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formulas_uti.pdf Regional - Goiás Relação das Principais Formula e Tabelas para Avaliação do Paciente Internado em UTI 1. Tabela da Escala de Glasgow Aplicação: avaliação do grau de consciência. Atividade Pontuação Resposta Verbal Ausente 1 Sons incompreensíveis 2 Termos inapropriados 3 Paciente confuso 4 Paciente orientado 5 Abertura Ocular Ausente 1 Somente à dor 2 Somente ao comando verbal 3 Espontaneamente 4 Resposta Motora Nenhuma 1 Extensora 2 Flexora 3 Retirada 4 Localização 5 Obedece a ordens 6 Fonte: Korzume M. S.; Araujo G. L. Escala de Como de Glasgow – Subestimulação em pacientes com respostas verbais impedidas. Acta Paulista de Enfermagem, v. 18, nº. 02, Abril/junho, São Paulo, 2005. 2. Tabela com formula para calculo ideal da pressão inspiratória máxima (P. I. máx.) e pressão expiratória máxima (P. E. máx.) Aplicação: avaliação da força muscular respiratória Pressão Inspiratória Máxima – (P. I. máx) HOMENS = 0,80 x (IDADE) + 155,3 MULHERES = 0,49 x (IDADE) + 110,4 Pressão Expiratória Máxima – (P. E. máx) HOMENS = 0,81 x (IDADE) + 165,3 MULHERES = 0,61 x (IDADE) + 115,6 Fonte: Kunikoshita LN; Silva YP; Silva TLP; Costa D; Jamami M. Efeito de três programas de fisioterapia respiratória (PFR) em portadores de DPOC. Revista Brasileira de Fisioterapia, São Carlos, v. 10, n. 4, p. 449-455, out./dez. 2006. 3. Tabela com formula para calculo da complacência estática do sistema pulmonar Aplicação: avaliação da complacência pulmonar estática. Complacência estática = volume corrente P. platô – PEEP Fonte: Faustino E. A. Mecânica pulmonar de pacientes em suporte ventilatório na UTI conceitos e monitorização. Rev. Bras. de Terapia Intensiva. vol. 19, nº. 02, São Paulo, abril/junho, 2007. 4. Tabela com formula para calculo da complacência dinâmica do sistema pulmonar Aplicação: avaliação da complacência pulmonar dinâmica. Complacência dinâmica = volume corrente P. pico – PEEP Fonte: Faustino E. A. Mecânica pulmonar de pacientes em suporte ventilatório na UTI conceitos e monitorização. Rev. Bras. de Terapia Intensiva. vol. 19, nº. 02, São Paulo, abril/junho, 2007. 5. Tabela com formula para calculo da resistência do sistema pulmonar Aplicação: avaliação da resistência do sistema respiratório total. Resistência = P. pico – P. platô Fluxo Fonte: Porto, Elias Ferrreira; Matos de Castro, Antônio Adolfo; Leite, José Renato de Oliveira; Miranda, Saul Vitoriano; Lancauth, Auristela; Kumpel, Claúdia. Análise comparativa da complacência do sistema respiratório em três diferentes posições no leito (lateral, sentada e dorsal) em pacientes submetidos à ventilação mecânica invasiva prolongada. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, 20(3):213-219, 2008. 6. Tabela com formula para calculo do índice de oxigenação (I.O) Aplicação: avaliação do índice respiratório, oxigenação arterial. Índice de Oxigenação = PaO2 FiO2 *Valores acima de 400 é considerado normal. *Valores inferior a 300 apresenta comprometimento na oxigenação. *Valores menor que 200 piora no índice de oxigenação. Fonte: III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica. Jornal Brasileiro de Pneumologia, vol. 33, Supl. 2, p. 54 – 70, 2007. 7. Tabela com formula para calculo da FiO2 desejada Aplicação: indica a melhor fração inspirado de oxigênio para o paciente. PaO2 (conhecida) = PaO2 (desejada) FiO2 (conhecida) FiO2 (desejada) ou FiO2 (desejada) = PaO2 (desejada) x FiO2 (conhecida) PaO2 (conhecida) Fonte: Jubran A, Tobin M. J. Reliability of pulse oximetry in titrating supplemental oxygen therapy in ventilator- dependent patients. Chest, vol. 97, p. 1420-1425, 1990. 8. Tabela com formula para calculo da freqüência respiratória (FR) desejada Aplicação: indica a melhor freqüência respiratória para correção da pressão parcial de gás carbônico (PaCO2). PaCO2 (conhecida) x FR (conhecida) = PaCO2 (desejada) x FR (desejada) ou FR (desejada) = PaCO2 (conhecida) x FR (conhecida) PaCO2 (desejada) Fonte: Jubran A, Tobin M. J. Advances in respiratory monitoring during mechanical ventilation. Chest, vol. 17, p. 1416-1425, 1999. 9. Tabela com formula para calculo do índice de respiração superficial – Índice de Tobin Aplicação: indica o grau de dependência do paciente da ventilação mecânica. Valores próximos de 105 indica insucesso no processo de desmame da ventilação mecânica. E valores menores que 50 otimiza o desmame. Índice de Tobin = Frequencia respiratória Volume corrente (L) Fonte: Tobin M. J.; Perez W.; Guenter S. M. The pattern of breathing during successful and unsuccessful trials of weaning from mechanical ventilation. Am. Rev. Respir Dis, v. 134, p. 1111 – 1118, 1986. Referências 1. Tobin M. J.; Perez W.; Guenter S. M. The pattern of breathing during successful and unsuccessful trials of weaning from mechanical ventilation. Am. Rev. Respir Dis, v. 134, p. 1111 – 1118, 1986. 