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Apostila de máquinas e equipamentos

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CURSO TÉCNICO SILVA E SOUZA 
TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 
 
PROFESSORA: ALINE ARAUJO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RIO DE JANEIRO 
2013 
 
1-USO DE ANDAIMES NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
A evolução da fabricação e montagem de andaimes permitiu garantir maior eficiência nos canteiros de 
obras, aumentando o cuidado e preocupação do setor com a segurança dos operários e da obra. Mesmo 
assim, a utilização de andaimes deve ser acompanhada de perto pelo engenheiro responsável da obra, 
pois os andaimes evidenciam a necessidade de maior cautela tanto na montagem como na sua utilização 
por parte dos trabalhadores. 
DEFINIÇÃO : andaime é uma estrutura montada, de caráter provisório, usada para sustentar os 
trabalhadores para execução de serviços em locais de grande altura com a utilização de ferramentas e 
equipamentos, facilitando a construção ou o reparo da obra. 
Para que esteja apto ao uso, os andaimes devem passar por todos os testes de Inspeção de Qualidade. 
 Na hora da montagem, instalação e uso é imprescindível verificar se o ambiente no qual o 
andaime será montado está adequado ao uso por uma questão de segurança, pois é obrigatório 
que o andaime seja montado no prumo e com suas bases niveladas; 
 Não se deve ultrapassar o limite do peso estipulado pelo fabricante; 
 Respeitar as condições climáticas, evitando assim o uso em dias de muito frio ou chuva; 
 Ter pessoal capacitado para trabalhar sobre os andaimes, inclusive com todos EPIs de trabalho 
e ao nível de segurança exigido; verificar se as rodas dos equipamentos estão travadas. 
Diferentes tipos de andaimes 
Na fabricação de diversos tipos de andaimes existem conexões resistentes de tubulações e pranchas de 
metal ou madeira, presos por parafusos ou engates. Podendo haver também um andaime independente 
ou gaiola. Atualmente o aço galvanizado é o material mais utilizado na construção de andaimes. 
Andaime Independente (gaiola): 
É composto por mais de duas fileiras de tubos metálicos verticais, conectados por peças modulares ou 
engates rápidos de conexão. 
 
 
 
 
 
 
Andaime Tubular: 
 
Esse tipo de andaime é indicado para diversos tipos de obras e canteiros. As ponteiras dos 
painéis são trefiladas ( ESTICADAS) no próprio tubo, sem soldas, garantindo maior resistência, 
durabilidade e segurança. 
 Justamente por ser modular, dispensa o uso de ferramentas específicas para sua montagem. 
Pode ser de aço inox ou carbono. Tem boa aplicação em serviços de fachadas e colocações nas paredes. 
Possui excelente relação custo-benefício. 
Andaime Fachadeiro: 
Esse andaime permite a circulação dos trabalhadores em vários níveis, com livre acesso à área de 
trabalho. É usado em pintura e revestimento de fachadas, também em obras de reformas, manutenção 
predial e industrial. Também possui sistema de componentes modulares, além de guarda-corpo, sapata, 
rodízio, barra de ligação, diagonal x, etc. 
 
 
 
 
 
Andaime Multidirecional: 
 
 
Possui encaixe e acoplagem rápido e automático. Seu sistema é constituído por uma pinça com chaveta 
rápida autobasculante, que se encaixa numa peça de engate, travando o sistema. Tamanha a praticidade 
deste equipamento que permite ser montado por apenas uma pessoa, garantindo mais rapidez e 
economia de mão de obra. É aplicado em indústrias, edifícios, obras públicas, etc. 
Andaime Suspenso Motorizado: 
Esse equipamento é usado para serviços de reparo, pintura, limpeza e manutenção e outras atividades na 
indústria de construção. É constituído por uma plataforma que possui ganchos instalados em cada 
cabeceira, realizando a movimentação através de cabos de aço. Também são instalados dispositivos 
trava-quedas automáticos em suas extremidades, que atuam caso haja a ruptura dos cabos. Tal 
equipamento permite que sejam montadas plataformas com diversos comprimentos e capacidades de 
carga, podendo chegar até a 700 kg. 
 
 
 
Andaime Tubo Equipado: 
 
É composto por tubos de aço galvanizado e acessórios que fazem as conexões, possibilitando a 
montagem multidirecional das estruturas especiais. Seu uso pode ser visto em plataformas de trabalho, 
passarelas, escoramentos, escadas, palcos e projetos diversos. Como vantagem se tem a versatilidade, a 
rapidez na montagem (pré-montagem), economia nos custos de transporte e segurança. 
Cimbramentos: 
Assim como os andaimes, os cimbramentos, de forma geral, também são considerados uma estrutura 
provisória na obra. Porém, essa estrutura é composta por um conjunto de elementos que apoiam as 
formas horizontais (vigas e lajes), que suporta as cargas atuantes, como o peso do próprio concreto, 
movimentação dos operários e equipamentos, etc., transmitindo este peso ao pavimento inferior. 
 
