreto afetadas pela RAA. Quando há indícios da ocorrência da RAA, é necessário a realização uma inspeção in situ e a extração de testemunhos de concreto para ensaios laboratoriais (ALVES et. al., 1997). Verifica-se todas as manifestações patológicas visualizáveis, buscando correlacioná-las com os sintomas característicos da RAA. MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETOS AFETADAS PELA RAA José Marques Filho MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETOS AFETADAS PELA RAA Características visuais – Fissuração em mapa – Aparecimento de borda de reação nos agregados – Surgimento de gel na superfície – Gel no interior dos poros com cor esbranquiçada a caramelada Técnicas de Inspeção e Patologia92 Borda de Reação Gel em poro José Marques Filho Pat olog ias em Barr age ns 93 Reação Álcali Agregado – Fissuração em Mapa José Marques Filho 94 Métodos de Investigação Visual Exsudação de Gel Exsudação de Gel Fissuração em Mapa José Marques Filho Técnicas de Inspeção e Patologia95 Borda de reação Agregado com fissura José Marques Filho 96 MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETOS AFETADAS PELA RAA José Marques Filho 97 INSPEÇÃO VISUAL EM TESTEMUNHOS DE CONCRETO – MÉTODO IDC • Índice de Deterioração do Concreto (IDC) Avalia a deterioração de concretos afetados pela RAA. • O índice IDC é determinado sobre a superfície polida de testemunhos de concreto, preparadas a partir de cortes longitudinais. • O IDC é obtido pela marcação de um quadrado de lado igual a 150 mm e Em seguida as amostras são analisadas ao microscópio estereoscópico atribuindo-se pesos para cada defeito identificado Após soma-se os pesos, obtendo-se o índice de deterioração (ID). MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETOS AFETADAS PELA RAA José Marques Filho MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETOS AFETADAS PELA RAA 98 I D José Marques Filho 99 ANÁLISE PETROGRÁFICA Pode ser utilizada para rocha e para concreto POSSIBILITA: • Obtenção de informações qualitativas; • Caracterização mineralógica e textura dos agregados (VIEIRA & OLIVEIRA, 1997); • Identificação de fases mineralógicas reconhecidamente instáveis (VALDUGA 2007); • Investigação de concretos afetados pela RAA. MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETOS AFETADAS PELA RAA José Marques Filho 100 Microscópio Óptico de Luz Transmitida Fotomicrografias de poro com gel Lâminas delgadas com 30 μm de espessura MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETOS AFETADAS PELA RAA José Marques Filho 101 MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA (MEV) E ESPECTROSCOPIA DE ENERGIA DISPERSIVA DE RAIOS X (EDS) POSSIBILITA: Investigação da morfologia através de produção de imagens com alta resolução; Caracterização dos elementos químicos dos produtos da RAA (MARUSIN, 1995). Identificação precisa dos produtos da RAA, auxiliando no diagnóstico do concreto afetado. MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETOS AFETADAS PELA RAA José Marques Filho 102 (a) imagem e espectro de superfície de fratura, região da argamassa (ampliação 412 X) (b) percentual atômico MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETOS AFETADAS PELA RAA José Marques Filho 103 DIFRAÇÃO DE RAIOS X (DRX) POSSIBILITA: determinação das fases cristalinas presentes nos materiais, ela é utilizada para obtenção de informações sobre a estrutura, composição e estado de materiais (DAL MOLIN, 2007). caracteriza a presença de silicatos amorfos, confirmando a presença de géis de RAA. MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETOS AFETADAS PELA RAA José Marques Filho 104 MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETOS AFETADAS PELA RAA José Marques Filho 105 MÉTODO ACELERADO DE BARRAS DE ARGAMASSA Submissão de barras de argamassa à determinadas condições e medição de expansões. NBR 15577-4/08 As barras de argamassa (2,5 x 2,5 x 28,5cm) são moldadas com uma relação água/cimento (padrão) de 0,47 e colocadas em imersão de solução alcalina (NaOH, 1N, 80 °C). As leituras de referência são realizadas aos 16 e 30 dias: Expansão < 0,19% aos 30 dias → considerado potencialmente inócuo; Expansão > 0,19% aos 30 dias → considerado potencialmente reativo; MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETOS AFETADAS PELA RAA José Marques Filho 106 Disposição das barras de argamassas dentro do tanque com a solução (NaOH, 1N a 80 °C) Leitura de expansão em barras de argamassa MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETOS AFETADAS PELA RAA José Marques Filho 107 MÉTODO ACELERADO DE BARRAS DE ARGAMASSA POSSIBILITA: Determinação do potencial reativo do agregado