2. III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica. Jornal Brasileiro de Pneumologia, vol. 33, Supl. 2, p. 54 – 70, 2007. 3. Korzume M. S.; Araujo G. L. Escala de Como de Glasgow – Subestimulação em pacientes com respostas verbais impedidas. Acta Paulista de Enfermagem, v. 18, nº. 02, Abril/junho, São Paulo, 2005. 4. Faustino E. A. Mecânica pulmonar de pacientes em suporte ventilatório na UTI conceitos e monitorização. Rev. Bras. de Terapia Intensiva. vol. 19, nº. 02, São Paulo, abril/junho, 2007. 5. Kunikoshita LN; Silva YP; Silva TLP; Costa D; Jamami M. Efeito de três programas de fisioterapia respiratória (PFR) em portadores de DPOC. Revista Brasileira de Fisioterapia, São Carlos, v. 10, n. 4, p. 449-455, out./dez. 2006. 6. Porto, Elias Ferrreira; Matos de Castro, Antônio Adolfo; Leite, José Renato de Oliveira; Miranda, Saul Vitoriano; Lancauth, Auristela; Kumpel, Claúdia. Análise comparativa da complacência do sistema respiratório em três diferentes posições no leito (lateral, sentada e dorsal) em pacientes submetidos à ventilação mecânica invasiva prolongada. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, 20(3):213-219, 2008. 7. Jubran A, Tobin M. J. Reliability of pulse oximetry in titrating supplemental oxygen therapy in ventilator-dependent patients. Chest, vol. 97, p. 1420- 1425, 1990. 8. Jubran A, Tobin M. J. Advances in respiratory monitoring during mechanical ventilation. Chest, vol. 17, p. 1416-1425, 1999. Glossário de Termos utilizados em Terapia Intensiva.docx Glossário de Termos utilizados em Terapia Intensiva Bipap: Aparelho utilizado para suporte a respiração de forma não invasiva, utilizando máscaras nasal ou facial, para evitar a necessidade de intubação. Bomba de infusão: Equipamento utilizado para infundir medicamentos e soluções com precisão e segurança. Capnógrafo: Equipamento utilizado para captar a saída do gás carbônico (CO2) que ocorre a cada expiração do ar de nossos pulmões. O equipamento capta o CO2 pois é interposto entre o tubo ventilatório do paciente e o ventilador mecânico. Assim sendo, geralmente é utilizado em pacientes sob ventilação artificial. Cateter de Swan-Ganz: Tipo de cateter instalado no lado direito do coração, e utilizado para medidas diretas de pressões e determinação do débito cardíaco, permitindo um melhor controle da evolução clínica do paciente, facilitando as decisões terapêuticas. Cateter venoso central e intra-cath: Cateter introduzido em veias centrais (mais profundas), permitindo a infusão de soros, medicamentos e monitoração de pressões. Choque: situação em que a circulação dos órgãos é prejudicada, geralmente acompanhada de queda da pressão arterial. Choque séptico: situação em que a circulação dos órgãos é prejudicada, geralmente acompanhada de queda da pressão arterial. Decorre de uma infecção instalada em um ou mais órgãos, e que pode se espalhar por todo o organismo. O tratamento deve se basear em reposição de soro (volume), antibióticos e uso de drogas especiais que auxiliem a manutenção da pressão arterial até que o organismo se recupere. Coma induzido: Expressão utilizada para descrever a condição de alteração da consciência pelo uso de drogas sedativas. Desmame da ventilação mecânica: Procedimento de gradual retirada do suporte oferecido pelo respirador mecânico. Poderá durar algumas horas ou vários dias. Desmame difícil: Condição clínica em que existem dificuldades para interrupção do suporte com ventilação mecânica, relacionada à gravidade da doença atual e reserva funcional respiratória prévia Derrame Pleural: excesso de líquido no espaço pleural. O espaço pleural é um espaço virtual, habitualmente preenchido por 50 ml de líquido. Este espaço fica entre a parede interna da caixa torácica (revestida pela pleura chamada de parietal) e o pulmão (revestido pela pleura pulmonar). Várias causas podem causar desequilíbrio na produção e absorção contínua deste líquido pleural. Quando isso ocorre, o líquido se acumula e acaba comprimindo o pulmão. Se for um derrame pleural muito volumoso, pode afetar a capacidade de respirar do paciente. O tratamento dependerá da causa que levou ao acúmulo e muitas vezes implica em punção e drenagem do líquido para análise e alívio. Diálise: Método de substituição da atividade renal, permitindo a retirada de substâncias tóxicas ao organismo e remoção de líquidos, não eliminados pela falta de diurese. Poderá ser feita a filtragem direta do sangue (hemodiálise), ou indiretamente utilizando-se a membrana peritoneal (diálise peritoneal). Drenos: Tubos colocados em feridas operatórias ou cavidades, para drenagens de hematomas e outros líquidos orgânicos. Encoprese: Transtorno caracterizado por emissão fecal repetida, involuntária ou voluntária, habitualmente de consistência normal ou quase normal, em locais inapropriados a este propósito, conforme o contexto sócio cultural do paciente. Pode ser uma persistência anormal da incontinência infantil normal, ou perda de continência após a aquisição do controle intestinal, ou