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Elasticidades Elasticidades Conceito: É a alteração percentual em uma variável, dada uma variação percentual em outra, coeteris paribus. Sinônimo de sensibilidade , resposta, reação de uma variável, em face de mudanças em outras variáveis. Elasticidade‐preço da demanda: variação percentual na quantidade demandada, dada a variação percentual no preço do bem, coeteris paribus. Elasticidade‐renda da demanda: variação percentual na quantidade demandada, dada uma variação percentual na renda, coeteris paribus. Tipos de Elasticidades na Microeconomia Elasticidade‐preço cruzada da demanda: variação percentual na quantidade demandada, dada a variação percentual no preço de outro bem, coeteris paribus. Elasticidade‐preço da oferta: variação percentual na quantidade ofertada, dada uma variação percentual no preço do bem, coeteris paribus. Elasticidade‐preço da demanda: É uma variação (∆) percentual na quantidade demandada, dada uma variação (∆) percentual no preço do bem, coeteris paribus. Mede a sensibilidade, a resposta dos consumidores, quando ocorre uma variação no preço de um bem ou serviço. A Elasticidade‐preço da demanda é expressa em módulo (por exemplo, |Epd | = 1,5). Elasticidades 1 0 1 0 0 % % d i d d d i o i i i pd d ii i i q q q q q q p qE p p pp q p p p Variação da quantidade (%) Variação do preço (%) Elasticidade‐preço da demanda Exemplo: Calcule a Elasticidade‐preço da demanda em um ponto específico. 0 15 30 39 50 Preço do Bem (R$) 30 20 16 8 Quantidade demandada D p1 p0 P0 = preço inicial = R$ 20,00 P1 = preço final = R$ 16,00 Q0 = quantidade demandada, ao preço p0 = 30 Q1 = quantidade demandada, ao preço p1 = 39 Solução: Variação Percentual (%) Interpretação: para uma queda de 20% no preço, a quantidade demandada aumenta em 1,5 vezes os 20%, ou seja, 30%, coeteris paribus. 1 0 0 1 0 0 16 20 0,2 20% 20 39 30 0,3 30% 30 0,3 1,5 1,5 0,2pd pd p pp p p q qq q q E E Elasticidade‐preço da demanda Preço final Preço inicial Preço inicial Quantidade final Quantidade inicial Quantidade inicial QUANTIDADE VARIA MAIS QUE PREÇO Demanda Elástica Elasticidade‐preço da demanda Classificação: Demanda elástica, Demanda inelástica, Demanda de elasticidade unitária. Elasticidade‐preço da demanda Demanda elástica (|Epd|>1): significa que uma variação percentual no preço leva uma variação percentual na quantidade demandada em sentido contrário. Por exemplo: |Epd |=1,5 Significa que, dada uma variação percentual, por exemplo, de 10% no preço, a quantidade demandada varia, em sentido contrário, em 15%, ou seja, 50% a mais, coeteris paribus. Demanda elástica elasticidade maior do que 1 Demanda perfeitamente elástica elasticidade infinita Isso revela que a quantidade é bastante sensível à variação de seu preço Demanda Inelástica (|Epd|<1): significa que uma variação percentual no preço leva uma variação percentual na quantidade demandada em sentido contrário, porém muito pequena. Por exemplo: |Epd|=0,4 Neste caso, os consumidores são pouco sensíveis a variações de preço: Uma variação de, por exemplo, 10% no preço leva a uma variação na demanda desse bem de apenas 4% (em sentido contrário) coeteris paribus. Elasticidade‐preço da demanda Demanda perfeitamente inelástica elasticidade igual a 0 Demanda inelástica elasticidade menor do que 1 Demanda de elasticidade unitária (|Epd|=1 ou Epd=‐1): neste caso uma variação percentual no preço, implica na mesma variação percentual na quantidade demandada em sentido contrário. Por exemplo: |Epd|= 1 Se o preço aumenta em 10%, a