em análise com objetivo: 1) Preventivo/investigativo: agregado em análise e cimento padrão; 2) Mitigação: agregado reativo, cimentos e adições; 3) Reatividade residual: agregado já em reação e cimento padrão; 4) Pode dar resultados FALSOS POSITIVOS e FALSOS NEGATIVOS MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETOS AFETADAS PELA RAA José Marques Filho 108 0,000 0,050 0,100 0,150 0,200 0,250 0,300 0,350 0,400 0,450 0,500 2 16 30 E x p a n s ã o ( % ) Tempo (dias) Média Jazida Média Barragem 0,10% Limite 0,19% MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETOS AFETADAS PELA RAA José Marques Filho 109 MÉTODO DE PRISMAS DE CONCRETO Submissão de prismas de concreto à determinadas condições e medição de expansões. NBR 15577-6/08 Os prismas de concreto (7,5 x 7,5 x 28,5cm) moldados em condiçõespadronizadas são expostos em ambiente saturado com água à temperatura de 38 ºC. Leitura de referência após um anos de ensaio: Expansão < 0,04% → o agregado é considerado potencialmente inócuo; Expansão > 0,04% → o agregado é considerado potencialmente reativo; MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETOS AFETADAS PELA RAA José Marques Filho 110 MÉTODO DE PRISMAS DE CONCRETO POSSIBILITA: Determinação do potencial reativo do agregado em análise com objetivo: 1) Preventivo/investigativo: agregado em análise e agregado reativo; 2) Mitigação: agregado reativo, combinação de materiais cimentícios. 3) Maior confiabilidade que o acelerado MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETOS AFETADAS PELA RAA José Marques Filho 111 MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETOS AFETADAS PELA RAA José Marques Filho 112 DETERMINAÇÃO DE EXPANSÃO RESIDUAL EM TESTUMUNHOS DE CONCRETO Metodologias correspondem a adaptações das normas de determinação da expansão em prismas de concreto e determinação da expansão em barras de argamassa pelo método acelerado. POSSIBILITA: determinação de expansão residual MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETOS AFETADAS PELA RAA José Marques Filho VISUALIZAÇÃO RAA 113 José Marques Filho Pat olog ias em Barr age ns 114 Reação álcali-agregado Poros na argamassa revestido com produto branco (6,4 X) Microscopia Ótica As análises microscópicas petrográficas do agregado e das barras de argamassa são obtidas com auxílio do microscópio estereoscópico (amostra em superfície plana semi-polida) e complementado por análise ao microscópio polarizador de luz transmitida (em lâmina delgada). José Marques Filho 115 Microscopia Ótica Poro próximo ao agregado revestido com produto branco (16,0 X) Reação Álcali Agregado José Marques Filho Pat olog ias em Barr age ns 116 Microscopia Ótica Faixa quartzosa (1) no contato entre o mármore (à esquerda) e o calcário (à direita). Cristais de quartzo estirados com extinção ondulante (2), calcário arenoso (3); lente de quartzo e mármore calcítico (4) com cristais bem desenvolvidos de calcita (5) e quartzo (6). Imagem ao microscópio ótico; nicóis cruzados; aumento de 25x. 1 2 4 3 5 6 Reação Álcali Agregado José Marques Filho Pat olog ias em Barr age ns 117 Microscopia Eletrônica de Varredura Poro Preenchido com Gel Gretado Botrioidal (800 X) Gel Maciço Gretado no Poro (450 X) Reação Álcali Agregado José Marques Filho Pat olog ias em Barr age ns 118 Microscopia Eletrônica de Varredura Poro com Gel Maciço Próximo ao Agregado (280 X) Poro com Produto na Forma Rendada (2.200 X) Reação Álcali Agregado José Marques Filho Pat olog ias em Barr age ns 119 Microscopia Eletrônica de Varredura Gel Amorfo no Poro (2.600 X) Produto Cristalizado (C) entre Agregados (A) (6.900 X) Reação Álcali Agregado José Marques Filho Pat olog ias em Barr age ns 120 (trisulfoaluminato de cálcio) ETRINGITA DE HIDRATAÇÃO A etringita é conhecida como o primeiro hidrato a se formar quando o cimento entra em contato com a água, sendo um produto de hidratação normal de ser encontrado em concretos. Este produto é responsável pelo enrijecimento (perda de consistência) e início da pega (solidificação dada pela C3A) da pasta. MEV- 7.000X – cristais aciculares de etringita C3A (aluminato tricálcico) + CaSO4 (gesso) + H2O => C6AS3H32 Fissuras Posteriores ao Endurecimento Formação de Etringita Secundária ou Tardia José Marques Filho Pat olog ias em Barr age ns 121 reduzir a solubilidade do C3A, caso contrário as fases aluminatos se formariam rapidamente endurecendo o concreto nas primeiras horas, evitando a praticidade de sua utilização; Aumenta a solubilidade dos silicatos (pela presença do SO4), acelerando a velocidade de hidratação da fase C3S, que contribui para o final da pega. Motivo do uso do gesso (regulador de