ainda de emissão fecal deliberada em locais não apropriados a despeito de um controle esfincteriano normal. A encoprese pode constituir um transtorno isolado, ou fazer parte de outro transtorno, um transtorno emocional, ou transtorno de conduta. Assim deve-se investigar 3 situações: - Encoprese funcional, psicogênica e diferenciar com incontinência fecal de origem orgânica. Enfermeiro: Profissional responsável pelos cuidados do paciente, coordenando higiene, curativos, mudança de decúbito (= trocar de posição na cama), coleta de dados fisiológicos do paciente, interação com os diversos aparelhos na unidade, e coordenação e administração dos medicamentos ao paciente. Atentam também para o conforto e bem-estar do paciente. Equipe multidisciplinar: Reunião de diferentes profissionais (médico, enfermeiro, fisioterapeuta, psicólogo, nutricionista, fonoaudiólogo, etc...) com objetivo comum na recuperação de pacientes graves. Escaras: São feridas que surgem em pacientes graves, principalmente nas regiões sacral, quadril e tornozelos, decorrentes do comprometimento da circulação local. Várias estratégias de prevenção são implementadas, como: mudanças de decúbito, utilização de cremes e medicamentos, usam de colchões especiais, porém infelizmente é complicação que pode surgir nos pacientes com internação prolongada. F.A.: Fibrilação Atrial é uma arritmia (irregularidade no batimento do coração), que pode ser aguda ou crônica. Em sendo aguda, deve ser revertida na maioria dos casos. No caso das crônicas, geralmente o paciente convive bem com a arritmia, estando, na maioria das vezes, contra-indicada sua reversão. Fisioterapeuta: Profissional responsável pela reabilitação de órgãos e sistemas que sofreram grave disfunção. Na UTI geralmente realizam-se fisioterapia motora e respiratória. Fisioterapia respiratória: Conjunto de procedimentos e manobras executados para manter a integridade das vias aéreas e pulmão, além de participar ativamente na ventilação mecânica e desmame da mesma. Gasometria Arterial: é um exame de sangue que pode ser colhido em artéria (gasometria arterial) ou em veia central (próxima do coração) ou periférica (nos membros) (gasometria venosa)). Tem por objetivo revelar valores da pressão parcial de gás carbônico e oxigênio, revelar o pH do sangue (que indicará a acidez ou alcalinidade do mesmo) e o valor do Bicarbonato, uma importante substância do sistema de regulação da acidez e alcalinidade do nosso corpo. Informa também o valor da Saturação da Oxi-hemoglobina: ou seja, quanto a hemoglobina, que é uma molécula que carrega o oxigênio pelo sangue até as células, está ligada a ele ou não. É exame básico e fundamental para uma unidade de terapia intensiva. Infecção Generalizada - ver sepse/choque séptico Infecção Hospitalar: Termo utilizado para descrever as infecções adquiridas depois de determinado tempo de internação no hospital. Na UTI além do fato de os pacientes serem graves, apresentando comprometimento de sua resposta imunológica,existe a necessidade de procedimentos médico-cirúrgicos,que apesar de beneficiarem os pacientes aumentam o risco de infecção. Apesar dos cuidados e medidas de prevenção instituidas, estes pacientes estão sob risco maior de infecções por conta da gravidade de sua doença e maior necessidade de intervenções terapêuticas. Intensivista: Médico com especialização em terapia intensiva(medicina intensiva), capacitado para o tratamento de doenças agudas ou crônicas, que levem a grave disfunção dos principais órgãos e/ou sistemas do corpo humano. Intra-cath: ver "Cateter Venoso Central" Intubação: Passagem de tubo endotraqueal através da boca ou narina, até a traquéia, para garantir a permeabilidade das vias aéreas e utilização de ventilação artificial (ver respirador mecânico). Isolamento: leitos especiais em que são colocados pacientes com bactérias resistentes a um grande número de antibióticos, para evitar a disseminação destas bactérias. Manutenção Hemodinâmica: vide Suporte Hemodinâmico. Marca-passo: Equipamento responsável pela geração de estímulo elétrico artificial para o coração. Medicina intensiva: Especialidade médica e de enfermagem que promove cuidados aos pacientes diante de agressões ou doenças graves com risco de vida imediata. Médico assistente: É o médico primário do paciente, que o acompanha durante a internação na UTI, participando das principais decisões. Por exemplo, o cirurgião cardíaco responsável pela colocação da ponte de safena, antes da transferência do paciente para UTI. Monitor: Equipamento utilizado para o acompanhamento de funções vitais. Evoluíram bastante integrando várias funções no mesmo equipamento; Eletrocardiograma (batidas do coração), pressão arterial, oximetria periférica Morte encefálica ou cerebral: Disfunção neurológica irreversível com perda total da atividade cerebral. Nutrição enteral: Alimento administrado ao paciente geralmente através de sondas colocadas no estômago ou