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Textos no Formato da Prova TJ SP

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O urso-pardo é um animal solitário, contudo sabe conviver pacificamente quando existe abundância de alimento. Durante o inverno, ele busca covas e cavernas para entrar em estado de letargia, que pode durar até sete meses. Durante esse período, sua temperatura corpórea cai levemente (32 °C a 35 °C), e sua respiração e batimentos cardíacos diminuem drasticamente de ritmo. Também não come, não urina e não defeca neste período de hibernação utilizando energia apenas de sua gordura acumulada. O urso-pardo vive de 25 a 30 anos (máximo conhecido em estado selvagem é de 34 anos e em cativeiro é de 47 anos). Medem de 1,70 m a 2,50 metros de altura, e cerca de 3 metros em pé. O urso é um animal plantígrado, ou seja, a sola de seu pé toca totalmente o solo quando o animal se movimenta. A pelagem dos ursos-pardos varia do branco ao castanho-escuro, passando pelo dourado. A ponta dos pêlos dos ursos-cinzentos são mais claras, o que lhes dá a aparência grisalha. O tamanho e peso são muito variáveis, os ursos menores podem pesar apenas 70 kg, ter aproximadamente 90 cm de altura na cernelha e 1,70 m de comprimento. Enquanto que alguns ursos já foram registrados pesando mais de 1 tonelada, com alturas de 1,50 m na cernelha e até 3 m de comprimento. O urso-pardo é um animal omnívoro. Sua dieta abrange vários tipos de alimentos, incluindo mariposas, larvas, frutas silvestres, mel, pequenos roedores, carniça e grandes animais como cervos e alces. Normalmente, evitam a presença de seres humanos, mas, uma vez que um urso-pardo equaciona homem igual a fonte de alimento, seja se alimentando de lixo ou sendo alimentado por turistas, ele pode se tornar um animal perigoso. Animais que desenvolvem hábitos alimentares dependentes da presença humana acabam normalmente sendo mortos pelas autoridades.
A palavra Holocausto tem origens remotas em sacrifícios e rituais religiosos da Antiguidade, em que plantas e animais (e até mesmo seres humanos) eram oferecidos às divindades, sendo completamente queimados durante o ritual. A partir desse uso, holocausto quer dizer cremação dos corpos (não necessariamente animais). Esse tipo de imolação corpórea também foi usado por tribos judaicas, como se evidencia no Livro do Êxodo: A partir do século XIX a palavra holocausto passou a designar grandes catástrofes e massacres, até que após a Segunda Guerra Mundial o termo Holocausto (com inicial maiúscula) foi utilizado especificamente para se referir ao extermínio de milhões de pessoas que faziam parte de grupos politicamente indesejados pelo então regime nazista fundado por Adolf Hitler. Havia judeus, militantes comunistas, homossexuais, ciganos, eslavos, deficientes motores, deficientes mentais, prisioneiros de guerra soviéticos, membros da elite intelectual polaca, russa e de outros países do Leste Europeu, além de ativistas políticos, Testemunhas de Jeová, alguns sacerdotes católicos, alguns membros mórmons e sindicalistas, pacientes psiquiátricos e criminosos de delito comum. Mais tarde, no correr do julgamento dos responsáveis por esse extermínio, o termo foi sendo aos poucos adotado somente para se referir ao massacre dos judeus durante o regime nazista. Todos esses grupos pereceram lado a lado nos campos de concentração e de extermínio, de acordo com textos, fotografias e testemunhos de sobreviventes, além de uma extensa documentação deixada pelos próprios nazistas com o saldo de registros estatísticos de vários países sob ocupação. Atualmente, o termo Holocausto é novamente utilizado para descrever as grandes tragédias, sejam elas ocorridas antes ou depois da Segunda Guerra Mundial.
O Tigre-siberiano Está agora confinado a uma pequena área no leste da Rússia, onde é protegido. Antigamente habitava a Coreia, Manchúria (região nordeste da China), sudeste da Sibéria e leste da Mongólia. Desde os anos 1920, não são mais vistos na Coreia do Sul. Muitas populações não são geneticamente viáveis, por estarem sujeitas a cruzamentos consanguíneos. É a maior das subespécies de tigre e o maior felino existente hoje em dia. O tamanho é variável com a subespécie, pesando, na grande maioria das vezes, entre 250 e 330 quilogramas, de forma que pode haver indivíduos menores e maiores que esse intervalo de peso. O maior exemplar já catalogado na natureza tinha 423 quilogramas e o maior em cativeiro tinha 452 quilogramas. A sua dieta é formada principalmente de suínos selvagens, mas, após o declínio destas presas, têm vindo a caçar veados. Podem, ainda, caçar outros mamíferos, como ursos-pardos, mas seu espólio anual é de no máximo onze por cento. Caçam, também, aves, répteis e peixes. Arrastam a carcaça de um alce de novecentos quilogramas para o lugar que mais lhe agrada. Diferentemente das outras subespécies de tigre, vive em uma área de clima frio formada por florestas boreais (de carvalhos e coníferas) e, por conta disso, tem uma pelagem mais clara e menos listras, para poder se confundir com a o arvoredo seco de que se rodeia durante a caça. Tigre-de-sumatra (Panthera tigris sumatrae) é encontrado somente na ilha de Sumatra. A população selvagem estimada é de quatrocentos a quinhentos animais, presentes predominantemente nos cinco parques nacionais da ilha. Pesquisas genéticas recentes revelaram a presença de um marcador genético único, indicando que pode-se desenvolver uma nova espécie, caso não se torne extinta. Isto sugere que o tigre-de-sumatra deve ter uma enorme prioridade de conservação.
O leão branco constitui uma rara mutação de cor do leão-sul-africano devida a uma particularidade genética chamada leucismo. Não constitui uma subespécie. Distingue-se dos outros apenas pela sua pelagem muito clara, quase branca, causada por anomalias em seus genes. Os seus olhos são dourados ou azuis. Esta característica não acarreta problemas fisiológicos – ao contrário do albinismo, o leucismo não confere maior sensibilidade ao sol. No entanto constitui uma desvantagem, pois reduz a sua capacidade de se camuflar na caça às suas presas. Estes leões nunca foram muito vulgares na natureza. O gene que confere esta característica é recessivo, e apenas se revela quando são cruzados indivíduos portadores do gene mutante. Este cruzamento é feito propositadamente em zoológicos por já não existirem mais na natureza por essa razão é nestes onde existe o maior número de indivíduos. Apareciam também na reserva de Timbavati e no parque Kruger, na África do Sul, mas desde 1993 não são avistados,praticamente extintos da natureza. Leões brancos não são albinos. Sua cor branca é causada por um gene inibidor recessivo, diferente do gene do albinismo. Eles variam de loiro por quase branco. Existem também leões brancos por albinismo; esses possuem os olhos vermelhos e apresentam grande sensibilidade ao sol. São raros e ameaçados de extinção. Os povos da África do Sul tinham crenças religiosas relacionadas ao leão branco. Ele era relacionado à prosperidade e à abundância e sua presença era uma espécie de dádiva divina. Também eram muito venerados pelos povos locais, que acreditavam que sua cor branca era um sinal da benevolência que deveria existir dentro de todos os seres vivos. Existia também a crença de que uma vez caiu um asteroide e que uma mulher entrou nele, alguns dias depois ela voltou como uma leoa branca.
No início, Amsterdão era nada mais que um povoado de pescadores. Segundo a lenda, a cidade foi fundada por dois pescadores da província de Frísia, que por casualidade acabaram nas margens do rio Amstel em um pequeno barco, junto a seu cachorro. A data tradicional da fundação da cidade foi em 27 de outubro de 1275, quando retiraram a obrigação dos seus habitantes de pagar taxas associadas a passagem em pontes neerlandesas. No ano de 1300 foi concedido o direito oficial de cidade, e a partir do século XIV, Amsterdão começou a florescer como centro comercial, principalmente pelo comércio com outras cidades neerlandesas e alemãs, conhecidas como a Liga Hanseática. No século XVI, começou o conflito entre os neerlandeses e Filipe II de Espanha. Essa confrontaçãocausou uma guerra que durou oitenta anos, e que finalmente deu aos Países Baixos sua independência. Depois da ruptura com a Espanha, a república neerlandesa ia ganhando fama por sua tolerância com respeito a religiões. Entre outros, buscaram refúgio em Amsterdão judeus de Portugal e Espanha, comerciantes de Antuérpia, e huguenotes da França, perseguidos em seus países por sua religião. No início do século XVII, considerado o Século de Ouro de Amsterdão, a cidade converteu-se em uma das mais ricas do mundo. Desde seu porto saíam embarcações até o mar Báltico, América do Norte, África e terras que agora pertencem a Indonésia e Brasil. Dessa forma foi criada a base de uma rede comercial mundial. Os comerciantes de Amsterdão possuíam a maior parte da Companhia Neerlandesa das Índias Orientais (Vereenigde Oostindische Compagnie ou VOC em neerlandês) e da Companhia Neerlandesa das Índias Ocidentais (West-Indische Compagnie ou WIC). Essas companhias instalaram-se em países que passaram a ser colônias dos Países Baixos.
