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Aula Revisão PROVA 1 - parte 2

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Elasticidades
Elasticidades
Conceito:
É a alteração percentual em uma variável, 
dada  uma variação percentual em outra, 
coeteris paribus.
Sinônimo de sensibilidade , resposta, reação de uma
variável, em face de mudanças em outras variáveis.
Elasticidade‐preço da demanda: 
variação percentual na quantidade demandada, dada a variação percentual no preço
do bem, coeteris paribus.
Elasticidade‐renda da demanda: 
variação percentual na quantidade demandada, dada uma variação percentual na 
renda, coeteris paribus.
Tipos de Elasticidades na Microeconomia
Elasticidade‐preço cruzada da demanda:
variação percentual na quantidade demandada, dada a variação percentual no preço 
de outro bem, coeteris paribus.
Elasticidade‐preço da oferta:
variação percentual na quantidade ofertada, dada uma variação percentual no preço
do bem, coeteris paribus.
Elasticidade‐preço da demanda:
É uma variação (∆) percentual na quantidade demandada, dada 
uma variação (∆) percentual no preço do bem, coeteris paribus. 
Mede a sensibilidade, a resposta dos consumidores, quando 
ocorre uma variação no preço de um bem ou serviço.
A Elasticidade‐preço da demanda é expressa em módulo (por exemplo, 
|Epd | = 1,5).
Elasticidades
1 0
1 0
0
%
%
d
i
d d d
i o i i i
pd d
ii i
i
q q q
q q q p qE p p pp q p
p p
 
      
Variação da 
quantidade (%)
Variação do 
preço (%)
Elasticidade‐preço da demanda
Exemplo: Calcule a Elasticidade‐preço da demanda em um 
ponto específico.
0           15       30       39 50 
Preço do
Bem (R$)
30
20
16
8
Quantidade demandada
D
p1
p0
P0 = preço inicial = R$ 20,00
P1 =  preço final = R$ 16,00 
Q0 = quantidade demandada,
ao preço p0 = 30
Q1 = quantidade demandada,
ao preço p1 = 39
Solução:
Variação Percentual (%)
Interpretação: para uma queda de 20% no preço, a quantidade  demandada
aumenta em 1,5 vezes os 20%, ou seja, 30%, coeteris paribus.
1 0
0
1 0
0
16 20 0,2 20%
20
39 30 0,3 30%
30
0,3 1,5 1,5
0,2pd pd
p pp
p p
q qq
q q
E E
      
    
    
Elasticidade‐preço da demanda
Preço final Preço inicial
Preço inicial
Quantidade  
final
Quantidade inicial
Quantidade inicial
QUANTIDADE VARIA MAIS QUE PREÇO  Demanda Elástica
Elasticidade‐preço da demanda
Classificação:
Demanda elástica, 
Demanda inelástica,
Demanda de elasticidade unitária. 
Elasticidade‐preço da demanda
Demanda elástica (|Epd|>1): significa que uma variação percentual no 
preço leva uma variação percentual na quantidade demandada em 
sentido contrário.
Por exemplo: |Epd |=1,5
Significa que, dada uma variação percentual, por exemplo, de 10% no preço, a 
quantidade demandada varia, em sentido contrário, em 15%, ou seja, 50% a mais, 
coeteris paribus.
Demanda elástica elasticidade 
maior do que 1
Demanda perfeitamente 
elástica elasticidade infinita
Isso revela que a quantidade é bastante sensível à variação de seu preço
Demanda Inelástica (|Epd|<1): significa que uma variação percentual 
no preço leva uma variação percentual na quantidade demandada em 
sentido contrário, porém muito pequena.
Por exemplo: |Epd|=0,4
Neste caso, os consumidores são pouco sensíveis a variações de preço: 
Uma variação de, por exemplo, 10% no preço leva a uma variação na demanda desse 
bem de apenas 4% (em sentido contrário) coeteris paribus.
Elasticidade‐preço da demanda
Demanda perfeitamente 
inelástica elasticidade igual a 0
Demanda inelástica 
elasticidade menor do que 1
Demanda de elasticidade unitária (|Epd|=1 ou Epd=‐1): neste caso 
uma variação percentual no preço, implica na mesma variação 
percentual na quantidade demandada em sentido contrário.
