Buscar

EXERCICIO DE REVISÃO.pdf

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DIREITO CONSTITUCIONAL I 
Prof. Marcus Vinícius Parente Rebouças 
Monitora Hilanna Karine Gomes Fossile 
Exercício De Revisão 
 Assinale V para as alternativas corretas e F para as alternativas incorretas: 
 
1. (ESAF/AFRF/2003) Todas as normas estabelecidas pelo Poder Constituinte Originário 
no texto constitucional de 1988 são formalmente constitucionais e se equivalem em nível 
hierárquico. (V) 
 
 Comentário: As normas jurídicas positivadas no(s) texto(s) de uma 
Constituição dotada de supremacia formal, jurídica ou hierárquica (chamada 
de Constituição Formal) evidenciam forma ou aparência constitucional, daí 
porque são doutrinariamente classificadas como normas formalmente 
constitucionais. Notadamente, por não estarem positivadas no(s) texto(s) 
normativo(s) de uma Constituição Formal, as normas infraconstitucionais ou 
subconstitucionais não figuram como normas formalmente constitucionais. No 
plano infraconstitucional ou subconstitucional, é possível que normas tratem de 
matéria constitucional. Nessas situações, verificam-se as chamadas normas só 
materialmente constitucionais, ou seja, normas materialmente constitucionais, mas 
não formalmente constitucionais. Portanto a questão torna-se VERDADEIRA. 
 
2. (CESPE/AL-ES/Técnico Legislativo – 2011) As chamadas normas materialmente 
constitucionais são todas aquelas que integram a CF, independentemente de seu conteúdo. (F). 
 
 Comentário: A assertiva é FALSA, tendo vista que uma norma que versa sobre 
conteúdo de matéria constitucional, ou seja, a organização fundamental do Estado e 
os direitos e garantias fundamentais, é classificada como norma materialmente 
constitucional. 
 
3. (CESPE/DPE-DF/Defensor Público – 2013) As normas materialmente constitucionais 
referem-se ao conteúdo próprio da Constituição, devendo todas elas, obrigatoriamente, figurar 
no texto constitucional, a exemplo das normas relativas ao exercício e à distribuição do poder 
político e à garantia dos direitos fundamentais. (F). 
 
 Comentário: A afirmação em questão é FALSA. No plano infraconstitucional ou 
subconstitucional, é possível que normas tratem de matéria constitucional, 
portanto, não estando as normas materialmente constitucional obrigatoriamente 
positivadas no texto constitucional, verificando-se as chamadas normas só 
materialmente constitucionais, ou seja, normas materialmente constitucionais, 
mas não formalmente constitucionais. 
 
4. (CESPE/DPE-PI/Defensor Público – 2009) São consideradas materialmente 
constitucionais as normas que, mesmo não tendo conteúdo propriamente constitucional, 
possuem em seus enunciados todos os elementos necessários à sua executoriedade direta e 
integral. (F) 
 
 Comentário: A afirmativa acima é FALSA, visto que as normas materialmente 
constitucionais necessitam tratar de matéria tipicamente constitucional, ou seja, 
organização fundamental do Estado e os Direitos e Garantias fundamentais. 
Contudo, as normas FORMALMENTE constitucionais independem de conteúdo 
propriamente constitucional. 
 
5. (CESPE/MPU/Técnico Administrativo – 2013) Todas as normas presentes na CF, 
independentemente de seu conteúdo, possuem supremacia em relação à lei ordinária, por serem 
formalmente constitucionais. (V) 
 
 Comentário: VERDADEIRA. As normas jurídicas positivadas no(s) texto(s) de 
uma Constituição são dotadas de supremacia formal, jurídica ou hierárquica, 
evidenciando forma ou aparência constitucional, daí porque são doutrinariamente 
classificadas como normas formalmente constitucionais, podendo essas normas 
não fazer observância as matérias tipicamente constitucionais, formando as NORMA 
FORMALMENTE CONSTITUCIONAL, MAS NÃO MATERIALMENTE 
CONSTITUCIONAL. Em consequência, por não estarem positivadas no(s) texto(s) 
normativo(s) de uma Constituição Formal, as normas infraconstitucionais ou 
subconstitucionais não figuram como normas formalmente constitucionais, portanto, 
a questão é VERDADEIRA, em razão de que todas as normas presentes na CF 
possuem supremacia em relação as leis originárias. 
 
6. (CESPE/TJ-SE/Técnico Judiciário - Área Judiciária – 2014 - Modificada) Normas 
materialmente constitucionais encerram disposições a respeito de matéria tipicamente 
constitucional, isto é, de elementos inerentes à Constituição, ao passo que as normas 
formalmente constitucionais, mesmo que não tratem de matéria constitucional, são 
constitucionais, do ponto de vista eminentemente formal, somente porque integram a 
Constituição. (V) 
 
 Comentário: A alternativa em questão é VERDADEIRA. As normas materialmente 
constitucionais devem necessariamente tratar de matéria típicamento constitucional. 
Todavia, nem todas as normas formalmente constitucionais tratam propriamente de 
matérias constitucionais. Há 04 (quatro) tipos de normas constitucionais, a NORMA 
FORMALMENTE CONSTITUCIONAL + MATERIALMENTE CONSTITUCIONA, a 
NORMA FORMALMENTE CONSTITUCIONAL, MAS NÃO MATERIALMENTE 
CONSTITUCIONAL, a NORMA MATERIALMENTE CONSTITUCIONAL, MAS NÃO 
FORMALMENTE CONSTITUCIONAL e a NORMA NEM MATERIALMENTE E NEM 
FORMALMENTE CONSTITUCIONAIS (“NEM-NEM”). 
 
