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Glicolise

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Glicólise
Raquel Benevides
Glicólise
1. Introdução: Glicólise
2. Vias Tributárias da Glicólise
3. Destinos do Piruvato em 
condições anaeróbicas: 
fermentação
4. Gliconeogênese
5. Oxidação da Glicose pela Via 
das Pentoses Fosfato
1. Introdução
Glicólise
• A Níveis Macroscópicos o atleta parte, 
corre e corta a meta. 
• E a Nível Microscópico 
o que é que acontece?
Introdução
Todas as células para gerar o seu metabolismo
precisam de energia. Há células em que o consumo 
energético é moderado, como o caso das células do 
cérebro, no entanto, células como os glóbulos 
vermelhos, por não possuírem mitocôndrias, 
apresentam necessidades energéticas elevadas.
Introdução
Introdução
• Em Suma, a energia é necessária e 
é nos alimentos que ela se encontra. 
Cabe-nos a nós, Seres 
Heterotróficos, obtê-la.
• A Glicólise, funciona assim como o 
primeiro e principal Processo de 
degradação da glicose, uma 
molécula potencialmente 
energética.
Introdução
Glicólise
“Glykys” “Lysis”
Doce quebra
É o processo através do qual a molécula de glicose é degradada por
uma seqüência de 10 reações a 2 moléculas de piruvato, havendo
produção de energia sob a forma de ATP.
2. Vias tributárias da 
Glicólise
Produção de Energia a partir da 
Quebra da Glicose
� Glycolysis tem a sua origem no Grego em 
que glyk = Doce + Lysis = quebra, dissolução
Na atualidade podemos definir a 
Glicólise como a sequencia de reacções 
que converte a Glicose em Piruvato, 
havendo a produção de Energia sob a 
forma de ATP
Definição
1 – Principal meio de degradação da Glicose
2 – Obtenção de Energia mesmo em condições Anaeróbias
3 – Permite a degradação da Frutose e da Galactose
• Outras Razões:
-Os tecidos têm necessidade de transformar a energia contida na glicose 
em ATP
-A Glicólise é fundamental para a produção de Acetil-CoA
-A Glicólise foi um dos primeiros sistemas enzimáticos a ser esclarecido, 
contribuindo o seu estudo para a melhor compreensão dos processos 
enzimáticos e de metabolismo intermediário
Importância da Glicólise
• Transformar glicose em piruvato.
• Sintetizar ATP com ou sem oxigênio.
• Preparar a glicose para ser degradada totalmente em CO2 e H2O.
• Permitir a degradação parcial da glicose em anaerobiose.
• Alguns intermediários são utilizados em diversos processos 
biossintéticos.
Importância da Glicólise
GLICOSE
glicogênio, amido e 
sacarose
piruvatoribose-5-
fosfato
armazenagem
Vias Tributárias da Glicólise
No Citoplasma das Células
Pode Ocorrer 
Em Dois meios 
diferentes
Anaerobiose
Aerobiose
� O produto final é 
Piruvato que 
posteriormente é 
fermentado em Acido 
Láctico ou Etanol
� O produto final é o 
piruvato que depois, 
por processos 
posteriores à glicólise, 
é oxidado em CO2 e 
H2O 
Onde Ocorre A Glicólise?
- A Glicólise divide-se em 
duas partes principais:
1- Fase Preparatória: Fosforilação da Glicose
2- Fase do Pagamento: Produção de Piruvato
Etapas Da Glicólise
Glicose + NAD + 2ADP + 2Pi → 2Piruvato + NADH + H + 2ATP + 2H2O
Esquema Geral da Glicólise
2 açúcares de 3 C
1 açúcar de 6 C
A partir deste 
ponto as reações 
são duplicadas
2 moléculas de 
Piruvato (3C)
Saldo
2 moléculas de ATP
2 moléculas de NADH
Fase Preparatória: Fosforilação da glicose e sua conversão em 
gliceraldeído 3-fosfato
- Utilização de ATP 
(2 Moléculas)
Fase de Pagamento: Conversão Oxidativa do gliceraldeído 3-fosfato a 
piruvato e formação acoplada de ATP e NADH
- Formação de 4 ATPs
- Redução de 2 NAD+
Balanço Final
Glicose + 2ATP + 2NAD+ + 4ADP + 2Pi
2 piruvato + 2ADP + 2NADH + 2H+ + 4ATP + 2H2O
Glicose + 2NAD+ + 2ADP + 2Pi
2piruvato + 2NADH + 2H+ + 2ATP + 2H2O
2
Três tipos de transformações químicas
são notáveis na glicólise:
1. Degradação do esqueleto carbônico da glicose para
produzir piruvato;
2. Fosforilação de ADP a ATP pelos compostos de fosfato
de alta energia formados durante a glicólise;
3. Transferência de átomos de H ou elétrons para o NAD+
formando NADH.
