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DIREITO CONSTITUCIONAL I Prof. Marcus Vinícius Parente Rebouças Monitora Hilanna Karine Gomes Fossile Exercício De Revisão Assinale V para as alternativas corretas e F para as alternativas incorretas: 1. (ESAF/AFRF/2003) Todas as normas estabelecidas pelo Poder Constituinte Originário no texto constitucional de 1988 são formalmente constitucionais e se equivalem em nível hierárquico. (V) Comentário: As normas jurídicas positivadas no(s) texto(s) de uma Constituição dotada de supremacia formal, jurídica ou hierárquica (chamada de Constituição Formal) evidenciam forma ou aparência constitucional, daí porque são doutrinariamente classificadas como normas formalmente constitucionais. Notadamente, por não estarem positivadas no(s) texto(s) normativo(s) de uma Constituição Formal, as normas infraconstitucionais ou subconstitucionais não figuram como normas formalmente constitucionais. No plano infraconstitucional ou subconstitucional, é possível que normas tratem de matéria constitucional. Nessas situações, verificam-se as chamadas normas só materialmente constitucionais, ou seja, normas materialmente constitucionais, mas não formalmente constitucionais. Portanto a questão torna-se VERDADEIRA. 2. (CESPE/AL-ES/Técnico Legislativo – 2011) As chamadas normas materialmente constitucionais são todas aquelas que integram a CF, independentemente de seu conteúdo. (F). Comentário: A assertiva é FALSA, tendo vista que uma norma que versa sobre conteúdo de matéria constitucional, ou seja, a organização fundamental do Estado e os direitos e garantias fundamentais, é classificada como norma materialmente constitucional. 3. (CESPE/DPE-DF/Defensor Público – 2013) As normas materialmente constitucionais referem-se ao conteúdo próprio da Constituição, devendo todas elas, obrigatoriamente, figurar no texto constitucional, a exemplo das normas relativas ao exercício e à distribuição do poder político e à garantia dos direitos fundamentais. (F). Comentário: A afirmação em questão é FALSA. No plano infraconstitucional ou subconstitucional, é possível que normas tratem de matéria constitucional, portanto, não estando as normas materialmente constitucional obrigatoriamente positivadas no texto constitucional, verificando-se as chamadas normas só materialmente constitucionais, ou seja, normas materialmente constitucionais, mas não formalmente constitucionais. 4. (CESPE/DPE-PI/Defensor Público – 2009) São consideradas materialmente constitucionais as normas que, mesmo não tendo conteúdo propriamente constitucional, possuem em seus enunciados todos os elementos necessários à sua executoriedade direta e integral. (F) Comentário: A afirmativa acima é FALSA, visto que as normas materialmente constitucionais necessitam tratar de matéria tipicamente constitucional, ou seja, organização fundamental do Estado e os Direitos e Garantias fundamentais. Contudo, as normas FORMALMENTE constitucionais independem de conteúdo propriamente constitucional. 5. (CESPE/MPU/Técnico Administrativo – 2013) Todas as normas presentes na CF, independentemente de seu conteúdo, possuem supremacia em relação à lei ordinária, por serem formalmente constitucionais. (V) Comentário: VERDADEIRA. As normas jurídicas positivadas no(s) texto(s) de uma Constituição são dotadas de supremacia formal, jurídica ou hierárquica, evidenciando forma ou aparência constitucional, daí porque são doutrinariamente classificadas como normas formalmente constitucionais, podendo essas normas não fazer observância as matérias tipicamente constitucionais, formando as NORMA FORMALMENTE CONSTITUCIONAL, MAS NÃO MATERIALMENTE CONSTITUCIONAL. Em consequência, por não estarem positivadas no(s) texto(s) normativo(s) de uma Constituição Formal, as normas infraconstitucionais ou subconstitucionais não figuram como normas formalmente constitucionais, portanto, a questão é VERDADEIRA, em razão de que todas as normas presentes na CF possuem supremacia em relação as leis originárias. 6. (CESPE/TJ-SE/Técnico Judiciário - Área Judiciária – 2014 - Modificada) Normas materialmente constitucionais encerram disposições a respeito de matéria tipicamente constitucional, isto é, de elementos inerentes à Constituição, ao passo que as normas formalmente constitucionais, mesmo que não tratem de matéria constitucional, são constitucionais, do ponto de vista eminentemente formal, somente porque integram a Constituição. (V) Comentário: A alternativa em questão é VERDADEIRA. As normas materialmente constitucionais devem necessariamente tratar de matéria típicamento constitucional. Todavia, nem todas as normas formalmente constitucionais tratam propriamente de matérias constitucionais. Há 04 (quatro) tipos de normas constitucionais, a NORMA FORMALMENTE CONSTITUCIONAL + MATERIALMENTE CONSTITUCIONA, a NORMA FORMALMENTE CONSTITUCIONAL, MAS NÃO MATERIALMENTE CONSTITUCIONAL, a NORMA MATERIALMENTE CONSTITUCIONAL, MAS NÃO FORMALMENTE CONSTITUCIONAL e a NORMA NEM MATERIALMENTE E NEM FORMALMENTE CONSTITUCIONAIS (“NEM-NEM”). 