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MAPEAMENTO GEOTÉCNICO
Introdução
Desenvolvimento Histórico
Conceitos Gerais
Definições
Aplicações
Aspectos Metodológicos
Metodologia da EESC
Mapeamento Geotécnico
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Introdução
A questão do meio ambiente
Necessidade de ocupar X cultura
História da ocupação
Meio Tropical
Meio ambiente como recurso natural X Solicitação
Exaustão ou degradação
Preservação
Equilíbrio: seres vivos X ambiente
Mapeamento Geotécnico
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Erros na ocupação
Direito de errar
preço do erro
Planejamento da ocupação
conhecimento do meio físico
condicionantes geológicos
Estudos geotécnicos X ocupação
Importância
Ocupação equilibrada
Poluição, saneamento, rejeitos
Agricultura
Risco
EIA/RIMA
Órgãos públicos, etc..
Mapeamento Geotécnico
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DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO
1913 : Feira de Leipzig Langer / Alemanha
Até a década de 40
Definição dos documentos e fase criativa 
Após 1950
Fase de aplicação
Leste Europeu
URSS: início em 1930
1950 - técnicas de compilação de mapas de geologia de engenharia
Mapeamento Geotécnico
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Tchecoslováquia, Polônia, Hungria, Iuguslávia, Alemanha Oriental
Após a 2a grande guerra
1966 COMECON
No ocidente
França:
BRGM (Bureau de Recherches Géologiques et Minières)
LRPC (Laboratoires Régional des Ponts et Choussées)
Centros universitários
Sanejouand (1972) : “A cartografia geotécnica na França”
1967: lei de orientação  SDAU e POS
Mapeamento Geotécnico
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Inglaterra
mapas geológicos na escala 1:10.500
EUA
Mathewson & Font, 1973.
Austrália
Grant (1965): base geomorfológica
IAEG
1968: comissão de mapeamento geotécnico
1970: primeiros resultados
1976:
UNESCO 1a parte
Boletim IAEG/no 24 - 2a partea
Mapeamento Geotécnico
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No Brasil
1966 - Haberlehner - RJ
1970 - Grehs, S. - geologia no planejamento
1974:
Coulon, F.K. - RS - mestrado
Prandini, F.L. et al. - 28o CBG/RS - geol. amb. ou planej.
1976: Prandini, F.L. - CBGE o Brasil e a geol. no plan. territorial e urbano
1978: IPT - Santos/São Vicente
1979:
Cabral, S. - RJ - Jacarepaguá
Seignmartin, C.L. - SP - Rib. Preto
Carvalho, E.T. - MG - Ouro Preto
Mapeamento Geotécnico
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1981:
 Zuquette, L.V. - SP - S. Carlos
Maciel. Fo, C.L. - RS - Sta Maria
1984:
IPT - carta geot. da grande São Paulo
Cottas, L.R. - SP-Rio Claro
1987: Zuquette, L.V. - SP - Metodologia da EESC
Grupos atuantes
IPT
UFRJ
USP
IG, CETEC/UFMG, UFRG, UFSM, UFPE
Destaque: ABGE/congressos
Mapeamento Geotécnico
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CONCEITOS GERAIS
Meio ambiente
Conj. dos meios bióticos, abióticos e sociais e econômicos (antrópico)
6938: “conjunto das condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas”
Meio físico
“o conj. do meio ambiente definido pelas interações de componentes predominantemente abióticos quais sejam materiais (solos, rochas e ar) e tipos naturais de energia (gravitacional, solar, energia interna da terra e outras) incluindo suas modificações decorrentes da ação biológica e humana”
Mapeamento Geotécnico
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*
Processo do meio físico
“Sucessão de fenômenos que ocorrem, num determinado tempo e espaço, no próprio meio físico e cujas alterações impostas pelo homem podem gerar impactos e afetar a qualidade ambiental”
Mapeamento Geotécnico
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DEFINIÇÃO E VIABILIDADE
Mapeamento Geotécnico (?)
