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Historiografia do Século XIX Escola Moz

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27/03/2016 Historiografia do Século XIX ­ Escola Moz
http://escola.mmo.co.mz/historia/historiografia­do­seculo­xix/ 1/11
História
Historiografia do Século XIX
A Historiografia do século XIX, é diferenciada por quatro (4) correntes ou
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27/03/2016 Historiografia do Século XIX ­ Escola Moz
http://escola.mmo.co.mz/historia/historiografia­do­seculo­xix/ 2/11
tendências historiográficas distintas como o Romantismo ou corrente
Romântica na primeira metade; Positivismo ou corrente Positivista;
Historicismo ou corrente Historicista e o Marxismo ou Materialismo histórico
na segunda metade. Esta historiografia mergulha as suas raízes nas
transformações económicas, sociais e políticas ocorridas entre 1789 e 1848.
Neste período, decorre o processo final da destituição do sistema feudal e a
estruturação do poder burguês que tem como termo a passagem do
absolutismo ao liberalismo. Portanto, o liberalismo no campo político vai
defender a igualdade e liberdade aos direitos do Homem perante a lei, a
soberania do povo e a divisão dos poderes opondo­se ao absolutismo. No
plano económico, o liberalismo vai defender a liberdade da iniciativa
económica, livre circulação da riqueza e o valor do trabalho humano.
Porém, nela decorre ainda o processo pelo qual se passa do velho
antagonismo entre o terceiro estado e a nobreza, para um novo antagonismo
resultante agora da oposição entre o proletariado e a burguesia, ou por outra
o antagonismo antes girou à volta da aristocracia­povo e nesta época passa
a girar á volta da Burguesia­proletariado.
Esta deslocação do centro da gravidade dos antagonismos sociais foi graças
as transformações económicas e sociais provocadas pela revolução
industrial e pela valorização crescente do pensamento científico. São
lançadas as primeiras pedras que irão servir de base ao edifício das ciências
sociais.
Contexto histórico dos finais do século XVIII
Pese embora esta Historiografia tem a França como cenário principal ou
palco, estas transformações repercutem amplamente através duma Europa
marcada pelos mesmos problemas e envolvida por idênticos fluxos e
refluxos do movimento liberal. Há que ter em conta que a identidade dos
problemas europeus não se afirma apenas ao nível da evolução social e
política, mas também estava­se já em plena Revolução Industrial gerada
pela máquina a vapor.
Do ponto de vista político, pôs­se termo o absolutismo, passando a França a
ser governada por uma monarquia constitucional, legitimada pela soberania
popular. O poder legislativo fora confiado a uma assembleia legislativa
constituída por deputados eleitos e o poder judicial fora confiado a Juízes
igualmente eleitos, pondo­se em prática a teoria e ideologia de Montesquieu,
a da separação de poderes. Socialmente foi assegurada a igualdade dos
cidadãos perante a lei, a igualdade religiosa e a liberdade de culto.
Todavia, com excepção da abolição dos direitos feudais que beneficiou
particularmente os camponeses pobres, as outras conquistas da revolução
nunca lhes beneficiou tendo continuado na miséria e a passar de fome.
Historiografia do Romantismo ou Corrente Romântica
Romantismo: foi um movimento literário que de desenvolveu na primeira
metade do século XIX, reagindo com os valores do classicismo, colocando
os valores da burguesia e acima dos outros estores da população,
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valorizando o sentimento, paixão e a tradição.
A teoria e a prática do princípio da soberania popular trouxeram a
historiografia romântica, uma nova resposta para a velha questão de saber
quem é o sujeito da História.
A historiografia tradicional antiga costumava apontar como sujeito da História
quer a providência divina, quer os reis, os grandes chefes militares e os
grandes líderes religiosos. Agora, no Romantismo, a História tem como
verdadeiro sujeito o povo.
