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* ABSORÇÃO DE ELEMENTOS PELAS RAÍZES * * * 1) DEFINIÇÕES A) PENETRAÇÃO: Entrada do elemento (M) em forma iônica ou molecular nos espaços dos tecidos sem absorção. B) ABSORÇÃO: Entrada do elemento (M) em forma iônica ou molecular em qualquer parte ou organela celular com gasto energético (membranas celulares). * FIGURA 1. Rotas para a absorção de água pelas raízes. Na endoderme, a rota apoplástica é bloqueada pelas estrias de Caspary. * 1) DEFINIÇÕES 1) APOPLASTO: O elemento (M) entra pelas raízes através das células da epiderme pode percorrer os espaços intercelulares ou deslocar-se através das paredes celulares, de uma célula para outra até chegar na endoderme, onde a sua passagem é impedida pelas estrias de Caspary (suberina). 2) SIMPLASTO: O caminhamento até a endoderme e mais para dentro pode também ser feito através de comunicações citoplasmáticas entre uma célula e outra (plasmodesma). É em geral o simplasto o caminho obrigatório além da endoderme. * FIGURA 2. Diagrama de uma célula vegetal As duas paredes celulares primárias adjacentes, juntamente com a lamela média, formam uma estrutura complexa, denominada lamela média composta. * C) TRANSPORTE: Transferência do elemento em qualquer forma (igual ou diferente da absorvida) de uma região ou tecido para outra (o) da planta. VIA XILEMA (apoplasto) D) REDISTRIBUIÇÃO: Transferência do elemento de um órgão de residência para outro em forma igual ou diferente da absorvida. VIA FLOEMA (fonte e dreno – simplasto) * * 2) HISTÓRICO ABSORÇÃO – difusão simples (a favor de um gradiente) Contudo: [interna no suco celular] de elementos é maior que [externa] HOGLAND (1920/30): suco celular de Nitella (K) – MEMBRANA a) Contato íon/raíz (sem gasto energético) b) Absorção (irreversível – gasto energético) * * 3) CONTATO ÍON/RAÍZ FLUXO DE MASSA * RAIZ M H2O M M (2) (1) (3) FIGURA 3: Os elementos entram em contacto com a raiz por interceptação radicular (1), fluxo de massa (2) e difusão (3). * Por que o adubos são aplicado de maneira diferente? * TABELA 1. Relação entre processo do contato e localização de adubos. * TABELA 2. Contribuição relativa da interceptação radicular, do fluxo de massa e da difusão no fornecimento de elementos para o milho num solo fértil barro limoso. * * FIGURA 4: Esquema da secção transversal de raiz. * A) INTERCEPTAÇÃO RADICULAR à medida que a raiz se desenvolve, entra em contato com íons da fase líquida e sólida do solo. contribuição deste processo é muito pequena Superfície de raízes/superfície do solo (1 a 2%) * B) FLUXO DE MASSA Fase aquosa móvel – corrente transpiratória (N, Ca, Mg) Proporcional ao volume de água no solo e [elemento] na solução do solo * FIGURA 5: Esquema do movimento de água no sistema solo-planta-atmosfera, em condições ótimas de desenvolvimento. * C) DIFUSÃO Fase aquosa estacionária – curtas distâncias (P, K, Zn) À favor de um gradiente de concentração * * 4) ASPECTOS ANATÔMICOS DA RAÍZ TECIDOS: EPIDERME (pêlos absorventes) PARÊNQUIMA CORTICAL (espaços celulares) ENDODERME (estrias de Caspary) CILINDRO CENTRAL (vasos condutores) * FIGURA 6. Seção longitudinal diagramática da região apical da raiz. * FIGURA 7. Corte longitudinal da ponta de raiz. OBS: a via simplástica é predominante. * * FIGURA 8. Rotas para a absorção de água pelas raízes. Na endoderme, a rota apoplástica é bloqueada pelas estrias de Caspary. * 5) MECANISMOS DE ABSORÇÃO 1º PASSO: contato íon/raíz (PENETRAÇÃO) - Ocorre por meio de diversos processos: fluxo de massa, difusão, troca iônica e equilíbrio de Donnan. 