“processo visando o levantamento, avaliação e análise dos atributos do meio físico (geológicos, hidrogeológicos, geomorfológicos, pedológicos e outros) para a utilização na engenharia, agronomia/planejamento ou para fins específicos (rejeitos, fundações, erosão, etc..)”(Thomas, 1970)
Viabilidade
custo
distância da base
tamanho da área
detalhamento
complexidade dos atributos
Mapeamento Geotécnico
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Equipe
Número de profissionais
Multidisciplinar
Equipamento (campo e laboratório)
Escala
Usuários
Órgãos públicos
Empresas provadas
Indivíduos
Dificuldade para mapeamentos em escalas de semi-detalhe
Trabalhos já realizados
Condições de ocupação
Tamanho da área/tempo de execução
Mapeamento Geotécnico
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Atributos
“São as qualidades pertinentes aos componentes do meio físico e que são utilizadas para caracteriza-lo” Zuquette (1987)
“qualidade ou propriedade inerente de alguma coisa” IAEG (1976)
Mapeamento Geotécnico
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ASPECTOS METODOLÓGICOS
Princípios gerais
Mapa geot./doc. Complexo
Limitar o no de atributos por folha
Respeitar a finalidade desejada
Caráter temporário  banco de dados
Caráter de auxílio  não substitui a investigação local mais < custo e melhora o planejamento
Materiais superficiais X validade das extrapolações  avaliar os usuários e o limite da utilização / precisão dos resultados
Mapeamento Geotécnico
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Estabelecer os objetivos, observando:
mapa p/ usuário específico  atender situação particular
gama ampla de usuários  cada um seleciona os atributos de interesse
Análise criteriosa dos atributos
Obtenção de atributos (tabela 1)
Observações qualitativas
obtidas em superfície e ou subsuperfície (poços, galerias ou similares). Podem ser semânticas ou pragmáticas
Observações quantitativas
obtidas por análise de campo, sondagem e ensaios sobre amostras deformadas e indeformadas (prevalece o uso das indeformadas), numéricas ou gráficas
Critérios de amostragem (tabela 2)
Mapeamento Geotécnico
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Áreas chaves
Representam melhor e de maneira mais completa as variações (vertical e horizontal) da área maior
Extrapolação
Valores ou informações devem ser creditadas a uma área e não a situações pontuais
Interpolação
Atribuição de valores à um ponto a partir de outros
Sistema de classificação
As classificações e correlações devem ser utilizadas para a análise dos componentes do meio físico, em termos da previsão de possíveis usos e do comportamento de cada material, assim como na estimativa de algumas propriedades através de correlações com informações índices
Mapeamento Geotécnico
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APLICAÇÕES
A
Mapeamento Geotécnico
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Metodologias Internacionais-Nacionais
Podem ser sistematizadas em três fases
Inventário
Diagnóstico
Prognóstico
Mapeamento Geotécnico
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Mapeamento Geotécnico
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FORMULAÇÃO DE DIRETRIZES PARA A CARTOGRAFIA GEOTÉCNICA NO TRÓPICO ÚMIDO
Metodologias Internacionais
Padronização: princípios, sistemas e métodos
Metodologias Nacionais
Instruções detalhadas quanto a forma de executar 
Mapeamento Geotécnico ?
Um processo visando levantamento, avaliação e análise dos atributos do meio físico sem perder de vista suas interações com os meios biológico e sócio-econômico (vias de acesso, uso e ocupação do solo, vegetação, etc..) visando sua utilização em engenharia, planejamento urbano e regional, meio ambiente e outros
Mapeamento Geotécnico
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OBJETIVOS
Retratar de forma clara as informações necessárias a avaliação das propriedades geotécnicas envolvidas no planejamento regional, na seleção de áreas para uma dada finalidade e na seleção de métodos mais adequados a serem aplicados em obras civis e em mineração (IAEG, 1976).
Ser a melhor ferramenta na previsão das prováveis situações do meio físico sem perder de vista suas interações com os meios biológico e sócio econômico conduzindo também para o melhor entendimento da situação proposta, além de sugerir as medidas preventivas necessárias.