pega): Retarda pega causada pelo C3A e acelera a pega causada pelo C3S: Fissuras Posteriores ao Endurecimento Formação de Etringita José Marques Filho Pat olog ias em Barr age ns 122 ETRINGITA CLÁSSICA - SECUNDÁRIA: Uma outra possibilidade, de acordo com Mehta & Monteiro e Neville, é que este produto (a etringita) possa ser formado em concretos, já no estado endurecido, quando do ataque externo por sulfatos de cálcio que podem estar presentes em solos ou águas freáticas. Fissuras Posteriores ao Endurecimento Formação de Etringita José Marques Filho Pat olog ias em Barr age ns 123 ETRINGITA CLÁSSICA - SECUNDÁRIA: Segundo Mehta & Monteiro, há uma concordância geral que as expansões no concreto relacionadas aos sulfatos são associadas à formação da etringita e apesar dos mecanismos de expansão não estarem bem definidos, acredita-se que esta expansão possa estar associada ao crescimento de seus cristais ou à adsorção de água deste produto em meio alcalino. Outro produto que também pode ser formado e causar expansões a partir de um ataque por sulfatos é a gipsita. Amostra polida - interface/poro Fissuras Posteriores ao Endurecimento Formação de Etringita José Marques Filho Pat olog ias em Barr age ns 124 ETRINGITA SECUNDÁRIA: MEV - Finas placas de monosulfato de cálcio Concretos que utilizarem cimentos com elevados teores de C3A estão sujeitos a formação de monosulfatos. Alguns dias após a hidratação do cimento, acaba o gesso (CaSO4), fazendo com se processe a reação: C3A + etringita (fornece S) => monosulfato (fase instável) C4ASH18 Fissuras Posteriores ao Endurecimento Formação de Etringita José Marques Filho Pat olog ias em Barr age ns 125 ETRINGITA SECUNDÁRIA: MEV - Finas placas de monosulfato de cálcio Concretos que utilizarem cimentos com elevados teores de C3A estão sujeitos a formação de monosulfatos. Alguns dias após a hidratação do cimento, acaba o gesso (CaSO4), fazendo com se processe a reação: C3A + etringita (fornece S) => monosulfato (fase instável) C4ASH18 Fissuras Posteriores ao Endurecimento Formação de Etringita José Marques Filho Pat olog ias em Barr age ns 126 ETRINGITA SECUNDÁRIA: O ataque pode ocorrer quando há formação de monosulfato (cimentos c/ elevados teores de C3A). O monosulfato C4ASH18 (fase instável) em presença de uma fonte externa à pasta de sulfatos (SO4 -- ) => etringita C6AS3H32 José Marques Filho Instrumentos Especiais de Análise José Marques Filho Petrografia José Marques Filho O QUE ANALISAR: • Identificação dos minerais formadores de rochas (transparentes); • Identificação de minerais deletérios; • Modo de ocorrência dos minerais; • Textura da rocha; • Estrutura da rocha; • Inter-relacionamento com outras rochas, etc. MICROSCOPIA ÓTICA POR LUZ TRANSMITIDA - PETROGRAFIA Objetivo: estudo e classificação das rochas José Marques Filho marca ZEISS Microscópio ótico de luz transmitida José Marques Filho PETROGRAFIA Preparação das Lâminas Delgadas José Marques Filho Análise petrográfica de rocha - Exemplo José Marques Filho Registro: 1.1896.2002C Procedência Referência Natureza Classificação: SEDIMENTAR CALCÁRIO EXAME MACROSCÓPICO Cor: cinza claro a escuro Estrutura: maciça EXAME MICROSCÓPICO Composição Mineralógica Estimada: Agregado graúdo: Calcário: carbonato: 95-97%; opacos/matéria orgânica: 2%; quartzo: 1%. Agregado miúdo: quartzo: 90%; carbonato: 5%; muscovita:3%; opacos/hidróxido-óxido de ferro: 2%; feldspato: traços. 1. Agregado graúdo: Aspecto geral do calcário. 2. Microfissuras no contato argamassa/agregado e propagando pela argamassa; 3. Argamassa. Imagem ao microscópio ótico com nicóis paralelos. 1. Calcário com grãos de carbonato recristalizado (2); 3. Argamassa. Imagem ao microscópio ótico com nicóis cruzados. DESCRIÇÃO Agregado graúdo apresenta fragmento de rocha de granulação fina a média e textura granular. Em algumas partes da lâmina o carbonato encontra-se bem cristalizado, desenvolvido e em outros, microcristalinos. Onde encontra-se o carbonato mais desenvolvido, ocorre a maior concentração de quartzo. Ocorrem veios irregulares preenchidos com minerais opacos, matéria orgânica e carbonato. Alguns fragmentos apresentam-se fraturados. No agregado miúdo, encontra-se areia mal selecionada, grão de quartzo subangulosos a subarredondados, fragmentos de, provavelmente, quartzito, finas palhetas de muscovita, alguns fragmentos da rocha citada acima. A maioria dos grãos de quartzo apresentam extinção ondulante (ângulo de extinção menor do que 20º, encontrando na minoria, maior do que 25º, na maioria), encontram-se quartzo microcristalino, com óxido/hidróxido de ferro e fraturados e alguns, com suas bordas pouco corroídas pelo