7. (ESAF/AFC-CGU/2004 – Modificada) Um dos objetos do Direito Constitucional Comparado é o estudo das normas jurídicas positivadas nos textos das Constituições de um mesmo povo, em diferentes momentos histórico-temporais. (V) Comentário: O item é VERDADEIRO. O Direito Constitucional Comparado é a sistemática de estudo científico baseado na comparação entre distintas Constituições. Destina-se, pois, a realizar a descrição, cotejo ou comparação e crítica de normas constitucionais positivadas em ordens jurídicas distintas, embora não necessariamente vigentes ao mesmo tempo, com o objetivo de identificar as singularidades, contrastes e semelhanças existentes entre elas. É o que se dá, por exemplo, quando se estuda comparativamente a Constituição brasileira de 1988 e a Constituição norte-americana de 1787. Em contrapartida, o Direito Constitucional Geral refere-se ao campo de estudo, no âmbito do Direito Constitucional, que não se preocupa propriamente em estudar as normas concretas da Constituição de um Estado em particular, ou mesmo de alguns poucos Estados comparativamente, mas, sim, os temas comuns à grande generalidade das realidades constitucionais existentes no mundo (TEORIA GERAL DO DIREITO CONSTITUCIONAL) e o Direito Constitucional Especial (particular, interno ou positivo) diz respeito ao segmento do Direito Constitucional destinado à produção de saber ou conhecimento científico sobre a Constituição concreta de um determinado Estado. 8. (CESPE/ESCRIVÃO/PF/1998) A fixação dos direitos e das garantias dos indivíduos é um dos objetos da Constituição. (V) Comentário: A alternativa é VERDADEIRA. A Constituição possui o propósito instrumental de fixar ou definir, por via de suas normas constitucionais, os fundamentos ou aspectos fundamentais do Estado nos campos político- institucional e jurídico, o que o faz por meio da regulação normativa de 02 (dois) temas que lhe são fundamentais, reconhecidos pela doutrina como matérias tipicamente , a Organização Fundamental do Estado e os Direitos e Garantias Fundamentais. Portanto, é correto afirmar que a fixação de direitos e garantias dos indivíduos é um objeto da Constituição. 9. (ESAF/EPPGG-MPOG/2009 - Modificada) A Constituição contém normas fundamentais da ordenação estatal que servem para regular os princípios básicos relativos ao território, ao povo, ao governo, à finalidade do Estado e às suas relações recíprocas. (V) Comentário: VERDADEIRA. Numa perspectiva científica, pode-se assinalar que o Direito Constitucional constitui disciplina que tem por objeto de estudo normas fundamentais da ordenação estatal. No tocante à matéria relativa aos elementos ou dimensões constitutivas do Estado, há 02 (dois) modelos de abordagem, que podem ser diferenciados, didaticamente, do seguinte modo: 1) modelo tridimensional (3D); e 2) modelo tetradimensional ou quadridimensional (4D). Pode-se afirmar que na perspectiva tetradimensional ou quadridimensional de abordagem o Estado possui como dimensões, o povo, o território, o governo e a finalidade. 10. (CESPE/TRT10ª/2013/Técnico Judiciário). Conceitua-se a Constituição, quanto ao aspecto material, como o conjunto de normas pertinentes à organização do poder, à distribuição da competência, ao exercício da autoridade, à forma de governo e aos direitos individuais e sociais da pessoa humana. (V) Comentário: O item é VERDADEIRO. A Constituição refere-se ao conjunto de normas materialmente constitucionais de um ordenamento jurídico, ou seja, ao conjunto de normas que versam sobre matéria tipicamente constitucional, isto é, organização fundamental do Estado e Direitos e Garantias fundamentais, estejam ou não positivadas no Texto Magno , evidenciem ou não supremacia formal, jurídica ou hierárquica. Já a Constituição Formal diz respeito ao conjunto de normas formalmente constitucionais de um ordenamento jurídico, ou seja, ao conjunto de normas positivadas no Texto Constitucional e que, consequentemente, gozam e evidenciam a supremacia formal, jurídica ou hierárquica em relação às demais normas do ordenamento jurídico, mesmo que algumas dessas normas não tratam propriamente de matéria constitucional. 11. (CESPE/PGE-AL/2008) “Art. 242 § 2.º – O Colégio Pedro II, localizado na cidade do Rio de Janeiro, será mantido na órbita federal”. A norma contida no dispositivo transcrito pode ser caracterizada como materialmente constitucional, porquanto traduz a forma como o direito social à educação será implementado no Brasil.