 
7. (ESAF/AFC-CGU/2004 – Modificada) Um dos objetos do Direito Constitucional 
Comparado é o estudo das normas jurídicas positivadas nos textos das Constituições de um 
mesmo povo, em diferentes momentos histórico-temporais. (V) 
 
 Comentário: O item é VERDADEIRO. O Direito Constitucional Comparado é a 
sistemática de estudo científico baseado na comparação entre distintas 
Constituições. Destina-se, pois, a realizar a descrição, cotejo ou comparação e 
crítica de normas constitucionais positivadas em ordens jurídicas distintas, embora 
não necessariamente vigentes ao mesmo tempo, com o objetivo de identificar as 
singularidades, contrastes e semelhanças existentes entre elas. É o que se dá, por 
exemplo, quando se estuda comparativamente a Constituição brasileira de 1988 e a 
Constituição norte-americana de 1787. Em contrapartida, o Direito Constitucional 
Geral refere-se ao campo de estudo, no âmbito do Direito Constitucional, que 
não se preocupa propriamente em estudar as normas concretas da Constituição de 
um Estado em particular, ou mesmo de alguns poucos Estados comparativamente, 
mas, sim, os temas comuns à grande generalidade das realidades 
constitucionais existentes no mundo (TEORIA GERAL DO DIREITO 
CONSTITUCIONAL) e o Direito Constitucional Especial (particular, interno ou 
positivo) diz respeito ao segmento do Direito Constitucional destinado à produção de 
saber ou conhecimento científico sobre a Constituição concreta de um determinado 
Estado. 
 
8. (CESPE/ESCRIVÃO/PF/1998) A fixação dos direitos e das garantias dos indivíduos é 
um dos objetos da Constituição. (V) 
 
 Comentário: A alternativa é VERDADEIRA. A Constituição possui o propósito 
instrumental de fixar ou definir, por via de suas normas constitucionais, os 
fundamentos ou aspectos fundamentais do Estado nos campos político-
institucional e jurídico, o que o faz por meio da regulação normativa de 02 (dois) 
temas que lhe são fundamentais, reconhecidos pela doutrina como matérias 
tipicamente , a Organização Fundamental do Estado e os Direitos e Garantias 
Fundamentais. Portanto, é correto afirmar que a fixação de direitos e garantias dos 
indivíduos é um objeto da Constituição. 
 
9. (ESAF/EPPGG-MPOG/2009 - Modificada) A Constituição contém normas fundamentais 
da ordenação estatal que servem para regular os princípios básicos relativos ao território, ao 
povo, ao governo, à finalidade do Estado e às suas relações recíprocas. (V) Comentário: VERDADEIRA. Numa perspectiva científica, pode-se assinalar que o 
Direito Constitucional constitui disciplina que tem por objeto de estudo normas 
fundamentais da ordenação estatal. No tocante à matéria relativa aos elementos ou 
dimensões constitutivas do Estado, há 02 (dois) modelos de abordagem, que podem 
ser diferenciados, didaticamente, do seguinte modo: 1) modelo tridimensional (3D); e 
2) modelo tetradimensional ou quadridimensional (4D). Pode-se afirmar que na 
perspectiva tetradimensional ou quadridimensional de abordagem o Estado possui 
como dimensões, o povo, o território, o governo e a finalidade. 
 
10. (CESPE/TRT10ª/2013/Técnico Judiciário). Conceitua-se a Constituição, quanto ao 
aspecto material, como o conjunto de normas pertinentes à organização do poder, à distribuição 
da competência, ao exercício da autoridade, à forma de governo e aos direitos individuais e 
sociais da pessoa humana. (V) 
 
 Comentário: O item é VERDADEIRO. A Constituição refere-se ao conjunto de 
normas materialmente constitucionais de um ordenamento jurídico, ou seja, ao 
conjunto de normas que versam sobre matéria tipicamente constitucional, isto é, 
organização fundamental do Estado e Direitos e Garantias fundamentais, estejam ou 
não positivadas no Texto Magno , evidenciem ou não supremacia formal, jurídica ou 
hierárquica. Já a Constituição Formal diz respeito ao conjunto de normas 
formalmente constitucionais de um ordenamento jurídico, ou seja, ao conjunto 
de normas positivadas no Texto Constitucional e que, consequentemente, gozam 
e evidenciam a supremacia formal, jurídica ou hierárquica em relação às demais 
normas do ordenamento jurídico, mesmo que algumas dessas normas não tratam 
propriamente de matéria constitucional. 
 
 
11. (CESPE/PGE-AL/2008) “Art. 242 § 2.º – O Colégio Pedro II, localizado na cidade do Rio 
de Janeiro, será mantido na órbita federal”. A norma contida no dispositivo transcrito pode ser 
caracterizada como materialmente constitucional, porquanto traduz a forma como o direito social 
à educação será implementado no Brasil.(F) 
 
 Comentário: O item é FALSO. A norma constitucional transcrita acima não se refere 
a uma norma materialmente constitucional, mas sim a uma norma formalmente 
constitucional, visto que não trata de matéria tipicamente constitucional, mas sim 
outros temas, fugindo da matéria. 
 