2º PASSO: Transportador - membrana (ABSORÇÃO) * Exterior Me Parede celular Mitocôndrio Vacúolo Mi citoplasma FIGURA 9. O caminho percorrido pelo iônio M do meio externo para o vacúolo. * PENETRAÇÃO X ABSORÇÃO Rápido Apoplástico Sem gasto energético (ATP) A favor de um gradiente de [ ] TºC não interfere Mais lento Simplástico Com gasto energético (ATP) Contra um gradiente de [ ] TºC interfere * ABSORÇÃO Contra um gradiente de concentração Ativo (gasto de energia – ATP) – depende de respiração e fosforilação Irreversível – ultrapassa membranas (plasmalema e tonoplasto) via TRANSPORTADOR * ABSORÇÃO Teoria do CARREGADOR É a teoria de absorção mais aceita atualmente. MEMBRANA: camadas lipídicas (barreira para soluções aquosas) e camada protéica COMO OS ÍONS PASSAM PELA MEMBRANA??? * * FIGURA 10. Modelo de membrana com camadas lipídicas polares e proteínas intersticíais como “canais protéicos” (carregador). Canais protéicos: a absorção ocorre a favor de um gradiente de concentração e é mais rápida do que pelo transportador. * FIGURA 11. Principais mecanismos de transporte iônico em membranas plasmáticas. (A) H+ bomba ATPase; (B) canal iônico; (C) carregador; (D) proteínas acopladas para percepção de signais e transcrição. * As membranas plasmáticas são estruturas complexas intricadas de proteínas, lípídeos e, em menor proporção, de carboidratos. 55% de proteínas (estrutural e enzimas de transporte), 40% de lipídeos e 5% de carboidratos (MENGEL & KIRKBY, 1987) NH3+ + Ca2+ * ABSORÇÃO Teoria do CARREGADOR Necessita de gradiente eletroquímico. MEMBRANA: camadas lipídicas (barreira para soluções aquosas) e camada protéica COMO OS ÍONS PASSAM PELA MEMBRANA??? * ABSORÇÃO Teoria do CARREGADOR EPSTEIN (1950/60): CINÉTICA ENZIMÁTICA (substrato e afinidade de enzimas) ENZIMA = PROTEÍNA (TRANPORTADOR) ATPase (Ca2+) * ABSORÇÃO Teoria do CARREGADOR Um carregador de nutrientes é um composto formado por MR solúvel, que consegue fazer o elemento (M) atravessar a membrana plasmática até o seu interior, onde à dissociação do composto (MR), liberando o íon no meio interno e produzindo um precursor de R, o R’ que depois se regenera. OBS: a natureza química de R não é bem conhecida. * * Enzimas induz um gradiente de pH * Força motiva protônica (Pmf) é a força pela qual os prótons são transportados contra um gradiente eletroquímico através da membrana. * * * - ATPase torna o citoplasma mais alcalino - OH citoplasmático aciona o carregador de ânions Hidroxilas são expulsas e ânions são absorvidos pelas células * Cinética da absorção iônica absorção de íons pelas plantas é dependente de suas concentrações no meio. A equação matemática que define a relação entre as duas variáveis (velocidade e concentração) * Km corresponde à concentração externa do elemento que garante metade da velocidade máxima de absorção. < Km > é a afinidade do M pelo seu carregador. carregador de fósforo de raiz de arroz tenha maior afinidade, isto é, seja mais eficiente que o do feijoeiro. velocidade de uma reação enzimática é colocada em função da concentração do substrato Processo de um carregador de íons através de membranas com a atividade enzimática em um substrato * Vmax e o Km são parâmetros cinéticos de absorção e características da própria planta, conferem à mesma uma < ou > capacidade de