Os cimbramentos devem ser dimensionados, entre outras coisas, em função da carga a ser transferida, 
do pé-direito e da resistência do material utilizado. 
A diferença, então, entre cimbramento e andaimes é que o cimbramento é um suporte provisório para o 
escoramento das formas de concreto, enquanto que o andaime é a estrutura montada para dar acesso à 
obra. 
 
 
 
2-TERRAPLENAGEM 
DEFINIÇÃO: É uma técnica construtiva que visa aplainar e aterrar um terreno. 
 O conjunto de operações de escavação, carga, transporte e descarga, com 
eventual compactação e acabamento executados a fim de passar-se de um terreno 
em seu estado natural para uma nova conformação topográfica desejada. 
PODE SER: 
 Terraplenagem manual 
 Terraplenagem mecanizada 
MANUAL: 
Baixo custo, com a utilização de ferramentas como: pás e enxadas. 
Área pequena a ser trabalhada. 
 
MECÂNICA: 
Grandes investimentos: alto custo; 
Exige serviços bem planejados e executados; 
- Reduz a mão de obra, porém exige mão de obra especializada; 
- Permite que as operações sejam de grande volume de material. 
EXEMPLO DE EMPRESAS ESPECIALIZADAS : 
 CRAFT ENGENHARIA 
 LAND TERRAPLENAGEM 
 DELTA 4 CONSTRUÇÕES E TERRAPLENAGEM LTDA. 
CICLO DE OPERAÇÃO: 
- Escavação; 
- Carga do material escavado; 
- Transporte; 
- Descarga e espalhamento. 
OBS: Existe grande diversidade de solos. 
Necessidade de uma classificação específica dos solos para os trabalhos de 
terraplenagem. 
( GEÓLOGO ) 
CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS: 
1ª Categoria 
– Facilmente escaváveis com equipamentos normais 
Mesmo que se apresentem rígidos em função de baixo teor de umidade; 
Ainda que estejam misturados com pedras, seixos rolados ou vegetações, desde que 
sejam escaváveis com o equipamento indicados. 
2ª Categoria 
– Rocha com resistência à penetração mecânica inferior ao granito, blocos de pedra 
de volume inferior a 1 m3, vegetações e pedras de diâmetro médio inferior a 15 cm, 
cuja extração se processa com emprego de explosivos, máquinas de terraplanagem e 
ferramentas manuais comuns. 
3ª Categoria 
– Rocha com resistência à penetração mecânica superior ou igual à do granito e 
blocos de rocha de volume igual ou superior a 1 m3, cuja extração e redução, para 
tornar possível o carregamento, se processam com o emprego contínuo de explosivo. 
 
3-MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DE MATERIAIS E PESSOAS 
 
NBR18 – Torre de Elevadores; Elevadores de Materiais e Pessoas; 
Gruas 
 
Movimentação e Transporte de Materiais e Pessoas: 
 Os equipamentos de transporte vertical de materiais e de pessoas 
devem ser dimensionados por profissional legalmente habilitado. 
 
 A montagem e desmontagem devem ser realizadas por trabalhador 
qualificado. 
 
 A manutenção deve ser executada por trabalhador qualificado, sobsupervisão de profissional legalmente habilitado. 
 
 
 
 No transporte vertical e horizontal de concreto, argamassas ou outros 
materiais, é proibida a circulação ou permanência de pessoas sob a 
área de movimentação da carga, sendo a mesma isolada e sinalizada. 
(118.260-9 / I3) 
 
 
 
No transporte vertical e horizontal de concreto, argamassas ou outros 
materiais, é proibida a circulação ou permanência de pessoas sob a área de 
movimentação da carga, sendo a mesma isolada e sinalizada. (118.260-9 / 
I3) 
 
 
 
 Estruturas ou perfis de grande superfície somente devem ser içados 
com total precaução contra rajadas de vento. (118.265-0 / I4) 
 
 
 Devem ser tomadas precauções especiais quando da movimentação de 
máquinas e equipamentos próximo a redes elétricas. 
 
 O levantamento manual ou semimecanizado de cargas deve ser 
executado de forma que o esforço físico realizado pelo trabalhador seja 
compatível com a sua capacidade de força, conforme a NR-17 - 
Ergonomia. 
 
 
ESCADAS , RAMPAS E PASSARELAS 
A madeira a ser usada para construção de escadas, rampas e passarelas deve ser 
de boa qualidade, sem apresentar nós e rachaduras que comprometam sua 
resistência, estar seca, sendo proibido o uso de pintura que encubra imperfeições. 
As escadas de uso coletivo, rampas e passarelas para a circulação de pessoas e 
materiais devem ser de construção sólida e dotadas de corrimão e rodapé. 
 