(F) Comentário: O item é FALSO. A norma constitucional transcrita acima não se refere a uma norma materialmente constitucional, mas sim a uma norma formalmente constitucional, visto que não trata de matéria tipicamente constitucional, mas sim outros temas, fugindo da matéria. 12. (FUNCAB/ANS/Atividade Téc. de Suporte - Direito – 2013 – Modificada) Há hierarquia entre normas formalmente constitucionais. (F) Comentário: O item acima é FALSO. Todas as normas que compõem a Constituição evidenciam o mesmo nível hierárquico supremo, pois ambas encontram-se no Bloco de Constitucionalidade e fazem Controle de Constitucionalidade. 13. (CESPE/Auditor-TCU/2009) Pelo princípio da supremacia da Constituição, constata-se que as normas constitucionais estão no vértice do sistema jurídico nacional, e que a elas compete, entre outras matérias, disciplinar a estrutura e a organização dos órgãos do Estado. (V) Comentário: A alternativa é VERDADEIRA. As realidades normativas compostas por normas constitucionais podem ser diferenciadas sob as expressões Direito Constitucional Formal (Constituição Formal, ou seja, supremacia formal) e Direito Constitucional Material (Constituição Material, supremacia material) . 14. (CESPE/TRE-MS/Analista Judiciário – 2013) Somente possuem supremacia formal as normas constitucionais que se relacionam com os direitos fundamentais. (F) Comentário: A alternativa é FALSA. As normas constitucionais que se relacionam com a organização fundamental do Estado e, também, essas normas podem ser independentes de matérias tipicamente constitucionais, ou seja, direitos e garantias fundamentais e a organização do ESTADO. 15. (ESAF/PGFN/2007) A supremacia jurídica da Constituição é que fornece o ambiente institucional favorável ao desenvolvimento do sistema de controle de constitucionalidade. (V) Comentário: VERDADEIRO. O controle de constitucionalidade se processa mediante uma operação de comparação entre as normas constitucionais (regras e/ou princípios constitucionais) supostamente violadas, que, nessa operação, são chamadas de parâmetros ou paradigmas de controle, e as normas jurídicas supostamente violadoras da Constituição, chamadas de objetos de controle. Salienta-se que são normas constitucionais aquelas que possuem a supremacia jurídica da Constituição. 16. (CESPE/TRE-GO/Analista Judiciário - Área Judiciária – 2005) O princípio da supremacia constitucional formal aplica-se a todas as espécies de Constituição. (F) Comentário: FALSO. Todo Estado evidencia uma Constituição, ou seja, um conjunto de normas fundamentais que estruturam a sua organização institucional. Não existe, portanto, um Estado sem uma Constituição. No entanto, nem todo Estado possui uma Constituição formal, isto é, uma Constituição estruturada em documentos, textos ou instrumentos normativos escritos dotados de supremacia formal, jurídica ou hierárquica em relação às leis. Por exemplo, A Constituição do Reino Unido é uma Constituição material, composta por normas dispersas, emanadas de fontes normativas distintas e alocadas no mesmo patamar hierárquico das leis em geral. 17. (FCC – TRE/PB 2007 – Analista Judiciário – Direito) Em tema de controle de constitucionalidade, a chamada supremacia formal ou hierárquica é atributo das Constituições classificadas como: a)analíticas. b)sintéticas. c)dogmáticas. d)históricas. e) rígidas. Comentário: A alternativa correta é a de item E. A rigidez normativa serve para proteger a Constituição e assegurar a sua supremacia formal, jurídica ou hierárquica (“superlegalidade”), figurando, assim, como uma garantia do princípio da supremacia da Constituição. 18. (FCC – TRE/PB 2007 – Analista Judiciário – Administrativa) O princípio da supremacia da Constituição em face das demais normas que compõem o ordenamento jurídico estatal, é característico das Constituições: a)sintéticas. b)rígidas. c)flexíveis. d)costumeiras. e) analíticas. Comentário: A alternativa correta é a de item B. O princípio da supremacia da Constituição é característico das constituições rígidas, visto que a rigidez normativa da Constituição (rigidez constitucional) lhe assegura uma espécie de blindagem em face das leis, figurando, assim, como uma garantia de sua supremacia formal, jurídica ou hierárquica (“superlegalidade”). Assinale V para as alternativas verdadeiras e F para as alternativas falsas 19. (ESAF/CGU/2004) Segundo a doutrina, não há relação entre a rigidez constitucional e o princípio da supremacia da Constituição. (F) Comentário: A afirmativa acime é FALSA. expressão “rigidez constitucional” diz respeito a um atributo ou característica reconhecida às disposições constitucionais das chamadas Constituições rígidas, que são Constituições formais cujo texto magno só pode ser reformado, ou seja, formalmente modificado, alterando-se os seus enunciados textuais ou redacionais, mediante procedimentos bem mais rígidos, do que o que se exige, no sistema jurídico, para a aprovação de leis. Portanto, a rigidez normativa serve para proteger a Constituição e assegurar a sua supremacia formal, jurídica ou hierárquica (“superlegalidade”), figurando, assim, como uma garantia do princípio da supremacia da Constituição. 