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PENAL - ART 121 E 122

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DIREITO PENAL
→ No Brasil, vão a tribunal de júri os crimes dolosos contra a vida e a tentativa de homicídio.
→ A importância que se dá aos crimes dolosos é maior do que a que se dá aos crimes culposos.
→ Homicídio só se aplica a pessoa viva. Em caso de qualquer ato contra a pessoa morta, ensejará outro tipo penal de proteção ao cadáver.
→ Homicídio não se aplica a animais.
→ Existem três tipos de homicídio:
1- Homicídio Simples - art. 121 caput
2- Homicídio Qualificado - art. 121 §2º - Crime Hediondo
3- Homicídio Privilegiado - art. 121 §1º - Aqui, temos um erro de classificação, uma vez que, na verdade, esse caso deveria ser considerado causa de diminuição, uma vez que o dispositivo não trouxe uma pena mínima e uma pena máxima nova para que fosse considerada uma hipótese de privilégio.
→ Existem três hipóteses de homicídio privilegiado:
1ª hipótese - De relevante valor social: é aquele crime que tem uma aceitação social. Aquela morte que é aceita pela sociedade, em que a sociedade se sente vingada.
Ex: assassinato de um homem que estava praticando vários estupros na cidade.
2ª hipótese - De relevante valor moral: também há uma aceitação da morte, porém, há um vinculo de individualidade entre o sujeito que matou e a vítima. 
Ex: pai que mata estuprador da filha./ Eutanásia
3ª hipótese - O agente deve estar dominado: é necessário que se preencha todos os requisitos. É a hipótese em que a pessoa se encontra fora de si. Encaixa-se também o domínio por emoção. A pessoa encontra transtornada, sob domínio físico e moral. Essa característica é comprovada pelas testemunhas.
- "Logo em seguida": Tem-se a ideia de que o lapso temporal deva ser IMEDIATAMENTE, com até no máximo 1hr depois a provocação. Deve ter certo espaço de tempo certo entre o momento em que a pessoa fica sabendo da provocação e fica dominada e o momento em que ela pratica o crime. Começa a conta a partir do momento em que a pessoa FICA SABENDO da provocação.
- "Injusta provocação da vítima": O CP prevê uma injusta provocação por parte da vítima, é necessário que ela tenha utilizado de algum meio que tenha provocado o agente a ficar fora de si e realizar tal crime. Ex: piadinhas, músicas, insinuações, gestos, etc. Não se confunde injusta provocação com injusta agressão, pois nos casos de injusta agressão o que se configura é a legítima defesa.
A injusta provocação é um elemento normativo, pois varia de pessoa para pessoa, de acordo com seus costumes, modo de vida, valores, etc. O que é uma injusta provocação para mim para outro pessoa pode figurar uma injusta agressão de acordo com os seus valores.
“Sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima”
→ Preenchido todos os requisitos, é direito subjetivo do réu de receber o privilégio.
→ Quem votará se o homicídio é privilegiado ou não será o tribunal de júri.
→ Quem tem o PODER-DEVER de aplicar o privilégio é o juiz, que escolherá o quantum que se deverá aplicar.
→ O privilégio pode diminuir a pena de 1/3 a 1/6.
QUALIFICADORAS- §2ª - Se dividem em:
a) Quanto ao motivo: Incisos I e II
Mediante paga: A doutrina entende que seria quando alguém encomenda a morte dando valores de cunho patrimonial. É quando primeiro eu pago para que alguém mate. Pagamento -> morte
Algumas doutrinas entendem que esse pagamento não precisa ser, necessariamente, de cunho patrimonial, podendo ser qualquer forma de pagamento, por exemplo, paga-se em troca de sexo, de fazer parte de um grupo, etc.
Promessa de recompensa: Ocorre quando primeiro mata para depois receber por isso, recebe recompensa pela morte.
Motivo torpe: Mediante paga e promessa de recompensa são exemplos de motivo torpe (repugnante). 
Motivo torpe: acontece quando se mata com um fundamento para isso, um fundamento proporcional, mesmo que repugnante. Ex: mata para ficar com a herança de 500 milhões de reais.
Motivo fútil: Há desproporcionalidade entre o motivo e a morte. Ex: mata por que está devendo 5$./ Mata porque pisou no seu pé.
b) Quanto ao meio: Inciso III
Veneno: Uso de qualquer substancia química que faça mal a saúde/organismo da pessoa. Para incidir essa qualificadora é necessário que o emprego do veneno seja de forma indiciosa/escondida, a vítima não pode saber que está sendo envenenada.
Fogo: Está ligada a crueldade, qualifica, pois é uma forma de causar sofrimento na pessoa. O uso de fogo só qualifica se for contra corpo vivo! Contra corpo morto não incide essa qualificadora, enseja outro tipo de crime.