A transposição de pisos com diferença de nível superior a 0,40m (quarenta 
centímetros) deve ser feita por meio de escadas ou rampas. 
É obrigatória a instalação de rampa ou escada provisória de uso coletivo para 
transposição de níveis como meio de circulação de trabalhadores. 
Escadas: 
 
As escadas provisórias de uso coletivo devem ser dimensionadas em função do 
fluxo de trabalhadores, respeitando-se a largura mínima de 0,80 (oitenta 
centímetros), devendo ter pelo menos a cada 2,90m (dois metros e noventa 
centímetros) de altura um patamar intermediário. 
Os patamares intermediários devem ter largura e comprimento, no mínimo, iguais 
à largura da escada. 
A escada de mão deve ter seu uso restrito para acessos provisórios e serviços de 
pequeno porte. 
As escadas de mão poderão ter até 7,00m (sete metros) de extensão e o 
espaçamento entre os degraus deve ser uniforme, variando entre 0,25m (vinte e 
cinco centímetros) a 0,30m (trinta centímetros). 
 
É proibido o uso de escada de mão com montante único. 
 
É proibido colocar escada de mão: 
 
a) nas proximidades de portas ou áreas de circulação; 
 
b) onde houver risco de queda de objetos ou materiais; 
 
c) nas proximidades de aberturas e vãos. 
 
A escada de mão deve: 
 
a) ultrapassar em 1,00m (um metro) o piso superior; 
 
b) ser fixada nos pisos inferior e superior ou ser dotada de dispositivo que impeça 
o seu escorregamento; 
 
c) ser dotada de degraus antiderrapantes; 
 
d) ser apoiada em piso resistente. 
 
É proibido o uso de escada de mão junto a redes e equipamentos elétricos 
desprotegidos. 
 
A escada de abrir deve ser rígida, estável e provida de dispositivos que a 
mantenham com abertura constante, devendo ter comprimento máximo de 6,00m 
(seis metros), quando fechada. 
 
 A escada extensível deve ser dotada de dispositivo limitador de curso, colocado 
no quarto vão a contar da catraca. Caso não haja o limitador de curso, quando 
estendida, deve permitir uma sobreposição de no mínimo 1,00m (um metro). 
 
 A escada fixa, tipo marinheiro, com 6,00 (seis metros) ou mais de altura, deve ser 
provida de gaiola protetora a partir de 2,00m (dois metros) acima da base até 
1,00m (um metro) acima da última superfície de trabalho. 
 
Para cada lance de 9,00m (nove metros), deve existir um patamar intermediário de 
descanso, protegido por guarda-corpo e rodapé. 
 
 
 Rampas e passarelas: 
As rampas e passarelas provisórias devem ser construídas e mantidas em 
perfeitas condições de uso e segurança. (118.229-3/I3) 
As rampas provisórias devem ser fixadas no piso inferior e superior, não 
ultrapassando 30º (trinta graus) de inclinação em relação ao piso. (118.230-7/I3) 
Nas rampas provisórias, com inclinação superior a 18º (dezoito graus), devem ser 
fixadas peças transversais, espaçadas em 0,40m (quarenta centímetros), no 
máximo, para apoio dos pés. 
 
As rampas provisórias usadas para trânsito de caminhões devem ter largura 
mínima de 4,00m (quatro metros) e ser fixadas em suas extremidades. (118.232-
3/I3) 
Não devem existir ressaltos entre o piso da passarela e o piso do terreno. 
Os apoios das extremidades das passarelas devem ser dimensionados em função 
do comprimento total das mesmas e das cargas a que estarão submetidas. 
Medidas de proteção contra quedas de altura (voltar) 
É obrigatória a instalação de proteção coletiva onde houver risco de queda de 
trabalhadores ou de projeção de materiais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4-ESTRUTURAS DE CONCRETO 
 
