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Folha e Flor órgãos vitais para a vida das plantas.

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Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Agronomia
Disciplina: Morfologia de Fanerógamos
Folha e Flor: órgãos vitais para a vida das plantas. 
Professora Rejane Magalhães de Mendonça Pimentel
Alunos: Salomão Romão Batista
Recife, Julho 2014
1 – RESUMO: 
Normalmente quando pensamos em plantas lembramo-nos de jardins floridos, algumas vezes nas matas ou quando ouvimos ou vimos algo falando das florestas. Outras vezes nos lembramos delas, quando vamos comer uma fruta ou ao irmos a um pomar. Mas pouco sabemos delas, a não ser que sejamos estudiosos do assunto. 
Para conhecermos uma ou as plantas devemos estuda-las, para entendermos as funções primordiais que elas desempenham. Pois além de alimentar-nos, ela proporciona a vida a todos os seres viventes no planeta Terra. Elas são autossuficientes, porque produzem seu próprio alimento através da fotossíntese, que ocorre principalmente nas folhas. E através da sua reprodução, continuam servindo ao planeta refrigerando-o, quando captura o Carbono que está no ar e nutrindo-o dentro da cadeia alimentar.
Este trabalho desenvolve-se estudando os dois principais órgãos das plantas que são as folhas e as flores, sem as quais não haveria a alimentação e a reprodução das mesmas.
2 – INTRODUÇÃO: Estudaremos inicialmente as folhas e suas características morfológicas. Em seguida estudaremos as flores e suas características morfológicas.
1 – Folhas:
As plantas são seres autótrofos, pois produzem o seu próprio alimento. Essa nutrição orgânica é baseada na fotossíntese que ocorre principalmente nas folhas, que é um órgão, geralmente verde por causa da presença de clorofila. Ela é muito importante, pois é nela que se realizam funções que são consideradas vitais, sendo responsável pela produção dos alimentos que garantem o crescimento e a manutenção da vida da planta. Além da fotossíntese, as folhas realizam as funções de transpiração e respiração. 
Figura 1 – Representação das principais funções das folhas
Ao realizar a fotossíntese, o vegetal produz as substâncias orgânicas nutritivas de que necessita para se manter vivo, utilizando a energia luminosa. Essas substâncias formam a seiva elaborada, composta, principalmente, de água e glicose, que é transportada através do caule para as demais partes do vegetal, onde será consumida ou armazenada.
Luz
Fotossíntese: Gás carbônico + água ⇒ Glicose + oxigênio
Clorofila
Luz
6CO2 + 6H2O C6H12O6 + 6O2
Clorofila
 
  
Figura 2 – Representação da reação química que ocorre nas folhas.
A fotossíntese: É um processo de transformação da energia luminosa em energia química realizada pelas regiões clorofiladas das plantas. Para ocorrer à produção de glicose, a planta retirar do ambiente as seguintes substâncias: água e gás carbônico. A água é retirada, principalmente, do solo através dos pelos absorventes presentes na raiz e transportada pelo caule até as folhas. Já as folhas contêm grande quantidade de estômatos, por onde penetra o gás carbônico do ar, a clorofila, pigmento verde, absorve a energia luminosa necessária para que a água e o gás carbônico possam ser transformados em glicose. Por isso, as folhas sempre estão dispostas para que recebam bastante luz do Sol. Durante a fotossíntese ocorre também a formação de oxigênio, que é liberado para o meio ambiente.
O açúcar produzido na fotossíntese, representado pela glicose (C6H12O6), é o nutriente ricamente energético que o vegetal utiliza para as suas atividades metabólicas. As moléculas de glicose (açúcar simples) em excesso se unem e formam o amido (açúcar complexo) que fica armazenado principalmente nas raízes e caules. Já o oxigênio produzido no processo é utilizado para a respiração da própria planta e dos demais seres aeróbios.
A transpiração – é um mecanismo através do qual a planta perde água na forma de vapor, permitindo um controle de temperatura, pois, ao evaporar, a água retira calor da superfície da folha, refrescando-a. Devido à transpiração surge na folha uma força de sucção, provocando a subida da seiva bruta. Sendo assim, à medida que a água é perdida por transpiração, a folha retira água do caule e este, por sua vez, retira das raízes, forçando-as a absorverem seiva bruta do solo. Com isso, forma-se uma coluna contínua de água no interior do caule, desde as raízes até as folhas.