Características:
– O interesse pelo passado, sobretudo pela idade média, isto porque foi na
idade média em que a Burguesia aparece como classe social;
– No trabalho do historiador dá­se uma grande importância das massas
populares (povo), pois considera o povo como responsável pelo progresso
histórico;
– A tendência de escrever uma história Total ou Global, isto é, o alargamento
da temática histórica, pois já não se fala apenas dos aspectos políticos e
militares, como também se preocupa com as massas e em escrever
fenómenos psíquicos (mentalidade), estudos das grandes civilizações, não
somente europeias como também africanas e americanas.
Em suma, o romantismo foi uma corrente que defendia uma história voltada
para o passado, particularmente a idade média, o alargamento da temática
histórica ao povo e não tratar apenas os reis, os chefes militares, os líderes
religiosos ou a providência divina.
Representantes:
François Guizot (1781­1874), demonstra que o facto histórico não é apenas
o conhecimento, mas também a relação entre os conhecimentos, não
somente o facto político, mas ainda o facto da civilização.
August Thierry (1795­1856), procura substituir a história das grandes figuras
políticas, dos príncipes pela história das massas populares. Só que este
peca porque não põe em rigor a crítica das suas fontes, por exemplo, coloca
na mesma perspectiva todos os testemunhos relativos a idade média,
mesmo que sejam contemporâneas, uns dos outros ou ainda, separados por
vários séculos.
Jules Michelet (1798­1874), procura ressuscitar integralmente o passado
nos seus organismos, interesses e profundos, dando um lugar importância
aos factos económicos, sociais, culturais e religiosos.
Alexandre Hefulano (1810­1877) seguiu o caminho de Guizot, dando mais
importância a sociedade e ao povo trabalhador. Procurou no lugar da história
da colectividade através de instituições de direito, sentimento colectivo,
relação entre diversas classes sociais. A história era obra da sociedade, isto
é, dos homens socialmente organizados. Mora neste historiador, a atenção
prestada ás origens da burguesia. Com isto, Herculano afirmava que devia­se
procurar buscar a História da Sociedade e deixar um pouco da História dos
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indivíduos.
Todavia, a revolução Francesa vai imprimir três dimensões do romantismo a
saber:
– Romantismo conservador: defende os fenómenos da antiguidade, classes
aristocráticas, clero e a nobreza. Defende em suma a imposição do antigo
regime.
– Romantismo progressista ou liberal: era defendido pela burguesia,
defendendo os ideais da revolução francesa no que refere a fraternidade e
igualdade dos direitos perante a lei. A burguesia pretendia politicamente
edificar sobre as ruínas do regime deposto, um novo regime liberal. Teve
como representante Victor Hugo.
– Romantismo socialista, também conhecido por socialismo utópico, nascido
da falência das aspirações que os sans­cultores depositavam na revolução
francesa. Foi defendido pelo povo, concretamente pelos agricultores, pois o
povo estava desiludido com a revolução francesa, pois que no seu triunfo
não foram tomadas medidas radicais a favor do povo ou da massa
camponesa. Este foi defendido por Saint­Simon.
Há que referir que foi no século XIX que a História adquire o estatuto de
Ciência. Portanto, o romantismo antecede e prolonga­se para além da
revolução francesa. Aliás, dele pode­se dizer que é na sua evolução o
anúncio e o produto desta revolução.
Historiografia Positivista
O positivismo foi uma corrente filosófica que se desenvolveu na 2ª metade
do século XIX, sendo o seu fundador Augusto Comte (1798­1857).
Contexto histórico
O positivismo tem em Augusto Comte (1798­1857) não só o seu fundador,
mas também o seu principal intérprete. Este tem a sua origem com o triunfoda burguesia aquando da Revolução Industrial, cujo ideal político da
Burguesia é então o regime parlamental confiado a uma elite. O critério mais
simples é o da fortuna, calculada segundo o montante do imposto directo.
Esta corrente surge no período em que tinham chegado os idealistas que
defendiam com pés juntos a evolução autónoma do espírito em relação a
uma natureza estática e imutável.