12. (FUNCAB/ANS/Atividade Téc. de Suporte - Direito – 2013 – Modificada) Há hierarquia 
entre normas formalmente constitucionais. (F) 
 
 Comentário: O item acima é FALSO. Todas as normas que compõem a Constituição 
evidenciam o mesmo nível hierárquico supremo, pois ambas encontram-se no Bloco 
de Constitucionalidade e fazem Controle de Constitucionalidade. 
 
 
13. (CESPE/Auditor-TCU/2009) Pelo princípio da supremacia da Constituição, constata-se 
que as normas constitucionais estão no vértice do sistema jurídico nacional, e que a elas 
compete, entre outras matérias, disciplinar a estrutura e a organização dos órgãos do Estado. (V) 
 
 Comentário: A alternativa é VERDADEIRA. As realidades normativas compostas por 
normas constitucionais podem ser diferenciadas sob as expressões Direito 
Constitucional Formal (Constituição Formal, ou seja, supremacia formal) e Direito 
Constitucional Material (Constituição Material, supremacia material) 
. 
14. (CESPE/TRE-MS/Analista Judiciário – 2013) Somente possuem supremacia formal as 
normas constitucionais que se relacionam com os direitos fundamentais. (F) 
 
 Comentário: A alternativa é FALSA. As normas constitucionais que se relacionam 
com a organização fundamental do Estado e, também, essas normas podem ser 
independentes de matérias tipicamente constitucionais, ou seja, direitos e garantias 
fundamentais e a organização do ESTADO. 
 
15. (ESAF/PGFN/2007) A supremacia jurídica da Constituição é que fornece o ambiente 
institucional favorável ao desenvolvimento do sistema de controle de constitucionalidade. (V) 
 
 Comentário: VERDADEIRO. O controle de constitucionalidade se processa 
mediante uma operação de comparação entre as normas constitucionais (regras 
e/ou princípios constitucionais) supostamente violadas, que, nessa operação, são 
chamadas de parâmetros ou paradigmas de controle, e as normas jurídicas 
supostamente violadoras da Constituição, chamadas de objetos de controle. 
Salienta-se que são normas constitucionais aquelas que possuem a supremacia 
jurídica da Constituição. 
 
 
16. (CESPE/TRE-GO/Analista Judiciário - Área Judiciária – 2005) O princípio da supremacia 
constitucional formal aplica-se a todas as espécies de Constituição. (F) 
 Comentário: FALSO. Todo Estado evidencia uma Constituição, ou seja, um 
conjunto de normas fundamentais que estruturam a sua organização institucional. 
Não existe, portanto, um Estado sem uma Constituição. No entanto, nem todo 
Estado possui uma Constituição formal, isto é, uma Constituição estruturada em 
documentos, textos ou instrumentos normativos escritos dotados de supremacia 
formal, jurídica ou hierárquica em relação às leis. Por exemplo, A Constituição do 
Reino Unido é uma Constituição material, composta por normas dispersas, 
emanadas de fontes normativas distintas e alocadas no mesmo patamar hierárquico 
das leis em geral. 
 
17. (FCC – TRE/PB 2007 – Analista Judiciário – Direito) Em tema de controle de 
constitucionalidade, a chamada supremacia formal ou hierárquica é atributo das Constituições 
classificadas como: 
 
a)analíticas. 
b)sintéticas. 
c)dogmáticas. 
d)históricas. 
e) rígidas. 
 
 Comentário: A alternativa correta é a de item E. A rigidez normativa serve para 
proteger a Constituição e assegurar a sua supremacia formal, jurídica ou 
hierárquica (“superlegalidade”), figurando, assim, como uma garantia do princípio da 
supremacia da Constituição. 
 
18. (FCC – TRE/PB 2007 – Analista Judiciário – Administrativa) O princípio da supremacia 
da Constituição em face das demais normas que compõem o ordenamento jurídico estatal, é 
característico das Constituições: 
 
a)sintéticas. 
b)rígidas. 
c)flexíveis. 
d)costumeiras. 
e) analíticas. 
 
 Comentário: A alternativa correta é a de item B. O princípio da supremacia da 
Constituição é característico das constituições rígidas, visto que a rigidez normativa 
da Constituição (rigidez constitucional) lhe assegura uma espécie de blindagem em 
face das leis, figurando, assim, como uma garantia de sua supremacia formal, 
jurídica ou hierárquica (“superlegalidade”). 
 
 Assinale V para as alternativas verdadeiras e F para as alternativas falsas 
 
19. (ESAF/CGU/2004) Segundo a doutrina, não há relação entre a rigidez constitucional e o 
princípio da supremacia da Constituição. (F) 
 
 Comentário: A afirmativa acime é FALSA. expressão “rigidez constitucional” diz 
respeito a um atributo ou característica reconhecida às disposições constitucionais 
das chamadas Constituições rígidas, que são Constituições formais cujo texto 
magno só pode ser reformado, ou seja, formalmente modificado, alterando-se os 
seus enunciados textuais ou redacionais, mediante procedimentos bem mais 
rígidos, do que o que se exige, no sistema jurídico, para a aprovação de leis. 
Portanto, a rigidez normativa serve para proteger a Constituição e assegurar a sua 
supremacia formal, jurídica ou hierárquica (“superlegalidade”), figurando, assim, 
como uma garantia do princípio da supremacia da Constituição. 
 