20. (FCC/EPP-SP/2009) O princípio da supremacia hierárquica ou formal da Constituição está diretamente relacionado com a rigidez dasnormas constitucionais. (V) Comentário: O Item é VERDADEIRO. A rigidez normativa serve para proteger a Constituição e assegurar a sua supremacia formal, jurídica ou hierárquica (“superlegalidade”), figurando, assim, como uma garantia do princípio da supremacia da Constituição 21. (CESPE/Analista – SEGER-ES/2007) O Preâmbulo da Constituição Federal constitui uma norma central e, portanto, tem força normativa. (F) Comentário: O item é FALSO. O preâmbulo não é considerado, conforme a jurisprudência firmada pelo Supremo Tribunal Federal – STF, como integrante do texto normativo da Constituição, ou seja, não tendo força normativa vinculante. Em rigor, veicula certas informações básicas sobre a nova Constituição, enfatizando, numa síntese, o seu propósito, seus valores e alguns traços mais destacados, bem como o momento histórico de sua positivação. 22. (CESPE/Advogado – IBRAM-DF/2009) O Preâmbulo, por estar na parte introdutória do texto constitucional e, portanto, possuir relevância jurídica, pode ser paradigma comparativo para a declaração de inconstitucionalidade de determinada norma infraconstitucional. (F) Comentário: A afirmação é FALSA. De acordo com o posicionamento do STF, o preâmbulo não possui relevância jurídica, mas constitui declaração textual de caráter meramente moral, político-ideológico, filosófico, histórico ou simbólico, e não jurídico-normativo, não evidenciando, assim, nenhuma força jurídica ou normativa autônoma, própria, nenhuma normatividade direta, não gerando autonomamente direitos ou obrigações. Logo, o preâmbulo não gera normas paradigmas para determinar se uma norma infraconstitucional é inconstitucional. Portanto, o preâmbulo não faz controle de constitucionalidade e não participa do bloco de constitucionalidade. 23. (CESPE/Procurador do Estado/PE – 2009) O Preâmbulo constitucional, segundo entendimento do STF, tem eficácia jurídica plena, consistindo em norma de reprodução obrigatória nas Constituições estaduais. (F) Comentário: A alternativa é FALSA. O Plenário do STF deliberou, por unanimidade, que o Preâmbulo não evidencia normas jurídicas , não constitui, portanto, norma de reprodução ou repetição obrigatória ou compulsória pelas Constituições estaduais e Leis Orgânicas do DF e dos Municípios. (TEORIA DA IRRELEVÂNCIA JURÍDICA). 24. (PGR/Procurador da República – 2012) A norma que invoca a proteção de Deus, no Preâmbulo da Constituição Federal, é de reprodução obrigatória nas Constituições estaduais. (F) Comentário: FALSA. Argumenta-se, para tanto, que as disposições preambulares não possuem caráter jurídico normativo, sendo destituídas de qualquer obrigatoriedade jurídica e reprodução obrigatória em Constituições Estaduais e Leis Orgânicas do DF e dos Municípios, e não induzem nenhum compromisso institucional. Portanto, a norma que invoca a proteção de Deus não é obrigatória e, também, conforme compreensão majoritária a respeito da matéria, a evocação a Deus constante no Preâmbulo não fere propriamente a laicidade do Estado. 25. (FMP-RS/TCE-RS/Auditor Público Externo – 2011) Conforme jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, todos os dispositivos constitucionais possuem força vinculante, inclusive o Preâmbulo da Constituição da República Federativa do Brasil. (F) Comentário: FALSA. O STF (Supremo Tribunal Federal) deliberou, por unanimidade, que o Preâmbulo não evidencia normas jurídicas não constitui, portanto, norma de reprodução ou repetição obrigatória. 26. (FCC/TCE-PI/Assessor Jurídico – 2014) O ADCT, ou Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, não tem natureza de norma constitucional, tratando-se de mera regra de transição, interpretativa e paradigmática. (F) Comentário: A alternativa é FALSA. O ADCT figura como peça ou parte da Constituição destinada a acomodar normas constitucionais de eficácia transitória, temporária, provisória, esgotável ou exaurível, possuindo natureza de norma constitucional, pois gera vínculos obrigacionais, e que, comumente, se destinam a preservar, durante certo período, algumas estruturas existentes na organização estatal que fora desconstituída, até que a institucionalização do novo Estado ou determinadas mudanças socioeconômicas se encontrem mais. Essas normas do ADCT se prestam também a regular, por meio de normas de nível constitucional, certos eventos pontuais . 