óxido/hidróxido de ferro. A argamassa tem coloração acastanhada, na maioria apresenta boa adesão com o agregado, porém em algumas porções encontra-se fraturada e sem adesão com o agregado. Executado: Ana Lívia Zeitune de Paula Silveira Geóloga do Laboratório de Solos Responsável: Cláudia H. de Castro Chefe do Laboratório de Solos 2 1 3 1 3 2 Análise petrográfica de CP de concreto - Exemplo José Marques Filho Microscopia Ótica José Marques Filho Microscópio de Luz Refletida 135 marca LEICA José Marques Filho MICROSCOPIA ÓTICA DE LUZ REFLETIDA - DESCRIÇÃO DOS MINERAIS OPACOS José Marques Filho Aspecto das Seções Polidas a olho nú MICROSCOPIA ÓTICA - LUZ REFLETIDA OBJETIVO: ESTUDO DOS MINERAIS OPACOS José Marques Filho SULFETOS MAIS COMUNS e PRODUTO FINAL DE ALTERAÇÃO PIRROTITA: Fe7S8 - FeS PIRITA: FeS MARCASITA: FeS2 LIMONITA FeO (OH).nH2O CALCOPIRITA: CuFeS2 Outros sulfetos de cobre LIMONITA José Marques Filho 1. Identificação dos minerais opacos, ex: óxidos de Fe e Mn; sulfetos (pirita, pirrotita, etc); metais nativos (Au,Ag, Pt); pld po cp pi pi Escala = 100 µm Dr. Eike Gierth - 2004 ANÁLISE QUALITATIVA – apenas identificação mineralógica – 10 a 15 minutos; MICROSCOPIA ÓTICA - LUZ REFLETIDA José Marques Filho Agregados portadores de sulfetos Barragem de Graus - Espanha (MIEZA, 1998) MICROSCOPIA ÓTICA - LUZ REFLETIDA José Marques Filho • ANÁLISE SEMIQUANTITATIVA – avaliação percentual dos minerais presentes, em função de padrões visuais existentes – 20 minutos. • ANÁLISE QUANTITATIVA – análise modal ou contagem de pontos – 2 a 3 horas contagem de ≥ 2700 pontos ( novo Software de análise de imagem) MICROSCOPIA ÓTICA - LUZ REFLETIDA José Marques Filho Desbaste da superfície em disco metálico + carbeto de silício Montagem de SP de areia natural em moldes com resina epoxi Preparação das Seções Polidas José Marques Filho Polimento em diversas lixas, seguidas por panos e pastas diamantadas de diferentes granulometrias Preparação das Seções Polidas José Marques Filho Microscópio Eletrônico de Varredura José Marques Filho Introdução O MEV é um equipamento que usa um feixe de elétrons de alta energia para análise microscópica de fases sólidas. É um processo físico de fácil compreensão e o primeiro equipamento data de 1938 Primeiro equipamento comercial - Cambridge Instruments - década 60 Furnas: marca Leica, modelo S440i - 1995 Fonte: Nicole Andrade José Marques Filho Característica Utiliza incidência de feixe de elétrons em amostras ao invés de luz (não é ótico) Permite imagens com até 300.000x de aumento Para estudos em Engenharia civil o aumento utilizado máximo é da ordem de 10.000x 146 José Marques Filho MEV Furnas: marca Leica, modelo S440i - 1995 Fonte: Nicole Andrade José Marques Filho Introdução Pelas análises no MEV são fornecidas as seguintes informações: Topografia: superfície da figura de um objeto, isto é textura; relação direta entre a figura e propriedades do material (dureza, refletância, etc) Morfologia: A forma e tamanho das partículas que formam um objeto; relação direta entre estrutura e propriedade do material (ductibilidade, resistência, reatividade). Composição: Os elementos e compostos que compõem o objeto e as relativas quantidades deles, relacionadas diretamente composição e propriedades dos materiais (ponto de fusão, reatividade, dureza, etc) Informação cristalográfica: como os átomos são ordenados no objeto; relação direta entre ordenação e propriedades do material (conductibilidade, propriedades elétricas, resistência, etc). José Marques Filho Permite a análise da microestrutura de diversos materiais: Metais Polímeros Concretos Argamassas Pastas de cimento Rochas e solos Outros MEV José Marques Filho Compósitos contendo cimento Tipos de investigação: produtos de hidratação porosidade/compacidade produtos de reações expansivas caracterização química/morfológica das fases presentes MEV José Marques Filho Amostras espessas Alta resolução (30Å) Grande profundidade de foco (300x melhor do que microscópio ótico) Imagens tridimensionais Obs: 1Å ~ 10 -7 mm Características José Marques Filho Funcionamento O MEV funciona exatamente como os microscópios óticos, exceto que o primeiro usa feixes de elétrons e o segundo usa luz para formar a imagem e ganha informação como estrutura e composição. Os passos básicos que envolvem o SEM são: Uma corrente de elétrons é formada por uma fonte de elétrons e acelerada em direção à amostra, usando um potencial elétrico positivo. José Marques Filho Esta corrente é confinada e focalizada, usando aberturas de metal e lentes magnéticas, a um feixe monocromático fino e condensado. Este feixe é focalizado em cima da amostra