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Resumo Biologia - Evolução

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EVOLUÇÃO
Fixismo – espécies fixas e imutáveis
Lamarckismo - LEI DO USO E DESUSO (pouco uso levaria à atrofia, o que é válido), LEI DA TRANSMISSÃO DOS CARACTERES ADQUIRIDOS
Darwinismo – seleção natural
As naturais de todas as espécies tendem a crescer rapidamente, pois o potencial reprodutivo dos seres vivos é muito grande.
Os tamanhos das populações, no entanto, se mantém relativamente constantes.
Conclusão 1 Na natureza, a cada geração, morre grande número de indivíduos, muitos deles sem deixar descendentes.
Os indivíduos de uma população diferem quanto a diversas características, inclusive aquelas que influem na sua capacidade de explorar com sucesso os recursos naturais e de deixar descendentes.
Conclusão 2 Os indivíduos que sobrevivem e se reproduzem, a cada geração, são preferencialmente os que apresentam determinadas características relacionadas à adaptação às condições ambientais. Essa conclusão resume o conceito darwinista de seleção natural.
Grande parte das características apresentadas por uma geração é herdada dos pais.
Conclusão 3 Uma vez, a cada geração, sobrevivem preferencialmente os mais adaptados, eles tendem a transmitir aos descendentes as características relacionadas a essa maior aptidão para sobreviver, isto é, essa maior adaptação. Em outras palavras, a seleção natural favorece, ao longo das gerações sucessivas, a permanência e o aprimoramento de características relacionadas à adaptação.
FATORES LIMITANTES:
Alimento
Locais de procriação
Parasitismo
Predação
Seleção artificial – realizada pelo homem. Ex.: Cachorros, galinhas, porcos, cavalos e pombos.
EVIDÊNCIAS DA EVOLUÇÃO BIOLÓGICA
a) documentário fóssil;
ICNOFÓSSEIS – vestígios de atividade vital de organismos do passado. Ex.: Coprólitos, pegadas, cascas de ovos fossilizadas, túneis, rastros de trilobitas.
SOMATOFÓSSEIS - Fóssil de restos somáticos (isto é, do corpo) de organismos do passado. Ex.: múmias naturais, mineralização ou petrificação, moldagem.
b) a clara adaptação dos seres vivos aos seus ambientes;
HOMEOSTASE – O ORGANISMO PERCEBE AS CONDIÇÕES AMBIENTAIS E SE AJUSTA A ELAS.
PELA SELEÇÃO NATURAL
- Camuflagem - homocromia (urso polar) e homotipia (bicho-pau)
- Mimetismo – batesiano (enganar predador, imitando outra espécie impalatável ou perigosa), mulleriano (lembrar-lhe certas características perigosas ou desagradáveis, dessa forma a semelhança não será necessariamente tão exata) e peckhaminano (MIMETISMO DE ATAQUE/AGRESSIVO)(os animais se misturam a outros parecidos, para se aproximar da presa)
c) as semelhanças anatômicas, fisiológicas e bioquímicas entre as espécies.
Embriologia comparada
Órgãos homólogos (ESTRUTURAS ANATOMICAMENTE SEMELHANTES COM FUNÇÕES DIFERENTES)
Explicação: mesma espécie ancestral (tetrápodo)
Órgãos análogos (ÓRGÃOS COM FUNÇÕES SEMELHANTES, MAS ESTRUTURAS DIFERENTES E ORIGENS EMBRIONÁRIA (sem ancestral comum) TOTALMENTE DISTINTAS) Ex. asa de inseto x asa de ave
A adaptação evolutiva a modos de vida semelhantes leva organismos pouco aparentados a desenvolverem estruturas ou formas corporais semelhantes = convergência evolutiva.
Evidências moleculares: número de aminoácidos diferentes da proteína Citocromo C.
Neodarwinismo
MUTAÇÃO GÊNICA (ALTERAÇÃO HEREDITÁRIA NA SEQUÊNCIA DE BASES NITROGENADAS DO DNA ORIGINANDO NOVOS ALELOS. Vantagem = tende a ser preservada. Espontaneamente ou por radiação ionizante (agente mutagênico))
RECOMBINAÇÃO GÊNICA (mistura de alelos provenientes de indivíduos diferentes que ocorre na reprodução sexuada. Ocorre na segregação independente dos cromossomos ou na permutação/crossing-over)
Número de combinações possíveis entre cromossomos paternos e maternos: 2n. 