Importância dos intermediários glicolíticos
fosforilados
1. Uma vez fosforilados, não podem deixar a célula
2. Grupos fosforil são componentes essenciais na
conservação enzimática da energia metabólica
3. A energia de ligação resultante da ligação de grupos
fosfatos aos sítios ativos das enzimas diminuem a
energia de ativação e aumenta especificidade (Mg2+)
Glicólise: Fase preparatória
Reação 1:
Fosforilação da 
glicose
Reação 2:
Conversão de Glc-
6-P em Frut-6-P
Glicólise: Fase preparatória
Reação 3:
Fosforilação da Frut-
6-P em Frut-1,6-biP
Reação 4:
Clivagem da 
Frut-1,6-biP
Glicólise: Fase preparatória
Reação 5:
Interconversão
das trioses-P
MECANISMO DE AÇÃO
Reação 1: Fosforilação da glicose
MECANISMO DE AÇÃO
Reação 4:
Clivagem da Frut-1,6-biP
Glicólise: Fase de pagamento (x2)
Reação 6:
Oxidação
Reação 7:
Transferência de 
grupo P
Glicólise: Fase de pagamento (x2)
Reação 8:
Conversão
Reação 9:
Desidratação
Glicólise: Fase de pagamento (x2)
Reação 10:
Transferência 
de grupo P
pH 7,0
MECANISMO DE AÇÃO
Reação 8: Conversão
GLICOSE AC.PIRUVICO
C 6H12O6
(2) C3H4O3
4H+
– NAD E FAD - Moléculas Carregadora de H+
- Cada molécula carrega 2 átomos de H+ 
ÁCIDO PIRÚVICO 
- 2NAD + 2H2 = 2NADH2
- FORAM PRODUZIDOS 2 AC. PIRÚVICOS
CITOPLASMA 
GLICÓLISE
CITOPLASMA 
GLICÓLISE
IMPORTANTE
- SALDO DE 2 ATP NA REAÇÃO
PRODUTOS DA GLICÓLISE
GLICÓLISE 
Quebra da molécula de glicose
� O Controle a Longo Prazo da Glicólise, particularmente no fígado, é 
efectuado a partir de alterações na quantidade de Enzimas glicolíticas. 
Este contido terá reflexos nas taxas de síntese e degradação
� O Controle a Curto Prazo é feito por alteração alostérica 
(concentração de Produtos) reversível das enzimas e também pela sua 
fosforilação.
�As Enzimas mais propensas a serem locais de controle são as que 
catalisam as reações irreversíveis:
-Hexoquinase
-Fosfofrutoquinase
-Piruvato quinase
Controle Da Glicólise
� Hexoquinase: - enzima reguladora;
- é inibida pela G6P;
- catalisa também fosforilação de outras hexoses.
� Fosfofrutoquinase: passo limitante
ADP, AMP, F6P
ATP, citrato, NADH, ácidos graxos, PEP, baixo pH
� Piruvato quinase: passo limitante
GLICÓLISE: Regulação
Entrada do glicogênio, amido, dissacarídeos e outras
hexoses na glicólise
3. Destinos do Piruvato em 
condições anaeróbicas 
Fermentação
Glicose
Piruvato
Etanol + 2CO2 Lactato
acetil-CoA
4 CO2 + 4H2O
Condições
anaeróbicas
Condições
anaeróbicas
Condições
aeróbicas
O2
2CO2
O2 Ciclo do
ácido cítrico
Destinos do Piruvato
Destinos do Piruvato:
Destinos do Piruvato:
O Piruvato pode seguir dois caminhos diferentes após a 
sua Formação, dependendo das conduções do meio:
� Em condições Anaeróbias:
-Formam-se produtos de Fermentação (Etanol e CO2 no caso 
da fermentação Alcoólica; Ácido Láctico na Fermentação 
Láctica).
