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PC2015.2/.DS_Store __MACOSX/PC2015.2/._.DS_Store PC2015.2/AvisosDiasProvas.pdf uff Universidade Federal Fluminense Instituto de Matema´tica e Estatı´stica Departamento de Matema´tica Aplicada - GMA Campus do Valonguinho Rua Ma´rio Santos Braga s/n 24020 -140 Nitero´i, RJ Tels: (21) 26.29.20.86Pre´ - Ca´lculo 2015.2 Inı´cio do curso: 25 de novembro de 2015 Turma A1 : aulas nas 2as e 4as / sala IMG-205 / 07:00 – 09:00 / Prof Saponga Turma B1 : aulas nas 2as e 4as / sala IMG-205 / 11:00 – 13:00 / Prof Saponga Turma C1 : aulas nas 3as e 5as / sala IMG-201 / 18:00 – 20:00 / Profa Maria Lu´cia Local das aulas: nova sede do IME -UFF Campus do Gragoata´ - Bloco G IMG = sala do bloco G Sobre o curso e o crite´rio de avaliac¸a˜o O processo de avaliac¸a˜o sera´ feito atrave´s de provas escritas, denominadas Verificac¸o˜es (VE). Sera˜o aplicadas duas provas regulares, com pesos 2 e 3 respectivamente : Nota Final = 2× VE 1 + 3× VE 2 5 Ale´m dessas duas provas regulares, havera´ uma terceira prova escrita, denominada Segunda Chamada (VR), a qual sera´ aplicada apo´s a VE 2 e cobrira´ toda a mate´ria do curso. + Atenc¸a˜o : (i) O aluno so´ pode fazer prova na turma na qual ele esta´ matriculado ; (ii) Tem direito a Segunda Chamada (VR) o aluno que faltou a pelo menos uma das duas provas acima citadas ; (iii) Se o aluno faltou a apenas uma das provas, enta˜o a Segunda Chamada (VR) substituira´ essa prova ; (iv) Se o aluno faltou a duas provas, enta˜o a Segunda Chamada (VR) substituira´ a VE 1 . Definida a Nota Final teremos : • Se a frequ¨eˆncia for < 75% , enta˜o o aluno estara´ reprovado (por falta); • Se a Nota Final for < 4.0 , enta˜o o aluno estara´ reprovado (por me´dia); • Se a Nota Final for ≥ 6 e a frequ¨eˆncia for ≥ 75% , enta˜o o aluno estara´ aprovado (por me´dia) ; • Se 4 ≤ Nota Final < 6 e frequ¨eˆncia ≥ 75% , enta˜o o aluno tera´ direito a uma Verificac¸a˜o Suplementar (VS) sobre toda a mate´ria do curso : – Se a nota da VS for < 6 , enta˜o o aluno estara´ reprovado. – Se a nota da VS for ≥ 6 , enta˜o o aluno estara´ aprovado. Datas das provas: VE 1 : 20 de janeiro (4a feira) - Turmas A1 , B1 26 de janeiro (3a feira) - Turma C1 VE 2 : 16 de marc¸o (4a feira) - Turmas A1 , B1 22 de marc¸o (3a feira) - Turma C1 VR : 21 de marc¸o (2a feira) - Turmas A1 , B1 24 de marc¸o (5a feira) - Turma C1 VS : 28 de marc¸o (2a feira) - Turmas A1 , B1 31 de marc¸o (5a feira) - Turma C1 Todas as provas sera˜o realizadas no hora´rio das aulas e tera˜o durac¸a˜o de 1 h 45min cada. Enderec¸o do GMA na internet : http://www.uff.br/gma/ Coordenac¸a˜o do curso Textos na internet: https://dl.dropboxusercontent.com/u/12469523/PC2015.2.zip __MACOSX/PC2015.2/._AvisosDiasProvas.pdf PC2015.2/ListasExercicios/.DS_Store __MACOSX/PC2015.2/ListasExercicios/._.DS_Store PC2015.2/ListasExercicios/Funcoes.pdf uff Universidade Federal Fluminense Campus do Valonguinho Instituto de Matema´tica e Estat´ıstica Departamento de Matema´tica Aplicada - GMA Prof Saponga Rua Ma´rio Santos Braga s/n 24020 -140 Nitero´i, RJ Tels: (21) 26.29.20.86 Exerc´ıcios sobre Func¸o˜es 1. Quais das func¸o˜es a seguir sa˜o sobrejetoras e quais sa˜o injetoras? (i) f : R→ R onde f(x) = 2x− 3 ; (ii) f : R→ R onde f(x) = x2 − 16 ; (iii) f : R→ R onde f(x) = x 2 x2 + 1 ; (iv) f : (−∞, 1) ∪ (1,∞)→ R onde f(x) = 1 x− 1 ; (v) f : R→ R onde f(x) = { x quando x ≥ 0 2x quando x ≤ 0 (vi) f : R→ R onde f(x) = { x2 quando x ≥ 0 −x2 quando x ≤ 0 (vii) f : R→ R onde f(x) = { 1/x quando x > 0 −x2 quando x ≤ 0 (viii) f : ( 0 , 1 ]→ [ 1 ,∞) onde f(x) = 1/x (ix) f : R→ R onde f(x) = 2x (x) f : [ 1 ,∞)→ [ 1 ,∞) onde f(x) = x4/5 (xi) f : [ 1 ,∞)→ [ 1 ,∞) onde f(x) = x4/5 (xii) f : (−∞, 0 ) ∪ ( 0 ,∞)→ R− {0} onde f(x) = x−3/7. 2. Em cada item, estabelec¸a qual o maior dom´ınio e qual o maior contradom´ınio podemos escolher na reta, para que as expresso˜es abaixo definam func¸o˜es nesses dom´ınios e contradom´ınios. (a) f(x) = x3 − x2 (b) f(x) = x+ 1 x2 − 1 (c) f(x) = √ x (d) f(x) = √ 1− x (e) f(x) = √ x2 (f) f(x) = x+ 1 x2 + 1 (g) f(x) = √ x+ 1 x2 − 1 (h) f(x) = 3 √ x (i) f(x) = 4 √ x3 (j) f(x) = √ x2 − 1 (k) g(x) = 2x x (l) f(x) = √ x2 − 4x+ 4 (m) f(x) = √ x2 − 2x− 3 (n) f(x) = √ 2− |x| (o) f(x) = x− 1 1− |x| . 3. Mostre que as func¸o˜es a seguir sa˜o bijetoras e determine dom´ınio, contradom´ınio e a expressa˜o da respectiva inversa. (a) f : R→ R onde f(x) = 2x− 3 (b) f : [ 0 ,∞)→ [ 1 ,∞) onde f(x) = x2 + 1 (c) f : (−∞ ,−1 ]→ [−1 ,∞) onde f(x) = x2 + 2x (d) f : R→ R onde f(x) = 2x3 Func¸o˜es 2 (e) f : R→ R onde f(x) = x3 − 1 (f) f : (−∞ , 0 ]→ [−1 ,∞) onde f(x) = x4 − 1 (g) f : (−∞, 0) ∪ (0 ,∞)→ (−∞, 0) ∪ (0 ,∞) onde f(x) = 1/x (h) f : (−1 ,∞)→ (0 ,∞) onde f(x) = 1 x+ 1 (i) f : (−∞,−1)→ (0 ,∞) onde f(x) = 1 x2 − 1 (j) f : [ 0 , 1 )→ (−∞ ,−1 ] onde f(x) = 1 x2 − 1 (k) f : ( 1 ,∞)→ ( 0 ,∞) onde f(x) = 1 x2 − 1 (l) f : ( 2 ,∞)→ ( 1 ,∞) onde f(x) = 1 x3 − 8 + 1 (m) f : (−∞ , 2 )→ (−∞ , 1 ) onde f(x) = 1 x3 − 8 + 1 4. As func¸o˜es a seguir podem na˜o ser bijetoras. Fac¸a restric¸o˜es nos dom´ınios e contradom´ınios dessas aplicac¸o˜es para que elas fiquem bijetoras e determine dom´ınio, contradom´ınio e as expresso˜es das respectivas inversas. Fac¸a isso diminuindo o mnimo possvel o domnio e o contra-domnio das func¸o˜es. Repita o exerc´ıcio usando outro subconjunto do dom´ınio no qual a aplicac¸a˜o e´ injetora. (a) f(x) = x2 − 4x+ 3 (b) f(x) = 4− x2 (c) f(x) = 2 x2 + 1 (d) f(x) = x x− 1 (e) f(x) = x+ 3 x− 2 (f) f(x) = x2 x2 − 2 (g) f(x) = √ x− 2 (h) f(x) = √ 2− 3x (i) f(x) = √ x2 + 4 (j) f(x) = 3 √ x− 1 (k) f(x) = 3 √ x2 − 1 (l) f(x) = |x− 1| (m) f(x) = |4− x2| (n) f(x) = √ 4− |x| (o) f(x) = 1 1− x2 (p) f(x) = x x2 − 1 5. Todas as aplicac¸o˜es a seguir sa˜o aplicac¸o˜es da reta na reta. Determine, em cada item, as compostas f ◦ g e g ◦ f . (a) f(x) = 2x− 1 e g(x) = 3x2 + 2 (b) f(x) = 2x2 − 1 e g(x) = |x− 1| (c) f(x) = √ 1 + x2 e g(x) = x2 + 3 (d) f(x) = 1 + 3 √ 1− x e g(x) = x− |x| (e) f(x) = { x quando x ≥ 0 −x2 quando x ≤ 0 e g(x) = x 2 (f) f(x) = { x quando x ≥ 0 −x2 quando x ≤ 0 e g(x) = 1− |x| 6. Nas expresso˜es a seguir, o dom´ınio considerado e´ o maior subconjunto da reta para o qual a expressa˜o faz sentido e o seu contradom´ınio e´ a reta. Fac¸a restric¸o˜es no dom´ınio de f , se necessa´rio, afim de que a composta g ◦ f fique bem definida, e determine o dom´ınio e a expressa˜o de g ◦ f . Repita o exerc´ıcio trocando f por g. (a) f(x) = 1 x e g(x) = 2x+ 3 (b) f(x) = 1 x+ 1 e g(x) = 2x+ 3 (c) f(x) = x x2 + 1 e g(x) = 1 x (d) f(x) = √ x e g(x) = 2x+ 3 Func¸o˜es 3 (e) f(x) = 3 √ x e g(x) = 2x2 + 3 (f) f(x) = x√ x+ 1 e g(x) = 1 1− x (g) f(x) = |x+ 2| e g(x) = 1− |x| (h) f(x) = √ 4− |x| e g(x) = √4− x2 7. Nos exerc´ıcios a seguir a aplicac¸a˜o a ser constru´ıda tem a reta como contradom´ınio. (a) Um retaˆngulo tem como base o dobro de sua altura. • Escreva o per´ımetro desse retaˆngulo em func¸o da medida da altura, especificando o dom´ınio da func¸o no contexto do problema; • Escreva o per´ımetro desse retaˆngulo em func¸o da medida da base, especificando o dom´ınio da func¸o no contexto do problema; • Escreva o per´ımetro desse retaˆngulo em func¸o da medida da diagonal, especificando o dom´ınio da func¸o no contexto do problema; • possvel escrever o per´ımetro desse retaˆngulo em func¸o do ngulo que a diagonal faz com a base ? • Repita os trs itens anteriores trocando permetro por rea; (b) Num triaˆngulo retaˆngulo, um dos catetos mede um terc¸o do outro. i. Escreva a medida da hipotenusa desse triaˆngulo em func¸o da medida do cateto menor, especificando o dom´ınio da func¸o no contexto do problema; ii. Escreva a medida da hipotenusa desse triaˆngulo em func¸o da medida do cateto maior, especificando o dom´ınio da func¸o no contexto do problema; iii. Escreva o permetro desse triaˆngulo em func¸o da medida do cateto menor, especificando o dom´ınio da func¸o no contexto do problema; iv. Escreva o permetro desse triaˆngulo em func¸o da medida da hipotenusa, especificando o dom´ınio da func¸o no contexto do problema; v. Escreva a rea desse triaˆngulo em func¸o da medida da hipotenusa, especificando o dom´ınio da func¸o no contexto do problema; (c) Um tringulo equiltero est inscrito num crculo de raio r > 0 . Escreva: i. o permetro do tringulo em func¸o do raio do crculo, especificando o dom´ınio da func¸o no contexto do problema; ii. a rea do tringulo em func¸o do raio do crculo, especificando o dom´ınio da func¸o no contexto do problema. (d) Um tringulo equiltero est circunscrito num crculo de raio r > 0 . Escreva: i. o permetro do tringulo em func¸o do raio do crculo, especificando o dom´ınio da func¸o no contexto do problema; ii. a rea do tringulo em func¸o do raio do crculo, especificando o dom´ınio da func¸o no contexto do problema. (e) Um retngulo est inscrito num crculo de raio 10 cm. Sabendo que um dos lados do retngulo mede ` cm , escreva: i. quanto mede o outro lado em func¸o de ` , especificando o dom´ınio da func¸o