A respiração – As plantas necessitam de energia para crescer, recompor partes perdidas e realizar outras atividades. Essa energia é conseguida através da respiração. Todas as células vivas de uma planta respiram. E para realizarem a respiração, as células precisam do oxigênio presente no ambiente da glicose produzida no processo da fotossíntese. Dessa combinação elas produzem a energia necessária para a realização de todas as suas atividades. 
A folha é o principal órgão de respiração das plantas, devido à presença dos estômatos, mas outros órgãos também respiram, como as raízes, por exemplo. Estômatos – Os estômatos são formados por células especiais que controlam a transpiração e as trocas gasosas da planta com o ambiente. A abertura e o fechamento dos estômatos são controlados por diversos fatores do ambiente, sendo o principal deles a água. Se no ambiente houver quantidade de água suficiente, as células dos estômatos absorvem mais água das células vizinhas, aumentam de tamanho e forçam a abertura do orifício central. Dessa forma, os estômatos permanecem abertos e a planta perde vapor d'água. Quando o ambiente se torna seco, as células dos estômatos diminuem de tamanho e então o orifício central se fecha, impedindo a perda de água por transpiração.
Fatores que influencia na fotossíntese: A fotossíntese depende de certos fatores externos como a intensidade luminosa, a concentração de gás carbônico e a temperatura. Quando um desses fatores sofre certa variação, dizemos que a velocidade final do processo fotossintético é alterada. 
Intensidade luminosa: Quando a intensidade de luz aumenta e os outros dois fatores se mantêm constantes, verifica-se um aumento na velocidade da fotossíntese. Quando a luminosidade é pouca e a planta é submetida a um aumento de temperatura, quase não se percebe um aumento na atividade de fotossíntese. No entanto, quando a luminosidade aumenta, a temperatura passa a influenciar em muito no processo.
Gás carbônico (CO2): Esse fator também interfere na velocidade da fotossíntese, limitando-a quando a luz e a temperatura não sofrem variações.
Temperatura: Quando a intensidade luminosa e a quantidade de CO2 são mantidas constantes, a temperatura pode alterar a velocidade do processo. No entanto, as temperaturas muito baixas ou elevadas inibem o processo. 
Para melhor entender as funções desempenhadas pela folha, vamos conhecer como ela é constituída. 
Partes da folha – Uma folha completa apresenta: limbo (lâmina), pecíolo ou bainha, e um par de apêndices foliares chamados estípulas na base do pecíolo.
Limbo: parte achatada da folha, com a forma de lâmina. Em sua superfície encontram-se pequenos orifícios, visíveis somente ao microscópio, chamados estômatos. É através deles que a planta realiza as trocas gasosas com o meio ambiente. Olhando o limbo de uma folha, percebemos que ele é todo riscado por nervuras (feixes vasculares) que contêm os vasos condutores de seiva bruta e seiva elaborada. O limbo é a parte essencial da folha e caracteriza-se, em geral, por ser uma superfície plana e ampla, sendo esta uma lâmina verde, sustentada pelas nervuras, onde possibilita uma maior área possível para a captação de luz solar e do gás carbônico.
A bainha – É a porção terminal do pecíolo, a parte mais dilatada da base, que abraça o caule e por onde a folha é prendida, geralmente bem desenvolvida e sua provável função é dar proteção às gemas axilares. 
As estípulas – São estruturas laminares, geralmente em número de dois, presentes na base das folhas, e variam muito em forma e tamanho, podendo ser livres ou não.
O pecíolo – É a haste que sustenta a folha e servepara prender a lâmina foliar ao caule ou ramo. 
2 – Flores:
As flores são folhas modificadas que contêm os órgãos reprodutores. Sua presença é a principal característica das angiospermas, plantas com flores e frutos pertencentes ao grupo das plantas vasculares, também chamadas de vegetais superiores, onde estão incluídas a maioria das árvores, arbustos e ervas. Após a reprodução, a flor se transforma em um fruto, que protege a semente em seu interior. A semente contém um embrião ou planta em miniatura, que germina para produzir uma nova planta. São vegetais de grande importância no meio terrestre, pois servem de alimento aos animais e influem na umidade relativa do ar e no clima da região. A planta que possui flores dos dois sexos recebe o nome de monoica. Quando as flores de cada um dos sexos estão localizadas em exemplares distintos, a planta é considerada dioica. São responsáveis pela reprodução da planta, permitindo a formação de sementes, que se encontram dentro do fruto.