� Em condições Aeróbias:
- Forma-se o Acetil-CoA que vai entrar no Ciclo de Krebs
Etapas Gerais Da Oxidação do Piruvato (em 
Condições Anaeróbias)
Regeneração Nad+
Etapas Gerais Da Oxidação do Piruvato (em 
Condições Anaeróbias)
Fermentação Láctica (bactérias, protozoários, fungos, tecido
muscular):
Fermentação Alcóolica (bactérias e leveduras):
4. Gliconeogênese
Síntese de Novo de Glicose
Gliconeogênese: precursores simples
Via metabólica importante
Alguns tecidos: 
cérebro,
hemácias, medula 
renal,cristalinoe 
córnea ocular,
testículos e 
músculo em exercício
Suprimento 
contínuo 
de glicose
Gliconeogênese: Síntese de novo
Período maior de jejum ? ? Consumo inadequado de CHO?
Necessidade diária de um adulto humano –
glicose do cérebro 120g
Reservas suficientes 
atender necessidades 
cerca de um dia
Glicose presente - líquidos orgânicos
20g
Glicogênio -190g
Gliconeogênese: Síntese de novo
Formação de glicose a partir de 
precursores não-glicídicos
–Lactato;
–Glicerol;
–Aminoácidos.
São transformados em 
piruvato ou entram na via na 
forma de intermediários: 
oxaloacetato e diidroacetona
fosfato
Precursores não-glicídicos
Transforma Piruvato e outros derivados de 3 ou 4 
carbonos em glicose
Gliconeogênese: Síntese de novo
Gliconeogênese ocorre principalmente no fígado e 
em menor extensão nos rins.
• Síntese da glicose a partir do piruvato e outros derivados de 3 
ou 4 carbonos - utiliza várias enzimas da GLICÓLISE 
• Três reações da glicólise são essencialmente IRREVERSÍVEIS:
Hexoquinase
Fosfofrutoquinase
Piruvato quinase.
Gliconeogênese: Síntese de novo
Vias alternativas: 
Piruvato �
Fosfoenolpiruvato
Glicólise: quebra da glicose
Gliconeogênese: Síntese de novo
A gliconeogênese e a glicólise são 
reciprocamente reguladas
5. Via das Pentoses Fosfato
Oxidação da Glicose
Vias Tributárias da Glicólise:
GLICOSE
glicogênio, amido e 
sacarose
piruvatoribose-5-
fosfato
armazenagem
Funções do Ciclo das pentoses
• Formação de NADPH
- o poder redutor da célula para 
reações de biossíntese
• Formação de Ribose-5-Fosfato
- necessária para biossíntese de 
ácidos nucléicos 
Localização - citosol
Visão Geral
• NADPH: para as reações de redução 
biossintéticas
• Ribose-5-fosfato: precursor para a 
síntese de nucleotídeos
Fase Oxidativa
Fase Não-Oxidativa
Fase não-oxidativa:
- pentoses fosfato são recicladas em glicose-6-fosfato 
Regulação Via das Pentoses
Controle da via de pentoses fosfatos
A glicose-6-fosfato (G6P) pode ser usada tanto na glicólise como na via pentose 
fosfato
-Se ATP for exigido:
G6P glicólise
-Se NADPH ou ribose-5-fosfato for exigido:
G6P via pentoses fosfato
Relações com outras vias metabólicas
• Enzimas e substratos comuns à Glicólise
• A Ribose-5-Fosfato formada no ciclo das pentoses é 
utilizada na síntese de nucleotídeos
• Nas reações não-oxidativas (reversíveis) da via das
pentoses fosfato, hexoses fosfato podem ser convertidas
em pentoses fosfato (essencial na fixação fotossintética
do CO2)
• O NADPH é poder redutor, utilizado na síntese de ácidos 
graxos, esteróides e no sistema não fosforilante de 
transporte de elétrons
Bom dia!

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