Apresentar as informações de maneira tal que facilite o entendimento dos profissionais usuários e principalmente o público em geral
Mapeamento Geotécnico
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*
Atributos
Atributos?
características do meio físico e que servem para caracteriza-lo
 As Diretrizes Fundamentais 
Conjunto de atributos
Unidades de mapeamento de solos e rochas
Tipo Geotécnico (correlacionada a camada ou corpo) – uniformidade litológica e de estado físico, caracterizados por valores determinados estatisticamentederivados de determinações individuais de propriedades mecânicas e físicas e mostrados em mapas de grande escala.
Tipo Litológico (correlacionado a membro) - homogêneo: composição, textura e estrutura, mas pode ser não uniforme quanto ao estado físico. Valores propriedades mecânicas dados em de faixas de variação. Representados em grandes escalas e quando possível em médias escalas.
Mapeamento Geotécnico
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Complexo Litológico (correlacionado a formação) – um grupo de tipos litológicos relacionados geneticamente, desenvolvidas sobre condições geotécnicas e paleogeográficas. Uniformes: arranjo espacial dos tipos litológicos, pode não ser uniforme quanto ao estado físico e características litológicas. Não é possível definir as propriedades físicas para o complexo litológico como um todo, o que dever ser feito apenas em termos gerais, informações das propriedades físicas mais precisas podem ser fornecidas para tipos litológicos individuais. Mapeado em escalas médias e pequenas.
Suite Litológica (correlacionada a grupo) – muitos complexos litológicos, formados sob condições tectônicas e paleogeográficas similares. Apresenta características litológicas comuns que caracterizam uma unidade de mapeamento e permitem distinguí-la de outra suite. Somente algumas propriedades geotécnicas gerais podem ser definidas. Sempre mapeadas em escalas pequenas.
Mapeamento Geotécnico
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Condições hidrogeológicas
Papel primordial
Fenômenos de dissolução
Abatimento e expansão de certos solos e rochas
Difusão química e mecânica
Afetam
Uso da terra
Planejamento
Seleção de locais e custos
Durabilidade e segurança das estruturas
Técnicas construtivas
Representação
Pequenas escalas: números e símbolos
Médias escalas: contornos e variações por números
Grandes escalas: linhas de igual valor, com flutuações conhecidas mostradas por números
Regiões montanhosas: apenas por números
Mapeamento Geotécnico
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Fenômenos geodinâmicos
Fenômenos geodinâmicos?
Processos do Meio Físico: “sucessão de fenômenos que ocorrem, num determinado tempo e espaço, no próprio meio físico e cujas alterações impostas pelo homem pode gerar impactos e afetar a qualidade ambiental” ABGE-IPT (1995)
processos Atmosféricos:
circulação da água no ar;
circulação de partículas e gases na atmosfera
processo da Hidrosfera:
escoamento das águas na superfície;
inundação;
movimentação das águas de subsuperfície;
Mapeamento Geotécnico
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processos da litosfera:
endógenos:
potencialização e desencadeamento de sismos
exógenos
intempéricos
cárstificação;
circulação de gases no ar e solo;
expansão de solo e rocha;
interações físico químicas na água, no solo e na rocha;
movimento de massa
corrida de massa;
deposição de sedimentos ou partículas;
erosão eólica;
erosão pela água;
escorregamento;
movimento de bloco;
rastejo de solo;
subsidência
Mapeamento Geotécnico
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Mostrar feições e condições favoráveis ao desenvolvimentos das processos com intensidade e seqüência de ocorrência
Representação
Pequenas escalas: dados pontuais na forma de símbolos;
Médias escalas: áreas de ocorrência com limites se possível;
Grande escala: limites atuais das feições geodinâmicas individuais e possíveis estruturas internas.