Por exemplo: |Epd|= 1
Se o preço aumenta em 10%, a quantidade cai também em 10%, 
coeteris paribus.
Elasticidade‐preço da demanda
Demanda com elasticidade 
unitária, elasticidade igual a 1
Inelástica
Elasticidade Unitária
Elástica
Quantidade demandada
$
Elasticidade‐preço da demanda
|Epd|<1
|Epd|= 1
|Epd|> 1
nelástica
lástica
Fatores que afetam:
Quais os fatores que podem afetar na 
Elasticidade‐preço da demanda?
Elasticidade‐preço da demanda
Fatores que afetam:
Disponibilidade de bens substitutos: quanto mais bens substitutos, 
mais elástica é a demanda. (com um aumento de preços, mais 
opções para “fugir” do consumo desse bem)
Elasticidade‐preço da demanda
Essencialidade do bem: neste caso, quanto mais essencial 
é um bem, mais inelástica é a sua demanda, (bens de 
maior necessidade: Ex: remédios, fraldas, etc.)
Importância relativa do bem no orçamento do consumidor: 
quanto maior o peso do bem no orçamento, mais elástica é 
a demanda.
Horizonte de tempo: quanto maior o horizonte de tempo, 
mais elástica é a demanda, (permite aos consumidores 
descobrir mais formas de substituí‐la, quando seu preço 
aumenta).
Inclinação acentuada: 
as compras variam pouco com o aumento dos 
preços. (Insensível aos preços: inelástica)
Elasticidade‐preço da demanda
Preço do Sal (R$)
Qtd adquirida de sal
Preço dos CD´s (R$)
Qtd adquirida de CD ´s
Inclinação pequena: 
as compras variam muito com o aumento 
dos preços. (Sensível aos preços: elástica)
Receita Total  X Elasticidade‐preço da demanda
Relação entre a Receita Total do vendedor (ou dispêndio total do 
consumidor) e Elasticidade‐preço da demanda
Receita TotalRT = preço unitário x quantidade comprada 
do bem
O que pode acontecer com a receita total (RT), quando varia o preço de um bem?
Resposta: vai depender da elasticidade‐preço da demanda
*RT p q
X
X
Elasticidades
a) Se a Epd for elástica: % qd > % p
•se preço aumentar, qd cairá, e a Receita Total diminuirá;
•se preço cair, qd aumentará, e a Receita Total aumentará.
Demanda
elástica
É vantajoso baixar o preço
(ou aumentar a produção)
Até onde
Epd ≈ 0
Elasticidades
b) Se Epd for inelástica: % qd < % p
•se preço aumentar, qd cairá, e a Receita Total aumentará.
•se preço cair, qd aumentará, e a Receita Total cairá.
Demanda
inelástica
É vantajoso aumentar o preço
(ou diminuir a produção)
Até onde
Epd = ‐1
Elasticidades
c) Se Epd for unitária: % qd = % p
•Tanto faz p aumentar ou cair, que a receita total (RT)
permanece constante.
80
$5
133,33..
$3
= 4 * 100 = $ 400 =
= 5 * 80 = $ 400 =
= 3 * 133,33...  =$ 400
RT = 400 
Elasticidade‐preço cruzada da Demanda
Variação percentual (%) na quantidade demandada, dada a
variação percentual (%) no preço de outro bem, coeteris paribus.
EpdAB > 0 A e B são substitutos
(o aumento do preço de y aumenta o 
consumo de x, coeteris paribus).
EpdAB < 0 A e B são complementares
(o aumento do preço de y diminui o 
consumo de x, coeteris paribus).
AB B A
pd
A B
p qE
q p
 $ demanda
$ demanda
∆
∆
Elasticidade‐renda da Demanda
Variação percentual na quantidade demandada, dada uma variação percentual na 
renda do consumidor, coeteris paribus.
ERd>1Bem superior (ou bem de luxo): dada uma variação da renda, 
o consumo varia mais que proporcionalmente.
(Ex: eletrônicos, carro, etc)
Erd >0Bem normal: o consumo aumenta quando a renda aumenta.
∆
Erd=
Q% R
∆ R% Q
ERd<0Bem inferior: a demanda cai quando a renda aumenta.