no contexto do problema; ii. quanto mede o permetro do retngulo em func¸o de `, especificando o dom´ınio da func¸o no contexto do problema; iii. quanto mede a rea do retngulo em func¸o de `, especificando o dom´ınio da func¸o no contexto do problema. (f) Um tringulo issceles est inscrito num crculo que delimita uma rea de 20 cm2. Sabendo que dois dos lados do tringulo medem ` cm , escreva: i. quanto mede o terceiro lado em func¸o de ` , especificando o dom´ınio da func¸o no contexto do problema; ii. quanto mede o permetro do tringulo em func¸o de `, especificando o dom´ınio da func¸o no contexto do problema; iii. quanto mede a rea do tringulo em func¸o de `, especificando o dom´ınio da func¸o no contexto do problema; (g) Um crculo esta´ inscrito num tringulo equiltero de lado `. Escreva: i. quanto mede o raio do crculo em func¸o de ` , especificando o dom´ınio da func¸o no contexto do problema; Func¸o˜es 4 ii. quanto mede o permetro do crculo em func¸o de `, especificando o dom´ınio da func¸o no contexto do problema; iii. quanto mede a rea da regio delimitada pelo crculo em func¸o de `, especificando o dom´ınio da func¸o no contexto do problema; __MACOSX/PC2015.2/ListasExercicios/._Funcoes.pdf PC2015.2/ListasExercicios/lista_08_pre_calculo_2012_2.pdf UFF - GMA- Lista8 - Pre´-Ca´lculo 2010-2 1 LISTA 8 1. Quando o sol esta´ a 60◦ acima do horizonte, qual e´ o comprimento da sombra projetada no solo por um edif´ıcio de 27m de altura? 2. Um avia˜o voando a uma velocidade constante de 360 km/h, subindo a um aˆngulo de 30◦, passa por um ponto P que esta´ no solo, a uma altura de 12km. Determine a distaˆncia de P ao avia˜o, 1 minuto apo´s o avia˜o passar sobre o ponto P . 3. Para determinar a largura aproximada de um rio, sem atravessa´-lo, um engenheiro procedeu da seguinte maneira: • construiu um plano vertical imagina´rio contendo uma reta horizontal na direc¸a˜o perpendicular ao rio e de forma que mirando o topo de uma a´rvore na margem oposta, esse topo seja um ponto P do plano vertical. • de um ponto A da margem, na direc¸a˜o da mesma perpendicular ao rio, avistou o topo P da a´rvore sob um aˆngulo de 38◦ com a horizontal. • recuando 15m na mesma direc¸a˜o perpendicular ao rio, ate´ um ponto B, visou novamente o topo da a´rvore, registrando 26◦ com a horizontal. Com esses dados ele fez os ca´lculos necessa´rios. Qual a largura do rio? 4. Uma esfera de raio r e´ colocada no interior de uma cavidade coˆnica. sabe-se que o raio da base da cavidade e´ 5 cm e o aˆngulo entre as geratrizes da cavidade situadas em um plano vertical a` essa cavidade e´ de 60◦. (a) Calcular a distaˆncia aproximada do centro da esfera de raio r ao ve´rtice do cone, se r = 4 cm. (b) Qual deve ser, aproximadamente, o raio da esfera para que o topo da mesma seja o centro da base do cone? 5. Calcule o valor da expressa˜o y = tanx+ cotx secx+ cscx , sabendo que senx+ cosx = 23 . 6. Calcule o valor da expressa˜o y = sen (2x) se senx+ cosx = 1√ 3 , 0 ≤ x ≤ pi. 7. Calcule o valor de y, se y = cos 75◦ + cos 15◦. 8. Determine m para que exista x, em cada caso: (a) cosx = m2 − 8 (b) cosx = 3− 7m 4 (c) 2 senx+ 1 = m 9. Prove que cada identidade e´ verdadeira para todo x ∈ R: (a) sen 4x− cos4 x+ cos 2x = 0 (b) (cosx+ senx)2 + (cos (−x) + sen (−x))2 = 2 10. Simplique as expresso˜es: (a) cos ( pi 2 − x ) · sen (pi2 − x) · cos(pi + x) sen (pi − x) · cos(x− 2pi) · cos (pi2 + x) (b) tanx+ cotx csc2 x 11. Resolva e marque a soluc¸a˜o no c´ırculo trigonome´trico. (a) cosx = − √ 3 2 (b) cosx− 4 cos5 x = 0 (c) | senx− 1| = 12 (d) 2 sen 2x− 3 cosx− 3 = 0 (e) 2 cos3 θ + 6 cos θ − cos2 θ − 3 = 0 (f) 2 senx− cosx = 1 (g) −12 ≤ senx ≤ 12 (h) 2 cos2 x− cosx < 0 (i) cos4 x− sen 4x = √ 3 2 (j) senx+ sen 4x = 0 (k) 1 1− senx ≥ 1 senx , para 0 < x < 2pi, x 6= pi2 , pi (l) 4 senx < 1 cosx , para 0 ≤ x ≤ 2pi, x 6= pi2 , 3pi2 UFF - GMA- Lista8 - Pre´-Ca´lculo 2010-2 2 (m) sen 2x− senx 2 senx− 1 > 0, para 0 ≤ x ≤ 2pi, x 6= pi6 , 5pi6 (n) | cos 4x| = 1 (o) ]2 senx| senx| − 1 ≤ 0 12. Esboce os gra´ficos passo a passo. (a) f(x) = | cosx− 12 | (b) f(x) = cos(x− pi4 ), 0 ≤ x ≤ 2pi (c) f(x) = sen (2x− pi) (d) f(x) = −3 sen |x| (e) f(x) = | tan(x− pi4 )− 1| (f) f(x) = | cos(pi − x)| − 1 (g) * f(x) = 5 senx cosx, 0 ≤ x ≤ 2pi (h) * f(x) = sen 2x 2 , −pi ≤ x ≤ pi (i) *f(x) = √ 1− cos2(x2 ) (j) f(x) = 2 arctan(x+ 1) *Use primeiro alguma identidade trigonome´trica. 13. Calcule: (a) arcsen ( √ 3 2 ) (b) arctan(−1) (c) arccos(−1) 14. Prove que cos( arcsenx) = √ 1− x2, ∀x ∈ [−1, 1]. 15)Determine o domı´nio das func¸o˜es a) f(x) = 1− 1 x 4 senx cosx− 1 . b) f(x) = √ 2 sen 2x− 1 c) f(x) = 1 sen 2x + x√ cosx−√ senx __MACOSX/PC2015.2/ListasExercicios/._lista_08_pre_calculo_2012_2.pdf PC2015.2/ListasExercicios/lista_08_pre_calculo_2012_2Respostas.pdf Lista 8 de Pre´-Ca´lculo 2010-2 (RESPOSTAS) 3 RESPOSTAS DA LISTA 8 - Trigonometria 1. 9 √ 3 m 2. h = 6 √ 7 km 3. 25, 34m 4. (a) 8 cm (b) 5 √ 3 2 cm 5. 32 6. − 23 7. √ 6 2 8. (a) −3 ≤ m ≤ −√7 ou √ 7 ≤ m ≤ 3 (b) 1 ≤ m ≤ 11 3 (c) −1 ≤ m ≤ 3 10. (a) cotx (b) tanx 11. (a) x = 5pi6 + 2kpi, k ∈ Z ou x = 7pi6 + 2kpi, k ∈ Z (b) x = pi4 + 2kpi, k ∈ Z ou x = 3pi4 + 2kpi, k ∈ Z ou x = pi2 + 2kpi, k ∈ Z (c) x = pi6 + 2kpi, k ∈ Z ou x = 5pi6 + 2kpi, k ∈ Z (d) x = 2pi3 + 2kpi, k ∈ Z ou x = 4pi3 + 2kpi, k ∈ Z ou x = pi + 2kpi, k ∈ Z (e) x = pi3 + 2kpi, k ∈ Z ou x = −pi3 + 2kpi, k ∈ Z (f) x = pi + 2kpi, k ∈ Z ou x = arctan 43 + 2kpi, k ∈ Z (g) −pi6pi + 2kpi < x < pi6pi + 2kpi, k ∈ Z ou 5pi6 + 2kpi < x < 7pi 6 + 2kpi, k ∈ Z Lista 8 de Pre´-Ca´lculo 2010-2 (RESPOSTAS) 4 (h) −pi2 + 2kpi < x < −pi3 + 2kpi, k ∈ Z ou pi3 + 2kpi < x < pi 2 + 2kpi, k ∈ Z (i) x = pi12 + kpi, k ∈ Z ou x = − pi12 + kpi, k ∈ Z (j) x = pi 3 + 2kpi 3 , k ∈ Z ou x = 2kpi 5 , k ∈ Z (k) [ pi 6 , pi 2 ) ∪ (pi2 , 5pi6 ] ∪ (pi, 2pi) (l) ( 0, pi12 ) ∪ (5pi12 , pi2 ) ∪ (13pi12 , 17pi12 ) ∪ (3pi2 , 2pi) (m) [ 0, pi6 ) ∪ (5pi6 , pi) (n) x = kpi4 , k ∈ Z (o) −5pi4 + 2kpi ≤ x ≤ pi4 + 2kpi, k ∈ Z Lista 8 de Pre´-Ca´lculo 2010-2 (RESPOSTAS) 5 12. (a) (b) (c) (d) (e) (f) (g) (h) (i) (j) 13. (a) pi3 (b) −pi4 (c) pi 14. Queremos calcular cos( arcsenx). Considere θ = arcsenx. Nesse caso, sabemos que −pi2 ≤ θ ≤ pi2 , cos θ ≥ 0, x = sen θ. Queremos calcular cos θ. Mas, cos2 θ = 1− sen 2θ =⇒ cos θ = ±√1− sen 2θ. Como cos θ ≥ 0, cos θ = √1− sen 2θ Como x = sen θ, cos θ = √ 1− x2, Como θ = arcsenx, cos( arcsenx) = √ 1− x2. __MACOSX/PC2015.2/ListasExercicios/._lista_08_pre_calculo_2012_2Respostas.pdf PC2015.2/ListasExercicios/Polinomios.pdf uff Universidade Federal Fluminense Campus do Valonguinho Instituto de Matema´tica e Estat´ıstica Departamento de Matema´tica Aplicada - GMA Prof Saponga Rua Ma´rio Santos Braga s/n 24020 -140 Nitero´i, RJ Tels: (21) 26.29.20.86 Exerc´ıcios sobre Polinmios Nota: Todos os polinoˆmios aqui considerados so polinoˆmios a coeficientes reais e a varivel real. 1. Quais das expresso˜es a seguir sa˜o polinoˆmios ? Para aquelas que sa˜o polinoˆmios determine o grau, o termo independente e o coeficiente do termo de maior grau. (a) x2 − 2x3 + 4 ; (b) 1− x4 − x2 + x− x1/3; (c) λx3 − pi|x|2 − 1 ; (d) (a2 − 1)x4 + (a2 + a)x2 + x+√2 ; (e) 1 + x + x2 + x3 + x4 + · · · + xn + · · · onde n ∈ Z+ ; (f) 1 + x−1 + x−2 + x−3 ; (g) (x3 − x2)/b onde 0 6= b ∈ R ; (h) (|x|2 − 1)10 ; (i) |x− 1|+ 2 ; (j) (2x3 − 1)12. 2. Quais das afirmac¸o˜es a seguir sa˜o falsas e quais sa˜o verdadeiras ? • A soma de dois polinoˆmios de grau 6 e´ um polinoˆmio de grau 6 ; • O produto de dois polinoˆmios de grau 5 e´ um polinoˆmio de grau 10 ; • A diferenc¸a de dois polinoˆmios de grau 8 pode ser um polinoˆmio de grau 3 ; • Se 0 e´ raiz de um polinoˆmio enta˜o o seu termo independente e´ nulo ; • Se todos os coeficientes de um polinoˆmio de grau 5 sa˜o positivos enta˜o o polinoˆmio nunca se anula . • Se todos os coeficientes de um polinoˆmio de grau par sa˜o positivos enta˜o o polinoˆmio nunca se anula . 3. Qual e´ o significado geome´trico do termo independente de um polinoˆmio de grau n ∈ Z+ ? 4. Dois polinoˆmios de grau 2 que teˆm exatamente as mesmas ra´ızes sa˜o iguais ? Se na˜o, qual a diferenc¸a essencial entre eles ? 5. Considere o polinoˆmio P (x) = x5−2x3+3x2−5 . Escreva a expressa˜o dos polinoˆmios P (x+2) , x2 P (1−x) , P (x2 − 1) . 6. Se P (x) e´ um polinoˆmio de grau n ∈ Z+ qual e´ o grau dos polinoˆmios a seguir ? (a) x2 P (x) (b) P (x− 2) (c) P (x2 + 1) (d) P (1− x3) (e) x4 P (x− x3) (f) ( P (x) )4 (g) ( P (x+ x3) )4 (h) xn P (x)− P (x2) (i) P (2) . 7. Sabendo que x = −2 e´ raiz do polinoˆmio P (x) , determine uma raiz de cada um dos polinoˆmios: (a) 3P (x) (b) P (x− 2) (c) ( P (x) )3 (d) P (x2 − 2) (e) P (x3 − x2) (f) P (3x+ 4) . 8. Determine o coeficiente do termo de maior grau e o termo independente dos polinoˆmios a seguir. (a) (x2 − 2)(1− x− x2 − · · · − x7) ; (b) (x− x2 + 2)(x7 + 2x8 − 3x2 − x4 + 5x− 6) ; (c) (1 + 2x2 + 3x3 + · · ·+ nxn)(x3 − x4 + x5 − · · · − x10) . 9. Determine as ra´ızes reais, caso existam, dos polinoˆmios a seguir. Polinmios 2 • 2x4 + 4x2 − 6 • 12 + 4x3 − x6 • x8 + 5x4 + 6 • x5 − 3x3 − 4x • 12x2 + 4x5 − x8 • x11 + 5x7 + 6x3. 