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AGREGADOS DEFINIÇÃO É o material particulado, incoesivo, de atividade química praticamente nula, constituído de misturas de partículas cobrindo extensa gama de tamanhos. CLASSIFICAÇÃO Segundo a origem: Naturais: os que já se encontram em forma particulada na natureza – areia e cascalho. Industrializados: os que têm sua composição particulada obtida por processos industriais. A matéria prima pode ser rocha, escória de alto forno e argila. Segundo a dimensão das partículas: Miúdo: as areias Graúdo: os cascalhos e as britas Segundo o peso específico aparente: LEVES MÉDIOS PESADOS vermiculita 0,3 argila expandida 0,8 escória granulada 1,0 calcário 1,4 arenito 1,45 cascalho 1,6 granito 1,5 areia 1,5 basalto 1,5 escória 1,7 barita 2,9 hematita 3,2 magnetita 3,3 � AGREGADOS NATURAIS AREIA: CONCEITO: dá-se o nome de areia aos fragmentos de rocha reduzidos a partículas de diâmetro entre 4,8 e 0,05 mm, nos quais predomina a sílica. ORIGENS: de rio: depósitos sedimentares que se formam nos leitos de alguns rios. de cava: depósitos aluvionares em fundos de valas cobertos por capa de solo. de escória: a escória de alto forno, granulada, é a que é resfriada bruscamente por jato de água, fragmentando-se em grãos. de praias e dunas: as areias das praias brasileira não se usam, em geral, para o preparo de concreto por causa de sua grande finura e teor de cloreto de sódio. O mesmo ocorre com as areias de dunas próximas do litoral. GRANULOMETRIA: o agregado é formado por mistura de extensa gama de tamanhos. A verificação do diâmetro dos grãos é feita por peneiras. No Brasil, essas peneiras são regulamentadas – Peneiras de Malhas Quadradas para Análise Granulométrica dos Solos. Se um determinado agregado é retido em peneira (malhas quadradas) de abertura de dimensão a e passa na peneira de abertura de dimensão b, pode ser denominado agregado a/b. Esta relação denomina-se graduação do agregado, recebendo as dimensões a e b o nome genérico de diâmetro. Peneiras As peneiras são denominadas pelas dimensões nominais das aberturas, expressa em milímetros. Coleção de peneiras que atendem à NBR 5734 com as seguintes aberturas nominais, em mm: 76; 38; 19; 9,5; 4,8; 2,4; 1,2; 0,6; 0,3; 0,15. Série intermediária de peneiras Coleção de peneiras que atendem à NBR 5734 com as seguintes aberturas nominais em mm: 64; 50; 32; 25; 12,5; 6,3 DENSIDADE: a areia apresenta uma densidade real, que varia entre 2,6 e 2,65; é a densidade do grão, isoladamente. Apresenta também uma densidade aparente, que varia entre 1,25 e 1,70; é a densidade do conjunto, considerando aí também os vazios existentes. UMIDADE: a areia é muito higroscópica; sua superfície, sendo grande em relação ao volume, retém muita água de aderência. No seu estado natural é bastante úmida, variando muito este grau de umidade. Chama-se teor de umidade ao valor expresso em porcentagem, sendo Pu e Ps os pesos da mesma porção de areia úmida e seca, respectivamente. Em obras de responsabilidade e controle é de máximo interesse o conhecimento do grau de umidade. Isso porque, nos concretos dosados racionalmente, um dos fatores de maior importância é a relação água-cimento. É preciso então se conhecer o teor de umidade de uma areia para se corrigir a quantidade de água necessária para se obter o fator água-cimento estabelecido. INCHAMENTO: abaixo se mostra os pesos de 1 litro dos diversos tipos de areias, em média, secas e úmidas: seca úmida a 4% Areia grossa Areia média Areia fina 1,45 1,418 1,300 1,26 1,12 0,986 A diferença entre os pesos seco e úmido é devida ao inchamento. Quando a umidade superficial aumenta, envolvendo os grãos de areia, afasta uns dos outros, aumentando o volume de vazios e, portanto, o volume total. Como a água é mais leve do que a areia, resulta diminuição de peso na unidade de volume. O inchamento é referido ao volume da areia seca e na unidade de volume que se quer indicar; em porcentagem, sendo Vs e