usando uma lente magnética. Interações ocorrem dentro da amostra irradiada, afetando o feixe de elétrons. Estas interações e efeitos são detectados e transformados em uma imagem. Funcionamento José Marques Filho Poder de Resolução Objeto resolvido Objeto não resolvido Objeto parcialmente resolvido Sem Resolução Resolução parcial Com Resolução José Marques Filho Poder de Resolução Tipo de observação Olho nu MO MEV MET Resolução 100 m (0,1 mm) m m (3,0 nm) m (0,2 nm) Nota: 1m = 10-3 mm 1nm = 10 Å José Marques Filho Microscopia Eletrônica de Varredura Componentes Básicos do MEV Coluna ótica-eletrônica Fonte de elétrons Lentes eletromagnéticas Câmara para amostra Sistema de vácuo Bobina de varredura Coletores Controle eletrônico de sistema de imagens Amplificador Tubo de raioscatódicos F L 1 L 2 L 3 A G AmostraColetor Fonte: Nicole Andrade José Marques Filho Interação Feixe-Amostra e Tipos de Sinais AMOSTRA elétrons transmitidos ElétronsSecundários (SE) Elétrons Retroespalhados (BSE) FEIXE INCIDENTE (elétrons primários) Raios X Elétrons Auger Catodoluminescência José Marques Filho Volume Envolvido na Interação Feixe-Amostra Feixe Primário Elétrons Auger Elétrons Secundários Elétrons Retroespalhados Raio-X Característico Fluorescência Superfície da Amostra José Marques Filho Principais Detetores : Elétrons secundários (SE) Formação imagens Informações topológicas - morfologia dos produtos Elétrons retroespalhados (BSE) Diferentes fases presentes através tons de cinza Informações sobre o nº atômico médio das fases Raios X Identificar e quantificar elementos químicos presentes Micro scopi a Eletrô nica de Varre dura José Marques Filho Micr osc opia Eletr ônic a de Varr edur a SE BSE José Marques Filho BSE - DIFERENTES FASES SE - MORFOLOGIA José Marques Filho Microscopia Eletrônica de Varredura Preparação das Amostras Amostras condutoras (não necessitam de preparação prévia) Amostras não condutoras: Recobrimento da superfície c/ material condutor/contato metalização porta amostra aterramento (amostras polidas ou sup. fratura) José Marques Filho Detalhe da preparação das amostras para o MEV. Aterramento com fita de carbono e revestimento em ouro. 163 José Marques Filho EDS e WDS José Marques Filho Microanálise (RX): Análise química de um volume mínimo de material, na ordem de 1 mm³ , permitindo a identificação dos elementos químicos presentes em uma determinada região de interesse da amostra (ideal => amostra polida) José Marques Filho Microanálise (RX): Espectrometria por Energia Dispersiva de Raios- X - EDS - análise simultânea e rápida (qualitativa e semi-quantitativa) Espectrometria por Dispersão de Comprimento de Onda de Raios-X - WDS - análise demorada e mais precisa (quantitativa) José Marques Filho K N L Raios-X L K Elétron Retroespalhado Elétron Secundário N Feixe Incidente Formação dos Raios-X José Marques Filho Espectro de Raios-X através de EDS -1 0 1 2 3 4 5 0 50 100 150 200 250 Energia (keV) cps Ca Al Si AuMa Ca Pd José Marques Filho Difração de Raios-X José Marques Filho DIFRAÇÃO DE RAIOS-X • VERIFICAÇÃO DO GRAU DE AMORFICIDADE DA AMOSTRA • AVALIAÇÃO SEMI-QUANTITATIVA DOS MINERAIS PRESENTES ENTRE AMOSTRAS SEMELHANTES • DETERMINAÇÃO DA ESTRUTURA CRISTALINA DOS MINERAIS (e de compostos orgânicos e inorgânicos naturais ou sintetizados) • AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DOS MINERAIS • IDENTIFICAÇÃO DE FASES MINERAIS ( e de compostos orgânicos e inorgânicos naturais ou sintetizados) José Marques Filho Difratômetro - Marca Siemens José Marques Filho ANÁLISE DA AMOSTRA OBS: Limite de Detecção - Método usual 5% O DETECTOR: • tubo contendo um gás nobre (argônio ou criptônio); •Objetivo: transformar os fótons dos Raios-X em pulsos elétricos. Pulsos amplificador computador onde são processados e registrados como DIFRATOGRAMAS José Marques Filho Difratômetro de Raios-X e Computador com Software para Identificação dos Difratogramas ANÁLISE DA AMOSTRA José Marques Filho Tipos de amostras: Solos Rochas Materiais cimentícios (cimento; escória AF) Adições minerais e/ou pozolânicas (ex: sílica ativa, cinza de casca de arroz, cinza volante, metacaulim) José Marques Filho PREPARAÇÃO DAS AMOSTRAS 1 - MÉTODO DO PÓ - AMOSTRA NÃO ORIENTADA: Pulverização em gral de ágata ou pulverização em moinho de disco orbital Pulverização da amostra em Moinho de Disco Orbital José Marques Filho PREPARAÇÃO DAS AMOSTRAS 1 - MÉTODO DO PÓ - AMOSTRA NÃO ORIENTADA: montagem direta no porta-amostras do difratômetro, por pressão; Colocação no porta-amostras Pressão para fixação do pó Amostra de pó pronta para análise José Marques Filho Difratograma de um Mineral Puro: Gipsita IDENTIFICAÇÃO