As fôrmas devem ser projetadas e construídas de modo que resistam às cargas 
máximas de serviço. 
O uso de fôrmas deslizantes deve ser supervisionado por profissional legalmente 
habilitado. 
Os suportes e escoras de fôrmas devem ser inspecionados antes e durante a 
concretagem por trabalhador qualificado. 
Durante a desfôrma devem ser viabilizados meios que impeçam a queda livre de 
seções de fôrmas e escoramentos, sendo obrigatórios a amarração das peças e o 
isolamento e sinalização ao nível do terreno. 
As armações de pilares devem ser estaiadas ou escoradas antes do cimbramento. 
Durante as operações de protensão de cabos de aço, é proibida a permanência de 
trabalhadores atrás dos macacos ou sobre estes, ou outros dispositivos de protensão, 
devendo a área ser isolada e sinalizada. 
Os dispositivos e equipamentos usados em protensão devem ser inspecionados por 
profissional legalmente habilitado antes de serem iniciados os trabalhos e durante os 
mesmos. 
As conexões dos dutos transportadores de concreto devem possuir dispositivos de 
segurança para impedir a separação das partes, quando o sistema estiver sob 
pressão. 
As peças e máquinas do sistema transportador de concreto devem ser inspecionadas 
por trabalhador qualificado, antes do início dos trabalhos. 
No local onde se executa a concretagem, somente deve permanecer a equipe 
indispensável para a execução dessa tarefa. 
Os vibradores de imersão e de placas devem ter dupla isolação e os cabos de ligação 
ser protegidos contra choques mecânicos e cortes pela ferragem, devendo ser 
inspecionados antes e durante a utilização. 
As caçambas transportadoras de concreto devem ter dispositivos de segurança que 
impeçam o seu descarregamento acidental. 
 
 
5-DEMOLIÇÕES 
Antes de se iniciar a demolição, as linhas de fornecimento de energia elétrica, água, 
inflamáveis líquidos e gasosos liquefeitos, substâncias tóxicas, canalizações de esgoto 
e de escoamento de água devem ser desligadas, retiradas, protegidas ou isoladas, 
respeitando-se as normas e determinações em vigor. 
 As construções vizinhas à obra de demolição devem ser examinadas, prévia e 
periodicamente, no sentido de ser preservada sua estabilidade e a integridade física 
de terceiros. 
 Toda demolição deve ser programada e dirigida por profissional legalmente habilitado. 
Antes de se iniciar a demolição, devem ser removidos os vidros, ripados, estuques e 
outros elementos frágeis. 
Antes de se iniciar a demolição de um pavimento, devem ser fechadas todas as 
aberturas existentes no piso, salvo as que forem utilizadas para escoamento de 
materiais,ficando proibida a permanência de pessoas nos pavimentos que possam ter 
sua estabilidade comprometida no processo de demolição. 
As escadas devem ser mantidas desimpedidas e livres para a circulação de 
emergência e somente serão demolidas à medida em que forem sendo retirados os 
materiais dos pavimentos superiores. 
Objetos pesados ou volumosos devem ser removidos mediante o emprego de 
dispositivos mecânicos, ficando proibido o lançamento em queda livre de qualquer 
material. 
A remoção dos entulhos, por gravidade, deve ser feita em calhas fechadas de material 
resistente, com inclinação máxima de 45º (quarenta e cinco graus), fixadas à 
edificação em todos os pavimentos. 
No ponto de descarga da calha, deve existir dispositivo de fechamento. 
Durante a execução de serviços de demolição, devem ser instaladas, no máximo, a 2 
(dois) pavimentos abaixo do que será demolido, plataformas de retenção de entulhos, 
com dimensão mínima de 2,50m (dois metros e cinquenta centímetros) e inclinação de 
45º (quarenta e cinco graus), em todo o perímetro da obra. 
Os elementos da construção em demolição não devem ser abandonados em posição 
que torne possível o seu desabamento. 
Os materiais das edificações, durante a demolição e remoção, devem ser previamente 
umedecidos. 
As paredes somente podem ser demolidas antes da estrutura, quando esta for 
metálica ou de concreto armado. 
 
 
 
6-CARPINTARIA 
As operações em máquinas e equipamentos necessários à realização da atividade de 
carpintaria somente podem ser realizadas por trabalhador qualificado nos termos 
desta NR. 
A serra circular deve atender às disposições a seguir: 
 
a) ser dotada de mesa estável, com fechamento de suas faces inferiores, anterior e 
posterior, construída em madeira resistente e de primeira qualidade, material metálico 
ou similar de resistência equivalente, sem irregularidades, com dimensionamento 
suficiente para a execução das tarefas; 
 
b) ter a carcaça do motor aterrada eletricamente; 
 
c) o disco deve ser mantido afiado e travado, devendo ser substituído quando 
apresentar trincas, dentes quebrados ou empenamentos; 
 
d) as transmissões de força mecânica devem estar protegidas obrigatoriamente por 
anteparos fixos e resistentes, não podendo ser removidos, em hipótese alguma, 
durante a execução dos trabalhos; 
 
e) ser provida de coifa protetora do disco e cutelo divisor, com identificação do 
fabricante e ainda coletor de serragem. 
 
 Nas operações de corte de madeira, devem ser utilizados dispositivo empurrador e 
guia de alinhamento. 
As lâmpadas de iluminação da carpintaria devem estar protegidas contra impactos 
provenientes da projeção de partículas. 
A carpintaria deve ter piso resistente, nivelado e antiderrapante, com cobertura capaz 
de proteger os trabalhadores contra quedas de materiais e intempéries. 
 