Explosivo: Qualifica o crime, pois causa perigo comum, coloca em risco a vida de outras pessoas além daquela a qual deseja atingir.
Asfixia: Está ligada a crueldade. Ausência de Oxigênio no corpo. Existem duas formas: a asfixia mecânica, que é aquela através é sufocamento, enforcamento, afogamento, esganar, etc; e a asfixia orgânica, que é o uso de gás carbônico, gás de cozinha, etc.
Tortura: Vai incidir a qualificadora da tortura quando o indivíduo tinha o dolo de torturar e o dolo de matar. Homicídio qualificado por tortura não se confunde com o crime de tortura com resultado de morte culposa, pois, nesse segundo caso, a pessoa tinha o dolo apenas de torturar, a morte resulta de acidente, de forma culposa.
Meio indicioso: Meio escondido. Ex: cortar o freio do carro da pessoa sem que ela saiba
Crueldade: Utilizar de vias cruéis para matar. Ex: choque
Qualquer outra forma que resulte perigo comum: Ex: atirar em meio a multidão com intuito de matar uma pessoa apenas, mirando no alvo.
TODAS ESSAS QUALIFICADORAS DEVEM SER DOLOSAS!
c) Quanto ao modo: Inciso IV
Traição: Ass. Cont. – 2 correntes
1ª corrente: Doutrina Clássica. Diz que para haver a traição é necessário que exista um vinculo de confiança entre a vítima e a pessoa que o matou. Nesse caso, traição pressupõe o vínculo de confiança.
2º corrente: Diz que traição seria quando uma pessoa é pega de surpresa, não espera por algo, é pega desprevenida, é o inesperado. Não há precisa, necessariamente, do vinculo de confiança entre a vítima e a pessoa que mata. E mais, essa doutrina diz que é necessário prestar atenção nas expressões “pelas costas” e “nas costas”
	“Pelas costas”: inesperado, a pessoa não esperava por aquilo, surpresa.
	“Nas costas”: a pessoa esperava por aquilo, quer dizer apenas que ela foi agredida/atingida nas costas.
Emboscada: É quando se espera o melhor momento para praticar o crime. Ex: fica de vigia na porta da casa da pessoa esperando ela sair para poder matá-la.
Dissimulação: Está ligada a fraude, ao engano. Pode ser de 2 formas:
	Dissimulação Material: disfarce
	Dissimulação Psicológica: acontece quando a pessoa simula uma amizade com a vítima, forja uma relação de intimidade, um vínculo, sempre com o intuito de no final praticar o crime.
Qualquer outro meio que dificulte a defesa da vítima: ocorro, por ex, como nos casos em que se embriaga a pessoa e ela fica mais vulnerável.
Outro recurso que impossibilite a defesa: contra pessoa que estava internada, em coma, anestesiado, dormindo, entre outros. 
≠
DISSIMULAÇÃO
CRIA-SE UM VÍNCULO FALSO DE AMIZADE/ INTIMIDADE COM A VÍTIMA E COM O INTUITO, DESDE O INICIO, DE DEPOIS MATA-LA.
TRAIÇÃO
EXISTE UM VINCULO DE AMIZADE VERDADEIRA E AO LONGO DESSA AMIZADE A PESSOA MUDA DE IDEIA E QUER MATAR A OUTRA
d) Quanto à finalidade: inciso V. Usa a questão da conexão.
Conexão: quando um crime está ligado a outro.
Existem 2 tipos de conexão:
	Conexão teleológica: 1º mata para depois realizar outro crime. Nesse caso, o homicídio é crime meio para a prática de outro crime, foi necessário, a ser realizado primeiro, para depois conseguir cometer o crime desejado. Obs.: cuidado se a morte for para roubar, pois nesse caso não enseja à qualificadora e sim um novo crime, sendo o Latrocínio e aí não há conexão teleológica e nem vai a júri.
	Conexão consequencial: É aquela em que no primeiro momento pratica-se o delito para só então depois praticar amorte. A lei trás 3 hipóteses/finalidades diferentes para essa morte:
1ª – “para assegurar a ocultação de um crime” = pratica-se o homicídio para ocultar outro crime que também tenha se praticado. O crime não foi descoberto e existe a possibilidade de não ser, desde que se pratique o homicídio para isso.
2ª – “para assegurar a impunidade” = o crime já foi descoberto ou provavelmente será e mata-se a pessoa que sabe para que não se descubra sobre o crime.
3ª- “para assegurar vantagem” = Ex: eu e um amigo roubamos a loteria e achei pouco dinheiro para dividir com ele, assim, eu mato ele para não ter que dividir o dinheiro.
