IDADE MÉDIA II

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HISTÓRIA, FILOSOFIA E EDUCAÇÃO
IDADE MÉDIA
BREVE HISTÓRIA
PARTE I: Alexandre e a Alexandria
Meados do século IV a. C., Alexandre Magno (356 – 323 a. C) iniciou uma série de conquistas que vieram a constituir um vasto império, que incluía a Grécia, a Pérsia e parte do território hoje ocupado pela Índia;
O período que se seguiu a morte de Alexandre representou uma transformação radical na cultura grega;
As correntes filosóficas da época tinham como preocupação a vida do homem e seu convívio social;
ALEXANDRIA ONTEM E HOJE:
Surge a “Escola de Alexandria” e com ela uma vasta biblioteca conhecida como MUSEU (da palavra grega MOUSEION que significa casa das Musas – deusas das artes e das ciências);
Biblioteca de Alexandria hoje:
Fundação no século II do didascálion, cujo nome em grego significa “lugar de ensino”.
Mulher de destaque que na época em que os homens, em nome do fanatismo religioso, estavam mais preocupados em esfaquear e apedrejar até à morte os descrentes e em sujeitar as mulheres à total submissão;
HYPATIA:
Enquanto Platão defendia que “a mulher, em relação à virtude, é naturalmente inferior ao homem”, Sócrates fazia afirmava que “a coragem do homem revela-se no comando, e a da mulher na obediência;”
Todavia, Hypatia acabou por exceder tudo e todos e tornar-se, na sua época, num dos nomes mais respeitados da matemática, astronomia e filosofia;
Entre os seus feitos incluem-se o aperfeiçoamento do astrolábio – um instrumento que mil anos depois ajudaria os portugueses a conquistar o globo pelos mares - assim como um conjunto de textos nos quais explica, com extraordinária simplicidade, algumas das grandes (e complexas) ideias científicas e filosóficas do classicismo helénico. Para esta mulher, o conhecimento devia ser acessível a todos;
Dotada de uma espetacular oratória tornou-se professora de muitos jovens oriundos de famílias abastadas, e tal era o seu carisma que um dos pupilos apaixonou-se por ela, declarando-se com pompa e circunstância. A resposta de Hypatia a este gesto de amor foi: atirou-lhe um lenço manchado com o sangue da sua menstruação e perguntou-lhe se era aquilo que ele queria desposar. Virgem, renunciaria até o fim da sua vida a qualquer prazer carnal. O seu corpo deveria ser, portanto, da sua exclusiva propriedade.
Em 509 a. C., a elite de Roma, formada pelos patrícios conseguiu depor a monarquia, e assim teve início uma nova fase política, a REPÚBLICA;
Enfraquecimento da República: a partir do século III a. C., Roma abriu-se às influências dos povos conquistados – começa uma crise política;
O TRIUNVIRATO: Júlio César tem ascensão vertiginosa;
Assassinato de Júlio César: guerra civil de 30 anos;
Otaviano Augusto: “o príncipe da paz” e o “tirano implacável”;
Século II: surgem as correntes filosóficas em Roma;
Favorecimento do Cristianismo;
CONSTANTINO: o primeiro imperador convertido ao cristianismo. Criou a cidade de Constantinopla.
Em 1453 d. C há a tomada de Constantinopla pelos turcos, gerando o fim da Idade Média.
PARTE II:
O CONHECIMENTO E A EDUCAÇÃO
Conciliação dos métodos filosóficos aos ensinamentos da fé cristã – TEOCENTRISMO;
Expressão “filosofia cristã” – explicar a fé em Cristo por meio da razão e vice-versa;
ERA PATRÍSTICA ( séculos II ao VIII)
Primeiros pensadores desse período: padres da igreja,por isso a filosofia aqui ser chamada de Patrística;
 “Creio para entender , entendo para crer.”
Santo Agostinho:
A filosofia de Santo Agostinho:
Deus é a suprema verdade e, por ser onisciente (conhecer de tudo) é a única origem possível do saber;
Teoria da reminiscência de Platão;
É a filosofia e a teologia que eram ensinadas nas escolas medievais;
 As matérias ensinadas nessa escola dividiam-se em:
Trívio: gramática, retórica e dialética;
ERA ESCOLÁSTICA (séculos IX ao XV)
Quadrívio ou quatrívio – aritmética, geometria, astronomia e música;
Primeiros anos da Idade Média: a concepção de ensino era aristocrática – separação entre o trabalho manual e a formação intelectual;
 Até o século XIII, quando começa a formação das universidades, as escolas eram:
Monaicas – anexas a uma abadia, representavam o refúgio privilegiado da cultura, tanto por meio da transcrição como da conservação dos clássicos;
Episcopais:se constituíram predominantemente no local da instrução elementar, necessária para o acesso ao sacerdócio ou para assumir funções de utilidade pública;
Palatina: idealizada por Carlos Magno. Aqui se ensinava as matérias representadas pelo trívio e quadrívio;
O termo UNIVERSIDADE passa a ser visto como uma associação corporativa ou, um sindicato, que tutelava os interesses de uma categoria de pessoas;
Escola Superior de Medicina de Salerno:
Assim surgiram muitas universidades:
Universidade de Bolonha:
Universidade de Paris:
Obras manuscritas dão origem aos manuscritos escolares e às bibliotecas universitárias;
O analfabetismo era dominante;
Universidade de Oxford:
Universidade de Cambridge:
Dois efeitos relevantes devido à instituição e à consolidação da universidade:
Surgem os mestres, sacerdotes e leigos, ao qual a Igreja confiava a tarefa de ensinar a doutrina revelada;
A abertura da universidade parisiense a mestres e estudantes provenientes de qualquer camada social.
O programa de pesquisa da escolástica vai do uso acrítico da razão à aceitação racional da Revelação. Aqui surge de forma rigorosa o duelo entre fé e razão;
Nessas escolas a filosofia sempre foi um campo privilegiado de estudo. 
Maior filósofo escolástico. Seu sistema tem sido ensinado nas escolas católicas desde a segunda metade do século XIX;
Santo Tomás de Aquino:
Escreve uma obra monumental, a SUMA TEOLÓGICA, onde, uma vez mai, as questões de fé são abordadas pela luz da razão e a filosofia é o instrumento que auxilia o trabalho da teologia. Eis Aristóteles “cristianizado”.
FIM DA IDADE MÉDIA