10. O Teorema Fundamental da A´lgebra nos garante que um polinoˆmio de grau n ∈ Z+ possui no ma´ximo n ra´ızes distintas. Use este fato para concluir que • Se dois polinoˆmios de grau 1 coincidem em 2 pontos distintos enta˜o eles sa˜o iguais ; • Se dois polinoˆmios de grau 2 coincidem em 3 pontos distintos enta˜o eles sa˜o iguais ; • Se dois polinoˆmios de grau 3 coincidem em 4 pontos distintos enta˜o eles sa˜o iguais ; • Se dois polinoˆmios de grau n coincidem em n+ 1 pontos distintos enta˜o eles sa˜o iguais . 11. Use o exerc´ıcio anterior para concluir que se 2 para´bolas coincidem em 3 pontos distintos enta˜o elas sa˜o iguais. 12. Entre quais dois inteiros consecutivos existe uma raiz do polinoˆmio P (x) = 28x3 − 11x2 + 15x− 28 ? (i) -2 e -1 (ii) -1 e 0 (iii) 0 e 1 (iv) 1 e 2 (v) 2 e 3 . 13. Quantas soluc¸o˜es positivas temos na equac¸a˜o x4 + x3 − 3x2 − 3x = 0 onde x ∈ R ? 14. O quadro ao lado mostra o gra´fico de um polinoˆmio P (x) de grau 5. (a) Qual e´ o termo independente de P (x) ? (b) Determine as ra´ızes de P (x) e suas respectivas multiplicidades. Justifique sua resposta. (c) Sera´ que existe α ∈ R tal que o polinoˆmio P (x) + α na˜o possua ra´ızes reais ? (d) Determine a expressa˜o de P (x) . −1 2 4 2 x 15. O quadro abaixo mostra o gra´fico de um polinoˆmio P (x) de grau 4. (a) Determine as ra´ızes de P (x) e suas respectivas multiplicidades. (b) Determine um inteiro α tal que o polinoˆmio P (x) + α na˜o tenha ra´ızes reais. 2 4 −1 x 16. Nos itens abaixo, o primeiro fator de cada polinmio indica a presenc¸a de uma raiz : (i) P (x) = (x− 1)2(x3 + 3x2 − 2x− 2)5 ; (ii) P (x) = (x+ 2)(x3 + 7x2 + 8x+ 12)2 ; (iii) P (x) = (x+ 1)(x7 + x+ 1) ; (iv) P (x) = (x− 1)(x9 + x+ 1) ; (v) P (x) = (x+ 1)(x7 + x+ 2) . Nessa condic¸o : (a) Determine a multiplicidade desta raiz ; (b) Esboce o grfico do polinmio para valores da varivel pro´ximos desta raiz. 17. Estude o sinal dos polinmios e as multiplicidades de suas razes: Polinmios 3 (i) P (x) = (x+ 1)3(x10 + 2x4 + x2 + 8)5 (ii) P (x) = (x+ 2)2(x4 − x3 + x2 + x) 18. Considere o polinoˆmio P (x) = (x+ 2)2(x4 + x3 + x2 + x)3 . • Determine as razes de P (x) e suas respectivas multiplicidades ; • Estude o sinal de P (x) ; • Esboce o grfico de P (x) quando a varivel x ∈ R est prxima de cada uma das razes de P (x) ; • Qual o comportamento de P (x) no infinito, isto e´, calcule : lim x→∞P (x) e limx→−∞P (x) . 19. Vimos que todo polinmio de grau mpar tem pelo menos uma raiz (real). Essa propriedade seguiu como consequn- cia do comportamento de um tal polinoˆmio no infinito e do fato de expresses polinomiais variarem continuamente. Mostre que se um polinmio de grau par assume valores positivos e valores negativos ento ele tem pelo menos duas razes (reais). 20. Mostre que se um polinmio de grau mpar possui uma raiz de multiplicidade 2 ento ele possui pelo menos mais uma raiz (real). 21. Generalize o resultado do exerccio anterior. 22. Mostre que se um polinmio de grau par tem uma raiz de multiplicidade mpar ento ele tem pelo menos mais uma raiz (real). 23. Generalize o resultado do exerccio anterior. 24. Suponha que P (x) e´ um polinmio satisfazendo as condic¸es: • possui 1 como raiz de multiplicidade 3 ; • possui grau 5 ; • limx→−∞ P (x) =∞ ; • o termo independente vale −1 . Qual a forma de P (x) ? 25. Seja P (x) um polinoˆmio com as seguintes propriedades : • tem apenas 2 razes (reais) distintas e sobre elas sabe-se que uma tem multiplicidade 2 e da outra nada se sabe sobre a multiplicidade ; • limx→∞ P (x) = −∞ e limx→−∞ P (x) =∞ . O que se pode dizer da multiplicidade da segunda raiz ? Quais so as possibilidades para a tabela de sinais de P (x) ? 26. Generalize o resultado descrito no exerccio anterior. 27. Seja P (x) um polinoˆmio com as seguintes propriedades : (i) tem apenas 3 razes (reais) distintas e sobre elas sabe-se que uma tem multiplicidade 3 , outra tem multi- plicidade 2 e da terceira nada se sabe sobre a multiplicidade ; (ii) limx→∞ P (x) = −∞ e limx→−∞ P (x) =∞ . O que se pode dizer da multiplicidade da terceira raiz ? Quais so as possibilidades para a tabela de sinais de P (x) ? 28. Seja P (x) o seguinte polinoˆmio: P (x) = ( x+ x2 )2( 4− x2 )( x2 + 3x+ 2 )( x2 + x+ 9 ) . (a) Determine as raizes (reais) de P (x) e suas respectivas multiplicidades ; Polinmios 4 (b) Fac¸a a decomposic¸a˜o de P (x) segundo o Teorema Fundamental da A´lgebra como enunciado em sala de aula. 29. A figura a seguir mostra o gra´fico de um polinoˆmio P (x) de grau 4 . Determine esse polinoˆmio sabendo que P (0) = 1. Mostre que existe um nu´mero real k tal que o polinoˆmio Q(x) = P (x) + k na˜o possui ra´ızes reais. 1 2−1 1 x y 30. Os gra´ficos ao lado sa˜o gra´ficos de polinoˆmios: um de grau 4 e outro de grau 5. (a) Qual deles tem grau 4 ? (b) Quanto vale o termo independente do polinoˆmio Q(x) ? (c) Determine as ra´ızes de P (x) e suas respectivas multiplicidades. x yP (x) Q(x) 2 3−1 Soluc¸a˜o: (a) Um polinoˆmio de grau 4 tem o mesmo comportamento quando x→∞ e quando x→ −∞. Esse na˜o e´ o caso do polinoˆmio q(x) ja´ que lim x→∞ q(x) =∞ mas limx→−∞ q(x) = −∞. Logo, o polinoˆmio de grau 4 e´ o polinoˆmio p(x). (b) O termo independente de um polinoˆmio e´ o seu valor em x = 0 , ou seja, e´ o valor da ordenada do ponto de intersec¸a˜o do gra´fico do polinoˆmio com o eixo dos y′s. Logo, o termo independente de q(x) vale zero pois, q(x) passa pela origem. (c) As ra´ızes de um polinoˆmio sa˜o dadas pela intersec¸a˜o do gra´fico do polinoˆmio com o eixo dos x′s. Logo, o polinoˆmio p(x) tem apenas duas ra´ızes, a saber: x1 = −1 e x2 = 3. Como o eixo dos x′s e´ tangente ao gra´fico do polinoˆmio nesses pontos, segue que ambas as ra´ızes teˆm multiplicidades maiores ou iguais a dois. Como p(x) tem grau 4 conclu´ımos que a multiplicidade de cada uma das ra´ızes e´ 2. Comenta´rio: Da resposta ao item (c) conclu´ımos que p(x) tem a forma p(x) = k(x+ 1)2(x− 3)2 onde k e´ uma constante real positiva. Se conhecessemos, por exemplo, a intersec¸a˜o do gra´fico de p(x) com o eixo dos y′s poder´ıamos determinar k e, consequentemente, a expressa˜o de p(x). Polinmios 5 31. O gra´fico ao lado e´ gra´fico de um polinoˆmio P (x) de grau 6. (a) Determine as ra´ızes reais de P (x) e suas respec- tivas multiplicidades ; (b) Sera´ que existe um nu´mero real k tal que o po- linoˆmio P (x) + k tem 4 ra´ızes reais distintas ? (c) Sera´ que existe um nu´mero real b tal que o po- linoˆmio P (x) + b tem uma u´nica ra´ız ? x y 2 3 −1 Soluc¸a˜o: (a) O polinoˆmio p(x) possui duas ra´ızes reais, a saber: x1 = 0 e x2 = 4. Trata-se de ra´ızes de multiplicidade um ja´ que o gra´fico do polinoˆmio na˜o e´ tangente ao eixo das abcissas (eixo dos x′s) nesses pontos. (b) O gra´fico de p(x) + k e´ obtido transladando ver- ticalmente o gra´fico do polinoˆmio p(x) de k. No en- tanto, ao fazermos isso, o gra´fico de p(x) + k na˜o vai intersectar o eixo das abcissas em quatro pontos distin- tos. A figura o lado mostra que o transladado de p(x) por k intersecta o eixo das abcissas em, no ma´ximo, dois pontos. Logo, na˜o existe um nu´mero real k com a propriedade desejada. (c) Nesse caso precisamos determinar um nu´mero real b de tal forma que ao transladarmos o gra´fico de p(x) por b obtemos um gra´fico que corta o eixo das abissas em apenas um ponto. Isso pode ser obtido tomando b = 1 como podemos ver na figura. Assim, o gra´fico de p(x) + 1 intersecta o eixo das abcissas em apenas um ponto, a saber, o ponto x = 2. Na figura ao lado mostramos o gra´fico de p(x)+1 (em vermelho) e o gra´fico de p(x) (em azul). -1 2 4 -1 x y 32. A figura ao lado representa o gra´fico de um polinoˆmio P (x). (a) Quais seriam as poss´ıveis expresso˜es para P (x) se ele fosse de grau 3 ? (b) Quais seriam as poss´ıveis expresso˜es para P (x) se ele fosse de grau 5 e quais seriam as multiplicidades de suas ra´ızes ? (b) Quais seriam as poss´ıveis expresso˜es para P (x) se ele fosse de grau 4 ? x yP (x) 2 4 3 3 33. Considere o polinoˆmio P (x) = x4 + 5x3 − 3x2 − 17x− 10 . (a) Determine todas as raizes de P (x) e suas respectivas multiplicidades. (b) Fac¸a uma ana´lise do sinal de P (x) . (c) Determine os valores da varia´vel x ∈ R para os quais a expressa˜o√ P (x) (x+ 1)(x+ 5) esta´ bem definida. Polinmios 6 34. Mostre que x = −1 e´ raiz do polinoˆmio Q(x) = (x3 − 3x− 2)(x2 + 3x+ 2) e determine sua multiplicidade. 