DE FASES MINERAIS GIPSITA 33-0311 (*) - Gypsum, syn - CaSO4∙2H2O - Y: 13.02 % - d x by: 1. - WL: 1.54056 - Monoclinic - I/Ic PDF 1.8 - Operations: Import Prog. 665 - Reg. 1.0640.04 - Gesso - File: 1,0640,04.RAW - Type: 2Th/Th locked - Start: 3.000 ° - End: 70.000 ° - Step: 0.050 ° - Step time: 1. s - T Lin (C ou nts ) 0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000 10000 11000 12000 2-Theta - Scale 3 10 20 30 40 50 60 70 7,5683 4,2 80 8 3,8 08 2 3,0 61 0 2,8 69 1 2,7 87 2 2,6 85 3 2,5 95 3 2,2 15 1 2,0 80 6 1,9 89 8 1,8 96 1 1,8 10 4 1,7 79 7 1,6 19 1 1,4 57 6 1,3 63 9 Valores de d em Å José Marques Filho 2 - MÉTODO DO PÓ - AMOSTRA ORIENTADA: Pulverização, seguida de: PREPARAÇÃO DAS AMOSTRAS decantação em proveta (segundo a Lei de Stockes)adição de defloculante José Marques Filho PREPARAÇÃO DAS AMOSTRAS Centrifugação José Marques Filho PREPARAÇÃO DAS AMOSTRAS Montagem em 03 lâminas orientadas / amostra NATURAL GLICOLADA CALCINADA José Marques Filho Solo com mineral expansivo IDENTIFICAÇÃO DE FASES MINERAIS SOLO Operations: Y Scale Add 1955 | Y Scale Add 1000 | Y Scale Mul 1.95 Prog. 660 - Reg. 3.0002.04 - Amostra calcinada - File: 3.0002.04C.raw Operations: Y Scale Add 818 | Y Scale Add 1000 | Y Scale Mul 2.000 Prog. 660 - Reg. 3.0002.04 - Amostra glicolada - File: 3.0002.04G.raw Operations: Y Scale Add 477 | Y Scale Add 500 | Y Scale Mul 1.500 | Prog. 660 - Reg. 3.0002.04 - Amostra natural - File: 3,0002,04N.RAW - Operations: Import Prog. 660 - Reg. 660 - Amostra Integral - File: 3,0002,04I.RAW - Type: Li n (C ou nt s) 0 10000 20000 2-Theta - Scale 20 40 60 17 ,1 12 4 14,0034 9, 89 73 7, 05 80 4, 98 64 4, 70 69 4, 23 34 3, 55 02 3, 23 85 2, 88 61 2, 80 65 3, 33 60 2, 49 02 1, 99 03 1, 81 84 ES M EC TI TA CLORITA CA UL IN IT A / C LO RI TA M US CO VI TA Q UA RT ZO QUARTZO / MUSCOVITA CL O RI TA M US CO VI TA / ES M EC TI TA CL O RI TA / CA UL IN IT A FE LD SP AT O M US CO VI TA M US CO VI TA M US CO VI TA / CL O RI TA / ES M EC TI TA Q UA RT ZO / CL O RI TA DO LO M IT A INTEGRAL NATURAL GLICOLADA CALCINADA José Marques Filho Reg. 2.0967.2003 - Prof. 3,60 a 4,00m Op erat ion s : Y S cale M ul 1.409 | Y S cale M ul 1 .667 | Y S ca le M ul 2 .0 00 | Im por t Pr og. 6 86 - R eg . 2.09 67 .0 3 - am os tra calc in ada - F ile: 2 ,096 7,03 _C .R AW - T ype : 2T h /T h l ocke d - S tar t: 3 .0 00 ° - End : 52 .1 50 ° - Step: 0 .0 50 ° - S te p tim e : 1. s - T em p.: 25 °C (R oom ) - T im e Started : 3 s - 2- T heta: 3.0 00 ° - T h e Op erat ion s : Y S cale M ul 1.400 | Y S cale M ul 1 .542 | Y S ca le M ul 1 .5 42 | Im por t Pr og. 6 86 - R eg . 2.09 67 .0 3 - -am os tr a g licol ada - Fi le: 2 ,0 96 7,03_ G.R AW - T ype: 2T h /T h l ocked - S tar t: 3 .0 00 ° - E nd : 70 .0 00 ° - Step: 0 .0 50 ° - S te p tim e : 1. s - T em p.: 25 °C (R oom ) - T im e Started: 6 s - 2-T heta: 3.00 0 ° - T h e Op erat ion s : Y S cale M ul 1.273 | Y S cale M ul 1 .417 | Y S ca le M ul 1 .1 25 | Im por t Pr og. 6 86 - R eg . 2.09 67 .0 3 - am os tra n atu ral -Fi le: 2 ,0 96 7,03 _N .R AW - T ype: 2 T h/T h lo cked - S tart : 3 .0 00 ° - E nd : 70 .0 00 ° - S tep : 0 .0 50 ° - S tep t im e: 1 . s - T em p .: 25 °C (R oom ) - T im e Started: 3 s - 2-T h eta: 3.00 0 ° - T h eta: Op erat ion s : Im po rt Pr og. 6 86 - R eg . 2.09 67 .0 3 - am os tra in te gral - F ile: 2 ,096 7,03 _I.R AW - T yp e: 2T h /T h locked - Start: 3.000 ° - En d: 7 0.00 0 ° - Step: 0.050 ° - Step ti m e: 1. s - T em p.: 2 5 °C (R oo m ) - T i m e S tar ted : 3 s - 2 -T heta: 3 .0 00 ° - T h eta: Li n (C ou nt s ) 0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000 10000 11000 12000 13000 2-Theta - Scale 3 10 20 30 40 50 60 70 10 ,0 83 9 7,2408 5, 05 67 4, 83 86 4, 16 23 3,5898 3,3544 2, 69 71 2, 51 52 2, 38 39 CAOLINITA CAOLINITA CA OL IN IT AILITA IL IT A G IB BS IT A ILITA HE M AT IT A HE M AT IT A GI BB SI TA / CA OL IN IT A Solo com argilomineral não expansivo com colapso da estrutura da Caulinita na análise calcinada IDENTIFICAÇÃO DE FASES MINERAIS CALCINADA GLICOLADA NATURAL INTEGRAL José Marques Filho VERIFICAÇÃO DO GRAU DE AMORFICIDADE DA AMOSTRA Difratograma de Amostra Amorfa: Pozolana - CCA Cinza de Casca de Arroz Operations: Import Prog. 636 - Reg. 1.2622.04 - amostra 2 - File: 1,2622,04_am2.RAW - Type: 2Th/Th locked - Start: 3.000 ° - End: 70.000 ° - Step: 0.050 ° - Li n (C ou nt s) 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 2-Theta - Scale 3 10 20 30 40 50 60 70 Totalmente Amorfa Reg. 1.2622.2004 - Am 19 14-0260 (I) - Tridymite-20H, syn - SiO2 - Y: 50.00 % - d x by: 1. - WL: 1.54056 - Hexagonal - I/Ic PDF 1. - S-Q 50.0 % 03-0267 (D) - Cristobalite - SiO2 - Y: 50.00 % - d