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SOBRE A TERAPIA OCUPACIONAL STO 0 45 Profa Maria José Gugelmin de Camargo Aula 3 COMPETÊNCIA OCUPACIONAL Quando uma pessoa atua de modo competente está apta para atender às demandas de cada tarefa, responder às demandas de cada ambiente e usar habilidades aprendidas para agir, interagir e reagir apropriadamente em todas as situações. DISFUNÇÃO OCUPACIONAL A disfunção ocupacional surge quando uma pessoa é incapaz de fazer as coisas normais e cotidianas que necessita e deseja. As razões disso são variadas e podem ser complexas. Disfunção é uma incapacidade temporária ou crônica de desempenhar papéis, ocupações e relacionamentos esperados de alguém de idade, sexo e cultura compatíveis. DISFUNÇÃO OCUPACIONAL COMPETÊNCIA OCUPACIONAL Incapacidade é a perda de aptidão física e cognitiva; alguém pode ser incapacitado e ser capaz de levar uma vida funcional e adaptada. Da mesma forma, alguém pode ser disfuncional (mal adaptado, incapaz de enfrentar as demandas da vida) sem ter qualquer tipo de incapacidade. TERAPIA OCUPACIONAL SENSO COMUM ETIMOLOGIA DAS PALAVRAS Terapêutica: do grego “Therapeutikê” e do latim “ Therapeutica” Terapêutica: parte da medicina que estuda e põe em prática os meios adequados para aliviar ou curar doentes; terapia. Terapêutica Ocupacional (psiq): aquela que procura desenvolver e aproveitar o interesse do paciente por um determinado trabalho, ou ocupação: terapia ocupacional, laborterapia, ergoterapia (praxiterapia) ETIMOLOGIA DAS PALAVRAS Praxiterapia: (de práxis + terapia) Técnica de tratamento usada, em geral, com doentes crônicos internados, e que consiste na utilização terapêutica do trabalho, distribuindo-se aos pacientes tarefas de complexidade crescente. ETIMOLOGIA DAS PALAVRAS Ocupacional: do latim “ occupatione” – ato de ocupar, ou de apoderar-se de algo – ofício, trabalho, emprego, serviço...referente a ocupação, trabalho, ofício. ETIMOLOGIA DAS PALAVRAS Terapia Ocupacional como: técnica (parte da medicina que estuda e põe em prática) que utiliza o trabalho como recurso (adequado) para tratar (aliviar ou curar doentes). Profissão técnica = simples aplicação de técnicas? Basta trabalhar quando se está doente para curar a doença? TERAPIA OCUPACIONAL 1- o que caracteriza a Terapia Ocupacional é o meio que se propõe para tratar e o quê se propõe a tratar; 2- para que o uso da atividade, ocupação, ação, trabalho, possa ser conceituado como Terapia ocupacional, é preciso que satisfaça 4 exigências: TERAPIA OCUPACIONAL 1- Atividade humana entendida como espaço para criar, recriar, produzir um mundo humano. Que seja repleta de simbolismos, que a ação não seja mereamente um ato biológico, mas um ato cheio de intenções, vontades, necessidades e desejos. TERAPIA OCUPACIONAL 2- Não basta fazer, fazer e fazer, acreditando que o curso das coisas se modifique. O fazer deve acontecer através do processo de identificação das necessidades, problematização e superação do conflito. TERAPIA OCUPACIONAL 3- Não existem receitas mágicas nem técnicas específicas que garantam que estamos realmente resolvendo o problema. 4- É necessário um profissional preparado, cuja tarefa é a de se dispor, também, como instrumento ou recuros terapêutico, de incomodar, de ativar e revelar o conflito para sua superação. DEFINIÇÕES A Terapia Ocupacional é o tratamento de condições físicas e psiquiátricas através de atividades específicas para ajudar as pessoas a alcançarem o seu nível máximo de função e independência. (WFOT, 1989) Os terapeutas ocupacionais avaliam e cuidam das pessoas usando atividades intencionais para previnir incapacidades e desevolver funções independentes. (COTEC, 1994) DEFINIÇÕES O terapeuta ocupacional avalia as funções físicas, psicológicas e sociais do indivíduo, identifica as áreas de disfunção e o envolve em um programa de atividades estruturado de forma a superar sua incapacidade. As atividades escolhidas serão correlacionadas às necessidades pessoais, sociais, culturais e econômicas do cliente, refletindo os fatores ambientais que influenciam sua vida. (COT, 1994) NATUREZA DA TERAPIA OCUPACIONAL Considera os indivíduos e seus papéis, ocupações, atividades e interações no seu ambiente pessoal. Capacita e permite que o indivíduo seja um realizador apto e seguro de suas tarefas cotidianas, aprimorando seu bem-estar. Utiliza atividades de modo criativo e terapêutico para alcançar objetivos significativos para o indivíduo, minimizando os efeitos da disfunção. Exige que o indivíduo se empenhe ativamente no processo terapêutico e que seja um parceiro do terapeuta no planejamento e direção desse projeto. BIBLIOGRAFIA FRANCISCO, Berenice Rosa. Terapia Ocupacional. Campinas, SP: Papirus, 1988, p. 17-24. HAGEDORN, Rosemary. Fundamentos da Prática em Terapia Ocupacional. São Paulo: Dymanis Editorial, 1999, p. 13-18.
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