absorção do elemento a uma [ ] no meio. equação de Michaelis-Menten, a “concentração mínima” (Cmin = [M]min): novo parâmetro * serão capazes de aproveitar-se de baixos níveis do elemento no solo * * * TÉCNICAS DE ESTUDO Determinação dos parâmetros cinéticos de absorção (Vmax, Km e Cmin) iônica radicular, pelo método da exaustão * TÉCNICAS DE ESTUDO Determinação do M absorvido: Diferença entre [inicial] e [final] no meio Determinação da Ma(análise do material) Raízes destacadas Plantas inteiras Cortes de tecido Células e organelas isoladas FOLHAS (Quantas?? Quais?? Momento de coleta??) * 6) FATORES QUE AFETAM A ABSORÇÃO * 6) FATORES QUE AFETAM A ABSORÇÃO 7.1) EXTERNOS: Disponibilidade (Teor solo, pH, solução do solo e colóides) Aeração (O2 – respiração – energia metabólica – ATP) Temperatura (atividade enzimática – TºC ótima) Obs: até 30ºC, a absorção cresce linearmente (aumenta a atividade metabólica da planta) Água (disponibilidade, contato íon/raíz, absorção e todo o metabolismo da planta) Ácidos orgânicos (húmicos e fúlvicos, estimlam o crescimento radicular, efeito semelhante ao AIA) * quanto maior disponibilidade é maior concentração de M na solução do solo e, portanto, maior absorção. * FIGURA 12. Efeito da aeração na absorção de P por raízes de cevada. Gráf4 0 0.206 0.281 0.313 0.325 1 2 3 100 tensão de O2. % micromoles/g . hora Plan1 0 0 20 12 40 17.6 80 21.6 100 21.6 0 0 1 0.206 2 0.281 3 0.313 100 0.325 arroz feijoeiro arroz feijoeiro 2 22.2 88.8 46.6 22.2 40 44.4 221.11 533.3 611.11 % Ca % Mg Produção 0.4 1.28 1.01 0 0.8 1.173 0.66 3.14 1.2 1.01 0.466 5.71 1.6 0.85 0.32 7.43 2 0.66 0.24 8.3 2.4 0.4 0.16 8.57 0 32.8 50 50 100 53 150 35 200 16.4 250 0 Plan1 0 0 0 0 0 K na solução do solo (micromoles/L) K absorvido Ug/g . h Plan2 0 0 0 0 0 1 2 3 100 tensão de O2. % micromoles/g . hora Plan3 0 0 0 0 0 0 0 0 feijoeiro feijoeiro arroz arroz P Ca arroz feijoeiro arroz feijoeiro Temperatura °C cpm . 103/g mst.seca.hora 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Produção % Ca % Mg % Ca % Mg Produção % de K nas folhas % Ca ou Mg nas folhas t milho/ha 0 0 0 0 0 0 milimoles de CaBr2/L K absorvido (milimoles) * FIGURA 13. Efeito da temperatura na absorção de P e Ca por raízes de arroz e feijoeiro. Gráf5 22.2 88.8 46.6 22.2 44.4 221.11 533.3 611.11 feijoeiro feijoeiro arroz arroz P Ca arroz feijoeiro arroz feijoeiro Temperatura °C cpm . 103/g mst.seca.hora Plan1 0 0 20 12 40 17.6 80 21.6 100 21.6 0 0 1 0.206 2 0.281 3 0.313 100 0.325 arroz feijoeiro arroz feijoeiro 2 22.2 88.8 46.6 22.2 40 44.4 221.11 533.3 611.11 % Ca % Mg Produção 0.4 1.28 1.01 0 0.8 1.173 0.66 3.14 1.2 1.01 0.466 5.71 1.6 0.85 0.32 7.43 2 0.66 0.24 8.3 2.4 0.4 0.16 8.57 0 32.8 50 50 100 53 150 35 200 16.4 250 0 Plan1 0 0 0 0 0 K na solução do solo (micromoles/L) K absorvido Ug/g . h Plan2 0 0 0 0 0 1 2 3 100 tensão de O2. % micromoles/g . hora Plan3 0 0 0 0 0 0 0 0 feijoeiro feijoeiro arroz arroz P Ca arroz feijoeiro arroz feijoeiro Temperatura °C cpm . 