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CANCELA E SUBSTITUI O 
DESENHO NÚMERO: 
 
LIBERADO 
 
NÃO LIBERADO 
 
 
 
LIBERADO C/ 
RESSALVAS 
 
VISTO 
 
 
 
ARQUIVO TÉCNICO 
 
RECEBIDO: _____/____/____ 
CANCELADO E SUBSTITUÍDO PELO 
DESENHO NÚMERO: 
NOME:
 
 CREA: ÓRGÃO: N.º DOC: 
_______________________ 
 ASS.: 
 
ASS.: 
 
 
 
 DATA: ____/_____/_____ 
 
ASS.: 
REFERÊNCIAS REVISÕES 
FORNEC. NÚMERO N.º LOCAL DESCRIÇÃO DES. VERF. APROV
. 
CREA DATA 
 
 
 
 
 
 
 
PROCEDIMENTO 
Montagem de Andaimes Tubulares 
 
 
 
 
 
 
ATENÇÃO 
ÁREA: 
- 
 
Unidade Cubatão 
 
ESTE DESENHO UNID.: TÍTULO DO DOCUMENTO: 
É PROPRIEDADE 
DA USIMINAS E É 
- 
Procedimento para Montagem de Andaimes 
Tubulares 
CONFIDENCIAL. ELE NÃO SISTEMA: FIRMA(S): PROJETADO 
PODERÁ SER USADO, - 
Programação da 
Manutenção 
 
EXECUTADO 
REPRODUZIDO, ALTERADO OU PLANO: PACOTE: VERIFICADO 
CEDIDO SEM AUTORIZAÇÃO APROVADO 
POR ESCRITO DA USIMINAS N.º CONTRATO 
 
 
 N.º ESP. CONTR./OS ENGENHEIRO RESP. - NOME CREA ASSINATURA: DATA: 
 
 ITEM/SUB-ITEM E RST 
- 
REFERÊNCIA(S) DA FIRMA(S) 
 
 ESCALAS 
S/ ESCALA 
FORM. 
A4 
DES. N.º E REV. (FIRMA) 
 
DES. N.º (USIMINAS) 
- 
REV 
- 
 
 
 
 
 ÍNDICE 
 Pág. 
1. APRESENTAÇÃO / OBJETIVO ................. 03 
2. DEFINIÇÕES ................. 03 
3 ELEMENTOS COMPONENTES .................. 06 
4. FERRAMENTAS .................. 11 
 
5. PRÉ REQUISITOS DO PROCEDIMENTO .................. 11 
 
6. ESPESSIFICAÇÕES E CARACTERÍSTICAS .................. 03 
 
13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE DESENHOS .................. 03 
 
38 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. PROCEDIMENTOS DE MONTAGEM 
 
 
 
ESTOCAGEM, MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO 
.................. 03 
 
40 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9. SINALIZAÇÃO E CONTROLE 
 
 
 
ESTOCAGEM, MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO 
.................. 03 
 
47 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA E MEIO 
AMBIENTE 
 
 
 
 
 
ESTOCAGEM, MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO 
.................. 03 
 
48 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11. ESTOCAGEM, MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO 
 
 
 
ESTOCAGEM, MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO 
.................. 03 
 
59 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12. BIBLIOGRAFIA 
 
 
 
ESTOCAGEM, MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO 
.................. 03 
 
61 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
1. APRESENTAÇÃO / OBJETIVO 
 Este trabalho tem como objetivo principal padronizar os processos de 
montagem e desmontagem de andaimes tubulares, para garantir a 
padronização das condições e qualidade do serviço, quando as condições de 
pré-requisitos permitirem. 
 Quando os pré-requisitos não forem atendidos, ou seja em condições 
especiais um projeto específico para cada caso deve ser elaborado. 
 
2. DEFINIÇÕES 
 
 Andaime: 
 É uma plataforma construída para trabalhos em alturas elevadas por 
estruturas tubulares provisórias ou dispositivos de sustentação. 
 
 Configurações de Andaime: 
 Simplesmente apoiado: São aqueles em que os esforços são transmitidos 
ao solo diretamente através dos elementos estruturais verticais (postes), 
podendo ser fixos ou móveis. 
 
 
 
 
4 
 
 
 
 Andaimes em Balanço: São aqueles em que os esforços são externos aos 
postes e transmitem este esforço para o solo ou para outra estrutura, devendo 
ser convenientemente contraventados e ancorados de tal forma a eliminar 
quaisquer oscilações. 
 
 
 Andaimes Suspensos: São aqueles em que os esforços são transmitidos 
para outra estrutura, estando os elementos de sustentação verticais 
(pontaletes) pendurados. 
 
 
 
5 
 
 
 
 Andaime Tubular: Estrutura metálica tubular em aço galvanizado 
composta por postes, travessas e diagonais, podendo ser: 
 
 Andaimes de Quadro: Estruturas compostas por meio de quadros pré 
formados que se encaixam entre si, associados a travessas e diagonais 
horizontais. 
 
 
 
 
 Andaimes de Fachada: Estruturas de fácil montagem formada por 
quadros, utilizados para fachadas, tendo como principal vantagem à otimização 
da produção. 
 
 
 
6 
 
 
 
 Andaimes Convencionais (Tubo e Abraçadeiras): Sistema mais utilizado, 
constituído por tubos e braçadeiras, dentre outros acessórios que possui a 
principal vantagem de possibilitar diversas configurações, podendo ser indicado 
para diversas aplicações. 
 
 
 
 
3. ELEMENTOS COMPONENTES 
 
 Tubos: 
 Os tubos são fornecidos cortados nos comprimentos necessários entre 
0,50 m e 6,50 m com variações de 25 cm em 25 cm. Cada tubo tem um 
código de cores, que estão localizadas nas pontas, de acordo com o 
comprimento, para fácil e imediata identificação, ou seja: 
-Quando o comprimento terminar em 00 a cor será azul; 
-Quando o comprimento terminar em 0,25 a cor será amarelo; 
-Quando o comprimento terminar em 0,50 a cor será vermelho; 
-Quando o comprimento terminar em 0,75 a cor será verde. 
 
 
 
7 
 
 
 
Os tubos são de aço galvanizado com costura (Norma DIN 2440) com 
as seguintes características: 
 
.Diâmetro nominal: 1 ½”; 
.Diâmetro externo: 48,3 mm; 
.Espessura da Parede: 3,05 mm; 
.Área de seção: 4,27 cm²; 
.Peso por metro linear: 3,65 kg; 
.Momento de inércia: 11 cm; 
.Momento de flexão admissível: 0,0635 tf/m; 
.Tubo: Resistência à tração: 5125 kg/cm². 
 
Observação: 
 Não usar os tubos como mão de força; 
 Nunca soldar qualquer elemento sobre os tubos. 
 
 
 
 
 Braçadeira Fixa: 
 Braçadeiras Fixas são as principais peças de união entre tubos e 
possuem o lado correto para ser usada. As braçadeiras são confeccionadas em 
aço-mola, temperado e revenido. 
Utilizada para unir dois tubos de ângulos retos, ela pesa aproximadamente 
1,24 kg por peça. Ela é facilmente reconhecível por que tem dois parafusos. 
Um parafuso segura a braçadeira ao poste e o outro parafuso fixa a longarina 
ao poste em ângulo reto. 
Capacidade admissível: 800 kg. 
 
 
 
8 
 
 
 
 Braçadeira Giratória / Móvel: 
 Braçadeiras confeccionadas em aço-mola forjado, temperado e revenido 
para unir dois tubos fazendo qualquer ângulo desejado, pesa 
aproximadamente 1,24 kg por peça. Este tipo de braçadeira também tem dois 
parafusos, mas as duas partes das braçadeiras são ligadas com o rebite de aço 
que permite que ambas as partes possam girar e ligar dois tubos em qualquer 
ângulo. É importante frisar que apesar de poder ligar dois tubos em ângulo 
reto, a braçadeira móvel não deve nunca ser usada como braçadeira fixa. 
Capacidade admissível: 400 kg. 
 
 
 
 
 
Item Peso (kg) Carregamento Máximo (kgf.) 
Braçadeira Fixa 1,24 800 
Braçadeira Móvel 1,28 400 
Luva 1,08 - 
Placa de Base - 
 
Os valores de carregamentos máximos para braçadeiras são apresentados em 
função de testes de escorregamento realizados no Centro de pesquisas e 
desenvolvimento (CENPES) da Petrobrás. Esses Testes Foram realizados com 
braçadeiras em aço mola e em aço SAE 1020(forjado). 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
 
 Luvas: 
 Também em aço-mola forjado, temperado e revenido, é usada para unir 
as extremidades de dois tubos formando um cumprimento maior. Garante a 
perfeita transmissão de cargas de compressão. Não trabalha a tração. Seu 
peso aproximado é de 1,32 kg por peça. 
 