35. Considere o polinoˆmio P (x) = x4 − 2x3 − 3x2 + 8x− 4 . (a) Determine todas as raizes de P (x) e suas respectivas multiplicidades ; (b) Fac¸a uma ana´lise do sinal de P (x) ; (c) Determine os valores da varia´vel x para os quais a expressa˜o√ P (x) x− 1 esta´ bem definida. Soluc¸a˜o. Tendo em vista que o termo independente de p(x) e´ −4, tentemos ±1, ±2 e ±4 como raizes inteiras de p(x). a) Temos que: • p(1) = 1− 2− 3 + 8− 4 = 0. Assim, 1 e´ raiz de p(x). Consequentemente, p(x) e´ divis´ıvel por x− 1 e obtemos p(x) = (x− 1) · q1(x) onde q1(x) = x3 − x2 − 4x+ 4 . • q1(1) = 1− 1− 4 + 4 = 0. Assim, 1 e´ raiz de q1(x). Consequentemente, x− 1 divide q1(x) e obtemos: q1(x) = (x− 1) · q2(x) onde q2(x) = x2 − 4 . Podemos agora concluir que p(x) tem a forma p(x) = (x− 1)2(x2 − 4). Consequentemente, p(x) admite a decomposic¸a˜o p(x) = (x− 1)2(x+ 2)(x− 2). Agora podemos afirmar que as raizes de p(x) sa˜o: ◦ 1 com multiplicidade 2, ◦ 2 com multiplicidade 1, ◦ -2 com multiplicidade 1. b) Vimos que p(x) = (x−1)2(x+2)(x−2). Assim, o sinal de p(x) e´ determinado pelo sinal de (x+2)(x−2) ja´ que (x− 1)2 ≥ 0. Podemos enta˜o concluir que: p(x) > 0 quando x ∈ (∞,−2) ∪ (2,∞) p(x) < 0 quando x ∈ (−2, 1) ∪ (1, 2). (Observe que p(x) se anula em x = 1.) + + + - - - - - - - - - - - + + + + + ◦ ◦ ◦−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−→ −2 1 2 sgn{p(x)} c) Temos que√ p(x) x− 1 = √ (x− 1)2(x+ 2)(x− 2) x− 1 = √ (x− 1)(x+ 2)(x− 2) para x 6= 1 . Assim, √ p(x) x−1 estara´ bem definida quando x 6= 1 e (x− 1)(x+ 2)(x− 2) ≥ 0. Polinmios 7 Por outro lado, analizando o sinal de (x− 1)(x+ 2)(x− 2) obtemos: - - - - - - - - - - - - - - + + + + + + + ◦−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−→ 1 sgn(x− 1) + + + - - - - - - - - - - - + + + + ◦ ◦−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−→ −2 2 sgn(x2 − 4) = sgn{(x+ 2)(x− 2)} - - - - - + + + + + - - - + + + + + ◦ ◦ ◦−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−→ −2 1 2 sgn{(x− 1)(x+ 2)(x− 2)} Agora, podemos concluir que √ p(x) x−1 estara´ bem definida para x ∈ [−2, 1) ∪ [2,∞) . 36. Considere o polinoˆmio P (x) = x3 + ax2 + bx+ c onde a , b , c ∈ R. Determine as condic¸o˜es que a , b , c devem satisfazer para que 1 seja uma raiz de multiplicidade 3 de P (x). Soluc¸a˜o. Como P (x) e´ de grau 3 e 1 deve ser raiz de multiplicidade 3 enta˜o P (x) = (x− 1)3 ja´ que o coeficiente de x3 e´ 1. Assim, devemos ter x3 + ax2 + bx+ c = P (x) = x3 − 3x2 + 3x− 1 . Donde concluimos da igualdade de polinoˆmios que a = −3 , b = 3 , c = −1 . 37. Considere o polinoˆmio P (x) = x4 + 2x3 − 8x2 − 18x− 9 . (a) Determine todas as raizes de P (x) e suas respectivas multiplicidades ; (b) Fac¸a uma ana´lise do sinal de P (x) ; (c) Determine os valores da varia´vel x para os quais a expressa˜o√ P (x) x+ 1 . esta´ bem definida. Soluc¸a˜o. Tendo em vista que o termo independente de p(x) e´ −9, tentemos ±1, ±3 e ±9 como raizes inteiras de p(x). a) Temos que: • P (1) = 1 + 2− 8− 18− 9 6= 0. • P (−1) = 1− 2− 8 + 18− 9 = 0. Assim, -1 e´ raiz de P (x). Consequentemente, P (x) e´ divis´ıvel por x+ 1 e obtemos P (x) = (x+ 1) · q1(x) onde q1(x) = x3 + x2 − 9x− 9 . • q1(1) = 1 + 1− 9− 9 6= 0. • q1(−1) = −1 + 1 + 9− 9 = 0. Polinmios 8 Assim, -1 e´ raiz de q1(x). Consequentemente, x+ 1 divide q1(x) e obtemos: q1(x) = (x+ 1) · q2(x) onde q2(x) = x2 − 9 . Podemos agora concluir que P (x) tem a forma P (x) = (x+ 1)2(x2 − 9). Consequentemente, P (x) admite a decomposic¸a˜o P (x) = (x+ 1)2(x+ 3)(x− 3). Agora podemos afirmar que as raizes de p(x) sa˜o: ◦ -1 com multiplicidade 2, ◦ 3 com multiplicidade 1, ◦ -3 com multiplicidade 1. b) Vimos que P (x) = (x+1)2(x+3)(x−3). Assim, o sinal de P (x) e´ determinado pelo sinal de (x+3)(x−3) ja´ que (x+ 1)2 ≥ 0. Podemos enta˜o concluir que: p(x) > 0 quando x ∈ (∞,−3) ∪ (3,∞) p(x) < 0 quando x ∈ (−3,−1) ∪ (−1, 3). (Observe que p(x) se anula em x = −1.) + + + - - - - - - - - - - + + + + + ◦ ◦ ◦−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−→ −3 −1 3 sgn{p(x)} c) Temos que√ P (x) x+ 1 = √ (x+ 1)2(x+ 3)(x− 3) x+ 1 = √ (x+ 1)(x+ 3)(x− 3) para x 6= −1 . Assim, √ P (x) x+1 estara´ bem definida quando x 6= −1 e (x+ 1)(x+ 3)(x− 3) ≥ 0. Por outro lado, analizando o sinal de (x+ 1)(x+ 2)(x− 2) obtemos: - - - - - - - - + + + + + + + ◦−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−→ −1 sgn(x+ 1) + + + - - - - - - - - - - - + + + + ◦ ◦−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−→ −3 3 sgn(x2 − 9) = sgn{(x+ 3)(x− 3)} - - - - - + + - - - - - - - + + + + + ◦ ◦ ◦−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−→ −3 −1 3 sgn{(x+ 1)(x+ 3)(x− 3)} Agora, podemos concluir que √ P (x) x+1 estara´ bem definida para x ∈ [−3,−1) ∪ [3,∞) . 38. Mostre que x = −1 e´ raiz do polinoˆmio (x4 + x3 − 3x2 − 5x− 2).(x2 + 3x+ 2) e determine sua multiplicidade. Soluc¸a˜o. Temos que (x4 + x3 − 3x2 − 5x− 2) · (x2 + 3x+ 2) = (x4 + x3 − 3x2 − 5x− 2) · (x+ 1) · (x+ 2) Assim, -1 e´ raiz do polinoˆmio acima. Polinmios 9 Para determinar a multiplicidade de tal raiz precisamos verificar se -1 tambe´m e´ raiz de p(x) = x4 + x3 − 3x2 − 5x− 2. Temos que • p(−1) = 1− 1− 3 + 5− 2 = 0. Logo -1 e´ raiz de p(x) e consequentemente x+ 1 divide p(x). Dividindo p(x) por x+ 1 obtemos p(x) = (x+ 1) · q1(x) onde q1(x) = x3 − 3x− 2 . Ale´m disso, • q1(x) = −1 + 3− 2 = 0. Logo -1 tambe´m e´ raiz de q1(x). Dividindo q1(x) por x+ 1 obtemos q1(x) = (x+ 1) · q2(x) onde q2(x) = x2 − x− 2 . Assim, x4 + x3 − 3x2 − 5x− 2 = (x+ 1)2(x2 − x− 2) = (x+ 1)2(x+ 1)(x− 2) = (x+ 1)3(x− 2) . Resulta enta˜o que (x4 + x3 − 3x2 − 5x− 2)(x2 + 3x+ 2) = (x+ 1)2(x2 − x− 2) = {(x+ 1)3(x+ 1)(x− 2)}{(x+ 1)(x+ 2)} = (x+ 1)4(x− 2)(x+ 2) . Agora podemos concluir que -1 e´ raiz de multiplicidade 4 do polinoˆmio (x4 + x3 − 3x2 − 5x− 2)(x2 + 3x+ 2). 39. Considere o polinoˆmio P (x) = x4 − 2x3 − 3x2 + 8x− 4 . a) Determine todas as raizes de P (x) e suas respectivas multiplicidades ; b) Fac¸a uma ana´lise do sinal de P (x) ; c) Determine os valores da varia´vel x para os quais a expressa˜o√ P (x) x− 1 esta´ bem definida. Soluc¸a˜o. Tendo em vista que o termo independente de p(x) e´ −4, tentemos ±1, ±2 e ±4 como raizes inteiras de p(x). a) Temos que: • p(1) = 1− 2− 3 + 8− 4 = 0. Assim, 1 e´ raiz de p(x). Consequentemente, p(x) e´ divis´ıvel por x− 1 e obtemos p(x) = (x− 1) · q1(x) onde q1(x) = x3 − x2 − 4x+ 4 . • q1(1) = 1− 1− 4 + 4 = 0. Assim, 1 e´ raiz de q1(x). Consequentemente, x− 1 divide q1(x) e obtemos: q1(x) = (x− 1) · q2(x) onde q2(x) = x2 − 4 . Polinmios 10 Podemos agora concluir que p(x) tem a forma p(x) = (x− 1)2(x2 − 4). Consequentemente, p(x) admite a decomposic¸a˜o p(x) = (x− 1)2(x+ 2)(x− 2). Agora podemos afirmar que as raizes de p(x) sa˜o: ◦ 1 com multiplicidade 2, ◦ 2 com multiplicidade 1, ◦ -2 com multiplicidade 1. b) Vimos que p(x) = (x−1)2(x+2)(x−2). Assim, o sinal de p(x) e´ determinado pelo sinal de (x+2)(x−2) ja´ que (x− 1)2 ≥ 0. Podemos enta˜o concluir que: p(x) > 0 quando x ∈ (∞,−2) ∪ (2,∞) p(x) < 0 quando x ∈ (−2, 1) ∪ (1, 2). (Observe que p(x) se anula em x = 1.) + + + - - - - - - - - - - - + + + + + ◦ ◦ ◦−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−→ −2 1 2 sgn{p(x)} c) Temos que√ p(x) x− 1 = √ (x− 1)2(x+ 2)(x− 2) x− 1 = √ (x− 1)(x+ 2)(x− 2) para x 6= 1 . Assim, √ p(x) x−1 estara´ bem definida quando x 6= 1 e (x− 1)(x+ 2)(x− 2) ≥ 0. Por outro lado, analizando o sinal de (x− 1)(x+ 2)(x− 2) obtemos: - - - - - - - - - - - - - - + + + + + + + ◦−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−→ 1 sgn(x− 1) + + + - - - - - - - - - - - + + + + ◦ ◦−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−→ −2 2 sgn(x2 − 4) = sgn{(x+ 2)(x− 2)} - - - - - + + + + + - - - + + + + + ◦ ◦ ◦−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−→ −2 1 2 sgn{(x− 1)(x+ 2)(x− 2)} Agora, podemos concluir que √ p(x) x−1 estara´ bem definida para x ∈ [−2, 1) ∪ [2,∞) . 40. Considere o polinoˆmio P (x) = x3 + a x2 + b x+ c onde a , b , c ∈ R . Determine as condic¸o˜es que a , b , c devem satisfazer para que 1 seja uma raiz de multiplicidade 3 de P (x). Nesse caso, qual sera´ a expresso de P (x) ? 41. A figura abaixo mostra o gra´fico de um polinoˆmio de grau 5. (a) Qual a multiplicidade da ra´ız x = −1 ? (b) Quais as poss´ıveis multiplicidades para a ra´ız x = 2 ? (c) Quais as poss´ıveis expresso˜es para o polinoˆmio ? Polinmios 11 x y −1 2 Soluc¸a˜o: a) A ra´ız x = −1 tem multiplicidade 1 pois o gra´fico do polinoˆmio p(x) na˜o tangencia o eixo das abcissas nesse ponto. b) Por sua vez, a multiplicidade da ra´ız x = 2 e´ par e maior ou igual a dois pois, nesse ponto, o gra´fico de p(x) tangencia o eixo das abcissas e na˜o troca de sinal. Como o grau de p(x) e´ 5 conclu´ımos que a multiplicidade da ra´ız x = 2 so´ pode ser 2 ou 4. c) Quando a multiplicidade da ra´ız x = 2 for 2 enta˜o a expressa˜o de p(x) sera´ p(x) = (x+ 1)(x− 2)2q(x) onde q tem grau 2 e seu discriminante e´ negativo. Quando a multiplicidade da ra´ız x = 2 for 4 enta˜o p(x) tera´ a forma p(x) = a (x+ 1)(x− 2)4 onde 0 6= a ∈ R. __MACOSX/PC2015.2/ListasExercicios/._Polinomios.pdf PC2015.2/ListasExercicios/Trigonometria.pdf uff Universidade Federal Fluminense Campus do Valonguinho Instituto de Matema´tica e Estat´ıstica Departamento de Matema´tica Aplicada - GMA Prof Saponga Rua Ma´rio Santos Braga s/n 24020 -140 Nitero´i, RJ Tels: (21) 26.29.20.86 Exerc´ıcios sobre Trigonometria 2015.1 1. Use um triaˆngulo equila´tero e mostre que: cos(pi/6) = √ 3/2 sin(pi/6) = 1/2 tan(pi/6) = √ 3 /3 cos(pi/3) = 1/2 sin(pi/3) = √ 3/2 tan(pi/3) = √ 3 . onde os aˆngulos sa˜o dados em radianos. 