Na natureza as plantas são muito importantes para a vida de todos nós. São utilizadas para fazer remédios e chás, para a nossa alimentação, para a alimentação de outros animais e também nos dão frutos saborosos. As plantas são muito importantes porque purificam o ar quando absorvem o dióxido de carbono e libertam o oxigénio. 
A função principal das flores, além de contribuírem com a beleza da natureza, principalmente durante a estação da primavera, a sua existência possui um objetivo reprodutivo: contribuir com a produção de sementes do vegetal. Desta maneira, novas plantas são capazes de surgir e crescer. 
A flor é o órgão reprodutivo das plantas angiospermas. Flores que apresentam órgãos reprodutores de ambos os sexos, masculino e feminino, são chamadas de hermafroditas (ou monoica). Já as flores que apresentam órgãos reprodutores de apenas um dos sexos (masculino ou feminino) são chamadas de dioica.
 
Uma flor hermafrodita é geralmente constituída por quatro conjuntos de folhas modificadas, os verticilos florais. Os verticilos se inserem em um ramo especializado, denominado receptáculo floral. Os quatro verticilos florais são o cálice, constituído pelas sépalas, a corola, constituída pelas pétalas, o androceu, constituído pelos estames, e o gineceu, constituído pelos carpelos.
 
Figura 3 – Representação da composição de uma flor.
Composição e reprodução: 
Uma flor simples é composta por sépalas e pétalas. Flor completa e incompleta é aquela que apresenta os quatro verticilos florais, ou seja, cálice, corola, androceu e gineceu, é uma flor completa. Quando falta um ou mais desses componentes a flor é chamada incompleta. A típica estrutura floral das Angiospermas é monoclina, com pistilos e estames inseridos no mesmo receptáculo. Neste caso as sépalas tem a função de proteger a estrutura e as pétalas de atrair polinizadores.
As sépalas – São geralmente verdes e lembram folhas. São as partes mais externas da flor e a sua função é cobrir e proteger o botão floral antes dele se abrir. O conjunto de sépalas forma o cálice floral.
As pétalas – São estruturas geralmente coloridas e delicadas e se localizam internamente às sépalas. Têm o papel de atrair os insetos para polinizar a flor, trazer o pólen de outra flor da mesma espécie, depositando-o no estigma. O conjunto de pétalas forma a corola.
Os grãos do pólen – São tão pequenos que não podem ser vistos a olho nu. Para visualizá-los é preciso utilizar um microscópio, desta maneira, é possível notar que estes podem ter diferentes formatos. Após serem depositados no estigma, os grãos de pólen seguem através de tubos extremamente estreitos, seguindo do estilete ao ovário da planta. Antes do desenvolvimento dos óvulos, no ovário, para a formação de sementes, é preciso que sejam tocados por um desses finos tubos, para que possam ser fertilizados. As flores geram seu pólen nas pontas dos estantes (chamadas anteras). Na maior parte das vezes, é melhor para as plantas que elas sejam fertilizadas pelo pólen de outra espécie, isto ocorre através da ajuda de insetos (abelhas, vespas, borboletas e algumas espécies de moscas) ou pelo vento, como ocorre no caso das gramas e algumas árvores. 
Figura 4 – Desmembramento de uma flor.
Cálice, corola e perianto. O conjunto formado pelos dois verticilos florais mais externos, o cálice e a corola, é denominado perianto (do grego Peri, em torno, e anthos, flor).
A partir da flor primitiva houve uma evolução: redução do número de elementos; disposição espiralada dos elementos passando à disposição cíclica; tépalas indiferenciadas se diferenciando em cálice e corola; mudança de simetria da flor de actinomorfa para zigomorfa; formação de um hipanto que gradualmente se funde ao ovário com modificação do ovário súpero para ovário ínfero e reunião das flores em inflorescências. As plantas que possuem flores podem ser classificadas em famílias, de acordo com o tipo da flor que produzem. Alguns exemplos são: o dente-de-leão, as rosáceas, umbelíferas, ranunculáceas e as leguminosas (produzem sementes como a ervilha ou feijão).