 
 
 Placa de Base: 
 Chapa de aço ressaltado com ajuste de centralização para apoio e 
distribuição de carga. Dimensõesaproximadas de 15 x 15 cm, pesando cerca 
de 1,00 kg por peça. 
A placa da base possui uma pequena saliência central, onde o tubo é colocado. 
Esta saliência existe por duas razões: 
Assegurar que o tubo fique perfeitamente centrado na placa, proporcionando 
igual distribuição da carga. 
Impede que a placa possa ser removida acidentalmente. 
É importante que use a placa de base em baixo de cada poste. 
Conforme a carga atuante e o local de apoio devem ser apoiadas sobre 
pranchões. 
 
 
 
10 
 
 
 
 Macaco regulável: 
 Chapa de aço ressaltado com ajuste de centralização para apoio e 
distribuição de carga. Dimensões aproximadas de 15 x 15 cm, pesando cerca 
de 1,00 kg por peça. 
A placa da base possui uma pequena saliência central, onde o tubo é colocado. 
Esta saliência existe por duas razões: 
Assegurar que o tubo fique perfeitamente centrado na placa, proporcionando 
igual distribuição da carga. 
 
 
 
 Tabela de tubo equipado: 
 
 
 
11 
 
 
 
4. FERRAMENTAS 
 
 Chave Catraca: 
 Fabricada em aço cromo-vanádio com boca acoplada no cabo para 
operações em locais de difícil acesso, reduz consideravelmente o tempo de 
montagem aumentando muito a produtividade do montador. 
 A chave já tem um comprimento compatível para que ao aplicar a força de 
um homem, se obtenha o torque necessário. O aperto normal, feito por 
profissionais com experiência em montagem, gera um torque que varia entre 
6,0 e 9,0 kgf. 
 Nunca use alavanca na chave. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. PRÉ REQUISITOS DO PROCEDIMENTO 
 
As Montagens de Andaimes devem obedecer a Norma Regulamentadora 18 
(N.R.18), mais critérios particulares que venham contribuir para maior 
segurança do montador e o usuário da plataforma, conforme reproduzido a 
seguir: 
 
NR-18.15.1 
O Dimensionamento dos andaimes, sua estrutura de sustentação e fixação 
devem ser realizados por profissional habilitado. 
 
NR-18.15.2 
O Andaime deve ser dimensionado e construído de modo a suportar, com 
segurança, as cargas de trabalho a que estarão sujeitos. 
 
12 
 
 
 
NR-18.15.3 
Os pisos de trabalho dos andaimes devem ter forração completa, 
antiderrapante ser nivelado e fixado de modo seguro e resistente. 
 
NR-18.15.5 
A madeira para confecção do andaime deve ser de boa qualidade, seca sem 
apresentar nós e rachaduras que comprometam sua resistência, sendo 
proibido o uso de pintura que encubra imperfeições. 
 
NR-18.15.6 
Os andaimes devem dispor de sistema guarda corpo e rodapé, inclusive nas 
cabeceiras, em todo o perímetro, com exceção do lado da face de trabalho. 
 
NR-18.15.7 
É proibido retirar qualquer dispositivo de segurança dos andaimes ou anular 
sua ação. 
 
NR-18.15.8 
É proibido, trabalhar sobre o piso de trabalho de andaimes, a utilização de 
escadas e outros meios para se atingirem lugares mais altos 
 
NR-18.15.9 
Os Acessos aos andaimes devem ser feito de maneira segura. 
 
NR-18.12.5.10 
A escada fixa, tipo marinheiro, com 6,00 m ou mais de altura, deve ser provida 
de gaiola protetora a partir de 2,00 m acima da base e 1,00 m acima da última 
superfície de trabalho. 
 
NR-18.15.10 
Os montantes dos andaimes devem ser apoiados em sapatas sobre bases 
sólidas, capaz de resistir aos esforços solicitantes e as cargas transmitidas. 
 
NR-18.15.18 
As torres de andaimes não podem exceder, em altura, quatro vezes a menor 
dimensão da base de apoio, quando não estaiadas. 
 
 
 
 
13 
 
 
 
6. ESPESSIFICAÇÕES E CARACTERÍSTICAS 
 
Para executar qualquer forma ou tamanho de andaime, vários tubos são 
utilizados com diferentes nomes dependendo da sua posição na estrutura. 
A figura abaixo mostra uma estrutura muito simples, mas nos será útil para 
identificar pelo nome os tubos conforme a utilização. 
 
 
 
 
 
http://www.sh.com.br/blog/wp-content/uploads/montagem_andaimes_1.jpg
 
14 
 
 
Elementos do Andaime Tubular: 
 
 Postes: 
 Os Tubos montados na vertical recebem o nome de Postes se apoiados 
no chão e Pontaletes se pendurados. Os Postes são tubos importantes porque 
suportam a transferência de carregamentos, peso próprio e de todos os outros 
tubos, da plataforma de madeira, homens, madeiras e equipamentos. 
Os postes são apoiados em Placa de Base ou Bases Ajustáveis. 
 
Carga Admissível no poste: 
Tubo: Capacidade do poste contraventamento a 1,50 m de altura é 3.500 kg; 
Tubo: Capacidade do poste contraventamento a 1,80 m de altura é 3.000 kg; 
Tubo: Capacidade do poste contraventamento a 2,00 m de altura é 2.400 kg. 
 
 
 
 
 
 
 A menor distância entre postes não deve ser: 
 Menor que 1,00 m 
 Maior que 3,00 m. 
 
 Atenção : As Estruturas Tubulares só devem receber cargas 
axiais – Tração ou Compressão. Sua resistência a Flexão é 
negligenciável. 
Postes 
Postes 
 
15 
 
 
 
 Longarinas: 
 Elemento que liga os postes entre si no sentido longitudinal ao plano de 
desenvolvimento do andaime, mantendo uma distância fixa entre eles. 
Em uma das direções, usualmente a maior, os postes são unidos a tubos 
chamados longarinas. Estes tubos são elementos importantes no suporte de 
cargas transmitidas pelas travessas, que falaremos a seguir. 
A 1ª longarina (1º nível ou andar) deve ser instalada numa altura máxima de 
60 cm e a altura de cada nível deve medir entre 1,00 m e 2,00 m. 
Deve ser fixada ao poste através de braçadeiras fixas. 
 
 
 
 
 
 Travessas: 
 Elementos que ligam os postes entre si no sentido ortogonal ao plano 
de desenvolvimento do andaime, mantendo uma distância fixa entre eles. 
Quando é colocada entre duas travessas, é chamada de travessa intermediária 
ou quebra-vão. 
As travessas são ligadas aos postes nas extremidades destas através de 
braçadeiras de ângulo reto, mas podem atuar intermediariamente entre 
postes, apoiados sobre longarinas também se fixando a estas com braçadeiras 
de ângulo reto (fixas). 
 
 
 
Longarinas
te 
Longarinas
te 
 
16 
 
 
 
 
 
 
 Diagonais: 
 São tubos que são instalados que vão de um nível a outro do andaime. 
As diagonais são necessárias em duas direções para dar estabilidade ao 
andaime. 
A diagonal pode ser unida aos elementos horizontais através de braçadeiras 
fixas, ou aos postes através de braçadeiras giratórias. 
A disposição de diagonais em toda a altura da torre e nos sentidos transversal 
e longitudinal é necessária para garantir estabilidade ao conjunto. 
As diagonais devem ser colocadas em todas as faces da torre. 
Elas são fixas com braçadeiras nas travessas ou longarinas. 
Elemento disposto segundo a diagonal do retângulo, podendo ser: 
 
 
 
 
 
Travessas 
Travessas 
 Incorreto Esforço Correto 
http://www.sh.com.br/blog/wp-content/uploads/montagem_andaimes_13_14.jpg
http://www.sh.com.br/blog/wp-content/uploads/montagem_andaimes_13_14.jpg
http://www.sh.com.br/blog/wp-content/uploads/montagem_andaimes_15_16.jpg
 
17 
 
 
 
 Diagonais Transversais: 
 São fixadas nas longarinas e dispostas ortogonalmente ao plano de 
desenvolvimento do andaime. 
 
 
 
 Diagonais Longitudinais: 
 São fixadas nas longarinas e dispostas ortogonalmente ao plano de 
desenvolvimento do andaime. 
 
 
Diagonal 
Transversal 
Diagonal 
Longitudinal 
 
18 
 
 
 
 Diagonais Horizontais: 
 Os tubos horizontais colocados em diagonal entre postes são chamados 
de diagonais horizontais.Fixadas aos postes e paralelas aos planos de 
trabalho. As diagonais horizontais devem ser colocadas no 1º nível e a cada 3 
níveis acima, tendo como regra, colocar uma junto ao piso da plataforma de 
trabalho. As diagonais horizontais deverão ser instaladas em sentidos 
contrários umas das outras em cada nível, como se formassem um “X”. 
 