Técnicas e conceitos utilizados na preparação de mapas geotécnicos
Sensores remotos
Métodos geofísicos
Métodos de amostragem do solo e sub-solo
O conceito de Landforms
Ensaios in situ e de laboratório
Mapeamento Geotécnico
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Sensores remotos
Fotografias aéreas: escalas < ou = 1:50.000
Imagens de satélite: escalas < ou = 1:50.000
Métodos geofísicos
Amostragem
Principalmente direta
Deformada e indeformada
SIG?
Coleção organizada de “hardware”, “software”, dados geográficos e atributos, projetados para; eficientemente, capturar, armazenar, atualizar, manipular, analisar e apresentar todas as formas de informações referenciadas geograficamente
Mapeamento Geotécnico
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Composição de um SIG
Mapeamento Geotécnico
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Informações que podem ser representadas em um SIG
Mapeamento Geotécnico
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Uso do computador e do SIG:
armazenamento de dados codificados;
análise estatística dos dados e correlação de um grande número de variáveis;
plotagem ou desenho automático dos mapas produzidos pelos sistemas de informações geográficas.
“Landforms”
É uma porção do terreno originada de processos naturais e distinguível se suas unidades vizinhas (outro “landform” em pelo menos um dos seguintes elementos de identificação: forma e posição topográfica; organização e densidade de drenagem; declividade do terreno; amplitude de relevo e forma da encosta” Lollo (1994).
Mapeamento Geotécnico
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Ensaios “in situ” e de laboratório
granulométria conjunta;
limites de liquidez e plasticidade;
peso específico seco e saturado;
massa específica dos sólidos;
porosidade (índice de vazios);
mineralogia;
azul de metileno;
petrografia;
permeabilidade;
resistividade;
potencial espontâneo;
pressão piezométrica;
ensaios de bombeamento 
ensaio de penetração dinâmica.
Mapeamento Geotécnico
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Classificação dos Mapas
De acordo com a escala
Grande escala: 1:10.000 e maiores
Escala média: entre 1:10.000 e 1:100.000
Pequena escala: 1:100.000 e menores
De acordo com a fase de realização do mapeamento geotécnico
Inventário
Diagnóstico
Prognóstico
Mapeamento Geotécnico
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Mapas de Inventário
?: Componentes básicos do meio físico e fatores biológicos e sócio-econômicos importantes na elaboração dos mapas de prognóstico
Os mapas de inventário são:
Mapa de documentação
Informações sistematizadas: sondagens, estradas, escavações, etc..
Informações produzidas
Fontes das informações usadas
Pode ser usado mais de um mapa
Mapeamento Geotécnico
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Mapeamento Geotécnico
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Mapa topográfico
Mapa base  qualidade do mapeamento
Mapa de declividade
Mapa geológico
Base  sistematização da maioria das informações do meio físico
Base  Subst. Rochoso e Mat. Incon.
Mapa do substrato rochoso
Agrup. Rochas  propriedades geotécnicas
Base  sistematização da maioria das informações do meio físico junto com o Mapa de Mat. Inc.
Mapeamento Geotécnico
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Mapa de materiais inconsolidados
Materiais inconsolidados? 
Perfil de alteração + solos transportados sotopostos ao mesmo ou a rochas sã
Base para amostragem dos solos, os quais são submetidos à ensaios
Mapa de águas superficiais
Tipos de sistemas de redes de drenagem
Bacias e sub-bacias
Possibilidade de escoamento superficial
Áreas inundáveis
etc..