20. (FCC/EPP-SP/2009) O princípio da supremacia hierárquica ou formal da Constituição 
está diretamente relacionado com a rigidez dasnormas constitucionais. (V) 
 
 Comentário: O Item é VERDADEIRO. A rigidez normativa serve para proteger a 
Constituição e assegurar a sua supremacia formal, jurídica ou hierárquica 
(“superlegalidade”), figurando, assim, como uma garantia do princípio da supremacia 
da Constituição 
 
21. (CESPE/Analista – SEGER-ES/2007) O Preâmbulo da Constituição Federal constitui 
uma norma central e, portanto, tem força normativa. (F) 
 
 Comentário: O item é FALSO. O preâmbulo não é considerado, conforme a 
jurisprudência firmada pelo Supremo Tribunal Federal – STF, como integrante do 
texto normativo da Constituição, ou seja, não tendo força normativa vinculante. Em 
rigor, veicula certas informações básicas sobre a nova Constituição, enfatizando, 
numa síntese, o seu propósito, seus valores e alguns traços mais destacados, bem 
como o momento histórico de sua positivação. 
 
 
22. (CESPE/Advogado – IBRAM-DF/2009) O Preâmbulo, por estar na parte introdutória do 
texto constitucional e, portanto, possuir relevância jurídica, pode ser paradigma comparativo para 
a declaração de inconstitucionalidade de determinada norma infraconstitucional. (F) 
 
 Comentário: A afirmação é FALSA. De acordo com o posicionamento do STF, o 
preâmbulo não possui relevância jurídica, mas constitui declaração textual de 
caráter meramente moral, político-ideológico, filosófico, histórico ou simbólico, e 
não jurídico-normativo, não evidenciando, assim, nenhuma força jurídica ou 
normativa autônoma, própria, nenhuma normatividade direta, não gerando 
autonomamente direitos ou obrigações. Logo, o preâmbulo não gera normas 
paradigmas para determinar se uma norma infraconstitucional é inconstitucional. 
Portanto, o preâmbulo não faz controle de constitucionalidade e não participa do 
bloco de constitucionalidade. 
 
 
23. (CESPE/Procurador do Estado/PE – 2009) O Preâmbulo constitucional, segundo 
entendimento do STF, tem eficácia jurídica plena, consistindo em norma de reprodução 
obrigatória nas Constituições estaduais. (F) 
 
 Comentário: A alternativa é FALSA. O Plenário do STF deliberou, por 
unanimidade, que o Preâmbulo não evidencia normas jurídicas , não constitui, 
portanto, norma de reprodução ou repetição obrigatória ou compulsória pelas 
Constituições estaduais e Leis Orgânicas do DF e dos Municípios. (TEORIA DA 
IRRELEVÂNCIA JURÍDICA). 
 
 
24. (PGR/Procurador da República – 2012) A norma que invoca a proteção de Deus, no 
Preâmbulo da Constituição Federal, é de reprodução obrigatória nas Constituições estaduais. (F) 
 
 Comentário: FALSA. Argumenta-se, para tanto, que as disposições preambulares 
não possuem caráter jurídico normativo, sendo destituídas de qualquer 
obrigatoriedade jurídica e reprodução obrigatória em Constituições Estaduais e Leis 
Orgânicas do DF e dos Municípios, e não induzem nenhum compromisso 
institucional. Portanto, a norma que invoca a proteção de Deus não é obrigatória e, 
também, conforme compreensão majoritária a respeito da matéria, a evocação a 
Deus constante no Preâmbulo não fere propriamente a laicidade do Estado. 
 
 
25. (FMP-RS/TCE-RS/Auditor Público Externo – 2011) Conforme jurisprudência do Supremo 
Tribunal Federal, todos os dispositivos constitucionais possuem força vinculante, inclusive o 
Preâmbulo da Constituição da República Federativa do Brasil. (F) 
 
 Comentário: FALSA. O STF (Supremo Tribunal Federal) deliberou, por 
unanimidade, que o Preâmbulo não evidencia normas jurídicas não constitui, 
portanto, norma de reprodução ou repetição obrigatória. 
 
 
26. (FCC/TCE-PI/Assessor Jurídico – 2014) O ADCT, ou Ato das Disposições 
Constitucionais Transitórias, não tem natureza de norma constitucional, tratando-se de mera 
regra de transição, interpretativa e paradigmática. (F) 
 
 Comentário: A alternativa é FALSA. O ADCT figura como peça ou parte da 
Constituição destinada a acomodar normas constitucionais de eficácia transitória, 
temporária, provisória, esgotável ou exaurível, possuindo natureza de norma 
constitucional, pois gera vínculos obrigacionais, e que, comumente, se destinam a 
preservar, durante certo período, algumas estruturas existentes na organização 
estatal que fora desconstituída, até que a institucionalização do novo Estado ou 
determinadas mudanças socioeconômicas se encontrem mais. Essas normas do 
ADCT se prestam também a regular, por meio de normas de nível constitucional, 
certos eventos pontuais . 
 