Partes da Flor:
Considera-se a flor como sendo um ramo de crescimento determinado, que está localizado na porção terminal do caule, de um ramo caulinar ou axilar. Durante a evolução do vegetal como um conjunto, as folhas, os nós, os entrenós desse ramo foram se modificando profundamente, dando origem ao que conhecemos hoje como “flor”.
Figura 5 – Representação da estrutura de uma flor quando é completaPétala: unidade da corola.
Sépala: unidade do cálice.
Perianto: formado pelo cálice e a corola, auxiliam no processo reprodutivo.
Receptáculo: porção dilatada do extremo do pedúnculo, onde se inserem os verticilos florais.
Os nectários: responsáveis pela produção do néctar, são formados no receptáculo ou em outras partes da flor.
Pedúnculo: está posicionado abaixo do receptáculo e é o eixo de sustentação da flor.
Estigma: é a área receptiva do pistilo das flores, onde o grão de pólen inicia a germinação do tubo polínico. Pode estar posicionado no ápice do pistilo, ou lateralmente. É a parte achatada do carpelo, situada na sua extremidade superior; possui um líquido pegajoso que contribui para a fixação do grão de pólen.
Antera: é a parte final do estame nas flores. Formam uma espécie de “saco” que é revestido internamente por um tecido esporogênico. É aqui que são produzidos os grãos do pólen. Essa estrutura floral é dividida em um ou dois compartimentos onde o pólen é armazenado. A antera “protege” o pólen até sua maturação completa. Quando isto ocorre à antera se abre para liberar o grão já maduro. Esta abertura pode ocorrer de algumas maneiras:
Abertura rimosa: esta é a abertura mais comum. Neste caso a antera simplesmente sofre uma abertura no sentido longitudinal.
Abertura poricida: neste caso a antera se abre em poros, comumente no ápice.
Abertura valvar: neste caso a antera apresenta uma forma muito rara de deiscência, resultando no destaque parcial de certos pedaços da superfície da estrutura, que abre-se em seguida como uma válvula.
As anteras e seus processos, junto à sua cor e cheiro, são parte principal do processo de atração de polinizadores.
Flores - Partes e Reprodução.
Existe um terceiro conjunto de folhas especializadas chamado androceu, que é a parte masculina da flor, sendo constituídas pelos estames, folhas férteis formadoras de microsporângios, e, é no seu interior é que se formam os grãos de pólen. Na parte mais interna da flor localiza-se o gineceu, parte feminina das flores, que é formado pelos pistilos ou folhas carpelares. Estas folhas formam uma estrutura que se chama megasporângio, que se dobram entre si formando uma espécie de vaso e em seu interior abriga-se o óvulo. Na base deste vaso está o ovário de onde sai um tubo chamado de estilete. O ápice do estilete é dilatado e forma o estigma, que secreta substancias pegajosas nas quais os grãos de pólen grudam, iniciando o desenvolvimento do tubo polínico. 
Quando a flor amadurece os sacos polínicos presentesna antera se abrem e liberam os grãos de pólen. Pouco antes de ser liberada da antera, a célula geradora se divide formando os gametas masculinos. Ao cair sobre o estigma de uma flor de sua espécie, o grão de pólen germina. O tubo polínico cresce, perfura o estigma e penetra pelo estilete até atingir um dos óvulos. Ocorre ai uma dupla fecundação, pois as duas células espermáticas deslizam pelo tubo e penetram no óvulo, uma delas se funde com oosfera, dando origem ao zigoto. O desenvolvimento do zigoto dá origem ao embrião. Na sequência forma-se a semente, que absorve substâncias nutritivas da planta mãe armazenando-as para nutrir o embrião.
Agentes polinizadores: As cores e aromas de uma flor têm como único objetivo atrair agentes polinizadores, para garantir a perpetuação da espécie através da polinização. Chamamos de agentes polinizadores qualquer elemento que facilite a transferência de pólen de uma flor para a outra. Como exemplo de agentes polinizadores pode-se mencionar: o vento, a água, insetos, morcegos e aves. Para atrair os agentes polinizadores, as flores oferecem muitos atrativos: pólen, néctar, utilizados na alimentação ou reprodução desses seres.