→ As qualificadoras quanto ao MOTIVO e FINALIDADE são de caráter SUBJETIVO.
→ As qualificadoras quanto ao MEIO e MODO são de caráter OBJETIVO.
→ É possível um crime ser ao mesmo tempo qualificado e privilegiado, desde que a qualificadora seja de caráter objetivo.
→ O homicídio qualificado é considerado crime hediondo. Porém, nos casos de homicídio qualificado e privilegiado não se entende não haver crime hediondo – Corrente Majoritária
→ Hoje prevalece que pode ser dado tratamento diferenciado entre o mandante do crime e o executor do crime. Ex: pai que encomendou a morte da pessoa que estuprou sua filha. Nessa hipótese, o pai responderá na forma privilegiada e o executor na forma qualificada. Mas cuidado, se na prova disser que o mandante encomendou um MEIO e um MODO para matar, nesse caso, também será qualificado para o mandante, não pelas qualificadoras subjetivas, mas pelas objetivas. O argumento jurídico para isso é o art. 30 CP.
OBS: É equivocado juridicamente falar em homicídio duplamente qualificado ou triplamente qualificado, pois apenas uma das qualificadoras vai servir para qualificar, as outras vão ser apenas para majorar a pena do acusado. (assunto controvertido)
1ª corrente: Uma só vai ser utilizada para qualificar e a outra para aumentar a pena base - art. 59
2ª corrente: As demais qualificadoras, que não serviram para qualificar, serão utilizadas na segunda fase de aplicação de pena - agravantes.
HOMICÍDIO CULPOSO - Uma pessoa que por falta de cuidado mata outra pessoa. Exige o dever de cuidado das pessoas. A atitude deve ser cuidadosa para não violar bem alheio.
→ A conduta culposa pode ser com: Imprudência negligencia ou imperícia.
→ Previsibilidade do crime culposo: utiliza do homem médio, aquele que não cometeria condutas erradas, que não erraria naquela situação;
→ Previsibilidade subjetiva: É analisar para o caso concreto e analisar aquela pessoa envolvida nele.
Obs.: No crime culposo, se faltar a conduta previsibilidade é considerada conduta atípica.
Obs.: Se o crime for na direção de veículo automotor, aplica-se a Lei 9503/97 – art. 302
→ Crime em que a pessoa não tem vontade naquele resultado, mas deveria ter sido mais cuidadosa.
CAUSAS DE AUMENTO DO HOMICÍDIO CULPOSO
→ Quando o agente por inobservância de regras técnicas acaba matando alguém: É diferente da imperícia. Nesse caso, o autor tem aptidão para realizar a conduta, conhece a boa técnica, mas por algum motivo não tomou o cuidado necessário. (CORRENTE MAJORITÁRIA) 
1ª corrente – MINORITÁRIA: Defende que mesmo nesse caso também vai configurar imperícia,
Imperícia: o autor não tem aptidão para realizar tal conduta.
→ Se o agente deixa de prestar imediato socorro a vítima (omissão de socorro): A lei exige que se eu cometer uma conduta atípica, eu devo prestar socorro. Se colocou a vida de alguém em risco, no mínimo deve-se prestar socorro.
Obs.: Se houver morte espontânea e o agente não sabia e não socorreu: não incide a causa de aumento.
Obs.: Quando a pessoa entra em estado de choque/congela e não presta socorro: também não incide como causa de aumento.
Obs.: Se prestar socorro causa risco/perigo à vida do autor (ser linchado, etc.): também não incide como causa de aumento.
Obs.: Prevalece que se alguém já socorreu, eu não preciso socorrer. Ex: vai prestar socorro, mas o médico já chegou primeiro.
Obs.: Se ficar comprovado que não prestou socorro imediato por medo de agravar a situação da vítima: também não incide como causa de aumento.
Obs.: O código de transito brasileiro traz o caso de omissão de socorro para pessoa morta ou já socorrida – art. 304 §único.
→Não procura diminuir as consequências de seu ato
→ Foge para tentar evitar prisão em flagrante: nesse caso a lei está preocupada em encontrar o autor do crime, em ajudar o Estado a descobrir o autor do fato.
CAUSAS DE AUMENTO DO HOMICÍDIO DOLOSO:
→ Se o crime for praticado dolosamente contra vítima menor de 14 anos (ECA);
→ Se o crime foi praticado dolosamente contra vítima maior de 60 anos (Estatuto do Idoso)
c) NOVA CAUSA DE AUMENTO - parágrafo 6º do art. 121
→ Traz como causa de aumento o crime ser praticado por milícia. (Milícia mata por grupo de extermínio ou sob o pretexto de prestação de segurança)
d) PERDÃO - parágrafo 5º
Ex: um pai que mata a filha que amava tanto sem querer, por descuido. O CP penal acredita que a pessoa não precisa mais de uma punição além do sofrimento que o fato já vai lhe causar.
