Buscar

Classificacao das obrigacoes

Prévia do material em texto

Obrigações
Classificação
Objeto 	– Classificar significa reduzir a categorias lógicas o que a elaboração quotidiana produz de maneira vaga e indeterminada.
Algumas obrigações até hoje usadas foram criadas e ordenadas pelos Romanos, enquanto outras foram de sistematização mais recente. 
Os dias de hoje – Atualmente a classificação básica das obrigações, perfilhada pela legislação civil, pouco se afasta do modelo romano e se guiam pelo objeto da obrigação. Dois grandes conjuntos se desenham – as obrigações positivas, que, por sua vez, se extremam em obrigações de dar e de fazer e as negativas, consubstanciadas nas obrigações de não fazer. 
Obrigações de dar e de fazer – As diferenças entre as duas, nos casos extremos, são mais simples. Como funcionaria o caso de um artesão? Preferível é o entendimento de que se, para o “dar”, pressupõe-se um “fazer”, a obrigação será de fazer.
Classificação especial quanto ao objeto – Pablo Stolze afirma que, quanto à prestação, que é o objeto da obrigação, além do modelo romano, podem ser desenhados outros tipos de obrigações, a saber: alternativas, facultativas, cumulativas, divisíveis e indivisíveis, líquidas e ilíquidas. 
Classificação quanto ao aspecto subjetivo – Stolze ainda aponta a existência, quanto a este critério, de obrigações fracionárias (pressupõem a divisibilidade da obrigação), conjuntas (em mão comum – Zur gesamtem Hand), disjuntivas (se um dos devedores for escolhido para honrar a obrigação, os outros estarão liberados – ou A ou B ou C devem prestar) e solidárias.
Classificação especial quanto ao elemento acidental – Obrigações condicionais, a termo e modais. 
Classificação especial quanto ao conteúdo – Obrigações de meio, de resultado e de garantia (eliminam o risco que pesa sobre o credor, reparando as suas conseqüências, como ocorre relativamente aos vícios redibitórios, à evicção, promessa de fato de terceiro, fiança e seguro).

Continue navegando