7-ARMAÇÃO 
 A dobragem e o corte de vergalhões de aço em obra devem ser feitos sobre 
bancadas ou plataformas apropriadas e estáveis, apoiadas sobre superfícies 
resistentes, niveladas e não escorregadias, afastadas da área de circulação de 
trabalhadores. 
 As armações de pilares, vigas e outras estruturas verticais devem ser apoiadas e 
escoradas para evitar tombamento e desmoronamento. 
 A área de trabalho onde está situada a bancada de armação deve ter cobertura 
resistente para proteção dos trabalhadores contra a queda de materiais e intempéries. 
As lâmpadas de iluminação da área de trabalho da armação de aço devem estar 
protegidas contra impactos provenientes da projeção de partículas ou de vergalhões. 
É obrigatória a colocação de pranchas de madeira firmemente apoiadas sobre as 
armações nas fôrmas, para a circulação de operários. 
 É proibida a existência de pontas verticais de vergalhões de aço desprotegidas. 
Durante a descarga de vergalhões de aço, a área deve ser isolada. 
 
 
8-SOLDAGEM E CORTE A QUENTE 
 
. As operações de soldagem e corte a quente somente podem ser realizadas por trabalhadores 
qualificados. 
Quando forem executadas operações de soldagem e corte a quente em chumbo, zinco ou 
materiais revestidos de cádmio, será obrigatória a remoção por ventilação local exaustora dos 
fumos originados no processo de solda e corte, bem como na utilização de eletrodos 
revestidos. 
O dispositivo usado para manusear eletrodos deve ter isolamento adequado à corrente usada, 
a fim de se evitar a formação de arco elétrico ou choques no operador. 
Nas operações de soldagem e corte a quente, é obrigatória a utilização de anteparo eficaz para 
a proteção dos trabalhadores circunvizinhos. O material utilizado nesta proteção deve ser do 
tipo incombustível. 
Nas operações de soldagem ou corte a quente de vasilhame, recipiente, tanque ou similar, que 
envolvam geração de gases confinados ou semiconfinados, é obrigatória a adoção de medidas 
preventivas adicionais para eliminar riscos de explosão e intoxicação do trabalhador, conforme 
mencionado no item 18.20 - Locais confinados. 
As mangueiras devem possuir mecanismos contra o retrocesso das chamas na saída do cilindro 
e chegada do maçarico. 
É proibida a presença de substâncias inflamáveis e/ou explosivas próximo às garrafas de O2 
(oxigênio). 
Os equipamentos de soldagem elétrica devem ser aterrados. 
Os fios condutores dos equipamentos, as pinças ou os alicates de soldagem devem ser 
mantidos longe de locais com óleo, graxa ou umidade, e devem ser deixados em descanso 
sobre superfícies isolantes. 
 
9-FERRAMENTAS DIVERSÃO USADAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
 
Alicate: 
Os alicates são ferramentas que podem ser usadas pelos vários profissionais envolvidos na 
construção civil. Estas ferramentas têm diversas bitolas, pois podem ser utilizadas nas diversas 
fases da construção. Para os profissionais eletricistas o alicate tem que ter um cabo isolante 
para que a descarga da corrente elétrica seja isolada do corpo do profissional envolvido no seu 
afazer. 
Alicate bomba de água: 
Este alicate é usado para o uso de aperto de equipamentos em casa e pode também ser 
utilizado como chave inglesa para consertos de torneiras. 
Alicate de Pressão: 
O alicate de pressão é usado para facilitar o trabalho mecânico, e é regulado por um parafuso 
em uma de suas pernas. Já outros profissionais fazem uso desta ferramenta nos serviços 
hidráulicos apesar de a chave de grifo ser a ferramenta mais apropriada para este fim. 
Alicate Desencapador: 
Esta ferramenta é utilizada para o uso dos profissionais eletrecistas, no desencapamento dos 
fios e cabos condutores, segundo as suas medidas, pois existem fios e cabos com tamanhos de 
bitolas diferentes, ou seja, na retirada da capa protetora para que se possam fazer as emendas 
ou ligando este à fonte que gerará energia para as edificações, como pode ser constatada pela 
figura acima. 
Alicate Universal: 
Este alicate é usado para os cortes de chapas, arames e fios de aço entre outros serviços. É 
importante que se saliente que os alicates usados por eletricistas têm que ser isolados por 
materiais próprios, para que as correntes elétricas dispostas nos pontos cegos não atinja os 
trabalhadores. 
Alicate de Corte de Cerâmica: 
Esta ferramenta é utilizada para o corte de cerâmica, pelos profissionais da construção civil 
(pedreiro), feitos para o uso no acabamento final. 
 
 
 
 
Cavadeira Reta de Uma Folha: 
Esta ferramenta é usada para abrir as brocas das sapatas, que irão sustentar as colunas e vigas 
de sustentação de uma construção das edificações. 
 