2. Seja θ ∈ [ 0 , 2pi ] dado em radianos. Fac¸a uma figura, no c´ırculo trigonome´trico, que mostre, de forma clara, os aˆngulos : (a) θ e −θ ; (b) θ + pi e θ − pi ; (c) θ + pi/2 e θ − pi/2 ; (d) pi/2 + θ e pi/2− θ ; (e) pi + θ e pi − θ ; (f) θ + 2pi e θ − 2pi . Fac¸a figuras com θ em cada um dos quatro quadrantes. 3. Conhecendo os valores de cos , sin , tan , cot , sec , cossec associados aos aˆngulos pi/3 , pi/4 e pi/6 radianos, calcule cos , sin , tan , cot , sec , cossec para os aˆngulos a seguir, dados em radianos : • −pi/6 • pi − pi/6 ; • pi + pi/6 ; • pi/6 + pi/2 ; • pi/6− pi/2 ; • −pi/3 ; • pi − pi/3 • pi + pi/3 ; • pi/3 + pi/2 ; • pi/3− pi/2 ; • pi − pi/4 ; • 3pi/2− pi/4 ; E´ proibido usar a fo´rmula do seno e a do cosseno para a soma e para a diferenc¸a de dois aˆngulo. Use a representac¸a˜o gra´fica dos aˆngulos para obter a resposta. 4. Sabendo que cos θ = √ 3/3 , determine, os poss´ıveis valores para: • sin θ ; • sin(θ + pi) ; • sin(θ + pi/2) ; • sin(θ − pi/2) ; • cos(θ + pi) ; • cos(θ − pi/2) ; • cos(θ + pi/2) . • tan(θ + pi/2) E´ proibido usar a fo´rmula do seno e a do cosseno para a soma e para a diferenc¸a de dois aˆngulo. Novamente, use a representac¸a˜o gra´fica dos aˆngulos. 5. Seja θ ∈ [ 0 , pi/2 ] dado em radianos. Fac¸a uma figura, no c´ırculo trigonome´trico, que mostre, de forma clara, a relac¸a˜o entre: (a) cos θ e cos(−θ) ; sin θ e sin(−θ) ; tan θ e tan(−θ) (b) cos θ e cos(θ + pi) ; sin θ e sin(θ + pi) ; tan θ e tan(θ + pi) (c) cos θ e cos(pi − θ) ; sin θ e sin(pi − θ) ; tan θ e tan(pi − θ) (d) cos θ e cos { (pi/2)− θ} ; sin θ e sin{(pi/2)− θ} ; tan θ e tan{(pi/2)− θ} . A relac¸a˜o que voceˆ encontrou vale apenas para aˆngulos do intervalo [ 0 , pi/2 ] ou vale para qualquer aˆngulo (com excessa˜o daqueles onde a tangente na˜o esta´ bem definida) ? 6. Repita o exerc´ıcio anterior para cotangente , secante e cossecante. Nu´meros Complexos 2 7. Sem usar a fo´rmula do seno e do cosseno da soma e da diferenc¸a, fac¸a uma figura, no c´ırculo trigonome´trico, que mostre, de forma clara, a relac¸a˜o entre: (a) cos { (pi/2) + θ } e cos { (pi/2)− θ} ; sin{(pi/2) + θ} e sin{(pi/2)− θ} ; tan { (pi/2) + θ } e tan { (pi/2)− θ} (b) cos(pi + θ) e cos(pi − θ) ; sin(pi + θ) e sin(pi − θ) ; tan(pi − θ) e tan(pi − θ) (c) cos { (3pi/2) + θ } e cos { (3pi/2)− θ} ; sin{(3pi/2) + θ} e sin{(3pi/2)− θ} ; tan { (3pi/2) + θ } e tan { (3pi/2)− θ} 8. Considere as aplicac¸o˜es f(x) = cosx , g(x) = sinx vistas como aplicac¸o˜es da reta na reta e onde a varia´vel x e´ dada em radianos. (a) Mostre que o gra´fico de f e´ sime´trico em relac¸a˜o ao eixo definido pela reta de equac¸a˜o cartesiana x = pi , isto e´, prove que f(pi + x) = f(pi − x) , para todo x ∈ R; (b) Mostre que o gra´fico de g na˜o tem essa propriedade ; (c) Mostre que o gra´fico de g e´ sime´trico em relac¸a˜o ao eixo definido pela reta de equac¸a˜o cartesiana x = pi/2 ; (d) Mostre que o gra´fico de f na˜o tem essa propriedade ; (e) O que se pode dizer da tangente, cotangente, secante e cossecante ? Seus gra´ficos teˆm ou na˜o teˆm as simetrias acima consideradas ? (f) Determine outros eixos de simetria para os gra´ficos de seno, cosseno e tangente ; (g) Explicite eixos de simetria para os gra´ficos de cotangente, secante e cossecante, caso existam. 9. Calcule seno, cosseno, tangente, cotangente, secante e cossecante para os aˆngulos abaixo, dados em radianos, a menos que na˜o estejam definidos. • 28pi/3 rd • 29pi/4 rd • 280pi/6 rd • 293pi/4 rd • −280pi/6 rd • −293pi/4 rd • 1562pi/3 rd • −1293pi/4 rd . 10. Os aˆngulos a seguir sa˜o dados em graus, transforme-os em aˆngulos dados em radianos. • 1360 o • −2300 o • 924 o • 3360 o • 1924 o • −30360 o. 11. Para cada aˆngulo dado acima, determine : (h) um aˆngulo, dado em graus, que tenha o mesmo seno e o mesmo cosseno, e que seja maior ou igual a zero, e inferior a 360o. (i) um aˆngulo, dado em graus, que tenha o mesmo seno e o mesmo cosseno, e que seja maior que −180o , e menor ou igual a 180o. 12. Sabendo que tan θ = −5/3 e que θ e´ um aˆngulo do segundo quadrante, determine o valor de : (a) sec θ (b) sin θ (c) cot(−θ) . 13. Determine os valores de x ∈ R para os quais as identidades a seguir sa˜o verdadeiras: (a) tanx× sinx+ tanx = 1 secx (b) 1 tanx + tanx = 1 sinx× cosx (c) sinx− sinx× cos2 x = sin3 x (d) cosα 1 + sinα + 1 + sinα cosα = 2 secα (e) cosα 1− sinα − cosα 1 + sinα = 2 tanα (f) sin4 x− cos4 x sin2 x− cos2 x = 1 . 14. Determine os valores de x ∈ R para os quais a identidade tan2 x (1 + cot2 x) = 1 1− sin2 x e´ verdadeira. Nu´meros Complexos 3 15. Determine os valores de θ ∈ R para os quais a identidade tan θ − cot θ sin θ cos θ = sec2 θ − csc2 θ e´ verdadeira. 16. Determine os valores de t ∈ R para os quais a identidade cos t 1− sin t = 1 + sin t cos t e´ verdadeira. 17. Calcule cos(15o) e sin(75o) usando as identidades trigonome´tricas cos(α+ β) = cosα× cosβ − sinα× sinβ ; sin(α+ β) = sinα× cosβ + sinβ × cosα . 18. Use o exerc´ıcio anterior, onde se calculou o seno e o cosseno de pi/12 radianos, para calcular o seno e o cosseno de pi/24 radianos. 19. Um aˆngulo θo ∈ [pi/2, pi] satisfaz a equac¸a˜o 2 sin2 θ − 5 sin θ + 2 = 0 . Determine θo e cos θo. Soluc¸a˜o. Como θo satisfaz a equac¸a˜o 2 sin 2 θ − 5 sin θ + 2 = 0 , segue que sin θo e´ raiz do polinoˆmio 2z2 − 5z + 2. Tendo em vista que 2z2 − 5z + 2 = 2(x− 2)(x− 1/2) no´s concluimos que sin θo = 2 ou sin θo = 1/2 . Como sin θo ∈ [−1, 1] , concluimos que sin θo = 1/2. Relembrando que θo ∈ [pi/2, pi] no´s obtemos θo = pi − pi 6 = 5pi 6 . Novamente, como θo ∈ [pi/2, pi] segue que cos θ0 = − √ 3/2 e o problema esta´ resolvido. 20. Mostre que sin(3α) = 3 sinα− 4 sin3 α , ∀α ∈ R . Soluc¸a˜o. Temos que sin(3α) = sin(2α+ α) = sin(2α) · cosα+ sinα · cos(2α) = 2 sinα · cos2 α+ sinα · (cos2 α− sin2 α) = 2 sinα · cos2 α+ sinα · cos2 α− sin3 α = 3 sinα · cos2 α− sin3 α , ∀α ∈ R . 21. Determine as soluc¸o˜es da inequac¸a˜o 2 sin2 θ − 5 sin θ + 2 < 0 no intervalo [0, pi] dado em radianos. Soluc¸a˜o. Como θ satisfaz a inequac¸a˜o 2 sin2 θ − 5 sin θ + 2 < 0 , segue que sin θ satisfaz a inequac¸a˜o 2z2 − 5z + 2 < 0. Por outro lado, temos que 2z2 − 5z + 2 = 2(x− 2)(x− 1/2) . Agora, observamos que sin θ − 2 e´ sempre negativo. Logo a ine- quac¸a˜o so´ estara´ satisfeita para sin θ > 1/2. Como θ ∈ [0, pi] concluimos que pi 6 < θ < pi − pi 6 = 5pi 6 . x y pi/6 5pi/6 −1 1 −1 22. Mostre que cos(3α) = 4 cos3 α− 3 cosα , ∀α ∈ R . Soluc¸a˜o. Temos que cos(3α) = cos(2α+ α) = cos(2α) · cosα− sinα · sin(2α) = (cos2 α− sin2 α) · cosα− 2 sinα · cosα · sinα = cos3 α− sin2 α · cosα− 2 sin2 α · cosα = cos3 α− 3 sin2 α · cosα = cos3 α− 3(1− cos2 α) · cosα = cos3 α− 3 cosα+ 3 cos3 α = 4 cos3 α− 3 cosα , ∀α ∈ R . Nu´meros Complexos 4 23. Determine as soluc¸o˜es da inequac¸a˜o 2 sin4θ − 5 sin3θ + 6 cos2θ + 20 sin θ > 14 , no intervalo [0, pi] , sabendo que o polinoˆmio 2x4 − 5x3 − 6x2 + 20x− 8 tem a seguinte decomposic¸a˜o 2x4 − 5x3 − 6x2 + 20x− 8 = (x+ 2)(x− 2)2(2x− 1) . (∗) Soluc¸a˜o. Temos que 2 sin4θ − 5 sin3θ + 6 cos2θ + 20 sin θ > 14 m 2 sin4θ − 5 sin3θ + 6(1− sin2θ) + 20 sin θ > 14 m 2 sin4θ − 5 sin3θ − 6 sin2θ + 20 sin θ − 8 > 0 m (sin θ + 2)(sin θ − 2)2(2 sin θ − 1) > 0 , tendo em vista a decomposic¸a˜o do polinoˆmio (*). Como sin θ+ 2 > 0 e (sin θ− 2)2 > 0 resulta que a inequac¸a˜o so´ estara´ satisfeita quando 2 sin θ− 1 > 0, isto e´, sin θ > 1/2. Como as soluc¸o˜es que procuramos esta˜o restritas ao intervalo [0, pi] , segue que θ e´ soluc¸a˜o da inequac¸a˜o em estudo quando pi 6 < θ < pi − pi 6 = 5pi 6 . 24. Determine as soluc¸o˜es da inequac¸a˜o 2 sin4 x − 5 sin3 x + 6 cos2 x + 20 sinx < 14 no intervalo [0, pi] sabendo que o polinoˆmio 2x4 − 5x3 − 6x2 + 20x− 8 tem a seguinte decomposic¸a˜o 2x4 − 5x3 − 6x2 + 20x− 8 = (x+ 2)(x− 2)2(2x− 1) . Soluc¸a˜o. Temos que 2 sin4θ − 5 sin3θ + 6 cos2θ + 20 sin θ < 14 m 2 sin4θ − 5 sin3θ + 6(1− sin2θ) + 20 sin θ < 14 m 2 sin4θ − 5 sin3θ − 6 sin2θ + 20 sin θ − 8 < 0 m (sin θ + 2)(sin θ − 2)2(2 sin θ − 1) < 0 , tendo em vista a decomposic¸a˜o do polinoˆmio (*). Como sin θ+ 2 > 0 e (sin θ− 2)2 > 0 resulta que a inequac¸a˜o so´ estara´ satisfeita quando 2 sin θ− 1 < 0, isto e´, sin θ < 1/2. Como as soluc¸o˜es que procuramos esta˜o restritas ao intervalo [0, pi] , segue que θ e´ soluc¸a˜o da inequac¸a˜o em estudo quando 0 ≤ θ < pi 6 ou pi − pi 6 = 5pi 6 < θ ≤ pi isto e´, θ ∈ [0, pi/6) ∪ (5pi/6, pi] . 25. Resolva as equac¸o˜es e determine quantos pontos essas soluc¸o˜es definem na circunfereˆncia trigonome´trica. Marque esses pontos na circunfereˆncia trigonome´trica. (a) cos 6x = cos 4x ; (b) | sin(x− pi)| = √ 3 2 26. Resolva: (a) cosx ≥ − √ 2 2 , x ∈ R (b) − √ 3 2 < sinx < 1 2 , x ∈ [0 , 2pi] Nu´meros Complexos 5 27. Considere a equac¸a˜o cos (pi 3 − 2x ) = 1 2 . (a) Determine todas as suas soluc¸o˜es ; (b) Determine as soluc¸o˜es no intervalo [−3pi, 5pi] . 28. Responda a`s questo˜es a seguir: (a) cos (15pi 4 ) + sin (13pi 4 ) = ? (b) cos(17 o) < cos(345 o) ? (c) Existe algum aˆngulo positivo cuja cosseno vale √ 2 ? 