Mapeamento Geotécnico
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Mapa das águas subterrâneas
Aqüíferos 
Tipos litológicos responsáveis pelo armazenamento
Áreas de recarga
Profundidade e espessura do material armazenador
Condições de perfuração
Características químicas das águas
Outros mapas de Inventário
Mapa pedológico
Mapa geomorfológico
Mapas climáticos
Mapa de uso e ocupação do solo
Mapa de cadastro de sondagem de simples reconhecimento
Mapa de cadastro de poços tubulares profundos
Mapa de cadastro de áreas degradas
Mapeamento Geotécnico
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Mapas de Diagnóstico
?: tratam diretamente dos vários atributos do meio físico necessários a uma correta avaliação das atividades antrópicas. São baseados nos mapas de inventário
Os mapas de diagnóstico são:
Mapa de zonas de produtividade similar
Baseado na capacidade específica dos poços (qs=vazão/m, sendo Q=m3/s)
Mapa de cadastro de poços tubulares profundos
Mapa de geometria dos aqüíferos
Ensaios de bombeamento no vários aqüíferos
Mapeamento Geotécnico
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Mapa de potencial de risco a erosão
Objetivo: retratar o potencial de risco a erosão de um solo
Conceitos básicos
Erosividade: capacidade de erosão da chuva
Erodibilidade (Ko): vulnerabilidade do solo à erosão, em função de suas características físicas e uso 
Atributos e classes
Natureza do materialAlta - materiais arenosos, solos com Ko alto;
Média - materiais com predomínio de finos com Ko médio;
Baixo - materiais argilosos com Ko baixo.
Mapeamento Geotécnico
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Relevo (grau de declividade, forma e extensão das encostas
Alta - declividade > 12%, encostas convexas, extensão maior que 500m;
Média - declividade de 6 a 12%, encostas côncavas de média extensão (100 a 400m);
Baixa - declividade inferior à 6%, encostas côncavas com extensão variada ou < que 100m;
Cobertura vegetal
Alta - culturas anuais, terras descobertas e com ocupação desordenada
Média - culturas semi-permanentes
Baixa - cobertura vegetal natural ou reflorestamento de grande porte
Fatores Climáticos
Alta - grande volume de água em períodos curtos
Baixa - grande volume de água porém distribuído uniformemente
Mapeamento Geotécnico
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Ação antrópica
Alta - ocupação desordenada, destruição das condições naturais, sem formas de proteção;
Baixa - ocupação respeitando as condições naturais e existência de formas de proteção, ou sem ocupação
Classes de erodibilidade
Alto potencial de risco à erosão: inadequada
Médio potencial de risco à erosão: razoável
Baixo potencial de risco à erosão: Adequada
Mapa de Iso-valores de SPT
Mapa de cadastro de sondagens de simples reconhecimento
Sistematizados em função de cada tipo geotécnico ou litológico
Mapeamento Geotécnico
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Mapa de profundidade do nível d’água
Mapa de cadastro de sondagens, poços, sensoriamento Remoto, campo, etc...
Sistematizados em função de cada tipo geotécnico ou litológico
Mapa de declividade
Mapa topográfico
Classes de declividade (critérios)
Limites obrigatórios
a->30%: limite máximo para urbanização sem restrições, a partir do qual toda e qualquer forma de parcelamento far-se-á através de exigências específicas. (legislação federal, Lei 6766/79-Lei Lehmann);
b-30 a 47%: fixa o limite de 25o (47%), como máximo de corte raso, a partir do qual a exploração só será permitida se sustentada por cobertura de florestas. (Código Florestal, Lei no 4771/65 de 15/09/65);
Mapeamento Geotécnico
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c->47%: onde “não é permitida a derrubada de florestas,... só sendo tolerada a extração de toros, quando em regime de utilização racional, que vise a redimentos permanentes”. (Artigo 10 do Código Florestal).
Classes sugeridas por De Biasi (1992)
a-<5%: limite urbano industrial usado internacionalmente;
b-5-13%: limite de 13% como máximo para emprego de mecanização na agricultura
Classes definidas com base nas recomendações de uso e restrições e/ou problemas esperados, compilado por IG (1993)
Intervalos “ideais” de uma carta de declividade
Mapeamento Geotécnico
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Mapeamento Geotécnico
CLASSES DE DECLIVIDADE
RECOMENDAÇÕES DE USO E RESTRIÇÕES E/OU PROBLEMAS ESPERADOS
<2%
Terrenos planos ou quase planos, onde o escoamento superficial é muito lento ou lento.
-Favorável a implantação de aeroportos internacionais.