intestino delgado Nutrição parenteral: Alimento administrado diretamente na veia, e que por conter os nutrientes básicos (proteínas, gorduras e carbohidratos), não necessita de digestão. Oximetria: Medida da concentração de oxigênio no sangue, habitualmente na UTI é realizada continuamente de forma contínua sem invadir o organismo, com a colocação de um eletrodo na ponta dos dedos (oximetria periférica) Pressão arterial média invasiva: é aquela medida através da inserção de um cateter em alguma artéria periférica do corpo humano, num sistema ligado a um computador que recebe os dados e os coloca na tela continuamente, para ser observado. Também transforma-se numa via de acesso para coleta de sangue sem ser necessário ficar obtendo novo acesso a cada coleta, poupando o paciente deste incômodo. Politraumatizado, politraumatismo : condição em geral decorrente de acidentes com trauma direto de varias regiões e aparelhos do corpo, com evolução grave e instável; é freqüente haver coma quando existe traumatismo cranio-encefálico grave. Geralmente o paciente é operado de emergência. Psicólogo: Profissional responsável pelo acompanhamento dos pacientes conscientes, oferecendo apoio psicológico aos mesmos e familiares. Constitui intercâmbio entre a família e a equipe da UTI. PVC - Pressão Venosa Central - É uma pressão medida geralmente na veia cava (já bem próximo ao coração), através da inserção de um cateter de veia central (ver intra-cath). Ajuda o médico a compreender melhor sobre o estado do sistema circulatório do paciente. Reanimação cardiopulmonar: Conjunto de manobras realizadas para garantir a circulação de órgãos nobres (coração e cérebro), quando ocorre parada cardíaca súbita e inesperada. Recuperação Pós-Anestésica: Setor integrante do Centro Cirúrgico, para onde são encaminhados os pacientes após procedimento anestésico, para serem observados em suas condições vitais (respiração espontânea, pulso e pressão arterial, dentre outros) a fim de confirmar que as mesmas se mantém em níveis seguros para então serem transferidos ao quarto ou enfermaria, e darem continuidade à sua recuperação. Durante sua estada na unidade de recuperação pós-anestésica, ficarão sob cuidados médicos (anestesista) e de enfermagem, que julgarão, frente ao quadro clínico e laboratorial apresentado pelo paciente, qual o melhor momento para o mesmo ser encaminhado ao quarto ou, se necessário, tomarão as condutas pertinentes para reverterem eventuais alterações até a estabilização do paciente. Caso não haja necessidade de reintervenção cirúrgica, e o paciente não recupere as condições vitais adequadas para ir ao quarto / enfermaria, a despeito das condutas realizadas, o mesmo poderá ser transferido à unidade de terapia intensiva onde continuará recebendo suporte à vida e condutas médicas, visando o restabelecimento e equilíbrio de suas funções vitais e a possível alta para o quarto / enfermaria. Respirador mecânico ou artifical: Ver Ventilador Pulmonar. S.A.R.A: é uma entidade causada por inúmeras doenças ou situações clínicas, que acabam por gerar uma agressão ao tecido pulmonar. Devido a esta agressão, ocorre uma resposta inflamatória aguda e há acúmulo de líquidos nos alvéolos (edema), prejudicando de forma importante a troca de oxigênio e, em estágios avançados, a retirada do gás carbônico do organismo. O tratamento atual inclui, na quase totalidade dos casos, necessidade de intubação (ou traqueostomia em determinadas situações) e de ventilação artificial, a fim de utilizar-se de estratégias que otimizem a troca de gases e permitam ao organismo receber tratamentos para a(s) doença(s) que causaram a SARA, enquanto, ao mesmo tempo, objetiva-se que o pulmão recupere sua capacidade de troca gasosa. A despeito de toda pesquisa (muito extensa) em todo mundo e da tecnologia avançada atualmente disponível, a SARA tem ainda uma elevada porcentagem de casos que evoluem desfavoravelmente (óbito), de 35 a 60%, variando a depender da causa da SARA e das doenças associadas pré-existentes. Sedação: Medicamentos utilizados para tornar o paciente inconsciente (ver coma induzido), propiciando maior conforto em fases do tratamento em que o estado de vigília (alerta) é desnecessário Sepse/choque séptico: Infecção que provoca uma inflamação generalizada, levando a disfunção cardiopulmonar, dos vasos sanguíneos e celular. Síndrome de disfunção dos múltiplos órgãos e sistemas: Condição clínica associada a grave lesão orgânica, que, quando não revertida progride para a morte. Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (S.D.R.A): vide S.A.R.A (Sd. da Angústia Respiratória do Adulto). Sondas: Geralmente de PVC ou outros materiais, são introduzidas em diferentes orifícios (vesical, na bexiga, nasogástrica, no estômago e etc) para permitir a drenagem de líquidos orgânicos, ou algumas vezes infusão de soluções ou medicamentos. Suporte Hemodinâmico: expressão que significa o controle das condições do sistema circulatório do paciente (vigiar e manter em valores adequados a pressão arterial, a pulsação, a produção de urina, a oferta de nutrientes e oxigênio ao organismo, bem como sua utilização pelo mesmo), visando com isso que o paciente tenha condição de se recuperar da causa que o levou a alteração de sua "condição hemodinâmica" habitual (ou normal). Traqueostomia : Procedimento cirúrgico realizado com pequena incisão na traquéia para retirar cânula de intubação orotraqueal (tubo na boca) e colocar uma pequena cânula nessa incisão. Isto é realizado para proporcionar maior conforto nos pacientes que se encontram com desmame difícil da ventilação ou com quadro neurológico sem a percepção de desmame precoce da ventilação. Além do conforto, diminui a incidência de lesões na faringe e cordas vocais. Traumatismo craniano, TCE , traumatismo cranio-encefálico : lesão das estruturas do cérebro decorrente de acidentes, com edema (inchaço) ou formação de coágulos ,exigindo freqüentemente cirurgia de emergência e/ou coma induzido. Tubo endotraqueal: Cânula introduzida através da boca ou narina, até a traquéia para permitir a passagem do ar até os pulmões. Unidade de Terapia Intensiva - UTI: Local do hospital com estrutura e pessoal especializado para o cuidado de pacientes com lesões ou doenças graves, com possibilidade de recuperação. UTI coronariana: unidade de cuidado médico intensivo especializada em doenças do coração, principalmente aquelas decorrentes de deficiência de circulação coronariana (Infarto e angina instável, por exemplo). Pode receber também pacientes após o tratamento cirúrgico/hemodinâmico da insuficiência coronariana. Ventilador Pulmonar: Também conhecido com Ventilador Mecânico, e muitas vezes chamado equivocadamente de respirador mecânico ou artificial, é o aparelho responsável por manter a ventilação pulmonar, propiciando ao organismo condições para que possa manter as trocas gasosas ( = respiração, esta feita pelo paciente e não pela máquina). A maioria desses aparelhos permitem otimizar, além da ventilação, a troca gasosa, através de estratégias ventilatórias adequadas para esse fim. SIGLAS 2006.pdf CENTRO COLABORADOR DA OMS PARA A FAMÍLIA DE CLASSIFICAÇÕES INTERNACIONAIS EM PORTUGUÊS (CENTRO BRASILEIRO DE CLASSIFICAÇÃO DE DOENÇAS) - CBCD - RELAÇÃO DE SIGLAS 2006 2 SIGNIFICADO DAS SIGLAS COMUNS QUE OCORREM NA CODIFICAÇÃO DE DIAGNÓSTICOS EM MORBIDADE OU MORTALIDADE SIGLAS DAS AFECÇÕES DIAGNÓSTICOS, DOENÇAS OU CAUSAS DE MORTE IDENTIFICADOS PELAS SIGLAS AAA Aneurisma da Aorta Abdominal AAI Abdome Agudo Inflamatório AAP Abdome Agudo Perfurativo AAR Anomalia Anorretal ACP Analgesia controlada pelo paciente AEIV Aspiração elétrica intra-uterina AEO Ateroesclerose obliterante AIT Acidente isquêmico transitório ALD Adrenoleucodistrofia AMV Aspiração manual a vácuo ANG Anoxia Neonatal grave ANM Anoxia Neonatal moderada ANN Anoxia Neonatal AP Atresia pulmonar ARJ Artrite reumatóide juvenil AT Atresia de tricúspide ATM Articulação têmporo-mandibular ATRV Anomalia total do retorno venoso AV Aspiração a vácuo AVAS Aspiração das vias aéreas superiores AVBEH Atresia das vias biliares extra-hepáticas AVC Acidente vascular cerebral AVE Acidente vascular encefálico AVCH Acidente vascular cerebral hemorrágico AVCI Acidente vascular cerebral isquêmico AZA Azatioprina (usada com a sigla TX) BAV Bloqueio atrioventricular BAVT Bloqueio atrioventricular total BCP Broncopneumonia BK Bacilo de Koch BK Tuberculose pulmonar BPP Boa perfusão periférica BPPD Bursite pré-patelar direita BV Baixo ventre CAPD Cateterismo especial para diálise peritonial duradoura CAPD Diálise peritonial ambulatorial contínua CBC Carcinoma basocelular CCA Cardiopatia congênita acianótica 3 CCC Cardiopatia congênita cianótica CCC Colecistite crônica calculosa CCRC Colpocistoretocele CD Crise depressiva CEC Carcinoma espinocelular CEC Circulação extracorpórea CIA Ciclosporina (usada com a sigla TX) CIA Comunicação interatrial CID Coagulação intravascular disseminada CIE Contra-imunoeletroforese CIN Cervical intraepitelial neoplasia CIV Comunicação intraventricular CIVD Coagulação intravascular disseminada CMV Citomegalovirus CT Tomografia computadorizada DI Desidratação grau I DII Desidratação grau II DIII Desidratação grau III DAB Distúrbio ácido básico DAC Doença arteriosclerótica do coração DBPOC Doença brônquica pulmonar obstrutiva crônica DC Débito cardíaco DCP Desproporção cefalopélvica DCP Disritmia cerebral paroxística DCR Doença crônica respiratória DDA Desnutrição, diarréia e anemia DDA Doença diarréica aguda DEEC Depleção do espaço extracelular DF Distócia fetal DGI Desidratação grau I DGII Desidratação grau II DGIII Desidratação grau III DHE Distúrbio hidroeletrolitico DHEG Doença hipertensiva específica da gravidez DHG Doença hipertensiva da gravidez DI Desidratação DIC Doença infecto-contagiosa DIC Doença isquêmica do coração DIP Doença infecto-parasitária DIP Sofrimento fetal DIU