Contrariamente ao que se poderia deduzir da sua teoria, Comte considera a
razão como uma espécie de lógica natural e imutável quer individualmente
através da interacção entre o sujeito e o objecto, quer historicamente através
da interacção entre o Homem e a Natureza. Ela progride efectivamente na
proporção em que a acumulação dinâmica da experiência individual e da
espécie contribuem para desenvolver a capacidade de compreensão da
realidade e de intervenção sobre a mesma. Assim, o conhecimento é mais
um processo do que um Estado.
Augusto Comte, considera que o pensamento passou por três fases ou
doutrinas de evolução a saber:
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1. Teológica: cuja explicação causal dos fenómenos era atribuída aos
deuses ou ao Deus;
2. Metafísica: cuja explicação dos fenómenos era obtida a causas vagas ou
imaginárias;
3. Positiva: cuja explicação dos fenómenos era atribuída a causas naturais e
compete ao Homem descobrir tais causas.
A cada uma destas fases, corresponde a um estádio
político. Teológica politicamente corresponde ao estado
Teocrático.Metafísica politicamente corresponde ao estado anárquico
e Positiva politicamente corresponde ao estado sociocrático. Estes estádios
eram na ideia de Comte uma consequência do desenvolvimento interno do
próprio espírito ou seja de uma espécie de autodesenvolvimento,
independentemente de qualquer relação dialéctica com a natureza.
Características
– Defesa dos métodos das ciências naturais para uma investigação histórica;
– Defesa de que a História é só feita com base em documentos;
– Defende o estabelecimento das leis da História;
– Privilégio dos factos políticos, militares e diplomáticos (os reis, guerras,
líderes diplomáticos e religiosos);
– Defesa dos factos únicos, isto é, deve­se narrar as coisas como
aconteceram;
– Defesa da Objectividade Absoluta;
– Defende que o conhecimento histórico é relativo e não absoluto;
– O positivismo concebia a História não em termos de evolução, mas sim
em termos de sucessão;
– Comte considerava a razão como uma espécie de lógica natural e imutável
e está em constante progresso;
– A historiografia positivista tinha uma noção atomista dos factos históricos,
na medida em que supunha que eles podiam ser analisados um a um,
separadamente uns aos outros, como se constituíssem unidades
autónomas;
– Partindo do princípio de que os factos já se encontravam elaborados nos
documentos, a historiografia positivista reduzia o historiador ao modesto
papel de mero recolector de factos. O seu trabalho consistia apenas em
averiguar a autenticidade do texto documental e em restituí­lo a sua
redacção original. Quanto a tarefa de estabelecer a relação de causa e efeito
entre os factos, Comte atribuía ao Sociólogo;
– O positivismo considera a fonte escrita como a única para resgatar a
História do povo.
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A verdade porém, é que na prática da investigação, a quantidade e qualidade
da informação são fundamentais para a reconstituição dos factos.
Documentos são testemunhos e testemunhos, são versões mais ou menos
parciais, mais ou menos coincidentes, dos acontecimentos que o
investigador pretende reconstituir. Quanto mais documentos, mais
testemunhos e quanto mais testemunhos mais probabilidades de reconstituir
os factos.
Comte partia do princípio de que os factos históricos podiam ser objecto de
percepção directa e imediata e de que a percepção dos factos e a percepção
das respectivas relações causais correspondiam a dois momentos distintos
e independentes da investigação histórica. Não é assim que as coisas se
passam. Em primeiro lugar um facto histórico não é um dado directo e
imediato, mas uma construção feita pelo historiador a partir dos elementos
de informação fornecidos pelos testemunhos interrogados. Em segundo lugar
não podemos exigir do historiador que pense os factos abstraindo­os das
suas causas ou das relações que os prendem aos seus contextos.
Outros representantes da historiografia positivista
– Ernest Renan (1823­1892);
– Hippolyte Taine (1828­1893);
– Fustel de Coulanges (1830­1889);
 
Historiografia Historicista
Historicismo: é uma corrente historiográfica que veio como reacção ao
positivismo, que se desenvolveu na segunda metade do século XIX.
Defende a subjectividade e a relactividade do conhecimento histórico. O seu
representante foi o alemão Leopord Van Range (1795­1886). A sua principal
ideia foi a de estabelecer uma história positiva de origem filosófica.