Vu, respectivamente, os volumes de areia seca e na unidade considerada. COEFICIENTE DE VAZIOS: a areia é um material granuloso. Como tal, apresenta um grande volume de vazios em seu seio. O coeficiente de vazios é a relação entre o volume de vazios Av e o volume total aparente Aa: PRODUTOS Industrializados Definições a. Brita. Agregado obtido a partir de rochas compactas que ocorrem em depósitos geológicos – jazidas, pelo processo industrial de cominuição, ou fragmentação controlada da rocha maciça. b. Pedra britada. Brita produzida em cinco graduações, denominadas, em ordem crescente de diâmetros médios: pedrisco, pedra 1, pedra 2, pedra 3 e pedra 4, designadas por pd, p1, p2, p3 e p4. c. Pó de pedra. Material mais fino que o pedrisco. Sua graduação genérica, mas não rigorosa, é 0/4,8. d. Areia de brita. Agregado obtido dos finos resultantes da produção de brita, dos quais se retira a fração inferior a 0,15mm. Sua graduação é 0,15/4,8. e.Fíler. Agregado de graduação 0,005/0,075. Seus grãos são da mesma ordem de grandeza dos grãos de cimento. f. Bica-corrida. Material britado no estado em que se encontra à saída do britador: primária quando deixa o britador primário, com graduação aproximada de 0/300, dependendo da regulagem e do tipom do britador; secundária, quando deixa o britador secundário, com graduação aproximada de 0/76. g. Rachão. Agregado constituído do material que passa no britador primário e é retido na peneira de 76mm. É a fração acima de 76mm da bica-corrida primária. A NBR-9935 define rachão como “pedra de mão”, de dimensões entre 76 e 250mm. h. Restolho. Material granular, de grãos em geral friáveis. Pode conter uma parcela de solo. i. Blocos. Fragmentos de rocha de dimensões acima do metro, resultante dos fogos de bancada (detonação), que, depois de reduzidos em tamanho, vão abastecer o britador primário. � Matéria prima Rochas mais comumente exploradas: Granito. Rocha plutônica ácida (( 75% de sílica) Basalto. Rocha vulcânica básica (( 50% de sílica) Gnaisse. Rocha metamórfica Calcário. Rocha sedimentar constituída de mais de 50% de carbonato de sódio Arenito. Rocha sedimentar (consolidação de sedimentos arenosos) Escória de alto-forno. Resíduo da produção de ferro gusa em altos-fornos, composto, principalmente, de cálcio e silício. Hematita. É óxido de ferro, Fe2O3 (o mais abundante minério de ferro). Usada em concretos pesados. Peneiras A verificação do diâmetro dos grãos é feita por peneiras. No Brasil, essas peneiras são regulamentadas – Peneiras de Malhas Quadradas para Análise Granulométrica dos Solos. As peneiras são denominadas pelas dimensões nominais das aberturas, expressa em milímetros. Série normal de peneiras Coleção de peneiras que atendem à NBR 5734 com as seguintes aberturas nominais, em mm: 76; 38; 19; 9,5; 4,8; 2,4; 1,2; 0,6; 0,3; 0,15. Série intermediária de peneiras Coleção de peneiras que atendem à NBR 5734 com as seguintes aberturas nominais em mm: 64; 50; 32; 25; 12,5; 6,3. � Brita Pedra britada 1) Caracterização. Produto da cominuição de rocha que se caracteriza por tamanhos nominais de grãos enquadrados entre 2,4 e 64mm, segundo as divisões padronizadas da ABNT constantes nas NBR 5.564, 7174 e 7211. 2) Processamento. Segundo a NBR 7211 para produzir G0 a G4 a série de peneiras seria, em mm: 64 – 38 – 25 – 19 – 9,5 – 2,4. Na prática, a série dependeda natureza da rocha e da demanda. Para as diversas britas comerciais, pedrisco a pedra 4 é comum a série, em mm: 76 – 45 – 27 – 16 – 9 – 2 – 2,4. NBR 7225 – pedras britadas numeradas: Pedra 1 1,8/12,5 Pedra 2 12,5/25,0 Pedra 3 25/50 Pedra 4 50/76 Pedra 5 76/100 � 3) Usos Concreto de cimento: principal campo de consumo de pedra britada Concreto asfáltico: mistura de diversos agregados comerciais Argamassas: uso de areia de brita e pó de pedra Pavimentos rodoviários: NBR 7174 Lastro de estradas de ferro NBR 5564 Enrocamentos: restolho ou bica corrida Aterros: restolho Correção de solos: correção de solos Agregados leves Argila