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Oposição protocola representação para que MP investigue Lula no mensalão. No documento, os partidos destacam que o depoimento é uma acusação direta ao ex-presidente. Parlamentares de PSDB, DEM e PPS protocolaram uma representação para que o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, investigue a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no mensalão. A base para o pedido é o depoimento do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza ao Ministério Público, revelado com exclusividade pelo jornal O Estado de S. Paulo, no qual ele afirma que Lula deu o "ok" para o esquema e teve as despesas pessoas pagas com dinheiro do valerioduto. Na representação, os partidos de oposição destacam que o depoimento é uma acusação direta a Lula. "O Sr. Marcos Valério Fernandes de Souza denunciou formalmente o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, afirmando que o mesmo era o verdadeiro chefe da organização criminosa que operou o "mensalão", beneficiando-se inclusive pessoalmente dos recursos roubados". Os parlamentares sustentam que as "acusações são gravíssimas e precisam ser investigadas a fundo". "Não está se tratando mais de suposições, elucubrações, presunções ou teorias", diz trecho da representação. "Os representantes vêm perante esta douta procuradoria-geral da República para requerer a devida investigação criminal e, caso sejam confirmados os fatos, que seja promovida a competente ação penal pública em fase ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva e de quem mais estiver envolvido", concluem os parlamentares. O pedido é assinado pelos presidentes do DEM, senador José Agripino (RN), do PPS, deputado Roberto Freire (SP), e pelos líderes do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), na Câmara, Bruno Araújo (PE), e do PPS na Câmara, Rubens Bueno (PR).
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O Conselho Universitário (Consun) da PUC-SP decidiu em reunião nesta quarta-feira, 12, suspender a homologação da lista tríplice dos candidatos à reitoria, invalidando assim a escolha de Anna Cintra para o cargo de reitora da instituição. O conselho decidiu também pela indicação do professor Marcos Masetto à presidência do Consun e a sua indicação para o cargo de reitor pro tempore. O grupo se coloca ainda em caráter de assembleia permanente, sinalizando assim uma abertura ao diálogo com a Fundação São Paulo, entidade mantenedora da universidade. A decisão do Consun foi tomada por 21 dos 22 conselheiros presentes no encontro desta quarta. Uma funcionária da instituição preferiu se abster da votação. O encontro foi realizado por determinação do Tribunal de Justiça de São Paulo, que nesta terça-feira, 11, emitiu uma liminar mantendo a decisão anterior do conselho. "Tínhamos a legitimidade do movimento, agora temos a legalidade do nosso lado", afirmou o estudante Lucas Espinoza, um dos autores do recurso que contestava a legitimidade da nomeação da docente. A escolha da professora Anna Cintra para o cargo de reitora da PUC-SP só pôde ser realizada após o envio da lista tríplice, homologada, ao grão-chanceler da universidade, o cardeal d. Odilo Scherer, que tem a palavra final para a escolha de qualquer um dos candidatos. Anna foi a terceira colocada em votação feita junto à comunidade. A sua nomeação, em 12 de novembro, abriu uma crise na instituição, com alegações de parte da comunidade acadêmica de que a decisão de d. Odilo feriu a “democracia”. Desde então, alunos e professores estão em greve. O recurso foi aceito pelo Consun, que resolveu, em 28 de novembro, suspender a lista tríplice e aguardar o posicionamento de Anna Cintra numa reunião prevista para ser realizada nesta quarta-feira.
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Em uma sessão bastante tumultuada, o plenário do Congresso Nacional (reunião conjunta da Câmara e Senado) aprovou o regime de urgência para a votação dos vetos da presidente Dilma Rousseff no projeto de distribuição das receitas de exploração e produção do petróleo (royalties e participação especial). Votaram a favor 408 parlamentares (348 deputados e 60 senadores) e foram 91 votos contrários (84 deputados e 7 senadores). Houve uma abstenção entre os deputados. Para ser aprovado em definitivo, o pedido de urgência também precisa do apoio dos senadores. De qualquer forma, esse foi o primeiro passo para a eventual derrubada do veto que poderá restituir o projeto aprovado pela Câmara e pelo Senado com uma regra de distribuição mais equilibrada dos recursos entre todos os Estados. O deputado Alessandro Molon (PT-RJ) anunciou que entrará com mandado de segurança, ainda hoje, no Supremo Tribunal Federal (STF) para anular a sessão. Ele argumenta que, ao ser convocada, a sessão do Congresso não previa a análise de vetos e, portanto, o assunto não poderia ser incluído na pauta sem a devida divulgação formal. Com a aprovação do requerimento, o veto da presidente poderá ser votado na próxima semana, segundo afirmou o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), que convoca os trabalhos do Congresso. O líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), afirmou que a questão será levada para o Judiciário. "A largada do processo judiciário foi dada", disse. "Ninguém poderá se queixar da presidente Dilma. Nem de um lado nem do outro", afirmou. Ao vetar parte do projeto, a presidente editou uma medida provisória que, segundo Braga, terá de ser reavaliada se o veto for derrubado. Parlamentares já cogitam a possibilidade de condicionar a votação do projeto de Orçamento da União, na próxima semana, a última e trabalhos legislativos do ano, à votação do veto presidencial.
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Inter confirma contratação de Dunga para ser técnico. Capitão do tetra e ex-técnico da seleção treinará o time gaúcho. Dunga está de volta ao Internacional, mas agora como técnico. Nesta quarta-feira, a diretoria do clube gaúcho anunciou a contratação do treinador, que comandará a equipe na próxima temporada após uma demorada negociação. O capitão da seleção brasileira na conquista do título da Copa do Mundo de 1994 será apresentado oficialmente às 17 horas desta quarta, em um hotel de Porto Alegre. Os detalhes do contrato firmado com Dunga não foram relevados. A diretoria do clube gaúcho também explicou que, além do novo treinador, será apresentada, no final da tarde desta quarta-feira, o restante da comissão do Inter para a próxima temporada pelo presidente Giovanni Luigi. A contratação de Dunga confirma a recente aposta da diretoria do Inter em ídolos históricos para comandar o time. Nos últimos anos, a equipe foi dirigida por Falcão, considerado o principal jogador da história do clube gaúcho, e Fernandão, que atuou pelo time em alguns dos principais títulos recentes da equipe. No comando do Inter, Dunga vai encerrar um longo período de afastamento do futebol. O treinador não dirigiu nenhuma outra equipe desde a eliminação da seleção brasileira na Copa do Mundo de 2010. Em quatro anos, ele faturou os títulos da Copa América de 2007 e da Copa das Confederações de 2009, mas fracassou no Mundial da Áfricado Sul. Dunga iniciou a sua carreira como jogador profissional no Inter, clube que defendeu entre 1983 e 1984. Depois, passou por Corinthians, Santos e Vasco antes de atuar no futebol europeu e asiático. Ele voltou ao Inter em 1999 e fez o gol que evitou o rebaixamento do time para a Série B. Agora, retorna como técnico ao clube onde começou a jogar.
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Homem do dinheiro, Abramovich muda rumos do Chelsea, mas despenca na lista dos mais ricos. Roman Abramovich é o responsável pela nova era do Chelsea, como um clube cheio de dinheiro e com potencial para brigar por todos os títulos que disputa. O auge dentro de campo veio neste ano, com a sonhada conquista da Champions League. Mas a conta pessoal de Abramovich não vive a sua melhor fase. O russo, que já foi o 11º homem mais rico do mundo, segue bem endinheirado, mas viu sua fortuna cair quase pela metade. Hoje, o magnata tem 12,1 bilhões de dólares (mais de R$ 25,1 bi) em suas contas e é o 68º mais rico de todo o mundo. A quantia obviamente ainda é muito boa, mas já foi bem melhor. Em 2006, o russo atingiu seu auge no ranking, com 18,2 bilhões de dólares e a 11ª posição. Dois anos depois, até caiu para o 15º lugar, mas viu seus rendimentos crescerem para o recorde pessoal de 23,5 bilhões. Abramovich sempre fez questão de mostrar sua riqueza. O russo chegou a dar um pedaço da lua de presente para a namorada e gastou 350 milhões de euros para adquirir o maior iate do mundo. Para se ter uma noção, o valor da embarcação é maior do que o pago para adquirir o Chelsea, em 2003 – 210 milhões de euros. O russo, porém, sofreu muito com a crise econômica mundial. Especula-se que ele tenha perdido pelo menos 3 bilhões de dólares por conta do recesso econômico. Em 2009, sua fortuna caiu de 23,5 bi para ‘apenas’ 8,5 bilhões. O dono do Chelsea nega, mas uma revista italiana chegou a dizer que ele teria problemas com jogos e teria perdido outra parte de seu dinheiro em apostas de pôquer. Antigo homem mais rico da Rússia, ele caiu para a 9ª posição da lista do país. Abramovich não é nem mesmo o dono de um clube de futebol mais rico da Inglaterra. Ele foi superado pelo xeque árabe Mansour bin Zayed Al-Nahyan, que adquiriu o Manchester City em 2008.
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O Federal Reserve (Fed, o banco central americano) anunciou que vai ampliar seu programa de compra de ativos para estimular a economia em 2013. Ao fim de sua reunião de política monetária, o Fed anunciou que vai comprar mensalmente US$ 45 bilhões em títulos do Tesouro americano. Esse programa vai substituir a "Operação Twist", em que o Fed vende títulos públicos americanos com vencimentos curtos para financiar a compra de papéis com vencimento longo, que termina agora em dezembro. Além disso, o Fed informou que vai dar continuidade ao programa mensal de compra de US$ 40 bilhões em ativos lastreados em hipotecas (MBS, na sigla em inglês) até o que o mercado de trabalho no país melhore. Além de prorrogar o programa de compra de ativos, a autoridade monetária decidiu atrelar a perspectiva para o futuro da taxa básica de juro dos Estados Unidos ao nível de desemprego e de inflação do país. Na decisão de política monetária, o Fed manteve a taxa básica de juro dos EUA entre zero e 0,25%. O BC dos EUA informou que os juros básicos vão permanecer baixos “ao menos enquanto” a taxa de desemprego se situar acima de 6,5%. Já a meta para a inflação projetada “entre um e dois anos à frente” não deve passar de 2,5%. “O comitê permanece preocupado de que, sem afrouxamento monetário suficiente, o crescimento da economia pode não ser forte o bastante para gerar melhora sustentável das condições do mercado de trabalho”, diz o comunicado do comitê de política monetária do Fed, o Fomc, divulgado nesta quarta-feira ao término de sua reunião de dois dias. O presidente da autoridade monetária Ben Bernanke está usando sua autoridade ilimitada para comprar ativos financeiros em um esforço sem precedentes para incentivar o crescimento e reduzir a taxa de desemprego do país, atualmente em 7,7%.