 
 
 
 Travessa Intermediária: 
 Quando o tubo é colocado entre duas travessas ou longarinas é chamado 
de travessa intermediária. É necessário para dar apoio central às tábuas do 
andaime a fim de prevenir possíveis quebras ou flexões das tábuas. 
 
Diagonal 
Horizontal 
Travessa 
Intermediária 
 
19 
 
 
 
 Comprimento: 
 A maior distância entre postes é denominada comprimento. 
 
 
 
 Largura: 
 A menor distância entre postes é denominada largura. 
 
 
 
 
 Nível do Andaime: 
 As travessas e longarinas unidas em um determinado plano formam um 
nível de andaime. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
 
 
 Altura do Andar (Anel): 
 A distância entre longarinas de diferentes níveis consecutivos é 
denominada altura do andar (anel). 
 
 
 
 Pontalete: 
 É uma peça vertical, que serve para amarrar os elementos. Não joga o 
peso no chão e sim nas longarinas e travessas. 
 
 
 
 Apoio: 
 O apoio deve possuir resistência e estabilidade adequada do andaime. 
 
 
 
 
 
 Incorreto Incorreto Correto 
 
21 
 
 
 
 Plataforma de Trabalho: 
 A plataforma de trabalho deve proporcionar apoio, através de pranchões 
que funcionarão como piso aos serviços que sobre ela serão executados. 
A área da plataforma deverá ser dimensionada de forma que as pessoas que 
nela trabalhem estejam seguras contra acidentes. A plataforma deverá ser 
provida também de acessos que não ofereçam risco ou dificuldade. 
 
 Piso: 
 Os pisos de trabalhos dos andaimes devem ter forrações completas, 
antiderrapantes, e serem nivelados e fixados de modo seguro e resistente (NR 
18.15.3). 
O piso deverá ser feito utilizando-se pranchões de madeira de 1 ½” x 12” com 
comprimento máximo de 5,00 m, variando a partir de 1,00 m a cada 25 cm. 
Em situações especiais, tais como em áreas quente e/ou com risco de chamas, 
(Fornos e Caldeiras Industriais) deverão ser utilizados pranchões especiais de 
alumínio. 
Os pranchões devem ser posicionados de forma que não haja espaços ou 
frestas entre eles, para evitar possíveis quedas de ferramentas e/ou materiais. 
A madeira utilizada para a confecção do piso deverá ser de boa qualidade e 
resistência e estar isenta de trincas, rachaduras, nós, pregos e outros que 
possam oferecer qualquer risco de quebra ou acidente no seu uso ou 
transporte. 
Os pranchões deverão ser fixados às travessas através de tubos e 
abraçadeiras, evitando-se que ocorram movimentos. As tábuas devem ter 
apoios a cada 1,5 m ao longo de seu cumprimento e entre 15 e 25 cm de 
balanço em cada extremidade. 
As tábuas são suportadas entre travessas pelas travessas intermediárias. 
 
 
 
22 
 
 
 
 Rodapé: 
 Devem ser instaladas tábuas de proteção (Rodapés) ao redor da 
plataforma. São fixas do lado de dentro dos postes da estrutura, na posição 
vertical. Elas devem ter pelo menos 20 cm de altura. 
Ao remover a tábua de proteção para acesso ou serviços temporários, deve ser 
imediatamente recolocada no lugar. 
 
 
 
 Guarda-Corpo: 
 Todo andaime, independente da sua utilização e altura, deve ser dotado 
de uma proteção (guarda-corpo) em suas laterais imediatamente acima de sua 
plataforma de trabalho (piso). Este deve ser composto de pelo menos, 02 
níveis, de forma que o inferior esteja suficientemente acima do rodapé e a no 
máximo 0,75 m do piso e o mais alto, a não menos que 1,00 m e no máximo a 
1,20 m do piso. 
Os tubos de guarda-corpo deverão ser fixados nos postes com braçadeiras 
fixas. 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
 
 
 Escada: 
 Em todos os casos de andaimes de acessos, são usadas escadas tipo 
marinheiro para acesso a plataforma de trabalho. 
Em área industrial, estas são, necessariamente, dotadas de guarda-corpo a 
partir de 2,00 m de altura. A distância entre degraus deverá ser de 0,40 cm e 
deverá haver descontinuidade do lance de escada a cada 6,00 m de 
comprimento, onde deverá ser instalada uma plataforma (piso) intermediária 
para descanso e alternância de escada. 
 
 
 
24 
 
 
 
Construção e Apoio da Plataforma de Trabalho 
 
 Apoio: 
 As tábuas ou pranchões, de que é constituída a plataforma de trabalho, 
devem apoiar-se com segurança sobre as travessas. O espaçamento entre 
esses apoios deve ser tal que não ocorram flechas excessivas. 
 O espaçamento entre os suportes das tábuas depende da espessura das 
tábuas. Cada tábua deve possui, no mínimo, três apoios. 
 
 Em geral: 
 - Apoios para peças de 1¼” de espessura, não devem ter espaçamento 
maior do que 1,00 m. 
 - Apoios para peças de 1½” de espessura não devem ter espaçamento 
maior que 1,50 m. 
 - Apoios para peças de 2” de espessura não devem ter espaçamento 
superior a 2,50 m. 
 
 Flecha: 
 A flecha máxima que pode ocorrer em cada tábua é de 04 (quatro) 
vezes a sua espessura. 
 
 Nivelamento da Superfície de trabalho: 
 A superfície da plataforma de trabalho deve ser razoavelmente nivelada. 
 As peças de madeira devem ser muito bem fixas, com o objetivo de 
evitar deslocamentos acidentais durante os períodos em que as condições de 
tempo são adversas. 
 
 Largura das plataformas de trabalho: 
 Se a plataforma é estreita, as chances de ocorrer falhas são aumentadas. 
 Como regra geral são adotados os seguintes critérios: 
 
a) Se a plataforma é utilizada somente para trânsito de pessoas, a sua 
largura deve ser de 0,90 m. 
b) Se pequena quantidade de material necessita ser armazenado sobre a 
plataforma, a largura deve ser, no mínimo, de 1,50 m. 
c) Se a plataforma de trabalho for destinada ao deposito de material, o 
espaço destinado ao corredor (para tráfego das pessoas) deve ser ao 
menos 0,90 m, distância de um lado da plataforma de trabalho e o limite 
do deposito de material. 
d) Se a plataforma de trabalho que funciona como suporte para os outros 
andaimes: no mínimo 1,20 m de largura. 
 
25 
 
 
 
 Torres independentes em tubos e braçadeiras: 
 
 Agora iremos conhecer os princípios básicos de um andaime que 
comumente utilizado que são as torres independentes. 
 
 
 
 
 
 Torre independente com plataforma de trabalho: 
 
Utilização: 
 Em cada torre deve existir ao menos uma plataforma de trabalho e 
permitir o serviço apenas dos operários e suas ferramentas manuais. 
 
 Limitação de altura: 
 A altura de uma torre fixa ou móvel é limitada em funções das 
dimensões de sua base. Nunca deve ser maior do que 4 vezes a menor 
dimensão da base. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 É importante observar, que o rodízio deve ser fixo ao tubo do poste. 
 Esta fixação é proporcionada pelo pino de segurança. 
 Quando a torre estiver imobilizada, as rodas devem ser posicionadas em 
direção opostas duas a duas. 
 
 
 
 
 
27 
 
 
 
 Estaiamento: 
 Em muitos casos é necessário o estaiamento das torres, para manter 
estabilidade e segurança a fim de evitar o tombamento da estrutura. 
Geralmente utiliza-se cabo de aço para o estaiamento.Estabilidade: 
 Todas as torres devem de ter estabilidade, para manter-se segura. 
Veremos as seguintes considerações necessárias para que isso ocorra. 
 
 
 
 
28 
 
 
 
 Para se conhecer as medidas que devemos usar para a base de um 
andaime livre, onde conhecemos sua altura (H), temos o seguinte método 
prático: 
 
No caso de torre móvel, podemos usar a relação 1/3. 
 
No caso de andaime fixo, a relação 1/4. 
 
Exemplo: 
Em uma obra o cliente pede que seja montada uma torre móvel com 7,00 m 
de altura. Quais serão as suas medidas mínimas de base? 
 
Relação 1/3 = H/3=7.00/3=2,33 m 
Então as medidas mínimas de base “L” serão de 2,33 m. 
 
Se fosse um andaime fixo; teríamos: 
 
Relação 1/4 = H/4=7.00/4=1,75 m 
Então as medidas mínimas de base “L” serão de 1,75 m. 
 