quantidade cai também em 10%, coeteris paribus. Elasticidade‐preço da demanda Demanda com elasticidade unitária, elasticidade igual a 1 Inelástica Elasticidade Unitária Elástica Quantidade demandada $ Elasticidade‐preço da demanda |Epd|<1 |Epd|= 1 |Epd|> 1 nelástica lástica Fatores que afetam: Quais os fatores que podem afetar na Elasticidade‐preço da demanda? Elasticidade‐preço da demanda Fatores que afetam: Disponibilidade de bens substitutos: quanto mais bens substitutos, mais elástica é a demanda. (com um aumento de preços, mais opções para “fugir” do consumo desse bem) Elasticidade‐preço da demanda Essencialidade do bem: neste caso, quanto mais essencial é um bem, mais inelástica é a sua demanda, (bens de maior necessidade: Ex: remédios, fraldas, etc.) Importância relativa do bem no orçamento do consumidor: quanto maior o peso do bem no orçamento, mais elástica é a demanda. Horizonte de tempo: quanto maior o horizonte de tempo, mais elástica é a demanda, (permite aos consumidores descobrir mais formas de substituí‐la, quando seu preço aumenta). Inclinação acentuada: as compras variam pouco com o aumento dos preços. (Insensível aos preços: inelástica) Elasticidade‐preço da demanda Preço do Sal (R$) Qtd adquirida de sal Preço dos CD´s (R$) Qtd adquirida de CD ´s Inclinação pequena: as compras variam muito com o aumento dos preços. (Sensível aos preços: elástica) Receita Total X Elasticidade‐preço da demanda Relação entre a Receita Total do vendedor (ou dispêndio total do consumidor) e Elasticidade‐preço da demanda Receita TotalRT = preço unitário x quantidade comprada do bem O que pode acontecer com a receita total (RT), quando varia o preço de um bem? Resposta: vai depender da elasticidade‐preço da demanda *RT p q X X Elasticidades a) Se a Epd for elástica: % qd > % p •se preço aumentar, qd cairá, e a Receita Total diminuirá; •se preço cair, qd aumentará, e a Receita Total aumentará. Demanda elástica É vantajoso baixar o preço (ou aumentar a produção) Até onde Epd ≈ 0 Elasticidades b) Se Epd for inelástica: % qd < % p •se preço aumentar, qd cairá, e a Receita Total aumentará. •se preço cair, qd aumentará, e a Receita Total cairá. Demanda inelástica É vantajoso aumentar o preço (ou diminuir a produção) Até onde Epd = ‐1 Elasticidades c) Se Epd for unitária: % qd = % p •Tanto faz p aumentar ou cair, que a receita total (RT) permanece constante. 80 $5 133,33.. $3 = 4 * 100 = $ 400 = = 5 * 80 = $ 400 = = 3 * 133,33... =$ 400 RT = 400 Elasticidade‐preço cruzada da Demanda Variação percentual (%) na quantidade demandada, dada a variação percentual (%) no preço de outro bem, coeteris paribus. EpdAB > 0 A e B são substitutos (o aumento do preço de y aumenta o consumo de x, coeteris paribus). EpdAB < 0 A e B são complementares (o aumento do preço de y diminui o consumo de x, coeteris paribus). AB B A pd A B p qE q p $ demanda $ demanda ∆ ∆ Elasticidade‐renda da Demanda Variação percentual na quantidade demandada, dada uma variação percentual na renda do consumidor, coeteris paribus. ERd>1Bem superior (ou bem de luxo): dada uma variação da renda, o consumo varia mais que proporcionalmente. (Ex: eletrônicos, carro, etc) Erd >0Bem normal: o consumo aumenta quando a renda aumenta. ∆ Erd= Q% R ∆ R% Q ERd<0Bem inferior: a demanda cai quando a renda aumenta. ERd=0Bem de consumo saciado: variações na renda não alteram o consumo do bem. Obs.: Normalmente, a elasticidade‐renda da demanda de produtos manufaturados é superior à elasticidade‐renda de produtos básicos, como alimentos. Elasticidade‐preço da Oferta Epo>1Bem de