Cavadeira de Duas Folhas: 
Esta faz o serviço de aprofundamento das brocas e também o alargamento do diâmetro das 
mesmas, para que estas bases dasconstruções tornem-se mais seguras e que possam dar 
maior sustentação ao peso que irá ser afixado nos outros pavimentos de uma grande ou média 
construção. 
Colher: 
A colher de pedreiro é usada pelo profissional para arremessar a masseira seja ela qual for, nas 
paredes, muros, tetos para o revestimento e acabamento destes. 
Chave de Fenda: 
As chaves de fendas são ferramentas também usadas por todos os profissionais envolvidos no 
trabalho da construção civil, e também possuem vários tamanhos e espessuras. E isso vem 
especificado no corpo da ferramenta, como os alicates as chaves de fendas são usadas de 
acordo com as bitolas de parafuso, proporcionando ao profissional seu uso adequado. 
Chave Philips: 
É uma chave usada nas marcenarias e carpintarias em alguns serviços feitos pelos profissionais 
do ramo, bem como, nos materiais de informática. O formato de sua cabeça é em estrela para 
facilitar o atarraxamento e desatarraxamento dos parafusos e porcas, pois as fendas de ambos 
são cunhadas em forma de estrela. 
Chave de Grifo: 
A chave de grifo é usada nos serviços de tubulações, e por isso ela é conhecida nos canteiros 
de obras como chave de cano é uma ferramenta usada pelo profissional da construção civil 
(encanador, pedreiro, etc.). Facilita a vida do profissional que dela se utiliza, pois possui um 
regulador que serve para determinar onde a peça vai ser utilizada, e onde será realizado o 
reparo. Possuem também dentes que fixam melhor o engate da ferramenta à peça que se quer 
arrumar. Geralmente esta fixação se dá nas partes das junções rosqueadas, como são 
conhecidas as estrias entre as saídas de torneiras e as de entrada destas para os canos e entre 
as emendas de canos. 
Chave Inglesa: 
A chave inglesa é uma ferramenta utilizada para atarraxar e desatarraxar parafusos. Os 
profissionais encanadores às vezes a utilizam para desatarraxar as torneiras, na estrias desta 
que são chamadas pelos profissionais como rosca, o exemplo acima não é o único de uma 
chave inglesa já que existem outros tipos, pois existem parafusos de bitolas diferentes. 
 
Desempenadeira, Desempoladeira e Desemboladeira: 
A desempenadeira, ou dependendo do lugar do país, desempoladeira ou desemboladeira, 
serve para desempenar, ou seja, para que a superficie onde a masseira foi colocada para seu 
revestimento fique liza sem ondulações e melhore sua visualização. As desempenadeiras 
podem ser de madeira, aço inoxidável, lisa ou dentada, de lâmina em aço liso para aplicação 
de gesso, plástico em PVC para uso em grafiado, estilo de textura de paredes usada na pintura 
das mesmas ou em cabo de PVC de lâmina galvanisada e borracha IVA para o uso em rejunte e 
hoje como pode ser vista na foto acima vem com espuma para que seja usada na superficie 
das paredes, muros e tetos para seu alizamento 
 
Enxada: 
A enxada, ferramenta manual cujo uso precisa de movimentação motora constante para puxar 
e virar as masseiras sejam elas quais forem, isso na construção civil, já na área rural para roçar, 
ou seja, cortar os matos autos em quintais ou descampados limpando para que venham os 
plantios que se deseja realizar, é uma ferramenta multiuso, como a pá. 
 
 
Esquadro: 
É uma ferramenta usada para marcar os esquadrejamentos de paredes, muros, na colocação 
exata dos revestimentos, janelas e portas, para que não saiam das medidas que se deve e não 
fique de uma forma incorreta o assentamento dos mesmos. 
Espátula: 
A espátula é usada pelo pintor para a retirada de pinturas velhas que já estão na superfície de 
paredes para que a nova seja aplicada a este local. 
 
Lixa: 
A lixa é uma ferramenta usada para limpar a superfície de paredes e tetos para que os pintores 
venham com as tinturas de revestimento. No caso da caiação que é a primeira tintura de 
revestimento para estas superfícies as lixas apropriadas são as lixas de água, pois são mais 
ásperas e retiram as imperfeições para que venha a tintura final “látex” ou as texturizações. 
 
 
 
Formão: 
 O termo vem do latim popular arcaico “císellus” que significa “corta”. É um instrumento usado 
pelos profissionais da construção civil, e é uma lâmina de metal aguçada na sua extremidade, 
usado para entalhar ou cortar (madeira, ferro, pedra etc.), geralmente com auxílio de um 
martelo. 
 