Mutações cromossômicas – numéricas x estruturais
SELEÇÃO NATURAL – decorre de restrições do meio, como:
Disponibilidade de alimento;
Disputa por recursos;
Ação de predadores e parasitas;
Doenças;
Condições climáticas, etc.
ESTABILIZADORA - FAVORECE INDIVÍDUOS COM FENÓTIPOS INTERMEDIÁRIOS (Ss)
(anemia falciforme ss morre de anemia falciforme, SS morre de malária)
DIRECIONAL – AUMENTA A FREQUÊNCIA DE INDIVÍDUOS COM FENÓTIPOS DE UM DOS EXTREMOS. Resistência de bactérias a antibióticos. Resistência de insetos a inseticidas.
DISRUPTIVA – AUMENTA A FREQUÊNCIA DE INDIVÍDUOS COM FENÓTIPOS DOS EXTREMOS. Plantas adaptadas para áreas não contaminadas e adaptadas a áreas contaminadas.
SELEÇÃO SEXUAL
Atributos: Cantos mais elaborados; Coloração; Habilidade de construção de ninhos, tocas; Agressividade e força física, etc.
Seleção intrassexual – competição entre machos.
	Pré-copula
- Habilidades
- Combates físicos
	Pós-copula
- Competição espermática
- Guarda da fêmea
- Infanticídio*
*Proteção do pool gênico e indução de ovulação precoce nas fêmeas
ALOMETRIA - A variação de características morfométricas associada à variação de tamanho
HIPERALOMETRIA - o tamanho da característica morfométrica é desproporcionalmente maior do que o tamanho do corpo
A escolha da fêmea – recursos materiais; presentes nupciais.
Canibalismo sexual
Aranha-de-costas-vermelhas – a vantagem não é a quantidade de nutrientes que será passada para a fêmea, mas sim uma proporção maior de ovos fertilizados e menor quantidade de cópulas para a fêmea
Dolomedes fimbriatus - é realizado por jovens em desenvolvimento, cuja nutrição determinará seu tamanho, o que influenciará na reprodução.
Estratégias alternativas de acasalamento
Babuínos
- A condição de dominância garante realizar cópulas efetivas isto é, no período ovulatório.
- Mas os machos socialmente submissos, possuem táticas alternativas de acasalamento
- Amizades de uma determinada fêmea com um macho submisso aumenta as suas chances de copular com ela. As fêmeas “quebram” a ordem de hierarquia ao escolher o parceiro sexual
- Alianças entre machos submissos (coalizões) 
Tática do macho satélite
 Sem acesso direto às fêmeas, os machos satélites invadem o harém do macho e tentam copular oportunamente. 
ORIGEM DE NOVAS ESPÉCIES
ESPÉCIE: indivíduos que em condições naturais são capazes de se cruzar entre si e produzir descendentes férteis.
ESPECIAÇÃO
DEFINIÇÃO: DIVISÃO DE UMA ESPÉCIE EM DUAS NOVAS ESPÉCIES REPRODUTIVAMENTE ISOLADAS.
RESTRIÇÃO: NÃO É APLICÁVEL A ESPÉCIES SEM REPRODUÇÃO SEXUADA.
ISOLAMENTO REPRODUTIVO
Uma nova espécie pode ter as seguintes relações geográficas com seu ancestral:
a) Isolamento geográfico (alopatria)
b) Existir em um continnum geográfico
c) Existir dentro da mesma área (simpatria)
PROCESSOS DE ESPECIAÇÃO
As espécies surgem pela diversificação de uma espécie ancestral.
Esse processo recebe a denominação de CLADOGÊNESE.
A cladogênese corresponde a um processo evolutivo que gera ramificações nas linhagens de organismos ao longo de sua história evolutiva e implica obrigatoriamente em especiação biológica. 
As variações graduais nas condições que dão origem a características ligeiramente diferentes predominantes em organismos que vivem ao longo dele são denominadas CLINO.