oferta elástica. Epo<1 Bem de oferta inelástica. Epo=1 Elasticidade‐preço de oferta unitária. Variação percentualna quantidade ofertada, dada uma variação percentual no preço do bem, coeteris paribus. ∆ Erd= Q% P ∆ P% Q Inelástica Elasticidade Unitária Elástica Quantidade ofertada $ |Epd|<1 |Epd|= 1 |Epd|> 1 P Q Crescimento Econômico Desenvolvimento Econômico Crescimento econômico: crescimento da renda nacional Desenvolvimento econômico: inclui melhoria nos indicadores sociais (pobreza, desemprego, meio ambiente, moradia etc.) Teoria e Política Macroeconômica: Metas de Política Macroeconômica 1. Crescimento econômico sustentável (PIB) ‐ aumento do bem estar material ‐ aumento do nível de emprego As políticas econômicas procuram estimular o crescimento da capacidade produtiva da economia, ou seja, o aumento da quantidade de bens e serviços ofertados. Teoria e Política Macroeconômica: Metas de Política Macroeconômica PIB O que é PIB? Significado da sigla = Produto Interno Bruto Que mais … e o que é Produto Interno Bruto??? O PIB é um indicador da Renda Total gerada na economia de um local (país, cidade, estado, continente, etc.) Serve para medir a RENDA total gerada na economia E a DESPESA total com os bens e serviços produzidos na economia. Pois: RENDA = DESPESA Se alguém está comprando (gastando) alguém está recebendo (renda) Considera: gastos com alimentos, vestuário, até compras de ingresso em cinemas, cortes de cabelo, visitas ao dentista, etc. (com Nota fiscal) PIB Como obtemos esse índice? Fórmula de cálculo do PIB A fórmula utilizada para calcular o PIB é: PIB = C + I + G + X ‐M Sendo que: C representa o consumo privado I é a totalidade de investimentos realizada no período G equivale aos gastos do governo X é o volume de exportações M é o volume de importações 2. Estabilidade do nível geral de preços (controle da inflação) ‐ inflação controlada não significa inflação zero; ‐ inflação alta acarreta distorções, principalmente, sobre as classes baixas e sobre as expectativas. Tipos de inflação: • demanda (no caso da produção próxima ao pleno emprego de recursos) • custos (aumento do custo de matéria‐prima; exemplo seca na agricultura) • inercial (preços passados são automaticamente repassados à todos os demais preços da economia, ex: indexação formal (aluguéis)). Inflação: aumento contínuo e generalizado do nível geral de preços. Teoria e Política Macroeconômica: Metas de Política Macroeconômica 3. Equilíbrio Externo Déficit externo mais forte, implica em perda de reservas; Superávit externo mais prolongado, o governo deve emitir moeda gerando inflação ou expansão da dívida interna (Risco). 4. Distribuição Eqüitativa de Renda ‐ política de longo prazo; ‐ aumento do poder de compra das classes mais baixas; ‐ desenvolvimento econômico. Teoria e Política Macroeconômica: Metas de Política Macroeconômica Os objetivos de política macroeconômica não são independentes, podendo ser conflitantes. Crescimento Econômico E Distribuição de renda Renda Aumenta As políticas econômicas procuram estimular o crescimento da capacidade produtiva da economia (PIB) Aumento da renda per capita Em países subdesenvolvidos (conflitante) É uma política de longo prazo que visa o aumento do poder de compra das classes mais baixas e gera o desenvolvimento econômico. Teoria e Política Macroeconômica: Metas de Política Macroeconômica **É importante ressaltar que crescimento econômico é diferente de desenvolvimento econômico. (Crescimento econômico é o aumento da renda nacional. Desenvolvimento econômico é a melhoria nos indicadores