ERd=0Bem de consumo saciado: variações na renda não alteram o 
consumo do bem.
Obs.: Normalmente, a elasticidade‐renda da demanda de produtos manufaturados é 
superior à elasticidade‐renda de produtos básicos, como alimentos. 
Elasticidade‐preço da Oferta
Epo>1Bem de oferta elástica.
Epo<1 Bem de oferta inelástica.
Epo=1 Elasticidade‐preço de oferta unitária. 
Variação percentualna quantidade ofertada, dada uma
variação  percentual no preço do bem, coeteris paribus.
∆
Erd=
Q% P
∆ P% Q
Inelástica
Elasticidade 
Unitária
Elástica
Quantidade ofertada
$ |Epd|<1
|Epd|= 1
|Epd|> 1
P Q
Crescimento Econômico  Desenvolvimento Econômico
Crescimento econômico: crescimento da renda nacional
Desenvolvimento econômico: inclui melhoria nos indicadores sociais
(pobreza, desemprego, meio ambiente, moradia etc.)
Teoria e Política Macroeconômica: 
Metas de Política Macroeconômica
1. Crescimento econômico sustentável (PIB)
‐ aumento do bem estar material
‐ aumento do nível de emprego
As políticas econômicas procuram estimular o crescimento da capacidade
produtiva da economia, ou seja, o aumento da quantidade de bens e 
serviços ofertados.
Teoria e Política Macroeconômica: 
Metas de Política Macroeconômica
PIB
O que é PIB?
Significado da sigla = Produto Interno Bruto
Que mais …  e o que é Produto Interno Bruto???
O PIB é um indicador da Renda Total gerada na economia de um local 
(país, cidade, estado, continente, etc.)
Serve para medir a RENDA total gerada na economia E a DESPESA total 
com os bens e serviços produzidos na economia. 
Pois:  RENDA = DESPESA
Se alguém está comprando (gastando) alguém está recebendo (renda)
Considera:  gastos com alimentos, vestuário, até compras de ingresso em 
cinemas, cortes de cabelo, visitas ao dentista, etc. (com Nota fiscal)
PIB
Como obtemos esse índice?
Fórmula de cálculo do PIB
A fórmula utilizada para calcular o PIB é:
PIB = C + I + G + X ‐M
Sendo que:
C  representa o consumo privado
I  é a totalidade de investimentos realizada no período
G equivale aos gastos do governo
X é o volume de exportações
M  é o volume de importações
2. Estabilidade do nível geral de preços (controle da inflação)
‐ inflação controlada não significa inflação zero;
‐ inflação alta acarreta distorções, principalmente, sobre as
classes baixas e sobre as expectativas.
Tipos de inflação:
• demanda (no caso da produção próxima ao pleno emprego de recursos)
• custos (aumento do custo de matéria‐prima; exemplo seca na agricultura)
• inercial (preços passados são automaticamente repassados à todos os
demais preços da economia, ex: indexação formal (aluguéis)).
Inflação: aumento contínuo e generalizado do nível geral de preços.
Teoria e Política Macroeconômica: 
Metas de Política Macroeconômica
3. Equilíbrio Externo
Déficit externo mais forte, implica em perda de reservas;
Superávit externo mais prolongado, o governo deve emitir moeda
gerando inflação ou expansão da dívida interna (Risco).
4. Distribuição Eqüitativa de Renda
‐ política de longo prazo;
‐ aumento do poder de compra das classes mais baixas;
‐ desenvolvimento econômico.
Teoria e Política Macroeconômica: 
Metas de Política Macroeconômica
Os objetivos de política macroeconômica não são independentes, 
podendo ser conflitantes.
Crescimento
Econômico
E
Distribuição
de renda
Renda Aumenta
As políticas econômicas 
procuram estimular o 
crescimento da capacidade 
produtiva da economia (PIB) 
Aumento da renda per capita
Em países 
subdesenvolvidos
(conflitante)
É uma política de longo prazo 
que visa o aumento do poder de 
compra das classes mais baixas 
e gera o desenvolvimento 
econômico.
Teoria e Política Macroeconômica: 
Metas de Política Macroeconômica
**É importante ressaltar que crescimento econômico é diferente de 
desenvolvimento econômico. (Crescimento econômico é o aumento da renda 
nacional. Desenvolvimento econômico é a melhoria nos indicadores sociais).