27. (CESPE/INCA/Analista em C&T Júnior - Direito - Legislação Pública em Saúde – 2010) O Ato das Disposições Constitucionais Transitórias não possui a mesma natureza jurídica das normas constitucionais inseridas na Constituição Federal de 1988 (CF), razão pela qual é de hierarquia inferior a estas. (F) Comentário: A afirmação é FALSA. Salienta-se que o ADCT encontra-se no bloco de constitucionalidade e, também, é parâmetro para controle de constitucionalidade. PORTANTO, veicula normas constitucionais; Suas normas constitucionais possuem, em princípio, eficácia transitória, temporária, provisória, esgotável ou exaurível; Suas disposições possuem caráter ou força normativa, pois veiculam normas jurídicas 28. (CESPE/EBC/Analista - Advocacia – 2011) As normas previstas no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias possuem natureza de norma constitucional. (V) Comentário: O item é VERDADEIRO. 29. (MPDFT/Promotor de Justiça – 2011) As normas do ADCT possuem a mesma hierarquia das normas do texto permanente da Constituição. (V) Comentário: A afirmação é VERDADEIRA. Salienta-se que o ADCT encontra-se no bloco de constitucionalidade e, também, é parâmetro para controle de constitucionalidade. 30. (ESAF/MF/Assistente Técnico Administrativo – 2012) Há hierarquia entre as normas constitucionais originárias e as normas constitucionais inseridas na Constituição por meio de emenda constitucional. (F) Comentário: A afirmação é FALSA. Não há hierarquia, pois ambas são normas que compõem a Constituição e que, portanto, evidenciam o mesmo nível hierárquico supremo. 31. (FCC/EPP/2004) São elementos constitutivos do Estado Moderno: povo, território e soberania. (V) , Comentário: A alternativa é VERDADEIRA. Segundo o modelo tridimensional (3D) de abordagem dos elementos constitutivos do Estado é identificado 03 (três) elementos ou dimensões constitutivas primárias do Estado, quais sejam: povo, território e soberania. 32. (CESPE/Promotor MPE-AM/2008) Os tradicionais elementos apontados como constitutivos do Estado são: o povo, a uniformidade linguística e o governo. (F) Comentário: A afirmativa é FALSA. Os elementos tradicionais do Estado Moderno são: o povo, o território e o governo, de acordo com o modelo tridimensional. 33. (CESPE/Analista-SERPRO/2008) O conceito de Estado possui basicamente quatro elementos: nação, território, governo e soberania. Assim, não é possível que haja mais de uma nação em um determinado Estado, ou mais de um Estado para a mesma nação. (F) Comentário: O item é FALSO. O tocante à matéria relativa aos elementos ou dimensões constitutivas do Estado, há 02 (dois) modelos de abordagem, que podem ser diferenciados, didaticamente, do seguinte modo: 1) modelo tridimensional (3D); e 2) modelo tetradimensional ou quadridimensional (4D). No modelo tetradimensional os elementos constitutivos são: Povo, território, governo e finalidade. Vale salientar que a nação se refere a uma comunidade humana ligada, não pela vinculação com um determinado Estado (“povo”) ou pelaalocação num certo espaço geográfico (“população”), e, sim, por traços culturais comuns. 34. (TRT 15R/Juiz do Trabalho – 2007) No bojo das Constituições devem estar inseridos os elementos constitutivos do Estado, a saber: soberania, finalidade, povo e território. (V) Comentário: O Item é VERDADEIRO. Pode-se afirmar que na perspectiva tetradimensional ou quadridimensional de abordagem, o Estado possui como dimensões, o povo, o território, o governo e a finalidade. 35. (CESPE/TCE-ES/Auditor de Controle Externo – 2012) Denomina-se Poder Constituinte Originário histórico aquele que cria, pela primeira vez, um Estado novo, que não existia antes; e Poder Constituinte Originário revolucionário, o poder seguinte ao histórico, que cria um novo Estado mediante uma ruptura com o Estado anterior. (V) Comentário: A afirmativa é VERDADEIRA. 36. (CESPE/TJ-PI/Titular de Serviços de Notas e de Registros – 2013 - Modificada) O Poder Constituinte Revolucionário é aquele responsável pelo surgimento da primeira Constituição de um povo. (F) Comentário: A alternativa é FALSA. O Poder Constituinte Originário é aquele responsável que cria um novo Estado, uma nova Constituição mediante a ruptura com o Estado anterior. 37. (ESAF/AFRF/2003) Todas as normas estabelecidas pelo Poder Constituinte Originário no texto constitucional são formalmente constitucionais e se equivalem em nível hierárquico. (V) Comentário: VERDADEIRO. 38. (ESAF/AFRF/2003) Os princípios da Constituição que se classificam como cláusulas pétreas são hierarquicamente superiores às demais normas concebidas pelo Poder Constituinte Originário. (F) Comentário: FALSO. Todas as normas que compõem a Constituição evidenciam o mesmo nível hierárquico supremo, pois ambas encontram-se no Bloco de Constitucionalidade e fazem Controle de Constitucionalidade. 