-Favorável a atividade agrícola intensiva e ao uso de máquinas agrícolas.
-Áreas impróprias às instalações de saneamento e canalizações subterrâneas de água.
-Áreas sujeitas a inundação.
2-5%
Terrenos com declividades suaves nos quais o escoamento superficial é lento ou médio e os problemas de erosão requerem práticas simples de conservação.
-Favorável ao uso agrícola mecanizado.
-Favorável a implantação de aeroportos locais, rodoviais e ferrovias principais.
5-10%
Terrenos inclinados, geralmente com relevo ondulado, nos quais o escoamento superficial é médio e rápido, porém com poucos problemas de erosão superficial.
-Exige práticas simples de conservação, exceto no caso de utilização agrícola intensiva, onde medidas mais complexas devem ser adotadas.
-Corresponde ao limite máximo para a implantação de saneamento, ferrovias e indústrias.
-Favorável ao uso de máquinas agrícolas.
10-15%
Terrenos muito inclinados ou colinosos, onde o escoamento superficial é rápido. 
Apresentam problemas de erosão superficial, exceto quando ocorrem solos permeáveis e pouco arenosos.
-Propício para o uso de máquinas agrícolas, ainda que com dificuldade.
-Áreas recomendadas para culturas perenes, pastagens ou reflorestamentos.
-Limite de vias principais e loteamentos perpendiculares às curvas de nível.
-Limite máximo para a implantação de projeto de engenharia simples e pouco complexos.
15-20%
Terrenos fortemente inclinados onde o escoamento superficial é muito rápido, com problemas de erosão superficial.
-Propício para a implantação do sistema viário local.
-Propício a implantação de lotes paralelos às curvas de nível.
-Classe limite para a implantação de residências individuais e estradas.
20-25%
Terrenos fortemente inclinados com escoamento superficial muito rápido, e com problemas de erosão superficial.
-Classe limite para estruturas de engenharia.
25-30%
Terrenos fortemente inclinados com escoamento superficial muito rápido, susceptível a processos erosivos.
- Classe limite máximo por lei para ocupação de encostas sem projetos especiais.
30-47%
Terrenos íngrimes com escoamento superficial muito rápido, sujeito a movimentos de massa e queda de blocos.
-Classe limite para operação de veículos tracionados, uso como áreas de recreação ou qualquer tipo de ocupação.
-Limite máximo para corte raso de madeira, sem projeto de exploração sustentada.
47-70%
Terrenos muito íngremes ou escarpados, com desenvolvimento de solos muito rasos e extremamente susceptível à erosão.
- Unidades de conservação
>70%
Terrenos escarpados, em geral sem o desenvolvimento de solos e com exposição de rocha.
- Unidades de conservação
*
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Intervalos “ideais” de uma carta de declividade
Mapeamento Geotécnico
Intervalos “Ideais”
0-2%
2-5%
5-10%
10-15%
15-20%
20-25%
25-30%
30-47%
>47%
*
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Mapas de profundidade do substrato rochoso
Mapa de Mat. Inc. + Mapas de Cadastro de Sondagens e Poços 
Dados geofísicos
Útil:
Instalação de infra-estrutura urbana
Planejamento de escavações em geral
etc..
Mapa de expansibilidade
Mapa de Mat. Inc. + Mapa Subs. Roc.