Metas de 
Redução de
Desemprego
E
Estabilidade 
de 
Preços
Com aumento
de compras
Reduz‐se o desemprego.
Aproximando do pleno emprego, os 
recursos tendem a escassear,
provocando um aumento dos custos 
de produção. Podendo aumentar a 
inflação 
 (exceto, quando estiver ocorrendo 
um significativo aumento de 
produtividade).
O administrador público tem de fazer escolhas quanto à ênfase a ser dada a 
diferentes objetivos.
Cada combinação afeta diferentes grupos na sociedade de diferentes maneiras, e 
qualquer escolha estará sujeita à objeção política pelos representantes dos grupos 
para os quais a escolha alternativa é pior.
Teoria e Política Macroeconômica: 
Metas de Política Macroeconômica
O que são juros?
É a remuneração cobrada pelo empréstimo de dinheiro. 
É expresso como um percentual sobre o valor emprestado (taxa de juro) 
e pode ser calculado de duas formas:  juros simples ou juros 
compostos.
O juro pode ser compreendido como uma espécie de "aluguel sobre o dinheiro". 
A taxa seria uma compensação paga pelo tomador do 
empréstimo para ter o direito de usar o dinheiro até o 
dia do pagamento. 
O credor, por outro lado, recebe uma compensação 
por não poder usar esse dinheiro até o dia do 
pagamento e por correr o risco de não receber o 
dinheiro de volta (risco de inadimplência).
Como calculamos os juros?
Juros simples:
O regime de juros será simples quando o percentual de juros incidir apenas 
sobre o valor principal. 
Sobre os juros gerados a cada período não incidirão novos juros. Valor 
Principal é o valor inicial emprestado ou aplicado, antes de somarmos os 
juros. Em fórmula temos:
J = P . i . n
J = juros
P = principal (quantia emprestada no início)
i = taxa de juros
n = número de períodos
Como calculamos os juros?
Juros compostos:
O regime de juros compostos é o mais comum no sistema financeiro e portanto, o mais
útil para cálculos de problemas do dia‐a‐dia. Os juros gerados a cada período são 
incorporados ao principal para o cálculo dos juros do período seguinte.
Chamamos de capitalização o momento em que os juros são incorporados ao principal. 
M = P . (1 +  i)n
Após três meses de capitalização, temos:
1º mês: M =P.(1 + i)
2º mês: o principal é igual ao montante do mês anterior: M = P x (1 + i) x (1 + i) 
3º mês: o principal é igual ao montante do mês anterior: M = P x (1 + i) x (1 + i) x (1 + i)
Simplificando, obtemos a fórmula:
Importante: a taxa i tem que ser expressa na mesma medida de tempo de n, ou seja, taxa de 
juros ao mês para n meses.
Fundamentos do Comércio Internacional
O que leva os países a comercializarem entre si ?
Teoria das Vantagens Comparativas: formulada por David Ricardo em 1817; sugere 
que cada país deva especializar‐se na produção daquela mercadoria em que é 
relativamente mais eficiente (ou que tenha um custo relativamente menor).
Desvantagens: é uma teoria estática, não leva em consideração a evolução das 
estruturas de oferta e demanda, nem as relações de preços entre os produtos 
negociados.
Teoria Moderna do Comércio Internacional (Modelo de Hecksher – Ohlin): postula 
que as vantagens comparativas e, logo, a direção do comércio, estarão dadas pela 
escassez ou abundância relativa dos fatores de produção.
Tecido Vinho
Inglaterra 100 120
Portugal 90 80
Quantidade de Homens/hora para a 
produção de uma unidade de Mercadoria
Taxa de câmbio nominal: é o preço da moeda (divisa) estrangeira em termos da 
moeda nacional ou vice‐versa. No caso do Brasil é quanto se precisa em termos da 
moeda nacional (Real) para se comprar uma unidade de uma moeda estrangeira. 
Seu preço é determinado pela oferta e demanda de divisas. 
Ex.:
Brasil: U$ 1,00 =  R$ 2,00
Exterior: R$ 1,00 = U$ 0,50
Se a taxa de câmbio passar de U$1,00 = R$2,00  U$1,00 = R$2,50
Oferta de Divisas: depende do volume de exportações e da 
entrada de capitais externos;
Demanda de Divisas: depende do volume das importações e da 
saída de capitais externos.