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Quando a Thomson Corp. negociou a compra da Reuters Group PLC por US$ 17 bilhões, o presidente do seu conselho de administração, David Thomson, ficou nos bastidores durante os 18 meses de negociações e falou com os diretores da Reuters só no dia em que o negócio foi anunciado, em 2007. Para o descendente da família mais rica do Canadá, essa abordagem de não interferência, descrita por pessoas próximas da fusão, era natural. Afinal, a receita das duas últimas gerações da família para o império de mídia fundado pelo avô de Thomson foi "cercar-se de profissionais [...] e deixá-los tocar o negócio", diz Ron Barbaro, um ex-diretor. Quatro anos após a compra ter sido concluída, a união com a Reuters tem decepcionado investidores, e Thomson, presidente do conselho da empresa resultante da fusão, vem agora desempenhando um papel mais vigoroso. Em 2011, ele comandou uma ampla reforma na direção. No mês passado, substituiu o líder da holding da família, dona de 55% da Thomson Reuters PLC. O executivo, Geoff Beattie, continua como vice-presidente do conselho da Thomson Reuters, onde ele irá focar na melhora do desempenho, segundo pessoas próximas do assunto. Algumas dessas pessoas disseram que a mudança ocorreu após meses de tensão entre Thomson e Beattie sobre a performance das ações da Thomson Reuters, uma fusão que Beattie defendeu. A substituição também sinaliza uma mudança na forma com que a família que controla um dos maiores conglomerados de comunicações do mundo administra seu vasto negócio. Por meio século, os Thomson foram uma família agressiva nos negócios, que adquiria ativos em vários setores e com igual frequência os vendia, geralmente no pico do mercado. Hoje, essa tendência negociadora da família deve praticamente acabar, dizem várias pessoas a par do assunto.
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A América do Norte vai se tornar um exportador líquido de combustíveis até 2025, graças a um aumento na produção de petróleo e gás e rápidas melhorias na eficiência do consumo de combustível, prevê a Exxon Mobil Corp. em seu mais recente relatório de perspectivas para o setor no longo prazo. O relatório anual de previsão de tendências no mercado de petróleo, observado de perto pela indústria e lançado ontem, concluiu que o crescimento da produção de petróleo e gás nos Estados Unidos e Canadá tem poder de permanência e podem levar a um aumento nas exportações, disse Bill Colton, diretor de planejamento corporativo estratégico da Exxon, que liderou o estudo. A previsão da Exxon se assemelha a estimativas feitas pela Agência de Informação sobre Energia do governo americano (EIA, na sigla em inglês), que recentemente previu que dentro de poucas décadas a América do Norte vai produzir mais petróleo e gás do que consome, uma mudança com ramificações não só geopolíticas, como econômicas. A Exxon prevê que um declínio previsto do uso de carvão por usinas vai se acelerar, à medida que mais usinas eficientes a gás natural são construídas. A empresa, com sede em Irving, Texas, previu que o uso do carvão cairá 33% de 2010 até 2025, um descenso substancialmente maior do que sua estimativa anterior, de 23%. "O panorama econômico do gás natural no setor de geração de energia continua evoluindo ao longo do tempo de uma forma ainda melhor do que o previsto", disse Colton. Os EUA estão no meio de um renascimento da produção de petróleo e gás graças a uma combinação de tecnologias, entre elas o fraturamento hidráulico e a perfuração horizontal, que estão possibilitando a exploração de depósitos profundos de gás em formações de xisto por todo o país. A produção diária de petróleo dos EUA alcançou um pico de 15 anos. 
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Escritórios de advocacia que querem tornar-se gigantes mundiais estão buscando fusões internacionais para construir marcas que chegam a ter milhares de advogados em todo o mundo, da Ásia à América Latina. Três acordos para criar megafirmas com até 3.800 advogados foram anunciados no mês passado. Especialistasnesse setor dizem que mais firmas provavelmente irão ao altar em 2013, na batalha por participação de mercado e fidelização dos clientes. "Há uma certa corrida armamentista em curso", disse o consultor jurídico britânico Tony Williams, que assessorou uma série de fusões recentes. Ele disse ainda que, até o fim do ano que vem, o número de firmas de advocacia com US$ 2 bilhões em receitas deve dobrar, de 5 para 10, como resultado das consolidações. Esse grupo agora inclui firmas que com frequência já se expandiram por meio de fusões, como Baker & McKenzie LLP, Piper DLA e a firma britânica global Clifford Chance, bem como duas que cresceram sem fusões: a Skadden, Arps, Slate, Meagher & Flom LLP e a Latham & Watkins LLP. A estimativa de receita é baseada na revista "American Lawyer". No passado, as expansões de escritórios jurídicos americanos e britânicos em geral visavam grandes centros financeiros mundiais como Londres ou Hong Kong. Desta vez, as empresas estão seguindo as pegadas dos seus clientes, que podem estar criando uma cadeia de abastecimento no México, investindo em minas na Austrália ou na Colômbia, ou financiando projetos hidrelétricos na África. O objetivo é colocar advogados presentes no local onde os clientes estão fazendo negócios. "As linhas de contato estão indo para toda parte — do Brasil para o Oriente Médio, do Brasil para o Sudeste da Ásia, do Canadá para todos esses lugares", disse Peter Kalis, que na semana passada anunciou uma fusão com a firma australiana Middletons.
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O novo líder da China, Xi Jinping, pareceu dar um sinal de compromisso com mais liberalização da economia e com o estabelecimento de uma imagem pública mais acessível, quando fez sua primeira visita oficial como presidente do Partido Comunista a Shenzhen, a cidade no sul do país que foi uma incubadora de reformas de mercado mais de 30 anos atrás. A visita de Xi no fim de semana foi vista por muitos observadores como uma repetição consciente de uma viagem à região feita em 1992 por Deng Xiaoping, o líder supremo da China na época e que reafirmou seu compromisso com a iniciativa privada apesar da oposição de membros conservadores do partido depois dos protestos da Praça da Paz Celestial em 1989. Alguns analistas também viram a visita de Xi como um tributo a seu próprio pai, Xi Zhongxun, um herói da revolução que mais tarde defendeu o estabelecimento da primeira "zona econômica especial" da China — oferecendo incentivos fiscais e outros estímulos a investidores estrangeiros — em Shenzhen em 1980. Imagens transmitidas pelo canal Phoenix, baseado em Hong Kong, mostraram Xi colocando uma coroa de flores numa estátua de Deng em Shenzhen, caminhando através da multidão e conversando com ex-autoridades que haviam acompanhado Deng na visita de 1992. "A decisão que a liderança central do partido tomou de abrir e reformar foi correta. Portanto, nós vamos continuar percorrendo essa trilha", Xi aparece dizendo a um pequeno grupo de pessoas nas imagens. "Nós precisamos tomar sem desvios o caminho do enriquecimento da nação, enriquecimento do povo, mas também precisamos abri-lo ainda mais." Xi não deu detalhes sobre como ou quando o novo grupo de sete pessoas que dirigem o partido e que tomou posse no mês passado poderia tentar liberalizar ainda mais a economia, diante da resistência de gigantes estatais que dominam vários setores fundamentais.
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Para saber se o desmoronamento recente no valor de mercado da Apple Inc. se justifica é preciso responder uma pergunta: a fabricante do iPhone é uma empresa de hardware ou de software? Atualmente, ela está mais dirigida ao software. E é por isso que a queda de 22% na cotação de sua ação desde um pico em setembro cria uma oportunidade para os investidores. A história do setor de hardware é assustadora, devido aos rápidos avanços na tecnologia. O Walkman da Sony, que já foi o eletrônico de consumo mais popular uma época, ficou obsoleto, e os televisores da mesma empresa viraram commodity. Nem escala, nem engenharia sofisticada protegeram a Dell ou a Hewlett-Packard no mercado de computadores pessoais. O iPhone ajudou a causar o colapso das ações da Nokia e da Research in Motion . O valor de mercado conjunto dessas cinco empresas é de apenas US$ 75 bilhões hoje, de acordo com a FactSet. O da Apple é sete vezes maior. E isso se deve amplamente ao molho secreto dentro do iPhone que, mais que um smartphone, é realmente um computador com software que faz chamadas e toca música, oferece jogos, mapas e direções, tira fotos, dá acesso à Web e muito mais. Incluso num exterior ao mesmo tempo esbelto e robusto e estampado com a poderosa marca da Apple, o iPhone 5 alcança um preço médio bem acima de US$ 600 quando se excluem os subsídios que as operadoras de celular oferecem aos clientes. E as margens brutas de lucro do iPhone são enormes: cerca de 50% para o ano fiscal que termina em setembro próximo, calcula o analista Rob Cihra, da Evercore. As margens brutas da Nokia se aproximaram de 40% em 2003, segundo a FactSet, mas agora estão em torno de 26%. Para a fabricante do BlackBerry, a RIM, elas devem cair para menos de 30% no ano fiscal até fevereiro, abaixo do pico de 55% em 2006.