x by: 1. - WL: 1.54056 - I/Ic PDF 1. - S-Q 50.0 % Operations: Import Prog. 636 - Reg. 1.2622.04 - amostra 19 - File: 1,2622,04_am19.RAW - Type: 2Th/Th locked - Start: 3.000 ° - End: 70.000 ° - Step: 0.050 ° - Step time: 1. s - Temp.: 25 °C (Room) - Time Started: 6 s - 2-Theta: 3.000 ° - Theta: Li n (C ou nt s) 0 1000 2000 3000 2-Theta - Scale 3 10 20 30 40 50 60 70 4, 72 13 4, 29 34 4, 07 61 3, 22 44 2, 69 76 2, 49 17 2, 01 41 1, 87 90 1, 69 69 1, 43 47 CCA com cristobalita e tridimita José Marques Filho CASOS REAIS – EDIFÍCIOS EM RECIFE – PROF. TIBÉRIO Técnicas de Inspeção e Patologia184 José Marques Filho Introdução Em setembro de 2005, após uma escavação para dar acessibilidade do edifício principal para o edifício anexo, recém construído, foi observado um quadro fissuratório intenso em um dos blocos de fundação do edifício principal. Após a constatação do fato, foram escavados outros blocos, os quais apresentaram manifestações patológicas similares. José Marques Filho Características Gerais Pavimentos : 13 Idade aproximada da fundação: 12 anos; Fundação profunda, empregando blocos de geometrias diversas, com estacas pré-fabricadas centrifugadas; Cargas elevadas nos blocos de fundação em função dos vãos existentes; Resistência característica à compressão da estrutura de concreto de 18 MPa; Laje armada sobre a maioria dos blocos restringindo a expansão da face superior horizontal; Alta umidade do solo na época da inspeção. José Marques Filho Características Gerais José Marques Filho Características Gerais José Marques Filho José Marques Filho José Marques Filho José Marques Filho José Marques Filho José Marques Filho José Marques Filho José Marques Filho Índice de fissuração Bloco Expansão mm/m Faces 1 2 3 4 Média 01 Vertical 6,39 3,54 6,18 3,38 4,87 Horizontal 1,65 0,77 1,54 1,61 1,39 02 Vertical 13,42 16,15 13,90 11,90 13,84 Horizontal 3,02 4,42 3,53 2,00 3,24 03 Vertical 13,62 16,25 13,90 9,56 13,33 Horizontal 3,03 4,42 3,53 2,23 3,30 José Marques Filho Ensaios Extração de testemunhos – Avaliação da profundidade e da direção das fissuras e trincas no interior dos blocos; – Análise petrográfica do concreto; – Resistência à compressão; – Resistência à tração na compressão diametral; – Módulo de elasticidade; Ensaio acelerado das barras de argamassa do agregado graúdo extraído dos testemunhos; Percentual do teor álcalis solúveis no concreto José Marques Filho Ensaio petrográfico Agregado graúdo – Tipo de Rocha : Metamórfica – Class. petrográfica: Milonito – Textura : Milonítica – Minerais reativos : Quartzo deformado com extinção ondulante, quartzo recristalizado e quartzo fino. – Reatividade Potencial: Ag. reativo – Provável pedreira: A mais reativa no estudo de identificação do potencial de reatividade dos agregados da RMR José Marques Filho Fotomicrografia do agregado, onde pode ser vista a textura fina dos grãos José Marques Filho Ensaios mecânicos Resistência à compressão Dados Bloco 22 Bloco 12 N° de testemunhos 13 08 Res. Média (MPa) 25,0 23,8 Desvio padrão (MPa) 4,0 4,8 Res. Média estimada aos 28 dias 19,4 18,9 CEB FIP MODEL CODE (1990) José Marques Filho Ensaios mecânicos Test. Res. à tração na compressão diametral (MPa) Res.à tração na compressão diametral estimada (MPa) % F3-A 1,8 2,9 62 F6-A 2,1 2,9 72 F3-B 1,8 2,8 64 DAL MOLIN (1995) Res. à tração na compressão diametral José Marques Filho Ensaios mecânicos BLOCO fck (MPa) Resistência à compressão média (MPa) Módulo tangente médio (GPa) BP 12 18,0 23,7 12,8 BP 22 18,0 26,8 14,5 O valor obtido é cerca de 57% do estimado pela NBR 6118/03 Módulo de deformação José Marques Filho Ensaio de expansão (ASTM C 1260) 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 Dias Ex pa ns ão % Agregado graúdo extraído do bloco José Marques Filho José Marques Filho José Marques Filho José Marques Filho OUTROS EDIFÍCIOS EM RECIFE Técnicas de Inspeção e Patologia207 José Marques Filho José Marques Filho José Marques Filho Edifício comercial no centro da cidade Idade: 25 anos abril de 2005 José Marques Filho José Marques Filho José Marques Filho José Marques Filho Edifício residencial Idade: 10 anos Setembro de 2005 José Marques Filho Características Gerais Pavimentos : 24 (projeto); Edifício paralisado na 10ª laje, apenas com a alvenaria de periferia; Estimativa de que apenas 20% da carga total está solicitando a fundação; Fundação profunda (18 blocos com estacas Franki); Armadura inferior dos blocos (tirantes), com ancoragem até 2/3 da altura dos blocos; Inexistência de armadura superior (malha); Não foi observado problemas no dimensionamento dos blocos; José Marques Filho Características Gerais Fundação submersa ao