Taxa de Câmbio e Regimes Cambiais
Desvalorização 
cambial
Taxa de Câmbio e Regimes Cambiais
Taxa Fixa de Câmbio:o Banco Central fixa a taxa de câmbio:
• Maior previsibilidade aos agentes do mercado.
• Evita aumentos de preços de produtos importados, sendo, 
portanto, útil para controle da inflação.
Taxa de Câmbio Flutuante: a taxa é determinada pelo mercado de 
divisas (oferta e de demanda):
• Dirty Floating: (mais adotado) regime de câmbio flutuante, mas 
com intensa atuação do Banco Central, na venda e na compra, que 
procura mantê‐la em níveis relativamente estáveis;
• Minibanda cambiais: o regime é flutuante, porém dentro de 
limites fixados pelo Banco Central.
Efeito das Variações na Taxa de Câmbio sobre 
Exportações e Importações (Controle da Inflação)
Valorização (apreciação) Taxa de câmbio cai
(moeda nacional mais forte) 
Importadores pagarão menos reais por dólar e tendem a importar mais, aumentando 
a concorrência com os nacionais (âncora cambial).
Pressão pela queda dos preços internos
(Aumenta a eficiência produtiva, pelo aumento da competição)
+ Política de Abertura Comercial
(liberação de Importação)
Custos:
• Setor Exportador (perde mercado pelo alto custo relativo de seu produto).
• Setores protegidos que passarão a sofrer concorrência.
R$ US$
Efeito das Variações na Taxa de Câmbio sobre 
Exportações e Importações (Controle da Inflação)
Desvalorização (depreciação)
Taxa de câmbio sobe
(moeda nacional mais fraca)
Pode proporcionar um aumento nas Exportações e redução das Importações (leva 
um certo tempo p/ essa resposta)
Pressão sobre os custos de produção
(Aumento no custo das Importações, incluindo produtos essenciais (demanda inelástica) Ex: Petróleo. )
Custos:
• Aumento do nível geral de preços – inflação de custos
R$ US$
Função de produção: é a relação técnica entre a quantidade física de fatores de
produção e a quantidade física do produto em determinado período de tempo.
 , ,q f N K MOnde:
N = mão‐de‐obra utilizada / tempo
K = capital físico (máquinas e equipamentos) / tempo
M = matéria‐prima utilizada / tempo
Produção – Conceitos Básicos
Matéria‐prima 
(Fator de Produção) Produto Final
Exemplo:
Produto total (PT): é a quantidade total produzida, em determinado
período de tempo.
PT q
Produtividade média (PMe): é a relação entre o produto total e a
quantidade do fator de produção, em determinado período de tempo.
Produção: Produto Total, Produtividade Média e 
Produtividade Marginal
Ex: 500 carros/dia
PMeN = PT
N
PMek = PT 
K
(produtividade média da mão de obra)
(produtividade média do capital)
Ex: 5 carros/dia/homem
Ex: 100 carros/dia/máquina
Produtividade marginal (PMg): é a variação do produto total, dada 
uma variação de uma unidade na quantidade de fator de produção, em 
determinado período de tempo. 
= ou (produtividade marginal da mdo)
= ou (produtividade marginal do capital)
N
K
PT q dqPMg
N N dN
PT q dqPMe
K K dK
   
   
Produção: Produto Total, Produtividade Média e 
Produtividade Marginal
(produtividade marginal da mão de obra)
+ +
Lei dos rendimentos decrescentes: ao aumentar o fator variável (N), 
sendo dada a quantidade de um fator fixo, a PMg do fator variável 
cresce até certo ponto e, a partir daí, decresce, até tornar‐se negativa.”
Ex.: Atividade agrícola (Fator fixo: área cultivada).
Obs: essa lei só é válida se for mantido um fator fixo (portanto, só vale a curto prazo).
Produção: Lei dos Rendimentos Decrescentes
10 sacas / ha 19 sacas / ha 25 sacas / ha 23 sacas / ha
100 sementes 200 sementes 400 sementes 1.000 sementes
Produção de Grãos por hectare       fator fixo  terra 
 fator variável  nº sementes
Custos a Curto Prazo
Custo Fixo Total (CFT):mantém‐se fixa, quando a produção varia.
