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Elaboração de prática para alunos do 6º ano do Ensino Fundamental - Pedologia e geopaleontologia

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Universidade Estácio de Sá 
Ciência Biológicas - Licenciatura 
Pedologia e Geopaleontologia para Biologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
Elaboração de prática para alunos do 6º ano do Ensino Fundamental 
 
 
 
 
 
 
 
Rafaela Barbosa da Silva Pinto 
Matrícula: 202004259881 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro 
2021 
Rafa
Realce
I. INTRODUÇÃO 
Sabe-se que a ciência abrange diversas áreas de estudo, que se dão em 
ambientes acadêmicos e espaços não-formais. O seu ensino para crianças e 
adolescentes ocorre de maneira fragmentada e complementar ao longo dos anos 
do Ensino Fundamental, que engloba alunos do 1º até o 9º ano, entre 6 e 14 anos, 
e Ensino Médio, com alunos entre 15 e 17 anos como prega a Base Nacional 
Comum Curricular (BNCC) (BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR - 
EDUCAÇÃO É A BASE, [s. d.]). Contudo, mesmo no âmbito escolar o ensino das 
ciências não deve se limitar a questões acadêmicas. É necessário instigar a 
reflexão, análise crítica e imaginação do aluno para que ele seja capaz de 
investigar causas, elaborar e testar hipóteses, além de resolver problemas a partir 
do conhecimento adquirido em sala (BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR - 
EDUCAÇÃO É A BASE, [s. d.]). A partir dessa resolução, infere-se a necessidade 
de trabalhar com os alunos de diversas maneiras, incluindo trabalhos de campo. 
Durante o Ensino Fundamental, é fundamental que os alunos desenvolvam o 
letramento científico, que consiste na capacidade de compreender e interpretar o 
mundo. Além disso, as ciências como um todo devem permitir que o discente seja 
capaz de atuar no mundo. Para que isso ocorra, os alunos devem observar o 
mundo e serem capazes de fazer perguntas, hipóteses e analisar demandas e 
processos. Logo, durante seu ciclo acadêmico, o aluno precisa ser exposto a 
atividades de campos, diferentes ferramentas de análise de dados, problemas 
cotidianos e muitas outras metodologias (BASE NACIONAL COMUM 
CURRICULAR - EDUCAÇÃO É A BASE, [s. d.]). 
O sexto ano do Ensino Fundamental é caracterizado como um dos anos finais 
do ensino e, neste momento acadêmico, o aluno deve entender as relações e 
fenômenos que ocorrem na natureza, devem entender sobre os solos e interior do 
planeta, por exemplo. Para tal, dentro da grande temática Terra e Universo 
proposta pela BNCC, os alunos necessitam de exposição sobre as diferentes 
camadas que compõem o planeta Terra, bem como suas características, quais são 
os tipos de rochas e como elas se relacionam à formação de fósseis e períodos 
geológicos, entre outros tópicos. (BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR - 
EDUCAÇÃO É A BASE, [s. d.]) A partir da abordagem de tais tópicos, o aluno é 
introduzido aos saberes da Pedologia e Geopaleontologia. 
Além do indicado na Base Nacional Comum Curricular, sabe-se que a 
participação dos alunos em aulas interativas fornece uma visão empírica e 
interativa dos aprendizados formais em sala de aula e permite que os 
conhecimentos obtidos sejam concatenados (ROBERTO; CAMPOS, 2012). Por 
meio de práticas laboratoriais ou saídas de campo, por exemplo, o aluno passa a 
ser detentor da construção de seu conhecimento e capaz de experienciar o que, 
durante aulas expositivas, pode ser abstrato e não contribuir em peso para o 
aprendizado (PERTICARRARI; TRIGO; RAMOS BARBIERI, 2011). 
A Pedologia e Geopaleontologia são estudos importantíssimos devido ao seu 
caráter multidisciplinar, que envolve áreas como Biologia, Geociências, Física e 
Química. Dessa forma, permite a compreensão dos eventos e fenômenos que 
transformaram os ambientes ao longo do tempo geológico e de processos 
complexos. Além disso, seu estudo permite uma aprendizagem que no futuro pode 
atuar como base para iniciativas de preservação e incentivo acadêmico. Professos 
de Ensino Básico devem utilizar do encantamento pela temática e criar análises 
críticas e debates. (GODOY et al., 2017) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
II. PREPARAÇÃO PARA A ATIVIDADE 
Para dar início à preparação da atividade de campo, os alunos do 6º ano do 
Ensino Fundamental serão apresentados à conteúdos expositivos sobre as 
seguintes temáticas: Origem e formação do planeta Terra; As camadas da Terra e 
sua atmosfera e; Formação das rochas e solos no planeta Terra (BNCC PLANO 
DE AULA CIÊNCIAS SEXTO ANO 6o, [s. d.]), como indicado pela Base Nacional 
Comum Curricular. Após os conteúdos expositivos, os alunos devem ser capazes 
de identificar as diferentes camadas do planeta Terra e suas principais 
características, identificar diferentes tipos de rocha e sua relação com a formação 
de fósseis e rochas sedimentares em diversos períodos geológicos, bem como 
identificar as evidências dessas transformações (JÚNIOR, [s. d.], [s. d.], [s. d.]). 
Depois da introdução dos alunos aos tópicos supracitados, os discentes serão 
apresentados à proposta de atividade de campo. O objetivo é reconhecer os 
fatores de formação do solo e sua qualidade, a partir das diferentes características 
físicas e biológicas. Após isso, o aluno deverá entregar um questionário sobre as 
características do solo que foi escolhido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
III. ATIVIDADE A SER REALIZADA 
Inicialmente o estudante deverá selecionar uma área próxima à sua casa e ter 
o acompanhamento de adulto responsável. Indica-se a escolha de jardins ou 
parques próximos e seguros, visto o contexto pandêmico. Para a escolha dos 
locais deve ser levado em consideração os seguintes aspectos: 
i. Cobertura de solo por vegetação – Área com solo exposto, sem 
vegetação e área com solo com cobertura vegetal; 
ii. Relevo – Área íngreme e área com terreno plano; 
iii. Incidência de luminosidade e vento – Uma das áreas deve estar sujeita 
à luz e vento constantes, como um topo de morro ou elevação. 
 