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A Amazon iniciou na madrugada desta quinta-feira, 06, suas operações no Brasil com a oferta de livros digitais e a estreia do seu e-reader Kindle. Inicialmente, a Amazon irá comercializar, dentro das próximas semanas, o modelo mais básico do leitor Kindle em sua loja online por R$ 299. Para efeito de comparação, este mesmo aparelho pode ser encontrado na loja americana por US$ 69. Esta versão do Kindle é o mais leve da Amazon, pesando apenas 170 gramas. Com somente 8,7mm de espessura e 16cm de tamanho, ele também cabe no bolso. Segundo a Amazon, este modelo traz uma bateria com duração de até um mês, com a função wireless desligada e considerando uma leitura diária de meia hora. O Kindle traz uma tela de 6 polegadas com tecnologia e-ink, que possui um alto contraste, proporcionando assim imagens mais limpas e sem reflexo, mesmo quando utilizado à luz do sol. O e-reader também traz alguns botões com funções para virar ou mudar de página e também para navegar pelo livro digital, possibilitando a marcação de trechos do texto, por exemplo. O aparelho também possui a tecnologia Whispersync, que sincroniza a última página lida, marcações e anotações do usuário em todos os seus dispositivos, permitindo que possa sempre recomeçar a leitura de onde parou. Este modelo do Kindle possui Wi-Fi embarcado e 2GB para armazenamento interno (capacidade de guardar até 1.400 e-books). Mas a Amazon também oferece armazenagem gratuita na nuvem para os livros comprados em sua loja (não há especificação de limite de arquivos na nuvem). O sistema Arquivo Sem Preocupação salva automaticamente os livros na nuvem, de onde podem ser baixados novamente. O Kindle oferece três estilos de fonte e oito tamanhos de texto diferentes para customizar a experiência de leitura. O e-reader ainda vem com um dicionário nativo embarcado. 
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A Polícia Federal (PF) prendeu nesta terça-feira pelo menos 46 suspeitos de fazer parte de quadrilhas que fraudavam vestibulares de medicina. Ao todo, 70 pessoas tiveram mandados de prisão expedidos pela Justiça. Segundo o delegado responsável pela Operação Calouro, Leonardo Damasceno, da PF do Espírito Santo, as organizações criminosas chegavam a cobrar 80.000 reais dos interessados em obter uma vaga no curso de medicina. As quadrilhas atuavam de duas maneiras diferentes, e o valor cobrado do candidato dependia do modelo de fraude escolhido por ele. No mais elaborado, um integrante da organização falsificava documentos e realizava a prova no lugar do estudante. Nesse caso, o montante cobrado pelo golpe variava entre 45.000 e 80.000 reais. "O indivíduo era aprovado sem sair de casa", diz Damasceno. No segundo caso, um membro do grupo realizava a prova rapidamente e, após deixar a sala de exame, passava o gabarito aos candidatos por mensagens nocelular, via rádio ou ponto eletrônico. O serviço era mais barato: de 25.000 a 45.000 reais. Na maioria das vezes, segundo o delegado, as provas eram realizadas por estudantes de medicina de instituições federais, e o pagamento só acontecia após a aprovação ser confirmada. Em um ano e meio, as organizações criminosas tentaram burlar mais de 50 processos seletivos. Com exceção de uma tentativa de fraude no vestibular da Universidade Estadual do Amazonas (UEA), todos os golpes foram aplicados em instituições privadas. "Eles preferiam universidades particulares porque elas têm muitos alunos interessados, poucas vagas disponíveis e um vestibular não tão rígido e seguro como o de uma universidade pública", explica Damasceno. Em cerca de 18 meses de investigação, a Polícia Federal chegou a sete quadrilhas, que atuavam em dez estados e no Distrito Federal.
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Do ponto de vista evolutivo, o fato de a homossexualidade ser algo bastante comum na sociedade humana, ocorrendo em cerca de 5% da população mundial, é intrigante. Como homossexuais produzem menos prole do que heterossexuais, uma possível variação genética relacionada à homossexualidade dificilmente seria mantida ao longo das gerações. "Isso é muito enigmático a partir de uma perspectiva evolucionária: como a homossexualidade pode existir em uma frequência tão alta a despeito do processo de seleção natural?", diz em entrevista ao site de VEJA Urban Friberg, do departamento de Biologia Evolutiva da Universidade de Uppsala, na Suécia. Friberg, ao lado de William Rice, da Universidade da Califórnia em Santa Bárbara, e Sergey Gavrilets, da Universidade do Tennessee, ambas nos Estados Unidos, pode ter encontrado uma resposta: o fator biológico ligado à homossexualidade não estaria na genética propriamente dita, e sim em um conceito conhecido por epigenética. Os resultados foram publicados nesta terça-feira no periódico científico The Quarterly Review of Biology. A epigenética trata de modificações no DNA que sinalizam aos genes se eles devem se expressar ou não. Esses marcadores não chegam a alterar nossa genética, mas deixam uma marca permanente ao ditar o destino do gene: se um gene não se expressa, é como se ele não existisse. Essa nova teoria vai ao encontro de outra tese mais antiga, a de que a homossexualidade é definida, ao menos em parte, por um componente hereditário. Pelo menos quatro grandes estudos, publicados em 2000, 2010 e 2011, nos periódicos Behavior Genetics, Archives of Sexual Behavior e PLoS ONE, apontam para esse fator na origem da orientação sexual, a partir de estudos com gêmeos monozigóticos (também chamados de idênticos ou univitelinos, produtos da fertilização de um único óvulo) e dizigóticos. 
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Às vésperas de postar sua primeira mensagem no Twitter nesta quarta-feira, o papa Bento XVI recebeu seu novo papamóvel, versão 2013. O modelo é baseado no utilitário esportivo Classe M, da Mercedes-Benz, e seu desenvolvimento levou nove meses. O carro foi entregue ao pontífice, de 85 anos, pelo presidente da Daimler AG, grupo ao qual pertence a Mercedes-Benz, Dieter Zetsche, em cerimônia no Vaticano, na última sexta-feira. De acordo com a montadora, o novo papamóvel conta com os mesmos equipamentos tecnológicos do atual Classe M, como câmbio automático de sete marchas 7Gtronic e sistema start-stop, que desliga o motor em paradas rápidas para reduzir emissões de poluentes e economizar combustível. Em relação ao papamóvel anterior, baseado em um Classe M de geração anterior, as mudanças mais significativas ocorreram na cúpula que abriga o assento papal, na parte traseira do SUV. Ela ganhou mais espaço e altura, melhorando o acesso. A área envidraçada também aumentou, melhorando a visibilidade do público. O teto da cúpula também conta com nova iluminação e o trono papal traz detalhes bordados com o escudo de armas pontifício. Esta mesma figura pode ser vista em emblemas nas colunas traseiras externas do veículo. A altura do papamóvel em relação ao solo diminuiu em alguns centímetros, também para melhorar o acesso à cabine. A cor externa é a mesma do papamóvel anterior: branco Diamante. Há mais de 80 anos a Mercedes-Benz fornece veículos ao papa, mas em setembro, a Renault entregou a Bento XVI um papamóvel elétrico para servi-lo no Vaticano e na casa de verão, em Castel Gandolfo, na Itália. A versão elétrica é baseada na multivan Kangoo Maxi Z.E., sigla que identifica os modelos com emissão zero da Renault. Na ocasião, as chaves do veículo foram entregues pelo presidente do grupo Renault-Nissan, Carlos Ghosn.
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Na virada do mês, a Ford promete inundar as concessionárias com sua mais nova arma do segmento de utilitários esportivos compactos: o novo EcoSport. E é tudo novo mesmo no jipinho: design, conjunto de motor/câmbio/suspensão, itens de conforto interior, de segurança. A empresa mira não só seus clientes do antigo EcoSport, lançado em 2003, como os que querem um SUV de uso fundamentalmente urbano, mas que não se acovarde diante de estradas de terra, trilhas leves, caminhos de praia e até se arrisque a ultrapassar riachos. Não que as ruas brasileiras já não sejam um verdadeiro teste a qualquer veículo com o mínimo de caráter off road, mas o novo EcoSport suporta com bravura as vias esburacadas e de asfalto imperfeito e ainda contenta qualquer um que queira uma pequena dose de aventura nos fins de semana. A aposta da empresa está na versão FreeStyle 1.6 16v, avaliada por cinco dias na cidade e arredores de São Paulo. O resultado foi a constatação de que o novo EcoSport é um veículo de fácil condução em uso urbano, muito bem equipado, confortável em linhas gerais e altamente tolerante a imperfeições em estradas de terra. A versão de entrada do modelo tem preço sugerido de 53.490 reais, enquanto a Freestyle custará 59.990 e a top de linha, Titanium 2.0, 70.190 reais. Segundo o departamento de marketing da Ford, o EcoSport é a alternativa a quem quer um SUV compacto nacional, com seguro mais barato, e pelo menos 20.000 reais abaixo do preço dos importados Hyundai ix35, Kia Sportage e Mitsubishi ASX. Deve sofrer forte concorrência do Renault Duster, também nacional, com preço a partir de 48.170 reais, segundo o fabricante. O design é a maior mudança do modelo. Deixou de ter as linhas quadradas dos últimos dez anos e agora segue tendência mundial dos SUVs - durante o test drive, várias pessoas perguntaram se era “nacional”.
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Os asteroides e cometas que colidiram com a Lua não apenas tornaram sua superfície esburacada, mas também provocaram profundas fraturas na crosta do satélite terrestre, disseram pesquisadores da Nasa nesta quarta-feira. A descoberta pode ainda ajudar a decifrar um enigma sobre Marte. Em Marte, fraturas similares podem ter proporcionado um caminho para que a água da superfície penetrasse profundamente no solo, onde ela pode estar até hoje, afirmaram. "Marte pode ter tido um antigo oceano e todos nós nos perguntamos para onde ele foi. Bem, esse oceano pode muito bem estar no subterrâneo", afirmou a cientista Maria Zuber, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), a jornalistas na Conferência Americana de Geofísica, realizada em São Francisco. A descoberta de que a crosta da Lua tem fraturas profundas foi feita a partir de duas pequenas sondas da missão GRAIL (Gravity Recovery And Interior Laboratory), da Nasa. As duas espaçonaves idênticas têm orbitado a Lua há cerca de um ano. Os cientistas monitoram a distância entre as duas, que muda ligeiramente quando sobrevoam as regiões mais densas da Lua. A força gravitacional da massa lunar adicional provoca a aceleração da sonda que está na frente, primeiro, e depois da outra, alterando a distância entre as duas. Os dados, reunidos nos primeiros mapas detalhados sobre a gravidade da Lua, revelaram que os asteroides e cometas provocaram crateras na superfície e fraturas na crosta, possivelmente até mesmo no manto. "Se você observa a superfície da Lua, ela é cheia de crateras. Todos os planetas rochososparecem ter essa forma, incluindo a Terra", disse Zuber, cientista-chefe do GRAIL. Essas evidências do fenômeno na Terra, no entanto, foram apagadas pelos movimentos das placas tectônicas, pela erosão e outros eventos naturais. 