expandida grânulos de forma esferoidal, recobertos por uma camada vítrea agregado leve para concreto (fck ( 30 MPa) blocos e painéis pré-moldados são bons isolantes térmicos ou acústicos Escória de alto forno - resíduo resultante da produção de ferro gusa em altos -fornos escória bruta: simplesmente resfriada ao ar, ao sair do alto forno escória expandida: após receber um jato de vapor, é resfriada com jatos de água fria escória granulada: ao sair do forno é imediatamente resfriada em água fria Vermiculita minério de argila vermiculita expandida: quando aquecida até por volta de 500ºC mesmos empregos da argila expandida Agregados pesados Hematita agregado para concreto de alta densidade (concreto pesado), usado em usinas nucleares Barita - agregado para concreto pesado � Pedreiras Fluxograma natureza da rocha, produtos preferenciais, mercado, etc. Lavra detonação: fogo de bancada, que produz blocos de dimensão superior a um metro fragmentação por explosivos: fogacho, cuja função é reduzir os blocos à dimensões não superiores à boca do britador primário Britagem britador primário: britador de mandíbulas (cisalhamento de compressão) grelha: separação da bica-corrida (rachão e restolho) Rebritagem secundária: britadores de mandíbulas ou de cone terciária: britadores de cone ou britador de martelos (choque) (basalto) Lavagem - jatos d’água sobre as telas de peneira de classificação arrastam o material abaixo de 4,8mm. A água é levada para o separador de areia. Classificação e estocagem peneiras vibratórias � AGREGADOS NATURAIS Areia Definição. Dá-se o nome de areia aos fragmentos de rocha reduzidos a partículas de diâmetro entre 4,8 e 0,05 mm, nos quais predomina a sílica Origens De rio: depósitos sedimentares que se formam no leito de alguns rios. De cava: depósitos aluvionares em fundos de valas cobertos por capas de solos. De britagem: areia de brita De escória: escória de alto forno De praias e de dunas: as areias das praias brasileiras não se usam para o preparo de concreto por causa de sua grande finura e teor de cloreto de sódio. O mesmo acontece com as areias de dunas próximas ao litoral. Caracterização Granulometria As areias apresentam as características curvas granulométricas em S. Podem ser classificadas em faixas granulométricas, como as seguintes: Fina 0,15/0,6mm Média 0,6/2,4mm Grossa 2,4/4,8mm NBR 7211 PENEIRAS (mm) PORCENTAGENS RETIDAS FAIXA 1 (muito fina) FAIXA 2 (fina) FAIXA 3 (média) FAIXA 4 (grossa) 6,3 4,8 2,4 1,2 0,6 0,3 0,15 0 a 3 0 a 5 0 a 5 0 a 10 0 a 20 50 a 85 85 a 100 0 a 7 0 a 10 0 a 15 0 a 25 21 a 40 60 a 88 85 a 100 0 a 7 0 a 11 0 a 25 10 a 45 41 a 65 70 a 92 90 a 100 0 a 7 0 a 12 5 a 40 30 a 70 66 a 85 80 a 95 90 a 100 Dosagem Curvas isobáricas (de igual peso específico aparente), permite prever o ponto P de máximo peso específico. No exemplo: 40% de finos 43% de finos Ponto A 10% de médios Ponto P 33% de médios 50% de grossos 23% de grossos Areia Normal Para fins de comparação nos resultados de ensaios de argamassas e cimentos realizados nas diversas partes do país, adota-se uma areia de granulação constante, chamada então de areia normal. É a areia do rio Tietê. Para ser considerada normal ela deve ter a composição dada abaixo: Areia normal Material retido entre as peneiras Porcentagens em peso Acima de 2,4 0 2,4 – 1,2 25 1,2 – 0,6 25 0,6 – 0,3 25 0,3 – 0,15 25 resíduo 0 É uma areia com módulo de finura em torno de 2,5. Propriedades mecânicas Inchamento Dá-se o nome de inchamento ao aumento de volume que sofre a areia seca ao absorver água. A água ocupa os vazios da areia e afasta os grãos uns dos outros, produzindo o inchamento. Higroscopia A areia seca tem duas fases: sólidos (grãos) e vazios (ar); A areia úmida tem três: sólidos, água e ar; A areia saturada apenas de novo duas fases: sólidos e água. A areia tem sempre um certo teor de umidade, caso não seja aquecida artificialmente. É a chamada areia seca ao ar. Coesão aparente Equação do esforço de cisalhamento, T = c + tg ( Para areia seca c = 0 (a areia não tem coesão), ( = ângulo de repouso (talude natural) Para areia úmida c ( 0 (coesão aparente) Pra areia saturada c = 0 Friabilidade Ensaio de esmagamento Impurezas As impurezas prejudiciais à areia de construção são Argila: - é coloidal - de grãos muito finos - requer maior quantidade de água para envolvê-la - forma uma película isolante em redor dos grãos de areia, diminuindo a aderência do aglomerante. aumenta a retração das argamassas Materiais pulverulentos: requer muita água para envolvê-los Matéria orgânica detritos de origem vegetal podem prejudicar e até mesmo impedir o endurecimento das argamassas e concretos húmus da terra é ácido e vai alterar as reações do cimento açúcar retarda o endurecimento óleo envolve os grãos Lavagem de areia faz-se, com madeira, planos inclinados de bordas cada vez mais baixas, de maneira que a água introduzida no compartimento mais alto possa ir se transferindo para os mais baixos. Como geralmente as impurezas são mais leves, elas são levadas pela água. A areia é transferida dos compartimentos mais baixos para os mais altos, para com isso ser bem revolvida e lavada com água cada vez mais pura. Usos Preparo de argamassas: agregado Concreto betuminoso: impedir o amolecimento sob a ação do calor Concreto de cimento: agregado miúdo Pavimentos rodoviários: material de correção do solo Fltros: interceptar o fluxo de água de infiltração em barragens de terra e muros de arrimo Cascalho Definição. Sedimento fluvial de rocha ígnea, inconsolidado, formado de grãos de diâmetro em geral superior a 5 mm, podendo os grãos maiores alcançar diâmetros até superiores a cerca de 100 mm. Os grãos são de forma arredondada devido à atrição causada pela movimentação da água dos rios ou mar, razão pela qual serem também denominados seixos rolados. ÍNDICES DE QUALIDADE Resistência à Compressão. Sob este aspecto, os agregados não apresentam qualquer restrição ao seu emprego no preparo de concreto normal, pois têm resistência muito superior às máximas dos concretos. Por outro lado, no concreto de alto desempenho, a pasta hidratada de cimento e a zona de transição podem ser tão resistentes que, se os agregados, particularmente os graúdos, não forem suficientemente resistentes, eles podem tornar-se o elo mais fraco dentro do concreto, uma situação similar à encontrada no caso dos agregados leves. Resistência à Tração. Na confecção do concreto, esta característica dos agregados não necessita ser levadaem consideração. Sua ordem de grandeza oscila de 10 a 15 MPa. Resistência ao choque. Tem significado em algumas aplicações como molhes de enrocamento. Resistência à abrasão. Mede a capacidade que tem o agregado de não se alterar quando manuseado: carregamento, basculamento, estocagem. Esmagamento. O ensaio de esmagamento submete o agregado a um esforço de compressão de 21,5 MPa, causando o fraturamento de grãos e o arredondamento de pontas e arestas.é importante em molhes de enrocamento. Forma dos grãos. angulosos, quando apresentam arestas vivas e pontas (britas) arredondados, quando não apresentam arestas vivas (seixos) Características dos agregados conforme a forma dos grãos: 1. Índice de forma é a relação entre a maior dimensão c (comprimento)e a menor dimensão e (espessura), determinadas por meio de paquímetros. O índice de um agregado é a média ponderada dos índices de 200 grãos obtidos de uma amostra quarteada. I = c/e Coeficiente volumétrico é a relação do volume V do grão e o da esfera de diâmetro d, sendo d a maior dimensão do grão. C = 6V/(d3 = 1,9 V/d3 para grãos de ( > 6,3 mm C = 1,9 ((V/(d3) PROPRIEDADES FÍSICAS Massa Específica. É também chamada massa específica absoluta. É a massa da unidade de volume, do material de que se constituem os grãos do agregado. Ex: a massa de um metro cúbico de granito é de 2660 kg; logo, sua massa específica absoluta será de 2660 kg/m3. Massa específica aparente. É também chamada massa unitária. É a massa da unidade de volume