103/g mst.seca.hora 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Produção % Ca % Mg % Ca % Mg Produção % de K nas folhas % Ca ou Mg nas folhas t milho/ha 0 0 0 0 0 0 milimoles de CaBr2/L K absorvido (milimoles) * 7) FATORES QUE AFETAM A ABSORÇÃO 7.1) EXTERNOS: Elemento (velocidade de absorção decrescente): * 7) FATORES QUE AFETAM A ABSORÇÃO 7.1) EXTERNOS:Outros íons a) Antagonismo: quando a aplicação de um elemento diminui absorção de outro. Se divide em: - Inibição competitiva: M e I (inibidor) se combinam com o mesmo sítio do “carregador” na membrana (Ca2+:Mg2+:K+) - Inibição não competitiva: ligação se faz com sítios diferentes (H2PO4-:Zn2+) b) Sinergismo: quando a aplicação de um elemento ajuda na absorção de outro. EX: (H2PO4-:Mg2+) * * * FIGURA 14. Relação entre os teores foliares de K, Ca e Mg e produção do milho. Gráf6 1.28 1.01 0 1.173 0.66 3.14 1.01 0.466 5.71 0.85 0.32 7.43 0.66 0.24 8.3 0.4 0.16 8.57 Produção % Ca % Mg % Ca % Mg Produção % de K nas folhas % Ca ou Mg nas folhas t milho/ha Plan1 0 0 20 12 40 17.6 80 21.6 100 21.6 0 0 1 0.206 2 0.281 3 0.313 100 0.325 arroz feijoeiro arroz feijoeiro 2 22.2 88.8 46.6 22.2 40 44.4 221.11 533.3 611.11 % Ca % Mg Produção 0.4 1.28 1.01 0 0.8 1.173 0.66 3.14 1.2 1.01 0.466 5.71 1.6 0.85 0.32 7.43 2 0.66 0.24 8.3 2.4 0.4 0.16 8.57 0 32.8 50 50 100 53 150 35 200 16.4 250 0 Plan1 0 0 0 0 0 K na solução do solo (micromoles/L) K absorvido Ug/g . h Plan2 0 0 0 0 0 1 2 3 100 tensão de O2. % micromoles/g . hora Plan3 0 0 0 0 0 0 0 0 feijoeiro feijoeiro arroz arroz P Ca arroz feijoeiro arroz feijoeiro Temperatura °C cpm . 103/g mst.seca.hora 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Produção % Ca % Mg % Ca % Mg Produção % de K nas folhas % Ca ou Mg nas folhas t milho/ha 0 0 0 0 0 0 milimoles de CaBr2/L K absorvido (milimoles) * FIGURA 15. Efeito do Cálcio na absorção de K+ (5.10-3 moles/l) por raízes destacadas de cevada (efeito Viets). Gráf7 32.8 50 53 35 16.4 0 milimoles de CaBr2/L K absorvido (milimoles) Plan1 0 0 20 12 40 17.6 80 21.6 100 21.6 0 0 1 0.206 2 0.281 3 0.313 100 0.325 arroz feijoeiro arroz feijoeiro 2 22.2 88.8 46.6 22.2 40 44.4 221.11 533.3 611.11 % Ca % Mg Produção 0.4 1.28 1.01 0 0.8 1.173 0.66 3.14 1.2 1.01 0.466 5.71 1.60.85 0.32 7.43 2 0.66 0.24 8.3 2.4 0.4 0.16 8.57 0 32.8 50 50 100 53 150 35 200 16.4 250 0 Plan1 0 0 0 0 0 K na solução do solo (micromoles/L) K absorvido Ug/g . h Plan2 0 0 0 0 0 1 2 3 100 tensão de O2. % micromoles/g . hora Plan3 0 0 0 0 0 0 0 0 feijoeiro feijoeiro arroz arroz P Ca arroz feijoeiro arroz feijoeiro Temperatura °C cpm . 103/g mst.seca.hora 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Produção % Ca % Mg % Ca % Mg Produção % de K nas folhas % Ca ou Mg nas folhas t milho/ha 0 0 0 0 0 0 milimoles de CaBr2/L K absorvido (milimoles) * 7) FATORES QUE AFETAM A ABSORÇÃO 7.1) EXTERNOS: pH (atividade enzimática – TºC ótima) Inibidores respiratórios (menos ATP) Micorrizas (associação fungos/raízes) - maior superfície radicular (hifas) X ação acidificante – maior absorção de P. Podem ser: ectotróficos (espécies florestais) ou endotróficos (cereais, cafeeiro, chá e etc). * TABELA 3. Efeito de micorrizas no crescimento e absorção de nutrientes por Pinus strobus. * * * * * * * * Desenvolvimento de plântulas de pimenteira-do-reino, cultivar Singapura, inoculadas com espécies de FMA, em solo com incorporação de nutrientes, desinfestado com brometo de metila, aos cinco meses após a inoculação (NI = não inoculado; Glm = Glomus macrocarpum; Gm = Gigaspora margarita; Sh =Scutellospora heterogama; Ac = Acaulospora sp.). (fonte: Oliveira et al., 1984) A inoculação com FMA aumentou até 10.000% a produção de matéria seca da planta no solo com a adubação. Desenvolvimento das mudas de estacas de pimenteira, cultivar Guajarina, micorrizadas (Scutellospora gilmorei) e não micorrizadas, 90 dias após a inoculação. (fonte: Chu et al., 