29. Considere a equac¸a˜o e a inequac¸a˜o dadas a seguir: (∗) sinx = √ 3 cosx ; 8 sin2 x+ 12 cos2 x ≤ 9 (∗∗) . (a) Determine todas as soluc¸o˜es de (∗) e explicite aquelas que esta˜o no intervalo [−2pi ,−pi ] ; (b) Resolva (∗∗) usando as identidades trigonome´tricas cos2 x = 1 + cos(2x) 2 e sin2 x = 1− cos(2x) 2 . (1) Soluc¸a˜o: Passemos a soluc¸a˜o da equac¸a˜o (∗). Ù (a) Para resolver a equac¸a˜o (∗) elevamos ambos os membros ao quadrado e obtemos a seguinte equac¸a˜o: sin2 x = 3 cos2 x . (2) Resolvendo-a, obtemos: sin2 x = 3 cos2 x ⇐⇒ sin2 x = 3(1− sin2 x) ⇐⇒ sin2 x = 3− 3 sin2 x ⇐⇒ 4 sin2 x = 3 ⇐⇒ sin2 x = 3/4 ⇐⇒ sinx = ± √ 3 /2 . Por outro lado, temos que (ai) sinx = √ 3 /2 ⇐⇒ x = α+ 2kpi ou β + 2kpi onde k ∈ Z ; sinx = √ 3 /2 ⇐⇒ x = pi 3 + 2kpi ou 2pi 3 + 2kpi onde k ∈ Z . (aii) sinx = − √ 3/2 ⇐⇒ x = γ + 2kpi ou δ + 2kpi onde k ∈ Z ; sinx = − √ 3/2 ⇐⇒ x = −pi3 + 2kpi ou − 2pi3 + 2kpi onde k ∈ Z . x y γ δ γ = −pi/3 δ = −2pi/3 −√3/2 1−1 1 −1 Portanto, o conjunto soluc¸a˜o da equac¸a˜o (5) sera´:{ ± pi 3 + 2kpi ; k ∈ Z } ∪ { ± 2pi 3 + 2ppi ; p ∈ Z } . Agora, precisamos saber quais dessas soluc¸o˜es sa˜o soluc¸o˜es de (∗) pois para passar da equac¸a˜o (∗) para a equac¸a˜o (5) elevamos ambos os membros de (∗) ao quadrado, o que pode ter introduzido soluc¸o˜es estranhas a equac¸a˜o (∗). Note que os aˆngulos da forma 2pi3 + 2kpi tem seno positivo e cosseno negativo logo, na˜o podem ser soluc¸o˜es de (∗). Por sua vez os aˆngulos da forma −pi3 + 2kpi tambe´m na˜o podem ser soluc¸o˜es dessa equac¸a˜o pois possuem um seno negativo e um cosseno positivo. Nu´meros Complexos 6 Os outros aˆngulos, soluc¸o˜es de (5), possuem senos e cossenos com o mesmo sinal e portanto sa˜o soluc¸o˜es da equac¸a˜o (∗). Em resumo, o conjunto soluc¸a˜o da equac¸a˜o proposta inicialmente sera´:{pi 3 + 2kpi ; k ∈ Z } ∪ { − 2pi 3 + 2ppi ; p ∈ Z } . Agora que temos todas as soluc¸a˜o, podemos determinar aquelas que esta˜o no intervalo [−2pi ,−pi ] : – as do conjunto { pi 3 + 2kpi ; k ∈ Z } sa˜o : −2pi + pi/3 (correspondendo a k = −1) – as do conjunto { − 2pi3 + 2ppi ; p ∈ Z } sa˜o : nenhuma. Nota: Observe que: sinx = √ 3 cosx ⇐⇒ tanx = √3. Assim, resolver a equac¸a˜o sinx = √3 cosx e´ o mesmo que resolver a equac¸a˜o tanx = √ 3 cuja soluc¸a˜o e´ muito mais simples que aquela apresentada para a equac¸a˜o sinx = √ 3 cosx. Ù (b) Passemos agora a soluc¸a˜o da inequac¸a˜o 8 sin2 x+ 12 cos2 x ≤ 9. (3) Usando as identidades dadas em (4) temos: 8 sin2 x+ 12 cos2 x ≤ 9 ⇐⇒ 8× 1− cos(2x) 2 + 12× 1 + cos(2x) 2 ≤ 9 ⇐⇒ 4− 4 cos(2x) + 6 + 6 cos(2x) ≤ 9 ⇐⇒ 2 cos(2x) ≤ −1 ⇐⇒ cos(2x) ≤ −1/2 ⇐⇒ 2x ∈ ⋃ k∈Z [ α+ 2kpi , β + 2kpi ] ⇐⇒ 2x ∈ ⋃ k∈Z [ 2pi 3 + 2kpi , 4pi 3 + 2kpi ] . Consequentemente, 8 sin2 x+ 12 cos2 x ≤ 9 ⇐⇒ x ∈ ⋃ k∈Z [ pi 3 + kpi , 2pi 3 + kpi ] . x y α β α = 2pi/3 β = 4pi/3 −1/2 1−1 1 −1 30. Mostre, atrave´s de uma figura, que existe um aˆngulo com medida entre −pi rd e −pi/2 rd cuja tangente vale 2. Calcule o cosseno e o seno desse aˆngulo. Indique na figura o que for necessa´rio indicar para que ela se torne clara. Nu´meros Complexos 7 Soluc¸a˜o: Consideremos o c´ırculo trigonome´trico e o eixo das tan- gentes como mostrados na figura ao lado. Marquemos o ponto 2 no eixo das tangentes e tracemos a reta que passa por esse ponto e pela origem do sistema de coordenadas. O aˆngulo α mostrado na figura tem sua medida compreendida entre −pi e −pi/2 radianos. Ale´m disso, sua tangente vale 2 por definic¸a˜o de tangente. Essa construc¸a˜o mostra o que foi pedido na primeira parte da questa˜o. Da identidade 1 + tan2 α = sec2 α segue que: 1 + 22 = 1 cos2 α ⇐⇒ 5 = 1 cos2 α ⇐⇒ cos2 α = 1 5 . Como α e´ um aˆngulo do terceiro quadrante, conclu´ımos que cosα = − √ 1 5 ou seja cosα = − 1√ 5 . Da identidade cos2 α+ sin2 α = 1 segue que sin2 α = 1− cos2 α = 1− 1 5 = 4 5 . 2 x y −1 1 1 −1 α −pi < α < −pi/2 tanα = 2 Novamente, como α e´ um aˆngulo do terceiro quadrante, obtemos: sinα = − √ 4 5 ou seja sinα = − 2√ 5 . Esses ca´lculos respondem a segunda parte da questa˜o. 31. Mostre, atrave´s de uma figura, que existe um aˆngulo com medida entre −3pi rd e −7pi/2 rd cujo cosseno vale −1/3. Calcule o seno e a tangente desse aˆngulo. Indique na figura o que for necessa´rio indicar, para que ela expresse suas ide´ias com clareza. Soluc¸a˜o: O aˆngulo α procurado deve satisfazer: α < −3pi = −2pi − pi α > −7pi 2 = −6pi 2 − pi 2 = −3pi − pi 2 = −2pi − pi − pi 2 . Portanto, trata-se de um aˆngulo do segundo quadrante. Para mostrar, graficamente, que tal aˆngulo existe, consideremos o c´ırculo trigonome´trico e marquemos no eixo das abcissas (eixo dos cossenos) o ponto −1/3. Por esse ponto, tracemos a reta vertical (paralela ao eixo das ordenadas). Tal reta intersecta o c´ırculo tri- gonome´trico em dois pontos. O ponto que possui ordenada positiva e´ extremidade de todos os arcos do segundo quadrante (com ponto inicial em (1, 0)) cujo cosseno vale −1/3. Agora, tracemos a reta passando por esse ponto e pela origem do sis- tema de coordenadas. O aˆngulo α procurado e´ mostrado na figura ao lado e tem sua medida compreendida entre −7pi/2 e −3pi/2 ra- dianos. Ale´m disso, seu cosseno vale −1/3 por definic¸a˜o de cosseno. x y −1 1 1 −1 α − 1 3 ︸ ︷︷ ︸ cosα Essa construc¸a˜o mostra o que foi pedido na primeira parte da questa˜o. Da identidade sin2 α+ cos2 α = 1 segue que: sin2 α = 1− cos2 α = 1− 1 9 = 8 9 ⇐⇒ sinα = ±2 √ 2 3 . Como α e´ um aˆngulo do segundo quadrante, conclu´ımos que sinα = 2 √ 2 3 . Da definic¸a˜o de tangente, segue que: tanα = sinα cosα = 2 √ 2 3 × 1 (−1/3) = −2 √ 2 . Nu´meros Complexos 8 Esses ca´lculos respondem a segunda parte da questa˜o. 32. Considere a equac¸a˜o e a inequac¸a˜o dadas a seguir: (∗) tan (pi 8 + 1 8x ) = 1 ; 1− 2 sin (x 3 ) ≥ 0 (∗∗) (a) Determine todas as soluc¸o˜es de (∗) e mostre que todas elas pertencem ao intervalo [−1 , 1] ; (b) Resolva a inequac¸a˜o (∗∗) ; (c) Determine o dom´ınio da expressa˜o √ x √ 1− 2 sin (x 3 ) . Soluc¸a˜o: Passemos a soluc¸a˜o da equac¸a˜o (∗). Ù (a) Temos que tan (pi 8 + 1 8x ) = 1 ⇐⇒ pi 8 + 1 8x = pi 4 + kpi ⇐⇒ 1 8x = pi 4 − pi 8 + kpi ⇐⇒ 1 8x = pi 8 + kpi ⇐⇒ 1 8x = pi + 8kpi 8 ⇐⇒ x = 1 pi(1 + 8k) onde k ∈ Z o que responde a primeira parte do item (a). x y pi/4 1−1 1 −1 Ale´m disso, temos que −1 < 1 pi(1 + 8k) < 1 para todo k ∈ Z ja´ que o denominador da expressa˜o acima satisfaz a condic¸a˜o |pi(1 + 8k)| > 1 para todo k ∈ Z finalizando assim, a soluc¸a˜o do item (a). Ù (b) Passemos agora a soluc¸a˜o da inequac¸a˜o 1− 2 sin (x 3 ) ≥ 0 . Para resolveˆ-la, fac¸amos: 1− 2 sin (x 3 ) ≥ 0 ⇐⇒ sin (x 3 ) ≤ 1 2 ⇐⇒ x 3 ∈ ⋃ k∈Z [ β + 2kpi , α+ 2kpi ] ⇐⇒ x 3 ∈ ⋃ k∈Z [ − 7pi 6 + 2kpi , pi 6 + 2kpi ] Consequentemente, 1− 2 sin (x 3 ) ≥ 0 ⇐⇒ x ∈ ⋃ k∈Z [ − 7pi 2 + 6kpi , pi 2 + 6kpi ] x y α β α = pi/6 β = −7pi/6 1/2 1−1 1 −1 o que responde o item (b) da questa˜o. O dom´ınio da expressa˜o √ x √ 1− 2 sin (x 3 ) e´ o conjunto dos nu´meros reais que satisfazem ao seguinte sistema de inequac¸o˜es{ 1− 2 sin ( x 3 ) ≥ 0 x ≥ 0 Nu´meros Complexos 9 ou seja, e´ a parte positiva da soluc¸a˜o da inequac¸a˜o 1− 2 sin (x/3) ≥ 0. Consequentemente, o dom´ınio da expressa˜o proposta e´: [ 0 , pi/2 ] ∪ { ⋃ k≥1 [ − 7pi 2 + 6kpi , pi 2 + 6kpi ]} ja´ que para cada inteiro k ≤ −1 temos que[ − 7pi 2 + 6kpi , pi 2 + 6kpi ] ⊂ (−∞ , 0 ) e para k = 0 temos o intervalo [−7pi/2 , pi/2 ]. 33. Esboce os gra´ficos das seguintes expresso˜es: (a) cosx e 2 + cosx ; (b) cosx e cos ( x− pi4 ) ; (c) cosx e cos |x|. Em cada item, fac¸a os dois gra´ficos num mesmo quadro. Para itens distintos use quadros distintos. Soluc¸a˜o: Vamos construir os gra´ficos solicitados a partir do gra´fico da expressa˜o cosx mostrado a seguir: x y −2pi −3pi/2 −pi −pi/2 pi/2 pi 3pi/2 2pi 1 −1 Gra´fico de cos x Ù (a) O gra´fico de 2 + cosx e´ obtido transladando verticalmente de 2 o gra´fico do cosseno. Isso e´ mostrado no quadro a seguir onde apresentamos os gra´ficos das expresso˜es cosx (em vermelho) e 2 + cosx (em azul). x y −2pi −3pi/2 −pi −pi/2 pi/2 pi 3pi/2 2pi Gra´ficos de cos x e de 2 + cos x 3 −1 Ù (b) O gra´fico da expressa˜o cos ( x− pi4 ) e´ obtido transladando de pi/4 o gra´fico de cosx na direc¸a˜o do eixo das abcissas. No quadro abaixo mostramos os gra´ficos de cosx (em vermelho) e de cos ( x− pi4 ) (em azul). x y −2pi −3pi/2 −pi ︷ ︸︸ ︷pi/4 ︷ ︸︸ ︷pi/4 ︷ ︸︸ ︷pi/4 ︷ ︸︸ ︷pi/4 −pi/2 pi/2 pi 3pi/2 2pi Gra´ficos de cos x e de cos ( x− pi/4) 1 −1 Nu´meros Complexos 10 Ù (c) Note que cos |x| = { cosx quando x ≥ 0 cos(−x) quando x ≤ 0 ⇐⇒ cos |x| = { cosx quando x ≥ 0 cosx quando x ≤ 0 ⇐⇒ cos |x| = cosx para todo nu´mero real x. Consequentemente, o gra´fico da expressa˜o cos |x| coincide com o da expressa˜o cosx. 34. Considere a equac¸a˜o e a inequac¸a˜o dadas a seguir: (∗) 2 sin (pi 9 + 1 x ) = − √ 3 ; (∗∗) tan (2x 5 ) ≥ 1 (a) Determine todas as soluc¸o˜es de (∗) ; (b) Resolva a inequac¸a˜o (∗∗). Soluc¸a˜o: Passemos a soluc¸a˜o da equac¸a˜o (∗). Ù (a) Temos que: 2 sin (pi 9 + 1 x ) = − √ 3 ⇐⇒ sin (pi 9 + 1 x ) = − √ 3 2 ⇐⇒ pi 9 + 1 x = −pi/3 + 2kpi ou −2pi/3 + 2kpi onde k ∈ Z ⇐⇒ 1 