Disseminação de sementes: Para que se desenvolva uma nova planta é necessário que, em primeiro lugar, as sementes se espalhem no solo. Este processo é chamado de disseminação. Em algumas situações a disseminação é feita pelo vento, pois as sementes são muito leves e têm pelos ou membranas que facilitam o seu transporte. Algumas sementes são disseminadas por animais que as transportam quando ficam grudadas em seus pelos ou penas ou quando ingerem que as contêm, liberando as sementes intactas através das fezes. Outro elemento que funciona como importante disseminador é a água, pois certas sementes ao flutuarem, são transportadas para outros locais. Existe também a autodisseminação, que ocorre quando a planta espalha suas próprias sementes de forma bem eficiente. Um exemplo conhecido de autodisseminação é a mamoneira, que estoura e arremessa suas sementes para longas distâncias.
Curiosidade: Salada de flores – já comemos, mas nem se deu conta. Brócolis, couve-flor, alcachofra, são flores deliciosas e que fazem muito bem à saúde. Mas outras flores também podem fazer parte da nossa alimentação e ser consumidas em assados, cozidos, saladas, sopas, doces, biscoitos, bolos e sobremesas. Como exemplo de flores utilizadas na alimentação, podemos citar: flor de abóbora, de acácia, de açafrão, o amor-perfeito, o crisântemo, a violeta, as pétalas de rosas, os hibiscos, a flor de cebolinha, etc. É importante saber que as flores comestíveis são tratadas de forma diferente das flores decorativas, pois não devem ser cultivadas com nenhum tipo de agrotóxico ou produto químico de qualquer natureza. Também não são todos os tipos de flores que podem ser ingeridas pelo fato de serem venenosas ou conter toxinas que podem provocar sérios danos à saúde. 
3 – MATERIAIS E MÉTODOS (PARTE EXPERIMENTAL):
3.1 – Foram utilizados os seguintes materiais:
Bisturi – 1;
Tesoura de procedimentos – 1;
Pinças – 2;
Réguas – 1;
Máquina Fotográfica – 1;
Escova de dente – 1;
Folha de Ipê para venação – 1;
Flor para dissecação – 1;
3.2 – Métodos:
3.2.1 – Primeiro: foram feitos a identificação, caracterização e classificação das plantas usadas no estudo, descritas abaixo:
3.2.1.1 – Para a venação:
Planta 1 – Zeyheria tuberculosa – Ipe Tabaco ou Felpudo.
Figura 6 – Foto da folhagem do Ipê tabaco
Divisão: Magnoliophyta (Angiospermae)
Classe: Magnoliopsida (Dicotyledonae)
Ordem: Scrophulariales
Família: Bignoniaceae
Gênero: Zeyheria
Espécie: Zeyheria tuberculosa (Vellozo) Bureau; Vidensk. Meddel. Dansk. Naturhist. Foren. Kjobenhavn 1893:115, 1893.
Sinonímia botânica: Bignonia tuberculosa Vellozo
Zeyhera tuberculata Bureau
Nomes vulgares por Unidades da Federação:
Bahia: bolsa-de-pastor, bucho-de-boi, culhões-de-bode e ipê-bóia.
Minas Gerais: bolsa-de-pastor, bucho-de-boi, carobão, ipê-preto e marfim.
Pernambuco: bordão-de-velho e pau-d´arco.
Estado do Rio de Janeiro: bolsa-de-pastor.
Estado de São Paulo: bolsa-de-pastor, bucho-de-boi, ipê-felpudo, ipê-tabaco. 
Bucho; bucho-de-boi, no Estado do Rio de Janeiro; bucho-de-carneiro; camaruçu; carvoeiro; chá-de-frade; cinco-folhas, ipê-branco, saco-de-carneiro e velame-do-mato, no Estado de São Paulo; ipê-cabeludo; ipê-cascudo; ipê-combuca; ipê-cumbuca; ipê-tabaco, no Paraná e no Estado de São Paulo; ipeúna, no Estado do Rio de Janeiro; mandioquinha; velame; velaminho-do-mato; veludinho; verga-de-anta.
Nomes vulgares no exterior: jopo de mono, na Bolívia.
Etimologia: o nome genérico Zeyheria é resultante de uma homenagem ao botânico alemão J. M. Zeyher.
Forma biológica: árvore semidecídua, com 6 a 35 m de altura e 30 a 90 cm de DAP, na idade adulta (LOHMANN & PIRANI, 1996; CARVALHO et al., 2000).
Tronco: reto, cilíndrico. Fuste com mais de dois terços da altura total da árvore.