 
27. (CESPE/INCA/Analista em C&T Júnior - Direito - Legislação Pública em Saúde – 2010) 
O Ato das Disposições Constitucionais Transitórias não possui a mesma natureza jurídica das 
normas constitucionais inseridas na Constituição Federal de 1988 (CF), razão pela qual é de 
hierarquia inferior a estas. (F) 
 
 Comentário: A afirmação é FALSA. Salienta-se que o ADCT encontra-se no bloco de 
constitucionalidade e, também, é parâmetro para controle de constitucionalidade. 
PORTANTO, veicula normas constitucionais; Suas normas constitucionais 
possuem, em princípio, eficácia transitória, temporária, provisória, esgotável ou 
exaurível; Suas disposições possuem caráter ou força normativa, pois veiculam 
normas jurídicas 
 
 
28. (CESPE/EBC/Analista - Advocacia – 2011) As normas previstas no Ato das Disposições 
Constitucionais Transitórias possuem natureza de norma constitucional. (V) 
 
 Comentário: O item é VERDADEIRO. 
 
29. (MPDFT/Promotor de Justiça – 2011) As normas do ADCT possuem a mesma hierarquia 
das normas do texto permanente da Constituição. (V) 
 
 Comentário: A afirmação é VERDADEIRA. Salienta-se que o ADCT encontra-se no 
bloco de constitucionalidade e, também, é parâmetro para controle de 
constitucionalidade. 
 
 
30. (ESAF/MF/Assistente Técnico Administrativo – 2012) Há hierarquia entre as normas 
constitucionais originárias e as normas constitucionais inseridas na Constituição por meio de 
emenda constitucional. (F) 
 
 Comentário: A afirmação é FALSA. Não há hierarquia, pois ambas são normas que 
compõem a Constituição e que, portanto, evidenciam o mesmo nível hierárquico 
supremo. 
 
 
31. (FCC/EPP/2004) São elementos constitutivos do Estado Moderno: povo, território e 
soberania. (V) 
 
, 
 Comentário: A alternativa é VERDADEIRA. Segundo o modelo tridimensional (3D) 
de abordagem dos elementos constitutivos do Estado é identificado 03 (três) 
elementos ou dimensões constitutivas primárias do Estado, quais sejam: povo, 
território e soberania. 
 
32. (CESPE/Promotor MPE-AM/2008) Os tradicionais elementos apontados como 
constitutivos do Estado são: o povo, a uniformidade linguística e o governo. (F) 
 
 Comentário: A afirmativa é FALSA. Os elementos tradicionais do Estado Moderno 
são: o povo, o território e o governo, de acordo com o modelo tridimensional. 
 
33. (CESPE/Analista-SERPRO/2008) O conceito de Estado possui basicamente quatro 
elementos: nação, território, governo e soberania. Assim, não é possível que haja mais de uma 
nação em um determinado Estado, ou mais de um Estado para a mesma nação. (F) 
 
 Comentário: O item é FALSO. O tocante à matéria relativa aos elementos ou 
dimensões constitutivas do Estado, há 02 (dois) modelos de abordagem, que podem 
ser diferenciados, didaticamente, do seguinte modo: 1) modelo tridimensional (3D); e 
2) modelo tetradimensional ou quadridimensional (4D). No modelo tetradimensional 
os elementos constitutivos são: Povo, território, governo e finalidade. Vale salientar 
que a nação se refere a uma comunidade humana ligada, não pela vinculação com 
um determinado Estado (“povo”) ou pelaalocação num certo espaço geográfico 
(“população”), e, sim, por traços culturais comuns. 
 
34. (TRT 15R/Juiz do Trabalho – 2007) No bojo das Constituições devem estar inseridos os 
elementos constitutivos do Estado, a saber: soberania, finalidade, povo e território. (V) 
 
 Comentário: O Item é VERDADEIRO. Pode-se afirmar que na perspectiva 
tetradimensional ou quadridimensional de abordagem, o Estado possui como 
dimensões, o povo, o território, o governo e a finalidade. 
 
 
35. (CESPE/TCE-ES/Auditor de Controle Externo – 2012) Denomina-se Poder Constituinte 
Originário histórico aquele que cria, pela primeira vez, um Estado novo, que não existia antes; e 
Poder Constituinte Originário revolucionário, o poder seguinte ao histórico, que cria um novo 
Estado mediante uma ruptura com o Estado anterior. (V) 
 
 Comentário: A afirmativa é VERDADEIRA. 
 
36. (CESPE/TJ-PI/Titular de Serviços de Notas e de Registros – 2013 - Modificada) O Poder 
Constituinte Revolucionário é aquele responsável pelo surgimento da primeira Constituição de 
um povo. (F) 
 
 Comentário: A alternativa é FALSA. O Poder Constituinte Originário é aquele 
responsável que cria um novo Estado, uma nova Constituição mediante a ruptura 
com o Estado anterior. 
 
37. (ESAF/AFRF/2003) Todas as normas estabelecidas pelo Poder Constituinte Originário 
no texto constitucional são formalmente constitucionais e se equivalem em nível hierárquico. (V) 
 
 Comentário: VERDADEIRO. 
 