longo dos 10 anos de paralisação (condição crítica); Resistência do concreto compatível com fck dos blocos; Intensidade variada do quadro fissuratório, em função das datas de concretagem e da usina concreto. José Marques Filho José Marques Filho José Marques Filho José Marques Filho José Marques Filho Instrumentação 221 Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho222 O QUE INSTRUMENTAR QUAL É A PERGUNTA? QUAL A RESPOSTAQUE POSSO OBTER O QUE É DISPONÍVEL? COMO COLOCAR? Instrumentação Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho223 Instrumentação Escolha dos instrumentos Análise e controle das partes que possam ser as primeiras a sofrer eventual deterioração Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho224 Instrumentos no concreto pêndulos, inclinômetros, medidores de junta, deformímetros, tensômetros, termômetros, medidores de vazão, células de pressão dinâmica piezômetros de maciço. Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho225 Instrumentos na fundação pêndulos invertidos: extensômetros de fundação piezômetros de fundação medidores de junta medidores de vazão Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho226 Principais tipos de sistemas sistema de medição por princípio elétrico, sistema de medição por corda vibrante sistema de instrumentação por medição topográfica e ou geodésica sistema de instrumentação por medição direta sistema de instrumentação por fibra ótica Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho227 Sistemas por medição direta São baseados em leituras diretas dos fenômenos físicos – piezômetros de tubo aberto ou Casagrande – réguas de medição de nível de água – Medidores de Vazão tipo ‘V’ com leitura direta Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho228 Sistemas por medição topográfica e ou geodésica São baseados na utilização de ferramentas topográficas e ou geodésicas – pinos de referência fixos e móveis – placas de recalque de medição topográfica – sistema de auscultação geodésica Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho229 Sistemas por princípio elétrico Através de curva de calibração relaciona-se determinada medição elétrica (ex: voltagem) com o fenômeno físico a ser medido Podem ser de diversos tipos, por exemplo tipo Carlson, Maihak, Warlam, Silva, etc.... Os tipo Carlson foram usados intensivamente nas barragens brasileiras entre as décadas de 70 a 90 Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho230 Sistema por corda vibrante Através de curva de calibração relaciona-se determinada medição de freqüência de uma corda vibrante com o fenômeno físico a ser medido Várias aplicações em barragem de CCR, como por exemplo a de UHE Salto Caxias (MUSSI et al. 1999) Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho231 Sistemas por fibra ótica A medição é feita de diferentes maneiras, porém de uma forma geral se utilizam do princípio das fibras óticas permitirem o deslocamento de feixes de luz Inicialmente a instrumentação por fibra ótica era utilizada apenas em laminados da indústria aeroespacial. Em fase de Pesquisa e Desenvolvimento com Sucesso Pesquisas Inovadoras Feitas Hoje no Paraná: UHE Santa Clara e Fundão Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho232 Instrumentação de Salto Caxias Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho233 Instrumentação de Salto Caxias Basicamente corda Vibrante Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho234 Instrumentação de Salto Caxias Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho235 Instrumentação de Salto Caxias Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho Técnicas de Inspeção e Patologia236 Fibra Ótica UHE Fundão José Marques Filho Técnicas de Inspeção e Patologia237 Remediação e Reparo Correção de Patologia •Conhecimento do Projeto •Conhecimento do Comportamento Previsto e seus níveis de alerta •Documentação Adequada de Não-Conformidades e Soluções Adotadas •Avaliação dos Materiais •Análise do Desempenho e da Instrumentação no Tempo •Ensaios Complementares José Marques Filho238 Base de Dados Permanente Inventário Viabilidade Projeto Básico Projeto Executivo + Construção Comissionamento Operação e Manutenção D A D O S S E G U R O S FUNDAMENTAL Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho239 José Marques Filho UFPR-Universidade Federal do Paraná COPEL Participações jmarques@copel.com (41) 3331 4400 Técnicas de Inspeção e Patologia José Marques Filho240 Fases do Empreendimento Inventário Viabilidade Projeto Básico Projeto Executivo + Construção Comissionamento Operação e Manutenção ESTUDOS PRELIMINARES COMPLEMENTAÇÃO Técnicas de Inspeção e Patologia
Compartilhar