sociais). Metas de Redução de Desemprego E Estabilidade de Preços Com aumento de compras Reduz‐se o desemprego. Aproximando do pleno emprego, os recursos tendem a escassear, provocando um aumento dos custos de produção. Podendo aumentar a inflação (exceto, quando estiver ocorrendo um significativo aumento de produtividade). O administrador público tem de fazer escolhas quanto à ênfase a ser dada a diferentes objetivos. Cada combinação afeta diferentes grupos na sociedade de diferentes maneiras, e qualquer escolha estará sujeita à objeção política pelos representantes dos grupos para os quais a escolha alternativa é pior. Teoria e Política Macroeconômica: Metas de Política Macroeconômica O que são juros? É a remuneração cobrada pelo empréstimo de dinheiro. É expresso como um percentual sobre o valor emprestado (taxa de juro) e pode ser calculado de duas formas: juros simples ou juros compostos. O juro pode ser compreendido como uma espécie de "aluguel sobre o dinheiro". A taxa seria uma compensação paga pelo tomador do empréstimo para ter o direito de usar o dinheiro até o dia do pagamento. O credor, por outro lado, recebe uma compensação por não poder usar esse dinheiro até o dia do pagamento e por correr o risco de não receber o dinheiro de volta (risco de inadimplência). Como calculamos os juros? Juros simples: O regime de juros será simples quando o percentual de juros incidir apenas sobre o valor principal. Sobre os juros gerados a cada período não incidirão novos juros. Valor Principal é o valor inicial emprestado ou aplicado, antes de somarmos os juros. Em fórmula temos: J = P . i . n J = juros P = principal (quantia emprestada no início) i = taxa de juros n = número de períodos Como calculamos os juros? Juros compostos: O regime de juros compostos é o mais comum no sistema financeiro e portanto, o mais útil para cálculos de problemas do dia‐a‐dia. Os juros gerados a cada período são incorporados ao principal para o cálculo dos juros do período seguinte. Chamamos de capitalização o momento em que os juros são incorporados ao principal. M = P . (1 + i)n Após três meses de capitalização, temos: 1º mês: M =P.(1 + i) 2º mês: o principal é igual ao montante do mês anterior: M = P x (1 + i) x (1 + i) 3º mês: o principal é igual ao montante do mês anterior: M = P x (1 + i) x (1 + i) x (1 + i) Simplificando, obtemos a fórmula: Importante: a taxa i tem que ser expressa na mesma medida de tempo de n, ou seja, taxa de juros ao mês para n meses. Fundamentos do Comércio Internacional O que leva os países a comercializarem entre si ? Teoria das Vantagens Comparativas: formulada por David Ricardo em 1817; sugere que cada país deva especializar‐se na produção daquela mercadoria em que é relativamente mais eficiente (ou que tenha um custo relativamente menor). Desvantagens: é uma teoria estática, não leva em consideração a evolução das estruturas de oferta e demanda, nem as relações de preços entre os produtos negociados. Teoria Moderna do Comércio Internacional (Modelo de Hecksher – Ohlin): postula que as vantagens comparativas e, logo, a direção do comércio, estarão dadas pela escassez ou abundância relativa dos fatores de produção. Tecido Vinho Inglaterra 100 120 Portugal 90 80 Quantidade de Homens/hora para a produção de uma unidade de Mercadoria Taxa de câmbio nominal: é o preço da moeda (divisa) estrangeira em termos da moeda nacional ou vice‐versa. No caso do Brasil é quanto se precisa em termos da moeda nacional (Real) para se comprar uma unidade de uma moeda estrangeira. Seu preço é determinado pela oferta