Quando a torre estiver em movimento, não deve haver nenhum operário, 
ferramentas e outros sobre sua plataforma de trabalho e não deve ser 
movimentada ao longo de rampas. 
Os esforços de impulsos na torre devem ser exercidos somente em sua base. 
 
 
 
 Torre Contínua ou Conjugada: 
 É em princípio, uma estrutura formada com mais de quatro postes. 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
 
 
 
 Sua construção segue basicamente os mesmos princípios da torre 
individual. 
 
 
 
 
 
 A distância entre postes níveis de travessas e longarinas segue 
rigorosamente as mesmas regras anteriores. 
 
 As diagonais verticais devem acrescer os fatores da continuidade dos 
esforços transmitidos por elas. 
 
Isto é, sempre no sentido maior, ou aquele onde haja mais que duas 
linhas de poste, as diagonais devem ser instaladas de maneira que haja 
continuidade na transferência das cargas horizontais sofridas pela estrutura 
para sua base, dando assim maior rigidez ao conjunto. 
 
As diagonais devem ser instaladas de forma a oferecer ao conjunto, 
esquadro e rigidez. 
 
 
 
 
30 
 
 
 
 Fixação: 
 É essencial que os andaimes que não tenham estabilidade própria sejam 
fixos a uma estrutura rígida qualquer já existente. 
As fixações podem ser feitas através da extensão de longarinas e/ou travessas 
de forma alternada. 
Pode-se também, utilizar tubos em intervalos iguais, fixados aos postes por 
meio de braçadeira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Nas extremidades dos tubos devem ser colocados elementos que 
impeçam a danificação das paredes ou dos elementos estruturais nos quais a 
estrutura tubular esteja se apoiando. 
 
 
 
 É extremamente importante que você conheça bem os máximos 
espaçamentos entre fixações, tanto no sentido horizontal quanto no sentido 
vertical, a figura abaixo mostra isso nitidamente. 
 
 
 
 
31 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Andaime Pendurado: 
 Um andaime pendurado ou em balanço é uma estrutura suspensa por 
tubos ou amarrada com cordas e cabos de aços no teto ou em qualquer outro 
elemento estrutural. É usado em locais onde o apoio do andaime for 
impraticável. Esses cabos de aço, cordas e tubos verticais (pontaletes), tem a 
mesma função do poste em uma estrutura convencional. 
 
 
 
 
32 
 
 
 
 Os pontos de ancoragem ou fixação devem ser seguros o suficiente para 
suportar o peso da plataforma, homens, materiais, etc. As mesmas regras 
aplicadas aos postes servem para o pontalete. 
 A distância entre tubos pendurados ou pontaletes será em função da 
carga atuante. 
Cada estrutura terá própria especificação, á qual será rigorosamente atendida. 
 No trabalho em balanço, o carregamento dos tubos pendurados 
(pontaletes) será transferido à estrutura de suporte pelas amarrações de bordo 
e travessas horizontais em contato com a estrutura. 
 Todas as fixações devem ser feitas com braçadeiras de adequada 
capacidade de carga. 
 Todos os tubos pendurados devem ter fixas, braçadeiras adicionais de 
segurança. 
 
 
 
 A fixação deve ser executada em tantos suportes quantos forem 
possíveis. Esses tipos de andaimes são bastante utilizados em plataforma 
marítima. 
 
 Pontalete: 
 Ocupa o lugar do poste numa estrutura tubular convencional. 
Em cada pontalete são fixadas quatro braçadeiras, duas na extremidade e 
duas na inferior. 
 
 
33 
 
 
 
 As braçadeiras extremas são denominadas de braçadeiras adicionais de 
segurança e são utilizadas por precaução, no caso de falha das outras 
braçadeiras internas é destinada a fixar um pequeno tubo, em forma de um 
“T”. 
 Esse “T” deve ser utilizado, na montagem, pelo montador, como apoio. 
 
 
 
 
 Montagem dos suportes: 
 Montar o andaime a partir de uma estrutura já existente. 
 Esta opção utiliza um elemento de fixação especial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Este elemento é denominado braçadeira para fixação em perfis metálicos. 
Duas braçadeiras, uma de cada lado do perfil, são necessárias para fixar o 
tubo que está ligado á estrutura existente através de braçadeiras fixas. 
Outra opção é utilizar o sistema de braçadeiras fixas convencionais 
“abraçando“ o perfil com tubos. 
 
 
 
 Montar o andaime diretamente sobre a estrutura. O pontalete também é 
fixo ao tubo horizontal por intermédio de braçadeira. Porém, neste caso, o 
pontalete é um elemento de andaime localizado abaixo do plano da estrutura 
(viga metálica). 
O pontalete é posicionado internamente ao poste. 
 
 
 
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 Braçadeiras de ação rápida: 
 A braçadeira de ação rápida é utilizada ao redor de um elemento 
estrutural. Ela é a mais fácil e rápida forma de obtermos um suporte para o 
andaime pendurado. 
 Este tipo de braçadeira é instalado da seguinte maneira: 
 
 - A braçadeira é instalada na parte superior do elemento estrutural, de 
forma que esteja centralizada. 
 
 - A corrente é puxada e posicionada de forma justa na peça estrutural, 
mantendo-a presa utilizando se do dispositivo existente. 
 A corrente é esticada, utilizando se a chave normal de montagem. 
 
 - Outras braçadeiras são posicionadas ao longo da peça estrutural 
(tubos) e são unidas com longarinas, fixas a braçadeiras de ação rápida 
através das braçadeiras fixas. 
 
 - O pontalete é então fixo a longarina com uma braçadeira. 
 
 
 
 
 
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 Estrutura Típica de Andaime Pendurado: 
 - Os pontaletes são posicionados e ligados às travessas e longarinas. 
 
 - O “T” localizado abaixo da plataforma de trabalho é apoiado a cada 
1,50 m e os balanços em suas extremidades, tem 15 a 25 cm. Os pranchões 
devem ser fixos às travessas horizontais. 
 
 - Guarda-corpos são fixos na face interna dos pontaletes com 
braçadeiras fixas. Devem ser instalados ao redor de toda plataforma. 
 
 - O piso da plataforma de trabalho é concluído com a instalação dos 
rodapés que são fixos com braçadeiras fixas na face interna dos pontaletes. 
 
 Na figura abaixo vemos outra utilização da estrutura básica de andaime 
pendurado, com braçadeiras de ação rápida. 
 
 
 
 
 
 Considerações de Cargas Admissíveis: 
 
 Considerações para Estrutura Tubular: 
 
Tubo: Resistência à tração: 5.125 kg/cm²; 
Tubo: Capacidade do poste contraventamento a 1,50m de altura é 3.500 kg; 
Tubo: Capacidade do poste contraventamento a 1,80m de altura é 3.000 kg; 
Tubo: Capacidade do poste contraventamento a 2,00m de altura é 2.400 kg; 
Tubo: Momento admissível nas longarinas e travessa são de 63 kg/m; 
 
37 
 
 
 
Braçadeira Fixa: Capacidade de carga c/ torque aproximado de 6 kg = 900 kg; 
Braçadeira Móvel: Capacidade de carga c/ torque aproximado de 6 kg= 450 kg; 
Luvas: Esforçoa tração desprezada; 
Macaco: Capacidade de carga 3.500 kg de compressão; 
Placa de base: Esforço desprezado (esmagamento); 
Forcado Regulável: Capacidade de carga 3.500 kg de compressão. 
 
Considerações para Estrutura de Encaixe: 
 
Travessa - Momento admissível na travessa: M = 0,04 tfm 
 
 
Diagonal - Força admissível da diagonal: D = 0,45 tf 
 
 
Força Axial Admissível: F = 1,1 tf 
 
 
Força Vertical Admissível: V = 1,0 tf. 
 
 
Momento Admissível na Garra: M = 0,02 tfm 
 
 
Força Horizontal Admissível: H = 0,17 tf. 
 
 
 
38 
 
 
 
7. LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE DESENHOS DE MONTAGEM 
 
Sempre que necessário devemos fazer uso de desenhos, para 
executarmos a montagem dos Andaimes. Através de análise das Cargas 
(permanentes e acidentais) que definimos qual o equipamento a ser utilizado e 
qual a melhor configuração estrutural a ser montada, a fim de obtermos o 
melhor aproveitamento da capacidade de carga do equipamento. 
 
 Os projetos facilitam: 
 O entendimento antecipado da montagem a se executada; 
 Servem para fazermos preparação do material; 
 São importantes para fazermos o planejamento; 
 Servem para estimarmos a quantidade de fretes; 
 Garantem a uniformidade das montagens; 
 Garantem a segurança quanto à utilização das cargas de serviço. 
 
