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IOF-254 Química Orgânica Marinha • Abordagens Operacionais Matéria Orgânica Particulada - POM Matéria Orgânica Dissolvida - DOM Carbono Orgânico Particulado - POC Carbono Orgânico Dissolvido - DOC Carbono Inorgânico Dissolvido – DIC Carbono Inorgânico Particulado – PIC .... • Abordagens Operacionais Matéria Orgânica Particulada - POM Matéria Orgânica Dissolvida - DOM Carbono Orgânico Particulado - POC Carbono Orgânico Dissolvido - DOC Carbono Inorgânico Dissolvido – DIC Carbono Inorgânico Particulado – PIC .... Qual a diferença entre DOC e DOM? Ciclo do carbono Carbono Orgânico Dissolvido Compartimento Fluxo Fonte Sorvedouro Ciclo global do carbono Ciclo global do carbono Ciclo global do carbono DIC: 38220 Ciclo do Carbono Orgânico Ciclo do Carbono no oceano A fração maior do C organicamente ligado na água do mar é o dissolvido: ~680 Pg Carbono Orgânico Dissolvido Matéria orgânica dissolvida marinha é uma mistura complexa de moléculas de origens diversas encontrada na água do mar em todo o oceano do mundo. As concentrações de moléculas individuais são baixas, mas há dezenas de milhares de moléculas diferentes e como o volume do oceano é grande torna este, um importante reservatório global da matéria orgânica. Carbono Orgânico Dissolvido Carbono Orgânico Dissolvido Fontes Carbono Orgânico Dissolvido Fontes Autóctones Aloctónes Carbono Orgânico Dissolvido Fontes Autóctones Aloctónes Qual a mais importante???? Fontes Alóctones Carbono Orgânico Dissolvido Fontes alóctones • origem terrestre rios → ( [DOC]rio pode chegar a 20 mg C.L-1) Esgotos → a maioria dos compostos é oxidada com facilidade pelas bactérias marinhas importante nas regiões costeiras Fontes alóctones • origem terrestre rios → ( [DOC]rio pode chegar a 20 mg C.L-1) Esgotos → a maioria dos compostos é oxidada com facilidade pelas bactérias marinhas importante nas regiões costeiras Entrada é suficiente p a r a m a n t e r o estado estacionário. Fluxo de DOC dos principias rios (Hansell e Carlson, 2015). Imagem de satélite (SeaWiFS - NOAA) nordeste do Golfo do México e Flórida, pluma de água do rio Suwannee, (Sea-Viewing Wide Field-of-View Sensor) Imagem de satélite (SeaWiFS) - Rio da Prata Fontes alóctones • atmosfera – Poeira e aerossol Deposição média de poeira atmosférica(g cm2/yr) (Jickells et al., 2005) Simoneit et al, 2006 Fontes alóctones • Natural oil seeps (Illustration by Jack Cook, Woods Hole Oceanographic Institution) Fontes alóctones Gases orgânicos– atmosfera e fontes hidrotermais hidratos de metano Carbono Orgânico Dissolvido Fontes Autóctones Carbono Orgânico Dissolvido Fontes Autóctones ( mais importante!!) Produção Autóctone do DOM na água do mar Produção Atóctone do DOM na água do mar A maioria da matéria orgânica dissolvida na água do mar é proveniente da produção primária autóctone, principalmente na zona eufótica. Allguns mecanismos são importantes na produção da DOM: Produção Atóctone do DOM na água do mar A maioria da matéria orgânica dissolvida na água do mar é proveniente da produção primária autóctone, principalmente na zona eufótica. Allguns mecanismos são importantes na produção da DOM: 1- Produção extraceluar pelo fitoplâncton 2- Produção extraceluar e excreçao pelo zooplâncton 3- Quebra via bacterias ou vírus 3- Solubilização de partículas Produção extracelular pelo fito: um processo normal? • Sabe-se que as plantas vasculares produzem um grande número de compostos orgânicos extracelulares que podem atuar como estimuladores de produção e da fisiologia do organismo. • Culturas de algas mostraram que há liberação de matéria orgânica pelo fito. Produção extracelular pelo fito: um processo normal? Tipos de compostos orgânicos exudados pelo fitoplâncton • Não só carboidratos e polissacarídeos foram identificados com produtos de excreção mas, ácidos glicólicos, lipídeos, fosfatos orgânicos, enzimas, vitaminas, estimuladores de crescimento ou inibição e até toxinas. polissacarídeo Vitamina