e demanda de divisas. Ex.: Brasil: U$ 1,00 = R$ 2,00 Exterior: R$ 1,00 = U$ 0,50 Se a taxa de câmbio passar de U$1,00 = R$2,00 U$1,00 = R$2,50 Oferta de Divisas: depende do volume de exportações e da entrada de capitais externos; Demanda de Divisas: depende do volume das importações e da saída de capitais externos. Taxa de Câmbio e Regimes Cambiais Desvalorização cambial Taxa de Câmbio e Regimes Cambiais Taxa Fixa de Câmbio:o Banco Central fixa a taxa de câmbio: • Maior previsibilidade aos agentes do mercado. • Evita aumentos de preços de produtos importados, sendo, portanto, útil para controle da inflação. Taxa de Câmbio Flutuante: a taxa é determinada pelo mercado de divisas (oferta e de demanda): • Dirty Floating: (mais adotado) regime de câmbio flutuante, mas com intensa atuação do Banco Central, na venda e na compra, que procura mantê‐la em níveis relativamente estáveis; • Minibanda cambiais: o regime é flutuante, porém dentro de limites fixados pelo Banco Central. Efeito das Variações na Taxa de Câmbio sobre Exportações e Importações (Controle da Inflação) Valorização (apreciação) Taxa de câmbio cai (moeda nacional mais forte) Importadores pagarão menos reais por dólar e tendem a importar mais, aumentando a concorrência com os nacionais (âncora cambial). Pressão pela queda dos preços internos (Aumenta a eficiência produtiva, pelo aumento da competição) + Política de Abertura Comercial (liberação de Importação) Custos: • Setor Exportador (perde mercado pelo alto custo relativo de seu produto). • Setores protegidos que passarão a sofrer concorrência. R$ US$ Efeito das Variações na Taxa de Câmbio sobre Exportações e Importações (Controle da Inflação) Desvalorização (depreciação) Taxa de câmbio sobe (moeda nacional mais fraca) Pode proporcionar um aumento nas Exportações e redução das Importações (leva um certo tempo p/ essa resposta) Pressão sobre os custos de produção (Aumento no custo das Importações, incluindo produtos essenciais (demanda inelástica) Ex: Petróleo. ) Custos: • Aumento do nível geral de preços – inflação de custos R$ US$ Função de produção: é a relação técnica entre a quantidade física de fatores de produção e a quantidade física do produto em determinado período de tempo. , ,q f N K MOnde: N = mão‐de‐obra utilizada / tempo K = capital físico (máquinas e equipamentos) / tempo M = matéria‐prima utilizada / tempo Produção – Conceitos Básicos Matéria‐prima (Fator de Produção) Produto Final Exemplo: Produto total (PT): é a quantidade total produzida, em determinado período de tempo. PT q Produtividade média (PMe): é a relação entre o produto total e a quantidade do fator de produção, em determinado período de tempo. Produção: Produto Total, Produtividade Média e Produtividade Marginal Ex: 500 carros/dia PMeN = PT N PMek = PT K (produtividade média da mão de obra) (produtividade média do capital) Ex: 5 carros/dia/homem Ex: 100 carros/dia/máquina Produtividade marginal (PMg): é a variação do produto total, dada uma variação de uma unidade na quantidade de fator de produção, em determinado período de tempo. = ou (produtividade marginal da mdo) = ou (produtividade marginal do capital) N K PT q dqPMg N N dN PT q dqPMe K K dK Produção: Produto Total, Produtividade Média e Produtividade Marginal (produtividade marginal da mão de obra) + + Lei dos rendimentos decrescentes: ao aumentar o fator variável (N), sendo dada a quantidade de um fator fixo, a PMg do fator variável cresce até certo ponto e, a partir daí, decresce, até tornar‐se negativa.” Ex.: Atividade agrícola (Fator fixo: área