38. (ESAF/AFRF/2003) Os princípios da Constituição que se classificam como cláusulas 
pétreas são hierarquicamente superiores às demais normas concebidas pelo Poder Constituinte 
Originário. (F) 
 
 
 Comentário: FALSO. Todas as normas que compõem a Constituição evidenciam o 
mesmo nível hierárquico supremo, pois ambas encontram-se no Bloco de 
Constitucionalidade e fazem Controle de Constitucionalidade. 
 
39. (CESPE/Câmara dos Deputados/Analista Legislativo – 2014) O titular do poder 
constituinte é o povo, que, no Brasil, engloba tanto os brasileiros natos quanto os 
naturalizados. (V) 
 
 Comentário: VERDADEIRO. “De acodo com o art.1º, parágrafo único da 
Constituição Federal de 1988, ‘todo o poder emana do povo, que o exerce por meio 
de representantes eleitos ou diretamente”, evidenciando a soberania popular, ou 
seja, o povo como titular do poder politico soberano. 
 
 
40. (ESAF/AFRF/2005) Como a titularidade da soberania se confunde com a titularidade do 
Poder Constituinte, no caso brasileiro, a titularidade do Poder Constituinte Originário é do 
Estado, uma vez que a soberania é um dos fundamentos da República Federativa do Brasil. (F) 
 
 Comentário: FALSO. “De acodo com o art.1º, parágrafo único da Constituição 
Federal de 1988, ‘todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de 
representantes eleitos ou diretamente”, evidenciando a soberania popular, ou seja, o 
povo como titular do poder politico soberano. Portanto, o Estado não é titular do 
PCO, no caso brasileiro, pois há a figuração de um Estado sujeito à vontade das 
pessoas, que são a fonte de todo o poder político. 
 
41. (CESPE/TJ-AL/Juiz – 2008) Atribui-se ao abade Emmanuel Sieyès o desenvolvimento 
da Teoria do Poder Constituinte, com a obra “Que é o Terceiro Estado?”. (V) 
 
 Comentário: ANULADA. OBS.: Conteúdo não estudado. 
 
42. (CESPE/MPE-RO/Promotor de Justiça – 2008) A Teoria do Poder Constituinte foi 
desenvolvida por Jean Bodin, na obra Os Seis Livros da República, em que discorreu acerca do 
poder perpétuo e absoluto do soberano, o qual não seria fruto de uma delegação, mas sim 
originário de uma divindade. (F) 
 
 Comentário: ANULADA. OBS.: Conteúdo não estudado. 
 
43. (ESAF/ENAP/2006) No caso brasileiro, a titularidade da soberania, por expressa 
previsão constitucional, é do Estado brasileiro. (F) 
 
 Comentário: Afirmativa FALSA. De acordo com o art.1º, parágrafo único da 
Constituição Federal de 1988, “todo o poder emana do povo, que o exerce por meio 
de representantes eleitos ou diretamente”, evidenciando a teoria da soberania 
popular, ou seja, o povo como titular do poder politico soberano. Portanto, o Estado 
não é titular do PCO, no caso brasileiro, pois há a figuração de um Estado sujeito à 
vontade das pessoas, que são a fonte de todo o poder político. 
 
44. (ESAF/PGFN/2007) São integrantes do pacto federativo brasileiro os Estados-Membros, 
o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, já que a soberania é atributo exclusivo da 
União. (F) 
 
 Comentário: Falso. A soberania é atributo da Republica Federativa do Brasil, a 
União é um dos integrantes do pacto federativo, sendo um ente que possui 
autonomia interna, segundo o art. 18 da CF/88. Não se deve confundir a República 
Federativa do Brasil (RFB) com a União. Enquanto a RFB constitui a totalidade ou 
unidade política soberana que compõe o Estado federal brasileiro, a União possui a 
natureza jurídica de um ente federativo, sendo, pois, apenas um dos componentes 
político-administrativos internos da RFB. 
 
 
45. (ESAF/EPPGG-MPOG/2009) Nem o governo federal, nem os governos dos Estados, 
nem os dos Municípios ou o do Distrito Federal são soberanos, porque todos são limitados, 
expressa ou implicitamente, pelas normas positivas da Constituição Federal. (V) 
 
 Comentário: VERDADEIRO. Fundamentação no art. 18 da Constituição Federal de 
1988. 
 
 
46. (ESAF/EPPGG-MPOG/2009) A organização político-administrativa da União 
compreende os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos na forma do 
disposto na própria Constituição Federal. (F) 
 
 Comentário: FALSO. Não se deve confundir a República Federativa do Brasil (RFB) 
com a União. Enquanto a RFB constitui a totalidade ou unidade política soberana 
que compõe o Estado federal brasileiro, a União possui a natureza jurídica de um 
ente federativo, sendo, pois, apenas um dos componentes político-administrativos 
internos da RFB. A RFB possui soberania, figurando como entes federativos da 
RFB: a União, os Estados, o Distrito Federal (DF) e os Municípios, todos autônomos, 
nos termos da Constituição. 
 
47. (ESAF/AFC-CGU/2008) A organização político-administrativa da República Federativa 
do Brasil, segundo as normas da Constituição de 1988, compreende a União, os Estados, o 
Distrito Federal e os Municípios, todos soberanos, nos termos da Constituição. (F) 
 
 Comentário: FALSO. Ao instituir a República Federativa do Brasil (RFB), a CF/1988 
adotou a forma federativa de Estado (arts. 1º e 18), de modo que o Estado brasileiro 
se qualifica como um Estado federal, composto, complexo ou plural, ou seja, como 
uma federação. Pode-se afirmar que a RFB possui soberania, sendo um conceito 
BIDIMENSIONAL. Assim, figuram como entes federativos da RFB: a União, os 
Estados, o Distrito Federal (DF) e os Municípios, todos autônomos, nos termos da 
Constituição. 
 