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A maratona de provas do vestibular 2013 do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) teve início às 8 horas desta terça-feira e segue até a próxima sexta. O processo seletivo é um dos mais concorridos do país: 6.204 candidatos disputam apenas 130 vagas. Outros 1.081 estudantes, que ainda não concluíram o ensino médio, participam na condição de "treineiros".As provas são separadas por disciplinas. Nesta terça-feira, os candidatos respondem a questões objetivas e dissertativas de física e na quarta-feira, de matemática. Na quinta-feira serão aplicadas provas de múltipla escolha de português e inglês, além de uma redação. No último dia, os estudantes encaram a prova de química, que também mescla questões do tipo teste com perguntas dissertativas. Os estudantes devem comparecem ao local de exame com uma hora de antecedência. Ao contrário de outros vestibulares, que não fazem objeções quanto à roupa do candidato, o ITA não permite o uso de bermudas, camisetas regatas ou chinelos. Caso falte a uma das provas, o estudante é proibido de realizar as demais. Concorrência - Do total de inscritos, 2.489 optaram pela carreira militar. O curso com o maior número de candidatos é engenharia aeronáutica (1.955). Em seguida, estão as seguintes carreiras: engenharia mecânica-aeronáutica (1.350), engenharia aeroespacial ( 1.160), engenharia de computação (995), engenharia eletrônica (935) e engenharia civil-aeronáutica (890). Quanto à procedência escolar dos candidatos, 70% são oriundos de escolas particulares. O curso de graduação do ITA tem duração de cinco anos, sendo que os dois primeiros são comuns a todos os alunos e apenas nos três últimos há especialização na área de engenharia escolhida. Os candidatos aprovados na primeira fase do processo serão conhecidos no dia 20.
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Brasileiros que fazem pós-graduação em outros países com bolsas do governo federal poderão permanecer no exterior após a titulação sem ter a obrigação de devolver o dinheiro investido à União. A decisão ficará a cargo de uma comissão de especialistas, que julgará a "relevância para o país ou para a humanidade" das atividades desenvolvidas pelos brasileiros após o término da pós no exterior. A decisão é da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que publicou uma portaria no Diário Oficial da União (DOC) no fim de setembro, e é alvo de crítica da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Até então, a legislação brasileira determinava que, terminado o prazo da bolsa de estudos no exterior, o beneficiado deveria voltar ao Brasil dentro de 90 dias. Ele deveria permanecer aqui por um intervalo equivalente ao do período de estudos em outro país. O objetivo era fazer com que o ex-bolsista continuasse as pesquisas aqui, aplicando o conhecimento adquirido fora do Brasil. As regras antigas continuam valendo, mas agora os bolsistas que desejarem parmanecer no exterior terão a chance de provar vínculo com pesquisas de relevância. "A ideia não é facilitar a permanência do bolsista no exterior. É criar mecanismos mais afinados para entender e avaliar por que esse estudante não voltou", diz Denise de Menezes Neddermeyer, diretora de relações internacionais da Capes. "Até então, quando recebíamos um pedido de permanência, automaticamente dizíamos não. Agora, vamos examinar com cuidado." Nos últimos dez anos, 19.758 brasileiros foram fazer pós-graduação no exterior com bolsas da Capes. Desses, 380 não retornaram ao país dentro do prazo exigido - o que representa quase 2% do total. Os pedidos de ex-bolsistas para permanecerem no exterior vão para uma auditoria interna na Capes.
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O Tribunal Penal Internacional para a ex-Iugoslávia condenou à prisão perpétua o ex-general sérvio-bósnio Zdravko Tolimir, de 64 anos, considerado culpado de genocídio por seu papel no massacre de Srebrenica em 1995. O massacre foi um dos episódios mais sangrentos da Guerra da Bósnia, que teve início em 1992, quando a maioria muçulmana da Bósnia-Herzegovina, república resultante da ex-Iugoslávia, declarou independência da Sérvia. O conflito durou três anos e deixou 100.000 mortos e 2 milhões de refugiados. Em Srebrenica, o Exército sérvio da Bósnia matou cerca de 8.000 muçulmanos, entre idosos, homens e meninos. O restante da população muçulmana foi expulsa da cidade. O genocídio foi revelado quando aviões dos Estados Unidos fotografaram milhares de covas rasas. O episódio é considerado o maior massacre ocorrido na Europa desde a II Guerra Mundial. Como chefe de inteligência e segurança das forças militares dos sérvios da Bósnia, Tolimir é considerado braço direito do chefe militar Ratko Mladic, que ficou conhecido como 'o açougueiro dos Bálcãs'. No comando de um Exército de 85.000 soldados, ele ordenou a matança de civis desarmados e abriu campos de concentração. Também está sendo julgado pelo tribunal. Condenação - Três juízes do tribunal de Haia condenaram Tolimir por “não apenas saber das intenções genocidas de seus companheiros, mas também partilhá-las”, disse o juiz Christoph Fluegge. O ex-general foi preso em maio de 2007. Quase três anos depois, em fevereiro de 2010, o processo foi aberto, depois de sofrer diversos atrasos em razão da saúde frágil do acusado. Além da acusação de genocídio, ele também foi considerado culpado em seis outras acusações, incluindo extermínio, assassinato, perseguição e transferência forçada. A única acusação da qual foi absolvido foi a de deportação.
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O ex-presidente sul-africano Nelson Mandela, de 94 anos, está se recuperando de uma infecção pulmonar que o manteve hospitalizado nos últimos cinco dias, informou o governo da África do Sul nesta quarta-feira. "Os médicos que atendem Mandela informaram que houve progresso durante as últimas 24 horas e que estão satisfeitos com a forma que ele está respondendo ao tratamento", disse o gabinete do presidente Jacob Zuma. Primeiro presidente negro da África do Sul, Mandela foi internado no Hospital Militar de Pretória 1 no sábado. Ele estava em sua aldeia natal de Qunu, onde reside, em uma parte remota e rural da província do Cabo Oriental. Conhecido localmente como "Madiba" - em referência ao nome de seu clã -, o ex-presidente chegou ao poder em eleições históricas em 1994 e continua a ser um herói para a maioria dos 52 milhões de habitantes do país. Somente na terça-feira o governo deu os primeiros detalhes concretos sobre as condições do ex-presidente, dizendo que ele tinha sofrido uma recorrência de uma infecção pulmonar. Quando foi internado, funcionários da África do Sul enfatizaram que não havia motivo de preocupação, embora as reportagens na imprensa internacional indicassem que altos membros do governo e pessoas próximas a ele haviam sido "pegos de surpresa". Símbolo mundial da resistência ao racismo e à injustiça, Mandela passou 27 anos em presídios do apartheid, incluindo 18 anos na prisão da Ilha Robben, perto da Cidade do Cabo. Foi solto em 1990 e usou seu prestígio para impulsionar a reconciliação entre brancos e negros como a base fundamental da "nação arco-íris". Mandela deixou o poder em 1999, após cumprir um mandato presidencial. Na última década, se manteve afastado da vida pública. O ex-presidente passou um período hospitalizado em Johanesburgo em 2011, com problemas respiratórios.
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O presidente da Corte Suprema da Argentina, Ricardo Lorenzetti, emitiu nesta quarta-feira um comunicado oficial negando categoricamente sua intenção de ser candidato a qualquer cargo eletivo, depois de uma série de questões levantadas contra ele pelo governo de Cristina Kirchner. Diante de sua incapacidade de aplicar a Lei de Mídia na Argentina, a presidente apela para acusações pessoais contra os magistrados que avaliam o caso. No caso deLorenzetti, Cristina o acusou de ter ambições políticas, citando uma declaração feita semana passada pelo ministro Carlos Fayt, colega de Lorenzetti na Corte. “A Justiça está sendo conduzida por uma pessoa de muito bom nível intelectual, com uma formação acadêmica forte e uma carreira de sucesso. Poderia ser um excelente presidente da nação", disse Fayt. Lorenzetti explicou quais as intenções do colega ao elogiá-lo. “A declaração de Fayt foi uma expressão de amizade e respeito, o que reflete o excelente relacionamento entre os membros do tribunal. Outras versões são infundadas." Segundo o presidente do Supremo, em reunião com os ministros nesta terça, ele afirmou que vai seguir com suas funções e negou que tenha a pretensão de se candidatar a qualquer cargo político. Após a Corte ter negado um recurso contra a prorrogação da suspensão de parte da lei, o governo insistiu e apresentou mais uma apelação, desta vez, ao tribunal de segunda instância que primeiro decidiu pela prorrogação. A legislação, aprovada por Cristina em 2009, visa limitar o número de licenças para operar emissoras de rádio e TV que as empresas podem ter. O mais prejudicado com a medida é o grupo Clarín, maior conglomerado de comunicação do país e opositor declarado do kirchnerismo. Na última semana, o governo havia tentado impugnar os juízes responsáveis por. 