x = −4pi/9 + 2kpi ou −7pi/9 + 2kpi onde k ∈ Z ⇐⇒ 1 x = (18k−4)pi 9 ou (18k−7)pi 9 onde k ∈ Z ⇐⇒ x = 9 (18k−4)pi ou 9 (18k−7)pi onde k ∈ Z o que responde o item (a). x y α β β = −2pi/3 α = −pi/3 −√3/2 1−1 1 −1 Note que o denominador na˜o se anula para nenhum valor de k ∈ Z. Ù (b) Passemos agora a soluc¸a˜o da inequac¸a˜o tan (2x 5 ) ≥ 1 . Para resolveˆ-la, podemos fazer: tan (2x 5 ) ≥ 1 ⇐⇒ 2x 5 ∈ ⋃ k∈Z [ pi 4 + kpi , pi 2 + kpi ) ⇐⇒ x ∈ ⋃ k∈Z [ 5pi 8 + 5kpi 2 , 5pi 4 + 5kpi 2 ) x y α β α = pi/4 β = pi/2 1−1 1 −1 35. Mostre, atrave´s de uma figura, que existe um aˆngulo com medida entre −pi rd e −pi/2 rd cuja tangente vale exatamente 2. Calcule o cosseno e o seno desse aˆngulo. Indique na figura o que for necessa´rio indicar para que ela se torne clara. Nu´meros Complexos 11 Soluc¸a˜o: Consideremos o c´ırculo trigonome´trico e o eixo das tan- gentes como mostrados na figura ao lado. Marquemos o ponto de abcissa 2 no eixo das tangentes e tracemos a reta que passa por esse ponto e pela origem do sistema de coordenadas. O aˆngulo α mostrado na figura tem sua medida compreendida entre −pi e −pi/2 radianos. Ale´m disso, sua tangente vale 2 por definic¸a˜o de tangente. Essa construc¸a˜o mostra o que foi pedido na primeira parte da questa˜o. Da identidade 1 + tan2 α = sec2 α segue que: 1 + 22 = 1 cos2 α ⇐⇒ 5 = 1 cos2 α ⇐⇒ cos2 α = 1 5 . Como α e´ um aˆngulo do terceiro quadrante, conclu´ımos que cosα = − √ 1 5 ou seja, cosα = − 1√ 5 . Da identidade cos2 α+ sin2 α = 1 segue que sin2 α = 1− cos2 α = 1− 1 5 = 4 5 . 2 x y −1 1 1 −1 α −pi < α < −pi/2 tanα = 2 Novamente, como α e´ um aˆngulo do terceiro quadrante, obtemos: sinα = − √ 4 5 ou seja sinα = − 2√ 5 . Esses ca´lculos respondem a segunda parte da questa˜o. 36. Considere a equac¸a˜o e a inequac¸a˜o dadas a seguir: (∗) sinx = √ 3 cosx ; 8 sin2 x+ 12 cos2 x ≤ 9 (∗∗) . (a) Determine todas as soluc¸o˜es de (∗) e explicite aquelas que esta˜o no intervalo [−2pi ,−pi ] ; (b) Resolva (∗∗) usando as identidades trigonome´tricas cos2 x = 1 + cos(2x) 2 e sin2 x = 1− cos(2x) 2 . (4) Soluc¸a˜o: Passemos a soluc¸a˜o da equac¸a˜o (∗). Ù (a) Para resolver a equac¸a˜o (∗) elevamos ambos os membros ao quadrado e obtemos a seguinte equac¸a˜o: sin2 x = 3 cos2 x . (5) Resolvendo-a, obtemos: sin2 x = 3 cos2 x ⇐⇒ sin2 x = 3(1− sin2 x) ⇐⇒ sin2 x = 3− 3 sin2 x ⇐⇒ 4 sin2 x = 3 ⇐⇒ sin2 x = 3/4 ⇐⇒ sinx = ± √ 3 /2 . Por outro lado, temos que (ai) sinx = √ 3 /2 ⇐⇒ x = α+ 2kpi ou β + 2kpi onde k ∈ Z ; sinx = √ 3 /2 ⇐⇒ x = pi 3 + 2kpi ou 2pi 3 + 2kpi onde k ∈ Z . x y α β α = pi/3 β = 2pi/3 √ 3/2 1−1 1 −1 Nu´meros Complexos 12 (aii) sinx = − √ 3/2 ⇐⇒ x = γ + 2kpi ou δ + 2kpi onde k ∈ Z ; sinx = − √ 3/2 ⇐⇒ x = −pi3 + 2kpi ou − 2pi3 + 2kpi onde k ∈ Z . x y γ δ γ = −pi/3 δ = −2pi/3 −√3/2 1−1 1 −1 Portanto, o conjunto soluc¸a˜o da equac¸a˜o (5) sera´:{ ± pi 3 + 2kpi ; k ∈ Z } ∪ { ± 2pi 3 + 2ppi ; p ∈ Z } . Agora, precisamos saber quais dessas soluc¸o˜es sa˜o soluc¸o˜es de (∗) pois para passar da equac¸a˜o (∗) para a equac¸a˜o (5) elevamos ambos os membros de (∗) ao quadrado, o que pode ter introduzido soluc¸o˜es estranhas a equac¸a˜o (∗). Note que os aˆngulos da forma 2pi3 + 2kpi tem seno positivo e cosseno negativo logo, na˜o podem ser soluc¸o˜es de (∗). Por sua vez os aˆngulos da forma −pi3 + 2kpi tambe´m na˜o podem ser soluc¸o˜es dessa equac¸a˜o pois possuem um seno negativo e um cosseno positivo. Os outros aˆngulos, soluc¸o˜es de (5), possuem senos e cossenos com o mesmo sinal e portanto sa˜o soluc¸o˜es da equac¸a˜o (∗). Em resumo, o conjunto soluc¸a˜o da equac¸a˜o proposta inicialmente sera´:{pi 3 + 2kpi ; k ∈ Z } ∪ { − 2pi 3 + 2ppi ; p ∈ Z } . Agora que temos todas as soluc¸a˜o, podemos determinar aquelas que esta˜o no intervalo [−2pi ,−pi ] : – as do conjunto { pi 3 + 2kpi ; k ∈ Z } sa˜o : −2pi + pi/3 (correspondendo a k = −1) – as do conjunto { − 2pi3 + 2ppi ; p ∈ Z } sa˜o : nenhuma. Nota: Observe que: sinx = √ 3 cosx ⇐⇒ tanx = √3. Assim, resolver a equac¸a˜o sinx = √3 cosx e´ o mesmo que resolver a equac¸a˜o tanx = √ 3 cuja soluc¸a˜o e´ muito mais simples que aquela apresentada para a equac¸a˜o sinx = √ 3 cosx. Ù (b) Passemos agora a soluc¸a˜o da inequac¸a˜o 8 sin2 x+ 12 cos2 x ≤ 9. (6) Usando as identidades dadas em (4) temos: 8 sin2 x+ 12 cos2 x ≤ 9 ⇐⇒ 8× 1− cos(2x) 2 + 12× 1 + cos(2x) 2 ≤ 9 ⇐⇒ 4− 4 cos(2x) + 6 + 6 cos(2x) ≤ 9 ⇐⇒ 2 cos(2x) ≤ −1 ⇐⇒ cos(2x) ≤ −1/2 ⇐⇒ 2x ∈ ⋃ k∈Z [ α+ 2kpi , β + 2kpi ] ⇐⇒ 2x ∈ ⋃ k∈Z [ 2pi 3 + 2kpi , 4pi 3 + 2kpi ] . Consequentemente, 8 sin2 x+ 12 cos2 x ≤ 9 ⇐⇒ x ∈ ⋃ k∈Z [ pi 3 + kpi , 2pi 3 + kpi ] . x y α β α = 2pi/3 β = 4pi/3 −1/2 1−1 1 −1 37. Considere a func¸a˜o sin : [pi/2 , 3pi/2 ]→ [−1 , 1 ] . Nu´meros Complexos 13 (a) Mostre que ela e´ bijetora. Agora, denotemos sua inversa por Arcsin. Assim, Arcsin: [−1 , 1 ] −→ [pi/2 , 3pi/2 ] x 7−→ Arcsin(x) . (b) Calcule Arcsin(0) ; Arcsin(1/2) ; Arcsin(−1/2) ; Arcsin(−√2 /2) e represente cada um desses aˆngulos (dados em radianos) no c´ırculo trigonome´rico (fac¸a uma figura para cada aˆngulo) ; (c) Nas figuras a seguir, da´-se um ponto b ∈ [−1 , 1 ] , no eixo y , e pede-se para representar na figura o Arcsin(b) ; x y b 1−1 1 −1 x y b 1−1 1 −1 (d) Represente nas figuras acima o arcsin(b) ; (e) Mostre que Arcsin(x) = pi − arcsin(x) para todo x ∈ [−1 , 1 ] . (f) Fac¸a o gra´fico de Arcsin . 38. Considere a func¸a˜o cos : [pi , 2pi ]→ [−1 , 1 ] . (a) Mostre que ela e´ bijetora. Agora, denotemos sua inversa por Arccos. Assim, Arccos: [−1 , 1 ] −→ [pi , 2pi ] x 7−→ Arccos(x) . (b) Calcule Arccos(0) ; Arccos(1/2) ; Arccos(−1/2) ; Arccos(−√2 /2) e represente cada um desses aˆngulos (dados em radianos) no c´ırculo trigonome´rico (fac¸a uma figura para cada aˆngulo) ; (c) Nas figuras a seguir, da´-se um ponto b ∈ [−1 , 1 ] , no eixo x , e pede-se para representar na figura o Arccos(b) ; x y b 1−1 1 −1 x y b 1−1 1 −1 (d) Represente nas figuras acima o arccos(b) ; (e) Determine a relac¸a˜o entre Arccos e arccos(x) para todo x ∈ [−1 , 1 ] . (f) Fac¸a o gra´fico de Arccos . 39. Considere a func¸a˜o cot : ( 0 , pi )→ R (cotangente). (a) Mostre que ela e´ bijetora. Agora, denotemos sua inversa por arccot. Assim, arccot: R −→ ( 0 , pi ) x 7−→ arccot(x) . (b) Calcule arccot(0) ; arccot(1/2) ; arccot(−1/2) ; arccot(−√2 /2) e represente cada um desses aˆngulos (dados em radianos) no c´ırculo trigonome´rico (fac¸a uma figura para cada aˆngulo) ; Nu´meros Complexos 14 (c) Nas figuras a seguir, da´-se um ponto b ∈ R , marcado no eixo da cotangente, e pede-se para representar na figura o arccot(b) ; x y b 1−1 1 −1 x y b 1−1 1 −1 (d) Qual o comportamento de arccot no infinito ? Isto e´, calcule: lim x→+∞ arccot(x) e limx→−∞ arccot(x) ; (e) Fac¸a o gra´fico de arccot ; (f) Agora, considere a func¸a˜o cot : (pi , 2pi ) → R que, tambe´m, e´ uma aplicac¸a˜o bijetora. Denotemos sua inversa por Arccot. Assim, Arccot: R −→ [pi , 2pi ] x 7−→ Arccot(x) . (g) Calcule Arccot(0) ; Arccot(1/2) ; Arccot(−1/2) ; Arccot(−√2 /2) e represente cada um desses aˆngulos (dados em radianos) no c´ırculo trigonome´rico (fac¸a uma figura para cada aˆngulo) ; (h) Nas figuras acima, da´-se um ponto b ∈ R , marcado no eixo da cotangente, e pede-se para representar na figura o Arccot(b) ; (i) Qual o comportamento de Arccot no infinito ? Isto e´, calcule: lim x→+∞Arccot(x) e limx→−∞Arccot(x) ; (j) Fac¸a o gra´fico de Arccot ; (k) Determine a relac¸a˜o entre Arccot(x) e arccot(x) para todo x ∈ R . (l) Fac¸a o gra´fico de Arccot . 40. Considere a func¸a˜o sec : [ 0 , pi/2 ) ∪ (pi/2 , pi ] −→ (−∞ ,−1 ] ∪ [ 1 ,∞) . (a) Mostre que ela e´ bijetora. Agora, denotemos sua inversa por arcsec. Assim, arcsec: (−∞ ,−1 ] ∪ [ 1 ,∞) −→ [ 0 , pi/2 ) ∪ (pi/2 , pi ] x 7−→ arcsec(x) . (b) Calcule, caso fac¸a sentido: arcsec(−1) ; arcsec(0) ; arcsec(√2 ) ; arcsec(−√2 ) ; arcsec(−2/√3 ) e represente cada um desses aˆngulos (dados em radianos) no c´ırculo trigonome´rico (fac¸a uma figura para cada aˆngulo) ; (c) Qual o comportamento de arcsec no infinito ? Isto e´, calcule: lim x→+∞ arcsec(x) e limx→−∞ arcsec(x) ; (d) Fac¸a o gra´fico de arcsec . 41. Considere a func¸a˜o tan : (pi/2 , pi ) ∪ (pi , 3pi/2 ) −→ (−∞ , 0 ) ∪ ( 0 ,∞) . (a) Esboce seu gra´fico ; (b) Mostre que ela e´ bijetora. Agora, denotemos sua inversa por Arctan. Assim, Arctan: (−∞ , 0 ) ∪ ( 0 ,∞) −→ (pi/2 , pi ) ∪ (pi , 3pi/2 ) x 7−→ Arctan(x) . Nu´meros Complexos 15 (c) Calcule, caso estejam bem definidos, Arctan(0) ; Arctan(1) ; Arctan(−1) ; Arctan(−√3 ) e represente cada um desses aˆngulos (dados em radianos) no c´ırculo trigonome´rico (fac¸a uma figura para cada aˆngulo) ; (d) Nas figuras a seguir, da´-se um ponto b ∈ (−∞ , 0 )∪ ( 0 ,∞) , no eixo da tangente e pede-se para representar na figura o Arctan(b) ; x y b 1−1 1 −1 x y b 1−1 1 −1 (e) Qual o comportamento de Arctan no infinito ? Isto e´, calcule: lim x→+∞Arctan(x) e limx→−∞Arctan(x) ; (f) Fac¸a o gra´fico de Arctan . 