39. (CESPE/Câmara dos Deputados/Analista Legislativo – 2014) O titular do poder constituinte é o povo, que, no Brasil, engloba tanto os brasileiros natos quanto os naturalizados. (V) Comentário: VERDADEIRO. “De acodo com o art.1º, parágrafo único da Constituição Federal de 1988, ‘todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente”, evidenciando a soberania popular, ou seja, o povo como titular do poder politico soberano. 40. (ESAF/AFRF/2005) Como a titularidade da soberania se confunde com a titularidade do Poder Constituinte, no caso brasileiro, a titularidade do Poder Constituinte Originário é do Estado, uma vez que a soberania é um dos fundamentos da República Federativa do Brasil. (F) Comentário: FALSO. “De acodo com o art.1º, parágrafo único da Constituição Federal de 1988, ‘todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente”, evidenciando a soberania popular, ou seja, o povo como titular do poder politico soberano. Portanto, o Estado não é titular do PCO, no caso brasileiro, pois há a figuração de um Estado sujeito à vontade das pessoas, que são a fonte de todo o poder político. 41. (CESPE/TJ-AL/Juiz – 2008) Atribui-se ao abade Emmanuel Sieyès o desenvolvimento da Teoria do Poder Constituinte, com a obra “Que é o Terceiro Estado?”. (V) Comentário: ANULADA. OBS.: Conteúdo não estudado. 42. (CESPE/MPE-RO/Promotor de Justiça – 2008) A Teoria do Poder Constituinte foi desenvolvida por Jean Bodin, na obra Os Seis Livros da República, em que discorreu acerca do poder perpétuo e absoluto do soberano, o qual não seria fruto de uma delegação, mas sim originário de uma divindade. (F) Comentário: ANULADA. OBS.: Conteúdo não estudado. 43. (ESAF/ENAP/2006) No caso brasileiro, a titularidade da soberania, por expressa previsão constitucional, é do Estado brasileiro. (F) Comentário: Afirmativa FALSA. De acordo com o art.1º, parágrafo único da Constituição Federal de 1988, “todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente”, evidenciando a teoria da soberania popular, ou seja, o povo como titular do poder politico soberano. Portanto, o Estado não é titular do PCO, no caso brasileiro, pois há a figuração de um Estado sujeito à vontade das pessoas, que são a fonte de todo o poder político. 44. (ESAF/PGFN/2007) São integrantes do pacto federativo brasileiro os Estados-Membros, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, já que a soberania é atributo exclusivo da União. (F) Comentário: Falso. A soberania é atributo da Republica Federativa do Brasil, a União é um dos integrantes do pacto federativo, sendo um ente que possui autonomia interna, segundo o art. 18 da CF/88. Não se deve confundir a República Federativa do Brasil (RFB) com a União. Enquanto a RFB constitui a totalidade ou unidade política soberana que compõe o Estado federal brasileiro, a União possui a natureza jurídica de um ente federativo, sendo, pois, apenas um dos componentes político-administrativos internos da RFB. 45. (ESAF/EPPGG-MPOG/2009) Nem o governo federal, nem os governos dos Estados, nem os dos Municípios ou o do Distrito Federal são soberanos, porque todos são limitados, expressa ou implicitamente, pelas normas positivas da Constituição Federal. (V) Comentário: VERDADEIRO. Fundamentação no art. 18 da Constituição Federal de 1988. 46. (ESAF/EPPGG-MPOG/2009) A organização político-administrativa da União compreende os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos na forma do disposto na própria Constituição Federal. (F) Comentário: FALSO. Não se deve confundir a República Federativa do Brasil (RFB) com a União. Enquanto a RFB constitui a totalidade ou unidade política soberana que compõe o Estado federal brasileiro, a União possui a natureza jurídica de um ente federativo, sendo, pois, apenas um dos componentes político-administrativos internos da RFB. A RFB possui soberania, figurando como entes federativos da RFB: a União, os Estados, o Distrito Federal (DF) e os Municípios, todos autônomos, nos termos da Constituição. 47. (ESAF/AFC-CGU/2008) A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil, segundo as normas da Constituição de 1988, compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos soberanos, nos termos da Constituição. (F) Comentário: FALSO. Ao instituir a República Federativa do Brasil (RFB), a CF/1988 adotou a forma federativa de Estado (arts. 1º e 18), de modo que o Estado brasileiro se qualifica como um Estado federal, composto, complexo ou plural, ou seja, como uma federação. Pode-se afirmar que a RFB possui soberania, sendo um conceito BIDIMENSIONAL. Assim, figuram como entes federativos da RFB: a União, os Estados, o Distrito Federal (DF) e os Municípios, todos autônomos, nos termos da Constituição. 