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Marx e a Crítica da Ideologia

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Universidade Católica de Brasília
Alunos: Carla, William, Michele, Lorena, Shawana e Franciele
Disciplina: Bases Epistemológicas da Psicologia
Prof.: Janete Cardoso
Marx e a Crítica da Ideologia
Karl Marx (1818 - 1883) nascido em Trier, Alemanha, tem origem de família judaica, estudou Direito na Universidade de Bonn e doutorou-se em Berlim, ainda em Berlim, entrou em contato com os discípulos de Hegel (Hegel foi um importante filósofo alemão, foi o fundador do Hegelianismo que se baseava na ideia principal de que a realidade é capaz de ser expressa em categorias reais, dizia ainda que as concepções filosóficas do passado eram sem vida, não históricas e tendenciosas. Por isso, defendeu a forte ligação entre História e Filosofia). Pouco tempo depois conheceu, em Paris, Friedrich Engels (foi um teórico revolucionário alemão que junto com Karl Marx fundou o chamado socialismo científico ou marxismo.), que se tornaria seu amigo e colaborador durante toda sua vida. 
Em 1847, junto com Engels, formou o partido ou liga comunista, e em 1848 publicaram “O Manifesto do Partido Comunista”, por conta disso foi perseguido e exilou-se em Londres, onde viveu o resto da sua vida escrevendo na biblioteca do museu britânico; Marx não era bem um filósofo, por mais que tenha obras filosóficas importantes. Sua filosofia e suas ideias revolucionárias foram forças teóricas e políticas fundamentais do sec. XX. Marx foi um historiador, cientista, político, economista, jornalista, ativista político e revolucionário. Suas principais obras como filósofo são: A Sagrada Família (1845), A ideologia Alemã (1845 - 46) e a Miséria da Filosofia (1847).
A radicalização da Crítica
Por mais que Marx considerasse a filosofia teórica como se fosse uma simples forma de idealismo, não sendo concreta e nem coerente com a realidade social, pode-se situar o pensamento de Marx como elemento da tradição moderna da filosofia critica. Marx falava que “Os filósofos se limitaram a interpretar o mundo de diferentes maneiras; o que importa é transformá-lo”. No inicio da modernidade, a critica consistia na necessidade de rever o próprio processo de conhecimento para evitar erros e ilusões de antigas filosofias e teorias pseudocientíficas, combatendo os preconceitos, as superstições, o falso saber, etc. Assim, o individuo torna-se assim o ponto de partida da critica, aquele que julga e avalia as pretensões ao conhecimento e que decide sobre sua legitimidade. 
Max pode ser visto, portanto, também como um filósofo crítico, que procura radicalizar ainda mais o projeto de crítica da modernidade. Existia sempre essa divergência entre esses pensadores: assim como Hegel criticou Kant por não considerá-lo suficientemente crítico, Marx igualmente criticará Hegel por não considerá-lo suficientemente crítico Já Marx a Hegel e aos hegelianos diz respeito fundamentalmente a seu “idealismo”. A interpretação hegeliana do processo histórico e da formação da consciência restringe-se ao plano das ideias e representações, do saber e da cultura, não levando em conta as bases matérias da sociedade em que a consciência individual é fornecida.
Tópicos Importantes da Radicalização da Crítica
O idealismo dialético de Hegel foi, em princípio, o sistema filosófico mais inspirador do pensamento materialista histórico. É nesse contexto que Marx, no princípio de sua trajetória intelectual, adota como conteúdo prioritário a Filosofia do Direito;
Os acontecimentos insurrecionais do final do século XVIII na Europa, sobretudo na França, colocavam na ordem do dia a discussão jurídica sobre direitos políticos e humanos. A elaboração da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão marca a cristalização do projeto burguês de sociedade e de Estado, e torna-se referência filosófica, política e jurídica para os movimentos progressistas burgueses dentro de uma Europa aristocrática;
O Materialismo Histórico, o mais importante legado teórico-prático de Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1820-1895), se sustenta sobre um importante (e atual) pressuposto: a totalidade social concreta dos processos históricos. Organizado como ciência humana sistemática e revolucionária, suas armas mais significativas são a dialética e a práxis;
A elaboração do Materialismo Histórico foi um processo de absorção, ruptura e superação filosófica de um conjunto de grandes e tradicionais construções do pensamento humano dos primeiros séculos da Ilustração.
Critica a Ideologia
Critica a ideologia – por Marx e Engels
No texto de Marx e Engels Ideologia alemã são encontrados analises criticas sobre a filosofia racionalista da época formada principalmente por Hegel, a noção de ideologia tratada nesse texto é de importante formação para o desenvolvimento da filosofia contemporânea. 
Feuerbach filosofo critico da sociedade e com ideias modernas iluministas, em sua obra A essência do cristianismo, fazia uma critica de como a religião usava sua sabedoria para produzir superstições que seriam uma forma de oprimir os homens. No entanto em contraponto com Feuerbach, Marx dizia que a religião era uma forma das classes dominantes conservarem o seu poder político e econômico.
O conceito de Ideologia surge do pensador iluminista francês Antoine Destutt de Tracy, autor do tratado lês élements de l’ideólogie (1754-1836), a propostas desses pensadores era formular uma ciência que investigassem a origem das ideias no homem. Assim, Marx e Engels abordam os problemas de se viver numa ideologia, para eles ideologia seria uma falsa consciência criada como uma forma de mascarar a realidade opressora. 