B12 Teorias sobre a liberação extracelular do fito: - Overflow - Difusao passiva - Ambas Teorias sobre a liberação extracelular do fito: - Overflow - A fotossíntese lada pela luz e o crescimento do fito pela disponibilidade de nutrientes - Processo correlacionado com a biomassa - Ocorre também na falta de luz - Compostos apenas de baixa massa molecular(açucares e amino ácidos. Teorias sobre a liberação extracelular do fito: - Overflow - A fotossíntese lada pela luz e o crescimento do fito pela disponibilidade de nutrientes - Processo correlacionado com a biomassa - Ocorre também na falta de luz - Compostos apenas de baixa massa molecular(açucares e amino ácidos. - Difusão passiva - Como a liberação aumaneta a concorrencia com o bacterioplancton ela não deve ser intencional e sim passiva - Desacoplamento - biossíntese pode ser mais rápida que a incorporação - Processo correlacionado com a produção primária - Ausente na falta de luz - Compostos de baixa massa molecular e de alta massa molecular Teorias sobre a liberação extracelular do fito: - Overflow - A fotossíntese lada pela luz e o crescimento do fito pela disponibilidade de nutrientes - Processo correlacionado com a biomassa - Ocorre também na falta de luz - Compostos apenas de baixa massa molecular(açucares e amino ácidos. - Difusão passiva - Como a liberação aumaneta a concorrencia com o bacterioplancton ela não deve ser intencional e sim passiva - Desacoplamento - biossíntese pode ser mais rápida que a incorporação - Processo correlacionado com a produção primária - Ausente na falta de luz - Compostos de baixa massa molecular e de alta massa molecular Os dois processos não são mutuamente excludentes Uso do DOC excretado • Em situações de extremo estresse ambiental aumenta a excreção, mas normalmente ela acompanha a taxa de fotosíntese. As substâncias exudadas são usadas principalmente pelas bactérias. Estimativas mais realistas situam o material excretado pelo fito na faixa de 10% a 20% do C fixado pela fotossíntese. O zooplâncton e outros animais marinhos liberam principalmente compostos nitrogenados (uréia, ácido úrico, amino ácidos) A contribuição das pelotas fecais também é importante para as regiões costeiras e oceânicas Ocorrem processos como liberação de material não assimilado e ruptura de presas grandes • Decomposição de organismos mortos • Autólise libera MO solúvel e ação bacteriana termina a degradação • Produtos de excreção - Móleculas pequenas (ác. Glicólico, amino ácidos e carbohidratos) • A degradação bacteriana é amplamente responsável pela degradação do DOM na coluna d’água • Na coluna de água a DOM também sofre vários tipos de conversão devido a enzimas. Apesar desta ação combinada ser muito eficiente, parte da MO resiste aos processos biológicos e também à degradação fotoquímica abiótica. Esta fração resistente a degradação inicial é pequena mas significativa para geoquímica orgânica. Hansell e Craig (2015)Textos http://www.whoi.edu/oceanus/feature/drug-discovery-in- the-ocean Carbono Orgânico Dissolvido Distribuição Carbono Orgânico Dissolvido Média aproximada da concentração do DOC na água do mar é 1 mg/l variando de mais de 3 em zonas eutróficas em águas superficiais e bem abaixo de 1 em águas oligotróficas e/ou a altas profundidades. A concentração de 1 mgC/l, significa que em média 1000 t de C organicamente ligados estão dissolvidos em 1 km3 de água do mar. Carbono Orgânico Dissolvido Média aproximada da concentração do DOC na água do mar é 1 mg/l variando de mais de 3 em zonas eutróficas em águas superficiais e bem abaixo de 1 em águas oligotróficas e/ou a altas profundidades. A concentração de 1 mgC/l, significa que em média 1000 t de C organicamente ligados estão dissolvidos em 1 km3 de água do mar. A fração maior do C organicamente ligado na água do mar é o dissolvido: 680 Pg Carbono Orgânico Dissolvido A fração maior do C organicamente ligado na água do mar é o dissolvido: 680 Pg Carbono Orgânico Dissolvido Concentração da matéria