Ramificação: monopodial no estágio jovem a dicotômica quando adulta, com a copa colunar quando jovem e cônica a globosa quando adulta. Ramos com tricomas estrelados marrom-escuros (LOHMANN & PIRANI, 1996).
Casca: a casca externa é cinza clara a pardo-amarelada, profundamente sulcada e muito fissurada, formando longas cristas longitudinais. A casca interna é cinza-amarelada, escurecendo em contato com o ar.
Folhas: opostas, cruzadas, com cinco folíolos cartáceos, elípticos a obovais centrais, felpudos e pilosos, com pecíolo longo, com peciólulos, base truncada ou cordada, discolores, face abaxial acinzentada, estrelado tomentosa e lisa, adaxial oliva-escuro e rugosa.
Flores: amarelas a creme, maculadas de vermelho, reunidas em inflorescência em tirso terminal. 
Fruto: cápsula orbicular, lenhosa, deiscente, coberta por densa camada de pelos externamente muricados. Cada fruto contém de 56 a 150 sementes. O fruto dessa espécie assemelha-se a uma bolsa de pastor ou a um buxo de boi, daí o nome (PICKEL, 1953).
Semente: aladas, achatadas, envolto em asa celulósica fina, com núcleo cordiforme, branco-amarelado, felpudo.
Biologia Reprodutiva e Eventos Fenológicos
Sistema sexual: planta hermafrodita.
Vetor de polinização: possivelmente as abelhas (MORELLATO, 1991).
Floração: entre os meses de outubro a janeiro, em Minas Gerais (LOPES et al., 1996); de outubro a fevereiro, no Estado de São Paulo; de dezembro a janeiro, no Estado do Rio de Janeiro; em fevereiro, na Bahia (LOHMANN & PIRANI, 1996), no Espírito Santo e no Piauí; em abril, no Maranhão; em junho, no Ceará e, em julho, em Pernambuco.
Frutificação: os frutos amadurecem entre os meses de maio a junho, em Minas Gerais (LOPES et al., 1996); de maio a julho, no Paraná; de maio a outubro, no Estado de São Paulo; e em outubro, no Estado do Rio de Janeiro. 
O processo reprodutivo inicia aos três anos de idade, em plantio. Existe uma ampla variabilidade fenológica nesta espécie, principalmente com relação à queda das folhas (VIANA, 1982).
Dispersão de frutos e sementes: anemocórica; em condições de vento forte, pode ultrapassar 100 m.
Dados sobre Zeyheria tuberculosa foram retirados da seguinte página web http://www.cnpf.embrapa.br/publica/circtec/edicoes/circ-tec112.pdf. Autor do artigo: Paulo Ernaini Ramalho Carvalho, Engenheiro Florestal, Doutor, Pesquisador da Embrapa Florestas. ernani@cnpf.embrapa.br. Colombo, PR. Dezembro, 2005. ISSN 1517-5278
3.2.1.2 – Para a dissecação: foi usa a flor do dedal de dama ou Allamanda carthatica L.
Figura 7 – Flores da Allamanda carthatica L.
Planta 2 – Allamanda catártica:
Discrição da planta:
Reino: Plantae
Subreino: Tracheobionta
Super Divisão: Spermatophyta 
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Subclasse: Asteridae
Ordem: Gentianales
Família: Apocynaceae
Subfamília: Rauvolfioideae
Tribo: Plumerieae
Género: Allamanda L.
Espécie: Allamanda cathartica L.
Origem: Nativa do Brasil (da região norte, nordeste e leste do país), cultivada no mundo inteiro. Distribuição tropical e subtropical. Possui hábito variado,desde ervas até árvores, vivem tanto em campos quanto em matas. Planta perene, considerada como trepadeira arbustiva, característica de ramos longos, lenhosos a semilenhosos, flexíveis. 
Esta família consiste de importantes plantas medicinais com grande variedade de atividades biológicas e interessantes constituintes fitoquímicos. O nome Allamanda provém do botânico suíço Dr. Frederic Allamand, que no século 18, nomeou tal gênero. Por sua vez, a palavra catártica provém da palavra purgativo (PRABHADEVI et al., 2012; SOUZA; LORENZI, 2008). O gênero Allamanda compreende 10 espécies distribuídas no Brasil e destas, três têm sido estudadas quanto a sua composição química e propriedades farmacológicas pelo NIQFAR da UNIVALI: A. cathartica, a A. blanchetti e a A. schotti (BARBETTA; RAMOS, 2006; BERRI; SCARIOT, 2004; FAQUETI, 2008; GÓES, 2011; MAFRA; BONOMINI, 2008; MALHEIROS; SCHUQUEL; VIDOTTI, 1997; RICOBOM, 2009; SCHAAB, 2005; WITTKOWSKI; TOMCZAK, 2008). Inflorescência racemosa ou cimosa, às vezes reduzida à flores isoladas.