48. (CESPE/TRE-MA/2009) A União, os Estados-membros, os Municípios e o Distrito 
Federal são entidades estatais soberanas, pois possuem autonomia política, administrativa e 
financeira. (F) 
 
 Comentário: FALSO. A CF/1988 adotou a forma federativa de Estado (arts. 1º e 18), 
de modo que o Estado brasileiro se qualifica como um Estado federal, composto, 
complexo ou plural, ou seja, como uma federação, instituindo a RFB. Assim, figura-
se como entes federativos da RFB: a União, os Estados, o Distrito Federal (DF) e os 
Municípios, todos autônomos. 
 
49. (VUNESP/PC-SP/Técnico de Laboratório – 2014) A República Federativa do Brasil, 
formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, possui, entre 
outros,o objetivo de: 
 
a) cooperar com outros povos para o progresso da humanidade. 
b) erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais. 
c) combater a escravidão, a servidão e o tráfico de mulheres. 
d) buscar a integração econômica, social e cultural dos povos da América Latina. 
e) assegurar o livre exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão. 
 
 Comentário: Item B. Dentro os objetivos que a RFB adota, encontra-se: a 
constituição de uma sociedade livre, justa e solidária, a garantia do desenvolvimento 
nacional; a erradicação da pobreza e marginalização e reduzir as desigualdades 
sócias e regionais e, por fim, promover o bem a todos, sem preconceitos de origem, 
raça, sexo, cor, idade, e quaisquer outras formas de discriminação. Para facilitar a 
memorização dos objetivos fundamentais da RFB definidos no art. 3º da CF/1988, 
pode-se recorrer à expressão mnemônica “CONGA ERRE PRO BEM” 
 
 De acordo com o conteúdo estudado, assinale V para as assertivas verdadeiras e 
F para as falsas. 
 
50. (TJ-SC/Assistente Social – 2010) A defesa da paz constitui um dos objetivos 
fundamentais da República. (F) 
 
 Comentário: A alternativa é FALSA. De acordo com o art. 4 da CF/ 88, a defesa da 
paz faz parte dos princípios das relações internacionais, ou seja, referem-se aos 
princípios que devem nortear a postura do Estado brasileiro no plano internacional, 
isto é, os princípios regentes da República Federativa do Brasil nas suas 
relações exteriores com outros Estados soberanos. 
 
51. (CONSULPLAN/CBTU-METROREC/Analista de Gestão - Advogado – 2014) A igualdade 
entre os Estados, garantir o desenvolvimento nacional e erradicar e construir uma sociedade 
livre, justa e solidária são objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil. (F) 
 
 Comentário: A afirmação é FALSA. A Constituição de 1988, em seu art.3, consagrou 
os objetivos, as metas, a serem observado pelo Estado Democrático vigente. Dentro 
os objetivos que a RFB adota, encontra-se: a constituição de uma sociedade livre, 
justa e solidária, a garantia do desenvolvimento nacional; a erradicação da pobreza 
e marginalização e reduzir as desigualdades sócias e regionais e, por fim, promover 
o bem a todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade, e quaisquer 
outras formas de discriminação. Para facilitar a memorização dos objetivos 
fundamentais da RFB definidos no art. 3º da CF/1988, pode-se recorrer à expressão 
mnemônica “CONGA ERRE PRO BEM” 
 
52. (CESPE/SEFAZ-ES/Auditor Fiscal da Receita Estadual – 2013) As normas 
constitucionais programáticas caracterizam-se por fixar políticas públicas ou programas estatais 
destinados à concretização dos fins sociais do Estado, razão pela qual são de aplicação ou 
execução imediata. (F) 
 
 Comentário: A alternativa é FALSA. As normas constitucionais programáticas 
também chamadas de normas constitucionais de eficácia limitada ou reduzida de 
princípio programático, dependem da edição de normas regulamentadoras no 
âmbito da legislação infraconstitucional que definam, com os detalhes necessários, 
como a programação constitucional será empreendida pelos órgãos e entidades do 
Estado, bem como de políticas públicas traduzidas em ações concretas por parte do 
Poder Público nesse sentido. As normas programáticas que definem fins para o 
Estado, revelando a sua finalidade institucional ou programação finalística. 
 
53. (CESPE/TJ-DF/Analista Judiciário - Área Judiciária – 2013) São símbolos do Estado 
federal brasileiro a bandeira, o hino, as armas e o selo nacionais, podendo os Estados-membros, 
o Distrito Federal (DF) e os Municípios adotar símbolos próprios. (V) 
 
 Comentário: A alternativa é VERDADEIRA. De acordo com o art. 13, §1º e §2º, são 
símbolos brasileiro a bandeira, o hino, as armas e o selo nacional. Os Estados, 
Distritos Federais e os Municípios poderão adotar o seu próprio símbolo. Logo, não 
é vedada a nenhum ente a criação de um símbolo próprio. 
 