orgânica na água do mar Região oceânica C.O. dissolvida 0,3 – 3,0 mg.L-1 C.O. particulada ~0,2 mg.L-1 Região costeira C.O. dissolvida ~ 20 mg.L-1 c.O. particulada ~ 10 mg.L-1 Carbono Orgânico Dissolvido Distribuição do carbono orgânico dissolvido Distribuição vertical • Praticamente a mesma em todos os oceanos Abaixo da zona eufótica o DOC é refratário ao ataque biológico Há variações sazonais (regiões costeiras) [DOC] depende da taxa de fixação do CO2 Primavera/verão → DOC ~ 2,2 mgC.L-1 Outono DOC ~ 0,6 – 0,9 mgC.L-1 1,0 0,5 0 300 600 900 DOC mg.L-1 Papel da DOM dissolvida nos oceanos Papel da DOM dissolvida nos oceanos Matéria orgânica dissolvida Marinho (DOM) é importante no ciclo global do carbono e teias alimentares marinhas. Ela afeta a penetração da luz, a troca de gases na superfície do mar e da disponibilidade de metais traço e outros nutrientes para a biota. Exportação de DOC através da reciclagem da coluna de água no oceano pode ser um importante contribuinte para a bomba biológica pela qual carbono biogênico é seqüestrado no fundo do oceano, longe da atmosfera. Texto DOC concentrações extremamente baixas (~ 34 a> 80 µmol kg-1). Sistemas tropicais e subtropicais quentes (40˚ N a 40˚S), com estratificação vertical da parte superior da coluna de água, permitem a acumulação (65-80 µmol C kg-1 ) As concentrações mais baixas (~ 40-50 µmol C kg-1) são observadas na superfície em mares e subpolares e no Oceano circumpolar Austral (> 50 ◦ S), , onde a mistura vertical mais profunda dilui frações com baixas concentrações da profundidade com a DOC acumulada da superfície. DOC que se acumulou nos giros subtropicais é exportado por convergência de Ekman das águas superficiais (com ventilação da termoclina principal), movendo as águas enriquecidas com DOC para profundidades de algumas centenas de metros. A maioria do carbono orgânico exportado é mineralizado, ao longo desse caminho é retornado para a troca com a atmosfera dentro de meses a anos. Em contraste, o DOC transportado com as correntes de superfície de baixa a alta latitudes é exportado para maior profundidade com ventilação do fundo do oceano interior. A concentração do carbono orgânico dissolvido no fundo do oceano é cerca de metade da concentração encontrada na superfície do oceano. A profundidade média dos oceanos é de cerca de 4000 m, então a maior parte do DOC marinho reside no oceano profundo (abaixo de 1000 m de profundidade MA05CH18-Hansell ARI 9 November 2012 15:3 2 0 1 SLDOC –1 SRDOC –3 –2 354045505560 D O C re m ov al (lo g 1 0 m ol C k g– 1 y ea r– 1 ) RDOC DOC (µmol kg–1) Figure 3 DOC net removal rates in specific water masses of the Atlantic (⃝), Pacific (!), and Indian (■) Oceans and the Mediterranean/Adriatic Seas (+). The rates are plotted against the mean of the DOC concentrations employed in determining the rates, with the standard deviations shown as error bars. The semi-labile (SLDOC), semi-refractory (SRDOC), and refractory (RDOC) pools are distinguished by relative rates of removal. Adapted from Hansell et al. (2012). Pacific). Given the removal rates and inventories of the various fractions (Table 1), the LDOC, SLDOC, and SRDOC fractions exhibit modern carbon (i.e., 14C) contents, whereas the RDOC and URDOC fractions hold relatively depleted 14C signatures (Williams & Druffel 1987, Bauer et al. 1992, Beaupre´ & Aluwihare 2010). The partitioning of exported DOC as fractions is somewhat subjective owing to the limited size of the data set and the limited timescales of observation offered by the ocean water masses evaluated. There likely exist additional high-reactivity DOC pools that are not observable in the data employed here (lying between the LDOC and SLDOC fractions quantified below), and there likely exist URDOC fractions (with lifetimes exceeding that of RDOC) whose dynamics cannot be observed in the spatial variability of bulk DOC. Also, nonphotosynthetically produced DOC will be introduced to the water column by various processes, but these are presumed to be minor terms. 