Figura 8 – Flor de dedal de dama dissecada.
Flores amarelas, fasciculadas, axilares e campanuladas, de tamanhos variados, bissexuadas, actinomorfa, pentâmeras, raramente e ligeiramente zigomorfas hermafroditas e diclamídeas. 
Corola pentâmera, gamopétala de tubo longo formada por cinco pétalas de coloração amarela e infundibuliforme, prefloração comumente imbricada, apresentando plataforma de pouso (cada pétala). É dividida em duas partes: a primeira mais larga abriga o inseto na visita e a segunda parte, só permite a passagem da língua do visitante floral. Apresenta estames em número de 5, epipétalos, anteras rimosas; ovários geralmente circundado por nectários; gineceu bicarpelar, dialicarpelar, porém com estiletes unidos, muito raramente gamocarpelar, ovário súpero, às vezes ínfero, placentação axial ou parietal, normalmente pluriovulados.. 
O cálice pentâmero, gamossépalo, com cinco sépalas com perfloração imbricada. 
Androceu formado por cinco estames excertos, inclusos ou epipétalos, isostêmone, em geral os filetes são curtos, alternos com os lobos da corola e opostos ao estigma e as anteras formando um cone acima do estilete. A parte estigmática localiza-se na posição inferior da cabeça do estilete. A disposição das anteras, formando o cone, dá origem a cinco aberturas que dão acesso ao néctar. A cabeça do estilete, portanto, tem três regiões morfofuncionais: a) a parte superior, estéril, onde o pólen é depositado e que se encontra coberta pelo cone de anteras; b) a região mediana lateral, onde a epiderme secreta uma substância pegajosa e c) região basal, abaixo da qual está a região receptiva aos grãos de pólen. A flor possui dois ovários (gineceu bicarpelar apocárpico)
Ovário súpero, bicarpelar, dialicarpelar, quando bilocular apresenta placentação axial e quando unilocular apresenta placentação parietal; com muitos óvulos. Presença de somente um estilete e um grande estigma em forma de carretel. 
Figura 9 – Foto da web de um ovário.
As folhas são simples com filotaxia opostas, com margens inteiras, frequentemente alternas, sem estípulas e geralmente apresentam glândulas na base do limbo ou no pecíolo.
O fruto é simples, do tipo cápsula bivalve, contendo poucas sementes diversificados em folículo, seco e carnoso – do tipo drupa ou baga, deiscente ou indeiscente; geralmente comosas, às vezes ariladas ou aladas(Joly, 1985).
Figura 10 – Foto do fruto depois da disseminação das dementes a Allamanda
Dados retirados dos seguintes endereços eletrônicos: http://www.scielo.br/pdf/rbb/v34n2/a08v34n2, Revista Brasil. Bot., V.34, n.2, p.211-222, abr.-jun. 2011. http://br.geocities.com/plantastoxicas/alamanda.html; http://br.geocities.com/plantastoxicas/alamanda.html
3.2.2 – Venação de uma folha:
A atividade consiste primeiro em decalcar uma folha, que no caso foi utilizada a de Ipê. E segundo o processo para destruição das partes foliar clorofiladas, batendo com as cerdas de uma escova de dente, na parte clorofilada da folha, para disposição das nervuras da folha, mostrando o padrão formado.
Características apresentadas pela folha utilizada:
1 – Apresenta limbo inteiro e obovado;
2 – Margens crenadas (com dentes obtusos ou arredondados e ascendentes);
3 – Ápice aculeado (quando apresenta no ápice um acúleo (falso espinho)) e base truncada (ápice do limbo parecendo ter sido cortado transversalmente);
4 – A nervação ou venação são feixes vasculares do caule derivam os feixes vasculares que se dirigem para o pecíolo, que por sua vez se ramificam pelo limbo formando uma estrutura, que sustenta a folha. Venação peninérvea, com feixe vascular primário bem desenvolvido e demais feixes muito ramificado. Limbo bastante vascularizado.