Características do historicismo
– Defende maior intervenção do historiador e a valorização como deve
compreender, como é que as coisas aconteceram;
– Defende que o conhecimento histórico é subjectivo (porque há maior
intervenção do historiador) e relativo (porque nega a utilização dos métodos
das ciências naturais);
– Defende que no conhecimento histórico, o sujeito e o objecto constituem
uma totalidade orgânica agindo um sobre o outro.
Metodologia: para o historicismo, não basta descrever os factos, é preciso
intuir, compreender abrindo caminho ao subjectivismo e relativismo.
Outros representantes do Historicismo:
Dilthey; Benedetto Croce e Collingwood.
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Ao historiador historicista não basta o estabelecimento rigoroso de relações
causais entre os factos históricos, como acontecia no positivismo, mais do
que descrever era preciso intuir e compreender os factos históricos.
Portanto, o conhecimento histórico não era mais uma aceitação passiva dos
testemunhos, mas uma avaliação e interpretação deles. Preconizava­se
assim a crítica total, pelo recurso a critica de interpretação, a hermenêutica.
O conhecimento histórico acabaria sendo o conhecimento daquilo que o
espírito realizou no passado e ao mesmo tempo é a reconstituição disto, a
perpetuação de acções passadas no presente. O seu objectivo não é um
mero objecto, algo que está fora do espírito que conhece, é uma acção do
pensamento, que só pode ser conhecida na medida em que o espírito
conhecedor a reconstitua e a conheça simultaneamente.
Desta maneira, pode­se dizer que a investigação história revela ao historiador
as faculdades do seu espírito, uma vez que tudo quanto pode conhecer
historicamente são pensamentos que podem reconstitui para si, pois, o facto
de ele chegar a conhecê­los mostra que o seu espírito é capaz de pensar
assim.
Críticas
– Valorização dos eventos políticos, militares e diplomáticos;
– Proclamação ou valorização excessivo do sujeito.
Semelhanças com o positivismo
– Ambos privilegiam os factos políticos, militares e diplomáticos;
– Ambos privilegiam os documentos históricos.
Diferenças
– Os positivistas defendem o objectivismo e objectividade absoluta;
– Os historicistas defendem o relativismo e o subjectivismo do conhecimento
histórico;
– O positivismo defende a ausência da contribuição do historiador na
construção histórica. Para estes o sujeito é um sujeito passivo na produção
do conhecimento;
– O historicismo defende uma maior intervenção do historiador na construção
historiador, defendendo que o historiador é um sujeito activo.
N.B. A contribuição do historicismo foi a valorização do historiador na
produção do conhecimentohistórico.
 
A Historiografia Marxista ou Materialismo Histórico
O materialismo histórico consiste na luta entre o capital e o trabalho. Surgiu
em 1848, no período de expansão da primeira revolução industrial e do
capitalismo. Foi também a época do processo de desenvolvimento do
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sindicalismo e do movimento nacionalista na Europa. Os representantes
desta corrente foram: Friedrish Engels e Karl Marx.
A sua base encontra­se no modo de produção que se divide em duas partes
fundamentais:
– Infra­estruturas de produção: constituído por dois elementos fundamentais:
força produtiva: força de trabalho do homem e sua energia e meios de
produção, infra­estruturas: terras, indústrias, oficinas, manufactureiras;
– Superestruturas: representação pela política jurídica e ideológica.
Partindo do princípio de que a importância histórica das actividades humanas
deve ser avaliada de acordo com a importância do papel que essas
actividades desempenham nos processos de sobrevivência e de construção
do Homem e que as demais importantes, sob este aspecto, eram as
actividades produtivas, fazendo que os homens se identifiquem aquilo que
eles são com que produzem e o modo como produzem.