Exibe os locais onde esta propriedade pode comprometer a atividade pretendida
Mapeamento Geotécnico
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Outros mapas de diagnóstico
Mapa de áreas de recarga
Mapa de corrosividade
Mapa de impenetrável
Mapa de áreas de várzeas
Mapa de formas e comprimento das encostas
Mapa de salinização
Mapa de grau de alteração
Mapa de canais/km2
Mapa de densidade de fraturamento
Mapeamento Geotécnico
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Cartas de Prognóstico
?: São Cartas de aptidão ou adequabilidade a uma determinada atividade, representam o confronto entre as os vários fatores representados nas fases anteriores com os vários processos tecnológicos necessários ao desenvolvimento das atividades humanas. Estes documentos serão utilizados diretamente pelo público em geral
As cartas de fundações, escavabilidade, estabilidade de taludes/ocorrência de movimento de massa, carta de obras viárias/estradas, carta de obras enterradas/estocagem subterrânea e materiais de construção  ZUQUETTE (1987 e 1993), 
A carta de vulnerabilidade natural dos aqüíferos a poluição INSTITUTO GEOLÓGICO (1995)
A carta de disposição de resíduos sólidos  INSTITUTO GEOLÓGICO (1995) e IPT (1995)
Mapeamento Geotécnico
*
*
*
Elaboração das cartas de prognóstico
Combinação dos atributos (meio físico) e outros mapeáveis
Sobreposição e transporte de dados existentes: digitalização e agrupamento em SIG
Processo automático de cruzamento
Atribuição de pesos quanto a importância
Ponderação em método de combinação
Cartas de adequabilidade
As unidades  legenda características 
Deseconomias
Segurança
Perigo ambiental
Evita resultados subjetivos
Mapeamento Geotécnico
*
**
As cartas de prognóstico são:
Fundações
Objetivo: orientar a investigação local, para projetos de fundações através do estabelecimento de classes de aptidão
Escavabilidade
Objetivo: apresentar as condições de escavabilidade dos terrenos, seja para obras enterradas ou outras finalidades
Carta de vulnerabilidade natural dos aqüíferos
Baseado em Forster & Hirata (1991), composto de três fases:
Ocorrência da água subterrânea
Zona não saturada + descrição do grau de consolidação + características granulométricas e litológicas
Profundidade do N.A
Índice de vulberabilidade  mapas na escala 1:50.000
Mapeamento Geotécnico
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Carta de disposição de resíduos sólidos domésticos
Estabelece as variações do meio físico e sua interferência na instalação, operação e fechamento de aterros sanitários
Outras cartas de prognóstico
estabilidade de taludes/ocorrência de movimento de massa
obras viárias/estradas
obras enterradas/estocagem subterrânea 
materiais de construção
Mapeamento Geotécnico
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Mapeamento Geotécnico
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Mapeamento Geotécnico
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Mapeamento Geotécnico
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*
Mapeamento Geotécnico
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Mapeamento Geotécnico
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Mapeamento Geotécnico
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METODOLOGIA DA EESC
Uma proposta para as condições brasileiras
Grupo de atributos básicos (tabela 1)
Relações entre os atributos e as formas de ocupação (tabela 2)
Mapeamento Geotécnico
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Mapeamento Geotécnico
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Mapeamento Geotécnico
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Mapeamento Geotécnico
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Mapeamento Geotécnico
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MAPA DE DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS
Mapeamento Geotécnico
ATRIBUTOS FUNDAMENTAIS
CLASSES DE ADEQUABILIDADE
ADEQUADO
RAZOÁVEL
INADEQUADO
Permeabiliade Relativa
BAIXA (<10-2cm/s)
MÉDIA (10-2 A 10 -4 cm/s)???
ALTA (> 10-2 cm/s ???)
Capacidade de troca catiônica
ALTA (>15 emg/100g de solo)
MÉDIA (5 A 15 emg/100 g de solo)
BAIXA (<5 emg/100 g de solo)
pH
Intermediário (6 a 8)
Ácido ou básico (<6 e >8)
Espessura do material inconsolidado
Superior a 10m
Entre 5 e 10m
Inferior a 5m
Profundidade do nível d'água
Superior a 10m
Entre 5 e 10m
Inferior a 5m
ATRIBUTOS ESPECÍFICOS
ADEQUADO
RAZOÁVEL
INADEQUADO
Declividade
2-5%
5-10%
<2% e >10%
Perímetro urbano
Distante
Próximo
Áreas de recarga de aqüíferos
Distante
Próximo, somente de houver proteção
Próximo
Áreas de proteção ambiental
Distante
Próximo, somente de houver proteção
Próximo
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Mapeamento Geotécnico

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