Mecanismos que atuam antes da formação do zigoto são chamados de PROCESSOS PRÉ-ZIGÓTICOS.
Mecanismos que atuam após a formação do zigoto são chamados de PROCESSOS PÓS-ZIGÓTICOS.
PRÉ-ZIGÓTICOS
Isolamento de hábitat: ocupação diferencial de habitats.
Isolamento sazonal/temporal: diferenças nas épocas reprodutiva.
Isolamento mecânico: diferenças nos órgãos reprodutores, impedindo a cópula.
Isolamento etológico: incompatibilidade de comportamentos de corte.
Isolamento gamético:
	FECUNDAÇÃO INTERNA: os gametas ou gametófitos de uma espécie podem ser inviáveis nos dutos sexuais ou nos estigmas de outra espécie.
	FECUNDAÇÃO EXTERNA: os gametas feminino e masculino podem não ser atraídos um pelo outro.
PÓS-ZIGÓTICOS
Mortalidade do zigoto: o desenvolvimento do zigoto não é viável, sendo interrompido devido ao desenvolvimento embrionário irregular.
Inviabilidade do híbrido: embora o híbrido possa ser fértil ou não, ele não deixa descendentes. Pode ser devido a menor eficiência na corte.
Esterilidadedo híbrido: o híbrido é incapaz de deixar descendentes. Exemplo: híbridos de Drosophila melanogaster e D. simulans não possuem gene de motilidade do esperma
Degeneração (breakdown) dos híbridos (F2): Formam-se híbridos férteis, mas nos descendentes destes (híbridos de 2ª geração) os embriões abortam ou são estéreis.
PRIMEIROS VERTEBRADOS
OSTRACODERMOS - mais antigos Agnathas
Primeiro osso verdadeiro na história dos vertebrados;
Vértebras cartilaginosas;
Não são ancestral dos peixes modernos;
Relação com as lampréias pouco precisa. Grupo parafilético
CICLOSTOMADOS - Agnathas atuais – peixes bruxa (marinhos) e lampreias (ectoparasitas).
SURGIMENTO DOS MANDIBULADOS – Placodermos
Dos placodermos surgem então os condrictes (chondrichthyes) e osteíctes (ostheichthyes).
Condrictes – raias, tubarões e quimeras.
Funcionamento da mandíbula mais eficiente;
Não possuem armadura óssea, pesada e incômoda;
A musculatura está mais possante;
Consequentemente são nadadores mais eficientes.
Osteíctes
ACTINOPTERYGII - maior êxito na natação – maior parte das espécies de hoje
CROSSOPTERYGII
SARCOPTERYGII	 DIPNOI OU PULMONADOS
		 
ICHTHYOSTEGA – fóssil de transição. Peixe anfíbio.
ACANTHOSTEGA - anfíbio primitivo
SURGIMENTO DAS AVES
A partir de répteis bípedes e velozes
Início com pequenos vôos proporcionados pelas penas. Apenas vôos razantes.
Extinção em massa dos dinossauros cratera de Iucatã
MONOTREMADOS
São mamíferos primitivos cuja boca possui bico córneo e que se reproduzem por meio da postura de ovos. Os representantes atuais, os ornitorrincos e as equidnas restringem-se à região australiana (Austrália e Nova Guiné).
MARSUPIAIS ATUAIS
O desenvolvimento das crias se processa principalmente fora do corpo das fémeas, dentro de uma bolsa, o marsúpio (marsupium, em latim). O grupo é integrado na taxonomia dos mamíferos como infra-classe Marsupialia (previamente Metatheria), a par com os Placentalia, dos quais se separam por critérios de anatomia sexual. As fémeas possuem duas vaginas, que conduzem a diferentes compartimentos no útero, e os machos apresentam um pénis bifurcado.
PLACENTÁRIOS ATUAIS
Inclui a maioria dos mamíferos, separados em ordens como a dos carnívoros, roedores, ungulados, cetáceos, quirópteros e a dos primatas, à qual pertence a espécie humana. Nesses animais, útero e placenta são bem desenvolvidos, o que permite o desenvolvimento no interior do organismo materno.

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