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A presidente da República, Dilma Rousseff, reafirmou nesta sexta-feira que “há razões de sobra” para que o Mercosul esteja “preocupado” com a economia mundial, a qual atravessa um “quadro de menor crescimento e recessão”. Em discurso em Brasília, ela apontou que o atual desafio dos países que integram o bloco é ter a capacidade de desenvolver conhecimento científico, tecnologia e inovação. Tal objetivo, segundo Dilma, representa uma “antiga aspiração” da região, que exige “aperfeiçoamento dos processos produtivos e capacitação massiva em áreas técnicas” de setores estratégicos. Em fala de aproximadamente 15 minutos na abertura do encontro de líderes do Mercosul, que ocorre nesta sexta e sábado em Brasília, a presidente enfatizou a necessidade de os países se precaverem das instabilidades financeiras sem abrir mão da inclusão social. “Num mundo em que crescem o desemprego e a desigualdade, a América Latina pode e faz muita diferença", disse. Dilma defendeu a integração como forma de melhorar a competitividade. “Os próximos anos são repletos de desafios. A permanência desse cenário global torna ainda mais evidente a importância da nossa integração”, afirmou. Nos últimos meses, o livre comércio no bloco enfrenta dificuldades para avançar ante o protecionismo de alguns membros. O Brasil, particularmente, encontra-se incomodado com as medidas tomadas pela Argentina – que, na prática, dificultam a entrada de produtos brasileiros no país vizinho. “Como bloco, somos a quinta economia do mundo. Dispomos de grande potencial energético e de produção de alimentos, além de contar com um parque industrial pujante e diverso, e um mercado de grandes dimensões. Esses fatores são importantes na história, mas, em especial nesta conjuntura, quando a economia mundial enfrenta graves dificuldades pela crise prolongada na zona do euro", destacou a presidente.
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A perspectiva de aumento do IPTU para o Rio de Janeiro em 2014, de acordo com a recente proposta do prefeito Eduardo Paes, deixou a sociedade carioca assustada. A ideia é que o reajuste possa chegar a 30%. A medida iria impactar residentes da Zona Sul, que já pagam valores altos e os que vivem nas regiões Norte e Oeste da cidade – muitos deles isentos do imposto. Para alguns, a cobrança pode ser injusta, já que a população reclama que não há contrapartidas por parte do governo. De acordo com uma das especialistas do Instituto Millenium (Imil), Sueli Angarita, a questão dos impostos é complexa. Segundo ela, é preciso observar que o Brasil ocupa o 30º lugar entre os países com maior carga tributária e o retorno do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é muito baixo. “Tributo é investimento e o país precisa de retorno”, ressalta. Sueli lembra que, de acordo com a análise do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), com uma carga que representou 35,13% do PIB de 2010, o retorno em IDH no Brasil foi de 0,718 contra países como a Austrália, que registrou 25,9% de carga tributária e 0,929 de IDH. Já os EUA registrou 24,8% de impostos e 0,91 de IDH. “Portanto, especialmente nesse momento de eleição dos novos prefeitos, os brasileiros precisam cobrar a realização das promessas feitas em campainha e observar seus trabalhos para as próximas escolhas”, advertiu. Aos poucos, a sociedade adquire consciência de cidadania. A exemplo da última pesquisa realizada pela Fecomércio-RJ, a população começa agora a entender qual o impacto dos impostos em suas vidas. Segundo a federação do comércio, os consumidores aumentaram seu poder de compra, mas também ficaram mais sensíveis à fatia que destinam de sua renda ao pagamento de impostos. A parcela de brasileiros que reconhecem o impacto do pagamento de impostos no cotidiano subiu de 62% em 2011 para 74% em 2012.
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Sabemos que o Estado brasileiro, em qualquer instância ou circunstância, é hipertrofiado, extremamente desumano, impressionantemente ineficiente, escandalosamente caro, impiedosamente autoritário, despudoradamente corrupto, vergonhosamente perdulário e tudo o mais que se puder adjetivar negativamente, sem medo de errar. Com diferentes graus de intensidade, este quadro nebuloso se repete em outras sociedades, mais ou menos desenvolvidas, pelos quatro cantos do mundo. Inúmeros autores já prognosticaram em ensaios acadêmicos ou romances distópicos que num futuro determinado, mesmo havendo desenvolvimento científico cincunstancial, com aumento da nossa longevidade e melhoria do padrão de vida, descortinar-se-ia um gigantesco conflito existencial, e portanto filosófico: a luta entre o o coletivismo socialista e o o individualismo libertário. Entendo que o capitalismo libertário é antes de mais nada, o único sistema filosoficamente sustentável e portanto, moralmente justificável. Os demais sistemas ideológicos, por prezarem o coletivismo socialista, fundamento para a ação do Estado hipertrofiado, agem contra a natureza do homem e desvirtuam o próprio propósito do viver, confiscando a possibilidade de uma vida plena, livre, autodeterminada e prospectiva para quem anseia alcançar a felicidade para si e para os seus. A partir da primeira metade do século XX, apesar e, ainda que pareça contraditório, por causa da expansão explosiva das doutrinas coletivistas mais devastadoras que a humanidade já experimentou, tais como o comunismo, o socialismo, o fascismo e o nazismo, se desenvolveu e se consolidou a ciência que trata da ação humana. Ciência esta, baseada na concepção de que o homem requer para conquistar uma vida em paz, próspera material e intelectualmente, de arranjos básicos. 
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A Câmara aprovou nesta quarta-feira (12) o texto base da MP (medida provisória) que trata sobre a renovação das concessões do setor elétrico e da redução no preço da conta de luz para os consumidores finais. O assunto entrou na ordem do dia e começou a ser discutido ainda pela manhã. A sessão de votação das emendas foi interrompida por falta de quorum no fim da noite e só será retomada na próxima terça-feira. Com isso, fica adiada a apreciação da MP pelo Senado --a intenção do governo era que a medida fosse aprovada hoje na Câmara para que o Senado votasse o texto nesta quinta. Dos dez destaques propostos pelos deputados, apenas um, até agora, foi aprovado. A emenda é do PDT e trata sobre direitos e garantias dos consumidores, além de submissão das empresas aos padrões de segurança no trabalho. Esses pontos ainda dependem de definição posterior da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), e o plenário ainda analisa as demais emendas. Com a aprovação, ficam mantidas as alterações feitas no texto original do governo, na comissão mista especial,pelo relator da MP Renan Calheiros. Dentre as mudanças, ela prevê o repasse de R$ 100 milhões por ano da verba de fiscalização da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) para ajudar a reduzir o custo da energia para os consumidores. No Plenário também foi mantida a emenda incluída pelo senador Renan Calheiros que permitiria à Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) vender sua energia, até 2015, pelos valores atuais e, portanto, acima das pretendidas inicialmente pelo governo. A inclusão dessa medida atrapalha ainda mais o Planalto a alcançar a meta para redação de tarifas definidas no projeto original da presidente Dilma Rousseff. Quando o corte na tarifa de energia foi anunciado, em setembro, a meta era alcançar uma redução média de 20,2% na conta dos consumidores finais.
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Os aerogeradores financiados pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) por empresas vencedoras do próximo leilão de energia eólica, a ser realizado na próxima sexta-feira (14), deverão atender regras mais rígidas sobre conteúdo nacional de seus componentes. Na sexta, a EPE realiza o leilão para compra de energia para 2017 (A-5), com predominância de usinas de energia eólica. Dos 525 projetos inscritos, 484 são de energia eólica, que poderão gerar 11.879 megawatts. A partir de 1º de janeiro de 2013, os fabricantes de aerogeradores deverão atender ao menos três das quatro regras: fabricar torre com pelo menos 70% das chapas de aço fabricadas no país ou concreto armado de procedência nacional, fabricação nacional das pás em unidade própria ou de terceiros, montagem da nacelle (parte principal do equipamento) em unidade própria no Brasil e montagem do cubo (peça que envolve a nacelle) no país, com fundido de procedência nacional. Até então, o banco cobrava 60% de nacionalização sobre projetos eólicos. Agora, será sobre máquinas e equipamentos eólicos que compõem o aerogerador. Por falta de cumprimento da medida anterior, cinco empresas fornecedoras dos equipamentos foram descredenciadas neste ano pelo BNDES --Vestas, Suzlon, Acciona, Clipper e Siemens. Com a nova regra, elas poderão voltar ao banco como fornecedoras e receber os pagamentos. Segundo comunicado divulgado na noite desta quarta-feira (12) pelo banco, ao aderir às regras, os fabricantes de comprometem a ampliar de maneiro progressiva os componentes locais de seu processo produtivo, com cumprimento de todas as etapas até janeiro de 2016. O objetivo, segundo a direção do BNDES, é garantir mais atividade industrial no Brasil, incentivando a geração de emprego, receita e renda.
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A TIM continua sendo a pior operadora em número de reclamações dos clientes, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (12) pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). O dado faz parte do primeiro relatório de fiscalização da agência sobre a qualidade das operadoras de telefonia móvel após medida de suspensão das vendas de novos chips, em julho deste ano. Na época da intervenção da reguladora, três das maiores companhias de telefonia móvel do país foram suspensas em razão do grande volume de reclamações dos usuários: TIM, Oi e Claro. Desde a retomada das vendas, 11 dias após a proibição, as empresas começaram a cumprir o plano de melhorias e investimentos que elas mesmas apresentaram à Anatel. Cada plano trazia metas mensais para redução do número de reclamações dos clientes. Nesta primeira avaliação da agência, a TIM, apesar de seguir com maior número de reclamações, conseguiu reduzir o número de queixas dos clientes. As ligações registradas no call centrer da Anatel contra a empresa passaram de 4.000 em agosto para cerca de 3.750 em outubro. A Claro foi a única empresa que não manteve trajetória decrescente em seu desempenho. Foram registradas pouco mais de 2.000 reclamações em agosto na Anatel. Houve queda para cerca de 1.750 reclamações registradas em setembro, mas, em outubro, o número voltou a subir e registrou 2.000 reclamações. A Oi, por sua vez, recebeu pouco mais de 2.000 reclamações em agosto e fechou outubro com o melhor resultado entre as três companhias punidas: cerca de 1.400 reclamações. Em nota, a TIM informou que atua ativamente para atender aos clientes com qualidade e frisou que é a segunda operadora menos demandada no volume total de reclamações registradas na Anatel desde agosto de 2011. A Claro informou que já investiu "boa parte dos recursos que prometeu aplicar em infraestrutura [R$ 7,5 bilhões em três anos]".