48. (CESPE/TRE-MA/2009) A União, os Estados-membros, os Municípios e o Distrito Federal são entidades estatais soberanas, pois possuem autonomia política, administrativa e financeira. (F) Comentário: FALSO. A CF/1988 adotou a forma federativa de Estado (arts. 1º e 18), de modo que o Estado brasileiro se qualifica como um Estado federal, composto, complexo ou plural, ou seja, como uma federação, instituindo a RFB. Assim, figura- se como entes federativos da RFB: a União, os Estados, o Distrito Federal (DF) e os Municípios, todos autônomos. 49. (VUNESP/PC-SP/Técnico de Laboratório – 2014) A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, possui, entre outros,o objetivo de: a) cooperar com outros povos para o progresso da humanidade. b) erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais. c) combater a escravidão, a servidão e o tráfico de mulheres. d) buscar a integração econômica, social e cultural dos povos da América Latina. e) assegurar o livre exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão. Comentário: Item B. Dentro os objetivos que a RFB adota, encontra-se: a constituição de uma sociedade livre, justa e solidária, a garantia do desenvolvimento nacional; a erradicação da pobreza e marginalização e reduzir as desigualdades sócias e regionais e, por fim, promover o bem a todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade, e quaisquer outras formas de discriminação. Para facilitar a memorização dos objetivos fundamentais da RFB definidos no art. 3º da CF/1988, pode-se recorrer à expressão mnemônica “CONGA ERRE PRO BEM” De acordo com o conteúdo estudado, assinale V para as assertivas verdadeiras e F para as falsas. 50. (TJ-SC/Assistente Social – 2010) A defesa da paz constitui um dos objetivos fundamentais da República. (F) Comentário: A alternativa é FALSA. De acordo com o art. 4 da CF/ 88, a defesa da paz faz parte dos princípios das relações internacionais, ou seja, referem-se aos princípios que devem nortear a postura do Estado brasileiro no plano internacional, isto é, os princípios regentes da República Federativa do Brasil nas suas relações exteriores com outros Estados soberanos. 51. (CONSULPLAN/CBTU-METROREC/Analista de Gestão - Advogado – 2014) A igualdade entre os Estados, garantir o desenvolvimento nacional e erradicar e construir uma sociedade livre, justa e solidária são objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil. (F) Comentário: A afirmação é FALSA. A Constituição de 1988, em seu art.3, consagrou os objetivos, as metas, a serem observado pelo Estado Democrático vigente. Dentro os objetivos que a RFB adota, encontra-se: a constituição de uma sociedade livre, justa e solidária, a garantia do desenvolvimento nacional; a erradicação da pobreza e marginalização e reduzir as desigualdades sócias e regionais e, por fim, promover o bem a todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade, e quaisquer outras formas de discriminação. Para facilitar a memorização dos objetivos fundamentais da RFB definidos no art. 3º da CF/1988, pode-se recorrer à expressão mnemônica “CONGA ERRE PRO BEM” 52. (CESPE/SEFAZ-ES/Auditor Fiscal da Receita Estadual – 2013) As normas constitucionais programáticas caracterizam-se por fixar políticas públicas ou programas estatais destinados à concretização dos fins sociais do Estado, razão pela qual são de aplicação ou execução imediata. (F) Comentário: A alternativa é FALSA. As normas constitucionais programáticas também chamadas de normas constitucionais de eficácia limitada ou reduzida de princípio programático, dependem da edição de normas regulamentadoras no âmbito da legislação infraconstitucional que definam, com os detalhes necessários, como a programação constitucional será empreendida pelos órgãos e entidades do Estado, bem como de políticas públicas traduzidas em ações concretas por parte do Poder Público nesse sentido. As normas programáticas que definem fins para o Estado, revelando a sua finalidade institucional ou programação finalística. 53. (CESPE/TJ-DF/Analista Judiciário - Área Judiciária – 2013) São símbolos do Estado federal brasileiro a bandeira, o hino, as armas e o selo nacionais, podendo os Estados-membros, o Distrito Federal (DF) e os Municípios adotar símbolos próprios. (V) Comentário: A alternativa é VERDADEIRA. De acordo com o art. 13, §1º e §2º, são símbolos brasileiro a bandeira, o hino, as armas e o selo nacional. Os Estados, Distritos Federais e os Municípios poderão adotar o seu próprio símbolo. Logo, não é vedada a nenhum ente a criação de um símbolo próprio. 