Para realizar a prática, o aluno e responsável devem ter em mãos: Caderno de 
campo, material para escrita, pá e câmera, podendo ser usada a câmera do celular. 
No caderno de campo devem ser anotadas informações como a presença de rios, 
lagos, reservatórios e se há proximidade com praias ou manguezais. Vale anotas 
também se ocorre presença de impactos antrópicos como habitações, gado, 
queima, entre outros. 
A primeira atividade proposta é a análise das camadas de serapilheira. Para 
isso, o aluno e o responsável devem escolher uma área do solo e estudar as 
camadas que a compõem. No caderno deve ser anotado os materiais que formam 
a serapilheira, como a presença de folhas, galhos e as matérias orgânicas. 
Utilizando a câmera, deve ser registrado o aspecto geral da camada. 
A seguir, utilizando a pá, a serrapilheira deve ser escavada até alcançar a 
camada do solo propriamente dito e realizar a avaliação da sua consistência. 
Inicialmente o aluno deve avaliar se o solo é seco ou úmido. Solo seco é aquele 
que possui conteúdo de umidade em equilíbrio com o ar ambiente, em tempo seco, 
enquanto o solo úmido e aquele que contém conteúdo de água superior à 
capacidade do campo (ANDRADE; SOUZA). 
Caso seja seco, o aluno deve inferir se o solo é solto, macio, ligeiramente duro, 
duro, muito duro ou extremamente duro. As classificações indicam (ANDRADE; 
SOUZA): 
i. Solto – Não coerente entre polegar e indicador; 
ii. Macio – O solo quebra-se sob pressão muito leve; 
iii. Ligeiramente duro – O solo é fracamente resistente à pressão e 
facilmente quebrado entre o polegar e indicador; 
iv. Duro – O solo é moderadamente resistente à pressa e dificilmente se 
quebra entre o indicador e o polegar; 
v. Muito duro – O solo é muito resistente a pressão e difícil demolida com 
as mãos, não quebra entre o indicador e o polegar; 
vi. Extremamente duro – A massa do solo é extremamente resistente. 
 
Caso o solo esteja úmido, sua consistência é caracterizada pela friabilidade, 
que indica a facilidade de ruptura e pode ser classificado em solto, muito friável, 
friável, firme, muito firme ou extremamentefirme. As classificações indicam 
(ANDRADE; SOUZA): 
i. Solto – Não coerente entre polegar e indicador; 
ii. Muito friável – O solo se rompe por aplicação de pressão fraca; 
iii. Friável – O solo se rompo por aplicação de pressão fraca; 
iv. Firme – A massa do solo se rompe por aplicação de pressão moderada 
entre indicador e polegar; 
v. Muito firme – O solo se rompe sob forte pressão, dificilmente sendo 
esmagada entre indicador e polegar; 
vi. Extremamente firme – O solo rompe somente sob pressão muito forte, 
não sendo esmagado entre o indicador e o polegar. 
 