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Seu cérebro é dividido em dois hemisférios completamente separados. Cada um deles processa a informação de maneira distinta. O lado esquerdo processa informação em série. Raciocina em palavras. Trabalha linear e metodicamente. O lado direito processa informação em paralelo. Raciocina em termos de imagens mentais. "Enxerga" o quadro geral. Um desses dois hemisférios é dominante. Esse fato, em si, não deveria ser surpreendente, uma vez que é consistente com outra característica humana bem conhecida. Algumas pessoas são canhotas; outras, destras. De forma análoga, algumas pessoas pensam com o lado esquerdo do cérebro; outras, com o direito. (Essas duas características são independentes. Quem pensa com o hemisfério esquerdo pode ser destro ou canhoto. E vice-versa.) Qual é o seu caso? Se você for o CEO de uma grande corporação, há uma boa possibilidade de que pense com o lado esquerdo do cérebro. Antes de tomar uma decisão, você quer ter o apoio de fatos, números, dados, pesquisas de mercado. E nem poderia ser diferente em um mundo em que as mensurações supremas são os resultados da empresa e o preço das ações. Se você trabalha em marketing, é bem provável que pense com o hemisfério direito. Em geral, suas decisões são tomadas com base na intuição, com muito pouca ou nenhuma informação de apoio. E nem poderia ser diferente em uma disciplina tão criativa quanto o marketing. Outra diferença marcante: quem pensa com o lado esquerdo do cérebro tem forte preferência pelo raciocínio verbal, enquanto os que pensam com o hemisfério direito têm raciocínio visual. Quando alguém com características de administrador de empresas faz uma apresentação, geralmente fica atrás de um pódio e lê um discurso em papel ou no teleprompter. Quando quem se apresenta tem perfil de marketing, fica na frente de uma tela cheia de ilustrações visuais.
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O raciocínio lógico e analítico tende a fazer a pessoa que o pratica ganhar confiança quanto à sua capacidade de prever o futuro. Afinal, se alguém estudou uma situação com riqueza de detalhes, deve ser capaz de enxergar os acontecimentos seguintes. Por essa razão, os líderes cujo hemisfério esquerdo do cérebro é dominante têm uma enorme confiança em sua capacidade de fazer exatamente isso. Se houver diversas decisões estratégicas na mesa, não haverá discussões se o CEO fizer sua análise dos acontecimentos futuros. "Tomaremos a decisão estratégica A porque ela produzirá os melhores resultados no futuro." Fim da discussão. Já saímos de reuniões desse tipo totalmente frustrados. Não há como discutir com um CEO que tem a estranha capacidade de saber exatamente o que acontecerá se uma empresa adotar determinada estratégia. Você sabia, por exemplo, que toda mídia impressa, inclusive este livro que você está lendo, estarão obsoletos em 2017? Pelo menos é isso que o CEO da Microsoft, Steve Ballmer, previu em 2007. "Dentro de uma década, o consumo de qualquer coisa que definimos hoje como mídia, seja impressa, televisão ou internet, será distribuído via IP e em formato digital", disse o senhor Ballmer. "Tudo será entregue digitalmente. Tudo o que se lê hoje no futuro será lido em uma tela." Como podemos nos lembrar, o rádio iria tornar os jornais e revistas obsoletos. A televisão iria tornar o rádio obsoleto. E a internet iria tornar tudo obsoleto. Veremos. "Certeza" é a marca registrada de quem pensa com o lado esquerdo do cérebro, ao passo que os que pensam com o lado direito nunca têm certeza de nada. Se você não tem certeza quanto ao resultadode várias estratégias, então é mais provável que experimente algo novo. Novamente, qual é o seu perfil? Embora talvez fosse bacana pensar que você seria capaz. 
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Por si só a reedição do livro "O Arco e a Lira" já é uma das boas notícias do ano no mercado editorial, mas o livro de Octavio Paz (1914-1998) também sela o início de uma parceria entre Brasil e México. Há anos fora de catálogo no Brasil, o livro publicado originalmente em 1956 é um dos principais trabalhos do poeta e ensaísta mexicano, vencedor do Nobel de Literatura. O escritor argentino Julio Cortázar (1914-1984) escreveu que trata-se de "o melhor ensaio sobre poética já escrito na América". O célebre ensaio de Paz é o primeiro fruto entre a editora brasileira Cosac Naify e a mexicana Fondo de Cultura Económica. O lançamento do livro acontece nesta quarta (dia 12) e terá debate entre Celso Lafer, membro da Academia Brasileira de Letras, Danubio Torres Fierro, diretor da Fondo de Cultura Económica no Brasil, e Laura Greenhalgh, editora executiva do jornal "O Estado de S. Paulo". Principal grupo editorial do México, a Fondo foi criada pelo governo do país em 1934. Tem cerca de 5.000 títulos de livros em seu catálogo, muitos voltados para a área acadêmica, e filiais na Espanha, nos EUA e na Argentina, entre outros países. A editora aportou no Brasil no início dos anos 1990, com a Livraria Azteca. Agora pretende ampliar sua participação no mercado editorial brasileiro. "Nós e a Cosac pretendemos firmar uma parceria cultural de longa duração. Queremos promover um casamento entre a literatura espanhola e a brasileira", comenta Fierro. Há dois anos o editor uruguaio mudou-se para São Paulo para estreitar os laços. Ele avalia que o mercado editorial brasileiro passa por um bom momento e deve se expandir nos próximos anos. A relação da Fondo com o Brasil é antiga. Eles já traduziram para o espanhol "Memórias Póstumas de Brás Cubas" (Machado de Assis), "Canaã" (Graça Aranha), "Angústia" (Graciliano Ramos) e "Os Sertões" (Euclydes da Cunha).
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O site americano "Movieline", especializado em cinema, publicou na sexta (7) uma crítica de duas páginas sobre o Festival de Cinema do Amazonas, realizado no início de novembro, em Manaus, com uma série de absurdos no texto. O artigo assinado pela crítica e dramaturga Amy Nicholson, nesta última sexta-feira (7), é intitulado "Mímicas, Maçados e o Fantasma de 'Fitzcarraldo'". Ele já começa com a frase "Não há estrelas de cinema no Brasil" e usa uma apresentação de comédia para dizer que os brasileiros mais famosos são "Gisele Bündchen, Pelé e Blanka", referência a um personagem obscuro do game "Street Fighter". "Mas o Brasil tem estrelas de telenovelas. E dúzias e dúzias delas, todas bonitas e alegres e embasbacadas pela própria fama, eram o evento principal [do Festival do Amazonas]", resume Amy, que descreve Manaus quase como uma cidade inalcançável (compara até com o Alasca). "A maioria das celebridades que vêm do Rio e de São Paulo nunca esteve aqui. A distância cultural é tão grande que os atores de TV insistem para nós, gringos, que Manaus não era realmente o Brasil." A brincadeira fica mais séria quando a escritora diz que "nenhum filme brasileiro está entre as maiores bilheterias do ano no país". "Para achar um sucesso local, é preciso ir até a comédia romântica 'E Aí... Comeu?", que fez metade de 'Alvin e Os Esquilos 3'", relata a jornalista, não apurando que o longa "Até Que a Sorte Nos Separe" é o oitavo filme mais visto no Brasil, possivelmente superando "Alvin" nesta semana. Claro que a autora lembra de filmes realizados em Manaus de grande importância para o cinema mundial, caso de "Anaconda", sobre uma cobra gigante que mata um grupo de americanos na floresta. Em seguida, cita o obrigatório "Fitzcarraldo", de Werner Herzog, mas já emenda com um "a maioria dos brasileiros nunca ouviu falar do filme."
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A família dos gêmeos Lucas Henrique e Pedro Henrique se mudou para o apartamento de Taboão da Serra (na Grande SP) há cerca de dois meses, contam familiares. Segundo um irmão de Gisele Romano, 25, mãe das crianças, o casal estava em dúvida entre dois imóveis para comprar. Mas escolheu aquele por causa da piscina. "As crianças adoravam água", contou ele, que não quis se identificar. O imóvel custou cerca de R$ 300 mil. A piscina ficava no segundo andar do apartamento, em uma área construída para ser usada como quintal. O antigo dono da residência foi quem decidiu construir a pequena piscina, de cerca de 1,20 m de profundidade, disse o vizinho Márcio Costa, 31. "Eles estavam construindo uma vida juntos, muito felizes. Os gêmeos foram a maior alegria dessa família. E agora eles se foram", desabafou o avô dos gêmeos Hildebrando de Carvalho, 52. Segundo ele, Gisele e o marido, o empresário Fernando Henrique Leme, estão extremamente abalados. "Vou precisar ser forte para ajudar minha filha", disse. Durante o velório das crianças, realizado na tarde de ontem, Fernando acariciava a cabeça dos dois filhos e chorava muito. Quando o caixão foi fechado, a mãe dos meninos começou a gritar e teve que ser amparada por parentes. No conjunto de prédios verdes de cinco andares onde mora, a família é vista como "tranquila" e muito apegada às crianças. Os moradores afirmam que o casal não brigava e, aos finais de semana, costumava fazer churrascos com os amigos no próprio apartamento. Segundo o vizinho Lucas Bocuto, 17, a gravidez de Gisele foi considerada de risco. "Eles tinham um carinho enorme pelos filhos. A mãe era dedicada, sempre estava de olho neles", disse o menino, que viu quando Gisele saiu correndo com um dos filhos nos braços, já inerte. O outro menino foi carregado pelo pai de Bocuto, que ajudou a retirá-los de dentro da piscina.
