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Instituto de Ciências Humanas e Sociais
Campus Votuporanga-SP
	Curso: Formação Psicanálise Clinica
Disciplina:Psicopatologia
Prof(a): Carol Godoi
Trabalho 
	NOTA
	Nome do aluno:
	RA:
	Turma: 
	Assinatura do aluno:
	Data da Prova:
Questões
Analise os casos clínicos descritos abaixo e apresente a sua hipótese diagnostica, justificando-a e descrevendo as possibilidades de tratamento para cada um dos casos.
CASO 1
Um homem de 21 anos é levado ao setor de emergência pela policia depois de ter sido encontrado sentado no meio de uma rua de grande movimento. À guisa de explicação, o paciente fala “As vozes me disseram para fazer isso.” Relata que, no ultimo ano, sentiu que “as pessoas não são quem elas dizem ser”. Começou a isolar-se em seu quarto e largou a escola. Afirma que ouve vozes lhe dizendo para fazer “coisas más”. Em geral existem 2 ou 3 vozes falando, e muitas vezes comentam entre si o seu comportamento. Nega estar usando drogas ou álcool, embora relate ter fumado maconha ocasionalmente no passado. Diz que interrompeu o habito nos últimos seis meses porque não tem mais dinheiro e que a maconha contribuía para as vozes. Nega qualquer problema clinico e não está tomando medicamento. No exame do estado mental, foi observado que o paciente está sujo e desalinhado, com má higiene. Parece um pouco nervoso no ambiente e caminha em torno da sala de exame, sempre com as costas voltadas para uma parede. Afirma que seu humor está “OK”. Seu afeto é congruente, apesar de embotado. Sua fala tem velocidade, ritmo e tom normais. Seus processos de pensamentos são tangenciais e algumas vezes se notam associações desorganizadas. 
CASO 2
Um homem de 32 anos é atendido pelo psiquiatra da prisão depois de se envolver em uma briga com outro prisioneiro devido a uma aposta de $5. O paciente foi preso por falsificar cheques, e essa é a sua quarta sentença. As sentenças anteriores foram por atacar um policial, roubar em uma loja de departamentos e, aos 13 anos, roubar um carro. Ele afirma que brigou com outro detento porque “estava entediado e senti vontade”. Admite que os $5 não eram seus, mas não demonstra remorso por tentar tirar o dinheiro ou brigar fisicamente com o outro preso. Afirma que já conversou com psiquiatras no passado (sempre de modo relutante e porque a mãe ou os tribunais exigiam), mas que “ não há nada de errado comigo, por isso eu não preciso me preocupar”. Ele nega usar drogas ou álcool no momento, mas admite que, se não estivesse na prisão, certamente os estaria usando. No exame do estado mental, está alerta e está orientado para pessoa, tempo e lugar. Coopera com o examinador. Em alguns momentos parece receptivo e envolvido. Sua fala é normal em velocidade, ritmo e tom. Seu humor é descrito como “legal” e seu afeto é congruente. Não demonstra transtorno nos processos nem no conteúdo do pensamento. 
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