 O desenho abaixo mostra uma torre tubular simples mostrando suas de 
vidas cotas, longarinas, postes, travessas, guarda-corpo, macaco, diagonais, 
pranchões, etc. 
 
 
 
 
39 
 
 
 
 
O desenho abaixo mostra duas torres tubulares fixadas em um pilar e 
interligadas entre elas através de treliças, vencendo em um vão de 10,00 m 
mostrando em sua vista, cotas, longarinas, postes, travessas, guarda-corpo, 
macaco, diagonais, pranchões etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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8. PROCEDIMENTOS DE MONTAGEM 
 
 
Condições Para a implantação do Andaime 
 
 Terreno: O terreno onde ficará apoiado o andaime deverá ser firme, 
suficiente para absorver as cargas dos postes que serão transmitidas ao solo. 
Para tanto devemos utilizar pranchões para distribuir as cargas no solo, 
devemos usar a placa de base ou macaco quando for o caso. Caso o andaime 
seja montado sobre concreto, basta utilizarmos a placa de base. 
 
 Interferências: Devendo observar o local da montagem para verificar 
se existem interferências das estruturas ou equipamentos existentes, que 
venham a dificultar a montagem. 
 
 Materiais: Os materiais deverão ser descarregados o mais próximo do 
local da montagem, esta ação evitará perda de horas com transporte 
horizontal. 
 
 Prumo e nível: A estrutura tubular do andaime deverá ser montada ao 
prumo e em nível, este procedimento evitará o aparecimento de esforços não 
previstos no dimensionamento da estrutura, pelo projetista. 
 
 Cuidados Principais: 
 Verificar os locais da montagem, observando todas as interferências e 
riscos eminentes que podem dificultar a montagem ou por em risco o operário 
ou o equipamento em local. 
 Não utilizar tubulações como amarrações e sim procurar prender na 
estrutura existente como, perfis e suportes metálicos. 
 
Observar e obedecer às distâncias admissíveis nas proximidades das redes 
elétricas: 
 
Tensão em kV Distância em m 
Até 6,6 kV 2,5 m 
De 6,6 a 50 kV 3,0 m 
De 50 a 66 kV 3,5 m 
De 66 a 100 kV 5,0 m 
De 100 a 138 kV 6,0 m 
 
 
41 
 
 
 
 Não subir ou tocar nos equipamentos próximos da montagem, devido a 
sensibilidade dos mesmos e não tocar nas tubulações finas de instrumentação. 
 
 Ao iniciar a montagem verificar na analise de riscos todos os 
procedimentos de segurança preservar os equipamentos ao redor e não travar 
portas, válvulas, chaves magnéticas e não prender correntes de válvulas 
suspensas. 
 
 Utilizar placas de base ou calços de madeira nos andaimes para distribuir 
as cargas. 
 
Utilizar todos os E.P.I.’s e cobrar dos demais a utilização dos mesmos. 
 
 Preservar rota de fuga, não as congestionando e deixando-as sempre 
limpas. 
 Nas áreas de trabalho, recolher as sobras de andaimes retornando-as ao 
gaveteiro. 
 
 Não obstruir as passagens, deixando altura livre de 2,20 m, as escadas 
de acesso e seu guarda corpo. 
 
 Não fazer montagens com vãos maiores que 1,50 m para apoios de 
pranchão ou pisos, montar quebra vão (travessa intermediárias) obrigatório e 
prendendo com tubos nas extremidades. 
 
 Não deixar terceiros utilizarem tubos como alavancas, roletes e cabos de 
tifor, de modo que possam danificar os materiais da empresa e por em risco as 
montagens. 
 
 Proceder pré-fabricação de peças com objetivo de melhorar a 
produtividade na montagem além de melhor padronizar os andaimes montados 
igualando pontas. 
 
 Os andaimes em suas plataformas de trabalho devem ser guarnecidos de 
guarda-corpo a 0,50 m 1,10 m de altura assim como rodapé em toda sua 
periferia. 
 
O local de montagem e desmontagem deverá ter seus acessos 
convenientes iluminados. 
 
 
 
42 
 
 
 
 Todo andaime deve ter amarração ou estaio com cabo de aço de acordo 
com a altura e esbeltez do mesmo. Obedecer ao limite de 1/4 da altura a 
menor base para andaime fixo e 1/3 da altura a menor base para móvel. 
 
 Os ventos fortes e chuvas paralizam os serviços de montagem ou 
desmontagem. Nestas condições nenhum funcionário poderá ficar em altura 
superior a 2,00 m ou 3,00 m conforme orientação e normas do setor de 
segurança do trabalho na obra. 
 
 A pressão devida na estrutura do andaime depende da velocidade do 
vento, da altura e do local onde será montado. 
 
 
 Cálculo da Pressão do Vento: 
 Os ventos fortes e chuvas podem paralisar os serviços de montagem ou 
desmontagem. Nestas condições nenhum funcionário poderá ficar em altura 
superior a 2,00 m ou 3,00 m conforme orientação e normas do setor de 
segurança do trabalho na obra. 
A pressão devida na estrutura do andaime depende da velocidade do 
vento, da altura e do local onde será montado. 
 
 
Altura da estrutura H 
(metros) 
Velocidade do Vento 
V (km/h) 
Pressão do Vento P 
(kg/m²) 
Até 6,00 99 km/h 50 kg/m² 
6,00 a 20,00 109 km/h 60 kg/m² 
20,00 a 50,00 125 km/h 80 kg/m² 
50,00 a 100,00 140 km/h 100 kg/m² 
Acima de 100,00 160 km/h 130 kg/m² 
 
 
 
Como calcular a Ação do Vento 
 
Fórmula: 
P = Pressão do Vento 
V = Velocidade do Vento 
16 = Constante de Fórmula => P = V²/16 
 
 
 
43 
 
 
 
Exemplo : 
 
Uma estrutura tubular recebe um vento com velocidade de 130 km/h. Qual 
será a pressão do vento na estrutura? 
V² = 100 km/h 
Convertendo de km para m/s: 
100 km/h = 100000 m / 3600 seg = 27,78 m/s 
 
Aplicando a fórmula: 
 
P = V² / 16 
P = 27,78² / 16 = 48,23 kg/m² 
 
 
 Sequência de montagem: 
 A montagem deverá ter uma sequência lógica, conforme descrito a 
seguir: 
 
1. Obter o desenho ou croquis da montagem; 
2. Obter a nomenclatura dos materiais; 
3. Dimensionar a equipe de montagem; 
4. Carregar os materiais no estoque; 
5. Descarregar os materiais no local da montagem; 
6. Pré-fabricar as peças a serem montadas; 
7. Fazer a implantação da estrutura a ser montada; 
8. Iniciar e concluir a montagem; 
 
 Identificação dos Equipamentos: 
 Na fase de identificação é feito o reconhecimento visual e a seleção dos 
equipamentos que compõe o material tubular, de encaixe e pisos, comumente 
utilizados na montagem dos andaimes. 
 
 Deve se fazer a identificação visual dos tubos através da variação dos 
tamanhos dos mesmos, para facilitar esta tarefa, utilizamos cores padrão. 
Notemos que os tubos variam de tamanho de 0,25 cm em 0,25 cm 
(comprimento mínimo 0,25 m, e comprimento máximo de 6,00 m). Quando 
formosarmazenar os tubos nos gaveteiros, eles deverão ser separados por 
tamanho e cor. 
 
 
 
 
44 
 
 
 
 Identificação de equipamento defeituoso: 
 Verificar a diferença do material pronto para uso e material que deverá 
passar por manutenção. 
 Os tubos não deverão ter mossas, boca amassada ou empenos; 
 As braçadeiras deverão estar com a grapa no topo do mesmo, e não 
deverá ter rachuras que comprometam a resistência e segurança do pranchão. 
 
 Pré Fabricação de Peças: 
 A pré-fabricação dos tubos para montagem dos andaimes, é de grande 
importância para a obtenção de uma boa produtividade. Ao fazermos a pré-
fabricação das peças, também garantimos que o andaime não ficará com 
pontas de tubos sobrando para fora e com tamanhos diferentes. 
 
 Etapas de pré-fabricação: 
 Verificar nos projetos ou croquis, os tamanhos dos tubos a serem 
usados; 
 Identificar e separar a quantidade de tubos que serão usados na 
montagem; 
 Montar um gabarito com pranchão ou tubo; 
 Marcar a medida da distância entre as braçadeiras, medindo o tamanho 
das sobras de pontas; 
 Posicionar as braçadeiras no gabarito; 
 Finalmente encaixar os tubos e fixar as braçadeiras. 
 