Marxismo
 	Em 1848, os pensadores Karl Marx e Friedrich Engels apareceram com um elaborado arcabouço teórico que visava renovar o socialismo. Para tanto, realizaram um complexo exercício de reflexão sobre as relações humanas e as instituições que regulavam as sociedades. Como resultado, obtiveram uma série de princípios que fundamentaram o marxismo, também conhecido como socialismo cientifico. Por meio do chamado materialismo histórico, compreenderam que as sociedades humanas viabilizam suas relações a partir da forma pela qual os bens de produção são distribuídos entre os seus integrantes. Dessa forma, as condições socioeconômicas (infraestrutura) acabavam determinando como a cultura, o regime político, a moral e os costumes (superestrutura) se configurariam. 
 	Além disso, o pensamento marxista alega que o materialismo dialético seria uma das molas propulsoras fundamentais que alimentam as transformações históricas. Dessa forma, no momento em que um sistema econômico passa a expor os seus problemas e contradições, os homens passam a refletir e lutar por novas formas de ordenação que possam se adequar às novas demandas. Por isso, ao avaliar os mais diferenciados contextos históricos, Marx e Engels chegaram à conclusão de que a história das sociedades humanas se dá por meio da luta de classes. Nessa perspectiva, o marxismo aponta que a oposição que se desenvolvia entre nobres e camponeses na Idade Média seria uma variante da mesma relação de conflito que, no mundo contemporâneo, ocorre entre a burguesia e o proletariado. 
	Pensando estrategicamente as contradições do capitalismo, Marx e Engels defendiam que a superação definitiva de tal sistema seria alcançada por uma sociedade sem classes. Contudo, para que isso fosse possível, os trabalhadores deveriam conduzir um processo revolucionário incumbido da missão de colocar a si mesmos frente ao Estado, com a instalação de uma ditadura do proletariado. Esse regime ditatorial teria a função de assumir os meios de produção e socializar igualmente as riquezas. Dessa forma, seriam dados os primeiros passos para o alcance de uma sociedade igualitária. Na medida em que essa situação de igualdade fosse aprimorada, o governo proletário cederia lugar para uma sociedade comunista onde o Estado e as propriedades seriam finalmente extintas.
Georg Lukács
Começou a fazer interpretação própria e original do Marxismo - através do trabalho o homem transforma a si mesmo– aproximando de suas raízes hegelianas – que abrange os conhecimentos do Idealismo Absoluto que tem haver com as áreas do conhecimento como a política, a psicologia, a arte, a filosofia e a religião. – O pensamento Hegiliano também foi crucial para o desenvolvimento das teorias de Karl Marx, embora ele usasse o método dialético de Hegel em bases materialistas e econômicas. 
Lukács teve como principal obra o História e consciência de Classe valorizando o materialismo histórico (que visa explicar as mudanças e o desenvolvimento da história) que vem contra o dogmatismo de Marx. Georg contribuiu com a sociologia do conhecimento e com a teoria literária. As correntes ortodoxas não receberam bem a obra de Lukác porque para ele o Marxismo não havia acabado, mas era uma filosofia em desenvolvimento. Lukács influenciou pensadores que pretendiam continuar seguindo sua filosofia, como Lucien Goldmann na França e Karl Mannheim na Alemanha.
As origens da Escola de Frankfurt
Denomina-se “Escola de Frankfurt” o grupo de intelectuais, sociólogos, filósofos e cientistas políticos que se reuniram em torno do Instituto de Pesquisas sociais, fundado em Frankfurt em 1924. Seus principais líderes nesse período foram Theodor Adorno e Max Horkeimer, autores em conjunto da Dialética do esclarecimento. Com a ascensão do nazismo e o início da Segunda Guerra Mundial, refugiaram-se nos Estados Unidos, voltando à Alemanha no início dos anos 50 e reorganizando o Instituto. A partir desse período destacam-se, sobretudo as obras de Herbert Marcuse e sua obra “Eros e Civilização” e Jürgen Habermas com sua teoria da ação comunicativa. 
Os pensadores da Escola de Frankfurt procuraram desenvolver uma teoria crítica do conhecimento e da sociedade inspirados na obra de Marx e em suas raízes hegelianas, relacionando o marxismo com a tradição crítica moderna, que diz respeito à racionalidade técnica e instrumental que teria dominado a sociedade moderna com a Revolução Industrial. Alguns dos aspectos centrais dessa dominação da técnica são a indústria cultural e a massificação do conhecimento, da arte e da cultura que produzem, diluindo assim sua força expressiva, seu significado próprio, transformando tudo em objeto de consumo.
Considera-se com frequência que a Escola de Frankfurt se filia apenas remotamente à filosofia marxista e que seu pensamento, de caráter eminentemente teórico afasta-se das propostas mais políticas e revolucionárias do pensamento de Marx. Sendo sua proposta caracterizando mais no sentido de buscar uma inspiração no marxismo para uma análise da sociedade contemporânea, além de desenvolver o conceito da teoria crítica e de crítica da ideologia em uma perspectiva filosófica e sociológica. 
Louis Althusser
Althusser foi um dos mais originais e influentes intérpretes do pensamento de Marx na França na segunda metade deste século. Busca “preencher lacunas teóricas” do pensamento de Marx, considerando o marxismo como discurso teórico, isto é, visando não conhecimento de um objeto, o modo de produção do conhecimento.

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