Graminho: 
Esta ferramenta é usada pelos carpinteiros para traçar riscos paralelos nas bordas da madeira, 
fazer as marcações em série e precisas, de acordo com o uso específico que se quer dar a esse 
material transformado. 
Ex: Uma viga, ripa ou caibro que se quer trabalhar nas mesmas para fazer a cobertura 
residencial através dos telhados. 
Grosa: 
A grosa é uma palavra derivada do latim “crassa” que significa grossa e já para os povos godos 
esta palavra significa “crassus” por que elas têm doze dúzias mais ou menos de dentes. Grosa 
é uma ferramenta que realiza trabalho em superfície irregular de madeira para torná-las 
regulares e de fácil manuseio no trabalho que se vai realizar. 
 
Lápis: 
O lápis era usado antigamente para demarcar a superfície das obras que estavam sendo 
realizadas e que se queria ter a devida medida na sua execução. 
 
Linha para Pedreiro: 
A linha de pedreiro sofreu ao longo de seu desenvolvimento também grande modificação e o 
que antes era um carretel de linha traçada como as linhas usadas por pescadores, na linhada 
termo usadas por esses profissionais para o arremesso de linha na água para a pesca do peixe, 
hoje os carretéis são como esses vistos nas figuras acima: 
Carretéis de plásticos com 30m de uma linha com fio multifilamento traçado em poliéster, 
nylon, algodão e geralmente utilizadas por pedreiros, carpinteiros, contendo um gancho 
metálico e na ponta um tubo plástico onde esta linha se mistura com um giz para demarcar o 
local onde se vai realizar o serviço, já que no passado o pedreiro tinha que fazer esta marcação 
com o lápis e a fixação da linha era realizada por pregos afixados nas extremidades das 
paredes, muros e pisos. Além do que já foi dito acima, a linha contém uma haste giratória em 
plástico rígido para a melhor fixação da mesma. 
 
Lima: 
A lima é uma ferramenta manual ou mecânica, cuja haste dura é utilizada para desbastar, ou 
seja, diminuir a quantidade das imperfeições que precisa ser retirada das madeiras ou chapas 
de metais mais moles como alumínio ou latão e geralmente seu uso vem acompanhado com a 
utilização de outras ferramentas concomitantemente: serrote e talhadeira na construção civil. 
Quanto à sua forma elas são chatas, paralelas, meia cana, redondas, quadradas e triangulares 
de acordo com a superfície onde vai se realizar o serviço, já segundo o fim desejado para o seu 
uso elas são conhecidas como: 
Bastardas: destinam-se ao corte de uma grande quantidade de material excedentário para 
fazer a aproximação à forma desejada e possuem um intervalo entre os dentes superior aos da 
lima de corte. 
Limas Murça: São usadas para acabamento perfeito da peça trabalhada. 
 
 
Máquina de Lixar Parede e Teto: 
Esta máquina vem para facilitar a vida do profissional da construção civil, pois o que antes era 
feito de forma rudimentar hoje é feito com esta ferramenta facilitando a aplicação das tinturas 
tanto as de revestimento quanto as de acabamento. Ela faz o trabalho na medida, mas o 
problema maior é que a poeira causada pela tintura da caiação e também pela retirada das 
masseiras excedentes causa irritações, e este serviço tem que ser realizado, pois senão a 
tintura final não tem a mesma fixação, segundo alguns profissionais da área que entrevistei. 
Martelo: 
Esta ferramenta é usada na obra para pregar as tábuasou algum suporte de amarração para a 
proteção dos profissionais. A sua costa tem uma cavidade aberta onde às cabeças de prego se 
fixam e com a força motora empreendida pelo pedreiro são retiradas de onde estão fixos. 
 
Metro: 
- De madeira: 
 
- De plástico: 
 
Ferramenta usada pelo profissional da construção civil, (pedreiro) para medir os comprimentos 
de muros, paredes e a colocação de revestimentos de pisos. 
 
Nível de Madeira: 
Também conhecido como nível de bolha, ferramenta usada para a marcação do nivelamento 
de uma parte da obra em andamento. 
 
Pá: 
A pá é uma ferramenta utilizada para pegar as masseiras para o uso na construção civil e 
precisa de movimentação motora constante. Também utilizada para a retirada de entulhos e 
limpeza dos locais onde se realiza os trabalhos. Com cabos de várias medidas e alguns são 
feitos de material antifaiscante, como pode ser visto na figura acima. 
 