Dispositivo intra-uterino DLM Dupla lesão mitral DM Diabetes Mellitus DM Doença Meningocócica DM Doença Mitral 4 DMH Doença da membrana hialina DMID Diabetes Mellitus insulino dependente DMNID Diabetes Mellitus não insulino dependente DMOS Deficiência de múltiplos órgãos e sistemas DMP Distrofia muscular progressiva DMTC Doença mista do tecido conjuntivo DNC Doenças de notificação compulsória DNPM Desenvolvimento neuropsicomotor DNV Distonia neurovegetativa DNV Distúrbio neurovegetativo DPC Desnutrição protéica calórica DPM Disfunção prótese mitral DPN Dispnéia DPOC Doença pulmonar obstrutiva crônica DPP Descolamento prematuro da placenta DRA Diástases reto-abdominais DUM Data da última menstruação DUAP Doença ulcerosa ácido péptica DVP Derivação ventrículo-peritonial EAO Estenose aórtica EAP Edema agudo do pulmão EAP Estenose da artéria pulmonar EIT Episódio isquêmico transitório ELA Esclerose lateral amiotrófica EM Estenose mitral EMP Estenose mitral pura EOT Entubação orotraqueal EP Estenose pulmonar ERVB Exploração radiológica das vias biliares ESP Esclerose sistêmica progressiva ESV Extra-sístoles supraventrivulares EV Infusão endovenosa FA Fibrilação atrial FAB Ferimento por arma branca FAF Ferimento por arma de fogo FAV Fístula arteriovenosa FC Freqüência cardíaca FCC Ferimento corto-contuso FMD Filho de mãe diabética FR Febre reumática GECA Gastroenterocolite aguda GIC Grande para a idade cronológica GIG Grande para a idade gestacional GNDA Glomerulonefrite difusa aguda HA Hipertensão arterial 5 HAS Hipertensão arterial sistêmica HD Hemodiálise HD Hipótese diagnóstica HDA Hemorragia digestiva alta HIC Hipertensão intracraniana HID Hérnia inguinal direita HIV Vírus da imunodeficiência adquirida HMG Hemograma HNP Hérnia do núcleo pulposo HP Hipertensão pulmonar HPB Hipertrofia prostática benigna HTA Histerectomia total abdominal HUD Hemorragia uterina disfuncional IAM Infarto agudo do miocárdio IAO Insuficiência aórtica ICC Insuficiência cardíaca congestiva ICO Insuficiência coronariana obstrutiva IG Idade gestacional IGA Imunoglobulina tipo A IM Infarto do miocárdio IM Insuficiência mitral IM Intramuscular IMO Insuficiência de múltiplos órgãos IMOS Insuficiência de múltiplos órgãos IRA Infecção respiratória aguda IRA Insuficiência renal aguda IRA Insuficiência respiratória aguda IRC Insuficiência renal crônica IT Insuficiência tricúspide ITU Infecção do trato urinário IU Incontinência urinária IUE Incontinência urinária de esforço IVA Infecção das vias aéreas IVAS Infecção das vias aéreas superiores IVC Insuficiência vascular cerebral IVU Infecção das vias urinárias KK Kelly Kennedy ( colpoperineoplastia) LAMGD Lesão aguda da mucosa gastroduodenal LER Lesões por esforços repetitivos LES Lupus eritematoso sistêmico LIC Larva intracutânea LLA Leucemia linfóide aguda LLC Leucemia linfóide crônica LLPD Linfoma Linfocítico pouco diferenciado LMA Leucemia mielóide aguda 6 LMC Leucemia mielóide crônica LME Líquido Meconial escuro LTB Laringo-traqueo-bronquite MAO Monoaminoxidase MAV Malformação arteriovenosa MEG Mal estar geral MH Mal de Hansen (Moléstia de Hansen) MH Membrana Hialina MHD Mal de Hansen, forma Dimorfa MHI Mal de Hansen, tipo indeterminado MHT Mal de Hansen tuberculóide MHV Mal de Hansen forma Virchowiana MID Membro inferior direito MMHG Milímetros de mercúrio MIE Membro inferior esquerdo MMII Membros inferiores MMSS Membros superiores MP Marca-passo MPP Má perfusão periférica MSD Membro superior direito MSE Membro superior esquerdo MW Macroglobulinemia Waldenström NIC Neoplasma intra-epitelial cervical NL Normal NM Neoplasia maligna NPP Nutrição parenteral prolongada NPT Nutrição parenteral NTA Necrose tubular aguda OAC Obstrução arterial crônica OET Occipito-esquerdo transverso OFIU Óbito fetal intra-uterino OHB Oxigenoterapia hiperbárica OMA Otite média aguda OMC Otite média crônica OPN Ossos próprios do nariz PA Pressão arterial PAF Perfuração por (projétil de) arma de fogo PAN Poliarterite ou periarterite nodosa PC Paralisia cerebral PCA Persistência do canal arterial PCP Pressão capilar pulmonar PCR Parada cardiorrespiratória PEA Artrite piogênica PEESA Pan-encefalite esclerosante subaguda PFP Paralisia facial periférica 7 PIC Pequeno para a idade cronológica PIG Pequeno para a idade gestacional PMD Psicose maníaco-depressiva PO Pós-operatório POT Pós-operatório tardio PP Placenta prévia PT Pré-termo PTC Pé torto congênito PTE Pré-termo extremo PTI Púrpura trombocitopênica idiopática PVC Pressão venosa central QT Quimioterapia RCIU Retardo do crescimento intra-uterino RCU Retocolite ulcerativa RCUI Retocolite ulcerativa idiopática RDNPM Retardo do desenvolvimento neuropsicomotor RGE Refluxo gastroesofagiano RGE Refluxo gastroesofágico RHA Ruídos hidroaéreos RHD Regime de higiene dietética RN Recém-nascido RNPT Recém-nascido pré-termo RPM Rotura prematura de membranas RPP Regular perfusão periférica RTU Revisão transuretral RTV Retocolite