5 – Folha composta, polifoliolada (com de cinco folíolos) digitada (com folíolos apenas na porção final do pecíolo) e simétrica;
6 – Superfície rugosa – quando se apresenta enrugada. Quanto à coloração – bicolor: quando a face ventral é de cor diferente da face dorsal. Quanto à consistência – Carnosa ou suculenta: folha grossa com reserva de água.
7 – Sua filotaxia é verticilada (cinco folhas dispõem se no mesmo nó);
8 – Sua sustentação é constituída de: bainha, pecíolo (Peciolada: quando o pecíolo está presente), pulvino e peciólulo;
9 – ausência de estípula;
 
Figura 11 – Folhas tratadas mostrando a venação. Figura 12 – Folha de Ipê decalcada.
4 – RESULTADOS E DISCUSSÃO:
Com esse estudo caracteriza-se toda a morfologia externa das folhas e flores, identificando cada parte constituinte e definindo a sua função, tanto na parte alimentar como na reprodução da planta. No estudo da folha além da função alimentar da planta vemos as funções de respiração e transpiração, que auxilia na melhora das condições de vida dos seres e do meio ambiente. 
Foram identificados, no estudo feito, a venação foliar, responsável alimentação; e o androceu e gineceu, órgãos responsáveis pela geração de novos indivíduos, através das sementes.
5 – CONCLUSÕES:
As plantas são vitais para as condições de vida de todos os seres existentes no planeta. É através dela que todos sobrevivem, pois é a base da cadeia alimentar. O fruto que cai, as folhas que são arremessadas ao chão, até quando morrem, as plantas nutrem elas e os animais. Elas são imprescindíveis se não em tudo, mas e quase tudo, como por exemplo: 1 – proteção de nascentes de rios; 2 – purificação do ar; 3 – proteção dos relevos; 4 – refrigeração do planeta; 5 – alimentação direta e indireta de todos os seres; etc. 
6 – ANEXOS:
1 – Folha com a flor de dedal de dama;
2 – Folha com as folhas tratadas;
3 – Folha decalque foliar.
7 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
http://br.geocities.com/plantastoxicas/alamanda.html
http://sbmalacologia.com.br/wp-content/uploads/2011/11/Informativo-42-176.pdf
http://seshat.unipar.br/programas/biotecnologia-aplicada-agricultura/
http://worldwidescience.org/topicpages/d/da+allammanda+cathartica.html
http://www.agraria.pro.br/sistema/index.php?journal=agraria&page=article&op=view&path%5B%5D=329&path%5B%5D=221
http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=vtls
http://www.bv.fapesp.br/pt/pesquisa/?q=%22Apocynaceae%22&count=30&format=&index=&q2=&sort=-data_inicio
http://www.cnpf.embrapa.br/publica/circtec/edicoes/circ-tec112.pdf.
http://www.daff.qld.gov.au/plants/weeds-pest-animals-ants/weeds/a-z-listing-of-weeds/photo-guide-to-weeds/yellow-allamanda
http://www.eolss.net/sample-chapters/c20/e6-142-nh-02.pdf
http://www.freewebs.com/rapinibot/embriofitas/parte9.pdf
http://www.missouribotanicalgarden.org/PlantFinder/PlantFinderDetails.aspx?kempercode=a479
http://www.plantamor.com/index.php?plant=55
http://www.redalyc.org/toc.oa?id=1190&numero=17357
http://www.scielo.br/pdf/rbb/v34n2/a08v34n2
http://www.scielo.br/pdf/rbb/v34n2/a08v34n2
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-84042002000300010&script=sci_arttext
http://www.scielo.org/cgi-bin/wxis.exe/applications/scielo-org/iah/?IsisScript=iah/iah.xis&base=article%5Edart.org&nextAction=lnk&lang=p&indexSearch=&exprSearch=FLORhttp://www.science.gov/topicpages/d/da+allamanda+cathartica.html
http://www.scribd.com/doc/4122853/Partes-de-Uma-Flor-Completa
Revista Brasil. Bot., V.34, n.2, p.211-222, abr.-jun. 2011
VIDAL, Waldomiro Nunes & VIDAL, Maria Rosária Rodrigues (1990). Botânica organografica: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. (3 ed.).

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