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O sol já raiou e estou sentado junto a uma janela que se embaçou com o sopro de uma vida passada. Nesta manhã estou um espetáculo digno de ser admirado: duas camisas, calças grossas, um cachecol enrolado duas vezes em torno do pescoço e enfiado dentro de um suéter grosso tricotado pela minha filha, 30 aniversários atrás. O termostato no meu quarto está no máximo, e bem atrás de mim há outro aquecedor, menor. Ele estala e geme e vomita ar quente feito um dragão de conto de fadas, mas mesmo assim meu corpo continua tremendo por causa de um frio que nunca vai embora, um frio que vem se produzindo há 80 anos. Oitenta anos, penso às vezes, e embora tenha aceitado a minha idade, ainda me surpreendo com o fato de que nunca mais consegui sentir-me aquecido desde que George Bush era presidente. E me pergunto se isso também ocorre com as pessoas que têm a minha idade. A minha vida? Não é fácil de explicar. Nunca foi o deslumbrante mar de rosas que eu imaginava que seria, mas também não comi o pão que o diabo amassou. Creio que minha vida tenha acabado por se parecer mais com um título do Tesouro ou uma ação de primeira linha bem cotada na Bolsa de Valores: razoavelmente estável, com mais altas do que baixas, e tendendo a subir gradualmente com o tempo. Uma boa compra, uma compra sortuda, e aprendi que nem todo mundo pode dizer o mesmo sobre a própria vida. Mas não se iluda. Não sou nada especial; disso estou certo. Sou um homem comum, com pensamentos comuns e vivi uma vida comum. Não há monumentos dedicados a mim e o meu nome, em breve, será esquecido, mas amei uma pessoa com toda a minha alma e coração e, para mim, isso sempre bastou. Os românticos chamariam isto de uma história de amor, os cínicos diriam que é uma tragédia. Na minha cabeça é um pouquinho de ambas.
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Era o início de outubro de 1946; da varanda que circundava sua casa em estilo de fazenda sulista Noah Calhoun contemplava o sol poente, que ia afundando cada vez mais até se perder de vista. Ele gostava de ficar sentado ali nos fins de tarde, especialmente depois de ter trabalhado com afinco o dia todo, e deixar os pensamentos vagarem sem direção consciente. Era assim que ele relaxava, um hábito que tinha aprendido com o pai. Elegostava particularmente de observar as árvores e seus reflexos no rio. As árvores da Carolina do Norte são bonitas quando o outono está no auge: tons de verde, amarelo, vermelho, alaranjado e todos os matizes intermediários. Com o sol as cores deslumbrantes das árvores brilham intensamente, e pela centésima vez Noah Calhoun se perguntou se os proprietários originais da casa também passavam seus fins de tarde pensando nas mesmas coisas. A casa fora construída em 1772, o que fazia dela uma das mais antigas, bem como uma das maiores residências de Nova Berna. Originalmente tinha sido a casa-grande de uma fazenda; ele a comprara logo depois do fim da guerra e passara os últimos 11 meses consertando tudo, tarefa que consumiu uma pequena fortuna. Semanas antes o repórter do jornal de Raleigh, havia escrito uma matéria sobre a casa afirmando tratar-se de um dos melhores trabalhos de restauração que tinha visto na vida. Pelo menos a casa era. O restante da propriedade era outra história, e era nela que Noah passava a maior parte do dia. A casa ocupava uma área de cinco hectares adjacentes ao riacho Brices, e nesse dia ele tinha trabalhado na cerca de madeira que cingia os outros três lados da propriedade, verificando se havia caruncho ou cupim, substituindo mourões quando era preciso. Noah ainda tinha muito trabalho pela frente, em particular no lado oeste.
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O universo jurídico possui temas essencialmente palpitantes, em sua maioria, os institutos de direito, se apresentam de tal modo que, acabam se acomodando perfeitamente às nossas convicções, noutras, porém, geram grandes indagações, conflitos doutrinários, e por fim, lançam a nós, ouso dizer, um intuito provocativo. E, surge como que, nos chamando a um aprofundamento, querendo mesmo que, conheçamos a questão posta, esmiucemos todo seu conteúdo, ainda que, por mera curiosidade. Dissertar sobre a Sentença Judicial, embora não pareça, não é tarefa fácil, mas, sabidamente, é imperativo que conheçamos seus valores, finalidade, bem como, as tendências originam seus efeitos. Sentença: do latim sententia, sentiendo, gerúndio do verbo sentire; nela o juiz declara o que sente. Salienta Liebman que se a palavra sententia, por si em si, quer dizer “opinião”, tecnicamente indica o ato final do processo, com o qual o juiz formula seu juízo, sendo ele então um ato de autoridade, dotado de eficácia vinculante, como formulação normativa do Estado para o caso submetido a Juízo. Inobstante, ainda do latim, temos o termo: promuntitatio judicis, o que significa, decisão final, prolação definitiva, pela qual o juiz dirime a causa de que tomou conhecimento, após, observar, analisar e deduzir, motivando ou fundamentando sempre o seu pronunciamento. “Definitiva sententia quae veluti litem principalem decidit et controversiae finem impunit per condemnationem”. Assim, a sentença não é só um trabalho intelectual do juiz, ela é um ato de inteligência (espírito do juiz – jurisdictio: que é o poder de dizer o direito), somado ao ato de vontade do Estado (soberania – imperium: que é o poder de mando), somados estas duas figuras distintas, estão elas, materializadas na figura do juiz.
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O mercantilismo envolve um conjunto de práticas e teorias econômicas desenvolvidas ao longo da Idade Moderna. Nesse contexto histórico, observamos a relevante associação entre os Estados nacionais, que buscavam meios de fortalecer seu poder político, e a classe burguesa responsável pelo empreendimento das atividades comerciais. Essa experiência de longo prazo teve grande importância para a acumulação primitiva de capitais. Essa fase de acumulação de capitais (dinheiro, máquinas, bens de consumo e construções) seria de suma importância para que o sistema capitalista fosse instituído. A reunião dessas riquezas foi possível por meio de importantes transformações experimentadas no fim da Idade Média. Entre outros fatores podemos salientar a distensão das obrigações feudais, a apropriação dos meios de produção artesanal, a ampliação do trabalho assalariado e a formação de um mercado mundial. O processo de complexificação da economia foi responsável pela disputa comercial entre as nações que se formavam nesse período. A disputa pelos mercados criou uma situação de grande rivalidade onde cada um dos estados nacionais buscava a incessante ampliação de seus lucros e o fortalecimento da sua economia. Nesse sentido, a teria da balança comercial favorável estipulava que uma economia nacional forte dependeria de um volume de exportações superior ao das importações. No entanto, a manutenção de um alto nível de exportações exigia um tipo de economia dinâmica que atuasse em diferentes campos da produção manufatureira. Sem atender esse tipo de característica, uma economia nacional estaria à mercê dos produtos de outra nação, criando uma relação de dependência econômica. Uma outra tese defendida pela teoria mercantilista exigia que o país fosse capaz de acumular um grande número de metais preciosos.
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Entre as teorias que explicam ou recomendam certas posições do Estado em relação a seus direitos e obrigações, principalmente no que se refere às questões econômicas, estão o liberalismo e o keynesianismo. Tais teorias tentam explicar quais as funções do Estado, sua melhor forma de organização e até onde deve interferir ou se omitir nas diversas situações. O liberalismo baseou-se na ideia defendida por Adam Smith. Segundo Smith, o próprio capitalismo continha mecanismos racionais e eficientes de autorregulação das condições socioeconômicas de uma sociedade. Dessa forma, o papel do Estado deveria se limitar a duas coisas: cumprir os contratos e garantir a propriedade privada. Esta “mão invisível” do capitalismo começou a ser criticada no final do século XIX, pois, na verdade, a realidade vista era muito diferente do que os liberalistas pregavam. Os mecanismos do capitalismo não estavam sendo racionais e eficientes no sentido de uma regulação social. A teoria da “mão invisível” foi amplamente questionada em um dos períodos mais difíceis da história do capitalismo: a Crise de 29. Nessa época, o mundo inteiro se interrogou a respeito da eficiência do capitalismo. Após a crise, uma coisa ficou certa: a “mão invisível”, ou seja, os supostos mecanismos autorreguladores do capitalismo não eram suficientes para manter a economia nos trilhos. Oferecendo uma saída para a crise vivenciada, John Maynard Keynes, em 1926, postulou uma teoria que rompia totalmente com a ideia liberalista do “deixai fazer”, afirmando que o Estado deveria sim, interferir na sociedade, na economia e em quais áreas achasse necessário. O modelo do Estado intervencionista (Welfare State) foi adotado por muitos países após o fim da Segunda Guerra Mundial, já que a interferência estatal parecia essencial para a recuperação do mundo no pós-guerra.
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A autora ingressou com o presente feito requerendo a Declaração de Nulidade da fiança prestada por seu marido, o senhor João da Silva, no contrato de confissão de dívida celebrado com a empresa/ré, alegando ser casada em regime de comunhão universal de bens. Entretanto, o senhor João da Silva assumiu um compromisso em determinado contrato, assumindo uma obrigação que não pertencia exclusivamente a ele, sem que houvesse sido prestada a competente outorga uxória por parte da ré. Na defesa, o réu alegou a impossibilidade jurídica do pedido expondo que a autora deveria ter movido demanda Declaratória de Nulidade e não Anulatória de Contrato de Fiança, já que visa à nulidade do processo. Afirmando que se trata de uma relação calçada na relação do princípio de boa fé, sendo que o fiador não convivia maritalmente com a autora. Sustentando que foram suficientes os argumentos da autora, o réu não pode sofrer danos em relação às falsas afirmações do fiador, levando em consideração que agiu de boa fé. A fundamentação presente no pedido inicial é totalmente procedente visto que a lei prescreve a necessidade de outorga uxória em caso de fiança, exceto