O solo úmido também pode ser caracterizado pela sua aderência, que é uma 
consequência da atração entre um líquido e um sólido. Para isso, é necessário 
pressionar entre os dedos uma pequena porção do solo úmido, previamente 
manipulado e observar a resistência que ocorre durante a separação dos dedos. 
As classificações indicam (ANDRADE; SOUZA): 
i. Não pegajoso – Após a aplicação de pressão não houve nenhuma 
aderência da massa aos dedos; 
ii. Ligeiramente pegajoso – Após a aplicação de pressão a massa do solo 
adere, porém se desprende perfeitamente de um dos dedos; 
iii. Pegajoso – Após a aplicação de pressão a masso do solo adere e 
mesmo quando os dedos são afastados tende a se alongar e romper; 
iv. Muito pegajoso – Após a aplicação de pressão o solo adere fortemente 
aos dedos e alonga-se perceptivelmente quando os dedos são 
afastados. 
 
Outra característica existente em solos úmidos é a plasticidade. Esse atributo 
é consequência da atração de duas superfícies liquidas e diz respeito à mudança 
e manutenção da forma diante a aplicação de pressão e após o alívio do estímulo. 
A avaliação se dá pela resistência a deformação causada pela formação de 
cilindros de solo úmido manipulados entre os dedos. As classificações indicam 
(ANDRADE; SOUZA): 
i. Não plástico – Não é possível formar um cilindro com o solo úmido; 
ii. Ligeiramente plástico – É possível formar um cilindro, porém se rompem 
caso sejam curvados ou comprimidos; 
iii. Plástico – É possível formar um cilindro, que apresenta poucos sinais de 
ruptura caso curvados ou comprimidos; 
iv. Muito plásticos – É possível formar um cilindro, que quando curvado ou 
comprimido, não se rompe. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IV. CONCLUSÃO DA ATIVIDADE 
O aluno apresentará questionário respondido (APÊNDICE 1) e fotografias ou 
ilustrações dos seus achados em cada pergunta. Além disso, responderá sobre a 
integração da pesquisa de campo com a matéria dada em sala de aula. 
Dessa forma, o discente terá contato direto com o material teórico e 
apresentação prática de componentes essenciais para sua formação acadêmica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
ANDRADE, H. & SOUZA, J.J. Solos: origem, componentes e organização. Lavras – 
MG, ESAL/FAEPE (Apostila de curso de Especialização por Tutoria à Distância - 
Solos e Meio Ambiente - Módulo 1). s/d. 170p. 
 
BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR - EDUCAÇÃO É A BASE. [S. l.], [s. d.]. 
Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#introducao. Acesso 
em: 20 Maio 2021. 
 
BNCC PLANO DE AULA CIÊNCIAS SEXTO ANO 6o. [S. l.], [s. d.]. Disponível em: 
https://novaescola.org.br/plano-de-aula/6ano/ciencias. Acesso em: 21 Maio 2021. 
 
GODOY, Pedro Lorena et al. Continuing education on Paleontology: the experience 
with the project “Workshop on Paleontology: fossils inside the classroom.” Revista 
de Cultura e Extensão USP, [s. l.], v. 17, n. supl., p. 11, 2017. 
 
JÚNIOR, José Ângelo Fiorot. Formação das rochas e dos solos no planeta Terra 
- Planos de aula - 6o ano - Ciências. [S. l.], [s. d.]. Disponível em: 
https://planosdeaula.novaescola.org.br/fundamental/6ano/ciencias/formacao-das-
rochas-e-dos-solos-no-planeta-terra/2722. Acesso em: 21 Maio 2021 a. 
 
JÚNIOR, José Ângelo Fiorot. Plano de Aula - 6o Ano - As camadas da Terra e sua 
Atmosfera. [S. l.], [s. d.]. Disponível em: 
https://planosdeaula.novaescola.org.br/fundamental/6ano/ciencias/as-camadas-da-
terra-e-sua-atmosfera/1828. Acesso em: 21 Maio 2021 b. 
 
JÚNIOR, José Ângelo Fiorot. Plano de Aula - 6o Ano - Origem e Formação do 
Planeta Terra. [S. l.], [s. d.]. Disponível em: 
https://planosdeaula.novaescola.org.br/fundamental/6ano/ciencias/origem-e-
formacao-do-planeta-terra/1818. Acesso em: 21 Maio 2021 c. 
 
PERTICARRARI, André; TRIGO, Fernando Rossi; RAMOS BARBIERI, Marisa. A 
contribuição de atividades em espaços não formais para a aprendizagem de 
botânica de alunos do Ensino Básico. Ciência em Tela, [s. l.], v. 04, n. 01, p. 1–12, 
2011. 
 
ROBERTO, Carlos; CAMPOS, Pires. A saída de campo como estratégia de ensino 
de Ciências: Reflexões Iniciais. Revista Eletrônica Sala de Aula em Foco, [s. l.], v. 
01, n. 02, p. 25–30, 2012. 
 
 
 
 
 
 
 
APÊNDICE 1

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