54. (CESPE/ABIN/Oficial de Inteligência – 2008 – Modificada) As aulas do ensino fundamental regular em geral devem ser ministradas em língua portuguesa, mesmo para as comunidades indígenas. (V) Comentário: VERDADEIRO. Deve-se observar essa afirmação de acordo com o art.13 “caput” c/c art.210 § 1º e o §2º da Constituição Federal de 1988. Deve-se observar que a natureza da norma é evitar a exclusão, então os índios não podem ser excluídos, assim sendo, não podem deixar de aprender a língua oficial do Estado brasileiro, ademais, essas comunidades indígenas possuem a obrigação de assegurar à sua língua materna. Logo, os índios devem possui ensino fundamental que lhes proporcionem a aprendizagem da língua portuguesa e, também, de sua língua materna. 55. (CESPE – 2009 – Promotor de Justiça/RN) A federação é o sistema de governo cujo objetivo é manter reunidas autonomias regionais. (V) Comentário: VERDADEIRO. A federação ou de Estado composto, complexo ou plural, que se organiza internamente por meio de vários centros político- administrativos autônomos, que, nos termos da Constituição Federal, exercem, paralelamente, funções legislativas, executivas e jurisdicionais. Verifica-se, pois, no Estado Federal, uma estrutura institucional interna marcada pela descentralização político-administrativa. 56. (CESPE – 2013 – TCE-RO – Agente Administrativo) Brasília está localizada no Distrito Federal, mas não se confunde com ele. A Capital Federal não possui autonomia. De acordo com a CF, a autonomia é uma característica do Distrito Federal, dos Municípios, dos Estados- membros e da União. Assinale a alternativa correta, à luz da Constituição atual e dos conhecimentos colhidos nos domínios da Ciência Política e do Direito Constitucional: a) A forma federativa de governo tem como características típicas a temporariedade dos mandatos políticos, a eletividade dos governantes e a responsabilidade política do governante por seus atos de governo. b) Os Municípios e os Territórios Federais figuram como componentes federativos autônomos. c) Como figura como entidade federativa, o Distrito Federal detém soberania. d) O fato de a Constituição ter consagrado a defesa da paz como um dos princípios fundamentais da República Federativa Brasil (art. 4º, VI) não impede, de modo algum, que as armas nacionais figurem entre os símbolos oficiais do Estado brasileiro. e) São símbolos da República Federativa do Brasil: a bandeira, o hino, as armas e o selo nacionais; podendo somente os Estados e o Distrito Federal instituírem símbolos próprios, o que é vedado aos Municípios. Comentário: Item correto é o D. a) Não é forma federativa, mas sim republicana; b) Componentes federativos: União, Estados, DF’s e Municípios; c) o DF é um ente federativo, portanto, detém autonomia, a RFB é o Estado, possuindo soberania; e) De acordo com o art. 13,§2º da CF/88 não é vedado aos municípios, Estados e DF a instituição de símbolos próprios. Á luz dos conhecimentos colhidos no domínio científico do Direito, assinale V para as alternativas corretas e F para as alternativas incorretas. 57. A arquitetura político-administrativa da República Federativa do Brasil só comporta os seguintes entes federativos: União, Estados, Distrito Federal, Territórios Federais e Municípios. (F) Comentário: FALSO. De acordo com o art. 18, da Carta Magna de 1988, a RFB soberana compreende como seus entes federativos: União, Estados, Distrito Federal e Municípios. 58. (FUNDEP/DPE-MG/Defensor Público – 2014) O princípio republicano, que traduz amaneira como se dá a instituição do poder na sociedade e a relação entre governantes e governados, está mantido na ordem constitucional, porém não está protegido formalmente contra a emenda constitucional, pois não está previsto no art. 60, §4º, da CRFB/1988. (V) Comentário: VERDADEIRA. As matérias definidas, expressamente, pela Constituição como cláusulas pétreas no art. 60, § 4º, são as seguintes: 1) a forma federativa de Estado; 2) o voto direto, secreto, universal e periódico (OBS: a obrigatoriedade do voto para os maiores de 18 anos e menores de 70 anos, prevista no art. 14, § 1º, da CF/1988, não é cláusula pétrea, de modo que uma emenda pode instituir a facultatividade do voto para esses cidadãos brasileiros); 3) a separação de Poderes; e 4) os direitos e garantias individuais. Para facilitar a memorização das matérias previstas no art. 60, § 4º, da CF/1988 como cláusulas pétreas, podem ser utilizados os seguintes mnemônicos: 1) “FOVO SEGA” : FO = forma federativa de Estado; VO = voto direito, secreto, universal e periódico; SE = separação de Poderes; e GA = direitos e garantias individuais; ou 2) “FOI VOCÊ QUE SEPAROU O DIREITO” FOI = forma federativa de Estado; VOCÊ = voto direito, secreto, universal e periódico; SEPAROU = separação de Poderes; e DIREITO = direitos e garantias individuais.
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