Ex.: Aluguéis, depreciação, etc.
Custo Variável Total (CVT): varia com a produção, ou seja, depende
da quantidade produzida. 
Ex.: gastos c/ folha de pagamento, despesas com matérias‐primas, etc.
Custo Total (CT): soma do custo variável total com o custo fixo total.
Aumentos na produção
Não alteram
Aumentos na produção
Aumentam os gastos
Custos a Curto Prazo
Custo Fixo Médio (CFMe):
Custo Variável Médio (CVMe):
Custo Médio (CMe ou CTMe):
CTMe = CVMe + CFMe
CFTCFMe
q

CVTCVMe
q

CTCTMe
q

ios ($)
q
CFMe
CVMe
CTMe
Custos a Curto Prazo
O formato de U das curvas CTMe e 
CVMe “a curto prazo” também se deve
à lei dos rendimentos decrescentes, ou
lei dos custos crescentes.
Custos médios declinantes:
Pouca mão de obra 
p/ grande capital.
Em certo ponto, satura‐se a
utilização do capital (que é fixo) e a 
admissão de mais mão de obra não  
trará aumentos proporcionais de
produção (custos médios ou
unitários começam a elevar‐se).
Custos Médios ($)
Vantajoso absorver mão 
de  obra e aumentar a 
produção,
pois o custo médio cai.
Custos a Curto Prazo
Custo Marginal: diferentemente dos custos médios, os custos marginais 
referem‐se às variações de custo, quando se altera a produção, ou seja, é o 
custo de se produzir uma unidade extra de produto.
 ou CT dCTCMg CMg
q dq
 
OBS:
Os custos marginais não são
influenciados pelos custos fixos 
(invariáveis a curto prazo).
Custos Mg ($)
q
CMgCustos Mg ($)
+
Custo total X Custo total X + ?
Relação entre Custo Marginal e os 
Custos Médios Total e Variável (Custos a Curto Prazo)
Custos Médios e
Marginais ($)
q
CMg
CTMe
CVMe
Quando o custo marginal supera o custo médio (total ou variável), significa que o custo 
médio estará crescendo.  Ao mesmo tempo, se o custo  marginal for  inferior  ao médio, 
o médio só poderá cair.
Conclusão: quando o custo marginal for igual ao custo médio (total ou variável), o 
marginal estará cortando o médio no ponto de mínimo do custo médio. 
Custos Médios
Custos a Longo Prazo
Supondo 3 escalas de produção:
I) 10 máquinas,       
II) 15máquinas e
III)  20 máquinas. 
Custos ($) 1
10
CMeC
K 
2
15
CMeC
K  3
20
CMeC
K 
q q q q
Neste caso, as curvas de custo médio de longo prazo serão:
I. Produção de q1 CMeC1 < CMeC2 e CMeC3
II. Produção de q3 CMeC2 < CMeC1 e CMeC3
III. Se planeja produzir em:
‐ q2 CMeC2 = CMeC1
‐ q4 CMeC2 = CMeC3
‐ As estruturas maiores são as
opções normalmente escolhidas.
(futuros aumentos de produção)
Custos ($)
CMeC1 CMeC2 CMeC3
Custos a Longo Prazo
A curva “cheia” é a curva de custo médio de longo prazo CMeLP) (Curva envoltória 
ou curva de planejamento de longo prazo). Esta curva mostra o menor custo
unitário.
Embora, as curvas de custo médio de longo e de curto prazo tenham o mesmo 
formato em U, elas diferem no sentido de que o formato a curto prazo deve‐se a Lei 
dos rendimentos decrescentes (ou custos crescentes), a uma dada planta ou tamanho, 
enquanto o formato da curva de longo prazo deve‐se aos rendimentos de escala, 
quando varia o tamanho da empresa.
Curvas de Curto 
Prazo
Curvas de Longo 
Prazo
 Custos 
Crescentes
 Rendimentos 
de Escala
Custos ($)
q
CMeLP
ótimoq
Lei dos rendimentos decrescentes 
(Curto Prazo)
Obrigada

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