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Indeferimento e Inépcia da Petição Inicial A inicial será indeferida se não tiverem sido indicados os requisitos do Art. 282, colocados na mesma ordem: 1. Juiz ou tribunal a quem é dirigida; 2. As partes e suas qualificações; 3. Fatos e fundamentos jurídicos do pedido; 4. Requerimento de citação; 5. Pedido com suas especificações; 6. Protesto por provas; 7. O valor da causa. 1. O juiz ou tribunal a quem é dirigida: Se o autor não indicar o juízo ou tribunal, estará cometendo uma irregularidade sanável, podendo o juiz mandar que a complete, sob pena de indeferimento. Se o autor indicar o juízo ou tribunal errado, o juiz pode recusá-la de ofício e remetê-la ao juiz competente. 2. As partes Se o autor não indicar as partes o juiz deve mandar que ele complete a inicial sob pena de indeferimento. Se não indicou a qualificação das partes, a falta não é relevante e a inicial pode ser deferida. 3. Fatos e fundamentos jurídicos Se não indicou os fatos e fundamentos jurídicos do pedido, o caso é de inépcia da inicial, vício insanável que deve levar ao indeferimento. Se indicou os fatos com desconexão lógica com o pedido, também se trata de caso de inépcia. 4. Requerimento de citação do Réu Se o autor não requerer a citação do réu a inicial deve ser indeferida, pois o juiz não pode atuar de ofício, por força do princípio do dispositivo (art. 128 do CPC). 5. O Pedido Se o autor não fizer o pedido a inicial é inepta e deve ser indeferida. Se o pedido for feito com desconexão lógica com os fatos e fundamentos jurídicos a inicial também será considerada inepta pelo art. 295 do CPC. 6. Protesto por provas Se o autor deixou de protestar por provas, o juiz determina que o autor complete a inicial, mesmo que pelo seu texto se deduza a não existência de provas. 7. Valor da causa Se o autor não incluir o valor da causa o juiz determina que a falta seja suprida sob pena de indeferimento.
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