42. Mostre que: (a) arcsin(sin θ) = θ para todo θ ∈ [−pi/2 , pi/2 ] ; (b) sin(arcsinx) = x para todo x ∈ [−1 , 1 ] ; (c) arctan(tan θ) = θ para todo θ ∈ (−pi/2 , pi/2 ) ; (d) tan(arctanx) = x para todo x ∈ R ; (e) arccos(cos θ) = θ para todo θ ∈ [ 0 , pi ] ; (f) cos(arccosx) = x para todo x ∈ [−1 , 1 ] . (g) Seguindo a linha do que foi dito acima, o que se pode dizer de cot(arccotx) ? E de arccot(cot θ) ? 43. Resolva as seguintes equac¸o˜es em R , onde os aˆngulos sa˜o dados em radianos. (a) arcsinx = pi/3 ; (b) arcsin (2x− 1) = pi/3 ; (c) arccos (1− x) = pi/4 ; (d) arctan (3− x2) = pi/3 ; 44. Resolva as seguintes inequac¸o˜es em R , onde os aˆngulos sa˜o dados em radianos. (a) arccosx < 3pi/4 ; (b) arccos (2x− 1) < 3pi/4 ; (c) arctanx > pi/3 ; (d) arctan (2− x2) > pi/3 ; (e) arcsinx < pi/6 ; (f) arctan (1− 2x§2) < pi/6 . 45. Considere a func¸a˜o __MACOSX/PC2015.2/ListasExercicios/._Trigonometria.pdf __MACOSX/PC2015.2/._ListasExercicios PC2015.2/ProgramacaoAulas.pdf uff Universidade Federal Fluminense Instituto de Matema´tica e Estatı´stica Departamento de Matema´tica Aplicada - GMA Campus do Gragoata´ - Bloco H Rua Marcos Valdemar de Freitas Reis s/n 24210 -201 Nitero´i, RJ Tel: (21) 26.29.20.86 Pre´ - Ca´lculo 2015.2 Temas a serem abordados • Apresentac¸a˜o dos nu´meros reais Lic¸a˜o 2 - Texto Saponga Aulas: 3 aulas (incluindo exercı´cios) Dias: 25/11 , 30/11 e 02/12 (Turmas A1 , B1) — 26/11 , 01/12 e 03/12 (Turma C1) – Subconjuntos especiais : inteiros, racionais e irracionais (primeira abordagem) – Frac¸o˜es irredutı´veis (primeira abordagem) – Representac¸a˜o dos nu´meros reais na reta : ∗ reta orientada ∗ direita e esquerda : · propriedade transitiva · outras propriedades ∗ origem e unidade de comprimento ∗ a magia de “mergulhar” os inteiros na reta ∗ a magia de Thales mergulhando os racionais na reta (abordagem ra´pida) ∗ onde se “escondem” √2 e pi na reta a partir dos dados: orientac¸a˜o, origem e unidade de comprimento ? ∗ a bijec¸a˜o entre reta e nu´meros reais ∗ propriedade arquimediana dos nu´meros reais ∗ equidistaˆncia da origem: representac¸a˜o gra´fica ∗ simetria em relac¸a˜o a origem ∗ distaˆncia de um ponto a origem (primeira abordagem: exemplos) – Direita e esquerda × maior e menor : ∗ propriedades advindas da relac¸a˜o de direita e esquerda: · x < y ⇐⇒ y > x · Dados x , y ∈ R temos : ou x = y ou x < y ou x > y · Transitividade: se x < y e y < z enta˜o x < z . ∗ as relac¸o˜es “≤ ” e “≥ ” ∗ a relac¸a˜o de transitividade envolvendo as relac¸o˜es de “< ” e de “≤ ” ∗ nova forma da propriedade arquimediana ∗ exemplos – Mo´dulo ∗ distaˆncia de um ponto a origem ∗ distaˆncia entre dois pontos ∗ propriedades do mo´dulo – Intervalos da reta – O plano cartesiano Programac¸a˜o por aula / Pre´ - Ca´lculo 2015.2 2 – Exercı´cios Resolvidos : 2 , 3 , 4 , 7 , 8 , 10 , 19 , 20 – Mais exercı´cios • Estudo de expresso˜es Lic¸a˜o 8 - Texto Saponga Aulas: 1 aula (incluindo exercı´cios) Dia: 07/12 (Turmas A1 , B1) — 08/12 (Turma C1) • Resoluc¸a˜o de equac¸o˜es Lic¸a˜o 9 - Texto Saponga Aulas: 5 aulas (incluindo exercı´cios) Dias: 09 , 14 , 16 , 21/12 + 04/01 (Turmas A1 , B1) — 10 , 15 , 17/12 + 05 , 07/01 (Turma C1) • Simplificando equac¸o˜es Lic¸a˜o 10 - Texto Saponga Aulas: 2 aulas (incluindo exercı´cios) Dias: 06 , 11/01 (Turmas A1 , B1) — 12 , 14/01 (Turma C1) • Preparac¸a˜o para a prova VE I: exercı´cios Dias: 13 , 18/01 (Turmas A1 , B1) — 19 , 21/01 (Turma C1) • VE 1 : 20 de janeiro (4a feira - Turmas A1 , B1) — 26 de janeiro (3a feira - Turma C1) • Estudando o sinal de expresso˜es Lic¸a˜o 11 - Texto Saponga Aulas: 1 aula (incluindo exercı´cios) Dias: 25/01 (Turmas A1 , B1) — 28/01 (Turma C1) • Resoluc¸a˜o de inequac¸o˜es Lic¸a˜o 12 - Texto Saponga Aulas: 1 aula (incluindo exercı´cios) Dias: 27/01 (Turmas A1 , B1) — 02/02 (Turma C1) • Polinoˆmios Capı´tulo 2: Polinoˆmios - Texto Cristiane Aulas: 2 aulas (incluindo exercı´cios) Falar em: – Multiplicidade de raı´zes e do comportamento dos polinoˆmios pro´ximo das raı´zes – comportamento dos polinoˆmios no infinito – polinoˆmios de grau ı´mpar tem pelo menos uma raiz. Dias: 01 , 03/02 (Turmas A1 , B1) — 04 , 16/02 (Turma C1) Talvez seria bom colocar + 1 aula • Func¸o˜es Capı´tulo 3 do Texto Cristiane: Func¸o˜es reais a uma varia´vel real Sec¸a˜o 6 da Lic¸a˜o 15 do Texto Saponga: Operando sobre gra´ficos – Relacionar injetividade e sobrejetividade com o gra´fico da func¸a˜o – Falar da relac¸a˜o de composic¸a˜o entre f e f−1. Programac¸a˜o por aula / Pre´ - Ca´lculo 2015.2 3 Aulas: 3 aulas (incluindo exercı´cios) Dias: 15 , 17 e 22/02 (Turmas A1 , B1) — 18 , 23 , 25/02 (Turma C1) Talvez seria bom colocar + 1 aula • Trigonometria Sem texto definido Aulas: 4 aulas (incluindo exercı´cios) Dias: 24 , 29/02 + 02 , 07/03 (Turmas A1 , B1) — 01 , 03 , 08 , 10/03 (Turma C1) Comec¸ar com a trigonometria no triaˆngulo retaˆngulo. Calcular inversas envolvendo func¸o˜es trigonome´tricas. Chamar mais atenc¸a˜o para as retas tangentes. Fazer exercı´cios para expressae a´reas, perı´metros, volumes, comprimetos, em func¸a˜o de aˆngulos, como no caso do exercı´cio da VE 1. • Preparac¸a˜o para a prova VE II: exercı´cios Dias: 09 , 14/03 (Turmas A1 , B1) — 15 , 17/03 (Turma C1) • VE 2 : 16 de marc¸o (4a feira) (Turmas A1 , B1) — 22 de marc¸o (3a feira) (Turma C1) • VR : 21 de marc¸o (2a feira) (Turmas A1 , B1) — 24 de marc¸o (5a feira) (Turma C1) • VS : 28 de marc¸o (2a feira) (Turmas A1 , B1) — 31 de marc¸o (5a feira) (Turma C1) NOTAS : • E´ preciso ter uma aula entre a VR e a VS pois existe a possibilidade da VR da VR que e´ aplicada entre a VR e a VS. • Na programac¸a˜o acima temos um total de 26 aulas propriamente ditas e mais 4 provas, num total de 30 aulas. O nu´mero mı´nimo exigido pela UFF (segundo o Chefe do GMA) e´ 30. • No semestre passado fiz o curso com 3 aulas a mais o que permitiu fazer mais uma aula de Polinoˆmio e mais uma de Trigonometria. __MACOSX/PC2015.2/._ProgramacaoAulas.pdf PC2015.2/Provas2015-1/.DS_Store __MACOSX/PC2015.2/Provas2015-1/._.DS_Store PC2015.2/Provas2015-1/VE1-TurmaA1-Solucoes.pdf uff Universidade Federal Fluminense Instituto de Matema´tica e Estat´ıstica Departamento de Matema´tica Aplicada - GMA Prof Saponga Rua Ma´rio Santos Braga s/n 24020 -140 Nitero´i, RJ Tels: (21) 26.29.20.86 Pre´ - Ca´lculo 2015.1 Durac¸a˜o da prova: 1h45min Questo˜es na˜o justificadas na˜o sera˜o consideradas 1a VE Turma A1 - Soluc¸o˜es Aplicada em 27/04/2015 1. Nos itens abaixo : (i) Deˆ uma equac¸a˜o cujas soluc¸o˜es reais sa˜o os pontos da reta satisfazendo a seguinte condic¸a˜o : o inverso da sua distaˆncia ao ponto −3 e´ igual a sua distaˆncia ao ponto pi. (ii) Resolva a equac¸a˜o : √ 2− x3 = √3x2 − 4x+ 2 . Soluc¸a˜o: (i) Seja x ∈ R um tal ponto : + sua distaˆncia ao ponto −3 vale: |x− (−3)| = |x+ 3| ; + o inverso da distaˆncia acima e´ dada por: 1/|x+ 3| ; + a distaˆncia de x ao ponto pi e´ dada por : |x− pi| . Consequentemente, uma equac¸a˜o que formaliza a propriedade descrita no item (i) e´ dada por : 1 |x+ 3| = |x− pi| . Nota : Voceˆ sabe resolver a equac¸a˜o encontrada no item (i) ? (ii) Para resolver esta equac¸a˜o faremos uso de operac¸o˜es que podem introduzir soluc¸o˜es estranhas a` equac¸a˜o original. Nesse contexto temos :√ 2− x3 = √ 3x2 − 4x+ 2 =⇒ 2− x3 = 3x2 − 4x+ 2 =⇒ x3 + 3x2 − 4x = 0 =⇒ x(x2 + 3x− 4) = 0 =⇒ x(x+ 4)(x− 1) = 0 =⇒ x = 0 ou x = 1 ou x = −4 . Agora, resta testar estas soluc¸o˜es na equac¸a˜o original para saber qual delas e´, de fato, soluc¸a˜o. Testando as soluc¸o˜es na equac¸a˜o inicial : + x = 0 : √ 2− x3 ] x=0 = √ 2 e √ 3x2 − 4x+ 2 ] x=0 = √ 2 . Portanto, x = 0 e´ soluc¸a˜o. + x = 1 : √ 2− x3 ] x=1 = 1 e √ 3x2 − 4x+ 2 ] x=1 = 1 . Portanto, x = 1 e´ soluc¸a˜o. 1a VE - Soluc¸o˜es - Turma A1 - 2015.1 2 + x = −4 : √ 2− x3 ] x=−4 = √ 66 e √ 3x2 − 4x+ 2 ] x=−4 = √ 66 . Portanto, x = −4 e´ soluc¸a˜o. Conclu´ımos assim que a equac¸a˜o original tem, exatamente, 3 (treˆs) soluc¸o˜es, a saber : 0 , 1 e −4 . 2. Considere a expressa˜o de varia´vel real 1 + x x− 2 1 + 5− 2x x2 − 4 . (i) Determine o seu dom´ınio ; (ii) Determine os zeros dessa expressa˜o, caso existam ; (iii) Analise o sinal dessa expressa˜o usando os sinais de expresso˜es do primeiro e/ou do segundo graus. Soluc¸a˜o: (i) A expressa˜o em estudo so´ na˜o esta´ bem definida quando : + x− 2 = 0 ⇐⇒ x = 2 ; + x2 − 4 = 0 ⇐⇒ (x− 2)(x+ 2) = 0 ⇐⇒ x = 2 ou x = −2 ; + 1 + 5− 2x x2 − 4 = 0 ⇐⇒ 2x− 5 x2 − 4 = 1 ⇐⇒ x 2 − 4 = 2x− 5 ⇐⇒ x2 − 2x+ 1 = 0 ⇐⇒ (x− 1)2 = 0 ⇐⇒ x = 1 . Da ana´lise acima resulta que o dom´ınio da expressa˜o e´ : R− {−2 , 1 , 2} = (−∞,−2 ) ∪ (−2 , 1 ) ∪ ( 1 , 2) ∪ ( 2 ,∞) . (ii) Para responder a este item, consideremos x ∈ R−{−2 , 1 , 2} . Nesse universo devemos resolver a seguinte equac¸a˜o para saber onde a expressa˜o se anula : 1 + x x− 2 = 0 ⇐⇒ x 2− x = 1 ⇐⇒ x = 2− x ⇐⇒ x = 1 /∈ R− {−2 , 1 , 2} . Consequentemente, a expressa˜o em ana´lise na˜o se anula em nenhum ponto do seu dom´ınio. (iii) Para analisar o sinal da expressa˜o, devemos simplifica´-la. Para isso, considerando x ∈ R − {−2 , 1 , 2} temos que : 1 + x x− 2 1 + 5− 2x x2 − 4 =
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