Marx procede uma divisão geral da História da humanidade tomando como
critério a evolução dos modos de produção, isto porque os modos de
produção designam as condições em que é realizada a produção,
particularmente as maneiras como nela intervém dois elementos
fundamentais: a força de trabalho e os meios de produção. A força de
trabalho ou seja o elemento que entra com a energia necessária á execução
do acto produtivo é fundamentalmente representada pelo trabalhador, com a
sua energia física e mental. Por sua vez, os meios de produção são
constituídos por tudo aquilo de que o trabalhador necessita para produzir: a
terra, as alfaias agrícolas, as sementes, os animais de tracção, se, se trata
de produção agrícola; as matérias­primas para as oficinas, as indústrias ou
manufacturas.
Com base no carácter evolutivo e transitório dos modos de produção, Marx
prevê a extinção do capitalismo e a sua substituição por um outro modo de
produção que eliminaria a contradição de classes entre a burguesia e o
proletariado. Este modo seria o socialismo.
Características
– Divide a História da humanidade com base nos modos de produção
(primitivo, esclavagista, feudal, capitalista e comunista);
– Defende que em cada modo de produção a infra­estrutura se impõe. A
super­estrutura a economia é a base do processo histórico;
– A evolução da sociedade depende da infra­estrutura económica;
– A luta de classes é o motor da História (passagem de um modo de
produção para o outro, resultante da contradição entre as forças produtivas e
as relações de produção;
– Maior valorização das massas camponesas como fazedoras da História de
um povo e não dos indivíduos;
– Atribuía maior importância da História estrutural e da longa duração em
27/03/2016 Historiografia do Século XIX ­ Escola Moz
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detrimento dos aspectos particulares e factuais;
– A descontinuidade do processo histórico a subsistir a tradicional
linearidade;
– O interesse ao estudo da luta de classes na transformação das sociedades
humanas.
Críticas
– Peca por estabelecer primórdio a economia na explicação da História,
valorizando as estruturas económicas;
– A tendência de colocar na infra­estrutura como ponto essencial a evolução
histórica;
– O facto de valorizar mais massas no lugar das figuras mais importantes e
políticas.
A historiografia marxista apresenta os seguintes
modos de produção:
– Modo de produção primitiva: foi caracterizado pela propriedade colectiva de
propriedade d Terra e pela divisão do trabalho apenas com base no sexo e
idade.
– Modo de produção esclavagista: em que a relação de produção tomou a
forma de relação senhor­escravo, como resultado das guerras destinadas a
conquista de terras férteis ou ao recrutamento da mão­de­obra, nas quais os
vencedores transformam os vencidos em escravos, dando origem a uma
sociedade diferenciada em classes distintas e de interesses antagónicos.
– Modo de produção feudal: em que a relação de produção tomou a forma de
relação senhor­servo. Derivou da forma típica de exploração da grande
propriedade feudal, onde o servo devia pagar impostos e prestar serviços
gratuitos ao senhor.
– Modo de produção capitalista: em que a relação de produção tomou a
forma de relação patrão­assalariado, proletariado­burguesia. Este modo de
produção surgiu com as transformações surgidas com a revolução industrial
e comercial, procura da mão­de­obra e a consequente passagem dos servos
á condição de assalariados.
Influência do Marxismo na Historiografia contemporânea
– Incentivou o estudo das transformações económicas, tecnológicas e
sociais e as suas consequências;
– Estimulou o estudo das classes sociais e o papel das massas
camponesas no processo histórico;
– O interesse para os mecanismos da evolução das sociedades e a sua
interpretação.
N.B. O Marxismo teve um papel muito importante na evolução metodológica,
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Filho Do Bruno M 25 de março de 2015 Responder
Influência do Marxismo na Historiografia contemporânea
– Incentivou o estudo das transformações económicas,
tecnológicas e sociais e as suas consequências;
– Estimulou o estudo das classes sociais e o papel das massas
camponesas no processo histórico;
– O interesse para os mecanismos da evolução das sociedades e
a sua interpretação.
N.B. O Marxismo teve um papel muito importante na evolução
metodológica, na medida em que tende para uma
Helton Jorge 13 de maio de 2015 Responder
I dont think so
na medida em que tende para uma história total ou global, abrange os
diferentes aspectos da vida social (económica, social, política
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