4. DOC FRACTIONS IN THE CYCLING OF CARBON Having distinguished fractions within the bulk DOC pool based on reactivity (Figure 3), I now consider their quantitative and qualitative roles in the cycling of carbon (Table 1). 4.1. Labile DOC LDOC is defined here as theDOC fraction that experiences high turnover, supports heterotrophic microbial production, and does not accumulate within the surface ocean for periods of more than hours to days (Figure 1, Table 1). Although ∼30% to >90% of net primary production passes through the LDOC fraction (Ducklow 1999,Williams 2000), fast turnover limits its global inventory (<0.2 Pg C). LDOC is of great interest because it provides autochthonous support for 428 Hansell An nu . R ev . M ari ne . S ci. 20 13 .5: 42 1-4 45 . D ow nlo ad ed fr om w ww .an nu alr ev iew s.o rg by U niv ers ida de de Sa o P au lo (U SP ) o n 0 2/2 5/1 3. Fo r p ers on al us e o nly . MA05CH18-Hansell ARI 9 November 2012 15:3 Figure 6 Bulk DOC concentrations on a meridional section in the North Atlantic. The presence/absence of the semi-labile (SLDOC), semi-refractory (SRDOC), and refractory (RDOC) fractions in the upper 2,000 m is indicated, based on approximate concentration separations between fractions seen in Figure 5a (taken to be at 56 and 44 µmol kg−1). Images created using Ocean Data View (R. Schlitzer, http://odv.awi.de). production or in its presence. But once the fractions are characterized within an ocean system, we can infer their contributions, as was done for the western Sargasso Sea and the Ross Sea (Figure 5). A similar inference is made here for a meridional section in the North Atlantic (Figure 6). The concentration boundaries between fractions for the North Atlantic are evident in Figure 5a, so those are used to ascertain the presence/absence of fractions along this section. SLDOC, SRDOC, and RDOC together constitute the bulk DOC found in surface waters at latitudes south of 55◦ N. It is likely that SLDOC exists seasonally in the more northern surface waters, but deep mixingeach winter dilutes that signal. Beyond its presence in the upper layer of the low- and midlatitude ocean, SRDOC is apparent at the surface at higher latitudes, to depths of 300 m on the equator, and to depths of >2,000 m at latitudes north of 45◦ N. The great depth attained in the north is due to the invasion of SRDOC-enriched deep water (Hansell & Carlson 1998a, Carlson et al. 2010). The absence of SRDOC at depth to the south indicates its complete removal within a few decades of export (Hansell et al. 2012). RDOC is present everywhere in Figure 6, but it largely travels the ocean abyss absent a strong presence of the more reactive fractions. URDOC (unlabeled in Figure 6) is ubiquitous as well, but at very low concentrations (Dittmar & Paeng 2009). 4.7. Closing Comments on Fractions DOM that is resistant to one group of microorganisms (such as surface ocean microbes) may well be available to another group [such as microbes in the upper mesopelagic zone (Carlson et al. 2002, 2004, 2009, 2011; Morris et al. 2005)]. In fact, the so-called refractory DOC that resists remineralization over weeks or months in experimental manipulations (e.g., Brophy & Carlson 1989, Ogawa et al. 2001) is most likely the SLDOCdefined above. Given that resistance to decay is both time and environment dependent, nomenclaturemust be developed and employed with great care when discussing aspects of and the importance of themicrobial carbon pump ( Jiao et al. 2010). 434 Hansell 0° 10° N 20° N 30° N 40° N 50° N 60° N 2,000 1,500 1,000 500 0 Latitude RDOC SRDOC + RDOC SLDOC + SRDOC + RDOC D ep th (m ) 4540 50 55 60 DOC (µmol kg–1) 65 70 0° 40° N 40° W An nu . R ev . M ari ne . S ci. 20 13 .5: 42 1-4 45 . D ow nlo ad ed fr om w ww .an nu alr ev iew s.o rg by U niv ers ida de de Sa o P au lo (U SP ) o n 0 2/2 5/1 3. Fo r p ers on al us e o nly . modelo
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