 Montagem e Desmontagem de Andaimes: 
 Antes de iniciarmos a montagem de andaimes devemos ter cuidados 
durante sua execução, devemos observar alguns pontos importantes, para a 
perfeita estabilidade dos mesmos. Caso esses cuidados não estejam 
observados, podemos causar o tombamento da estrutura. 
 Devemos usar a base fixa ou ajustável, conforme a necessidade, quando 
o terreno estiver desnivelado ou inclinado podemos utilizar calços de madeira 
para compensar esta inclinação. 
 
 Podemos afirmar que uma estrutura está estável, quando a mesma 
possuir a base maior ou igual a um quarto da altura para torres fixas, quando 
as torres forem móveis deverá ter a sua base maior ou igual a um terço da 
altura. Caso esta condição não ocorra devemos fixar a estrutura a um ponto 
fixo, por exemplo, um pilar ou viga. 
 
 
 
 
45 
 
 
 
 
 
 
 
 Passo a passo dos procedimentos de montagem de uma estrutura 
tubular: 
 
 1º - De posse do desenho, faremos a contagem e separação do material 
para a montagem do andaime; 
 
 2º - Realizar a pré-montagem das peças; 
 
 3º - Realizar a implantação da torre, posicionando as bases de apoio, os 
postes as travessas e longarinas do 1.º nível do andaime; 
 
 4º - Apoiar os postes nas bases, e fixar as travessas e as longarinas nos 
postes em posição de prumo; 
 
5º - Colocar a diagonal horizontal, para garantir o esquadro da estrutura; 
 
 6º - Fixar as travessas e longarinas do 2.º nível; 
 
 7º - Em seguida faremos a colocação das diagonais longitudinais e 
transversais; 
 
 8º - Após terminar a montagem do 2.º nível de travessas e longarinas, 
posicionar as luvas e fazer a emenda dos postes. 
 
9º - A partir deste ponto, o processo se repetirá até a colocação de uma 
última travessa e longarina. 
 
 
 
 
 
 
 
46 
 
 
 
Dimensionamento de Carga 
 
Cálculo de Flexão: 
 
 
 
 
 
 
 
 
47 
 
 
 
Projetos de Andaimes: 
 
 Todo andaime de plataforma, com altura superior a 30,0 m deve ser 
precedido de projeto de montagem; 
 
 O dimensionamento dos andaimes (sua estrutura de sustentação e de 
fixação) deve ser realizado por profissional legalmente habilitado; 
 
 Todo andaime deve ser projetado para suportar pelo menos 4 vezes a sua 
carga máxima estática de trabalho (seu próprio peso). 
 
 Todo projeto deve apresentar desenho esquemático do andaime, onde 
estejam contempladas as premissas consideradas para cálculo, tais como 
altura para andaimes suspensos e/ou apoiados e altura de viga de 
sustentação em madeira em balanço. 
 
 Devem ser consideradas as cargas laterais (carga de vento) e a 
necessidade de uso de anel de contraventamento. 
 
 O projeto de montagem de andaimes deve atender às exigências do CREA 
regional, da NBR 6494 da ABNT e do subitem 18.15 da NR-18 do MTE. 
 
 
 
9. SINALIZAÇÃO E CONTROLE 
 
 
 Sinalização: 
 Para trabalhos em períodos noturnos, ou locais pouco iluminados, deve 
ser utilizada iluminação artificial, tornando se o cuidado para que o foco de luz 
não prejudique a visão dos trabalhadores. 
 
 Os andaimes montados em vias de circulação de veículos devem ser 
sinalizados a uma distância mínima de 3,00 m de cada lado (no sentido 
tráfego). Caso não seja possível manter está distância, medidas adicionais 
deverão ser tomadas para a proteção do andaime. 
 
 
 
 
 
48 
 
 
 
 Durante a montagem e desmontagem de andaimes a área de circulação 
de pessoas deve ser isolada com tela de isolamento de área e/ou sinalizada 
com cavaletes que contenham frases alusivas a tal atividade, conforme 
IBV-09.052 (isolamento de área). 
 
 Controle de Montagem e Desmontagem de Andaimes: 
 Durante a montagem e desmontagem de qualquer tipo de andaimes, 
deverá ser fixada uma etiqueta na cor vermelha sinalizando “Andaime não 
liberado”. Após a montagem, o andaime é inspecionado e liberado para uso 
através de um check-list, quando deverá ser fixada etiqueta na cor verde 
sinalizando “Andaime Liberado”. 
 
 O andaime só será considerado liberado após a aprovação do 
responsável pela área onde o mesmo será montado. 
 
 Todo andaime instalado na área deverá conter etiqueta identificação 
fixada no mesmo, informando o serviço a ser executado, data de instalação e a 
data prevista para remoção. Em caso de prorrogação da data prevista deverá 
ser substituída a placa indicando a nova data de remoção. 
 
 
10. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE 
 
 
Equipamentos de Proteção Individual obrigatórios: 
 Luvas de Proteção de raspa com vaqueta – Fornece proteção às mãos 
contra agentes abrasivos, contra riscos de origem térmica, contra respingos de 
produtos químicos e no contato da pele com as superfícies ásperas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Calçados de Segurança – Fornecem a proteção aos pés e dedos dos pés 
contra riscos de origem térmica, respingos de produtos químicos, choques, e 
no contato da pele com superfícies ásperas e pontiagudas. 
 
 
 
Óculos de Proteção contra impactos – De alto grau de transparência 
protegem os olhos contra partículas mecânicas, agentes químicos e irradiações 
acidentais de raios ultravioletas. 
 
 
 
 
 Capacete – Protege a cabeça contra impactos de materiais em queda, 
choques elétricos e no combate a incêndios. 
 
 
 
 
 Protetor Auricular – Protege contra perda auditiva induzida por altos 
níveis de ruídos (pressão sonora). 
 
 
 
 
50 
 
 
 
Cinto de Segurança – Protege o colaborador contra quedas em operações 
com movimentação vertical ou horizontal. O cinto de segurança tipo pára-
quedas deve sempre ser utilizado em conjunto com o talabarte duplo. 
 
 
 
 
 
Normas de Segurança: 
 Obedecer a todas as sinalizações na área, assim como isolar as áreas ao 
redor das montagens obedecendo aos padrões estipulados pela 
segurança. 
 
 Fazer D.D.S. com os principais assuntos de segurança da obra e fazer 
auditoria na área sobre o que foi dito, cobrado o cumprimento das 
normas e procedimentos. 
 
 Antes de iniciar as atividades, realizar a Análise de Risco da Tarefa 
(A.R.T.) relatando os riscos e as situações de perigo existentes no local 
da montagem, bem como os riscos inerentes a cada passo das 
atividades, prevendo as formas de bloqueio dos riscos. 
 
 Antes de qualquer atividade desenvolvida, deverão ser discutidas as 
condições, em que o trabalho vai ser realizado, refletindo sobre os riscos 
do local, de sua área de atuação e dasprecauções que devem ser 
tomadas para proteger – se e proteger os outros; 
 
 É preciso que seja esclarecido tudo que abrange a sua frente de serviço, 
solicitando junto à operação e a fiscalização e permissão por escrito para 
executar o trabalho, informando – se sobre as condições e os EPI’s 
necessários; 
 
 Verificar junto ao solicitante os procedimentos específicos para 
montagem de andaimes no interior de equipamentos como: torres, 
vasos, tanques, fornos e caldeiras; 
 
 
51 
 
 
 A montagem de andaimes em áreas restritas deve ser realizada 
obedecendo às normas para elas estabelecidas; 
 
 Somente entrar no interior de reservatórios depois de verificar se todos 
os procedimentos foram tomados como: monitoração ambiental, 
medição de explosividade, teor de oxigênio, limpeza, neutralização, 
ventilação e iluminação. Mantendo uma pessoa como vigia 100% do 
tempo na boca de visita; 
 
 Somente funcionário autorizado para adentrar em serviços com Espaço 
Confinado de acordo com a NR 33; 
 
 Os montadores fumantes deverão certificar – se dos locais apropriados 
destinados para este fim; 
 
 Em áreas onde haja presença de produtos inflamáveis deve ser evitado 
as centelhas produzidas pelo atrito entre ferramentas e estruturas; 
 
 Na realização de montagem em áreas de produtos químicos os 
montadores deverão ser orientados pelo encarregado sobre a localização 
de chuveiros e lava – olhos de emergência; 
 
 Em caso de emergência, abandonar a área de serviço sem entrar em 
pânico alertando as demais pessoas; 
 
 Em caso de vazamento de produtos desconhecidos abandonar a área; 
 
 Nas paradas programadas onde houver serviços de gamagrafia e raio X 
industrial deverão ser obedecidas às recomendações feitas pelo pessoal 
especializado; 
 
 Devem ser tomadas precauções especiais, quando da montagem, 
desmontagem e movimentação de andaimes próximos às redes elétricas; 
 
