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Resumo A coesão textual

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HUBENS HUDSON DIAS – 24M56
A COESÃO TEXTUAL
O trabalho de conclusão de curso apresenta considerações teóricas, como os fundamentos da linguística textual, de pesquisadores do assunto sob uma ótica de prática pedagógica com o tema Coesão Textual, tendo como sujeitos de estudo, alunos do terceiro ano do Ensino Médio do Município de Cidreira. 
O objetivo da pesquisa foi pautada, analisando a produção textual quanto ao uso dos elementos articulatórios que possibilitem substituições de palavras, evitando, dessa maneira, repetições, redundâncias, excesso ou falta de elementos conectores de ideias no âmbito textual, além de mostrar qualidade na articulação sequencial, inserindo elementos significativos e adequados na produção do texto, percebendo, assim, a importância do processo de coesão e suas relações com a coerência, como elos fundamentais na produção textual escrita. Para tal, foi feita uma análise do nível de compreensão e construção de texto de opinião entre os alunos, centrados em um tema escolhido: Bullying.
A partir daí, os pesquisadores se aprofundam no entendimento de língua como sendo “um sistema de representação organizado e constituído por palavras, recheado de sentido comum a todos os membros de uma determinada sociedade. “É um conjunto de signos linguísticos que permitem uma pessoa compreender e fazer-se compreender” (CLG, 1916). A língua possibilita plena participação social; é por intermédio dela que o homem se comunica, expõe seu pensamento através de palavras, frases, orações, períodos e textos. “O homem é um ser de linguagem.” 
Através da Linguística Textual o enfoque deixa de ser de competência linguística, passando a dar mais importância à noção de textualidade, priorizando a análise do texto a partir da reflexão dos saberes adquiridos, tais como, social, cultural, cognitivo e da comunicação a serviço do texto. O contexto
o
aos textos quanto aos modos de organização discursivos nele atualizados. O importante à noção “tipo textual” ou “gênero discursivo” é a possibilidade de identificá-los, apreendendo o seu funcionamento no processo do trabalho de análise.
 Em seguida, analisa os princípios tipológicos em torno dos quais dezenas de tipologias de texto e de discurso se organizam, reconhecendo que a noção tipo textual encarna valores diversos, bem como, as teorias da linguagem das quais estas derivam. São princípios tipológicos: Propriedades internas à constituição do texto que incidem sobre o plano micro estrutural; Esquema global ou os modelos cognitivos/esquemas formais, culturalmente adquiridos em relação com a macroestrutura textual; Tipos de sequências proporcionais; Atitude enunciativa que o locutor assume em relação ao seu objeto do dizer e ao seu interlocutor; Portadores de texto em que se materializa o discurso e; Domínios institucionais ou as formações discursivas em que se inscrevem os discursos. Esses princípios tipológicos, múltiplos e heterogêneos, para tipificação e tipologia textuais, operam com uma noção de ipos de texto cuja significação, funcionalidade e aplicabilidade se diferem. São tipos textuais: Narração, dissertação (expositivo), argumentação, descrição e injunção.
	Prosseguindo, agora com os gêneros discursivos. Na reflexão de Bakhtin, essa noção é atribuída ao funcionamento da língua em práticas comunicativas, reais e concretas, por indivíduos que interagem nas esferas das relações humanas e da comunicação. Devido à diversidade de atividades e da comunicação humana, os gêneros discursivos são múltiplos e heterogêneos. Para Bakhtin, os relatos de um discurso se definem pela natureza dos gêneros discursivos, constitutivos e constituídos em circunstâncias enunciativas peculiares às esferas das relações humanas. Cada esfera do uso da língua (cotidiana ou não), potencializa os seus próprios gêneros, determinando as formas de manifestação dos discursos nos aspectos temáticos, estilísticos e composicional.
	Por fim, foram essas as minhas observações, resumidamente, das reflexões prestadas pela Jane Quintiliano G. Silva, no tocante as noções de gênero de discursivo e tipo textual.

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