ulcerativa RVS Resistência vascular sistêmica SALAM Síndrome da aspiração do líquido amniótico maciça (meconial) SAM Sem assistência médica SAM Síndrome da aspiração meconial SAPU Sem afecções pediátricas de urgência SARA Síndrome de angústia respiratória do adulto SARC Síndrome de angústia respiratória da criança SARF Síndrome da angústia respiratória fetal SARI Síndrome da angústia respiratória idiopática SCNV Síndrome de compressão neurovascular SCT Síndrome do choque tóxico SFA Sofrimento fetal agudo SHG Síndrome Hipertensiva gestacional SIBE Síndrome do bebê espancado SIHAD Secreção inapropriada de hormônio antidiurético SIRS Síndrome da resposta inflamatória sistêmica SMA Síndrome da má absorção SMEG Síndrome do mal estar gástrico SNC Sistema nervoso central 8 SSAM Sopro sistólico em área mitral SSFAO Sopro sistólico em foco aórtico TAA Trombose arterial aguda TAO Tromboangeíte obliterante TB Tuberculose TBC Tuberculose TCE Traumatismo crânio-encefálico TCSC Tecido celular subcutâneo TEP Tromboembolismo pulmonar TFG Taxa de filtração glomerular TGV Transposição de grandes vasos TGVB Transposição de grandes vasos da base (coração) TIA Ataque isquêmico transitório TP Trabalho de parto TP Tuberculose pulmonar TPM Tensão pré-menstrual TPP Trabalho de parto prematuro TPSV Taquicardia paroxística supraventricular TRM Trauma raquimedular TRO Terapia de reidratação oral TSV Taquicardia supraventricular TVP Trombose venosa profunda TX Transplante TX-CD Transplante com doador morto TX-VI Transplante com doador vivo TXR Transplante renal UED Úlcera duodenal e do estômago UGD Ulcera gastroduodenal UM Última menstruação VE Ventrículo Esquerdo VHS Velocidade de hemossedimentação VUP Válvula de uretra posterior WPW Síndrome de Wolff-Parkinson-White SISTEMARESPIRATORIO.ppt * Respiração é o mecanismo que permite aos seres vivos extrair a energia química nos alimentos. A respiração intracelular pode ser: Aeróbica: Ser vivo que depende do gás carbônico para obter energia (respirar) Anaeróbio: Ser vivo que não depende do gás oxigênio para obter energia. O principal combustível para a célula é a glicose. RESPIRAÇÃO * Fossas nasais Boca Faringe Laringe Traquéia Brônquios Bronquíolos Alvéolos SISTEMA RESPIRATÓRIO Anatomia do sistema respiratório * Sistema Respiratório Humano Fossas nasais: são duas cavidades paralelas que começam nas narinas e terminam na faringe. Possuem um revestimento dotado de células produtoras de muco e células ciliadas, também presentes nas porções inferiores das vias aéreas, como traquéia, brônquios e porção inicial dos bronquíolos. No teto das fossas nasais existem células sensoriais, responsáveis pelo sentido do olfato. Têm as funções de filtrar, umedecer e aquecer o ar. * FARINGE: é um canal comum aos sistemas digestório e respiratório e comunica-se com a boca e com as fossas nasais. O ar inspirado pelas narinas ou pela boca passa necessariamente pela faringe, antes de atingir a laringe. Sistema Respiratório Humano LARINGE: é um tubo sustentado por peças de cartilagem articuladas, situado na parte superior do pescoço, em continuação à faringe. * TRAQUÉIA: é um tubo de aproximadamente 1,5 cm de diâmetro por 10-12 centímetros de comprimento, cujas paredes são reforçadas por anéis cartilaginosos. Bifurca-se na sua região inferior, originando os brônquios, que penetram nos pulmões. Seu epitélio de revestimento muco-ciliar adere partículas de poeira e bactérias presentes em suspensão no ar inalado, que são posteriormente varridas para fora (graças ao movimento dos cílios) e engolidas ou expelidas. Sistema Respiratório Humano * Traqueostomia Procedimento cirúrgico que estabelece um orifício artificial na traquéia * BRÔNQUIOS: são duas ramificações da porção final da traquéia que penetram nos pulmões. BRONQUÍOLOS: são ramificações dos brônquios que terminam nos alvéolos pulmonares Sistema Respiratório Humano * ALVÉOLOS: Bolsas de ar ricamente vascularizadas onde ocorre a hematose (transformação do sangue venoso em sangue arterial) Sistema Respiratório Humano * PULMÕES: Os pulmões humanos são órgãos esponjosos, com aproximadamente 25 cm de comprimento, sendo envolvidos por uma membrana serosa denominada pleura. Nos pulmões os brônquios ramificam-se profusamente, dando origem a tubos cada vez mais finos, os bronquíolos. O conjunto altamente ramificado de bronquíolos é a árvore brônquica ou árvore respiratória. Sistema Respiratório Humano * Capacidade Pulmonar Capacidade pulmonar de um adulto: 6 litros Troca de ar em cada movimento respiratório em repouso: 0,5 litros Troca de ar na respiração forçada: pode chegar a 4,5 a 5 litros Obs1: Esse volume é a capacidade vital Obs2: o ar residual( que fica nos pulmões) é cerca de 1,2 a 1,5 litros, mesmo após a respiração forçada. * * PULMÃO DE FUMANTE E NÃO FUMANTE * DIAFRAGMA: A base de cada pulmão apóia-se no diafragma, órgão músculo-membranoso que separa o tórax do abdômen, presente apenas em mamíferos, promovendo, juntamente