do agregado. Ex: um metro cúbico de granito britado tem a massa de 2698 kg; logo, sua massa específica aparente é 2698 kg/m3. Porosidade. É a relação entre o volume de vazios existentes e o volume do agregado. P = Vv/Va Ex: Va = volume do agregado (1m3) Vg = volume dos grãos (0,575m3) Vv = volume de vazios (0,425m3) Compacidade. É a relação entre o volume total ocupado pelos grãos e o volume do agregado. C = Vg/Va Ex: Índice de Vazios. É a relação entre o volume total de vazios e o volume total de grãos. i = Vv/Vg Ex: Granulometria. Graduação. O agregado é formado por mistura de extensa gama de tamanhos. Se um determinado agregado é retido em peneira de abertura de dimensão a, e passa na peneira de abertura de dimensão b, pode ser denominado agregado a/b. Esta relação denomina-se graduação do agregado recebendo as dimensões a e b o nome genérico de diâmetro. Ex: agregado 4,8/19,5 é o que passa na peneira de 19,5 mm e é retido na de 4,8 mm. Para caracterizar um agregado é, então, necessário conhecer quais são as parcelas constituídas de grãos de cada diâmetro, expressas em função da massa total do agregado. Para conseguir isto, divide-se, por peneiramento, a massa total em faixas de tamanhos de grãos e exprime-se a massa de cada faixa em porcentagem da massa total. Chama-se: Porcentagem Retida numa determinada peneira à porcentagem de material retido nessa peneira; Porcentagem Acumulada numa certa peneira à soma das porcentagens retidas nessa peneira e nas que lhe ficam acima na numeração; Módulo de Finura à soma das porcentagens acumuladas em todas as peneiras da série normal exceto as de número 25 e 50, dividida por 100. Quanto maior o módulo de finura, mais grosso o agregado. Diâmetro Máximo de um Agregado é o número da peneira da série normal na qual a porcentagem acumulada é inferior a 5%, desde que essa porcentagem seja superior a 5% na peneira imediatamente abaixo. Distribuição granulométrica. Sejam duas areias que submetidas ao ensaio granulométrico, apresentaram o resultado abaixo: Peneira nº Material retido (Kg) Porcentagens retidas Areia 1 Areia 2 Areia 1 Areia 2 19 0 0 0 0 9,5 0 0 0 0 4,8 0,005 0,001 0,5 0,1 2,4 0,039 0,010 3,9 1,0 1,2 0,230 0,039 23,0 3,9 0,6 0,309 0,227 30,9 22,7 0,3 0,354 0,610 35,4 61,0 0,15 0,059 0,097 5,9 9,7 (0,15 0,004 0,016 0,4 1,6 total 1,000 1,000 100% 100% As porcentagens acumuladas serão obtidas somando-se, para cada abertura, a porcentagem retida com a porcentagem acumulada na peneira superior : Peneira nº Porcentagens acumuladas Areia 1 Areia 2 9,5 0 0 4,8 0,5 0,1 2,4 4,4 1,1 1,2 27,4 5,0 0,6 58,3 27,7 0,3 93,7 88,7 0,15 99,6 98,4 (0,15 100,0 100,0 Pela definição já se vê que os diâmetro máximos serão, para a areia 1, de 2,4 e para a areia 2, de 1,2. Para se calcular o módulo de finura somam-se as porcentagens acumuladas, menos os resíduos (( 0,15) e divide-se o resultado por 100. Os módulos de finura são: 2,839 para a areia 1, e 2,21 para a areia 2. Logo a areia 2 é mais fina que a areia 1. Note-se ainda que, quando se trata de brita ou cascalho, em que a retenção é feita nas peneiras de mais de 4,8mm, as porcentagens acumuladas nas peneiras abaixo dessa devem entrar no cálculo. Seja a brita abaixo indicada, já com o quadro completo: Peneira nº Material retido (Kg) Porcentagem retida Porcentagem acumulada 76 0 0 0 50 0 0 0 * 38 0,375 1,25 1,25 25 15,375 51,21 52,46 * 19 8,995 30,00 82,46 9,5 4,780 15,95 98,41 4,8 0,413 1,38 99,79 2,4 0,062 0,21 100,00 1,2 0 0 100,00 0,6 0 0 100,00 0,3 0 0 100,00 0,15 0 0 100,00 (0,15 0 0 100,00 * Soma 30,000 100,00 * Não entram no cálculo do módulo de finura. O diâmetro máximo do agregado é 38mm. O módulo de finura é 7,81. � EMBED PBrush ��� � EMBED PBrush ��� _1170254529.unknown _1170567829/ole-[42, 4D, 76, 8F, 17, 00, 00, 00] _1170663790.unknown _1170567216/ole-[42, 4D, 1E, 70, 05, 00, 00, 00] _1104741212.unknown _1170254055.unknown _1104741468.unknown _1104740886.unknown
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