 A montagem de andaimes sobre pontes rolantes ou outros equipamentos 
elétricos móveis, deverá ser realizada mediante consignação do 
equipamento junto à operação após a desligamento do mesmo; 
 
 
 
52 
 
 
 A montagem de andaimes para manutenção de pára – raios devem ser 
executados com o tempo em condições climáticas favoráveis. Sendo que, 
o último montante deverá situar – se em altura inferior a ponta do pára 
– raios; 
 
 O corte de madeira para forração de andaimes em serras circulares 
deverá ser feito somente por pessoas experientes, habilitadas a operar o 
equipamento, utilizando as proteções das instalações; 
 
 Em locais de temperaturas extremas, calor muito elevado, verificar junto 
ao encarregado o revezamento da equipe para evitar que a atividade 
venha causar fadiga, mantendo água potável no local; 
 
 Os montadores deverão estar utilizando os equipamentos de proteção 
básica, ao entrar na área industriais tais como: capacete, óculos de 
segurança, protetor auricular, luvas, botas de segurança com biqueira de 
aço, cinto de segurança do tipo pára – quedista, e equipamentos de 
proteção especial quando for necessário; 
 
 Portar sempre a máscara de fuga onde haja presença de instalação que 
contenha gases (Benzeno / CO). Utilizar a máscara para abandonar a 
unidade; 
 
 O equipamento de segurança, principalmente o cinto de segurança, é 
importante para prevenir que os acidentes venham atingir conseqüências 
mais graves. Manter o equipamento em local adequado, quando não o 
estiver usando. Comunicar ao encarregado qualquer condição anormal 
que o EPI apresentar, tornando – o impróprio para o uso e armazenando 
– o em local identificado; 
 
 Só se deve subir ou descer de um andaime, com as mãos desocupadas e 
através de escada fixada ao mesmo. 
 
 A fim de evitar quedas de chaves do tipo catraca ou quais quer outras 
utilizadas na montagem do andaime, amarrá-las ao sabre (extremidade 
do poste/coluna) com cordão de poliéster de diâmetro mínimo de 1/8” e 
comprimento de 1,20 m. Os contra grampos devem ser colocados em 
recipientes preso à plataforma. 
 
 
 
 
 
 
53 
 
 
 
 O içamento de materiais, ferramentas, etc, deve ser efetuado por 
guindastes ou com apoio de roldanas (dispositivo de içamento deve ser 
inspecionado previamente, devendo a roldana do cabo de içamento girar 
livremente). As peças devem ser condicionadas em recipientes 
adequados, devidamente fixadas e a área de circulação abaixo deve 
estar isolada. 
 
 
 Após a implantação do andaime quando atingir altura superior a dois 
metros, utilizar o cinto de segurança PQD e talabarte gancho 15 cm O 
ponto de ancoragem do cinto de segurança deve estar a uma altura de 
no mínimo 1,20m em relação ao nível da plataforma de trabalho; 
 
 Na implantação do andaime em altura superior a dois metros, utilizar o 
cinto de segurança PQD e talabarte em Y tipo gancho. Preso no tubo de 
andaime que está fixado por abraçadeira a partir do nível da montagem; 
 
 
 Na implantação do andaime no sistema Balancin, fixar um tubo de 0.50m 
na extremidade do mesmo para descida no pontalete, preso no cinto de 
segurança PQD e talabarte tipo gancho; 
 
 Nunca amarrar a corda do cinto de segurança em linhas de resina, de 
fibras, linhas menores de 3 “, eletrodutos e linhas aquecidas”; 
 
 As chaves de catracas e outras ferramentas deverão ser transportadas 
nos respectiva porta – chaves sendo proibido carregar chaves no bolso 
dos uniformes; 
 
 Se as chaves de catracas apresentarem problemas, dirigir – se a um 
local adequado para efetuar a devida manutenção, nunca dar pancadas 
em linhas e em outras instalações quando ocorrer o travamento do pino 
de catraca; 
 
 Utilizar somente elementos estruturas de sustentação a acessórios em 
perfeito estado de conservação, descartando os que estiverem fora dos 
parâmetros de segurança; 
 
 O material armazenado que estiver sem condição de utilização, deverá 
estar identificado; 
 
 
54 
 
 
 Transportar somente o número suficiente de material necessário à 
realização da montagem; 
 
 O número de pessoas envolvidas deverá ser compatível com a realidade 
dos serviços; 
 
 É expressamente proibido o transporte de pessoas sobre os carrinhos 
plataforma, destinados única e exclusivamente ao transporte de 
materiais; 
 
 Manter o carrinho em perfeito estado de uso, com os pneus bem 
calibrados evitando o excesso de carga a ser transportada; 
 
 
 Armazenar o material de andaime em local apropriado próximo à 
montagem, mantendo as vias de acesso, saídas porta carta – fogo, 
equipamentos e instalação de combate a incêndio e instalações de 
emergência sempre desobstruídas; 
 
 Todos os andaimes devem ter placa de base metálica (10,0 x 15,0 c) ou 
macaco para melhor distribuição de suas cargas no solo. Para pisos com 
resistência superior ou igual a 13,5 Kg/cm2, ou seja, piso de concreto 
armado, paralelepípedo, asfalto ou brita compactada, pode-se utilizar 
tanto a placa de base metálica como o macaco. Para pisos com 
resistência inferior a 13,5 Kgcm2 e superior a 3,5 Kgcm2 devem ser 
utilizados os equipamentos já citados (placa metálica e macaco) 
auxiliados de uma placa de pranchão de madeira com 30,0 x 30,0 cm e 
1,5 cm de espessura; 
 
 A montagem de andaimes sobre vias de acesso de máquinas e pedestres 
deverão ser sinalizadas empregando faixas, placas, cavaletes ou 
isolamentos; 
 
 Os trabalhos de montagem realizados sobre telhados devem ser 
executados mediante adoção de medidas de segurança com relação ao 
deslocamento dos montadores sobre o mesmo até atingir o ponto 
necessário, para implantação do andaime utilizando painéis de madeiras 
e outros dispositivos de proteção; 
 
 
 
 
55 
 
 
 Na montagem de andaimes altos, em locais de ventos fortes onde não 
for possível concluir os trabalhos devido a intervalos para almoço, final 
de expediente ou realizações de trabalhos de maior prioridade, amarrar 
todo o material que sobrar sobre as estruturas, principalmenteas tábuas 
e pisos; 
 
 Os andaimes devem ser dimensionados e construídos de modo a 
suportar, com segurança, as cargas de trabalho e a que estarão sujeitos; 
 
 A operação deverá fornecer as cargas de trabalho a que o andaime 
estará sujeito; 
 
 Os andaimes não devem receber cargas superiores às especificadas pelo 
fabricante. Sua carga deve ser distribuída de modo uniforme, sem 
obstruir a circulação de pessoas e ser limitada pela resistência da 
forração da plataforma de trabalhos; 
 
 A montagem de andaimes de grande porte, estruturas de escoramento 
de vigas, equipamentos e outras instalações devem sugerir os requisitos 
básicos necessários conforme as especificações técnicas dos projetos. Os 
materiais deverão ser estritamente selecionados, sem defeitos ou 
amassados; 
 
 As torres de andaimes não podem exceder em altura quatro vezes a 
menor dimensão da base de apoio, quando não estacadas e em 
ambientes abertos (NR 18.15.18), ou seis vezes a menor dimensão de 
sua base de apoio, quando não estacadas e em ambiente fechado. 
Quando não for possível obedecer as estas regras, devemos aumentar a 
menor base do andaime de forma a enquadrá–lo nas regras propostas e 
se isso não for possível o andaime deve ser amarrado em uma estrutura 
externa a cada quatro vezes a menor dimensão da base de apoio, caso 
não haja uma estrutura externas para auxiliar deve ser solicitado um 
projeto especial para a montagem; 
 
 A estrutura do andaime deve ser convenientemente contraventada e 
ancorada de tal forma eliminar quaisquer oscilações; 
 
 
 
 
 
 
56 
 
 
 A cada cinco postes devemos ter no mínimo uma diagonal vertical por 
andar para cada face vertical do andaime; caso o andaime esteja travado 
em estrutura externa, a face travada não necessita de diagonal. A cada 
três andares de andaime devemos ter no mínimo uma diagonal 
horizontal; caso o andaime esteja travado em estrutura externa, o nível 
travado não necessita de diagonal. Cada andar deve ter máximo 2,00m 
de altura; 
 
 Os acessos verticais ao andaime devem ser feitos em escada incorporada 
à sua própria estrutura ou por meio de torre de acesso; 
 
 
 Durante a montagem dos acessos aos andaimes, os mesmos deverão 
estar livres de interferências de passagem, no caso de impossibilidade, é 
necessário utilizar sinalização de advertência por meio de fita adesiva 
zebrada e placa para indicar o risco. 
 