com os músculos intercostais, os movimentos respiratórios. Localizado logo acima do estômago, o nervo frênico controla os movimentos do diafragma Sistema Respiratório Humano * Nos movimentos respiratórios, para a entrada de ar, o diafragma e os músculos intercostais contraem aumentando o volume da caixa torácica. Na expiração estes músculos relaxam, contraindo os pulmões e eliminando o ar para o meio externo. Anatomia externa dos pulmões e mecânica respiratória A entrada e saída de ar nos pulmões depende da diferença entre a pressão atmosférica e a pressão intrapulmonar, a qual é criada por ação dos músculos respiratórios (intercostais e diafragma) Sistema Respiratório Humano * Quando a membrana de borracha representando o difragma é tracionada para baixo aumenta o volume dentro do frasco e o ar entra na bexiga. SISTEMA RESPIRATÓRIO Experimento demonstrando a mecânica respiratória * inspiração expiração Contração dos músculos intercostais e diafragma Aumento do volume da caixa torácica Diminuição da pressão intrapulmonar Entrada de ar Relaxamento dos músculos intercostais e diafragma Diminuição do volume da caixa torácica Aumento da pressão intrapulmonar Saída de ar SISTEMA RESPIRATÓRIO * Transporte de Oxigênio: A maior parte do oxigênio é transporta- da pela hemoglobina sangüínea existente no interior das hemácias, na forma de oxihemoglobina. Transporte de gás carbônico: o gás carbônico é uma substância tóxica produzida como subproduto da atividade metabólica celular, Devendo ser eliminado imediatamente do organismo, para evitar acidez excessiva do sangue. É transportado na corrente sangüínea de três formas distintas: 9% dissolvido no plasma. 27% combinado à hemoglobina (carbohemoglobina) 64% sob forma de íons bicarbonato no plasma SISTEMA RESPIRATÓRIO Transporte de gases * CONTROLE DA FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA O controle involuntário da respiração é realizado pelo bulbo * Ritmo Respiratório Ação indireta Queda na quantidade de Oxigênio no sangue Receptores das paredes das artérias mandam impulsos ao centro respiratório , localizado no bulbo do SNC ( Sistema Nervoso Central) O bulbo envia estímulos aos músculos intercostais e ao diafragma Aceleração dos movimentos respiratórios Ação direta( devido a um esforço físico) Aumento da tensão de Gás Carbônico nos vasos que irrigam o bulbo O bulbo envia impulso para os músculos intercostais e ao diafragma * * Concentração de oxigênio conc. - freq. respir conc. - freq. respir Concentração de gás carbônico conc. - freq. respir conc. - freq. respir PH do sangue Acidose - Alcalose - freq. respir freq. respir CONTROLE DA FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA * DOENÇAS PULMONARES ENFISEMA PULMONAR: Perda da elasticidade do tecido pulmonar devido à excessiva dilatação e destruição dos alvéolos (tabagismo) EDEMA PULMONAR: Acúmulo de líquido nos pulmões levando à insuficiência respiratória ASMA: Doença inflamatória crônica das vias áereas, que resulta na redução ou mesmo obstrução do fluxo de ar (estreitamento das vias aéreas- hiperprodução de muco, contração da musculatura, edema da mucosa brônquica) BRONQUITE: Inflamação das vias respiratórias associadas a infecções virais ou bacterianas (aguda) * respiração cutânea Superfície corpórea: poríferos, cnidarios, platelmintes, nematelmintes. Pele vascularizada: anelídeos, moluscos e anfíbios (adultos) respiração branquial Anelídeos, moluscos, crustáceos, equinodermas, peixes e anfíbios (larvas) respiração pulmonar Moluscos, anfíbios (adultos), répteis, aves e mamíferos respiração traqueal Insetos, quilópodas e diplópodas * Tipos de respiração Difusão Simples – Poríferos e Cnidários * Respiração Traqueal – ocorre através das traquéia, isto é , um conjunto de tubos ramificados nas extremidades. Não há transporte de gases através do sangue (hemolinfa) Ocorre nos insetos terrestres * Respiração Filotraqueal Pequenos espiráculos distribuídos pela parte externa do corpo do animal, com finas membras, em contato com o sangue (hemolinfa) Típica dos aracnídeos * Respiração Branquial Utiliza estruturas denominadas brânquias. Utiliza o oxigênio dissolvido na água. Típica de animais aquáticos. * Respiração cutânea Trocas gasosas pela pele A pele tem que estar úmida Geralmente uma respiração complementar Respiração típica em anfíbios * Respiração pulmonar (Anfíbios, Répteis, Aves, Mamíferos) Utiliza estruturas para trocas gasosas denominadas pulmões. Típica respiração de animais terrestres. Os animais terrestres possuem vantagem sobre os aquáticos pois a quantidade de oxigênio do ar é cerca de 10 vezes maior que na água. Problema: Perda de água através das superfícies respiratórias Os pulmões são geralmente constituídos por pequenos sacos denominados alvéolos, compostos por células sempre úmidas e com altíssima irrigação sanguínea. * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
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