cultivada). Obs: essa lei só é válida se for mantido um fator fixo (portanto, só vale a curto prazo). Produção: Lei dos Rendimentos Decrescentes 10 sacas / ha 19 sacas / ha 25 sacas / ha 23 sacas / ha 100 sementes 200 sementes 400 sementes 1.000 sementes Produção de Grãos por hectare fator fixo terra fator variável nº sementes Custos a Curto Prazo Custo Fixo Total (CFT):mantém‐se fixa, quando a produção varia. Ex.: Aluguéis, depreciação, etc. Custo Variável Total (CVT): varia com a produção, ou seja, depende da quantidade produzida. Ex.: gastos c/ folha de pagamento, despesas com matérias‐primas, etc. Custo Total (CT): soma do custo variável total com o custo fixo total. Aumentos na produção Não alteram Aumentos na produção Aumentam os gastos Custos a Curto Prazo Custo Fixo Médio (CFMe): Custo Variável Médio (CVMe): Custo Médio (CMe ou CTMe): CTMe = CVMe + CFMe CFTCFMe q CVTCVMe q CTCTMe q ios ($) q CFMe CVMe CTMe Custos a Curto Prazo O formato de U das curvas CTMe e CVMe “a curto prazo” também se deve à lei dos rendimentos decrescentes, ou lei dos custos crescentes. Custos médios declinantes: Pouca mão de obra p/ grande capital. Em certo ponto, satura‐se a utilização do capital (que é fixo) e a admissão de mais mão de obra não trará aumentos proporcionais de produção (custos médios ou unitários começam a elevar‐se). Custos Médios ($) Vantajoso absorver mão de obra e aumentar a produção, pois o custo médio cai. Custos a Curto Prazo Custo Marginal: diferentemente dos custos médios, os custos marginais referem‐se às variações de custo, quando se altera a produção, ou seja, é o custo de se produzir uma unidade extra de produto. ou CT dCTCMg CMg q dq OBS: Os custos marginais não são influenciados pelos custos fixos (invariáveis a curto prazo). Custos Mg ($) q CMgCustos Mg ($) + Custo total X Custo total X + ? Relação entre Custo Marginal e os Custos Médios Total e Variável (Custos a Curto Prazo) Custos Médios e Marginais ($) q CMg CTMe CVMe Quando o custo marginal supera o custo médio (total ou variável), significa que o custo médio estará crescendo. Ao mesmo tempo, se o custo marginal for inferior ao médio, o médio só poderá cair. Conclusão: quando o custo marginal for igual ao custo médio (total ou variável), o marginal estará cortando o médio no ponto de mínimo do custo médio. Custos Médios Custos a Longo Prazo Supondo 3 escalas de produção: I) 10 máquinas, II) 15máquinas e III) 20 máquinas. Custos ($) 1 10 CMeC K 2 15 CMeC K 3 20 CMeC K q q q q Neste caso, as curvas de custo médio de longo prazo serão: I. Produção de q1 CMeC1 < CMeC2 e CMeC3 II. Produção de q3 CMeC2 < CMeC1 e CMeC3 III. Se planeja produzir em: ‐ q2 CMeC2 = CMeC1 ‐ q4 CMeC2 = CMeC3 ‐ As estruturas maiores são as opções normalmente escolhidas. (futuros aumentos de produção) Custos ($) CMeC1 CMeC2 CMeC3 Custos a Longo Prazo A curva “cheia” é a curva de custo médio de longo prazo CMeLP) (Curva envoltória ou curva de planejamento de longo prazo). Esta curva mostra o menor custo unitário. Embora, as curvas de custo médio de longo e de curto prazo tenham o mesmo formato em U, elas diferem no sentido de que o formato a curto prazo deve‐se a Lei dos rendimentos decrescentes (ou custos crescentes), a uma dada planta ou tamanho, enquanto o formato da curva de longo prazo deve‐se aos rendimentos de escala, quando varia o tamanho da empresa. Curvas de Curto Prazo Curvas de Longo Prazo Custos Crescentes Rendimentos de Escala Custos ($) q CMeLP ótimoq Lei dos rendimentos decrescentes (Curto Prazo) Obrigada
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