 
54. (CESPE/ABIN/Oficial de Inteligência – 2008 – Modificada) As aulas do ensino 
fundamental regular em geral devem ser ministradas em língua portuguesa, mesmo para as 
comunidades indígenas. (V) 
 
 Comentário: VERDADEIRO. Deve-se observar essa afirmação de acordo com o 
art.13 “caput” c/c art.210 § 1º e o §2º da Constituição Federal de 1988. Deve-se 
observar que a natureza da norma é evitar a exclusão, então os índios não podem 
ser excluídos, assim sendo, não podem deixar de aprender a língua oficial do 
Estado brasileiro, ademais, essas comunidades indígenas possuem a obrigação de 
assegurar à sua língua materna. Logo, os índios devem possui ensino fundamental 
que lhes proporcionem a aprendizagem da língua portuguesa e, também, de sua 
língua materna. 
 
55. (CESPE – 2009 – Promotor de Justiça/RN) A federação é o sistema de governo cujo 
objetivo é manter reunidas autonomias regionais. (V) 
 
 Comentário: VERDADEIRO. A federação ou de Estado composto, complexo ou 
plural, que se organiza internamente por meio de vários centros político-
administrativos autônomos, que, nos termos da Constituição Federal, exercem, 
paralelamente, funções legislativas, executivas e jurisdicionais. Verifica-se, pois, no 
Estado Federal, uma estrutura institucional interna marcada pela descentralização 
político-administrativa. 
 
56. (CESPE – 2013 – TCE-RO – Agente Administrativo) Brasília está localizada no Distrito 
Federal, mas não se confunde com ele. A Capital Federal não possui autonomia. De acordo com 
a CF, a autonomia é uma característica do Distrito Federal, dos Municípios, dos Estados-
membros e da União. 
Assinale a alternativa correta, à luz da Constituição atual e dos conhecimentos colhidos nos 
domínios da Ciência Política e do Direito Constitucional: 
 
a) A forma federativa de governo tem como características típicas a temporariedade dos 
mandatos políticos, a eletividade dos governantes e a responsabilidade política do governante 
por seus atos de governo. 
 
b) Os Municípios e os Territórios Federais figuram como componentes federativos autônomos. 
 
c) Como figura como entidade federativa, o Distrito Federal detém soberania. 
 
d) O fato de a Constituição ter consagrado a defesa da paz como um dos princípios 
fundamentais da República Federativa Brasil (art. 4º, VI) não impede, de modo algum, que 
as armas nacionais figurem entre os símbolos oficiais do Estado brasileiro. 
 
e) São símbolos da República Federativa do Brasil: a bandeira, o hino, as armas e o selo 
nacionais; podendo somente os Estados e o Distrito Federal instituírem símbolos próprios, o que 
é vedado aos Municípios. 
 
 Comentário: Item correto é o D. a) Não é forma federativa, mas sim republicana; b) 
Componentes federativos: União, Estados, DF’s e Municípios; c) o DF é um ente 
federativo, portanto, detém autonomia, a RFB é o Estado, possuindo soberania; e) 
De acordo com o art. 13,§2º da CF/88 não é vedado aos municípios, Estados e DF a 
instituição de símbolos próprios. 
 
 Á luz dos conhecimentos colhidos no domínio científico do Direito, assinale V para 
as alternativas corretas e F para as alternativas incorretas. 
 
57. A arquitetura político-administrativa da República Federativa do Brasil só comporta os 
seguintes entes federativos: União, Estados, Distrito Federal, Territórios Federais e Municípios. 
(F) 
 
 Comentário: FALSO. De acordo com o art. 18, da Carta Magna de 1988, a RFB 
soberana compreende como seus entes federativos: União, Estados, Distrito Federal 
e Municípios. 
 
58. (FUNDEP/DPE-MG/Defensor Público – 2014) O princípio republicano, que traduz amaneira como se dá a instituição do poder na sociedade e a relação entre governantes e 
governados, está mantido na ordem constitucional, porém não está protegido formalmente contra 
a emenda constitucional, pois não está previsto no art. 60, §4º, da CRFB/1988. (V) 
 
 Comentário: VERDADEIRA. As matérias definidas, expressamente, pela 
Constituição como cláusulas pétreas no art. 60, § 4º, são as seguintes: 1) a forma 
federativa de Estado; 2) o voto direto, secreto, universal e periódico (OBS: a 
obrigatoriedade do voto para os maiores de 18 anos e menores de 70 anos, prevista 
no art. 14, § 1º, da CF/1988, não é cláusula pétrea, de modo que uma emenda pode 
instituir a facultatividade do voto para esses cidadãos brasileiros); 3) a separação de 
Poderes; e 4) os direitos e garantias individuais. Para facilitar a memorização das 
matérias previstas no art. 60, § 4º, da CF/1988 como cláusulas pétreas, podem ser 
utilizados os seguintes mnemônicos: 
1) “FOVO SEGA” : 
 FO = forma federativa de Estado; VO = voto direito, secreto, universal e periódico; 
SE = separação de Poderes; e GA = direitos e garantias individuais; ou 2) “FOI 
VOCÊ QUE SEPAROU O DIREITO” FOI = forma federativa de Estado; VOCÊ = 
voto direito, secreto, universal e periódico; SEPAROU = separação de Poderes; e 
DIREITO = direitos e garantias individuais.

Continue navegando