 
 A escada fixa, tipo marinheiro, com 6,00m ou mais de altura, deve ser 
provido de gaiola protetora a partir de 2.00m acima da base até 1,00m 
acima da última superfície de trabalho; 
 
 O espaçamento entre os degraus das escadas deve estar entre 25 e 30 cm 
e o diâmetro máximo do degrau deve ser 4,9 cm; 
 
 
 Para cada lance de 9,00 m deve existir um patamar intermediário de 
descanso, protegido por guarda – corpo e rodapé; 
 
 É proibido trabalho em andaimes apoiados sobre cavaletes que possuam 
altura superior a 2,00 m e largura inferior a 0,90 m; 
 
 
 Os andaimes devem dispor de sistema de guarda – corpo, inclusive nas 
cabeceiras, em todo o perímetro; 
 
 
 A proteção contra quedas, quando constituída de anteparos rígidos, em 
sistema de guarda – corpo deve atender aos seguintes requisitos: 
1. Ser construída com altura de 1,20 m para o travessão superior e 
0,70 m para o travessão intermediário; 
2. Ter rodapé com altura de 0,20m (vinte centímetros) e espessura 
da taboa no mínimo 20 mm; 
3. Ter vãos entre travessas preenchidos com tela ou outro dispositivo 
que garanta o fechamento seguro da abertura. 
 
57 
 
 
 
 É proibido retirar qualquer dispositivo de segurança dos andaimes ou 
anular a sua ação; 
 
 O piso de trabalho dos andaimes deve ter forração completa, ser 
nivelado e fixado de modo seguro e resistente; 
 
 Todo rodapé do andaime deve estar fixado por dentro dos postes 
(montantes) do andaime por intermédio de braçadeiras fixadas nos 
mesmos, ultrapassando no mínimo 50 mm e no máximo 150 mm. E no 
vão entre um poste (montante) e outro com dimensão de 1.500 mm ou 
superior a esse tamanho, deverá ter um poste (montante) de 
sustentação ou reforço do rodapé. 
 
 A madeira para confecção de andaimes deve ser de boa qualidade, seca, 
sem apresentar nós e rachaduras que comprometam a sua resistência, 
sendo proibido o uso de pintura que encubra imperfeições; 
 
 
 As forrações de andaimes feitas com piso de alumínio deverão ser 
executadas atendendo as normas de segurança da empresa (ANEXO 2). 
Sendo que, as forrações de madeiras e pranchões deverão receber 
atenção especial, inspecionado se as mesmas não possuem trincas, 
rachaduras, nó ou muitos recortes; 
 
 Na montagem de andaimes em local alto onde for executado içamento 
manual de material, promova a construção de pau – de – carga com 
carretilha afixada em estruturas resistentes que suportem o peso da 
carga a ser levantada, obedecendo a uma distância segura, evitando 
choque dos materiais com as instalações, utilizando cabo guia; 
 
 
 Nunca arremessar o material. Utilizar cordas ou sistema próprio de 
içamento para içar os níveis superiores acima de 4 metros; 
 
 As aberturas, em caso de serem utilizadas para transporte vertical de 
materiais e equipamentos, devem ser protegidas por guarda corpo fixo, 
no ponto de entrada e saída de material, e por sistema de fechamento 
do tipo cancela ou similar; 
 
 Os rodízios devem ser providos de travas de modo a evitar 
deslocamentos acidentais; 
 
 
 
58 
 
 
 Os andaimes móveis somente poderão ser utilizados em superfícies 
planas; 
 
 Os andaimes em balanço devem ter sistema de fixação à estrutura da 
edificação capaz de suportar três vezes os esforços solicitantes; 
 
 Os andaimes em balaços deverão ser montados pelo pessoal mais 
experiente fazendo a amarração da corda do cinto de segurança em 
estrutura fixa. Nunca amarrar a corda no montante balanceado; 
 
 Após a montagem, ao descer da estrutura mantenha a corda de espia do 
cinto envolvida no corpo, evitando riscos de a mesma se enrolar em 
correias transportadoras, rolos, hélices, engrenagens e outras partes 
imóveis das máquinas; 
 
 Quando concluído os trabalhos de montagem recolher todo o material 
que sobrou mantendo a organização e sinalização dos andaimes em vias 
de acesso de empilhadeiras e outros veículos; 
 
 É proibido brincadeiras nos locais de serviço; 
 
 Nunca utilizar ar comprimido para limpeza do corpo ou de roupas; 
 
 
 A ordem e a limpeza são fatores importantes para garantir a segurança. 
Manter as frentes de serviços e canteiros sempre limpos. Os restos 
alimentares devem ser colocados em locais adequados evitando a 
proliferação de insetos; 
 
 Todos os dias antes do início de qualquer atividade, verificar as 
condições físicas e psicológicas. Em caso de problemas, comunicar 
imediatamente o encarregado à inaptidão para os trabalhos em altura; 
 
 Fazer somente ingestão de água nos locais com identificação de água 
potável; 
 
 Executar o trabalho sem pressa, fazer conforme o planejado; 
 
 Nunca menosprezar as normas de segurança, mesmo que elas sejam de 
próprio conhecimento, ou as condições apresentem riscos desprezíveis; 
 
59 
 
 
 Para a montagem de andaime com altura superior a vinte metros deve 
ser solicitado um projeto especial; 
 
 Inspecionar todas as braçadeiras, luvas e parafusos no Canteiro Central, 
substituindo as que estiverem com defeito. 
 
 Após o término do serviço realizar a OLA (Ordem, Limpeza e Arrumação 
no local. 
 
 Após a inspeção do andaime montado, este colocará plaqueta de 
“Andaime liberado” ou “Andaime não liberado”, conforme anexo. 
 
 
 
 Normas de Meio Ambiente: 
 Todas as atividades de montagem, utilização e desmontagem de 
andaimes, devem ser precedidas de avaliação de impacto ambiental, com a 
finalidade de ter-se evitados quaisquer danos aos recursos naturais. 
Todo e qualquer resíduo gerado deve ser destinado conforme PBV 13.Consientização: 
 O não atendimento a este Procedimento: 
 Compromete a segurança, montagem, utilização e desmontagem de 
andaimes; 
 Pode provocar danos ao meio ambiente e ao patrimônio, 
comprometimento da saúde dos trabalhadores e prejuízos ao processo 
de produção; 
 Concorre para a ocorrência de acidentes fatais; 
 
 
 
 
11. ESTOCAGEM, MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO 
 
 Estocagem: 
 Estocagem dos materiais tem grande importância na organização e 
desenvolvimento dos trabalhos nos canteiros de obras. Quando materiais estão 
arrumados, fica fácil a localização e identificação rápida, para a utilização. 
 
 
 
 
60 
 
 
 
 Estocagem de Tubos 
 Deve ser estocados em gaveteiros, que consiste em uma estrutura feita 
em tubos, montada para este fim. Faz se uma malha de 1,00 m por 1,00m 
formando vãos em número suficiente para colocar cada tamanho de tubo em 
seu lugar. 
 
 Estocagem de Acessórios 
 Os acessórios como (macacos, base fixa, braçadeira giratória, braçadeira 
fixa, luvas) são adicionadas em caixas metálicas. 
 
 Estocagem de Pranchões 
 Os pranchões de madeiras devem ficar abrigados das intempéries, pois 
tanto o sol quanto à chuva são prejudiciais à Madeira, causando empenos e 
rachaduras. 
 
 Manutenção e Conservação: 
 A manutenção do equipamento para a montagem dos andaimes é de 
fundamental importância. 
Devemos mantê-los sempre em perfeito estado de conservação para uso 
mediato. 
 
Tubos: 
 Não bater com a boca do tubo, para não amassá-la; 
 Fazer teste com gabarito tipo passa não passa; 
 Quando for necessário cortar tubo, mantenha o padrão; 
 Manter os tubos identificados pela cor padrão. 
 
Acessórios: 
 Não deixar acessórios em contato com o solo; 
 Manter acessórios lubrificados com óleo; 
 Efetuar verificação dos parafusos das braçadeiras; 
 Fazer teste tipo passa não passa; 
 Efetuar a verificação da chapa separadora da luva. 
 
Pisos: 
 Não bater com piso para não provocar empeno; 
 Verificar se as borrachas estão no lugar; 
 Manter os pisos abrigados das intempéries; 
 Eliminar pranchões com rachaduras e nós; 
 Verificar se a grapa do topo está no lugar; 
 Eliminar pranchões ensopados de óleo. 
 
61 
 
 
 
 
12. BIBLIOGRAFIA 
 
Ministério do Trabalho e Emprego. NR 18: Condições e Ambiente de trabalho 
na Indústria da Construção. Brasília, 1995. 
Manuais Técnicos de Escoramentos e Andaimes.

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