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* * * MORFOLOGIA DE SOLOS II Aplicações práticas * * * Características morfológicas * * * Sufixos - Aplicação Todos os horizontes e camadas principais, exceto R e algumas vezes, C e E devem ser qualificados por algum sufixo conotativo de horizonte subordinado. * * * Sufixos - Aplicação * * * Horizontes transicionais São horizontes com propriedades comuns, onde não há como fazer uma distinção perfeita entre os mesmos. Mas há um ligeiro predomínio das características de um sobre o outro. Exemplo: AO, AH, AB, BC, EB, BE, BC * * * Horizontes intermediários São horizontes mesclados que podem ser transicionais ou não. Neles, porções de um horizonte principal são envolvidas por material de outro horizonte principal, porém são perfeitamente distinguíveis entre si. Exemplo: A/B, A/C, E/B, B/C, B/C/R * * * Transição entre os horizontes Refere-se à faixa de transição na separação entre os horizontes. Pode ser: Abrupta: quando a linha que separa dois horizontes é traçada em menos de 2,5 cm; Clara: quando a linha de separação entre dois horizontes é traçada entre 2,5 e 7,5 cm; Gradual: quando a referida linha é traçada entre 7,5 e 12,5 cm; Difusa: quando a linha traçada separando ambos os horizontes ocorre numa faixa superior a 12,5 cm. * * * Atributos químicos Os valores de saturação por bases (V%) e saturação por alumínio (m%) servem para indicar o potencial nutricional dos solos, e o de retenção de cátions (RC) para informar sobre sua capacidade de reter cátions. * Interpretação no horizonte B * * * Atributos químicos * * * Atributos químicos * * * Atributos químicos * * * Descrição dos perfis de solo no campo * * * As descrições morfológicas de perfis de solos devem ser feitas no campo, abrindo-se uma trincheira padrão (veja desenho), ou em cortes de estrada. É preferível que as descrições sejam efetuadas em áreas ainda virgens, ou com pouca influência antrópica . DESCRIÇÃO DOS PERFIS NO CAMPO * * * Textura ao tato Permite rapidamente obter a estimativa do teor de argila do solo; A sensibilidade à argila manifesta-se através da pegajosidade, ao silte pela sua sedosidade e à areia grossa pela sua aspereza; Deve-se avaliar a textura dos horizontes A e B,visando a determinar a classe textural desses horizontes. * * * Pegajosidade Se a diferença de pegajosidade da massa úmida do solo for facilmente percebida pelo operador: Há mudança textural entre os horizontes A e B; Pode tratar-se de um solo com horizonte B textural ( ou B nátrico, se tiver certa saturação por sódio). * * * Pegajosidade Se a pegajosidade da massa úmida de solo dos horizontes A e B do solo for semelhante: Os teores de argila são similares; O solo em estudo possui homegeneidade em termos de textura, características de B latossólico ou B incipiente. * * * Fendilhamento A CTC do solo é alta; Estima-se o parâmetro de CTC útil para classificar o solo como Brunizém ou Brunizém Avermelhado, desde que o horizonte A seja Chernozêmico. * * * Coesão * * * Consistência Seco, úmido e molhado; Avaliação é feita através da aplicação de uma força no agregado * * * Cerosidade Se estiver presente em quantidades e nitidez suficientes é característica de solo com horizonte B textural; Não recomenda-se avaliar a cerosidade após dias chuvosos. * * * Cor * * * Cor 3. Solos com baixos teores em Fe e com presença de caulinita, geralmente apresentam coloração mais acinzentada/esbranquiçada e refletem o conteúdo de Fe do material de origem. Desta forma, solos derivados de rochas basálticas dificilmente serão acinzentados. Neste caso, o Fe precisa ser reduzido para que a cor cinzenta se expresse.
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