Paquímetro: 
- Paquímetro manual: 
 
1º Orelha Fixa 
2º Orelha Móvel 
3º Nônio e Vienier (onde se mede as polegadas). 
4 º Parafuso e Trava 
5 º Cursor 
6 º Escala Fixa 
7º Bico Fixo 
8º Encosto Fixo 
9º Encosto Móvel 
10º Bico Móvel 
11º Nônio e Vienier (este é o medidor de milímetros) 
12º Impulsor 
13º Escala Fixa de Milímetros 
14º Haste de Profundidade 
 
 
Paquímetro com relógio, para facilitar a leitura das medidas: 
 
- Paquímetro digital: 
 Paquímetro ferramenta usada para medir, utilizadas nos projetos realizados pelos 
profissionais da construção civil, desenhistas técnicos de projetos, engenheiro e técnicos em 
edificações, veja acima exemplo da evolução desta ferramenta. 
Ponteiro: 
O ponteiro é uma ferramenta usada para fazer pequenos furos em paredes, muros e até 
mesmo no chão para passagem de canos de água ou conduites onde irão passar eletricidade e 
precisa de movimentação motora constante. Não deve ser usado para perfurar colunas ou 
vigas de sustentação, pois pode fazer fissuras nestas e comprometer a estrutura das 
edificações. 
Prego: 
Estes pregos, em tamanho 3/16cm eram usados antigamente para o amarramento das linhas 
que seriam utilizadas para nivelar, alinhar o assentamento de tijolos nas obras realizadas. 
 
Prumo: 
Ferramenta usada nas obras para nivelar e aprumar as paredes e muros das residências de 
acordo com os limites do terreno onde estas obras serão realizadas. O pedaço cilíndrico de 
madeira vista na figura é afixado na parede já feita, o barbante é desenrolado e o cilindro de 
ferro tem que se fixar sem balançar de um lado para o outro e se isso acontece é porque a 
parede ou muro está fora do nivelamento ou do alinhamento. 
 
 Régua Digital para Prumo e Nível: 
A régua de pedreiro também foi uma ferramenta que acompanhou a modernidade, pois o que 
antes servia apenas para a retirada dos excessos de masseira para que as masseiras finais 
fossem aplicadas segundo seu alinhamento e nivelamento e prumagem, hoje vem para facilitar 
e muito para o profissional: pedreiro que terá que se adaptar ao novo instrumento de 
trabalho, seu nome também mudou para clinômetro, além disso, tem um sistema de pêndulo 
vertical e/ou de bolha de nivelamento horizontal como referencial e uma escala graduada que 
mede o ângulo do plano ou linha em graus ou em porcentagem de desnível, para que o 
colaborador da área tenha mais precisão e rapidez na medição. 
 
 
 
Régua de Pedreiro de Alumínio: 
Ferramenta usada para puxar os excessos de massas e nivelar, alinhar e aprumar para que o 
profissional possa vir com o acabamento final. O exemplo acima é de uma régua de alumínio, 
mas também existe régua de madeira de diversas medidas. 
Serra de Arco: 
O arco para o uso de serra é ótimo para a adaptação das lâminas, pois ele tem um controle e 
fixação das serras conhecidas por chaveta borboleta e as serras acopladas nele podem ser 
utilizadas em qualquer serviço, desde o corte de latão, bronze, aço e até ferro. Suas lâminas 
são forjadas em aço especial temperado. 
Serrote: 
O serrote é ferramenta de lâmina larga utilizada no corte de madeira, pelos pedreiros, 
carpinteiros. A sua barriga contém dentes serrados, além disso, contém um cabo de madeira 
com encaixe onde o profissional envolve sua mão e encaixa seus dedos. Existe um serrote que 
é conhecido por esses profissionais como serrote de costa com dentes menores e menos 
travados, com reforço no seu dorso e é utilizado no seu corte mais preciso. 
Suta: 
A suta é um instrumento ajustável utilizado para medir e traçar ângulos. Utilizada por 
carpinteiros, marceneiros, sua haste é geralmente feita de madeira ou plástico e é conectada a 
uma lâmina de metal através de um parafuso borboleta ou uma porca borboleta. 
Talhadeira 
A talhadeira é uma ferramenta manual usada pelos trabalhadores da construção civil, tanto os 
pedreiros, como encanadores e eletricistas para fazer aberturas em paredes para a passagem 
de canos de PVC no caso de trabalhos hidráulicos, tusas, que é como é conhecido os conduites 
que são usados para a passagem de fios de eletricidade ou simplesmente retirar excesso de 
massa e concretos para que entre a masseira do reboco fazendo com que haja o acabamento 
da obra. 
Trena: 
 Esta ferramenta, evolução do metro sofreu alterações com o passar do tempo. Uma destas 
alterações são representadas acima. Também são usadas para medir comprimentos e as 
extensões de muros, paredes e revestimentos. Mas, até estas sofreram modificações para 
serem utilizadas nas construções, e essas modificações vieram para facilitar a vida dos 
profissionais que delas se utilizam em seu trabalho diário, como pode ser visto acima. 
Existem trenas eletrônicas com medidor a laser, digital com baterias recarregáveis, que são 
utilizadas para as medições corrigindo eventuais erros.

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