→ Nesse caso, extingue a punibilidade. 
→ No caso de crime no transito, não tem perdão. O legislador até trouxe essa hipótese, mas o Presidente vetou alegando já existir essa possibilidade na parte geral do CP, porém ninguém explicou para o presidente (ele não sabia) que esse tipo de perdão deveria ser expresso, ou seja, ele deveria ter sancionado para que ele exista.
→ Hoje, prevalece que, por analogia, pode-se aplicar o Perdão presente na parte geral do CP nos casos de homicídio culposo no trânsito, embora não tenha previsão legal para isso.
IV - FEMINICÍDIO: "contra a mulher por razões da condição de sexo feminino."
→ Esse inciso foi incluso no art. pela lei 13104/15. Essa proteção não se dá a qualquer mulher. Para cair no feminicídio o fato de ser mulher deve ser condição da morte, deve ser o motivo que levou a pessoa a praticar o crime, a matar a vítima. A lei protege o fato de a mulher ser mais frágil. Nos casos de violência, sem qualquer divergência, cai no crime de feminicidio. O feminicidio completa a Lei Maria da Penha. 
→ Protege a mulher tanto no ambiente doméstico quanto fora, desde que fique comprovado o fato de ser mulher como condição para matar.
→ E nos casos de mudança de sexo? Homem que retira órgão sexual masculino e troca por órgão sexual feminino. (Ass. Cont.)
1ª corrente: Há quem defenda que é feminicidio se for mulher jurídica, ou seja, aquela que tem seus documentos/certidões trocados para o nome de mulher.
2ª corrente: Defende que mulher é mulher e homem é homem, não se aplica o feminicídio.
→ E nos casos de mulher que toma hormônio para se transformar em homem? (Ass. Cont.(
1ª corrente: Diz que não se encaixa nos crimes de feminícidio, pois nesses casos a mulher passa a ter mudança na sua força também.
2ª corrente: Defende que mulher é mulher pra sempre e homem é homem pra sempre e pronto. E nesse caso se aplicaria o feminicídio também.
OBS: A tendência é defender o homem que se transforma em mulher, mas não defende a mulher que se transforma em homem; levando em consideração o novo sexo.
Parágrafo 2º- A: Traz um parâmetro de quem seria a proteção:
I- Violência doméstica e familiar. 
II - Menosprezo ou discriminação à condição de mulher.
Parágrafo 7º - CAUSAS DE AUMENTO DO FEMINICÍDIO
→ A pena desse crime é aumentada de 1/3 até a metade se o crime for praticado:
I- Durante a gestação ou nos 3 meses posteriores a gestação
II- Contra pessoa menor de 14 anos e maior de 60 anos ou com deficiência (física ou moral)
III- Na presença de descendente ou ascendente da vítima
→ Para incidir essa causa de aumento, o agente TEM QUE SABER, DEVE TER CONSCIÊNCIA, dessa condição da vítima. Se ele não souber, por ex, que ela estava grávida ou tinha neném há três meses não vai ensejar essa causa de aumento.
ART. 122 – INDUZIMENTO, INSTIGAÇÃO OU AUXÍLIO AO SUICÍDIO
→ Como regra, quem pratica suicídio é quem está psicologicamenteabalado.
→ Esse crime não é para quem tentou tirar a vida e não conseguiu e sim para 3º que incentivou/ajudou o outro a tirar a própria vida.
→ O outro argumento que se refere a quem tenta tirar a própria vida e acaba sobrevivendo se refere ao principio da lesividade, que diz que o direito penal só vai se importar quando for bem jurídico alheio e não bem jurídico próprio. 
Obs. No regime militar, pune-se aquele que se mata para fugir das suas obrigações militares.
→ INDUZIR: é quando o agente faz nascer a ideia na cabeça da vítima
→ INSTIGAÇÃO: a vítima já pensava em se matar e 3º reforça a ideia já pré-existente
→ AUXÍLIO AO SUICÍDIO: é quando 3º fornece um meio material para que a vítima tire sua própria vida. Por ex: veneno, arma, faca, corda, etc.
→ Mesmo que a pessoa não utilize o meio que eu forneci e morra pelo uso de outro meio, prevalece que há a instigação sim, e configura sim o crime do art. 122!
→ Se eu forneço o material e ao mesmo tempo desestimulo a pessoa a cometer o suicídio e a pessoa vem a falecer por outros motivos: não configura o crime do art. 122.

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