2001) embora o benefício seja bem menor, sendo de 59% o aumento máximo na produção de matéria seca. Nas mudas de estacas, a inoculação aumentou a absorção de nitrogênio, fósforo e cálcio, sendo a maior quantidade absorvida encontrada em mudas inoculadas com Scutellospora gilmorei, a espécie que promoveu o maior crescimento das plantas de pimenteira-do-reino. * Quantidades de N, P e Ca absorvidos pela mudas de estacas de pimenteira-do-reino inoculadas com espécies de FMA, 11 meses após a inoculação (Controle = não inoculado; Sg = Scutellospora gilmorei; Sh = Scutellospora heterogama; Gsp. = Gigaspora sp.; Ac = Acaulospora sp.; Ec = Entrophospora colombiana). Fonte: adaptada Chu et al, 2001 * Efeito da inoculação com FMA sobre a incidência da fusariose (IF) e produção de matéria seca da parte aérea (MSPA) em pimenteira-do-reino, cultivar Guajarina, quatro meses após a inoculação de Fusarium solani f. sp. piperis (controle = não inoculado; Ssp. S = Scutellospora sp.; Sh = Scutellospora heterogama; Ec = Entrophospora colombiana ; Sg = Scutellospora gilmorei). Fonte: adaptada Chu et al., 1997 * 7) FATORES QUE AFETAM A ABSORÇÃO 7.2) INTERNOS: Potencialidade genética (melhoramento) absorção (transportadores), seletividade, tolerância à estresses, aumento de crescimento radicular podem ter controle genético EFICIENTES x NÃO EFICIENTES * 7) FATORES QUE AFETAM A ABSORÇÃO 7.2) INTERNOS: Carboidratos (substrato respiratório - ATP) * Estado iônico interno (equilíbrio – “Lei do Mínimo”) – Quando concentração interna de um íon aumenta, a taxa de absorção declina e viceversa * Intensidade transpiratória (corrente xilemática) – aumentar a tensão “puxador”, para o fluxo de massa (contato íon/raíz) * 7) FATORES QUE AFETAM A ABSORÇÃO 7.2) INTERNOS: Intensidade de crescimento (quanto maior, maior absorção de nutrientes) Morfologia das raízes (o ideal são raízes bem desenvolvidas, finas e com boa quantidade de pêlos absorventes) * 8) PAPEL DO CÁLCIO BAIXA [ ] – estimula absorção (inclusive do K+) ALTA [ ] - inibição competitiva Mais importante: estabilidade da membrana (lamela média) ativador de bombas de ATPase (transportador) Altera seletividade de membranas * 8) PAPEL DO CÁLCIO manutenção da estrutura e o funcionamento normal das membrana celulares e permeabilidade das membranas pH menores que 4,5, as membranas tornam-se mais permeáveis favorecendo o efluxo (vazamento) de cátions – o K+. A manutenção de um nível adequado de cálcio no solo é necessário para garantir, entre outras coisas, a absorção adequada de nutrientes. * Efeito “Viets” efeito do cálcio sobre a absorção iônica observou que a absorção de outros cátions (K) era estimulado pela presença do Ca2+ em baixas concentrações no meio * * Questões Qual é a diferença entre penetração e absorção? Defina transporte e redistribuição? Qual importância tem os processos de contato íon raiz na prática de adubação? O que é apoplasto e simplasto? 5) O que é carregador de nutrientes? Qual a composição da membrana plasmática e sua função estrutural? Qual relação do mecanismo da bomba iônica e ATPase? * Questões O que é espaço livre aparente (ELA)? Quais os fatores que influenciam a absorção iônica que podem ser controlados em condições de campo? Como? Qual a diferença entre antagonismo e sinergismo? Dê exemplos? Quais principais fatores (externos e internos) e seus efeitos na absorção iônica radicular ?
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